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Academic year: 2021

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(1)

E F E I T O S

S I S T Ê M I C O S

D A

I N F L A M A Ç Ã O

M A R I A A P A R E C I D A

J A F A R C É S A R

(2)

Toda inflamação se inicia com um estímulo.

(3)

A inflamação,

mesmo localizada,

se relaciona a

reações

sistêmicas

induzidas por

citocinas.

(4)

Aumento de temperatura de 1ºC a 4ºC.

Os pirógenos exógenos (LPS) induzem os leucócitos na liberação de citocinas IL-1 e TNF (pirógeno endógeno), aumentando as enzimas (ciclo-oxigenases) e convertem AA (ácido aracdônico) em prostaglantinas .

Prostaglandinas produzidas nas células vaculares e perivasculares hipotálamo são responsáveis pelo aumento de

temperatura.

(5)

AINEs, reduzem a febre e a inibição síntese de prostaglandinas.

As prostaglandinas (PGE2 hipotálamo) estimulam a produção de

neurotransmissores que ajustama

(6)

A febre pode ajudar a eliminar infecções, através da ativação proteínas com o choque térmico que aumenta as respostas dos linfócitos aos antígenos microbianos. Embora o mecanismo seja desconhecido.

FEBRE

(7)

A maior parte é sintetizada no fígado, a concentração plasmática pode aumentar centenas de vezes respondendo aos estímulos inflamatórios.

A síntese dessas moléculas, nos

hepatócitos, é estimulada pelas citocinas, que são a IL-6 para CRP (C-Reativa) e o fibrinogênio, IL-1 ou TNF (Fator de Necrose Tumoral) para proteína Amiloide Sérica A (SAA).

Proteínas da

fase aguda

(8)

As proteínas CRP e SAA se ligam às paredes das células microbianas, agindo como opsoninas fixando o complemento, e à cromatina limpando o núcleo da célula necrótica (possivelmente).

Proteínas da

fase aguda

(9)

Proteínas da

fase aguda

O fibrinogênio se conecta às hemácias conduzindo a formação do empilhamento (rouleaux), sedimentando rapidamente uma unidade gravidade do que fazem as

hemácias individualmente.

Base para mensuração TAXA DE

SEDIMENTAÇÃO DE hemácias, (Velocidade de hemossedimentação-VHS, velocidade de sedimentação-VS, ou ainda, Reação de Biernacki) teste simples de para a resposta inflamatória qualquer estímulo.

(10)

Proteínas da

fase aguda

. Aumento da velocidade de hemossedimentação (VHS)indica presença de inflamação.

(11)

A produção prolongada de proteínas da fase aguda (SAA), nos estados de

inflamação crônica provoca amiloidose secundária , verificada em osteomielite, sarcoma,, carcinomas etc.

Níveis elevados CRP no soro são marcadores para um MAIOR risco de infarto do miocárdio pacientes doença coronariana.

Proteínas da

fase aguda

(12)

Processo inflamatório que acomete as placas ateroscleróticas nas artérias

coronárias, é um fator de predisposição à trombose e subsequente infarto.

Proteínas da

fase aguda

(13)

Concentrações plasmáticas elevadas do peptídeo regulador de ferro HEPCIDINA, reduzem a disponibilidade de ferro, responsáveis pela anemia associada inflamação crônica.

Proteínas da

fase aguda

(14)

Aumento para 15.000 ou

20.000 células, podendo

subir para 40.000 a 100.00

(reação leucemóides)

Frequente nas reações

inflamatórias, notadamente

nas infecções bacterianas

Normal: 3.800 a 9.800

leucócitos por milímetro

cúbico de sangue

(15)

Infecção prolongada:

aumento da

produção de

leucócitos pela

medula óssea para

compensar perda

dessas células na

reaçao inflamatória.

Liberação

provocadas por

citocinas, incluindo

IL-1 e TNF, aumento

de neutrófilos

imaturos no sangue

(desvio a esquerda).

Leucocitose

(16)

Quando há uma

inflamação severa no

corpo ocorre (no

hemograma) o desvio à

esquerda que são as

células imaturas que

são colocadas em

circulação para repor

déficit causado entre

os agentes agressores e

as células de defesa.

Leucocitose

Há um aumento de

bastonetes e

segmentados

denominado desvio à

esquerda devido a

posição das células

no hemograma,

indicando uma

inflamção grave.

(17)

Hemograma

(18)

Infecção prolongada:

aumento produção de

leucócitos pela medula

óssea para compensar

perda dessas células na

reaçao inflamatória.

(19)

Leucocitose

Aumento na contagem

sanguínea dos

neutrófilos provocado

por infecções

bacterianas.

Neutrofilia

(20)

Leucocitose

Aumento absoluto do

número de linfócitos

provocado por

infecções virais,

mononucleose

infecciosa, caxumba e

sarampo.

Linfocitose

(21)

Leucocitose

Aumento na contagem

sanguínea dos

eosinófilos provocado

por algumas alergias e

infestações parasitárias.

(22)

Leucopenia

Redução de leucócitos

circulantes por

infecções de alguns

protozoários, vírus,

febre tifoide e

riquétsias.

(23)

Linfadenites

Os vasos linfáticos, como os vasos sanguíneos, se proliferam durante as reações inflamatórias para lidar com o aumento da carga.

LINFADENITE, quando os linfonodos de drenagem

ficam inflamados secundariamente, assim como os vasos linfáticos

(linfangite).

Linfadenite Reativa ou Inflamatória – linfonodos inflamados são aumentados devido a hiperplasia dos folículos linfoides e aumento do número de linfócitos e macrófagos.

(24)

Linfadenites e Linfangites

Um sinal robusto de infecção, presença estrias vermelhas próximo ferida na pele.

Essas estrias seguem direção dos canais linfáticos, diagnósticas de LINFANGITE.

Tem potencial de estar unidas em um penoso aumento dos linfonodos de drenagem apontando para

(25)

Mal-estar

(26)

Mal-estar

Aumento da pulsação e p.a., reduzem o suor por causa do redirecionamento do fluxo

sanguíneo do leito cutâneo para leitos vasculares profundos para minimizar perda de calor na pele.

Tremores, frio intenso (busca por calor), anorexia, sonolência e mal-estar, provavelmente se deve à ação das citocinas nas células cerebrais.

(27)

Choque

Séptico

(28)

Choque

Séptico

Infecção

Bacteriana

Grave.

Grande volume de

bactérias e seus produtos no sangue estimulam a produção de contagens enormes de várias citocinas.

Níveis altos de citocinas (TNF e IL-1) no sangue.

(29)

Choque

Séptico

Níveis elevados de citocinas (TNF e IL-1) provocam manifestações clínicas generalizadas, coagulação intravascular disseminada, choque hipotensivo e perturbações

metabólicas, como resistência à insulina e hiperglicemia.

(30)

A coagulação intravascular disseminada, o choque hipotensivo e as perturbações metabólicas formam a tríade clínica conhecida como Choque Séptico.

Choque

Séptico

(31)

Inflamação Deficiente

Elevação na suscetibilidade a infecções.

A causa mais comum é a

carência de leucócitos, resultante substituição medula óssea por leucemias e tumores

metastáticos, supressão da

medula por terapias para câncer e rejeição de enxertos.

(32)

A cura ou cronificação, decorre da evolução dos fenômenos de solução do estágio inicial da inflamação.

Os processos de supressão da origem e aparatos de solução são responsáveis pela cura de inflamações agudas em um período de 12 semanas.

(33)

Mecanismos de extermínio na origem falham, e a presença fenômenos de auto injúria imunitários, são responsáveis pela inflamação crônica,

identificada por estender mais de 12 semanas.

(34)

Resposta

Inflamatória

Sistêmica

Crônica

• Aumento da produção de

moléculas hiperglicadas (AGE) e radicais livres;

• A dislipidemia (níveis elevados de lipídios no sangue) favorece alterações na relação de ácidos graxos pró- e anti-inflamatórios; • Ocorre alterações na resposta

eixo hipotálamo-hipófise e sistema nervoso autônomo após agressões.

(35)

Resposta

Inflamatória

Sistêmica

Crônica

Pró-inflamatório: • Aumento do número de leucócitos circulantes.

• Níveis elevados de proteína C reativa.

Esses indivíduos apresentam maior risco aterosclerose e hipertensão arterial.

Obesos

Pessoas obesas e/ou com dislipidemia podem ter perfil

semelhante, expresso na produção aumentada de citocinas

pró-inflamatórias no tecido adiposo visceral.

(36)

Resposta

Inflamatória

Sistêmica

Crônica

Ausência de elementos

Faltam elementos para estabelecer com segurança a conceituação e mecanismos de instalação da progressão do que se denomina resposta inflamatória crônica sistêmica e sua relação com doenças crônicos degenerativas. Notadamente Alzheimer, Parkinson e diabetes melito tipo 2.

(37)

Reparo

• Deposição de colágeno e outros

elementos promovendo a cicatriz.

• Reparo fibroproliferativo promove um

“remendo” no tecido perdido.

(38)

Reparo

• Sequência:

1.

Inflamação: deposição de

componentes da matriz extra

celular;

2.

Angiogênese: fator VEGF (fator de

crescimento endotelial vascular);

3.

Migração e proliferação de

fibroblastos;

4.

Cicatriz;

5.

Remodelação do tecido

conjuntivo.

(39)

Reparo da Pele

1.

Inflamação (coágulo);

2.

Fase proliferativa (tecido de granulação);

3.

Maturação (deposição de matriz extra celular);

(40)

Regeneração

• Proliferação de células e tecidos para substituir estruturas perdidas, com a mesma morfologia e função inicial.

• O Sistema hematopoiético, pele (Sistema tegumentar), gastrointestinal e fígado

(parcialmente), são exemplos, pois possuem células tronco.

(41)
(42)

Cura de Inflamações

Profissionais de saúde: • Estimular

• Auxiliar • Provocar ou

• Corrigir processos naturais e espontâneos para acelerar e tornar mais eficiente a cura.

(43)

Cura com Restituição da

Integridade Anatômica e

Funcional

• Forma mais favorável de cura.

• Ocorre quando destruição é discreta, absorção exsudato e tecidos destruídos é completa, regeneração não ultrapassa limites esperados.

Pneumonia que evolui sem complicações, epitélio revestimento alvéolos regenera-se rapidamente, 15 a 20 dias depois o pulmão readquire integridade anatômica e functional.

(44)

Cura Mais Difícil

• Sempre ocorrem sequelas nas inflamações destrutivas tecido nervoso.

• Inflamações no músculo esqueléticos e miocárdio, não há recuperação miocélulas.

• A cura é rara nas inflamações nos rins. O epitélio pode regenerar-se em lesões suaves que ocorrem no conjuntivo intertubular e túbulos.

• Glomérulos (unidade functional dos rins) não regeneram: glomerulonefrites com destruição glomerular, cura ocorre por cicatrização.

(45)

Cura por Fibrose ou

Cicatrização

• A cicatriz é a forma mais comum da cura de muitas inflamações.

• A cicatriz pode provocar alterações secundárias e causar outra doença:

• Cicatrização do pulmão afeta o brônquio, ao retrair, traciona a parede deste

provoca bronquiectasia;

• Em certas pneumonias, exsudato nos alvélos não é completamente

reabsorvido, sendo substituído por tecido fibroso, que impede o fluxo aéreo;

• A cura e cicatrização de enterocolitis (tuberculose, p.ex) provoca estenose e obstrução intestinal.

(46)

Esta Fotode Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND

Cura por Fibrose ou

Cicatrização

Em serosas, a fibrina é espessa ou leva à aderência dos dois folheitos.

Fibrolastos são estimulados por fibrina e fibrino peptídeos, formando tecido conjuntivo denso.

Pontes formadas por bridas fibrosas que unem o omento maior ao peritônio parietal podem estrangular alças intestinalis.

Sinequiais na pleura dificultam movimentos respiratórios. A movimentação cardíaca é prejudicada pela aderência dos folhetos pericárdicos, causando prejuízo a movimentação cardíaca e até levar a uma insuficiência contrátil.

(47)

Cura por Encistamento

Destruição tecidual extensa, restos celulares misturam-se com células do exsudato, sendo reabsorvido ou eliminado por vias naturais (brônquios, intestinos etc.) ou

neoformadas (fistulas).

O cisto se forma quando a eliminação não ocorre e o

processo inflamatório se cura com cicatrização na periferia, dando origem a uma cápsula fibrosa.

(48)

Cura por

Calcificação

Pode ser total ou parcial, a

calcificação se inicia na perifeira

e progride para o centro.

Parcial:

Microrganismos vivos

persistem, reativando a

inflamação (tuberculose).

Total ou parcial:

Um nódulo calcificado pode

ossificar-se dessas duas

(49)

Cura Anatônica/Cura

Clínica

Cura anatômica e clínica de

inflamações, nem sempre caminham juntas.

A estenose e/ ou insuficiência valvar decorre de uma endocardite curada anatomicamente por cicatrização que evoluiu para um defeito funcional da valva.

(50)

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