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Importação

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Índice

1.INTRODUÇÃO ... 3

Quais os tributos que incidem sobre a importação de produtos e serviços no 1.1.

Brasil? ... 3

2.CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS ... 5

Valor Aduaneiro ... 5

2.1.

Cálculo do Valor Aduaneiro: ... 5

2.2. Impostos de Importação ... 6 2.3. IPI ... 7 2.4. PIS/COFINS ... 8 2.5. ICMS na Importação ... 8 2.6.

2. DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO (D.I.): ... 10

3. EXEMPLOS DE CÁLCULOS DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

INCIDENTES NO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO ... 11

Taxa de Câmbio: ...11

3.1.

IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados ...12

3.2. PIS e COFINS ...13 3.3. 4. PARAMETRIZAÇÃO DO SISTEMA ... 15 Cadastros/Produtos/NCM ...16 4.1. Utilitários/Configurações/Sistema ...18 4.2. 5. PRINCIPAIS DÚVIDAS ... 19

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1.Introdução

Toda pessoa jurídica que promova a importação de mercadorias de procedência

estrangeira, mesmo que em caráter eventual, está obrigada a emissão da Nota Fiscal de entrada contendo todos os custos pertinentes à importação. O ICMS deve ser pago até o momento do desembaraço aduaneiro. A Base de Cálculo do ICMS é o valor constante do documento de importação, convertido em moeda corrente nacional a taxa cambial do dia da ocorrência do fato gerador, acrescido do valor do Imposto de Importação, IPI, IOF e das despesas aduaneiras

verificadas ate a saída da mercadoria da repartição alfandegária, e o próprio ICMS. De acordo artigo 1.º inciso XI da Lei n.º 11001 de 22/12/2001 e o item 2.3 do

Comunicado CAT n.º 68 de 26/12/2001, além dos valores que já integravam a Base de Cálculo do ICMS (valor CIF, IPI, II, IOF e demais despesas aduaneiras), deverá ser acrescido o valor do ICMS em sua própria Base de Cálculo, sendo o cálculo realizado "por dentro" também nas importações. Para calcular o valor do ICMS deverá dividir a Base de Cálculo do ICMS antes de computado o ICMS por 0,88 (se a alíquota do ICMS corresponder a 12%, ou seja, 1 - 0,12), 0,82 (se a alíquota corresponder a 18%, ou seja, 1 – 0,18) ou 0,75 (se a alíquota

corresponder a 25%, ou seja, 1 – 0,25). Do valor apurado, aplicar a alíquota do ICMS.

Quais os tributos que incidem sobre a importação de

1.1.

produtos e serviços no Brasil?

1. II (Imposto sobre Importação) - calculado sobre o valor aduaneiro, com alíquotas variáveis.

2. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) - calculado conforme a Tabela do IPI. 3. ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), alíquota variável segundo as

alíquotas vigentes no Estado em que o desembaraço aduaneiro é procedido. 4. PIS - Importação (Lei 10.865/2004) - alíquota geral de 1,65%, existindo alíquotas

específicas para determinados produtos. (Incluído pela Lei nº 13.137, de 2015)

5. COFINS - Importação (Lei 10.865/2004) - alíquota geral de 7,6%, existindo alíquotas específicas para determinados produtos. (Incluído pela Lei nº 13.137, de 2015)

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6. ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) - alíquota de 5% sobre a importação de serviços provenientes do exterior do País, especificados na Lei Complementar 116/2003.

7. IOF - Imposto sobre Operações de Câmbio - devido sobre a compra de moeda estrangeira, na liquidação da operação de câmbio para pagamento da importação de serviços, devido à alíquota de 0,38%.

Além dos tributos acima citados, há incidências de taxas, como o Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - Lei 10.893/2004 e tarifas aduaneiras.

(Portal Planalto. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/L10.865compilado.htm)

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2.Classificação dos Tributos

Valor Aduaneiro

2.1.

É comumente aceito como o valor da transação, ou seja, o preço efetivamente pago ou a pagar pelas mercadorias importadas, acrescido do custo da carga, manuseio, descarga,

transporte e seguro até o porto de destino.

Trata-se de conceito estabelecido internacionalmente, com a finalidade específica de padronizar a base de cálculo do Imposto de Importação, refletindo também, por conseguinte, na composição da base de cálculo de todos os demais tributos incidentes sobre as operações de importação.

Segundo a legislação, o Valor Aduaneiro é composto:

I – Pelo custo de transporte da mercadoria importada até o porto ou o aeroporto alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de entrada no território aduaneiro;

II – Dos gastos relativos à carga, à descarga e ao manuseio, associados ao transporte da mercadoria importada;

III – Pelo custo do seguro da mercadoria durante as operações referidas nos itens 1 e 2. O valor da transação, isto é, o preço efetivamente pago ou a pagar pelas mercadorias, ajustado de acordo com as disposições do artigo 8º, e desde que não haja vinculação entre o importar e exportar ou, se houver, que a vinculação não tenha influenciado no preço da mercadoria.

É calculado pelo valor da mercadoria no local de embarque, adicionado o total pago à companhia de transporte, seguro internacional (se houver) e a capatazia marítima, nos casos específicos.

Cálculo do Valor Aduaneiro:

2.2.

Valor FOB US$ 30.000,00 Frete Internacional US$ 2.500,00 Seguro Internacional US$ 150,00 Capatazias Marítima US$ 100,00 Valor Aduaneiro (VA) US$ 32.750,00 Valor Aduaneiro x Taxa Fiscal de Conversão (US$ 1,00 = R$ 1,78) R$ 58,295,00 Exemplo de Cálculo do VA.

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Base de cálculo: o valor aduaneiro apurado segundo as normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994.

Alíquota: fixada na TEC (Tarifa Externa Comum) ou específica do Regime de Tributação Simplificada (60%) e do Regime de Bagagem (50%).

Impostos de Importação

2.3.

É um imposto federal, cujo objetivo é regulatório e protecionista. Ele age taxando produtos produzidos no exterior para que não haja uma concorrência desleal a favor dos produtos brasileiros.

A alíquota utilizada depende de ato infralegal, ou seja, decreto presidencial, pois sendo extra fiscal, não esta dentro do principio da legalidade (art. 150, I da CRFB/88). A base de cálculo depende exclusivamente da alíquota a ser utilizada.

O contribuinte do imposto é o importador, ou quem a ele a lei equiparar.

O fato gerador do Imposto de Importação ocorre quando da entrada de produtos estrangeiros no território nacional.

A função do Imposto de Importação é puramente econômica, ou regulatória. Por essa razão, a Constituição previu que este imposto não precisa obedecer ao princípio da

anterioridade: ou seja, alterações nas alíquotas podem valer para o mesmo exercício fiscal (ano) em que tenha sido publicada a lei que o aumentou.

Seguem a mesma linha o IE, o IOF, o IPI, as contribuições sociais e os chamados "impostos de guerra" (Art. 150, § 1º da Constituição Federal).

O imposto de importação será calculado com a aplicação da alíquota prevista, sobre o valor aduaneiro apurado em moeda estrangeira, devidamente convertido em moeda nacional conforme taxa de câmbio vigente na data do fato gerador (registro da DI). II = Valor aduaneiro x alíquota do imposto = Valor do imposto (R$) Calculando o Imposto de Importação

Fato gerador: desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira. Não é cobrado IPI na exportação.

Base de cálculo: o valor que serviu ou que serviria de base para cálculo do imposto de importação, por ocasião do despacho aduaneiro, acrescido do montante desse imposto.

(7)

IPI

2.4.

Trata-se de um imposto de competência do Governo Federal que incide sobre a industrialização de produtos manufaturados.

A alíquota varia conforme o produto e normalmente possui tarifas mais altas sobre produtos considerados supérfluos (bebidas, cigarro, perfumes, automóveis, etc.) e alíquotas mais baixas para produtos de primeira necessidade (alimentícios, vestuário, calçados, etc.).

Para uma indústria que adquire matéria-prima pagando IPI, esse imposto na verdade não é pago pela empresa, uma vez que, ao vender o produto recupera-o cobrando do cliente.

Porém para uma empresa comercial não existe a hipótese de cobrar o IPI pago na aquisição do produto de uma indústria, o que deixa claro que o valor desse imposto representa custo para a empresa que apenas comercializa mercadorias.

O IPI, por outro lado, não incide diretamente na atividade no posto revendedor, uma vez que apenas são comercializados os produtos e não existe produção de nada, porém já está embutido nos custos dos produtos.

Calculado pela aplicação das alíquotas fixadas na TIPI sobre a base de cálculo (Valor Aduaneiro da mercadoria + valor do Imposto de Importação). IPI = (Valor aduaneiro + II) x alíquota do TIPI = Valor do imposto (R$) Calculando o IPI.

Fato gerador: entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro. Base de cálculo: o valor aduaneiro adicionado ao ICMS da Importação (Reduzido, incluindo apenas com o II e IPI).

Alíquota: regra geral 1,65% de PIS, e 7,6% de COFINS. (Incluído pela Lei nº 13.137, de 2015).

Importante: Cálculo feito ‘por dentro’, em que o imposto é base de cálculo dele mesmo, resultando em um valor maior que o absoluto.

Explicação: Para uma indústria que adquire matéria-prima pagando IPI, esse imposto na verdade não é pago pela empresa, uma vez que, ao vender o produto recupera-o cobrando do cliente.

Porém para uma empresa comercial não existe a hipótese de cobrar o IPI pago na aquisição do produto de uma indústria, o que deixa claro que o valor desse imposto representa custo para a empresa que apenas comercializa mercadorias.

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O IPI, por outro lado, não incide diretamente na atividade no posto revendedor, uma vez que apenas são comercializados os produtos e não existe produção de nada, porém já está embutido nos custos dos produtos.

PIS/COFINS

2.5.

Instituídas pela MP nº 164, convertida na Lei nº 10.865/04. Incidem às alíquotas de 1,65% e de 7,6%, respectivamente, aplicáveis sobre o valor aduaneiro das mercadorias

importadas, acrescido do ICMS devido na operação de importação e das próprias contribuições,

(Incluído pela Lei nº 13.137, de 2015).

PIS = Calculado pela aplicação da alíquota do PIS sobre a base de cálculo (VA + ICMS) e dividido pela soma das próprias contribuições (PIS+COFINS - cálculo “por dentro”).

Alíquota PIS % x (VA + (Alíquota ICMS % x (VA + II + IPI))- (100-Alíquota ICMS)/100 (100 - (Alíquota PIS + Alíquota COFINS))/100 Calculando o PIS.

COFINS = Calculado pela aplicação da alíquota do COFINS sobre a base de cálculo (VA + ICMS) e dividido pela soma das próprias contribuições (PIS+COFINS - cálculo “por dentro”).

Alíquota COFINS % x (VA + (Alíquota ICMS % x (VA + II + IPI)) (100-Alíquota ICMS)/100 (100 - (Alíquota PIS + Alíquota COFINS))/100 Calculando o COFINS.

Fato gerador: operação relativa à circulação de mercadorias, ocorrido quando do desembaraço aduaneiro. Não é cobrado ICMS na exportação.

Base de cálculo: o valor aduaneiro, acrescido do II, IPI, PIS, COFINS e das despesas aduaneiras, dependendo da legislação estadual.

Alíquota: varia conforme as leis estaduais.

Importante: Cálculo feito ‘por dentro’, em que o imposto é base de cálculo dele mesmo, resultando em um valor maior que o absoluto.

ICMS na Importação

2.6.

O ICMS é um imposto estadual não-cumulativo. É a grande fonte de receita do Distrito Federal e dos Estados.

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Este imposto é embutido nos preços de mercadorias e serviços e seu percentual varia conforme o produto (ou serviço) e o Estado, que tem autonomia para defini-lo.

O principal fato gerador para a incidência do ICMS é a circulação de mercadoria, mesmo que se inicie no exterior.

Além disso, o ICMS incide sobre serviços de telecomunicação, os transportes

intermunicipais e interestaduais, a importação e sobre a prestação de serviço com emprego de material, não sujeita à incidência do ISS (exceto quando a lei complementar do ISS expressamente designar a cobrança também do ICMS).

ICMS = Calculado pela aplicação da alíquota de ICMS na entrada sobre a base de cálculo do ICMS (VA + II + IPI + PIS + COFINS + Despesas Aduaneiras conf. UF), dividido pelo ICMS (cálculo “por dentro”). ICMS = Alíquota ICMS % x (VA+II+IPI+PIS+COFINS+Despesas Aduaneiras (100-Alíquota ICMS)/100 Calculando o ICMS.

Entendem-se como despesas aduaneiras todas as importâncias indispensáveis, cobradas ou debitadas ao adquirente no controle e desembaraço da mercadoria, ainda que venham a serem conhecidas somente após o desembaraço aduaneiro, especialmente:

A. Liberação de BL / Taxas / Demurrage / Movimentação / Desova; B. Transporte Interno Porto/EADI / Honorários Aduaneiros; C. Taxa Sindicato Despachantes Aduaneiro / Armazenagem; D. Separação carga / Etiquetagem / Picking;

E. Transporte Rápido (motoboy) / Transporte Interno até o cliente final; F. Multas ocorridas durante o curso do despacho aduaneiro;

G. AFRMM e Taxa Siscomex; H. Outras de qualquer natureza.

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2.

Declaração de Importação (D.I.):

O despacho aduaneiro de mercadorias na importação é o procedimento mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação às mercadorias

importadas, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas ao seu desembaraço aduaneiro.

Toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, sujeita ou não ao pagamento do imposto de importação, deve ser submetida a despacho de importação, que é realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira sob cujo controle estiver a mercadoria.

Em geral, o despacho de importação é processado por meio de Declaração de Importação (DI), registrada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), nos termos da Instrução Normativa SRF nº 680/06.

Entretanto, em algumas situações, o importador pode optar pelo despacho aduaneiro simplificado, que pode se dar por meio do Siscomex ou por formulários, conforme o caso.

Observações: Quando a declaração de importação se referir a mercadorias classificadas em mais de um código da Nomenclatura Comum do MERCOSUL:

1 - O custo do transporte de cada mercadoria será obtido mediante a divisão do valor total do transporte proporcionalmente aos pesos líquidos das mercadorias;

2 - O custo do seguro de cada mercadoria será obtido mediante a divisão do valor total do seguro proporcionalmente aos valores das mercadorias, carregadas, no local de embarque.

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3.

Exemplos de Cálculos de Impostos e

contribuições incidentes no processo de

importação

Taxa de Câmbio:

3.1.

Para efeito de cálculo do imposto, os valores expressos em moeda estrangeira deverão ser convertidos em moeda nacional à taxa de câmbio vigente na data em que se considerar ocorrido o fato gerador (Decreto-lei nº 37, de 1966, art. 24).

II – Imposto de Importação Base de Cálculo do II

Além do valor das mercadorias (aduaneiro), inclui: 1 – Custos de Transporte Internacional;

2 – Despesas de carga, descarga e manuseio; 3 – Custos de seguro internacional (CIF).

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IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados

3.2.

Integra a Base de Cálculo do IPI: 1 – Valor aduaneiro;

2 – Valor do Imposto de Importação; 3 – Encargos Cambiais.

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PIS e COFINS

3.3.

Integra a Base de Cálculo:

Valor Aduaneiro + ICMS Devido + Valor do Próprio Imposto (por dentro) = Imposto devido

COFINS Importação = d x (VA x X) PIS Importação = c x (VA x X) Onde X = 1+e x [a + b x (1+a)] (1 – c – d) x (1-e)

Legenda:

VA = Valor Aduaneiro

a = alíquota do Imposto de Importação (II)

b = alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) c = alíquota da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação d = alíquota da COFINS-Importação

e = alíquota do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS).

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Substituindo na Fórmula: X = 1 + 0,18 x [0,12 + 0,10 x (1 + 0,12) (1 – 0,0165 – 0,0760) x (1 – 0,18) Substituindo na Fórmula: COFINS = 0,0760 x (14.500,00 x 1,399933) COFINS = 1.542,73 Substituindo na Fórmula: PIS = 0,0165 x (14.500,00 x 1,399933) PIS = 334,93

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4.

Parametrização do Sistema

No Módulo Compras, Menu Cadastros / Configuração Compras, guia Importação, esta rotina tem a finalidade de registrar os parâmetros específicos da empresa para o tratamento da Importação.

Utiliza benefício fiscal na importação (crédito presumido): Ao marcar esta opção o sistema habilitará o campo "Vl. de Crédito Presumido", no botão Valores das Notas Fiscais de Importação, para digitação do valor do crédito presumido. Ao realizar a visualização de um item que possua ICMS, será deduzido o valor do lucro presumido, sobre o valor do ICMS da Nota, e será demonstrado nas informações adicionais das Notas Fiscais.

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ICMS suspenso na importação: Ao marcar esta opção o sistema irá zerar os valores de base de ICMS, alíquota de ICMS e valor de ICMS dos itens das Notas Fiscais de Importação. Para habilitar esta opção é necessário que a opção Utiliza benefício fiscal na importação (crédito presumido) esteja marcada.

Incluir valores de PIS, COFINS, SISCOMEX em DESPESAS ACESSÓRIAS da NOTA FISCAL DE IMPORTAÇÃO: Ao marcar esta opção, possibilitará ao usuário incluir valores de PIS, COFINS e SISCOMEX para as Notas Fiscais de importação. Ao visualizar a Nota Fiscal, os valores informados de PIS, COFINS e SISCOMEX, serão totalizadas no campo DESPESAS ACESSÓRIAS da Nota Fiscal de Importação.

Composição de Custo: Define quais campos serão utilizados para a Composição de Custo.

Fórmula de Composição de custo com o Valor Líquido: É responsável pela demonstração dos campos inseridos pela “Composição de Custo”.

Cadastros/Produtos/NCM

4.1.

Esta rotina tem a finalidade de registrar o código numérico que identifica

internacionalmente o produto e facilita a análise da mercadoria pela equipe de fiscalização nos demais países, agilizando o desembaraço alfandegário.

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Quadro Importação:

PIS (%): Informe a alíquota de PIS sobre Importação.

COFINS (%): Informe a alíquota de COFINS sobre Importação.

Importante: O preenchimento destes dados estará disponível para as empresas importadoras, conforme a opção 'A empresa é importadora', em Utilitários/ Configurações/ Sistema.

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Quadro Imposto Importação:

Alíquota (%): Informe a alíquota do Imposto de Importação.

IPI Export./Import.(%): Informe a alíquota de IPI utilizada para operações internacionais.

Utilitários/Configurações/Sistema

4.2.

Nesta rotina deverá parametrizar o sistema para que entenda que a empresa é importadora.

Quadro Tipo de Empresa:

A Empresa é Importadora: Em caso afirmativo, preencha este campo. As informações referente à importação serão habilitadas nos cadastros necessários. Ex.: Nota Fiscal.

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5.

Principais Dúvidas

1) Para importar, as empresas necessitam alterar seu contrato ou estatuto social? Se entre seus objetivos sociais consta a importação, o contrato ou estatuto social não necessita ser alterado, mas, caso não esteja mencionada, deverá ser providenciada sua inclusão.

2) Para importar, as empresas necessitam de algum registro?

Seguindo princípio similar à exportação, para importar a empresa precisa se credenciar junto à Secretaria da Receita Federal, para obter a senha de acesso ao SISCOMEX, apresentando o contrato ou estatuto social, cartão do CGC, CPF do responsável pela empresa e procuração, se for solicitado por terceiros.

3) Quais são os documentos necessários na importação e respectivos responsáveis? - LI - Licenciamento Não Automático - substitui a antiga GI- Guia de Importação, exigido para os produtos ou operações que requeiram análise prévia ao embarque no exterior ou ao desembaraço aduaneiro no Brasil.

Deve ser emitido via SISCOMEX, pelo próprio importador ou pelas corretoras de câmbio, despachantes aduaneiros ou bancos comerciais credenciados;

-DI - Declaração de Importação - emitido via SISCOMEX pelo próprio importador ou por despachantes aduaneiros, indispensável ao desembaraço aduaneiro da mercadoria; -Commercial Invoice (Fatura Comercial) - emitida e enviada do exterior pelo exportador; -Packing List (Romaneio de Embarque) - emitido e enviado do exterior pelo exportador, se necessário;

-Bill of Lading ou Airway Bill (Conhecimento de Embarque) emitido pelo transportador internacional e enviado do exterior pelo exportador;

-Certificados de Origem ALADI ou MERCOSUL - emitidos e enviados do exterior pelo exportador, se necessários;

-Draft (Saque ou Cambial) - emitido e enviado do exterior pelo exportador;

Certificado Fito Sanitário - emitido pelo órgão competente no exterior e enviado pelo exportador, se necessário;

-Contrato de Câmbio - preenchido eletronicamente pelo banco ou corretor de câmbio via SISBACEN e assinado pelas partes envolvidas, pode ser indispensável no desembaraço aduaneiro da mercadoria importada, conforme o prazo de pagamento ou o tipo de

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operação.

Como regra geral, os documentos emitidos no exterior são remetidos à empresa importadora brasileira através do sistema bancário, exceção feita às operações entre empresas do mesmo grupo ou na modalidade de pagamento antecipado, em que os documentos de exportação são enviados diretamente ao importador brasileiro pelo exportador estrangeiro.

4) Uma micro empresa pode importar?

Apesar de a legislação brasileira de comércio exterior não apresentar qualquer restrição, o estatuto da micro empresa proíbe a estas empresas a atividade de importação.

5) Uma pessoa física pode importar?

Assim como na exportação, uma pessoa física também pode importar, desde que em quantidades que não indiquem finalidade comercial e prática de comércio, ou seja, para uso próprio.

6) Quais são os tributos na importação, sua base de cálculo e quando são pagos? Os produtos importados estão sujeitos ao pagamento dos seguintes tributos na importação:

II- Imposto de Importação - aplicável em percentual variável conforme o produto e incidindo sobre seu valor CIF, será pago mediante débito automático na conta corrente bancária indicada ao SISCOMEX pelo importador, no ato do registro da DI - Declaração de Importação;

IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - aplicável em percentual variável conforme o produto, incide sobre a soma do seu valor CIF mais o valor do II, será debitado

automaticamente na conta corrente bancária indicada ao SISCOMEX pelo importador, no ato do registro da DI - Declaração de Importação;

ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - aplicável à alíquota de 18% sobre a soma do valor CIF mais os valores do II e do IPI, pago através de guia de

recolhimento bancária antes do desembaraço aduaneiro da mercadoria;

AFRMM - Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante - aplicável à alíquota de 25% sobre o valor do frete internacional, pago ao agente da companhia marítima no momento de liberar o conhecimento de embarque;

Taxa de Armazenagem - cobrada nas importações via marítima e aérea, em percentuais variáveis sobre o valor da mercadoria, por período de tempo;

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Taxa de Capatazia - cobrada nas importações via marítima e aérea, em valores variáveis aplicados sobre peso/volumes;

ATAERO - Adicional de Tarifa Aeroportuária - cobrada apenas nas importações via aérea, corresponde a 50% do valor dos serviços aeroportuários, entre os quais armazenagem e capatazia.

7) A importação de produtos usados é permitida?

Desde que comprovadamente não haja similar nacional, apenas máquinas,

equipamentos, aparelhos, instrumentos, ferramentas, moldes e containers de carga usados podem ser importados.

Entretanto, o produto deverá cumprir alguns requisitos quanto à sua idade, vida útil, diferenças tecnológicas, valor de mercado, etc., além do pedido de LI - Licenciamento Não Automático, apresentado ao DECEX, ser publicado no Diário Oficial da União e aguardar 30 dias para verificar se alguma empresa brasileira se manifeste quanto à eventual fabricação do produto.

8) É possível ao importador solicitar redução de alíquota dos tributos na importação para determinado produto?

Até Julho de 1997 era possível a redução de alíquota dos tributos de importação através da criação de ex-tarifários, mas a partir daquela data essa alternativa foi revogada. Atualmente, existe apenas uma relação contendo cerca de 400 produtos que têm a alíquota do II-Imposto de Importação reduzida para 5%, desde que seja comprovada a inexistência de similar nacional.

9) É possível importar com pagamento em Real?

Ao contrário do que se verifica nas exportações, a importação de mercadorias com pagamento em Real é permitida para todas as empresas brasileiras, independente da cidade em que estejam localizadas.

Todavia, essa operação praticamente inexiste, em razão de o Real não ser uma moeda conversível, impedindo sua utilização pela empresa estrangeira que a receber.

10) Quando devem ser realizados os fechamentos de câmbio na importação? As importações devem ser pagas através de contratação de câmbio respeitando-se os seus vencimentos.

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11) Quais os procedimentos básicos para uma empresa importar? De forma resumida, devem ser observadas as seguintes etapas:

a) verificar se o produto a importar atende suas necessidades industriais ou do segmento comercial de mercado que se deseja atingir;

b) avaliar seu custo final, em Real, ou seja, o valor FOB, o frete e seguro internacional, o valor dos tributos aduaneiros, os custos portuários, as despesas bancárias e de despachantes, entre as mais importantes;

c) cadastrar a empresa junto a Receita Federal para operar o SISCOMEX;

d) colocar o pedido junto ao importador e solicitar a abertura da carta de crédito, se for esta a condição de pagamento negociada;

e) emitir a LI - Licenciamento Não Automático, contratar o seguro e o frete internacional, se necessárias estas providências;

f) selecionar o despachante aduaneiro e passar-lhe uma procuração credenciando-o a desempenhar todas as atividades necessárias à liberação aduaneira da mercadoria.

12) Quais são os financiamentos à importação disponíveis no Brasil?

Apenas o BNDES oferece uma linha de financiamento à importação, denominado EXIM, na prática voltada para as operações efetuadas por grandes empresas, embora suas normas não fixem quaisquer restrições às micro, pequenas ou médias empresas.

Por outro lado, no mercado internacional normalmente os financiamentos à importação são oferecidos pelo próprio fornecedor do produto, através dos programas de incentivos à exportação concedida em seu país.

13) Quais as alternativas para localização de fornecedores estrangeiros?

A localização de fornecedores estrangeiros para determinados produtos deve ser feita junto a consulados, embaixadas, câmaras de comércio, feiras internacionais no Brasil ou no exterior, revistas especializadas, Trade Points, Dialog ou através do próprio SEBRAE-SP.

14) Como e onde é feito o desembaraço aduaneiro de mercadoria importada, via terrestre, de países do Mercosul?

O desembaraço aduaneiro pode ser efetuado, a critério do importador brasileiro, em um dos 2 (dois) seguintes locais:

-Na zona primária de fronteira, ou seja, no local onde a mercadoria entrará no território brasileiro;

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-Na zona secundária, em EADI ou TRA localizados próximos ao domicílio do importador, utilizando-se do MIC-DTA no regime de trânsito aduaneiro para transportar a mercadoria da zona primária até o destino indicado, com suspensão do pagamento dos tributos na importação, onde as mercadorias serão nacionalizadas e desembaraçadas.

Referências

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