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Melhoramento Genético de Cães

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Academic year: 2021

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Melhoramento Genético de

Cães

Melhoramento Genético Animal

Tássia Souza Bertipaglia Fabio José Gomes

Universidade Estadual Paulista – “Júlio de Mesquita Filho” Campus de Jaboticabal/UNESP FCAV

06/10/2014

(2)

SUMÁRIO

• Origem e domesticação; • Histórico;

• Introdução;

• Melhoramento genético do cão; • Grupos Caninos;

• Oportunidades;

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ORIGEM

• Pesquisas mostram que código genético do melhor amigo do homem é tão misturado que ainda não se pode dizer quando e onde o cachorro surgiu como espécie.

Tássia Souza Bertipaglia 3

6000 a.C. e 1500 a.C. Entre 2613 a.C. e 2494 a.C.

Miacis foi responsável pela geração dos felinos, dos ursos e da família Canidae, que inclui lobos, raposas, chacais e coiotes.

(4)

DOMESTICAÇÃO

• Antes e após a era do gelo. A domesticação pode ter ocorrido de uma forma natural, uma vez que os lobos, atraídos pelos espaços, abrigos e restos de alimentos das pessoas.

• Provavelmente as pessoas passaram a se sentir protegidas com a presença desses animais.

• Alguns cientistas argumentam que os cães foram domesticados entre 15.000 e 100.000 anos atrás, na Ásia ou na África, ou várias vezes em lugares diversos.

Fonte: veja.abril.com.br

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• Ossos e ferramentas encontrados enterrados à volta dos antigos acampamentos e cavernas, desenhos e entalhes nas paredes de cavernas, ou ornamentos dão evidências.

• Domesticado o cão no período paleolítico. Sabe-se, por exemplo, que os aborígines paleolíticos que foram para a Austrália levaram consigo o cão.

Registros arqueológicos: cães domésticos com idade aproximada de 14.000 anos

X

Análises genéticas (divergência do DNA mitocondrial entre cães, lobos, coiotes e outros

canídeos): cães domesticados no mínimo há 100.000 anos.

HISTÓRICO

(6)

HISTÓRICO

Nome científico: Canis Familiaris

• A maior parte das raças de cães nasceram das necessidades do homem, tais como: segurança, pastoreio, caça ou mesmo companhia.

• Em 1875, Karl Friedrich Louis Dobermann, um simples cobrador de impostos, recolhia animais abandonados, iniciou a melhoria de cães.

• Suas funções primitivas, fundamentais no passado, foram se tornando secundárias na vida produtiva do homem das sociedades contemporâneas, e assim os cães passaram a majoritariamente desempenhar a função de animais de companhia, o que, consequentemente, levou à extinção de inúmeras raças.

(7)

• A experiência nos mostra que, para se conseguir progresso numa raça de animais, é essencial os dois pilares do melhoramento.

Tássia Souza Bertipaglia 7

(8)

Durante séculos, os homens promoveram cruzamentos entre diversos tipos de cães a fim de buscar aperfeiçoamentos de características que pudessem gerar avanços no desempenho destes animais:

Morfologia, estatura, pelagem, comportamento e temperamento dos cães serviram de

motivação para uma gama de transformações, resultando em diferentes raças caninas.

Com o passar dos anos, tais modificações transformaram o cão no animal que apresenta o maior grau de polimorfismo entre todas as espécies animais.

HISTÓRICO

(9)

GENÉTICA DO CÃO

• Genoma possui 78 cromossomos (39 pares); • Cromossomos X e Y;

• 38 são pares virtualmente idênticos, mas um poderá diferir levemente (determina o sexo do indivíduo);

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COMPORTAMENTO

(11)

COMPORTAMENTO

(12)

GRUPOS CANINOS

GRUPO 1

Cães pastores e boiadeiros

Características: vigor físico, velozes, resistência a longas caminhadas, inteligência.

(13)

GRUPOS CANINOS

GRUPO 2

Cães de Guarda, Trabalho e Utilidade

São classificadas pelos aspectos físicos e psíquicos requeridos pelos respectivos padrões.

(14)

GRUPOS CANINOS

GRUPO 3

Cães Terriers

Características: Pequenos, resistentes e, portanto, fáceis de se manter, além de serem úteis nas diversas atividades de caça de toca.

(15)

GRUPOS CANINOS

GRUPO 4

Cães Dachshunds

Características: apurado olfato e seus dotes físicos, desempenham as funções de caça de toca com extrema aptidão, corpo alongado e os membros curtos.

Reune três tipos de bassets alemães, conhecidos como "Dachshund" ou "Teckel".

(16)

GRUPOS CANINOS

GRUPO 5

Spitz e Cães do Tipo Primitivo

Características: A vasta pelagem dupla, as orelhas de forma triangular e o rabo pontudo, aparência e o

comportamento semelhantes aos dos lobos.

Estes cães adaptam-se melhor em climas frios, amam a baixa temperatura e são aptos a se locomoverem com facilidade na neve. Dóceis, sociáveis e não gostam de viver sozinhos. Apesar de inteligentes, são cães considerados independentes e por vezes um pouco teimosos.

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GRUPOS CANINOS

GRUPO 6

Cães Sabujos e Farejadores

Características: Excepcional resistência física, além de inigualável olfato, capacidade de perseguição, conservaram o instinto para o trabalho coletivo

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GRUPOS CANINOS

GRUPO 7

Cães Apontadores (cães de mostra ou cães de aponte)

Características: cão apto a auxiliar o caçador na chamada caça moderna, ou seja, a atividade de caça com a presença de armas de fogo capaz de mostrar ao caçador quando adverte a presença da presa, isto depois de haver explorado atentamente o terreno.

(19)

GRUPOS CANINOS

GRUPO 8

Retrievers, Levantadores e Cães D'água

Características: Desempenhar diversas funções nos trabalhos de caça e em outras atividades com

maestria, facilidade de adestramento e ao excelente faro.

(20)

GRUPOS CANINOS

GRUPO 9

Cães de companhia

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GRUPOS CANINOS

GRUPO 10

Cães Lebréis (galgos)

Características: Com aparência elegante, focinho comprido e afilado, patas longas, peito estreito e profundo, excepcional visão, máquinas de corrida. Hoje em dia são apreciados principalmente como cães de companhia e de luxo, embora algumas raças deste grupo continuem sendo utilizadas para funções de caça, corrida e ainda outras atividades esportivas.

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GRUPOS CANINOS

GRUPO 11

Raças de Cães Não Reconhecidas pela FCI

Estas são as raças de cães que não são reconhecidas internacionalmente (sistema FCI), mas podem obter o registro no Brasil.

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Critério de seleção:

Seleção para desempenho funcional (estrutura): anatomia, musculatura, angulações, ossatura, além do temperamento, entre outros.

Pastor Alemão

Tássia Souza Bertipaglia 23

MELHORAMENTO DE CÃES

TRABALHO

(24)

Importante também: Temperamento

MELHORAMENTO DE CÃES

TRABALHO

Tássia Souza Bertipaglia 24

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CÃES DE ASSISTÊNCIA

Cão guia: de ajuda a pessoas com deficiência visual;

Cão ouvinte: indica as fontes sonoras, para pessoas com deficiência auditiva; Cão de alerta: avisa pessoas doentes;

– Cão de alerta para diabéticos e cão alerta de convulsão • Cão de serviço: ajuda pessoas com deficiências motoras;

Cão terapeuta: trazem benefícios para a saúde física, mental e emocional de pacientes em hospitais e asilos; Cão de serviço psiquiátrico: Funções similares, mas dá assistência para pessoas que sofrem com ataques de

pânico, estresse pós-traumático, depressão ou autismo;

Cão de resposta para convulsão: Ajudar seu tutor durante ou logo após um convulsão. Eles podem encontrar alguém para ajudar ou fornecem um estímulo de pressão profunda deitando em cima do tutor durante a convulsão.

Cão de alerta de alergia: Como o olfato dos cachorros é muito poderoso, eles podem ser treinados para reconhecer cheiros específicos, como glúten ou amendoim. Isso ajuda pessoas alérgicas a evitar alimentos que não podem consumir.

Cão de serviço militar: ajuda os soldados, que retornam para casa, a superar o estresse pós-traumático ou deficiências motoras.

Tássia Souza Bertipaglia

(26)

Melhoramento genético para fins de estética e exposições

Cães de exposição

- Os atributos que dizem respeito ao exterior dos animais, são os mais importantes na caracterização das raças;

- Criar cães focando apenas nos seus atributos físicos pode acarretar o que chamamos de inbreeding;

- Apenas padrões estéticos.

MELHORAMENTO DE CÃES DE

ESTRUTURA

Tássia Souza Bertipaglia

(27)

Melhoramento genético para fins de estética e exposições

Atributos:

- Coloração e pelagem - Pele, pelo e mucosas

- Padrões da raça (proporção, peso, tamanho, olhos, orelhas, cabeça, focinho, bigode, dentes, cauda, ombros, pernas, cor, pelagem.

Juiz apalpa ossos e músculos e avalia marcha, atitude e pode exigir que o cão seja alegre (Beagle) ou orgulhoso (Poodle).

O cão que combina os critérios estabelecidos para a sua raça é o vencedor da competição.

MELHORAMENTO DE CÃES DE

ESTRUTURA

(28)

Critério de seleção:

Morfologia, pelagem e movimentação em pista. O temperamento é deixado em segundo plano, respeitando-se apenas o mínimo exigido no padrão da raça.

MELHORAMENTO DE CÃES DE

ESTRUTURA

Shar-pei

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Samoieda

Bulldog

Komondor

Bishon Frisê Crista chinês

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PELAGEM

• A coloração dos pelos é determinada pela genética.

• Regra: cores escuras são dominantes sobre as claras

• Ambiente influencia.

Tássia Souza Bertipaglia 30

(31)

• Branco, via cinza, ao preto

• Preto, via marrom, até amarelo e avermelhado • Melanina: Eumelanina – preto e castanho

Feomelanina – amarelo, bronze e vermelho

Genes para cor de pelagem: C, B, A, E, D, K, S, T, G, M

PELAGEM

(32)

LOCO C: produção de tirosinase - C_ = animal pigmentado - CchCch =cinza - cc = albino

PELAGEM

Weimaraner Akita Inu

(33)

LOCO B: concentração de eumelanina - B_ = cor preta - bb = cor marrom (chocolate)

PELAGEM

Labrador

(34)

PELAGEM

LOCO A: quantidade e localização de eumelanina (preto e marrom) e feomelanina (amarelo ou bronze)

Alelos: AS > ay > at > aw

- AS _ = distribuição uniforme da eumelanina

- ay ay = cão sable claro (restringe eumelanina e permite aparecer feomelanina)

- atat = animal bicolor

- ay at = animal sable escuro (eumelanina dos genes B ou b fica restrita a íris,

lábios, nariz e unhas e a feomelanina pode se manifestar)

- awaw = pelagem aguti (amarelo a vermelho com alguns pelos de pontas pretas

no dorso)

(35)

PELAGEM

Pastor alemão Shetland Sheepdog

Spitz

(36)

LOCO E : desaparecimento da cor preta (extensão) - EE = máscara escura em animais claros - E_ = cor preta normal

- ee = predominância do amarelo (anula genes do loco A)

PELAGEM

Afghan Hound

(37)

PELAGEM

LOCO D: intensidade de preto ou amarelo, causando diluição dos mesmos. - D_ = preto ou amarelo normal

- dd = cores diluídas (azul ou amarelo creme)

Sheltie Deerhound

Chow Chow Pastor belga

(38)

LOCO K: Determina que a cor preta será dominante nos pelos do animal, interferindo diretamente no efeito do Loco A.

- K_ = predomínio da cor preta - kbr kbr = “tigrado”

- ky ky ou kk = permite a ação dos alelos do Locus A

PELAGEM

Border Colli Greyhound

(39)

LOCO S: Determina o padrão dos desenhos das manchas brancas pelo corpo. - S = Dominante, determina cores sólidas, sem manchas brancas.

- si_ = manchas brancas mais comum dos Borders (“colar irlandês” ou marcação Boston)

- sp_ = brancos com muitas ou poucas manchas coloridas (malhado).

- swsw = cães extremamente brancos, com marcas coloridas somente nas orelhas e base

da cauda.

PELAGEM

Sheltie Samoieda

(40)

LOCO T: determina o aparecimento de manchas tipo salpicadas em todo o corpo do

animal.

- T_ = Dominante, determina o aparecimento da característica, pelos salpicados. - tt = Recessivo, cor normal.

PELAGEM

Dalmata Braco saint germain

(41)

LOCO G: determina o embranquecimento precoce da pelagem. - GG = Dominante, cão grisalho com 1 ano de idade

- Gg = menos extensivo - gg = coloração normal

PELAGEM

Kerry blue terrier

(42)

LOCO M: causa o fenótipo Merle, distribuição aleatória do pigmento preto. Cães com manchas de tamanhos e tons de cinza bem variados, semelhante pedra de mármore

- MM = merle (áreas cinzas), olhos azuis, pelos brancos, surdêz, cegueira e esterilidade

- Mm = merle, sem surdêz, cegueira e esterilidade - mm = normal

PELAGEM

Husky Siberiano “blue merle”

Cardigan Welsh Corgi “blue merle”

Australian Shepherd “red merle”

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PELAGEM - Exemplo

(44)

Três genes responsáveis pela textura de pelagem em cães: FGF5 - Determina se o pelo é curto ou comprido.

RSPO2 - Confere bigode e sobrancelha peludos.

KRT71 - Controla o grau de encaracolamento do pelo.

PELAGEM

(45)

PELAGEM

Boxer (pelo curto, três tipos de genes)

Terrier escocês

(bigodes e sobrancelhas longos, mutação no gene RSPO2)

Fox Terrier Pelo Duro

(bigodes, sobrancelhas longos e encaracolamento do pelo,

Cocker Spaniel Americano (pelo longo, mutação no gene FGF5)

Lhasa apso

(pelo, bigode e sobrancelha longos, mutação nos genes FGF5 e RSPO2)

Bishon Frisê

(pelo encaracolado, bigode e sobrancelha peludos, mutações nos genes FGF5, RSPO2, KRT71)

mutação no gene RSPO2 e KRT71)

Tássia Souza Bertipaglia

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Série Ação C CC = Produção de pigmento CchCch =cinza, cc = albino B B_ = pigmento preto bb = marrom A

AS _ = distribuição uniforme da eumelanina ay ay = cão sable claro

ayat = animal sable escuro atat = animal bicolor awaw = pelagem aguti

E

EE = pigmento intenso e uniforme, máscara escura em animais claros E_ = preto normal

ee = predomina amarelo

D D_ = diluição na produção do pigmento

dd = ausência de diluição

K K_ = predomínio da cor preta

kbr = cor Brindle (tigrado)

ky ou k - permite a ação dos alelos do Locus A.

S

S_ = sem manchas brancas,

si_ = manchas brancas “colar irlandês” sp_ = malhado

swsw = cães brancos (marcas somente nas orelhas e base da cauda

T T_ = aparecimento de pelos salpicados

tt = cor normal

G

GG = Dominante, cão grisalho com 1 ano de idade Gg = menos extensivo

gg = coloração normal

M

MM = merle, olhos e pelos claros, surdêz, cegueira e esterilidade

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PRINCIPAIS ANOMALIAS CONGÊNITAS

Nome Ação

Astenia cutânea (dermatosparaxia) Animal apresenta pele frouxa, hiperextensível

Surdez congênita Alteração de pigmentação, cor branca e olhos azuis (dominante)

Monorquidismo e criptorquidismo Ausência de um dos testículos ou de ambos (recessivo)

Doença de Christmas (Hemofilia tipo B) Deficiência de fatores de coagulação (machos)

Síndrome de von Willebrand Deficiência de proteína responsáveis pelas plaquetas

Displasia coxofemoral Caracteriza pela má formação da articulação coxofemoral (recessivo)

Atrofia progressiva da retina Afeta as células da retina causando a cegueira do cão (cromossomo X)

Cardiopatias Cansaço fácil, tosse, língua roxa (cianose), crescimento retardado, falta de ar e desmaios

Persistência do Ducto Arterioso Não oclusão do ducto arterioso após o nascimento

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MELHORAMENTO DE CÃES

• De acordo com a necessidade ou ao acaso surgiram raças com aptidões físicas e mentais específicas para cada trabalho.

• Para que haja seleção e melhoramento genético da criação é preciso observar “pressão seletiva” .

• Considerando-se que praticamente todas as características fenotípicas dos cães são determinadas por dois ou mais pares de alelos e que, estes, comportam-se de maneira

independente e segregam uns dos outros, chegamos a explicação do porque temos tanta

variabilidade dentro das ninhadas de cães.

(49)

OBJETIVO DO MELHORAMENTO

Ao contrário de animais para produção, os cães não possuem características de produção. A seleção ocorre para características de interesse em cães:

Reprodução

Comportamento

Conformação corporal

Doenças

(50)

Herdabilidades

• Características reprodutivas: h2 0,1 a 0,2 (varia com a raça);

• Características de comportamento: h2 0,3 a 0,5;

• Características de conformação corporal: h2 0,35 a 0,65;

• Doenças: h2 0,20 a 0,70.

MELHORAMENTO

(51)

51

REPRODUÇÃO - Taxa média de reprodução em diferentes raças

(52)

MELHORAMENTO

COMPORTAMENTO

• Avaliação subjetiva do fenótipo

• Nervosismo (0,58), desconfiança (0,10), sucesso em programas de treinamento (0,44), afabilidade (0,37).

(53)

MELHORAMENTO

CONFORMAÇÃO - Estimativas de h2 (diagonal), correlações fenotípicas (abaixo da

diagonal) e genéticas (acima da diagonal) mensuradas nas articulações de Labrador Retrievers

53

Herdabilidades e correlações genéticas e fenotípicas

Características Coxofemoral Cotovelo Jarrete Ombros

Coxofemoral 0,65 0,22 0,06 0,07

Cotovelo 0,55 0,48 0,06 0,08

Jarrete 0,21 0,00 0,18 0,10

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MELHORAMENTO

DOENÇAS - Porcentagem de Dálmatas com audição normal, surdez unilateral, surdez bilateral por ano de teste na Universidade da Califórnia, Hospital de Medicina Veterinária, de 1984 a 1998.

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Passos para o melhoramento genético:

1º Passo: Estabelecer a característica de interesse

2º Passo: Identificar genes que atuam na expressão da característica 3º Passo: Seleção e cruzamento

MELHORAMENTO

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Herança autossômica recessiva

Herança autossômica dominante

Caracteres poligênicos

Pleiotropia

Raças: uniformidade Diminuir variabilidade?

Redistribuição da variância genética que ocasiona diferenciação entre as linhas e uniformidade genética dentro delas.

Principal dilema da criação de cães de raça, como promover o melhoramento genético dos animais sem promover consanguinidade?

FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO

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Importância do pedigree

• Pode haver casos de pedigrees iguais, cães diferentes.

Ex.: Um cão com aprumos com defeitos pode ser irmão de ninhada de um grande vencedor nacional, quase perfeito!

PEDIGREE

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“Pioramento” genético?

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RAÇAS MAIS COMUNS NO BRASIL

Fonte: www.agendapet.com.br

Tássia Souza Bertipaglia

59

Shitzu Yorkshire Maltês Pug Golden retriever

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RAÇAS DE CÃES BRASILEIROS

Buldogue campeiro Dogue brasileiro Fila brasileiro

Ovelheiro gaúcho Rastreador brasileiro Terrier brasileiro Veadeiro campeiro

Tássia Souza Bertipaglia

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Fonte: extra.globo.com 03/2014

Mastiff tibetano

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Pet business

O Brasil representa o segundo maior mercado pet (mercado de animais de estimação) do mundo. Em 2012:

- em média, R$350/mês com seus animais de companhia (revistapetcenter.com.br/) - 3 milhões de empregos e

- R$ 15 bilhões, 0,31% do PIB nacional, U$ 102 bilhões no mundo (ABINPET, 2013)

Cerca de 60% dos domicílios brasileiros têm algum animal de estimação. Em 2013, São Paulo tinha 1 cão para cada 5 habitantes (noticias.band.uol.com.br)

Há aproximadamente 37,1 milhões de cães no Brasil (ABINVET, 2013).

OPORTUNIDADE

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OPORTUNIDADE

O maior segmento ainda é o de Pet Food (alimentação): 65,7% do setor (As indústrias de pet food estão concentradas principalmente no sudeste (45%) e no sul (41,9%);

Pet Serv (serviços) cresceu mais de 26% de 2012 para 2013, e hoje tem 19% desse mercado.

Pet Care (equipamentos, acessórios e produtos para higiene) é 8,1% da receita; Pet Vet (medicamentos veterinários): 7,2%;

As exportações aumentaram mais de 25% em relação a 2012 (estado de SP é o maior).

Fonte: ABINVET, 2013

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OPORTUNIDADE

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BIBLIOGRAFIA

Livros

• Introdução à Genética Veterinária • Genética Básica para Veterinária • Genética Veterinária

• Melhoramento Genético Aplicado à Produção Animal

http://www.veja.abril.com.br http://peloproximo.blogspot.com.br/2014_05_01_archive.html http://www.abinvet.com.br http://nhacdj.org/Conhecimento+sobre+a+sa%C3%BAde/a+primeira+domestica%C3%A7%C3%A3o+de +c%C3%A3es+foi+na+Europa%3F_30780.html http://revistas.univerciencia.org/turismo/index.php/rbtur/article/viewArticle/120/133 http://www.guiaderacas.com.br/cachorros/racas/grupos.shtml

Referências

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