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Portugal: Conjuntura Global, Perspectivas e Desafios. 3 Nov Portugal: Conjuntura Global, Perspectivas e Desafios

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Portugal: Conjuntura Global, Perspectivas e Desafios

3 Nov

2016

Portugal:

Conjuntura Global,

Perspectivas e Desafios

(2)

2

O aumento da vulnerabilidade contribui à incerteza sobre

a política económica

A economia global cresce, mas o modesto ritmo de avanço

nos E.U.A e o brexit provocam uma revisão em baixa das

perspectivas para 2017

Na Europa, mantém-se uma modesta mas estável

recuperação suportada pela procura interna

A economia portuguesa desacelera em 2016. A falta de

confiança e a diminuição do investimento são os factores mais

preocupantes

(3)

Secção 1

Contexto global: evolução e perspectivas

Secção 2

Portugal

2.1

2016: Desaceleração

2.2

2017: Percepção de baixa na previsão

2.3

Desafios pendentes

(4)
(5)

Incerteza

e revisões em baixa Crescimento mundial

Factores globais durante o último trimestre

5 principalmente nas economías avançadas Indicadores económicos um pouco melhores Dúvidas e atrasos da FED Brexit

(6)

Crescimento mundial

Mantém-se em cerca de 3%

6

Fonte: BBVA Research

Crescimento global do PIB

Previsões baseadas em BBVA-GAIN (%, t/t) A produção industrial continuou a

crescer no 2T

O comércio mundial acelerou

ligeramente durante o 2T

A confiança no 3T continua estável

em níveis baixos 0,4 0,6 0,8 1,0 di c-11 jun -12 di c-12 jun -13 di c-13 jun -14 di c-14 jun -15 di c-15 jun -16 di c-16

(7)

Taxas de juro

A FED vai levar tempo para subir as taxas de juro

7

Fonte: FOMC, FED

Taxas objetivo dos fundos federais

Previsões económicas do FOMC (%) Dúvidas da FED:

1. Crescimento a largo prazo e productividade

2. Nível das taxas reas de equilibrio

3. Choques globais e o seu impacto nos EUA

Processo eleitoral: a incerteza

eleitoral influi no timing das subidas das taxas da FED

0,9 1,9 3 3,3 0,9 1,6 2,4 3 0,6 1,1 1,9 2,9 2016 2017 2018 Largo plazo mar-16 jun-16 sep-16

(8)

Brexit

Corte moderado em baixa das nossas previsões

8

Fonte: BBVA Research & Bloomberg

Volatilidade implícita da Bolsa

(%)

Impacto sobre o crescimento em 2017

(%) -1,5% -0,4% Reino Unido Espanha -0,3% Zona Euro Shock China I Shock China II Brexit

(9)

EUA Espanha Eurozona China 2017 2016 9

Baixa Mantém-se Sobe

Crescimento mundial

Revisão em baixa nos países desenvolvidos

2017 2016 2017 2016 2017 2016

Fonte: BBVA Research

1,6 2,0 3,1 2,3 1,6 1,5 6,4 5,7 3,0 3,2 Mundo 2017 2016 América Latina 2017 2016 2,2

-

0,0

(10)

10 Pr ob abilidad e a curto praz o Severidade Fonte: BBVA Research

Vulnerabilidade nos emergentes (endividamento empresarial) Brexit, crise institucional europeia, Itália,

Grécia… Crise financeira

na China

Riscos globais

Um cenário geopolítico complexo

Ralentalização da economia

(11)

Zona Euro

O brexit afecta negativamente o crescimento da UEM

11

(p): previsão

Fonte: BBVA Research, Eurostat

Zona Euro: crescimento do PIB

(a/a, %) Dados melhores do que o esperado

(1T), principalmente de procura interna

As taxas continuaram baixas

durante um período prolongado de tempo

O Brexit e as incertezas associadas

pesam sobre as perspectivas apesar

de uma política monetária e fiscal favorável

Outros riscos: a crise de refugiados,

incerteza política e Grécia

-0,2 0,9 1,6 1,6 1,5 -1 0 1 2 2013 2014 2015 2016(p) 2017(p)

(12)

Espanha

Revisão em baixa do crescimento esperado em 2017

12

(p): previsão

Fonte: BBVA Research, Eurostat

Espanha: crescimento do PIB

(a/a, %)

Confirma-se a tendência positiva em 2016

O aumento da vulnerabilidade

apremia a reduzir a incerteza sobre

a política económica que se

implementará nos próximos anos

Novos elementos no cenário obrigam

a moderar a previsão de crescimento para 2017 -1,7 1,4 3,2 3,1 2,3 -2 -1 0 1 2 3 4 2013 2014 2015 2016 (p) 2017 (p)

(13)
(14)

14

Fonte: BBVA Research a partir de INE

2015

2017

2016

1,5

%

1,0

%

1,3

%

2016: Desaceleração

(15)

15 0,3 -2,00 -1,50 -1,00 -0,50 0,00 0,50 1,00 1,50 1T 12 2 T 1 2 3T 12 4T 12 1T 13 2 T 1 3 3T 13 4T 13 1T 14 2T 14 3 T 1 4 4T 14 1T 15 2T 15 3 T 1 5 4T 15 1T 16 2T 16 3T 16 (p)

Eur ozo na Por tug al

(e): estimação

Fonte: BBVA Research a partir de INE

Portugal e Zona Euro: crescimento do PIB

(% t/t, Modelo MICA BBVA) O aumento do PIB manteve-se no

1S16 em torno dos 0,3% trimestral,

sem sinais de aceleração

A recuperação não foi de todo a dinâmica que se esperava, o que

reduziu a previsão de crescimento para 2016 até 1,0%, 6 décimas

abaixo do crescimento esperado na zona euro

Os dados disponíveis indicam que no 3T16 o ritmo de avance continua a ser débil e estabilizado em 0,3%

2016: Desaceleração

(16)

16

Fonte: BBVA Research a partir do INE

Portugal: contribuições ao crescimento trimestral do PIB (p.p. média 3T15-2T16)

Consumo

privado

Procura Externa liquida

0,1

FBCF

0,0

Consumo Público

-0,1

0,3

2016: Desaceleração

Sem sinais claros de aceleração

O consumo privado destaca-se,

sendo o único que mostra algum dinamismo

As exportações recuperam tração

mas o seu dinamismo vê-se parcialmente compensado pela aceleração das importações

Investimento cai, indicadores como a

produção industrial parecem melhorar, mas a confiança industrial ou as novas operações de crédito continuam sem pulso

(17)

Novas operações de crédito a empresas (Inferior 1 Milhão de €) Risco País

-75

(-49 Espanha)

96

(+13 Espanha)

Índice de confiança económica

+4,0%

-0,9%

+1,5%

-3,8%

Formação bruta de capital fixo

+6,9%

-2,4%

1S15 vs. 1S14 (pb) 1S16 vs. 1S15 (pb) 1S15 vs. 1S14 (%) 1S16 vs. 1S15 (%) 1S15 vs. 1S14 (%) 1S16 vs. 1S15 (%) 1S15 vs. 1S14 (%) 1S16 vs. 1S15 (%) 17 2016: Desaceleração

A incerteza eleva-se

(18)

18

A venda de petróleo para destinos como Angola representa a causa para uma grande parte da queda

Portugal: Exportação real de bens

(Exportações reais de acordo com o Contabilidade Nacional)

2,3% Depois da recuperação de 2015, as exportações desacelerarão em 2016

7,1%

1S15 vs. 1S14 1S16 vs. 1S15

Esta desaceleração em términos reais traduziu-se em quedas nominais (-0,9%)

2016: Desaceleração

As exportações mostram desaceleração

(19)

19

2,5

0,3

0,6

2,2

objetivo Novo Objetivo inicial

Portugal: Esforço fiscal necessário para

cumprir os objetivos do deficit 2016 (% PIB;

não incluí one-off). Objetivo fiscal segundo a Comissão Europeia

Isto permitiu a Portugal levar a cabo

um ajuste discricional inferior ao

previsto inicialmente

O objetivo do deficit foi aliviado dos 2,2% até aos 2,5%

Fonte: BBVA Research a partir do INE 2016: Desaceleração

(20)

20

Portugal: pernoitas em hotéis

(Pernoitas totais (milhões))

37

milhões

Jan-ago16

+8,9%

(Jan-ago15)

11Milh.

residentes

Em agosto de 2016 registou-se a

máxima de pernoitas em hotéis

portugueses, com mais de 7,5 milhões

O turismo, sector chave do

crescimento de Portugal 2016: Desaceleração

O turismo aporta um elemento positivo

26Milh.

não residentes

(21)

21

Fonte: BBVA Research a partir de INE

2015

2016

1,5

%

1,0

%

2017: Percepção de baixa na previsão

Mantém-se a debilidade do crescimento

2017

(22)

22

Dívida / recapitalização banca

Insuficiente ajuste fiscal Brexit

Incerteza

Preços petróleo ainda baixos

Política Monetária favorável

CONTRA

A FAVOR

2017: Percepção de baixa na previsão

(23)

23

Fpnte: BBVA Research a partir de INE

1,6

2,3

1,4

Portugal UE27

0,8

Bens Serviços Portugal UE27

Maior peso do Reino Unido em termos de exportação de Serviços

Exposição das exportações de Portugal e UE27 para o Reino Unido

(2014; % PIB)

Exposição um pouco inferior à média europeia em termos de abertura

exterior de bens

Entre janeiro e agosto de 2016 os turistas britânicos realizaram 6 milhões de pernoitas em hotéis

portugueses, 17% do total de

pernoitas 2017: Percepção de baixa na previsão

(24)

24

Fonte: BBVA Research a partir de INE

Portugal: Descomposição do deficit fiscal (% PIB; no inclui one-off). Objetivo fiscal segundo a Comissão Europeia

Portugal tem pendente um ajuste das suas contas públicas até 2017, dado o desvio previsto para 2016

2017: Percepção de baixa na previsão

Contra:

Necessário ajuste fiscal

2,5

0,3

0,6

Deficit 2016 Objetivo

Cíclico Discre. Deficit 2017

Objetivo

1,6

(25)

25

Fonte: BBVA Research a partir de BdP y BdE

143

148

127

Portugal Espanha

105

2008 1S16 2008 1S16

Ao contrário do que aconteceu em Espanha, o endividamento das empresas portuguesas cresceu desde 2008

Divida privada das empresas não financeiras

(% PIB) Espanha e Portugal partiam de uma

situação similar de endividamento

dos seus tecidos produtivos antes da crise

2017: Percepção de baixa na previsão

(26)

Elevada

morosidade

26

Fonte: BBVA Research a partir de BdP y BdE

2017: Percepção de baixa na previsão

Contra:

Debilitado sistema financeiro

Baixa

rentabilidade

Elevados

custos

operacionais

Elevada

divida

corporativa

(27)

27

Fonte: BBVA Research a partir de BdP y BdE

-5

15

-51

Portugal Espanha

-24

<1Milh€ Portugal >1Milh€ Espanha

Novas operações de crédito a empresas

não financeiras (% 1S16 vs. 1S15) Ainda que se tenha observado uma

redução no preço, a incerteza atual está a pesar sobre o crédito a

empresas

As dúvidas sobre a reversão de

algumas das políticas levadas a

cabo, são outra das possíveis generadoras de incerteza 2017: Percepção de baixa na previsão

(28)

28

(p): previsão

Fonte: BBVA Research

44

53

2016 (p) 2017 (p)

54

96

2015 2014

Evolução dos Preços do petróleo

(brent $/barril, média ano) Ainda que se tenha observado um

incremento nas previsões do preço do petróleo para 2017…

… os preços vão manter-se

historicamente baixos, beneficiando

o sector externo português 2017: Percepção de baixa na previsão

(29)

29

Fonte: BBVA Research a partir de BdP

Taxas de juro. Crédito a empresas não financeiras (% PIB)

5,3

2,8

2011 1S16

6,9

3,5

2011 1S16

A política monetária expansiva permitiu um crédito mais barato

Um maior e melhor acesso ao crédito

facilitará os projetos de

investimento de tecido produtivo

português

<1Milh.€ >1Milh.€

2017: Percepção de baixa na previsão

(30)

Digitalização

Mercado laboral

Finanças púbicas

Abertura Exterior

30

Sector financeiro

Desafios pendentes

(31)

Novos

mercados

A introdução

de novos

bens e

serviços

Novos

métodos de

produção e

distribuição

Mudanças

nos

factores

produtivos

Mudanças na

organização

e gestão

de

empresas

Desafios de crescimento na quarta revolução

industrial

31

O crescimento gerado pela

inovação e a transformação digital

tem

cinco fontes:

(32)

Índice de sociedade da informação na Europa

Fonte BBVA Research a partir Eurostat (2016) y INE (2015). Por ordem de maior a menor índice, os pontos de Portugal correspondem a Lisboa, Região Autónoma dos Açores, Algarve, Região Autónoma da Madeira, Norte, Centro e Alentejo.

Portugal mantém-se abaixo

da média europeia

nos que

diz respeito aos avanços na

transformação digital

Medindo a transformação digital

32 RO TR BG IT MKPL PT HR EL CYLT CZ MT ES AND HU SL LV IE FR SK EE ATBE DEUK CH LU SEFI NO DKNL 25 35 45 55 65 75 85 95 0 10 20 30

(33)

Índice da sociedade de informação e competitividade regional na Europa

Fonte: BBVA Research a partir Eurostat (2016), INE (2015) y Annoni y Dijkstra (2013). 1. Norte, 2. Algarve, 3. Centro, 4. Lisboa, 5. Alentejo, 6. Região Autónoma dos Açores e 7. Região Autónoma da Madeira

A melhoria de

capital

humano e da qualidade

institucional serão clave

Portugal mantém-se abaixo

da média europeia

nos que

diz respeito aos avanços na

transformação digital

33 30 40 50 60 70 80 90 -1,5 -0,5 0,5 1,5 In d ice d e so cied a d d e la inf o rm a ción , 2014

Índice de competitividad regional, 2013

1 2 3 4 5 6 7

(34)

• Españ

Situación

(35)

35

O aumento da vulnerabilidade contribui para a incerteza

sobre a política económica

A economia global cresce, mas o modesto ritmo de avanço

nos E.U.A e o brexit provocam uma revisão em baixa das

perspectivas para 2017

Na Europa, mantém-se uma modesta mas estável

recuperação suportada pela procura interna

A economia portuguesa desacelera em 2016. A falta de

confiança e a diminuição do investimento são os factores mais

preocupantes

(36)

Portugal: Conjuntura Global, Perspectivas e Desafios

3 Nov

2016

Portugal:

Conjuntura Global,

Perspectivas e Desafios

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