• Nenhum resultado encontrado

Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Rondônia. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Rondônia. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

Boletim

Manual de Procedimentos

Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Depósito fechado

a ICMS - Substituição tributária

com veículos novos

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

40/2014

Rondônia

/

a

Federal

IPI

Reparo de produto por defeito de fabricação - Tratamento fiscal . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Importação . . . . 04

/

a

IOB Setorial

Estadual

Naval - ICMS - Isenção para embarcações destinadas ao transporte escolar . . . . 12

/

a

IOB Comenta

Federal

Simples Nacional - Informação sobre a incidência de tributos nos documentos fiscais - Critérios opcionais . . . . 12

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Industrialização por encomenda - Amostra grátis . . . . 13 Industrialização por encomenda - Entrega em estabelecimento de terceiros - Procedimento . . . . 13

ICMS/RO

Fiscalização - Suframa e Sefaz - Comunicação - Procedimento . . . . 14 Zona Franca de Manaus e ALC - Formalização extemporânea - Pro-cedimento . . . . 14

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : reparo de produto por defeito de fabricação.... -- 10. ed. --

São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2257-6

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-10019 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Reparo de produto por defeito de

fabricação - Tratamento fiscal

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Não incidência

3. Suspensão do IPI na saída de peças e partes para aplicação por concessionários ou representantes 4. Peças e partes destinadas a concessionários e

representantes

5. Procedimentos na remessa e na entrada do produto 6. Procedimentos fiscais na saída do produto

7. Considerações sobre o ICMS 8. Modelos

1. IntROduçãO

Os fabricantes, por ocasião da venda de seus produtos, por determinação legal, concedem aos adquirentes a garantia de funcionamento por prazo deter-minado e, nessa garantia, assu-mem o compromisso de repará--los se, no prazo convencionado, ocorrer defeito técnico que impeça o perfeito funcionamento do produto.

Examinaremos, neste texto, os procedimentos a serem observados na prática de operações de reparo de produto por defeito de fabricação, com funda-mento no Regulafunda-mento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010)

2. nãO InCIdênCIa

Não se enquadra no conceito de industrialização, para efeito de cumprimento das obrigações relativas ao IPI, portanto não se sujeita à incidência desse imposto a operação de reparo de produto com defeito de fabricação, inclusive mediante a substituição de

peças e partes, quando a operação for executada gra-tuitamente, ainda que por concessionários ou repre-sentantes, devido à garantia dada pelo fabricante.

Note-se que a não inclusão no conceito de indus-trialização está condicionada a que a operação seja executada gratuitamente em virtude da garantia dada e dentro do prazo nela especificado.

(RIPI/2010, art. 5º, caput, XII)

2.1 termo de garantia contratual

Apesar de a norma não estar contida na legislação do IPI, cabe ressaltar que, de acordo com o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a garantia contratual é complementar à legal e será conferida

mediante termo escrito.

O termo ou equivalente deve esclarecer de maneira adequada as condições gerais da garantia,

como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada.

Como mencionado no item anterior, se as operações de reparo forem realizadas dentro do prazo de garantia estabelecido no referido termo, não estarão sujeitas à inci-dência do IPI. Consequentemente, se ocorrerem após o prazo fixado para a garantia, estarão sujeitas à inci- dência do IPI normalmente, pois deixam de ser gratuitas.

(Lei nº 8.078/1990, art. 50; RIPI/2010, art. 35, caput, II)

3. SuSPEnSãO dO IPI na Saída dE PEçaS E PaRtES PaRa aPlICaçãO POR COnCESSIOnáRIOS Ou REPRESEntantES

Poderão sair com suspensão do IPI as peças e partes destinadas ao reparo de produto com defeito de fabricação quando a operação for efetuada gratui-tamente, por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante, desde que o reparo seja feito dentro do prazo de garantia concedido.

a

Federal

Poderão sair com suspensão do IPI as peças e partes destinadas ao reparo de produto por defeito de fabricação quando a operação for efetuada

gratuitamente, por concessionários ou representantes, em face de garantia dada

pelo fabricante, desde que o reparo seja feito dentro do prazo de

(4)

O contribuinte deve observar que, após o ven-cimento do prazo de garantia concedido pelo fabri-cante, estarão sujeitas à incidência do IPI não só as peças e partes novas, mas também as renovadas.

(RIPI/2010, art. 35, caput, II, e art. 43, caput, XIII; Ato De-claratório Normativo CST nº 9/1983)

3.1 Estorno de crédito

O contribuinte deverá anular, mediante estorno na escrita fiscal, o valor do crédito do IPI relativo a matérias--primas, produtos intermediários e material de emba- lagem empregados na industrialização dos produtos saídos do estabelecimento industrial para fins de reparo de produto devido à garantia dada pelo fabricante e dentro do prazo fixado, com a suspensão do imposto. Note-se que, se houver mais de uma aquisição de insumos e não for possível determinar qual cor-responde ao estorno, este deverá ser calculado com base no preço médio das aquisições.

(RIPI/2010, art. 254, caput, I, “b”, § 1º)

4. PEçaS E PaRtES dEStInadaS a COnCESSIOnáRIOS E REPRESEntantES

Na saída de peças e partes com destino a conces-sionários ou representantes para utilização no reparo de produto em virtude de garantia dada pelo fabricante, o contribuinte deverá emitir nota fiscal, na qual fará constar, além dos requisitos normalmente exigidos, a expressão: “Saído com Suspensão do IPI - Art. 43, XIII do RIPI/2010”.

(RIPI/2010, art. 43, caput, XIII, e art. 415, caput, III)

5. PROCEdIMEntOS na REMESSa E na EntRada dO PROdutO

Na entrada do produto a ser reparado, deverão ser adotados os procedimentos mencionados nos subitens seguintes.

Notas

(1) O contribuinte obrigado à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) deve observar as disposições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovada pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial, as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal.

(2) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e, em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(3) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

5.1 Remessa efetuada por contribuinte

O contribuinte do IPI que enviar produto a ser repa-rado deverá emitir nota fiscal para acompanhar o

trân-sito da mercadoria, a qual será lançada no livro Registro de Entradas pelo estabelecimento fabricante que tiver concedido a garantia, observado o descrito no item 2.

Nota

As regras de Escrituração Fiscal Digital (EFD) constam do Ajuste Sinief nº 2/2009, do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008, que dispõe sobre as especificações técni-cas para a geração dos arquivos da EFD e do Guia Prático da EFD, versão 2.0.14. As operações de entrada e de saída de produtos deverão ser registra-das nos campos próprios dos registros adequados, tais como os do Bloco de Abertura e de Encerramento e, especificamente, do Bloco “C”, Registros C 170, dentre outros.

(RIPI/2010, arts. 396, caput, I, 444, caput, I, 456 e 457; Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Guia Práti-co da EFD, versão 2.0.14)

5.2 Remessa efetuada por não contribuinte

No caso de produto enviado para reparo por particulares ou pessoas jurídicas não obrigadas à emissão de documentos fiscais, o estabelecimento fabricante que tiver fornecido a garantia deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A (para documentar a entrada dos produtos no estabelecimento), e efetuar o seu lançamento no livro Registro de Entradas.

Destaque-se que, se o estabelecimento fabricante assumir o encargo de transportar o produto, a referida nota fiscal servirá para acobertar o trânsito até o seu estabelecimento.

Nota

Examinar nota inserida no subitem 5.1, que traz esclarecimentos sobre a EFD.

(RIPI/2010, arts. 434, caput, I, 435, caput, I, 456 e 457)

6. PROCEdIMEntOS FISCaIS na Saída dO PROdutO

A saída do produto reparado do estabelecimento que tiver fornecido a garantia deverá ser acobertada por documento fiscal, sem lançamento do imposto, no qual deverá constar a indicação dos dados da nota fiscal emi-tida por ocasião do recebimento do produto para o reparo. Note-se que deverá ser estornado o crédito relativo às partes e às peças empregadas no reparo, conforme mencionado no subitem 3.1.

(RIPI/2010, art. 407, caput, IV, § 1º)

6.1 Retorno do mesmo produto

Ressalte-se que o produto saído do estabele-cimento, a título de retorno de conserto, deve ser o mesmo remetido para esta finalidade. No caso de retorno de outro produto, esta saída deverá ser nor-malmente tributada pelo IPI.

Nesse sentido, manifestou-se a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio da Solução de Consulta a seguir transcrita:

(5)

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 397 de 26 de Setembro de 2006 ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: CONSERTO. PRODUTOS USADOS. DEVOLUÇÃO. PRODUTO ORIGINAL. Só estão excluídas do campo de inci-dência do IPI as operações de conserto, restauração e recondi-cionamento de produtos usados, quando executadas por enco-menda de terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produtos. O produto consertado, restaurado ou recondicionado restituído ao encomendante deve ser o originalmente entregue por ele. Se o produto consertado, restaurado ou recondicionado devolvido não for o produto original entregue pelo encomen-dante, sua saída constituirá fato gerador do IPI, quando a ope-ração nele executada for caracterizada como industrialização. (Solução de Consulta RFB nº 397/2006)

6.2 Estorno do crédito - Escrituração

O valor relativo às partes e às peças empregadas no reparo, devidamente apurado, deverá ser escritu-rado no livro Registro de Apuração do IPI, no item “010 - Estorno de Créditos”, discriminando-se a sua origem.

(RIPI/2010, arts. 477 e 478)

6.2.1 EFd

O estorno do crédito referido do subitem anterior será feito mediante o preenchimento dos campos relativos aos registros E520, item 05 e E530 (Ajustes da Apuração do IPI), do bloco E (Apuração do ICMS e do IPI).

(Guia Prático da EFD, versão 2.0.14)

7. COnSIdERaçõES SOBRE O ICMS

Quanto ao tratamento fiscal relativo ao ICMS nas operações de conserto de produto em garantia, deverá ser observada a legislação da Unidade da Federação onde se realizar a operação.

8. MOdElOS

A seguir, demonstramos a forma de emissão de NF-e, e respectivo Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), relativamente à entrada no estabelecimento industrial de produto remetido para conserto em garantia por pessoa jurídica e o respec-tivo retorno do produto consertado ao remetente.

(6)

8.2 Retorno de conserto em garantia

N

a

Estadual

ICMS

Importação

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Contribuinte 3. Incidência 4. Não incidência 5. Fato gerador 6. Local da operação 7. Cálculo do imposto 8. Crédito fiscal 9. Recolhimento 10. Desoneração do pagamento 11. Obrigações acessórias

12. Exemplo de nota fiscal de entrada 13. Escrituração - Principais reflexos na EFD 14. Outras hipóteses de importação

15. Simples Nacional 16. Infrações e penalidades

1. IntROduçãO

Podemos definir a operação de importação como um processo comercial e fiscal que consiste em trazer um bem (produto/serviço) do exterior para o país de destino.

Esse processo ocorre a partir da realização de atividades burocráticas ligadas ao órgão competente do país de destino, denominado desembaraço adua-neiro.

(7)

Abordaremos, neste texto, os principais aspec-tos relativos a essa operação com base na Lei Complementar nº 87/1996 e na legislação estadual, de acordo com as normas previstas no RICMS-RO/1998.

2. COntRIBuIntE

O contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurí-dica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de cir-culação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comu-nicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:

a) importe mercadorias ou bens do exterior, qual-quer que seja a sua finalidade;

b) adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 4º, parágrafo único, I e III; RICMS-RO/1998, art. 73, caput e § 1º)

3. InCIdênCIa

Na importação, a incidência do ICMS ocorre na entrada de mercadorias ou bens realizada por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habi-tual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, bem como sobre a prestação que se tenha iniciado no exterior.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 2º, § 1º, I e II; RICMS--RO/1998, art. 1º, parágrafo único, I)

4. nãO InCIdênCIa

O imposto não incide sobre a operação ou pres-tação que envolva livro, jornal ou periódico ou o papel destinado à sua impressão. A não incidência não se aplica a papel encontrado com pessoa diversa de empresa jornalística, editora ou gráfica impressora de livro, jornal ou periódico.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 3º, I; RICMS-RO/1998, art. 3º, I, § 5º)

5. FatO GERadOR

Na importação, o fato gerador ocorre no momento do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens e no recebimento, pelo destinatário, de serviço pres-tado ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior.

Na hipótese de desembaraço aduaneiro, a entrega de mercadoria ou bem por depositário deverá ser autorizada pelo órgão responsável do desembaraço, feita mediante exibição do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro.

Em caso de entrega de mercadoria ou bem antes do desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento, devendo a autoridade responsável exigir a comprovação do pagamento do imposto.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 12, IX, X e §§ 2º e 3º; RICMS-RO/1998, art. 2º, IX)

6. lOCal da OPERaçãO

O local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do esta-belecimento responsável, tratando-se de mercadorias ou bens importados do exterior, é:

a) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada física;

b) o do domicílio do adquirente, quando não es-tabelecido;

c) aquele onde seja realizada a licitação, no caso de arrematação de mercadoria ou bem impor-tados do exterior e apreendidos ou abandona-dos.

Nos casos de serviços prestados ou iniciados no exterior, considera-se o local da prestação o do estabelecimento ou do domicílio do destinatário.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 11, I, “d”, “e”, “f”, e IV; RICMS-RO/1998, art. 112, I a IV)

7. CálCulO dO IMPOStO 7.1 Base de cálculo

A base de cálculo do imposto é:

a) na hipótese do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior, a soma das seguintes parcelas:

a.1) o valor de mercadoria ou bem constante dos documentos de importação;

a.2) o Imposto de Importação (II);

a.3) o Imposto sobre Produtos Industrializa-dos (IPI);

a.4) o Imposto sobre Operações de Câmbio (IOF);

a.5) quaisquer outros impostos, taxas, contri-buições e despesas aduaneiras;

b) na hipótese do recebimento, pelo destinatá-rio, de serviço prestado no exterior, o valor da

(8)

prestação do serviço, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilização.

No que se refere ao disposto na letra “a.1”, esclarecemos que o preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do Imposto de Importação sem qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço.

O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do Imposto de Importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 13, V e VI, art. 14; RICMS-RO/1998, art. 15, V e VI, § 2º)

7.2 alíquota

Na operação de importação, será aplicada a alíquota interna do Estado de destino da mercadoria. Logo, a alíquota a ser aplicada para fins de cálculo do imposto será a alíquota interna do produto alíquotas internas no Estado de Rondônia. Caso o mesmo não possua uma alíquota específica, deverá ser utilizada a genérica fixada em 17%.

(RICMS-RO/1998, art. 12, I e § 1º, item 2)

7.3 Exemplo

Com a finalidade de elucidar o cálculo das ope-rações de importação de mercadorias, adotamos o exemplo hipotético a seguir, considerando que a mercadoria importada é tributada à alíquota de 17%.

CÁLCULO DE IMPORTAÇÃO

Mercadoria: Classificação fiscal 6601.1000 - Guarda-sol para jardim a) valor da mercadoria

(US$ 214,64 - taxa de câmbio para a conver-são do dólar em 05.09.2014 R$ 2,2319)

Valor aduaneiro con-vertido R$ 479,06 b) alíquota do II (a x 20%) R$ 95,81 c) alíquota do IPI (a + b x 5%) R$ 28,74 d) alíquota do PIS 1,65% R$ 7,90 e) alíquota Cofins 7,6% R$ 36,41 f) base de cálculo do ICMS (a + b + c + d +

e + quaisquer outros impostos, taxas, contri-buições e despesas aduaneiras)/(1 - alíquo-ta do ICMS sendo 17%)

R$ 780,62

g) valor do ICMS (f x alíquota 17%) R$ 132,71 valor total da nota fiscal R$ 780,62

Notas

(1) Os valores constantes no quadro anterior são hipotéticos e com base na legislação tributária vigente da data de simulação do cálculo. Em vista disso, o contribuinte deverá, sempre, observar a classificação fiscal e a tributação aplicável à mercadoria efetivamente importada, no momento de ocorrência do fato gerador.

(2) Os valores constantes das letras “d” e “e” foram calculados com base na fórmula na informação obtida pelo simulador de cálculo da importa-ção do site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br).

8. CRÉdItO FISCal

O imposto é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços de trans-porte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou por outro Estado.

Para esta compensação, fica assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simbó-lica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao Ativo Permanente, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 19 e art. 20, §§ 1º e 3º; RICMS-RO/1998, art. 39)

8.1 Material de uso e consumo

Somente darão direito a crédito as mercadorias importadas destinadas ao uso ou consumo do esta-belecimento, nele entradas a partir de 1º.01.2020.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 33, I; RICMS-RO/1998, art. 39, § 1º, III)

8.2 ativo Permanente

O crédito de Ativo Permanente, quando de direito, deve ser feito em 48 parcelas.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 20, § 5º; RICMS--RO/1998, arts. 37 e 39, I)

8.3 Vedação

8.3.1 Operações ou prestações isentas ou não tributadas

Não dão direito a crédito as entradas de merca-dorias ou a utilização de serviços resultantes de ope-rações ou prestações isentas ou não tributadas, bem como a referente à entrada para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subsequente não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto quando destinada ao exterior.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 20, §§ 1º e 3º, II; RI-CMS-RO/1998, art. 41, I, art. 43, I)

(9)

8.3.2 Mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento

Também não será possível a apropriação de cré-dito que se referir a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento, inclusive os veículos de transporte pessoal.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 20, §§ 1º e 2º; RICMS--RO/1998, art. 43, II)

9. RECOlHIMEntO

As obrigações tributárias pertinentes ao ICMS apresentam-se como principal e/ou acessória.

A obrigação principal origina-se no momento da ocorrência do fato gerador e tem por objeto o paga-mento do imposto. O cumpripaga-mento dessa obrigação ocorre por meio do recolhimento do imposto, nos prazos definidos no Regulamento do ICMS do Estado de Rondônia.

Esse imposto deverá ser pago por ocasião do desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados do exterior, ou da sua entrega quando esta ocorrer antes do desembaraço, e das aquisições em concorrência ou leilões promovidos pelo poder público de mercadoria ou bens importados do ex-terior e apreendidos ou abandonados, ainda que o despacho aduaneiro se realize em outra Unidade da Federação.

O contribuinte utilizará o Documento de Arrecada-ção de Receitas Estaduais (Dare) ou a Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), conforme o local onde se esteja processando o desembaraço aduaneiro.

Observe-se que, sempre que não houver prazo de recolhimento fixado em convênio, protocolo ou em termo de acordo firmado entre o contribuinte e a Coordenadoria da Receita Estadual, as mercadorias ou os bens importados e também sujeitos à substi-tuição tributária deverão ser recolhidos por meio de Guias Nacionais de Recolhimento de Receitas Estaduais (GNRE) específicas e distintas, o imposto decorrente da importação da mercadoria e o imposto decorrente da substituição tributária, por ocasião do desembaraço aduaneiro ou da sua entrega, quando esta ocorrer antes do desembaraço.

(RICMS-RO/1998, art. 53, III e § 9º, na redação do Decreto nº 16.961/2012)

10. dESOnERaçãO dO PaGaMEntO

A não exigência do pagamento do imposto, inte-gral ou parcial, por ocasião da liberação de bens ou mercadorias, em virtude de imunidade, isenção, não incidência, diferimento ou outro motivo, será compro-vada mediante apresentação da Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS (GLME), devendo ser obser-vado o seguinte:

a) o Fisco da Unidade da Federação do impor-tador deverá inserir o visto no campo próprio da GLME, sendo esta condição indispensável, em qualquer caso, para a liberação de bens ou mercadorias importados;

b) o depositário do recinto alfandegado do local onde ocorrer o desembaraço aduaneiro, de-pois de colocado o visto da GLME da Unidade Federação do importador, efetuará o regis-tro da entrega da mercadoria no campo 8 da GLME.

O visto na GLME, que poderá ser concedido eletronicamente, não tem efeito homologatório, sujei-tando-se o importador, adquirente ou o responsável solidário ao pagamento do imposto, das penalidades e dos acréscimos legais, quando cabíveis.

(Convênio ICMS nº 85/2009, cláusula terceira e § 1º; RICMS-RO/1998, art. 792-A)

10.1 Emissão e quantidade de vias

A GLME emitida eletronicamente poderá conter código de barras, tendo, no mínimo, as seguintes informações:

a) o CNPJ/CPF do importador;

b) o número da Declaração de Importação (DI), Declaração Simplificada de Importação (DSI) ou Declaração de Admissão (DA) em regime aduaneiro especial;

c) o código do recinto alfandegado constante do Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex);

d) a Unidade da Federação do destino da merca-doria ou bem.

Nos casos de emissão eletrônica da GLME, as Unidades da Federação poderão dispensar as assi-naturas dos campos 6, 7 e 8.

A GLME será preenchida pelo contribuinte em 3 vias, que, depois de serem visadas, terão a seguinte destinação:

(10)

a) 1ª via: importador, devendo acompanhar o bem ou mercadoria no seu transporte;

b) 2ª via: Fisco federal ou recinto alfandegado - retida por ocasião do desembaraço aduaneiro ou entrega do bem ou mercadoria;

c) 3ª via: Fisco da Unidade da Federação do im-portador.

(Convênio ICMS nº 85/2009, cláusula terceira e §§ 2º a 4º; RICMS-RO/1998, art. 792-A, §§ 2º e 3º)

10.2 Exibição do comprovante

A Receita Federal exigirá, antes da entrega de mercadoria ou bem ao importador, a exibição do comprovante de pagamento do ICMS ou da GLME, de acordo com o disposto no tópico 5.

Em qualquer hipótese de recolhimento ou exo-neração do ICMS, uma das vias do comprovante de recolhimento ou da GLME deverá acompanhar a mercadoria ou o bem em seu trânsito.

(Convênio ICMS nº 85/2009, cláusula quarta; RICMS--RO/1998, art. 792-B)

10.3 Cancelamento

A GLME emitida eletronicamente, depois de visada, somente poderá ser cancelada mediante deferimento de petição, encaminhada à Unidade da Federação do importador, devidamente fundamen-tada e instruída com todas as vias, quando estiver em desacordo com o disposto no Convênio ICMS nº 85/2009 e quando verificada a impossibilidade da ocorrência do desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados.

(Convênio ICMS nº 85/2009, cláusula quinta; RICMS--RO/1998, art. 792-C)

10.4 Regime aduaneiro especial

A GLME também será exigida na hipótese de admissão em regime aduaneiro especial, amparado ou não pela suspensão dos tributos federais.

O ICMS, na hipótese do parágrafo anterior, quando devido, será recolhido por ocasião do des-pacho aduaneiro de nacionalização de mercadoria ou bem importados ou nas hipóteses de extinção do regime aduaneiro especial previstas na legislação federal, nos termos da legislação estadual.

Fica dispensada a exigência da GLME na entrada de mercadoria ou bem despachados sob o regime

aduaneiro especial de trânsito aduaneiro, definido nos termos da legislação federal pertinente.

O transporte de mercadorias sob o regime adua-neiro especial de que trata o parágrafo anterior, aco-bertado pelo Certificado de Desembaraço de Trânsito Aduaneiro ou por documento que venha a substituí-lo, deverá ser apresentado ao Fisco estadual sempre que exigido.

(Convênio ICMS nº 85/2009, cláusulas sexta e sétima; RICMS-RO/1998, arts. 792-D e 792-E)

10.5 Importação de bens de caráter cultural

Fica dispensada a exigência da GLME na impor-tação de bens de caráter cultural, de acordo com a Instrução Normativa RFB nº 874/2008, ou por outro dispositivo normativo que venha a regulamentar estas operações.

O transporte desses bens será feito com cópia da Declaração Simplificada de Importação (DSI) ou da Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA), instruída com seu respectivo Termo de Responsabi-lidade (TR), quando cabível, conforme disposto em legislação específica.

(Convênio ICMS nº 85/2009, cláusula oitava; RICMS--RO/1998, art. 792-F)

11. OBRIGaçõES aCESSÓRIaS

A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, levando-se em conta interesse de arreca-dação ou fiscalização do tributo. A legislação rondo-niense, visando a cumprir as obrigações acessórias, exige do importador:

a) a emissão de nota fiscal;

b) a escrituração de livros fiscais; e

c) a Guia de Informação e Apuração Mensal do ICMS (Giam).

12. EXEMPlO dE nOta FISCal dE EntRada

Com base no exemplo dado no subtópico “7.3”, demonstramos, a seguir, o preenchimento da nota fiscal de entrada na operação de importação consi-derando que o produto não está sujeito ao regime de substituição tributária.

Lembramos que os dados preenchidos são mera-mente ilustrativos e que os demais campos devem ser preenchidos com base na legislação vigente.

(11)

NOTA fIsCAL DE ENTRADA

13. ESCRItuRaçãO - PRInCIPaIS REFlEXOS na EFd

Ao contribuinte que estiver obrigado à apresentação da EFD, para o lançamento fiscal da NF-e apresentada no tópico anterior, a título exemplificativo, apresentamos, a seguir, o preenchimento dos principais registros/ campos.

Salientamos que, para a efetiva geração da EFD, outros registros deverão ser apresentados, devendo o contribuinte observar as disposições do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 e posteriores alterações, bem como o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital - EFD-ICMS/IPI.

(12)

13.1 Registro C100

Este registro destina-se ao lançamento dos totais de valores apresentados na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada no tópico “12”, teríamos o preenchi-mento da seguinte forma:

REGIsTRO C100

Registro C100

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C100 O 2 IND_OPER 1 O 3 IND_EMIT 0 O 4 COD_PART 999 O 5 COD_MOD 55 O 6 COD_SIT 00 O 7 SER 1 OC 8 NUM_DOC 36 O 9 CHV_NFE 11140977904516523708550010000000361304000984 O 10 DT_DOC 05.09.2014 O 11 DT_E_S OC 12 VL_DOC 780,62 O 13 IND_PGTO 2 O 14 VL_DESC OC 15 V L _ A B AT _NT OC 16 VL_MERC 479,06 OC 17 IND_FRT 0 O 18 VL_FRT OC 19 VL_SEG OC 20 VL_OUT_DA - OC 21 V L _ B C _ICMS OC 22 VL_ICMS OC 23 V L _ B C _ICMS_ST OC 24 V L _ I C M S _ST OC 25 VL_IPI OC 26 VL_PIS OC 27 VL_COFINS OC 28 VL_PIS_ST OC 29 V L _ C O -FINS_ST OC

A representação do arquivo TXT do Registro C100 será: TXT DO REGIsTRO - C100 |C100|0|0|999|55|00|1|36|11140977904516523708 550010000000361304000984|41887|41887|780,6 2|2|||479,06|0|||0|780,62|132,71|||28,74|7,90|36,41||| Nota

Considerando que os valores referentes ao PIS e à Cofins dependem do tipo de apuração adotado pelo contribuinte, optamos, preventivamente, por não apresentá-los nesta matéria.

13.2 Registro C110

Este registro destina-se ao lançamento da infor-mação apresentada no campo “Informações Comple-mentares” na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada, teríamos o preenchimento da seguinte forma:

REGIsTRO C110

Registro C110

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C110 O 2 COD_INF 99 O 3 TXT_COMPL Mercadoria - FOB $ 214,64 - R$ 479,06 Imposto de Impos-tação (II) - R$ 95,81 PIS - R$ 7,90 Cofins - R$ 36,41 Valor do dólar para conver-são em 05.09.2014 - R$ 2,2319 Merca-doria liberada pela alfândega de Porto Velho (0817800) DI nº 12/3456789-0, registrada em

04.09.2014. OC

A representação do arquivo TXT do Registro C110 será:

TXT DO REGIsTRO - C110

|C110|99|Mercadoria - FOB $ 214,64 - R$ 479,06 Imposto de Impostação (II) - R$ 95,81 PIS - R$ 7,90 COFINS - R$ 36,41 Valor do dólar para conversão em 05.09.2014 - R$ 2,2319 Mercadoria liberada pela alfândega de Porto Velho (0817800) DI nº 12/3456789-0, registrada em 04.09.2014.|

13.3 Registro C120

Este registro tem por objetivo informar detalhes das operações de importação que estejam sendo documentadas pela nota fiscal (CFOP iniciado por 3) escriturada no registro C100. Para a NF-e exemplifi-cada, teríamos o preenchimento da seguinte forma:

REGIsTRO C120

Registro C120

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C120 O 2 COD_DOC_IMP 0 O 3 NUM_DOC__IMP 99 O 4 PIS_IMP 7,90 OC 5 COFINS_IMP 36,41 OC 6 NUM_ACDRAW OC

(13)

A representação do arquivo TXT do Registro C120 será:

TXT DO REGIsTRO - C120 |C120|0|99|7,90|36,41||

13.4 Registro C190

Registro analítico de documento fiscal. Este registro tem por objetivo representar a escrituração dos documentos fiscais totalizados por CST, CFOP e alíquota de ICMS. Para o exemplo em questão, tería-mos o seguinte preenchimento:

REGIsTRO C190

Registro C190

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C190 O 2 CST_ICMS 00 O 3 CFOP 3102 O 4 ALIQ_ICMS 17,00 OC 5 VL_OPR 780,62 O 6 VL_BC_ICMS 780,62 O 7 VL_ICMS 132,71 O 8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O 9 VL_ICMS_ST 0,00 O 10 VL_RED_BC 0,00 O 11 VL_IPI 28,74 O 12 COD_OBS 0 OC

A representação do arquivo TXT do Registro C190 será:

TXT DO REGIsTRO - C190

|C190|00|3102|17|780,62|780,62|132,71|0,00|0,00| 0,00|28,74|0|

14. OutRaS HIPÓtESES dE IMPORtaçãO

No Estado de Rondônia, pode ocorrer a entrada de mercadorias ou bens importados do exterior em estabelecimentos situados na Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim (ALCGM).

Nessa operação, o imposto incidente sobre a entrada de mercadorias ou bens importados do exterior, exceto armas e munições, fumo e seus derivados, veículos de passageiros e perfumes, fica diferido para o momento em que ocorrer a sua saída do estabelecimento importador ou, ainda, a sua utili-zação ou consumo pelo estabelecimento importador. Na saída subsequente das mercadorias ou dos bens

ou daquelas que resultarem de sua industrialização, ficam concedidos créditos fiscais presumidos aos estabelecimentos.

Nas importações de mercadorias sujeitas à subs-tituição tributária, a retenção do imposto será efetuada pelo importador por ocasião da saída da mercadoria de seu estabelecimento. O diferimento também será encerrado se a mercadoria for utilizada ou consumida no estabelecimento do importador.

O tratamento fiscal, portanto, para a entrada de mercadorias fica condicionado à regular impressão, emissão e escrituração de documentos, livros fiscais e, se for o caso, ao pagamento do imposto devido em prazo legal.

(RICMS-RO/1998, arts. 983, 984, 984-A e 985)

15. SIMPlES naCIOnal

Os contribuintes optantes pelo Simples Nacional recolherão o ICMS devido por ocasião do desemba-raço aduaneiro na forma da legislação aplicável aos demais contribuintes.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 13, § 1º, XIII, “d”; RICMS-RO/1998, art. 53, III)

16. InFRaçõES E PEnalIdadES

Constitui infração, para os efeitos do Regulamento rondoniense, toda ação ou omissão que importe em inobservância pelo contribuinte, responsável ou inter-mediário de negócios da legislação tributária relativa ao ICMS.

Respondem assim por infração, conjunta ou isoladamente, todos aqueles que, de qualquer forma, concorram para a sua prática ou dela se beneficiem.

O infrator da legislação tributária fica, então, su-jeito à multa, entre outras, de:

a) 30% do valor consignado no documento, pela emissão ou utilização de documento fiscal que não corresponda a uma efetiva operação ou prestação;

b) 40% do valor da operação ou da prestação, pela falta do registro de documento fiscal rela-tivo à entrada ou aquisição de mercadorias ou serviços.

(RICMS-RO/1998, art. 840-A, II, “a” e III, “c”)

(14)

EStadual

Naval - ICMS - Isenção para

embarcações destinadas ao transporte

escolar

Inicialmente, esclarecemos que isenção é a dispensa do pagamento do imposto por expressa disposição de lei e, no caso do ICMS, por meio de convênios celebrados pelos Estados.

Isenção é uma forma de desoneração tributária, por força de regra jurídica excepcional. Em conse-quência desse princípio, na isenção, o tributo é devido com base em obrigação, porém a lei especial ou de exceção, ou convênio, dispensa o contribuinte de seu pagamento.

Com efeito, as isenções do ICMS são concedidas ou revogadas por meio de convênios celebrados pelos Estados e pelo Distrito Federal, nos termos de lei complementar.

A legislação estadual determina que são isentas do ICMS as operações com embarcações destinadas ao transporte escolar, adquiridas pelo Estado de Rondônia e seus municípios, no âmbito do Programa Caminho da Escola, do Ministério da Educação (MEC), instituído pela Resolução FNDE/CD nº 3/2007.

O referido benefício fiscal somente se aplica à operação que esteja contemplada com isenção ou tri-butada a alíquota zero pelos Impostos de Importação (II) e sobre Produtos Industrializados (IPI) e, também,

a desoneração das contribuições para o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Observamos também que a isenção somente se aplica às aquisições realizadas por meio de Pregão de Registro de Preços realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Não será exigido o estorno do crédito fiscal de que trata o art. 34 da Lei nº 688/1996, nas operações abrangidas pelo citado benefício fiscal.

O valor correspondente à desoneração dos tri-butos deverá ser deduzido do preço dos respectivos produtos, mediante indicação expressa no documento fiscal relativo à operação.

Quando a operação estiver amparada por isenção do imposto, essa circunstância deverá ser mencio-nada no documento fiscal, indicando-se o respectivo dispositivo legal.

A concessão de qualquer benefício não dispensa o contribuinte do cumprimento de obrigações acessó-rias, salvo as exceções previstas no RICMS-RO/1998. O contribuinte deve observar que esse benefício fiscal é por tempo determinado, e sua vigência esta prevista até 31.05.2015.

(Código Tributário Nacional, art. 175, I; Lei Complementar nº 24/1975, art. 1º; Convênio ICM nº 33/1977 e prorrogações; RICMS-RO/1998, arts. 5º e 6º, Anexo I, Tabela II, item 56)

N

a

IOB Setorial

a

IOB Comenta

FEdERal

Simples Nacional - Informação sobre a

incidência de tributos nos documentos

fiscais - Critérios opcionais

O Decreto nº 8.264/2014 regulamentou a Lei nº 12.741/2012, que dispõe sobre medidas de

escla-recimento ao consumidor quanto à carga tributária incidente sobre mercadorias e serviços, de que trata o § 5º do art. 150 da Constituição Federal/1988.

Nas vendas a consumidor, a informação, nos documentos fiscais, relativa ao valor aproximado dos tributos federais, estaduais e municipais que influem na formação dos preços de mercadorias e serviços, constará de três resultados segregados para cada

(15)

ente tributante, que aglutinarão as somas dos valores ou percentuais apurados em cada um.

Para esse efeito, a informação deverá ser aposta em campo próprio ou no campo “Informações Complementares” do respectivo documento fiscal.

A carga tributária a ser informada, quando da venda a consumidor final, pode ser aquela pertinente à última etapa da cadeia produtiva, desde que acrescida de percentual ou valor nominal estimado a título de IPI, substituição tributária e outra incidência tributária anterior monofásica eventualmente ocorrida.

A forma de disponibilizar ao consumidor o valor estimado dos tributos relativamente a cada merca-doria ou serviço oferecido poderá ser feita por meio de painel afixado em local visível do estabelecimento.

Note-se que as normas previstas no citado Decreto nº 8.264/2014 são facultativas para o micro-empreendedor individual (MEI) a que se refere a Lei Complementar nº 123/2006, optante pelo Simples Nacional.

A microempresa (ME) e a empresa de pequeno porte (EPP), optantes pelo Simples Nacional, pode-rão informar apenas a alíquota a que se encontram sujeitas nos termos do referido regime, desde que acrescida de percentual ou valor nominal estimado a título de IPI, substituição tributária e outra incidência tributária anterior monofásica eventualmente ocorrida.

(Constituição Federal/1988, art. 150, § 5º; Lei Complemen-tar nº 123/2006; Lei nº 12.741/2012; Decreto nº 8.264/2014)

N

a

IOB Perguntas e Respostas

IPI

Industrialização por encomenda - Amostra grátis

1) Quais procedimentos o autor da encomenda e o industrializador devem adotar na industrialização de amostra grátis por encomenda?

Os materiais remetidos pelo encomendante, para a industrialização, sairão com suspensão do IPI, nos termos do art. 43, VI, do RIPI.

No retorno, o produto industrializado, desde que caracterizado como amostra grátis, sairá do estabe-lecimento executor da encomenda com isenção do imposto, conforme o art. 54, III, do RIPI, e Parecer Normativo CST nº 442/1971.

(RIPI/2010, arts. 43, VI, e 54, III; Parecer Normativo CST nº 442/1971)

Industrialização por encomenda - Entrega em estabelecimento de terceiros - Procedimento

2) O estabelecimento industrializador poderá, por conta e ordem do encomendante, entregar o produto industrializado em estabelecimento de ter-ceiros?

O estabelecimento industrializador poderá entre-gar o produto industrializado em outro estabelecimento (que não o do encomendante da industrialização), devendo observar os seguintes procedimentos:

a) o estabelecimento encomendante emitirá nota fiscal em nome do estabelecimento destina-tário, com destaque do imposto, se este for devido, e a declaração “O produto sairá de ..., sito na Rua..., nº..., na cidade de ...”; e

(16)

b) o estabelecimento industrializador emitirá nota fiscal em nome do estabelecimento encomen-dante, com a declaração “Remessa simbólica de produtos industrializados por encomenda”, no local destinado à natureza da operação; a indicação da nota fiscal que acompanhou as matérias-primas recebidas para industrializa-ção e a qualificaindustrializa-ção de seu emitente; o valor total cobrado pela operação, com destaque do valor dos produtos industrializados ou im-portados pelo estabelecimento, diretamente empregados na operação, se ocorrer essa cir-cunstância; e o destaque do imposto, se este for devido.

Observe-se que o contribuinte deverá também atender às normas referentes a essa operação perante a legislação estadual. Por exemplo, no Estado de São Paulo, há previsão de remessa dos produtos industrializados para estabelecimento de terceiros que os tiver adquirido, na hipótese de o autor da encomenda e o industrializador estarem localizados neste Estado. Caso contrário, ou seja, se estiverem em Estados diversos (autor da encomenda e industrializador), a mercadoria industrializada deverá seguir para o autor da encomenda.

(RIPI/2010, art. 495)

ICMS/RO

fiscalização - suframa e sefaz - Comunicação - Procedimento

3) Qual é o procedimento de comunicação entre a Suframa e a Sefaz?

A Suframa disponibilizará ao Fisco da Unidade da Federação do remetente e ao Fisco Federal, por meio de sua página na Internet ou pela Rede Intranet Sintegra (RIS), até o último dia do 2º mês subsequente

ao do ingresso dos produtos nas áreas de que trata este convênio, arquivo eletrônico contendo, no mínimo, os seguintes dados:

a) nome e números de inscrição, estadual e do CNPJ, do remetente;

b) nome e número de inscrição no CNPJ do des-tinatário;

c) número, série, valor e data de emissão da nota fiscal;

d) local e data do ingresso; e) número do PIN-e.

(Convênio ICMS nº 23/2008, cláusula sétima)

Zona franca de Manaus e ALC - formalização extemporânea - Procedimento

4) Pode ocorrer a formalização extemporânea do internamento de mercadorias destinadas às Áreas de Livre Comércio (ALC) e à Zona Franca de Manaus?

A Suframa e a Sefaz poderão formalizar o ingresso de produto não submetido à vistoria física à época de sua entrada nas áreas incentivadas, procedimento que será denominado de “vistoria técnica”.

A vistoria técnica é um procedimento excepcional que atestará o ingresso de produtos que não aten-deram ao prazo estabelecido na cláusula décima segunda da norma em referência.

A vistoria técnica deverá ser realizada no prazo de 60 dias, contados a partir do término do prazo indi-cado na cláusula décima segunda, para a solicitação da regularização do ingresso.

(Convênio ICMS nº 23/2008, cláusulas décima terceira e décima quarta)

Referências

Documentos relacionados

O contribuinte deverá anular, mediante estorno na escrita fiscal, o valor do crédito do IPI relativo a matérias- -primas, produtos intermediários e material de emba- lagem

8 - Quanto ao valor tributável, como já foi dito, examinem- -se os Pareceres Normativos nºs 141/71, 253/70 e 370/71. Entretanto, há a considerar questão ainda não examinada

A companhia é a líder brasileira em sistemas de armazenagem, conservação e movimentação de grãos, através da produção de silos, secadores e máquinas de

Este artigo trata da relação existe entre na teoria sobre o sucesso da organização, das equipes ou grupos de colaboradores. Dentro do contexto do Marketing, o

Perspectiva (UFSC). [c/ Claudia Panizzolo] c) Dossiê: Imagens da Infância. Revista Brasileira de História da Educação. Revista Brasileira de História da Educação. e)

Atividade - 08.02.05 Acompanhamento da constituição e dos trabalhos de banca examinadora para trabalho de conclusão de curso e exames de defesa de dissertação e tese CÓDIGO TIPO

Camada muscular do intestino de cães Golden Retriever afetados pela distrofia muscular As ima- gens mostram as fibras musculares (*) dos cães afetados bem orientadas, similares

A compara- ção das escalas entre as atividades ocupacionais, sexo e limitação para o trabalho revela diferenças entre as médias do domínio dano físico numa di- reção