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RESOLUÇÃO CEPE Nº 17/2019, DE 06 DE AGOSTO DE 2019

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal do Norte de Minas Gerais

RESOLUÇÃO CEPE Nº 17/2019, DE 06 DE AGOSTO DE 2019

O PRESIDENTE DA CÂMARA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO NORTE DE

MINAS GERAIS - IFNMG, Professor Ricardo Magalhães Dias Cardozo, no uso de suas

atribuições legais , e considerando:

- a deliberação da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão, na 60ª reunião ordinária

realizada nos dias 06 e 07/08/2019;

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar, na forma do anexo, o despacho de 10/07/2019, ad

referendum da CEPE que admite as equivalências entre as disciplinas de Cálculo

Diferencial e Integral I e Cálculo Diferencial e Integral II, do curso de Bacharelado em

Agronomia, com as disciplinas de Cálculo Diferencial Integral I e Cálculo Diferencial e

Integral II, do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, do Campus

Januária.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor a partir desta data.

Documento assinado eletronicamente por Ricardo Magalhaes Dias Cardozo,

Presidente da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão, em 12/02/2020,

às 10:32, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º,

do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site

http://sei.ifnmg.edu.br/sei/controlador_externo.php?

acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código

verificador 0400496 e o código CRC 519FD82A.

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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal do Norte de Minas Gerais

DESPACHO

CÂMARA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

CEPE

Processo nº: 23393.001161/2019-68

Interessado: Campus Januária

Para: Cláudio Roberto Ferreira Mont'Alvão

Diretor Geral do Campus Januária

ASSUNTO: Encaminha resolução de aprovação na CEPE.

Prezado Diretor,

Encaminhamos processo que trata das equivalências entre as disciplinas

de Cálculo Diferencial e Integral I e Cálculo Diferencial e Integral II, do curso de

Bacharelado em Agronomia, com as disciplinas de Cálculo Diferencial Integral

I e Cálculo Diferencial e Integral II, do curso de Bacharelado em Sistemas de

Informação, do Campus Januária, submetido a esta Câmara. Informamos que a

matéria foi apreciada na 60ª Reunião da CEPE, segue a Resolução CEPE Nº

17/2018 que aprova a matéria.

Documento assinado eletronicamente por Ricardo Magalhaes Dias Cardozo,

Presidente da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão, em 26/08/2019,

às 16:22, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º,

do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site

http://sei.ifnmg.edu.br/sei/controlador_externo.php?

acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código

verificador 0400521 e o código CRC 85FEEC44.

(4)

Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal do Norte de Minas Gerais

DESPACHO

DIREÇÃO-GERAL

DG/JAN

Processo nº: 23393.001161/2019-68

Interessado: Aroldo Gomes Filho

Para: Adriano Antunes e Claubert

DE e DES

Assunto: Colaboração para realização de manutenção em fibra óptica.

Para as providências decorrentes.

Atenciosamente,

Cláudio Mont'Alvão

Documento assinado eletronicamente por Claudio Roberto Ferreira

Mont'Alvao, Diretor(a) Geral, em 27/08/2019, às 14:24, conforme horário

oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8

de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site

http://sei.ifnmg.edu.br/sei/controlador_externo.php?

acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código

verificador 0401494 e o código CRC F65DAA03.

(5)

Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal do Norte de Minas Gerais

OFÍCIO Nº. 1/2020 - CCBEA/DES/DE/DG/JAN/IFNMG

Januária, 11 de fevereiro de 2020.

Ao Senhor

Ricardo Magalhães Dias Cardozo

Pró-Reitoria de Ensino

Presidente da CEPE - IFNMG

Assunto: Retificação do PPC do Curso Bacharelado em Agronomia

Prezado Sr. Ricardo Magalhães,

Ao cumprimentá-lo, cordialmente, encaminho uma versão atualizada do PPC do Curso

Bacharelado em Agronomia. Solicito que seja desconsiderada à versão anterior inserida

neste processo, pois houve um equívoco na confecção do documento onde foi suprimida uma

equivalência pré-existente para à disciplina JANBCAN006 Cálculo Diferencial e Integral I,

sendo esta disciplina a JANBLCFI097 Cálculo Diferencial e Integral I do Curso de Licenciatura

em Física do Campus Januária.

Coloco-me à disposição para quaisquer esclarecimentos.

Atenciosamente,

Documento assinado eletronicamente por Aroldo Gomes Filho,

Coordenador(a) do Curso de Bacharelado em Engenharia Agronômica,

em 11/02/2020, às 10:54, conforme horário oficial de Brasília, com

fundamento no art. 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

(6)

acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código

verificador 0518090 e o código CRC 551B62B3.

Fazenda São Geraldo, S/N Km 06 , (38)3629-4600 CEP 39480-000 Januária/MG - http://www.ifnmg.edu.br

Referência: Caso responda este Ofício, indicar expressamente o Processo nº

(7)

I

INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS - CAMPUS JANUÁRIA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE AGRONOMIA

Januária

Março de 2010

(Revisão – Agosto/2019)

(8)

II

Presidente da República

JAIR MESSIAS BOLSONARO

Ministro da Educação

ABRAHAM WEINTRAUB

Secretário de Educação Profissional e Tecnológica

ARIOSTO ANTUNES CULAU

Reitor

PROF. JOSÉ RICARDO MARTINS DA SILVA

Pró-Reitor de Administração e Planejamento

PROF. EDMILSON TADEU CASSANI

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional

PROF. ALISSON MAGALHÃES CASTRO

Pró-Reitor de Ensino

PROF. RICARDO MAGALHÃES DIAS CARDOSO

Diretor de Ensino

PROF. WALLAS SIQUEIRA JARDIM

Pró-Reitora de Extensão

PROFA. MARIA ARACI MAGALHÃES

Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação Tecnológica e Pós-Graduação

PROF. ROGÉRIO MENDES MURTA

(9)

III

Equipe Técnico-Pedagógica do Departamento de Ensino da Pró-Reitoria de Ensino

Diretor Departamento de Ensino Superior

ROBERTO MARQUES SILVA

Pedagoga

ANTÔNIA ANGÉLICA MENDES DO NASCIMENTO

Técnica em Assuntos Educacionais

JAQUELINE PEREIRA EVANGELISTA SALES

Técnica em Assuntos Educacionais

ROBERTA CARDOSO SILVA

IFNMG CAMPUS JANUÁRIA

Diretor Geral

PROF. CLÁUDIO ROBERTO FERREIRA MONT'ALVÃO

Diretor de Ensino

PROF. ADRIANO ANTUNES PRATES

Diretor de Departamento de Ensino Superior

PROF. CLAUBERT WAGNER GUIMARÃES DE MENEZES

Coordenador de Curso

PROF. AROLDO GOMES FILHO

COMISSÃO DE REESTRUTURAÇÃO

Servidores (as): Aroldo Gomes Filho, Eliane Souza Gomes Brito, Silas Oliveira

de Souza, Rodrigo Amato Moreira, Tattiane Gomes Costa, Claubert Wagner

Guimarães de Menezes e Nelson Licínio Campos de Oliveira.

(10)

IV

SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO * ... 5

2. APRESENTAÇÃO ... 6

3.

HISTÓRICO DO IFNMG - CAMPUS JANUÁRIA ... 9

4.

JUSTIFICATIVA ... 12

5.

OBJETIVOS ... 15

6.

CONCEPÇÃO DO CURSO ... 15

7.

PERFIL DO EGRESSO ... 16

8.

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ... 17

9.

ÁREAS DE ATUAÇÃO ... 18

10.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ... 19

10.1. MONITORIA...21

10.2. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO...23

10.3. INICIAÇÃO CIENTÍFICA ... 26

10.4. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ... 27

11. ESTRUTURA CURRICULAR ... 30

11.1. DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS ... 30

11.2. DISCIPLINAS OPTATIVAS ... 34

11.3. TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS... 36

11.4. TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE DISCIPLINAS OPTATIVAS ... 49

11.5. EMENTÁRIO ... 58

12. AVALIAÇÃO ... 104

12.1 AVALIAÇAO DA APRENDIZAGEM ... 104

12.2 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ... 105

13. COORDENAÇÃO DO CURSO ... 106

14. CORPO DOCENTE ... 106

15. INSTALAÇÕES E INFRAESTRUTURA ... 109

16. BIBLIOTECA ... 117

17. ANEXOS ... 119

17.1. ATO LEGAL DO CURSO ... 120

17.2. REGIMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ... 121

(11)

5

1.

IDENTIFICAÇÃO *

Instituição:

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO NORTE DE MINAS GERAIS-

CÂMPUS JANUÁRIA

Endereço:

Fazenda São Geraldo, s/n. Bairro Bom Jardim CEP:

39480-000 Fone: 38-36211100

Curso:

Januária, MG Agronomia

Portaria de funcionamento

Resolução CD N.° 001/2007 de 11/10/2007 (Vide Anexo

01)

do Curso

Número de vagas:

40

Período/Turno:

Integral (Matutino/Vespertino)

Carga Horária:

Carga Horária do Curso: 3.640 horas, incluindo:

Estágio Supervisionado: 360 horas

Planejamento Agronômico Integrado: 80 horas

Tempo para Integralização:

Mínimo de 5 anos - 10 períodos Máximo de 7,5 anos -15

períodos

Modalidade:

Bacharelado

Ano de implantação:

2008

(12)

6

2. APRESENTAÇÃO

O antigo CEFET - Januária, hoje Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte

de Minas Gerais, Campus Januária (IFNMG - Campus Januária), sediado em Januária, no Estado de

Minas Gerais, iniciou suas atividades no campo do Ensino Superior no ano de 2004, implementando o

curso de Tecnologia em Irrigação e Drenagem. Posteriormente foram implementandos os cursos de

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Tecnologia em Gestão Comercial, Bacharelado

em Administração, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Física e, em 2008, o Bacharelado em

Agronomia.

O Município de Januária tem uma área de 7.299 km

2

e conta com uma população de 63.603

habitantes. Aproximadamente 47% residem na sede e 53% na zona rural (IBGE - 2000).

O IFNMG - Campus Januária está localizado na Mesorregião Norte do Estado de Minas Gerais,

na zona fisiográfica do Alto Médio São Francisco e mais especificamente na microrregião Sanfranciscana

de Januária, composta por 15 municípios que abrangem uma área de 32.380,85 km

2

e é povoada por

264.842 habitantes, também está inserido na área mineira do Polígono da Seca - Região Geoeconômica

da Agência de Desenvolvimento do Nordeste - ADENE.

A Microrregião Norte de Minas é banhada por uma expressiva rede hidrográfica composta por

vários rios perenes, riachos e lagoas, tendo como base o Rio São Francisco que é um facilitador para o

desenvolvimento regional.

Os investimentos federais e estaduais têm transformando o cenário natural de terras

inaproveitadas da região em um espaço de possibilidades para o desenvolvimento econômico e social.

Os perímetros irrigados dos Projetos Jaíba, Gorutuba, Mocambinho, Estreito e Formoso, indicam as

possibilidades de desenvolvimento local requerendo das instituições públicas circunvizinhas a

participação com seus acervos de conhecimento e competência para o êxito desses empreendimentos.

O principal suporte econômico da região é a agropecuária e é também a que mais mobiliza a

força de trabalho. Neste setor, a fruticultura irrigada é a que mais se destaca, devido às condições

edafo-climáticas e hídricas da região.

A população urbana do município de Januária está direcionada ao setor terciário da economia,

uma vez que o secundário ainda é embrionário e incipiente, sendo representado pela agroindústria da

cachaça e da mandioca, indústria de cerâmica e da transformação da madeira.

(13)

7

O IFNMG - Campus Januária se localiza a 6 km da sede do município e ocupa uma área 226,7

hectares, sendo 41,5 hectares dessa área localizados às margens do Rio São Francisco e está a 80 Km do

Projeto Jaíba, o maior complexo de irrigação da América Latina, onde são cultivados mais de 60 produtos

agrícolas diferentes (Rural Minas, 2008).

A Instituição conta com importantes parceiros formais e/ou informais, na região, dentre os quais

se destacam o Banco do Nordeste, a EPAMIG, a EMATER, o IEF, a CODEVASF, a CEMIG, o

SEBRAE, que muito têm contribuído para a construção do fazer pedagógico desenvolvido neste IFNMG

- Campus Januária.

Analisando o seu percurso histórico, constatando a demanda crescente para os seus serviços e

avaliando seus processos acadêmicos e gerenciais, pode-se, apriori, perceber que o IFNMG - Campus

Januária tem priorizado um incremento contínuo de qualidade e excelência no ensino, introduzido

inovações gerenciais nas atividades fins e meio da organização e, especialmente, valorizando o capital

humano: docente, técnico administrativo e de apoio, com o propósito maior de atender aos discentes (ator

e autor de seu próprio processo educativo de cidadania e profissionalização), satisfazer aos anseios da

sociedade, participar do processo de desenvolvimento com sustentabilidade sócio-cultural, ambiental e

político-econômica local e regional e atender às expectativas e dispositivos legais para operar na área da

educação superior.

A região norte de Minas Gerais é constituída em quase sua totalidade por regiões semi-áridas. A

grande maioria dos municípios da região tem IDHs abaixo da média nacional. Também é uma região

com baixa oferta de ensino público de qualidade, principalmente de nível superior. O entrave principal

da região é o baixo nível de conhecimentos técnicos no que diz respeito à aplicação de novas tecnologias

e conseqüente modernização da agricultura, principalmente em épocas críticas, dificultando a exploração

racional da mesma. Paradoxalmente, no semiárido mineiro está localizado o maior Perímetro Irrigado da

América Latina (Projeto Jaíba). Com a oferta de água de boa qualidade, terras férteis e clima seco e

quente, com altos índices de insolação durante praticamente todo o ano, a região tornou-se grande

produtora de alimentos para o Brasil, principalmente fruticultura irrigada.

Apesar da grandiosidade do Projeto Jaíba, grande parte da produção regional é oriunda de

pequenos e mini-produtores, comunidades tradicionais e assentados, que praticam uma agricultura

tradicionalmente de sequeiro, cuja convivência com as secas periódicas demandam desenvolvimento de

tecnologias adaptadas à região.

(14)

8

Ao IFNMG - Campus Januária cabe cumprir o seu papel de ensino, pesquisa e extensão, para

gerar conhecimento e tecnologias adaptadas à nossa região; atender tanto à demanda regional por um

profissional que possa atuar de maneira competente e crítica nessa nova ordem mundial quanto aos

anseios da nossa população jovem, que hoje conta com oferta muito reduzida de cursos de boa qualidade,

devendo, quase sempre, migrar para outras regiões a fim de obter ensino de qualidade.

Por essas razões, foi criado o Curso de Agronomia, o qual pretende formar profissionais com

uma mente analítica, crítica e criativa, com vontade de transformar e com real capacidade de solucionar

problemas, de forma que sejam produtores de conhecimento e não meros receptores de informação. Para

isso, é fundamental oferecer as condições para que o aluno desenvolva além de uma consistente formação

técnico-científica a consciência de sua responsabilidade social, como recurso humano de alto nível, num

país que apresenta graves problemas, tanto do ponto de vista tecnológico quanto ambiental e

socioeconômico.

O Curso de Agronomia foi aprovado pelo Conselho Diretor do IFNMG - Campus Januária em

11/10/2007

pela

Resolução CD N.° 1/2007 e

iniciou suas atividades no primeiro semestre letivo de 2008.

No Projeto Político-Pedagógico do curso de Agronomia, procura se estruturar uma grade

curricular na qual, aos futuros profissionais, sejam proporcionados os meios que lhes permitirão obter o

melhor desempenho técnico e econômico para as diferentes condições em que poderão atuar, com

atuação destacada na solução de problemas relacionados aos sistemas agrícolas e agroindustriais,

incluindo as áreas de construções e eletrificações rurais, irrigação, topografia, fitotecnia, solos, zootecnia,

ecologia e recursos naturais renováveis, defesa sanitária vegetal, alimentos, parques e jardins, nutrição

animal, extensão rural, transferência de tecnologia; perícias e vistorias; gerenciamento de propriedades

agrícolas; comércio exterior e crédito rural, assessoria e planejamento para pequenas, médias e grandes

empresas do complexo agropecuário, empresas ligadas à transformação e comercialização de produtos

agropecuários, empresas relacionadas com a produção e venda de insumos agrícolas e em setores ligados

às cadeias produtivas agrícolas, bancos, cooperativas, sindicatos, instituições agrícolas do setor federal,

estadual, prefeituras e iniciativa privada.

(15)

9

3. HISTÓRICO DO IFNMG - CAMPUS JANUÁRIA

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - IFNMG,

criado em 29 de dezembro de 2008, pela Lei n. 11.892, mediante integração do Centro Federal de

Educação Tecnológica de Januária e da Escola Agrotécnica Federal de Salinas, juntamente com as novas

Unidades de Ensino Descentralizadas (UNEDs) de Almenara, Araçuaí, Arinos, Januária, Montes Claros

e Pirapora, dentro do plano de expansão do Governo Federal.

Como Instituições já consolidadas, o Cefet Januária e a EAF de Salinas começaram a construir

sua história na metade do século passado, como Escolas voltadas para os pobres e desfavorecidos,

preferencialmente, o pequeno produtor rural, o mesmo propósito que deu origem a da Rede Federal de

Educação Profissional em 1909, como Escolas de Aprendizes e Artífices, pelo então presidente Nilo

Peçanha. Mediante mudanças de ordem legal, ambas as Instituições, de origem Agrícola, sofreram

alterações de nomenclaturas, passando de Escola Agrícola a Colégio Agrícola, e posteriormente Escola

Agrotécnica Federal, sendo que a Escola Agrotécnica Federal de Januária, em 2002, por Decreto

Presidencial, foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária- Cefet Januária,

assim denominado até o advento da lei 11.892 que criou os Institutos Federais de Educação de Educação,

Ciência e Tecnologia.

Neste contexto o Instituto Federal do Norte de Minas se firma como Instituição de Educação

Superior, Básica e Profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação

profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de

conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas.

Assim consolidado, o IFNMG prima em formar e qualificar cidadãos com vistas na atuação

profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local,

regional e nacional, tendo em vista uma educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente

na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação

de jovens e adultos; oportunizando ao jovem uma possibilidade de formação já nessa etapa do ensino.

Na educação superior serão ofertados cursos de tecnologia; cursos de licenciatura; cursos de bacharelado

e engenharia, além de cursos de graduação Lato Sensu, a especialização, e também cursos de

pós-graduação Stricto Sensu, mestrado e doutorado.

O IFNMG deverá também, desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e

tecnológica, bem como realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o

empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico.

(16)

10

O IFNMG - Campus Januária foi criado nos início dos anos 60, com o objetivo de proporcionar

à comunidade um espaço específico e especial de atendimento às necessidades essenciais da região do

semiárido do Norte de Minas Gerais.

Desde a autorização de seus primeiros cursos, o IFNMG - Campus Januária estabeleceu por

missão ser um agente propulsor de formação do ser integral, profissional, competente, cidadão ético,

pró-ativo e empreendedor, comprometido com a melhoria da qualidade de vida individual e coletiva da

população e com o desenvolvimento local e regional.

O IFNMG - Campus Januária ao longo dos seus 50 anos de experiência apresentou

transformações de ordem legal, que muito contribuíram para o aperfeiçoamento do seu fazer pedagógico

e ou técnico-administrativo. As mais importantes e decisivas dessas transformações são relacionadas

como se seguem:

1.

No dia 04 de outubro de 1960, foi celebrado um convênio entre o Governo Federal e o Governo

do Estado de Minas Gerais para instalação de uma Escola Agrícola no município de Januária;

2.

No dia 18 de dezembro desse mesmo ano, pela Lei n° 3.853, publicada no DOU de 20/12/60, foi

criada a Escola Agrotécnica de Januária-MG;

3.

Pelo Decreto Federal n° 53.558, de 13/02/64, este Estabelecimento de Ensino passou a

denominar-se Colégio Agrícola de Januária;

4.

Pelo Decreto n° 60.731, datado de 19/05/67, o Colégio Agrícola de Januária, até então subordinado

ao Ministério da Agricultura, foi transferido para o Ministério da Educação e Cultura;

permanecendo neste Ministério até os dias atuais;

5.

Em maio de 1964, teve início os estudos formais na Escola, sendo matriculada a primeira turma

de ginasianos agrícolas, tendo acontecido em 1967, à formatura dos primeiros alunos matriculados

como Mestres Agrícolas.

6.

Em 17 de novembro de 1967, ocorreram as inscrições e matrículas à 1

a

série do Curso Técnico

Agrícola - Ramo Agricultura, ao nível de 2° grau, tendo suas aulas iniciadas em agosto de 1968.

A colação de grau dessa primeira turma aconteceu em 05/07/71, como Técnico Agrícola.

7.

No dia 06 de maio de 1972, cola grau a última turma de ginasianos agrícolas passando a escola a

funcionar somente com o curso Técnico Agrícola.

(17)

11

8.

No ano letivo de 1974, a Escola fez uma mudança radical no seu Currículo e Calendário escolar,

passando a ministrar, sem prejuízo para os alunos que cursavam a habilitação até então oferecida,

o Curso Técnico Agrícola - Habilitação em Agropecuária, situação que perdura até a presente data.

9.

Assim, em 03 de Julho de 1975, aconteceu colação de grau da última turma de Técnicos Agrícolas

- habilitação em Agricultura.

10. Pela Lei n° 8.731, do dia 16 de novembro de 1993, a Escola conseguiu autonomia didático-

pedagógica e administrativa, através de sua autarquização;

11. No Ano Letivo de 1996, além da tradicional habilitação em agropecuária a Escola passou a

oferecer uma nova habilitação, a de Processamento de Dados, em nível de Pós-Segundo grau, a

qual posteriormente passou a denominar-se Técnico em Informática.

12.

No Ano Letivo de 1998, foi implantada a Habilitação de Técnico em Agroindústria.

13.

No ano letivo de 2000 foi implantado a Habilitação de Técnico em Enfermagem.

14. Em 2001, mais duas habilitações foram implantadas. Uma na Área de Gestão - Técnico em

Administração, em que foram oferecidas 60 vagas e outra na Área de Meio Ambiente - Técnico

em Meio Ambiente.

15.

Finalmente, pelo Decreto Presidencial de 13 de novembro de 2002, a Escola foi transformada em

Centro Federal de Educação Tecnológica de Januária - CEFET de Januária-MG. Ainda no ano de 2002,

a Portaria n° 3634 de 19/12/2002 autorizou o funcionamento do primeiro Curso Superior na Instituição:

o Curso Superior de Tecnologia em Irrigação e Drenagem, com vestibular realizado no mês de

dezembro/2003, com o início das aulas em fevereiro de 2004. No ano de 2006, foram implantados mais

dois cursos tecnológicos: Sistemas de Informação e Administração.

É importante ressaltar que no ano letivo de 2001 a Escola Agrotécnica Federal de Januária-MG

realizou a separação de matrículas do seu curso Técnico em Agropecuária, que até então, era constituído

de disciplinas de Ensino Médio e de disciplinas de Educação Profissional. Passando a oferecer os cursos

de Ensino Médio e de Técnico em Agropecuária obedecendo aos princípios pedagógicos e filosóficos

das Referencias Curriculares. Além disso, com a publicação do Decreto n° 5.154 de 23 de julho de 2004,

esta Instituição manteve a educação profissional técnica de nível médio concomitante de forma articulada

ao ensino médio com duração de 03 (três) anos.

(18)

12

4. JUSTIFICATIVA

O IFNMG - Campus Januária está localizado na região Norte do Estado de Minas Gerais, à

margem esquerda do Rio São Francisco, na Fazenda São Geraldo, a 6 km da sede do município de

Januária, e exerce forte influência sobre aproximadamente 60 cidades a seu entorno. Observam-se no

Norte de Minas traços muito semelhantes à região do Nordeste do Brasil, no que se refere ao âmbito

sócio-econômico. A partir da leitura dessa realidade, compreende-se a necessidade de formação de

profissionais que tenham a capacidade de reverter o quadro de estagnação vigente em nossa sociedade,

e nisto o IFNMG - Campus Januária, como instituição de Educação Tecnológica, deve assumir o papel

de estimular o desenvolvimento regional, difundindo tecnologias e formando cidadãos comprometidos

com a realidade onde estão inseridos.

A missão do IFNMG - Campus Januária, nos seus 50 anos de Ensino Agrícola, é formar

profissional em áreas prioritárias para o desenvolvimento da região, a qual enfrenta sérios desafios em

relação, principalmente ao acesso à educação. Neste contexto, uma das missões desta instituição é

capacitar, promover e apoiar os agricultores familiares, as associações comunitárias rurais, cooperativas

e as associações de produtores, bem como toda a iniciativa de desenvolvimento rural sustentável,

promovendo uma educação de excelência por meio da tríade ensino, pesquisa e extensão, possibilitando

a interação entre as pessoas, estabelecendo parcerias com outros órgãos e instituições, ampliando o

conhecimento e construindo novas tecnologias que proporcione o desenvolvimento da região

norte-mineira.

Também gerar tecnologias capazes de estimular renda em consonância ao equilíbrio ecológico,

para fixação do homem no campo como agente difusor das tecnologias de convivência e recuperador dos

fatores ambientais essenciais à sua sobrevivência, é uma das missões do IFNMG - Campus Januária.

Neste sentido, este projeto propõe ações de inserção de professores e estudantes do IFNMG - Campus

Januária como agentes de transformação da realidade local, através de pequenas ações pelo processo

dialético de teoria/prática, em um trabalho interdisciplinar favorecendo uma visão integrada do social.

(19)

13

O IFNMG - Campus Januária, comum às demais instituições de Ensino Superior, organiza-se

para desenvolver sua missão cultural que significa: transmissão, perseverança e transformação do saber

para atender a geração de uma investigação criativa; formação de profissionais necessários à sociedade;

bem como a missão social de manter-se a serviço da região e do desenvolvimento científico e

tecnológico. Ele ao definir sua missão, assumiu preocupação com as necessidades presentes e futuras do

meio em que está inserido, com a consciência de que a educação superior é essencial para que o município

e a micorregião de Januaria alcancem desenvolvimento econômico, social e cultural sustentáveis,

elevando o padrão de vida de sua população.

Também entende o IFNMG - Campus Januária que a educação que oferece deve provocar

mudanças para atender às necessidades sociais e promover a solidariedade e a igualdade; deve preservar

e exercer o rigor científico e a originalidade com imparcialidade e como condição prévia básica para

atingir e manter um nível indispensável de qualidade, deve colocar os discentes no centro de suas

preocupações, dentro de uma perspectiva continuada, permitindo sua integração na sociedade de

conhecimento global.

O relacionamento entre comunidade e IFNMG - Campus Januária deve ser dinâmico,

permitindo aos profissionais formados por ele serem agentes de transformações sociais, dando-lhes

liberdade e autonomia, capaz assim de definir uma hierarquia de valores, onde seus direitos

fundamentais, tais como o civismo, a justiça e a eqüidade social, a honradez, o sentimento e a aspiração

ao transcendente, tenham primazia.

O IFNMG - Campus Januária forma discentes, futuros profissionais que integrarão o seu quadro

de pessoal - dirigentes, docentes, técnicos e administrativos - e os diversos setores da comunidade. Assim,

ele procura ser o espaço de concretização de ideais de pessoas com propósito na consolidação de bens e

valores culturais. Portanto, esta instituição possui dupla tarefa: o resgate da identidade cultural da região

e a procura de seu desenvolvimento pleno no seio da comunidade local e regional preparando recursos

humanos para o desempenho das profissões exigidas pela sociedade e necessárias para o mercado em

contínuas e profundas transformações.

(20)

14

Em função da realidade econômica de Minas Gerais, com pólo de produção agrícola e

agroindustrial, a região Norte, em franca expansão, encontra a necessidade de adequação ao momento,

de uma economia cada vez mais globalizada, ativa e sustentável. Dessa forma, ao colocar sua infra-

estrutura física, bem como disponibilizar os recursos humanos necessários, o IFNMG - Campus Januária

contribui para o desenvolvimento sócio-econômico da região, atendendo aos anseios da comunidade

regional por novos conhecimentos.

O IFNMG - Campus Januária na análise de necessidades e vocação regional defronta-se com a

exigência da implantação de um curso que seja fruto da observação da realidade econômica sócio-

educacional; seja pelas potencialidades a serem concretizadas; seja pela abrangência da erradicação

desenvolvimentista que a formação de profissionais voltados à área de ciências agrária, se faz necessária

à esta região do estado de Minas Gerais. Portanto, o curso de Agronomia é um marco para que Januária,

em seu raio de atuação, encontre formas eficientes de produção, agroindustrialização, comercialização,

sem danificar o meio ambiente, com objetivo de servir de referência para o desenvolvimento regional e

nacional.

As oportunidades do mercado de trabalho para os futuros Engenheiros Agrônomos estão nas

áreas de construções e eletrificações rurais, irrigação, topografia, fitotecnia, solos, zootecnia, ecologia e

recursos naturais renováveis, defesa sanitária vegetal, alimentos, parques e jardins, nutrição animal,

extensão rural, transferência de tecnologia; perícias e vistorias; gerenciamento de propriedades agrícolas;

comércio exterior e crédito rural, assessoria e planejamento para pequenas, médias e grandes empresas

do complexo agropecuário, empresas ligadas à transformação e comercialização de produtos

agropecuários, empresas relacionadas com a produção e venda de insumos agrícolas e em setores ligados

às cadeias produtivas agrícolas, bancos, cooperativas, sindicatos, instituições agrícolas do setor federal,

estadual, prefeituras e iniciativa privada.

(21)

15

5. OBJETIVOS

O curso de Agronomia do IFNMG - Campus Januária tem por objetivo, formar e qualificar

profissionais, no âmbito das Ciências Agrárias, para os diversos setores desta área de conhecimento, para

atuarem no ensino, na pesquisa e na extensão, realizando pesquisa aplicada e promovendo o

desenvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e serviços, buscando assim, novas técnicas

que levem à solução dos problemas ligados ao desenvolvimento das atividades agropecuárias e,

consequentemente, da produção agrícola nacional, visando aumentar a produtividade e a qualidade das

culturas alimentícias e de produtos para exportação, em estreita articulação com os setores produtivos e

a sociedade, especialmente de abrangência local e regional.

6. CONCEPÇÃO DO CURSO

O projeto pedagógico do curso de Agronomia do IFNMG - Campus Januária, busca

sistematizar, as políticas e as diretrizes do Ministério da Educação. O projeto pedagógico do curso não

tem como objetivo criar uma versão definitiva, mas sim se adaptar a nova realidade do agronegócio

brasileiro e a nova diretriz curricular proposta para o curso de agronomia através da e Resolução CNE

N° 1, de 2 de fevereiro de 2006, a qual institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de

graduação em Agronomia (existe uma proposta para unificação do nome de todos os cursos para Eng.

Agronômica).

O curso de Agronomia do IFNMG - Campus Januária é o segundo curso da área de Ciências

Agrárias neste Instituto datando a sua autorização em 11 de outubro de 2007 pela Portaria do Conselho

Diretor do antigo IFNMG - Campus Januária. Ele dispõe de uma infra-estrutura de laboratórios para

atendimento aos ciclos básico e específico do curso; áreas experimentais de campo, além de parcerias

com propriedades e empresas agropecuárias para a realização de aulas práticas, estágios, atividades

complementares e trabalhos de conclusão de curso, permitindo aos discentes e docentes analisarem

situações reais do cotidiano das diversas cadeias produtivas do agronegócio. É característico do curso

uma matriz curricular atualizada e ampla, que contempla aspectos fundamentais requeridos para a

inserção do graduado no mercado de trabalho com vantagens ao pleno exercício da profissão de

Engenheiro Agrônomo.

(22)

16

7. PERFIL DO EGRESSO

De acordo com os enunciados da Lei No. 5.194, de 24 de dezembro de 1966, complementada

pela Resolução N°. 218 do CONFEA, de 29 de junho de 1973; da Resolução N° 1.010 do CONFEA, de

22 de agosto de 2005; e da Resolução do CNE N° 1 de 2 de fevereiro de 2006, o perfil do Engenheiro

Agrônomo deve ser:

• Um profissional com capacidade de realizar análise científica, de identificar e resolver

problemas, preocupado com atualização permanente de conhecimentos e de tomar decisões com

a finalidade de operar, modificar e criar sistemas agropecuários e agroindustriais, sempre se

preocupando com os aspectos sociais e de sustentabilidade, dentro de princípios éticos.

• Eclético, com uma sólida base teórica e experiência prática desenvolvida, com visão ampla e

holística dos fenômenos que afetam a agricultura, com competências e habilidades para atuar e

buscar aperfeiçoar-se em quaisquer áreas e atividades atribuídas ao Engenheiro Agrônomo;

• Um profissional com facilidade em conhecer as particularidades da agropecuária e estar

preparado para acompanhar tendências e inovações tecnológicas da sociedade moderna, uma vez

que características como criatividade e versatilidade são estimuladas nos estudantes durante a

realização do curso.

• Um profissional com capacidade de gerar e aplicar conhecimentos científicos e técnicas

agronômicas adequadas à produção vegetal e animal, tendo uma sólida formação humanística,

desenvolvendo consciência social, econômica, cultural e crítico-valorativa das atividades

pertinentes ao seu campo profissional, orientando a comunidade para a melhoria da qualidade de

vida do homem.

(23)

17

O curso de Agronomia possui ações pedagógicas com base no desenvolvimento de condutas e

atitudes com responsabilidade técnica e social, de maneira que o profissional estará habilitado a entender

a coexistência de relações entre teoria e prática, como forma de fortalecer o conjunto dos elementos

fundamentais para a aquisição de conhecimentos e habilidades necessárias à concepção e práticas

agronômicas, adaptando-se de modo inteligente, flexível, crítico e criativo às novas situações, com

condutas, atitudes e responsabilidade técnica e social, respeitando a fauna e a flora e promovendo a

conservação e / ou recuperação da qualidade do solo, do ar e da água, com uso de tecnologias integradas

e sustentáveis do meio ambiente. É também prioridade formar massa crítica, reflexiva e integrada no

contexto sócio-político-econômico e cultural, tornando o profissional um ser autônomo e empreendedor,

capaz de atuar em uma sociedade em constantes transformações.

8. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

A matriz curricular do curso de Agronomia do IFNMG - Campus Januária se constitui de

disciplinas básicas e específicas para que os egressos adquiram competências e habilidades, tais como:

• Projetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e especificar técnica e

economicamente projetos agroindustriais e do agronegócio, aplicando padrões, medidas e

controle de qualidade;

• Realizar vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos, laudos e pareceres técnicos, com condutas,

atitudes e responsabilidade técnica e social, respeitando a fauna e a flora e promovendo a

conservação e / ou recuperação da qualidade do solo, do ar e da água, com uso de tecnologias

integradas e sustentáveis do ambiente;

• Atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário interagindo e influenciando nos

processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas setoriais;

• Produzir, conservar e comercializar alimentos, fibras e outros produtos agropecuários;

• Participar e atuar em todos os segmentos das cadeias produtivas do agronegócio; exercer

atividades de docência, pesquisa e extensão no ensino técnico e superior;

• Enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade e do mercado de trabalho,

adaptando-se às situações novas e emergentes.

(24)

18

9. ÁREAS DE ATUAÇÃO

O Engenheiro Agrônomo formado pelo IFNMG - Campus Januária terá habilidade e

credenciamento para promover realizações de interesse social e humano que importem na realização dos

seguintes empreendimentos:

• construções rurais;

• irrigação e drenagem;

• topografia;

• fitotecnia;

• solos;

• ecologia e recursos naturais renováveis;

• defesa sanitária vegetal;

• processamento de produtos de origem animal e vegetal;

• parques e jardins;

• manejo de pastagens e nutrição animal;

• extensão rural e transferência de tecnologia;

• perícias e vistorias;

• gerenciamento de propriedades agrícolas;

• comércio exterior e crédito rural;

• assessoria e planejamento para pequenas, médias e grandes empresas do complexo agropecuário;

• empresas ligadas à transformação e comercialização de produtos agropecuários;

• empresas relacionadas com a produção e venda de insumos agrícolas e em setores ligados às

cadeias produtivas agrícolas, bancos, cooperativas, sindicatos, instituições agrícolas do setor

federal, estadual, prefeituras e iniciativa privada.

(25)

19

10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

A matriz curricular proposta neste projeto consta de disciplinas obrigatórias básicas e

profissionalizantes e de disciplinas optativas, apresentadas a seguir, juntamente com a adequação da

organização pedagógica ao perfil profissional:

O funcionamento da estrutura curricular proposta para o curso de Agronomia atende plenamente

as Diretrizes Curriculares Nacionais e Leis, Resoluções e Normativas do Sistema CONFEA/CREA’ s.

O Curso tem uma duração mínima de cinco anos, (10 semestres) e máxima de 7,5 anos, (15

semestres), totalizando 3.640 horas, incluindo 360 horas de estágio curricular supervisionado e 80 horas

de planejamento agronômico integrado.

O curso de Bacharelado em Agronomia tem duração total de 05 (cinco) anos. Possui um período

de integralização (duração) mínimo, de 05 (cinco) anos, correspondentes a 10 períodos, e um período

máximo de 07 (sete) anos e meio, de acordo com a Resolução CNE/CEB n° 2/2007.

O estudante que cursar disciplinas além das ofertadas para o seu período, desde que não ultrapasse

a carga horária máxima permitida no Regulamento Interno dos Cursos de Graduação do Instituto Federal

do Norte de Minas Gerais, Campus Januária/MG, poderá ter seu tempo de conclusão de curso abreviado,

desde que tenha cumprido todos os componentes curriculares. Também se aplica a esse caso estudantes

que tenha extraordinário aproveitamento de estudos, certificação do conhecimento adquirido no trabalho

ou na educação profissional:

a) O previsto no artigo 47 da LDB: "Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,

demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca

examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos seus cursos, de acordo com as normas dos

sistemas de ensino."

Neste sentido, é pertinente lembrar que o Parecer CNE/CES nº 60, de 01/03 de 2007, traz esclarecimentos

no sentido de que a demonstração exigida no artigo 47 da LDB se processa por meio de um ato acadêmico

por excelência, com a constituição de banca examinadora para esse fim. "A autonomia didático-científica

das instituições de Educação Superior deve valer, no que se refere à liberdade para ensinar e aplicar

exames e avaliações, para todas as categorias institucionais, não havendo benefício na fixação de

regulamento para esses fins (...) Naturalmente, a contrapartida a essa autonomia é a observância, por

parte das instituições, da aplicação da norma do artigo em tela aos casos realmente extraordinários."

(26)

20

b) A certificação de conhecimento adquirido no trabalho ou na educação profissional e de estudos

anteriores; ou mesmo o regime de matrícula por disciplina, para fins da possibilidade de integralização

do curso inferior, por meio de realização de estudo de compatibilização/equivalência.

Poderá também ter seu tempo de conclusão de curso abreviado, discentes que obtiverem aproveitamento

de estudos anteriores, transferidos de outras instituições, beneficiados pela reopção de curso e portadores

de diploma. Outros casos de integralização em tempo menor que mínimo deverão ser analisados pelo

Colegiado de Curso ou órgão equivalente. Caso o aluno ultrapasse o período máximo de integralização,

estará sujeito ao desligamento do curso e consequentemente à perda da vaga.

Para retorno às suas atividades, o aluno deverá prestar novo processo seletivo, com direito à

solicitação de aproveitamento de estudos das disciplinas já cursadas e eventual necessidade de

cumprimento de disciplinas em regime de adaptação, caso haja mudança/adequação na matriz curricular.

A integralização curricular ficará vinculada à freqüência mínima de 75% nas atividades teóricas,

bem como nas práticas, de cada disciplina e ainda em consonância do coeficiente de verificação de

rendimento escolar previsto no Regulamento Interno dos Cursos Superiores do IFNMG - Campus

Januária.

O curso será oferecido em regime anual, mas as disciplinas são semestrais. Sendo as disciplinas

organizadas em períodos, concentradas em datas pré-fixadas, possuindo aulas teóricas, práticas de campo

e laboratórios. Na atual estrutura, o acadêmico necessita cursar todas as disciplinas obrigatórias

oferecidas para a sua formação profissional, entretanto há um elenco de disciplinas optativas que

complementarão a formação profissional dos acadêmicos. A exigência de carga horária mínima nessas

disciplinas optativas para a integralização da carga horária total é de 360 horas.

Como atividades complementares são oferecidas oportunidades de: monitoria, estágio,

congressos, simpósios, encontros científicos, iniciação científica, atividades de extensão e outros eventos

com o objetivo de serem consideradas como um reforço da estrutura básica das disciplinas obrigatórias.

(27)

21

10.1. MONITORIA

O curso de graduação em Agronomia prevê a monitoria como uma atividade de complementação

e aprofundamento dos conteúdos e das ações de formação dos discentes. Visa ainda propiciar ao

acadêmico a oportunidade de desenvolver e compartilhar suas habilidades e competências, assegurando

a cooperação didática entre o corpo docente e discente nas funções universitárias.

A monitoria oferecida pelo curso seguirá às normas do Regulamento Interno dos Cursos

Superiores do IFNMG - Campus Januária e visa atender os seguintes objetivos:

I. Propiciar ao discente desenvolver e compartilhar suas habilidades e competências para a carreira

docente, nas funções de ensino;

II. Assegurar a cooperação didática entre o corpo docente e discente nas funções universitárias;

III. Preparar e direcionar os discentes nas várias áreas de interesse, visando seu treinamento em serviço,

exploração de aptidões intelectuais e de oportunidades profissionais;

IV. Oferecer aos discentes oportunidades de complementação e de aprofundamentos de conteúdos nas

diversas disciplinas.

A atividade de monitoria, nos cursos de graduação do IFNMG - Campus Januária, é exercida por

discente regularmente matriculado, durante o período letivo e de acordo com as normas específicas de

cada modalidade citada em regulamento próprio. Cabe ao professor da disciplina solicitar o auxílio de

monitor mediante projeto de monitoria para a respectiva disciplina a ser encaminhado ao respectivo

Colegiado de Curso.

Em todas as modalidades, após o cumprimento do programa de monitoria, o monitor receberá

um certificado emitido pela CIE-C se aprovado na avaliação.

A IFNMG - Campus Januária oferecerá aos seus discentes duas modalidades desta atividade: a

monitoria com bolsa auxílio e a monitoria voluntária em disciplinas já cursadas pelo acadêmico. Na

modalidade de monitoria com bolsa auxílio, o acadêmico monitor recebe ajuda de custo, fixada em

proposta apresentada pela Direção Geral, durante o período em que estiver realizando esta atividade.

Para candidatar-se a esta modalidade o acadêmico deverá comprovar a aprovação na disciplina,

com nota mínima de 70.0 (setenta) através do histórico escolar; ser indicado, depois de selecionado em

teste classificatório específico, a ser proposto e aplicado por comissão especialmente designada para este

fim, segundo critérios e procedimentos estabelecidos em Edital.

(28)

22

Caberá ao coordenador do curso referendar e homologar a classificação indicada pela comissão.

O programa de monitoria com bolsa auxílio, indicando o número de bolsas e respectivos valores, deverá

ser proposto anualmente pela Direção Geral.

Para candidatar-se a modalidade de monitoria voluntária em disciplina já cursada, o acadêmico

deve: comprovar a aprovação na disciplina, com nota mínima de 70.0 (sessenta), através do histórico

escolar; após aprovação em teste seletivo, a ser elaborado e aplicado pelo docente da disciplina, segundo

critérios e procedimentos estabelecidos em Edital.

As atribuições do monitor são auxiliar o docente nas atividades didático - científicas, inclusive

na preparação de aulas, atividades e trabalhos didáticos, atendimento e orientação de discentes, em

períodos por ele já cursados; auxiliar o corpo discente, sob a supervisão docente, na orientação de

trabalhos de laboratório, de pesquisas bibliográficas, de trabalhos de campo e de outros compatíveis com

seu grau de conhecimento e experiência; atender pequenos grupos em horários que não coincidam com

os seus horários de aula. É vedado ao monitor elaborar, aplicar ou corrigir provas, ministrar aulas como

substituto ou outras funções exclusivamente docentes.

Em relação ao regime de trabalho o programa de monitoria não implica em nenhum tipo de

relação empregatícia entre o acadêmico e a Instituição. O monitor exerce suas atividades sob orientação

de professor responsável que zelará pelo fiel cumprimento das atividades previstas. O horário das

atividades do monitor não pode, em hipótese alguma, prejudicar as atividades discentes e será fixado no

ato de designação, a carga horária compatível com as funções e atividades a serem desempenhadas.

As atividades de monitoria terão de 4 a 30 horas semanais. As atividades do monitor obedecem,

em cada semestre, ao projeto elaborado pelo professor, aprovado pelo coordenador do curso nas duas

modalidades e também pelo gerente de graduação, quando se tratar da monitoria com bolsa auxílio.

Para divulgação e supervisão das monitorias o Edital para seleção de monitores na modalidade

de bolsa auxílio e monitoria voluntária em disciplinas já cursadas deverá constar obrigatoriamente: os

critérios para recrutamento e seleção dos monitores; os planos de trabalho do programa de monitoria; os

mecanismos de acompanhamento e avaliação pelo professor supervisor do trabalho do monitor; a forma

de controle do encaminhamento da freqüência dos monitores.

A CIE-C emitirá os certificados de monitoria após o recebimento dos controles de freqüência e

da avaliação dos monitores por parte do coordenador de curso.

(29)

23

O coordenador de curso encaminhará mensalmente à Direção Geral a frequência do monitor

com vistas ao pagamento de bolsa de auxílio. A renovação da bolsa de monitoria dependerá da existência

de vagas e da análise do desempenho do monitor, a ser realizada pelo professor supervisor, homologada

pela coordenação do curso. A Instituição, de acordo com a legislação vigente, tomará providências

necessárias para que os monitores fiquem assegurados contra acidentes pessoais.

10.2. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Embasamento legal

O Estágio Curricular Supervisionado é, pois um modo especial de atividade de capacitação em

serviço e que só pode ocorrer em empresas e instituições onde o estagiário assuma efetivamente o papel

profissional de bacharel agrônomo, de outras exigências do projeto pedagógico e das necessidades

próprias do ambiente da instituição ou empresa de realização do estágio testando suas competências por

um determinado período

.

PARECER CNE/CP N.°: 28/2001.

Ainda, disposto no Decreto Lei n° 11. 788, de 25 de setembro de 2008 no Artigo 1 ◦ Estágio é ato

educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o

trabalho de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior,

de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental,

na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

No Parágrafo primeiro da mesma Lei reza que, O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso,

além de integrar o itinerário formativo do educando.

Já no Parágrafo segundo, O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade

profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida

cidadã e para o trabalho.

Conforme determinações estabelecidas nas diretrizes curriculares previstas neste projeto

pedagógico de curso, o estágio é Disciplina obrigatória, cuja carga horária é requisito para obtenção de

diploma.

(30)

24

A escolha do bacharelando em Agronomia da instituição onde realizará o estágio está condicionada

a uma análise dos Coordenadores de Curso e de Estágio. Ainda, os Coordenadores de Curso e de Estágio

estabelecerão junto à instituição concedente do estágio os quantitativos de estagiários a serem lá

enviados, assim como as exigências quanto aos recursos humanos, materiais e as condições pedagógicas

no desenvolvimento deste importante processo e ato educativo.

Dispositivos gerais ou específicos não definidos neste Projeto, a respeito dos estágios do curso de

bacharel em Agronomia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas

Gerais, Campus Januária, serão estabelecidos em Regulamento próprio elaborado pela CIE-C -

Coordenadoria de Integração Escola-Comunidade. (Vide Anexo 02)

Aspectos teórico-pedagógicos:

O estágio permite ao discente praticar aspectos que fundamentam a sua futura vida profissional.

No entanto, não se resume a “um fazer específico”, e sim a um momento de reflexão que deve enriquecer

a teoria que lhe dá suporte. O acadêmico vivenciará no estágio “as reais condições de trabalho”, que

muitas vezes não foram abordadas na teoria de sala de aula, sendo, portanto, um espaço de novas

aprendizagens.

O estágio supervisionado será realizado como complemento do desenvolvimento das atividades

teóricas, em campos práticos específicos, tais como: Cooperativas, Centros de Pesquisas e Instituições

de Ensino Brasileira e Estrangeira, convênios com Empresas de Assistência Técnica, Seguradoras,

Propriedades Agrícolas, Assentamentos, Órgãos Governamentais, Prefeituras, Secretarias de

Agricultura, Bancos Públicos e Privados, Agências de Financiamento Rural entre outros, atendo aos

seguintes objetivos:

• Promover a inserção crítica na realidade social, por meio de atuação direta em situações

profissionais, aproximando a teoria da prática;

• Redirecionar os aspectos teóricos desenvolvidos em sala de aula frente à diversidade de

realidade encontrada; e

• Oportunizar a articulação e integração das instituições envolvidas de ensino, pesquisa e

extensão.

(31)

25

O estágio supervisionado será controlado pela CIE-C - Coordenadoria de Integração Escola-

Comunidade, sob a forma de extensão, constando de atividades de prática pré-profissional exercidas em

situações reais de trabalho, pelo desempenho de atividades práticas demandadas por estudantes, no

intuito de aplicarem a teoria assimilada durante a sua integralização da matriz curricular.

O estágio possui regulamento próprio elaborado pela CIE-C e aprovado pelo Conselho Diretor

do IFNMG - Campus Januária. A orientação do estágio fica a cargo dos docentes do IFNMG - Campus

Januária, designados pela Coordenação do curso de Agronomia ad referendum da CIE-C. Para tanto, o

estágio é desenvolvido sob orientação e assessoria docente. Na elaboração da programação e no processo

de supervisão e avaliação do acadêmico em estágio curricular, haverá a efetiva participação de um

profissional das Ciências Agrárias no local onde se desenvolvem as atividades do referido estágio. Cada

discente é obrigado integralizar carga horária total de 360 (trezentas e sessenta) horas.

O Estágio será Supervisionado e assumirá uma das modalidades a seguir:

a) Estágio Profissional: envolve atividades de caráter profissionalizante em consonância com o perfil

profissional de conclusão, sendo obrigatório aos concluintes do curso de Agronomia e a exigência em

carga horária para tal modalidade de estágio é de no mínimo 260 (duzentas e sessenta) horas.

b) Estágio de Iniciação Científica/Tecnológica: envolve atividades que possibilitem a introdução do

discente ao método científico, através do acompanhamento de um trabalho científico e/ou tecnológico e

no desenvolvimento da capacidade de elaboração de projetos, com crescentes graus de autonomia

intelectual. O tempo que o discente participar de tais trabalhos poderá ser computado para a

integralização da carga horária total do estágio desde que não ultrapasse a 100 (cem) horas.

c) Estágio Sociocultural: envolve atividades que possibilitem o contato com o mundo do trabalho e a

participação em empreendimentos ou projetos de interesse social ou cultural, objetivando o

desenvolvimento de competências para a vida cidadã e para o trabalho produtivo. A participação nesta

modalidade de estágio irá contribuir para uma formação holística do futuro profissional, entretanto as

horas estagiadas não serão computadas para a integralização da carga horária de estágio.

(32)

26

O estágio terá início a partir do 4° (quarto) período, ou seja, quando o acadêmico tiver concluído

todas as disciplinas do ciclo básico e deverá ser concluído até o 9° (nono) período. O prazo máximo para

a conclusão do Estágio Profissional Obrigatório após a integralização da carga horária, para o curso de

Agronomia será de no máximo 2 (dois) anos. Expirado este prazo o acadêmico não terá direito à sua

colação de grau.

O mecanismo de acompanhamento e de cumprimento do estágio curricular constitui na entrega

da ficha de avaliação e declaração (formulários próprios e disponíveis na CIE-C), emitidos pela empresa

na qual o acadêmico realizou o estágio, do relatório confeccionado pelo acadêmico, (em formulário

próprio disponível na CIE-C) e do relatório final, cujas normas da redação constam de regulamento

próprio disponível junto ao professor orientador. Tais documentos deverão ser entregues ao professor

orientador, para a validação ou não do estágio supervisionado. Tais documentos após análise e parecer

do professor orientador deverão ser encaminhados à CIE-C, sendo que o relatório final deverá ser

entregue ao professor responsável pelo estágio.

10.3. INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O Programa de Iniciação Científica (PIC) do IFNMG - Campus Januária é destinado aos

discentes selecionados com base no rendimento acadêmico e no talento investigativo. Ele visa permitir

atuação de discentes nos projetos de pesquisa aprovados pela Coordenação de Pesquisa e Pós- Graduação

e pela Direção Geral. O PIC oferta bolsas de auxílio financeiro aos discentes, sendo que o número destas

é definido através de Edital, por ato específico da Direção Geral. Há também a modalidade bolsista

voluntário, a qual implica ausência de qualquer tipo de auxílio financeiro da instituição.

São objetivos do PIC:

I. Em relação à Instituição:

a) Sistematizar e institucionalizar as pesquisas de iniciação científica;

b) Tornar as ações institucionais competitivas na construção do conhecimento científico,

disponibilizando este à comunidade regional a partir de palestras, mini-cursos, dia de campo,

entre outras estratégias de difusão tecnológica que dê respaldo à importância e ao

reconhecimento pleno da Instituição;

(33)

27

c) Permitir à Instituição ser uma vanguarda regional na área de desenvolvimento científico,

atraindo assim docentes e discentes com melhor qualidade técnica;

d) Qualificar docentes e discentes, com vistas à continuidade da respectiva formação técnica e

acadêmica, pelo encaminhamento dos mesmos para futuros programas de pós-graduação,

com conseqüente reconhecimento da Instituição.

II. Em relação aos discentes:

a) Despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais de discentes, pela sua

participação efetiva em projetos de pesquisa e investigação científica;

b) Proporcionar o domínio da metodologia científica, assim como, estimular desenvolvimento

do pensamento científico aos discentes;

c) Permitir produção científica de discentes vinculados ao PIC;

d) Preparar o discente para acesso à pós-graduação.

III. Em relação aos docentes:

a) Estimular docentes para a prática da pesquisa científica, destacando o seu papel na

orientação de discentes da Instituição;

b) Aumentar a produção científica do docente, permitindo o seu devido reconhecimento

profissional, a partir de difusão dos resultados em palestras, dia de campo, congressos, entre outros;

c) Melhorar o processo ensino - aprendizagem, difundindo em sala de aula as descobertas

científicas.

10.4. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O discente para obter titulação de Engenheiro Agrônomo tem que desenvolver uma monografia,

focando uma pesquisa, preferencialmente relacionando sua prática em campo com o saber teórico. Esse

trabalho de conclusão de curso (TCC) se constitui no estudo de uma temática de interesse agronômico.

O TCC deve ser realizado individualmente pelo discente, sob a orientação de docente do próprio IFNMG

- Campus Januária ou por profissional de outra Instituição, de notado destaque em sua área de atuação.

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