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- PARÁ. Boletim de Pesquisa INTRODUCÃO E AVALI ACÃO DE FORRAGEI RAS NA ILHA DO MRAJÓ

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(1)

Boletim

d e

Pesquisa

INTRODUCÃO

E

AVALI

ACÃO DE FORRAGEI

RAS

NA ILHA DO

MRAJÓ

-

PARÁ

Empresa B r a s i l e i r a de Pesquisa ~ ~ r o p e c u á r i a

-

EMBRAPA

Vinculada aoMinistériodaAgriculfuraeReforma Agrária -MARA Centro de Pesquisa A g r o f l o r e s t a l d a h a z õ n i a Oriental

-

CPATU Belém, PA.

(2)

m a~ V

m

BRASIL. A

P r e s i d e n t e : Fernando Afonso C o l l o r de Melo

M i n i s t r o da A g r i c o l t u r a e R e f o r u Agrária

Antonio C a b r e r a Mano F i l h o

tkpresa B r a s i l e i r a de P e s q u i s a Agropemária

-

IBBRAPA P r e s i d e n t e

M u r i l o X a v i e r F l o r e s

D i r e t o r e s

Eduardo P a u l o de Moraes Sarmento

Fuad C a t t a z S o b r i n h o Manuel M a l h e i r o s Tourinho

C h e f i a do CPKN

D i l s o n Augusto Capucho ~ r a z á o

-

C h e f e

Emanuel A d i l s o n Souza S e r r ã o

-

Chefe Adjunto Técnico

(3)

BOLETIM DE PESQUISA N o 122

ISSN 0100-8102

Novembro. 1991

I

NTRODUCÃO

E AVALI ACÁO DE FORRAGEI RAS

NA ILHA

DO

MARAJÓ

-

PARÁ

José Ferreira Teixeira Neto Antonio Pedro da S i l v a Souza Filho José Ribamar Felipe Marques Ari Pinheiro camarão Raimundo Nonato ~ u i m a r ã e s Teixeira

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

-

EYBRAPA aoMinistérioda Agriculturae Reforma Agrária -\!ARA Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazõnia Oriental

-

CPATU ~ e l é m , PA.

(4)

Exemplares desta publicação podem ser solicitados ã EMBRAPA-CPATU

Trav. Dr. Enéas Pinheiro, s/n Telefone: (091) 226-6612, 226-6622 Telex: (09i) 1210 Fax: (091: 226-9845 Caixa Postal, 48 66095

-

~ e l é m , PA. Tiragem: 500 exemplares Comitê de Publicações

Antonio Agostinho MUller Célia Maria Lopes Pereira

-

Emanuel Adilson Souza Serra0 Emmanuel de Souza Cruz

Francisco José Câmara ~igueirêdo

-

Presidente Hércules Martins e Silva

-

Vice-presidente José Furlan ~ ú n i o r

Varia de ~ a z a r é Magalhães dos Santos Miguel Simão Neto

Noemi Vianna Martins Leão

Ruth de Fátima Rendeiro Palheita Revisores Técniws

Jonas Bastos da Veiga

-

EMBRAPA-CPATU Margarida Mesquita Carvalho

-

EMBRAPA-CNPGL

-- - - - - ~-

Coordenacão Editorial: Francisco José Câmara Figueiredo Normalização: célia Maria Lopes Pereira

Revisão Gramatical: Yaria de Nasare ~agalháes dos Santos Miguel Simão Neto (texto em ingles) Composição: Jorge ~ a n o e l de Farias

TEIXEIRA NETO, J.F.; SOUZA FILHO, A.P. da S.; MA-RQUES, J.R. F.; CAMAMO, A.P.; TEIXEIRA, R.N.G. I n p i u ç a o e avaliaçao de forrageiras na Ilha do Marajo

-

Para. ~elém: EMBRAPA- TPATU, 1991. 20p. (EMBRAPA-CPATU. Boletim de Pesquisa, 122).

1. Planta forrageira

-

Introdução

-

Brasil

-

~ a r á

-

Ilha da Marajo. 2: Planta forrageira

-

Avaliaçao

-

Brasil- Para

-

Ilha do Marajo. I. Souza Filho, A.P. da S. colab. 11. May

queç, J.R.F. colab. 111. Camarno, A.P. colab. IV. Teixeira, R.S.G. colab. V. EYBRAPA: Centro de Pesguisa Agroflorestal da Amazõnia Orientnl (Relem, PA). VI. Titulo. VII. Série.

CDII: 633.20098115

I I

(5)

O s a u t o r e s do t r a b a l h o agradecem a o s p e s q u i s a dores Emanuel Adilson Souza S e r r i o , J o n a s Bastos da Vei ga, S a t u r n i n o Dutra e Guilherme P a n t o j a C a l a n d r i n i d e Azevedo p e l a p a r t i c i p a ç ã o d u r a n t e a f a s e de c o l e t a de dados e p e l a s s u g e s t õ e s dadas no s e n t i d o de a p e r f e i ç o a r a metodologia u t i l i z a d a , e ao D r . Agostinho Monteiro que g e n t i l m e n t e cedeu a á r e a p a r a a r e a l i z a ç ã o do expe rimento.

O s a u t o r e s agradecem também o a ~ o i o f i n a n c e i r o p r e s t a d o p e l o ~ a n c o - d a Amazônia S/A h

SUDAM

(POLAMA

-

ZONIA)

.

(6)

INTRODUÇAO

...

8 MATERIAL E M?I'ODOS

...

9 RESIILTADOS E

DISCUSSAO

...

1 2

-

Produçao de forragem

...

1 2

.

Coiposiçao química

...

1 5

c o ~ n u s b ~ s

...

1 8

...

REFERENCIAS

BIBLIOGRAFICAS

1 9

(7)

INTRODUÇÃO

E

AVALIAÇÃO

DE

FORRAGEIRAS

NA I L H A DO MARAJÕ

-

PARÁ

1 José Ferreira 'ieixeira Setol Antonio Pedro da Silva Souza Filho,

José Ribamar Felipe Marqu$sL Ari Pinheiro camarao3 Raimundo Nonato ~uimarães ~eixeira"

RESUMO: Visacdo selecionar gramfceas e legwninosas com vis tas à formaçao de pastagens nas areas de "tesos" da ilha d e Marajó, foram avaliados

-

em regime de cortes

-

vinte gramí neas e quinze leguminosas, no perlodo de outubro de 1976 ã março de 1979. O experimento foi conduzido na Fazenda R: creio, municipio de Cachoeira do Arari, em solo Plintosso

10, ácido e de baixa fertilidade natural. Segundo KNppen, o clima é Ami-tropical chuvoso, com precipiLaçao plu~iométri ca anual média de 2.500 mm, temperatura media de 27 C e um7 dade relativa em torno de 85%. Efetuaram-se cortes periodx cos nas especies avaliadas para determinaçao da produçao de matéria seca e teores de cálcio e fósforo. Os resultados obtidos indicam que as leguminosas apresentaram baixo poten cial de adaptaçáo às condiçóes de "teso" da ilha de Marajó; @amo às gramineas, Brachiaria inmidiwla (quiciiio-da-ama zonia) e Braçhiaria dictyoneura foram as de maior potencial para essas areas.

Termos para indexaçáo: ~roduçáo de matéria seca; cálcio; fósforo; ~arajó; gramineas; legwninosas.

'~n~.-Agr. M.Sc. EMBRAPA-CPATü. Caixa Postal 48. CEP 66001. Belém-PA. '~ootec. P I ~ . D . EMBRAPA-CPATU.

'~n~. -Agr. Ph .D. EMBRAPA~CPA?U. '~ng. -Agr. EMBRAPA-CPATU.

(8)

EVALUATION OF GRASS AND LEGUME FORAGE SPECIES

I N THE WARAJÓ ISLAND, STATE OF

PARÁ

ABSTRACT: I n o r d e r t o s e l e c t g r a ç s and legume f o r a g e ç p e c i e s a d a p t e d t o t h e c o n d i t i o n s o f Yarajó I s l a n d , r w e n t y g r a ç ç e ç and f i f t e e n legumes w e r e e v a l u a t e d d u r i n g O c t a b e r 1976 t o March 1979. The s t u d y was c a r r i e d a u t i n r h e Farm " R e c r e i o " , C a c h o e i r a d o Arari County where t h e s o i l i s a h i g h a c i d i t y and low f e r t i l i t y P l i n t o s o l . The c l i m a t e i s a r a i n y t r o p i c a l (KHppen c l a s s i f i c a t i o " ) w i t h a n a o e r a g e a n n u a l p r e c i p i t a t i o n o f 2,500 mm, a v e r a g e t e m p e r a t u r e o f 2 7 ' ~ and r e l a t i v e h u m i d i t y a f 85%. C u t t i n g s w e r e made t o d e t e r m i n e t h e d r y m a t t e r y i e l d and phoçphoruç a n d c a l c i u m l e v e l ç o f t h e f o r a g e . The r e s u l t s o b t a i n e d shoiied t h a t Brachiaria humidicola andBrachiaria dictyoneura w e r e t h e most p r o m i s s i n g g r a s s e s f o r t h e c l i m a t e and ç o i l c o n d i t i o n s o f M a r a j Ó I s l a n d . On t h e o t h e r hand t h e legumes p r e s e n t e d low p a t e n t i a l f o r t h e c o n d i t i o n ç o f YarajÕ I s l a n d .

I n d e x t e r m ç : d r y m a t t e r p r a d u c t i a n ; c a l c i u m ; p h o s p h o r u s ;

M a r a j Ó ; g r a ç ç e ç ; legumes.

Historicamente, a pecuária bovina e bubalina vem sendo explorada na ilha de ~ a r a j ó de forma extrati

-

va nas extensas áreas de campos naturais com pastagens nativas.

Durante o periodo chuvoso, que ocorre de ja neiro a fins de junho, essas pastagens ficam submersas, forçando os pecuaristas a concentrarem os animais em pastagens situadas nas partes mais altas da ilha, deno

-

minadas "tesos". Por outro lado, durante o periodo de seca, ocorre uma redução bem àcentuada na disponibilida de de forragem e a pastagem apresenta baixa qualidade nutricional. Deste modo, o rebanho em ambas as épocas do ano sofre limitações nutricionais que afetam sobre- neira a eficiência reprodutiva e produtiva, trazendo c 2

(9)

ruo consequência uma pecuária cujos indices de produtivi dade não condizem com as reais potencialidades da ilhã de MarajÓ.

A

formação de pastagens cultivadas tendo por base a utilização de espécies de gramíneas e legumino

-

sas bem adaptadas às condições ambientais locais e que apresentem potencial forrageiro superior ao das espe cies nativas (principalmente dos gêneros Trachypogon, Axonopus e Paspalum), se constitui num dos primeiros passos a serem dados no sentido de se reverter o atual quadro da pecuária da ilha de ~ a r a j Ó . Cameron (1977) e Harding (1972) mostraram que essa estratégia tem sido um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvi

-

mento da pecuária nos trópicos Ümidos da Austrália.

Nos Ültimos anos, alguns trabalhos envolvendo a competição de gramineas e de leguminosas forrageiras têm sido desenvolvidos na região Amazônica. Em geral, em função dos resultados obtidos, têm-se apontado as gramíneas Brachiaria humidicola (quicuio-da-amazônia), Hyparrhenia rufa (capim-jaraguã), Panicum maximum e Paspalum plicatulum (pasto negro), e as leguminosas Pueraria phaseoloides, Stylosanthes guianenses, Leucaena leucocephala e Centrosema pubescens como as mais promis soras para a formação de pastagem (Azevedo et al. 1982; Dias Filho & ~ e r r ã o 1981; Gonçalves & Oliveira 1984; Du

-

tra et al. 1980 e Gonçalves et al. 1987).

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o potencial forrageiro de algumas gramíneas e leguminosas nas condições de "tesos" da ilha de MarajÓ.

O trabalho foi desenvolvido na Fazenda Re creio, localizada no município de Cachoeira do ~ r a r i (01 01's e q8O58'0 Gr.), em área de "tesos" que ficam sob fina lâmina de água após as chuvas fortes nos meses de máxima precipitação. O solo é do tipo Plintossolo, com as seguintes características: pH = *,O-5,O;

P

= 1-2 ppm; K = 10-30 ppm; Ca

+

Mg = 0,2-0,5 meq/100 g e A1 = 1,O-1,8 meq1100 g. Segundo a classificação de

(10)

máxima precipitação compreendido entre os meses de ja neiro a junho, e mínima, de setembro a novembro (Fig. 1). A precipitação pluviométrica anual média é de 2.500

O

mm, com temperatura média de 27 C e umidade relativa em torno de 85%.

As parcelas foram dispostas inteiramente ao acaso, sem repetição e dimensionadas em 10 m x 3 m (30 mZ), divididas em duas partes iguais: uma sem adubação e outra com 50 kglha de P205 (superfosfato simples). As espécies avaliadas foram as seguintes: ~ramíneas

-

Panicum maximun (coloniâo), P. maximum (sempre verde), P. maxinum (búfalo), P. maximum Gatton Panic, Paspaliin plicatulum (pasto negro), Eyparrhenia rufa (Jaraguá)

,

Brachiaria humidicola (quicuio-da-amazÔnia), B.

decumbens cv. IPEAN, B. decumbens cv. Austrália,

Brachiaria sp. cv. ~lórida, Brachiaria sp. cv. French Guyana, B. dictyoneura, B. ruziziensis, Digitaria sp. número

I ,

Digitaria sp. no 3, Setaria sphacelata cv. Kazungula, Echinochloa pyramidalis (canarana-erecta-li sa)

,

Cynodon nlenf luensis (estrela africana)

,

~ n o x o ~ u i sp. (gramalote) e iiemarthria altissima. ~eguminosas

-

Pueraria phaseoloides, Centrosema pubescens cv. Comum, C. pubescens cv. IR1 1282, S. guianensis cv. IR1 1022, Stylosanthes guianensis cv. Schofield, S. guianensis cv. Cook, S. guianensis cv. Endeavour, S. hamata,

S.

humilis, Calopogonium mucunoides, Glycine vightii (soja perene) Desmodium intortum cv. Green Leaf, Macroptiliui atroporpureum cv. Siratro, Galactia striata e Leucaena

leucocephala.

O preparo da área constou basicamente do r e volvimento da pastagem nativa, através de duas grada gens realizadas em cruz. O plantio foi realizado em suI cos, espaçados 50 cm.

Sempre que a maioria das espécies atingia con

--

d i ~ o e s de pastejo, efetuavam-se cortes para mensuraçao da produçâo de matéria seca e dos teores de cálcio e

fósforo.

Após cada corte, foram colocados animais na área experimental, por um ~eríodo de doze horas, para introduzir os efeitos do animal na pastagem e, poste

-

riormente, fez-se o corte de uniformização em todas as parcelas.

(11)

J F M A M J J A S O N O J F M A M J J A S O N D

FIG. 1- P r e c i p i t a ç ã o p l i ~ v i o m é t r i c a no Campo Experimental do MarajÓ, PA

(12)

O teor de cálcio foi determinado pelo método da Association of Official Agricultura1 Chemists (1970), enquanto na determinação do fósforo empregou-se o métg do colorimétrico, segundo Ben-Hur (1961).

O trabalho teve inicio em outrubro de 1976, com a fase de coleta de dados se estendendo até março de 1979. Durante esse período, foram realizados oito cortes nas gramíneas, sendo quatro no periodo chuvoso e quatro no período seco; e quatro nas leguminosas, sendo três no período chuvoso e um no período seco.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Produção de Forragem

Em geral, a maioria das gramíneas(Tabe1a 1) e das leguminosas (Tabela 2) apresentaram baixa adaptação 2s condições edafoclimáticas de "tesos" da ilha de Mara

-

j ó . A condição predominante de encharcamento imposta dx rante o período chuvoso foi provavelmente o fator mais importante a limitar o desempenho das forrageiras, em especial as leguminosas que se mostraram mais sensíveis ao excesso de água.

Das 20 gramíneas introduzidas, apenas pasto negro, quicuio-da-amazÔnia, Brachiaria dictyoneura e Brachiaria sp. cv. ~ l ó r i d a e cv. French Guyana persisti

-

ram sem maiores problemas, até o final do experimento. Destas cinco gramíneas, pasto negro, quicuio-da-amazq nia e Brachiaria dictyoneura foram as de melhor rendl mento sm producáo de matéria seca, evidenciando uma boa adaptabilidade às condições ambientais da área.

As leguminosas apresentaram boa taxa de germi nação, porém o estabelecimento foi muito lento. As c02

diçÕes impostas pelo chuvoso limitaram o desem

penho destas, que desapareceram totalmente do experimen to após o quarto corte. Considerando apenas os cortes efetuados,

S.

guianensis cv. Cook e S guianensis cv.

IR1 1022 foram as que apresentaram as mais altas prodg ções de forragem.

(13)

TABELA 1

-

Produção de matéria seca (tlha) das gramineas introduzidas.

Colonião 4 , s L 2 2,3 0 , s 698 2,O

Jaraguá 6,1 0,' 6,O 4,O 1 2 , 1 4 , 7

Sempre Verde

-

-

-

-

-

-

Búfalo 493 095 2 , 3 0 , 8 6,6 1 , 3 Pasto Negro 13,5 9~ 1 5 , 4 1 4 , 2 28,9 23,4 Quicuio-da amazónia 11,6 8 , 8 1 0 , 6 8 , 5 22,2 1 7 , 3

"-

B. deeuibens cv. IPEAN 4,5 1 , 3 1 , 3 1,4 5 , 8 2,7 B. deaabens cv. Austrália

-

-

-

-

-

-

w Brachiaria sp. cv. ~lÓrida 6 , 5 595 4 8 3,2 1 1 , 3 8 , 7

Brachiaria sp. Cuiana 6,O 4,1 435

'+,o

10,5 8,1

B. dictyoneura 893 593 4 , 8 5,2 1 3 , l 1 0 , s

B. ruziziensis 1 , 2 0 , 6 192 096

Digitaria sp. nQ 1 2 8 0 8

o>9

0 ~ 9 3,7 1 ,'I

Digitaria sp. nQ 3 5,8 2,6 2,5 0 , 9 8 , 3 3,5 Setaria Kazungula 298

-

434 1 , 6 7,2 I > 6 Canarana-Erecta-Lisa 1 , 3 1 ~ 7 3,O

-

Estrela Africana 2,5

-

1 , 9

-

4 , 4

-

Gramalote 2,5 199

-

4,4

-

Beiarthria altissima 395

-

7,5 2 , 6 1 1 , O 2,6 Gatton Panic Q,8

-

098

-

Espécies seguidas por um t r a ~ 3 ( - ) ou não se estabeleceram ou não apresentaram produsóes de forra gem no período correspondente.

E S P E C I E S

Perlodo Chuvoso

Adubado

I

Não adubado

I

Adubado

I

~ ã o adubado

1

Adubado

j

Não adubado Per;odo Seco T O T A L

(14)

TABELA 2

-

Produçáo de matéria seca (tlha) das leguminosas introduzidas. Pueraria phaseoloides Centrosema Comum Centrosema IR1 1 2 8 2 S. guianensis I R 1 1 0 2 2 S. guianensis cv. Schofield S. guianensis c v . Cook c. f S. guianensis cv. Endeavour S. haiata Colopogonium ucunoides Soja Perene Demodium intortm Siratro Galactia striata Leucaena leucocephala S. humilis E S P E C I E S ~- -- -~ -

Espécies seguidas por um traço ( - ) ou não ç ? estabeleceram ou náo apresentaram produçóes de f o r o gem no perlodo correspondente.

Prr;o<io Chuvoso

Adubado

1

Náu adubado

/

Adubado

I

Nzo adubado

I

Adubado

I

N ~ O adubado

(15)

A tendencia geral observada foi das forragei ras apresentarem estacionalidade de produção. Das tréç gramíneas de melhor desempenho, o capim pasto negro foi o de melhor distribuição de forragem, concentrando em média 54% de sua produção total de forragem no período seco, sendo seguido de perto pelo quicuio-da-amazõnia com 48% de sua produção total concentrada no período se

-

co.

a Brachiaria dictyoneura foi a que apresentou maior concentração de forragem no chuvoso (63%),

indicando mais baixa tolerância às condições impostas pelo período de estiagem da ilha de MarajÓ.

Os dados apresentados nas Tabela

I

e 2 indi r cam uma resposta marcante de gramineas e leguminosas a adubação fosfatada, sendo que nas leguminosas a respos ta foi mais evidente (Tabela 2), o que indica que prova velmente o fator nutricional também pode ter contribu:

-

do para o seu desaparecimento. Dentre as gramineas, paz to negro, quicuio-da-amazÔnia e Brachiaria dictyoneura

foram as que apresentaram menor resposta à aplicação de 50 kg de r205/ha, evidenciando boa adaptabilidade às condiçoes de acidez elevada e baixa fertilidade naty ral dos solos das áreas de "tesos" da ilha de MarajÓ.

Os teores médios de cálcio e fÓsforo das gra míneas e leguminosas

$50

apresentados nas Tabelas 3 e

,

respectivamente. As leguminosas se mostraram mais r i cas em cálcio e fósforo do que as gramineas. Essa supe rioridade pode ser atribuída ao fato das leguminosas, seletivamente, absorverem mais cálcio e fósforo do que as gramíneas (Malavolta et al. 1986).

A

tendência geral observada nas leguminosas foi de teores de cálcio superiores no período chuvoso. Este fato porém, não se repetiu nas gramineas, onde a concentração de cãlcio foi legeiramente superior, no p e ríodo seco.

A

aplicação de 50 kg de P205/ha produziu teores de cálcio mais elevados tanto nas gramíneas quan to nas leguminosas, sendo que nas leguminosas o efeito da adubação fosfatada foi mais marcante.

(16)

TABELA 3

-

Teor médio de c á l c i o e f ó s f o r o d a s gramfneas i n t r o d u z i d a s , nos p e r i o d o s chuvoso e s e c o Coloniáo Jaraguá E S P B C I E S Sempre Verde

-

-

-

-

-

-

Búfalo 0,39 0,25 0,30 0,72 0,07 0,05 0,12 0,12 P a s t o Negro 0,40 0,35 0,54 0,39 0,07 0,05 0,09 0,06 Wicuio-da-amazânia 0,lS 0,41 0,30 0,lR 0,OR 0,13 0,12 0,05 B. d e ~ b e n s CV. IPEAN 0,23 0,25 0,31 0,23 0,06 0,08 0,09 0,09 B. decumbens cv. A u s t r á l i a

-

-

-

-

-

B r a c h i a r i a sp. cv. ~ l ó r i d a 0,29 0,24 B r a c h i a r i a sp. Guiana 0,21 0,19 B. Dictyoneura 0,23 0,18 B. r u z i z i e n s i s 0,20 0,20 D i g i t a r i a sp. no 1 0,31 0,23 D i g i t a r i a sp. no 3 0,30 0,26 S e t a r i a Kazungula 0,19 0,28 Canarana-Erecta-Lisa 0,35

-

E s t r e l a A f r i c a n a

-

-

Gramalote 0,46

-

ü e m a r t h r i a a l t i s s i n a 0,14

-

Gatton P a n i c 0,27

-

Teor de c á l c i o (% na MS)

I

Teor de f ó s f o r o (P, na ?IS)

Periodo Chuvoso Periodo Seco PerIodo Cliuvoso Periodo Seco

(17)

TABELA 4

-

Teor médio de cálcio e fósforo das leguminosas introduzidas, nos periodos chuvoso e seco Pueraria phaseoloides 0,80 0,43 0,49 0,48 0,15 0,13 0,15 0,12 Centrosema Comum 0.40 0.35

-

-

0.lR 0.05

-

-

E S P É C I E S - 3 - - 0:7i

-,--

Centrosema IR1 - - - - - 1282 0141

-

-

n ~ l i , - 9 - ' n li

-

-

S. Guianensis IR1 1022 oi86 0 i i 8

-

0,62 0,12 0,12

-

0,12

S. yianensis cv. Schofield 0,85 0,67 0,72 0,48 0,14 0,12 0,11 0,09

S. guianensis cv. Cook 1.07 0.77 0.70 0.63 0.12 0.09 0.15 0.10

4 S. guianensis cv. Endeavour l i 0 8 0;76 0;60 0;53 0;16 O;OY

0;18

0;17

S. hamata 0,39 0,79 0,53 0,42 0,lO 0,13 0,08 0,05 Colopogonium mconoides 0,19

-

0,38

-

0,18

-

0,17

-

Soia Perene

-

-

-

-

-

-

-

Teor de cálcio (% na MS) ~eimodium intortum 0,40

-

-

-

0,16

-

-

-

Siratro 0,47

-

0,29 0,32 0,13

-

0,17 0,lO Galaetia striata 0,43 0,33 0,41

-

0,13 0,09 0,11

-

Leucaena leucocephala

-

0,34 0,32

-

-

0,09 0,05 S. humilis

-

-

-

-

-

-

-

-

período Chuvoso Teor de fósforo (% na MS) ~erIodo Seco Período Chuvoso Período Seco Adubado ~ á o adubado Adubado Não adubado Adubado Não adubado Adubado Não adubado

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A concentração mínima estabelecida para bovi nos de corte pelo National Research Council (1976). 0,18% de cálcio na matéria seca, foi atingida pela gran de maioria das gramineas e leguminosas. Os capins de m e

lhor desempenho produtivo (pasto negro, quicuio-da-amã

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zÔnia e Brachiaria dictyoneura) também atenderam esse valor mínimo.

0s teores de fõsforo foram relativamente bai

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xos tanto nas gramíneas como nas leguminosas, sendo nas primeiras mais baixo. Ao contrário do que foi observado para o cálcio, os teores de fÕsforo praticamente não v g riaram nas gramineas em função das chuvas ou da aplica ção de 50 kg de P

O

lha. Nas leguminosas a tendênciã

2 5

foi de concentraçao de fósforo mais elevadas na presen ça de adubação, porém sem uma tendencia clara com relã

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ção aos períodos chuvoso e seco.

A concentração mínima estabelecida pelo

National Research Council (1976) para bovinos de corte (0,18% de fõsforo na matéria seca) não foi atingida por

nenhuma das gramineas, enquanto nas leguminosas

Centrosema pubescens cv. Comum, Calopogonium muconoides e S. guianensis cv. Endeavour apresentaram concentra

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çÕes de fósforo compatíveis com o valor de 0,18%.

Durante o período experimental foi observada a presença de doenças atacando as leguminosas, princi.

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palmente Rhyzoctonia nas leguminosas decumbentes e an

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tracnose nos stylosantes.

O capim pasto negro foi severamente atacado por insetos de raiz, a partir do segundo ano experime' tal (principalmente cupins), provocando uma acentuada redução do stand, o que-afetou sobremaneira a produção de forragem. Embora esta gramínea tenha despontado como a mais produtiva, este fato faz severas restrições sua indicação para as condições de "tesos" da ilha de Marajõ, ainda mais quando se sabe que casos semelhantes foram observados em Paragominas (PA), Porto Velho (RO) e Santana do Araguaia (PA).

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Brachiaria dictyoneura foram a s gramineas com maior pg t e n c i a l p a r a a formação de p a s t a g e n s c u l t i v a d a s em á r e a s de " t e s o s " da i l h a de Marajó. A s leguminosas i n t r o d u z i d a s a p r e s e n t a r a m b a i xo p o t e n c i a l de a d a p t a ç ã o

às

c o n d i ç õ e s a m b i e n t a i s d o s I, t e s o s " da i l h a de Marajó.

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Referências

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