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Texto

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Anno XXXIII

Rio de Janeiro — Domingo 8 de Dezembro de 1907

- fl'MliS'1111,, ANM1

ASSIONATUIIAS PARA A OAPITAL

.'AíiAMKNTO AIHANTADO

i7H('itii*rimio

70 IU A DO OUVIDOR 7

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N 34 2

3tE»n3SBSI I0800n BOlOÕÜ

«f^GAZETÂ DE NOTICIAS

SfilCMItl ASSIGHAiUriAS PADA OS ESTADOS

A*<no ,,.,

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lòli-oo

PAilAMBfiTO AIilANTÃÚO

• I »*¦¦ —;

l-TYPOI.Il. 1*111 V

10 IIÜA SIÍTI5 DK SríllMItllO 70

NUMERO AVULS

Ou iirlj(!(is enviados i« reiliicçAo nilo aorfio rcslltulriot ainda quo nüo

sejam publicndiis

Ster&otypada o impressa em machinas rotativas de Albert tk C.

Krank.enlhal (Allemauha)

na typographia da Sociedade Anonyma t Gazeta de NotioiaS»

Ai rutlgniilunii começam c

NUMERO AVULSO IOO R3.

terminam em qualquer met

Cinematograpno

Domingo

NO

momento em que o |ulz, pnllldo CÒmo pnpcl de niio/ e (lundu ns iiilituiles uniu gravidade Integralmente sommimliiilieu. ergueu-se pnrn ler a seiitciiçu (lc 'llocca, o Tribunal, aquelle barracão «lc fundo de cl.iicnru, cstiivn repleto. Ilnvin gente de olhclrns, esná-piiendn nos luuicos ; bnvlii sujeitos que :.c mm iam com n nr de quem nildii por cnsn de finados; havia Indivíduos ainda Indignados, uindu rcsmtiugnhdo Insúl-los uo terrível bandido Itocca, Por trás tle mim, nu mu roda que me cum-liava, um guiirihi dn Detenção discur-Kttvh íi mczza iuce:

E' um bandido I Pçjjoti mesmo os

Irinlii ,

Nn minha Irenle um soldadinho de policia Indicava osluctuciilos represe-Imites dn fnmllln Fuoco: Ernesto, com umn bella cabeen, de grandes olhos (ias-unidos; Luiz, o velho, com uniu luce de tuiiiliu, e o espertíssimo lucnb. cumprn-dor de roubos., que ollllivu Itnccu c riu com un. ur de dinbiubo de olcographia hariila.

Não sei por que — n condem..nono dn Lei, decretada por doze cavalheiros cm nome du Massa, du Multidão irrcflccll-du, iitcrrorisn-me, revolla-ine.

Agarrar um homem, seja o maior bandido- fazer um grande apparalo, oerciil-o de soldados e depois arrumar-I*le en. cin.u umn serie de discursos viunlnluçiidos e ririio- genre; gozar u enru desse homem, qunudo o juiz, que toma ares divinos de liudl.u jurídico, lc uniu seulença terrível, qunudo um homem, em nome da Sociedade, cxpelle oulro pnrn o cárcere, enterra vivo outro — é terrível I

A populuça, porém, goza infiniliimcn-te a seninfiniliimcn-tença:

O llocca pegou trinta annos e a Lcopoldina foi absolvida I

O llocca pegando trinta annos c a Leopoldina sendo absolvida I Mas o que é a vida, Deus maravilhoso I Nessa mesma .sociedade que se agitou por um crime idiota e commum, crime de dous ladrões espertos, obrigados a matar, pala força das circunistancias, um peliz innoeeiite e um rapnzola já educado hn péssima escola do tio; nessa mesmn sociedade, eu noto que a desgraça do Rocca e da Lcopoldina ca causa de uniu serie de repulnçõcs que sc firmam de desastres para outros, de lucros pura terceiros... A Sociedade I Que orgu-nisaçüo curiosa I

(lo.n n ncciisnçiio n llocca, o Dr. Cnr-mil — menos rhelorico do queé preciso pnrn ns solas do tribunal, idênticas ns salas iidmirndorns do major liruga un sua priniurosn creação dos Seis Degraus do Crime— perdeu. Em compensarão, p Sr. Gregorio Senbru .lunior, com o seu ur Irefegn, defensor peln Assistcncin .Ju-diciniin, lavrou uni lento; c o Sr.Oscar Cnriloso.o advogado da Lcopoldina, deu uni passo decisivo uu sua carreira fo-rciise. Ambos iimnuhn vcriio muilo jus tiiuiente a sua elieiltellii niigmcntui', porque dcnionstrurnni a muneirn intel-ligcnlc e u vontade de defendei' com brilho c energia.

Gregorio Seabra .lunior, principal-mente. Sem lucro, sem interesse, le-vado pelo dever de defender a mais nn-lipnihicu dns causas, sem ter estudado o processo, começou frio e talvez de illã vonlndc. O próprio Itocca, dcscin-ll.ido, nfio lhe dera uma noin. Mus pnr ipie sc nasceu advogado ? O Sr - Gregorio Senbrn trepou pnr.il n tribuna

e seutiu-sc iidvogndo: disputou contrii os geslos melodramáticos «lo coronel ("loldscl.mldt. conlra o Sr.Ciiruiil.conlrn «is j-urudoi, conlra o publico, que por diiiis vezes gritou -n presa luuientnvel. Ii disputou desesperadnmcnte, com a rapncidndc du c.iicnnn, com u phrase que chiinn jusli-n, com umn lofrenlc de palnvras, de argumentos, clc idéns.

Minutos nhtes de conieçnr, Gregorio Seabra min ncliava nada dnqulllo. Mns era Senbrn, homem; c nós ouvlainos Seabra advogndo. entregue ii virluosi-(Indo du sun prolissão. Itocca, como diz opo o. pegou os trinta nnnos. Essa vir tuosidnde uno lhe nilinnlol. mula. Nndn. entrei.nto, se perde nu natureza'; A de-esa brilhnntc c linbil dani a Gregori i Se*')ia Júnior o logar a que clle lem dl cito na primeira plana dos advoga-dos criiiiinacs.

Do crime sempre resultam bens...

Segunda

O

VERÃO é a época dos «.tisic /i(i''.(,(ii<s cançonetas edos thealros ligeiros. No verão, ou o cinemátogra-pho ou o café cantante, com perna á mostra, decotes até a cintura, sorvetes, tangos e muita clinmpagnc gelladn e muito boeli frappúr. Por isso, como ha em endn ríirt pelo merros-íiiHis-ciiieimi.-. tog. uphos, vão reapparcccndo agora- os cabarets baratos, os ohopps] esses esta-beleeimentos inteirameiile nncioiines, einquanlu.iio Pulnce-Tlicatrc, Mnldacea e u frágil Sin triuiupliuni, emquunto no Moulin Rouge. na cegadoru apnllieose dns lâmpadas clcelricns, a loucura e a ilnidice alegre crepilnm, entre cnnço ; elus picantes c números vertiginosos i |o'je, um nmigo.depois do jantar (que «• lor obrigou n ser de fruetus c de •-- los apenas),deu-me um programmn .. ..iversões leves, que loi um regulo, ^.oiiicçiimos pelo Moulin Rouge.

Vemos aqui apenas um numero : os Corona. Não conheces ?

Não.

Mns todo o Rio conhece os Coroou. IC uma popularidade mais intensa que a du Pejiii lluiz. Depois partimos para o Pnlace e apanhámos as cançonetas du Sin e as salyras do Maldacca,

Os Coronus são realmente o duo riais interessante que eu tenho visto em music-ball. Ella é bonita, é graciosa, veste bem e tem uniu alegria transbor-dante. Elle lem humor, canta, e deve ser um sujeito muito ititelligcnle. üa reunião dessas duas flguras resultou um repertório de um eclectismo novo. i ni repertório (lispnn ailn. jue oscilla

Nossa

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Senhora

da Conceição

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Si-jSSavããâSESESSSSãaSS

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entre o movei tle luxu c a cadeira de todo dia, de modo que tanto a galeria como os camarotes nno lhes podem ser iudifferentcs. O publico bisnva, bisavn; e de cada vez que isso acontecia, os Coronn cnnlavuui outra cousa, fazendo um barulho dos diabos c enchendo a sala de alegria. Por fim cantaram um numero de revista, que eu viva sempre mal no Recreio: o Mnxixe aristocrático. O aclor que no Recreio o fazia, o Sr. Marziilio, não o co.nprel.endia. nem coniprelieniliii a ironia, n troça, o re-sultado dn bluijitc que sc poderia tinir dessn extravagância assombrosa : um maxixe aristocrático, um tango up-íp-date em Rotafngo. ü Colona é soberbo de observação, de pilhéria, de btagne. O publico npplnudia-o com estrepito. Quanto apiciulcrinm os adores nos

music-luilís !

Cada aclor é um poço de preteii-ção, meu amigu. Vamos yer o Maldacca. E fomos. No Piilnce-Tlicntrc, mais pretenção, espaços prolongados e ura maestro digno de estudo—do estudo dos amáveis Nunes, do Luiz Moreira, Paschoal Percini, de Assis Pacheco e de

I quantos entre nós regem musica li-geira. Não é possivol descrever os ges-| tos de batuta, as complicações enthu-I siustiens desse moço fulgurante paru . reger u Tonkinoise. Parecia Luigi Man-cinelli regendo os Mestres Cantores. Mas n Sin, a eaiiçoiictistn, cheia de morbi-dezu, pequena, grncil e bonita, Sévres da luxurin, cryslal de exasperantès de-sejos. cnutii com uns roleiiímido, um pi.iiiwsiiiio.uns gestos de deixar uma pessoa .satisfeita da vida. a Maldacca. esse llerondas do palco, esse Juvenal dos 'itíiuii é realmente extraordinário. Que fnz clle 1

Mnldacea vê o que todos nós vemos.: a cocotte iutellectual. o gago. a prove-netu, o prelcuctoso. Mus ue cum a observação aguçada. Depois reproduz os seus gestos, as suas plirases, cm-quanto a orchestra toca umas musicas que servem apenas para compassar esses tremendos espelhos de cxuggero : dos nossos viios e dos nossus ri-| diculos.

Eram 11 horas. Maldncea era acclc-| niado. llodrigues Barbosa, o eminente I critico.achava-o extraordinário, ao ludu

de Gaspnroni, que ria content. Nos ca-marotos, leques moviam se entre risos; no. jardim vivia o Riso,

E então, que lal a uoite V iuda-gou o meu amigo.

Admirável. Admirável e leve.

E sabimos, cmquanto no nosso ou-vido vivia a recordação desse grande suspiro de amor Inebriante da Sin:

Vamorêé como zueca^o..,

Sim, o amor é como assucar. Nada, I na vida. melhor e mais doce. | li' tão assucar o amor quc.até derrete

c desapparece. Mas no lábio deixa por muito tempo a doçura da

recorda-ção...

Quarta

UMA

hora uo ministério da in-dustria. Falar com o minislro. com o seu secretario, com os outros tunecionarios. Absolutamente uão. E' Impossível,

Entr.ii, ver os aspectos, examinar

essa fitu estranha de cinemntographin que se poderia chamar : a loira do |.i-¦íiiito.

Qual 0 homem. qual " cérebro "capaz

de imaginar a capacidade, o hplomí e abundância do pedido nesla jicrra.

I Todos aqoelles que viveiam niuito c luteosumente são scepticos, Mas. ha fima variedade Infinita de scepticos, desde'aquelle do philosopbo aüi-inâo :

.-1 iMtàdé dn (ua vida passou i (J ponteiro marcha e a tua alma trem,!

Já de ha muito erra.

. Procura, niio encontra— hesita ainda} - .1 metade d,i tua rida pass.u !

E de hora em hors („i dar e erro \ Que procuras tu ainda •* Parque ? fci-4jy«c; procuro1! a vazão porque prüCitt*Q.t.

j Até o que sente a náusea de todas as iiigratidões. Essei, últimos solTrcm muilo Míus que ii commum dus inortaes — poriiue solTrem sem esperanças, .seir. lllusõus. limitando o facto âo faeío. a aeção à aeção. Que diria um seeptico deante daquella lorrcnte impvtuo.y de peilidos e de intci-es*cs '.'

i São oito hora. da noite. Entio no

| salão. O ministro Calmou, de pé, at-: tende ao alitiviãu. Ha senhoras moças, ha velhas solcmiies, ha represenlanles «Ia Câmara e do Senado e dos partidos dominantes, lia rapagôes ousadas e ra-'

pazinlios Úmidos, ha velhos lamenta-m-í-, ha indu-diaes de olho agudo, i Fico perdido uo salão. O miuistro ; diz-me apenas :

Ali : estás ulli 1

Talvez nãn me visse. Uni militar ap-proxima-se ; sussurram.

Fale ao Dr. Menezes...

Enfio pelo corredor, que é de transito c.instantc de reporters, de contínuos e Ide pretendentes. Lindolpho Xavier, d t.iiíeiir das Flores t Fructos atira me ei.in solcinilídadc uma gentileza.

No gabinete Ho Dr. Menezes, uma sa-leia acanhada, é diflicil estar. Ha tanta .gente que aquillo devo ser por urdem.

»— Faz favor. (',jz i, Dr. Menezes. O pretendente senta-se ao lado «Io •Ui- cii'.!. curva .._-. u Dr. M.-ue/cs ruiii-.c.t

lin. papel.

Qunntiis veies o Dr. Miguel Calmou

llui : «Fale aii Dr. Meiie/e* '.'.

Fa i-oilii \li,i ciiiilinu i, cnulhnla, c

os pedido, vim, siiliem. descem, mie

iiiii nllendldos ou silo,lorttnm a descer,

para quo líoyn linda voile iiiiiaiiliã,

ns-iiislnduraiuriilu nccicscld.i

A Mia «Io

pedldu

-

Qiiniilngenlc iici-csstlnda,nesle

I nii t-MciicInliiicnte ngrleoln I

Quinta

1FIO

quo um coronel nnicilcniia . ponsii chi org.iuiinr um triiil de eus.is nqui ni Rio,

Iiii iiiliiilrn n« (mii/« e ..s coronel*! iimrrieunos em globo, Dus primeiro, apciur dns nppriixinii.çócs nuiurolslns, ru apreciei u fim' «In cerieju (|iie nnn-fiagou e n 'in./ dn iinioi. Icre-iiinr, c.j.i nppllcnçâo no lllo, dirigida por rcrlas senhoras de Uno, produziu «-produz mu Miicsso digno ile uinlurcs iipplnnsos I1«is coroncls, <|.ic Innihcni !id .no n melado ilu população nnp r-Itiulc, conheci apenas um, Ern coron I do bombeiros. A' falta de lucciiillcs, o pralíco governo dn livre America li/e rr.-o iliploni.it,i, rxpurlnniln-u pura «II-versas eapílaes, diiilc í pitei?o Hinulci relações

d coronel cia nvnro, mas decidido o pratico. Não Milii.t dançar» Lt-gn que o oreheslr.i, cm qualquer b.iilç, prelu-«liava os coni|iisMis de um 1 valsn, n coronel atravessava o salão, lullmiivn unia senhora a pulnr com clle; e, ar-rasi.uidii a pelo braço com a calnin vi-goinsa com que os Filados Unidos se nproprlnui il»»*» territurtus tlt» Me\ieo< boslonnva ate no lim compassos ilcscu ei mirados ilel.vnnilon scini-ninitii.

Unia icz, num banquete, alguns se nii ores, bebenriu Muiuuí, asstgu-iu vam trlslcnieuie c cum a tle gnnclii peculiar ás conversas d.i hnute. ifimme, que beber de ...ais seria muilo bom sc não houvesse a rfjiicil! I) inrn-nel, vermelho como um pimento, In-dugoii

Qne c rrsaca?

Oh! exccllcncia... rcíucn, cn por liignez elevado, signillca o mal-estar que sc scule após unia grande dose de çliúmpãgne, Dôrea ile cn|)eça .. Iiocca omargn, gosto ile caba ile guarda-chuva...

íiesaca ¦? eu supprh.ic,

Con.o ? indagaram cnn nçodanicíi-lo os elegantes em eòro.

Uelieiulu sempre. Nào dá tempo n ii-iiim. ..

F, como sc não bastassem esses dous fados da dança e da lichida para cou-Urinar us qualidades de domínio c o genin pratico do grande rira e «loco-roncl, tive eni Pclropolis a dita de as-sistir a uma dns suas recepções lio-quiaberto desde a porta cora a mais mirabolante decoração de folhas e de cadeiras vulliaa ile«|iie lenho incmoiia.

O interesse, .porém; chegava ao auge, no buf[et. Como n casa foise miiitu pequena,o coronel, cmn unia lin.i pers-pieaeia diplomática, l ca us forra ara a dispensa em salão de bebidas. M.is a dispensa era de telhn-vn, SJ.M11 teclo e cm cuiln cnlbro vigoroso o creado de S. lvx. pendurara uma collccçno de cachos de banana para amadurecer.

Os convidados sorriam vendo inpiella apOthcósc d.' Inicias nacloitãcs enlre ns lian,'ciias uincrieuna c hr.isilcir.i. lul jinlrl ila chegou mesmo a murmurar . Se fosse nrgcp.i io, não havia du-vida que era insulto !

0 cironel. porém, que combatia uma provável rcvolln das occnnidiuU-s

nl-Coolicas a copos de wísky <ti;d \cdjertt

çxpüçuu o esquecimento do creado com uni aplomb admirável :

Mandei fazer esla decoração. Muito bonito); very beautifnl. líi. gosi.i muilo de banana, li mau,i, fruela aliu.culici:., grande riqueza futura doslu grande paiz. Em Nova Yorlt inundam Imsear bananas das Autilhas e du Florida, (insta multo dliil.ci n.

F. o patriota, mostriinil.o Io los os (lentes, olhava os h manas, olhava no-Copei, parcela irradiar patriotismo

Era natural, pois, que eu admirasse era íilobo os tvnsts e os coronéis ame-ri cnn os, depois de exemplos de uni va-lor tão definitivo.

Agora, um coronel lenta nm fnuf americana de casas para. o Rio.

Decididamente é grandioso. E só as-sim — ó operários ' Talvez, tei.l.nm vo-cês as casas que a pasmnccira gankU do Sr, Aguiar nio lhes dn, hypnnlisada ainda pelo archil.ello caslello de doces que c n fulgiiiante c nunca nssãs lon-vado Palácio Monroc,

Sabbado

Copia da tela de Murillo

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FOLHINHAS,

boillioils, carlõcs-pos laes -lim fle anno I Pasi.cundo eslt snhhiido peln rua do Ouvidor é que il sinto a eterna apõthcosc alegre «Io. (Ins de :.uni). Folhinhas, muilos blocos milhares de blocos pregniios n chionios vistosos i cartões, rumas «lc cartões exposições espcciaculosas de cailões, e iiioiilios rebiilhniiles de objeclos para presentes, e Ijonboils, bonboiis em to-das as vitrines de çonfeilelros em caixas cheias de litas. Fim de nuno! Os annos eoinirain sempre risohhüs e 'termiiuim sempre alegres pira u grande massa.

-r/r

téíte mente

—* ,\í:o - t- eSí

O pretendeiu ->aíiv- : ijii!i'.

j logo nbnuca, emqunnto a porta abre p.ira deixar entrar outro.

— (jue deseja?

Ita pedidos í-steavaguntes Um ho ; inem.por exemplo, que quer ser addido I de praticante, uu antes praticante de I praticante dos lolegraplios. Hn pedidos modestos, um empreguliibo qualquer; í ha cousas graõd.i.s : figurões que pedem a viagem á Europa de uni cidadão qual-¦quer: ha cousas que parecem impossi-i veimpossi-is à observação descurada: dous depu , lados i|ue se balem para não ser remo-I vido um telcgi-jpbista de Góyaz. Por quef Porque é tinia vingança polilica, ' umu atrocidade dos adversários!

Não é só. Ha senhores que se sentam e pedem passagens gtàlis para S. Paulo. boliches de primeira ciasse nus vapores ¦ do l.loyd. e uma curta de

rccummenda-ção para outro ministério.

Sente-se na calva do Dr. Menezes, o vinco de uma cólera mal contida. Agora eslá uma seiiimra,. I,)ne desejo cila • One o Dr M..:.zi.s escreva imi.i carta pe.iii.ilo paia u conservar num logar iscolur. Tudo isso ua industria. Ou.in-.-. não dera o Dr. Menezes por diu V

mana os dias humanos. Talvez, o nina uha seja melhor, E amanhã o mesmo pensamento nos envolic. Amanhai Fo) Shalaspearc quem disse no Mercador de Veneza qiic o mundo é um palco : Vis

World is a cery staij,vWi r.nery man «um/

play a pari. i) a nno é a revista, u rc visi.i sempre alegre que se representa ueste palco Intitula-se AmonÃdl Co-nu ou com lllll prólogo de elíeilo, «piusi ajiothcose, e lermilia alegremente nessa apõthcosc de fehtividade eom gulosel-mas. ceia.;, cartões-postnes, boas festas e folhinhas. Moitas folhinhas. As dos-graças pessoaes npagun se nas alegrias das cidades, os desastres dos paizes übscureceni-se na plelhora jocuml.i di universo. Folhlubus, boiibons. entoes postaes... Com quo allivio alegre nós nppla.idimos o fim du revista. Vamos ter oulr.i. Está a acabar o ultimo qun-lim Só eu não sinto essa nlt-giia. Kw? foi hom, deixou me de pé,'vivo. a Ira baldar. EolDijA? Mas é medo, medo apenas, .u-iio particular desse senti-menio úv f<"'os os eoraeôei» :

Lii<. nc, < tte u.enieuse...

Jóe.

(2)

3

GAZETA DB NOTICIAS — Domingo 8 de Dezembro de J 907

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O NOVO PALÁCIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

pequena historia, do predio

Foram ne«e-Mai»lM •¦

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lilaçAcm. -DoBcrliiç A©

UtUsr-nn«loe<llll«lo. — Deve

o»-lar

eonelulilo

cm

Janeiro

Quem costuma passnr pola

avenida vô á esquerda o

pro-ximo no grande edifício da

Bibliotlieca,

em adiantada

construcção, uma outra obra,

ndeada por dois portões, o

cujo

andamento

vagaroso

não deixa de lhe despertar a

a attenção.

E* um predio que o

arce-bispado do Rio começou a

construir para sua residência

official e a que a defllciencia

de

recursos impunha uma

marcha assaz lenta, até que,

por fim, o governo federal

o

adquirio por mais de 800

contos — e ha de

gastar

ainda outro tanto para

con-cluil-o — afim de alii

instai-lar o. Supremo Tribunal

Fe-deral.ora muito mal alojada,

por causa do local, no

bello

palácio de mármore da

rua

Primeiro de Março.

Essa acquisição deu legar

a commentai ios. Dizia-se que

¦o

predio não valia 200-00OS

e a compra não passava de

um donativo disfarçado á

mr-tra. Outros refutavam estas

ideas, mas censuravam quo se

despendesse mais de mil

con-tos com a mudança do

Tribu-nal, recusando-se

systematica-monte prover á construcção

de um palácio condigno para

o Congresso Nacional,medida

reclamada pela opinião

publi-ca epelo decoro da

adminiaS-tração da mesma.

Adquirido o edifício que se

destina,

como

dissemos,

ao

Supremo

Tribunal

o

ao .luizo Seccional deste

dis-íricto. o Sr.

niinistro do

Interior

ordenou á

ílopar-tição do Obras, dirigida pelo

engenheiro

Augiislo

Poi-xoto, qno projectasse c

execu-tasso as adaptações

nocessa-rins. aproveitando

da

con-strucçãoo que fosse.possivel.

Ella fora projectnda polo

Sr. Moralos do Los Hios que,

comjusta razão, deu-lhe um

aspecto clorical.

O engenheiro Peixoto teve

de modificar

isso,

afeiço-ando o interior e o exterior

do edifício á sua nova

appli-cação. Assim foram

demoli-dos os dois terreões que

on-çimados

pela

estatua

da

Virgem se ergtiiram (ainda

não ooncluidos) sobre a

fa-chada que dá para a avenida,

e lhe davam um aspecto do

egreja.

Também o frontão central

do projecto primitivo foi

sub-stituido, com muita

próprio-dade o bom gosto, por uma

mansarda

habituavel,

com

tresjanellas para a Avenida;

em logar das torres demolidas

se constróem agora dois cor*

pos lateraes encimados poi'

ciipòjas metal-licas de artístico

eíleito, e tudo isso fôrma cm

conjuneto uni quarto

pavi-mento

que

provavelmente

servirá de residência ao

por-ieirodo Supremo Tribunal.

0 conjuneto, como o leitor

aquilatará pela gravura

jun-to, ficou harmonioso e digno

do destino a que se reserva o

edifício.

Desta sorte ficam

decente-mente installados os dois

po-deres Executivo e Judiciário,

restando somente o

Legisla-BülEHD TRIBUNAL FEOERAt

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:*n-;

tivo, que é exactamente o

mais carecente disso pelo

pes-si mo estado dos casarões

ab-soletos em que se acha,

sen-do para notar essa

circum-stancia : — que elle fica

as-sim reduzido

ao papel de

votar o pagar as despezas dos

dois outros sem podel-o fazer

para si mesmo.

f

Quando o Governo

adqui-[rio o predio'do quo nos

oceu-painos, a parto interna com*

piinha*soaponas de extensos

s/tlòcs, do modo quo os

traba-lho-* do adaptação

não offo

recoram difficuld.ules,

podou-do om pouco tempo sor feitas

as instnllações, divisões, etc,,

que mais conviiiliaiii ao

fuiie-clonamonto do Supremo

Tri-liiiiial o dos ,!ui/.es lodoraos,

0 primeiro pavimento tora

o saguão da

entrada

geral

com escadarias do mármore,

salas da portaria, do

distri-tribuido!' geral, dos oflicios

ido justiça, tuna nrea

desço-berta e ao fundo o archivo o

grande salão do jury com

respectivas dependências.

0 segundo pavimento llca»

rà dividido em salão central,

para recepções o

solemnida-dos, salão das sessões, com

2-1, 50 por 7, 50, oecupando

toda a lprgüra do edifício,

ga-binole do Presidente, sala do

doscahço dos Ministros,

ves-liario, gabinete do

Procura-i dor Geral da RepublProcura-ica, salão

para a secretaria, tendo uma

[dependência para os

empre-gados da Procuradoria o um

aposento luxuoso para o

ser-viço sanitário privativo dos

Ministros.

0 terceiro pavimento será

destinado ao JuizoSeccional,

i lendo os seguintes

comparti-nientos : — um salão central

para audiências, um

gabine-to espaçoso para o Juizo

Fe-deral, um dito, menor, para

cada Juiz substituto e duas

salas para os Cartórios dos

Escrivães respectivos: quatro

gabinetes para Procuradores

da Republica, neste Districto,

uma sala espaçosa para os

advogados, um salão para a

Rihliotlieca, vestiário • um

aposento parn o aerviço

sa-nilario.

Todo o edifício .será

dota-do de illuminação okvtriea,

terá os soallios de madeira do

ioi, em frizos, as esjnadrias

de peroba lustrada, os forros

do aço estampado nos

Arcbi-vos o do estaque

ornamenta-ilo

nas

outras

dependon-cias.

No primeiro pavimento, a

maior parte tias dependências

será ladrilliada, com cerami*

ca,

omprogando-so

ainda

esto material nos aposentos

sanitários.

Junto ao vosttbulo serão

installados dois elevadores,

movidos pela olectricidade,

sondo um do luxo. privativo

dos magistrados o outro,mais

singelo, para o serviço dos

empregados; ambos

eommu-mearão ó primeiro ao

tercei-ro andar o serão dotados dos

mais modernos

aperfeiçoa-nientos.

No terceiro, ao lado, om

um recanto meio encoberto,

porem pouco afastado

doedifi-cio será levantado nm

pavi-lhão hygienico.para o serviço

sanitário do publico.

0 edifício devo ficar

prom-pto áló (ins do Janeiro

proxi-mo ali in do poder ser

offec-tuada a mudança, duranto as

férias forenses.

As obras estão sendo

oxe-catadas administrativamente,

sob a direcçâo geral do

en-genbeiro do

Ministério da

Justiça, igualmente autor da

modificação da fachada

prin-cipal e do plano de divsão

interna, como acima

dize-mos.

bos, nós escrevemos; ilt

skri-bus elles escreveriam elo.

Quanto nos alllxos, a coisa

•i> «inda melhor. Vejamos. 0

prefixo

mai

caracterisn a

opposiçfio de sentido o tem

so: Imiiii, bom,

malboiia,

nu\o:fermi, fechar, nml/ttrtni,

abrir. E ao acaso oi! abrindo

» ohavevl quo o snillxo iml,

indica t/ii/no tlt". admiri, ad

mirar; culinivinda, digno do

admiração, admirável.

• Keclioi o livrinho o pedi ao

meu solicito explicador uni

exclarocimcnto;

E quanto á pronuncia .

Não podo haver duvidas

Podas as lettias têm um soo

uiesmosoiii, salvo as

peque-nas modalidades de garganta

do cada um, que estão

clara-monto indicadas no nosso

li-vi'0 inater, nu nossa Bíblia

quo é o Fitntlauiento de

/'.'•¦*'-permito, do ht

/.amenliof.

E as syllabadas i

Também não podem so

dar porquo o aeecnto tônico

cabe soinpro sobro a

peiniUi-ma syllaba, isto é toi/us as

palavras em esperanto são

grnvos ou paraxytonas,

Estava acabada a palestra,

porque o

meu interlocutor

lembrou-se de um não sei quô

o pedindo desculpas partiu

apressado, depois do me

ro-commondar muito

que mo

in ser o vosso no novo 'curso

por correspondência"

Ia mo levantando, quando

um senhor que, dn mesa

por-to, ouvira a nossa conversa

pediu licença para me

pergun-tar si ora sobre o Esperanto

que fallavamos, pois que olle

ha muilo

desejava estudar

pois quo em Londres, por

on-do passara, era esse

oassuni-pto de muitas conversações.

Promptamente offeroci-lbe

uma das chaves e

inculquei-lhe o "curso por cot

respon-dencia" do meu amigo.

E já estava eu a fazer

pro-paganda.

Esperanto em

tres minutos

Afinal, parece que vocês

ja pararam na propaganda do

Esperanto.

Assim interrompi eu, em

plena Avenida, a um dos mais

ferozes

propagandistas

da

linguado Dr. Zamenhof.

. — Ao contrario,

trabalha-mos mais do que nunca.

Ü6i-xámos um bocado a imprensa

para não uos tornarmos

cace-tes de mais iunto a vocês,

mas effectivamente nos cur

sos públicos continuamos a

campanha, que cresce cada

vez mais.

E o nosso amige,que è

tam-bem redactor da Brazila

Re-\ vuoEsperantisla, publicação

mensal nessa língua,

mos-trou-me. as coramunicações

que acaba de receber de

no-vos grupos esperantistas em

Pernambuco, em Aracaju, em

Lages de S. Oatharina, em

Santos, no Cachoeiro do

Ita-pemerim e dois femininos em

'

Si Paulo.

No

momento

passaram

dois rapazes que se

aproxí-maram e começaram elles e o

meu interlocutor a falar em

Esperanto. Fallaram ligeiro,

fluentemente, sem embaraço

tanto que

'dificilmente

pude

entender uma ou outra

pala-ivrà.

Não pensei que vocês já

conversassem assim

corren-temente. Eem quan-to tempo

se poderá fallar ?

. — Não sei. E' claro que

depende

da

applicação de

cada um.

Qualquer destes

.'dois tem menos do um auno

de estudo. E aquelle gordo e

de bigode è um simples

ope-rariorembora intelligente e

estudioso. No Berlitz o

Ber-thellot, que é ura francez que

está de passagem pelo Rio,

prepara alumnos em 20

li-ções.

E' pasmoso ! E eu que

ainda não sei essa língua !

Simplesmente

porque

não quer. E' tão fácil. Nós

damos cursos de graça. Os

li-vros de tão baratos parecem

caçoada. Olhe aqui isto.

E o nosso propagandista

-tirou do bolço do paletot uns

folhetos amarellos com o

ti-tulo — Chave do Esperanto.

Que è isto ?

E elle m'o deu. Pesam os

taes livrinhos

5 grammas

tem 24 folhas e cabem

no

bolço do collete.Contêm tudo:

a grammatica, alguns

exer-PSYGHÉ E O AMOR

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HariIÜIb ¦.

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I

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Levi.

¦.•*o»'{y<z*>"í*** —»

0 P6BRB

c50

nttui-

pae-Não aH porque despi oziiin tanto o [pobre, Infelizes a quem (i natureza

Não quli favorecer com a grandeza Que geralmente ostenta todo o nobre. Como aos outros lambem doce Ihei [cobri O Armamento cheio de belleza, li se não Km bafejo» de riqueza, Talvexque « dignidade nelles sobre, E Deus de preferencia se descobre A'quelles que não tini um terno abrigo li que não têm sequer uni só amigo. Não sei porque desprezam tanto o [pobre, Pois elle eomo o rico por Deus feito Também tem coração dentro do peito II FtusBRnTo mknkzís Pilho.

**W*'

O «reeortl» «le

¦¦¦it «uli iii ii ri n«> Não ie trata de uma carreira de «port», mu simplesmente do rápido ti.ijecto «íue fez recentemente o «Opalc. submarino da armada franceza.

Este navio foi «le Cherborgo ã ilha Crolx e voltou a Cherburgo com os seus unlcoi meios de locomoção c sem sc deter nunca na sua marcha.

Percorreu, pois, de nm só -raid», como se diz agora, a distancia de 800 milhas marinhas, ou sejam 370 kilomc-tros. A velocidade mediu alcançada pelo submarino foi de oito a nuve nos. O tOpaloforma parte de uma esqiía-drilba de torpedt-irus (seis na sua lota-lidade), qne ainda não está concluída por se encontra mm os últimos em censtrucçáo nos estaleiros.

I.c.sloca WO toneladas e tem dois mo-tores: para navegar ú superfície um movido por petróleo pobre, c outro, electrlco, paru quaudo vae sub-mergido.

Além das condições technicas mari-timas, que aquella carreira resolvia, taes como a da velocidade estabelecida, lioras sem necessidade dt vir á super-licie, ele., havia » apreciar a parte pu-lamente militar.

A carriira em qut.slão piúva os sei viços que oi submarinos «le mililii to iiclagem podem prtstar em tenipu dt guerra.

('om edeilo não se (rala já de sim pies defeza de costas, senáu que pedem procurar o inimigo no mar ;illo e coii* verter-se em poderosos elementos de oflcnsiva.

cicios e osradicaésde todas

as palavras do1 Esperanto.,

Custam 50 róis,

';¦

;'. ^ - Y.

E impressos Aijal ?...

Não. São imgr-íssos nã

Inglaterra e jáJo^^iem

to-das as línguas. Esta edição é

especial para o Brasil e nôs

já vendemos cerca de 3000

em menos do 3 mezes.

Sao umes minhocas esses

esperantistas. Furam por

to-dos os lato-dos, desde o artigo

de fundo do jornal atè a

pro-p.iganda nos produetos

com-merciaes, como por exemplo

os bonbons da Casa Behring

que já tem uma marca

Espe-canto, onde 6 freguez além

do chocolate recebe as taes

chaves. Sãoabnegados etem

pelo fervor que empregam

alguma coisa dos primitivos

christàos.

— E então com estas chaves

posso vir a saber tudo ?

Podes vir a saber o

ne-cessariopara se fazer enten**:

der. Mas ha os cursos'.

Mas eu não tenho tçmp4

de ir a cursos.

. - .>

Mas si os ha''por

corres-pondencia". Você fica em

ca-sa, resolve

os

exercícios

quando queira e quantos

qui-ser e manda-os para o

"Dire-ctor do Esperanto por

cor-respondencia", a rua da

As-6Jsmbléa4G, e logo depois,

re-èeh.él-os-á corrigidos,

cmen-•|adps, promptinhos.

íi Iju puçhei o meu

esperau-Ijstà, quéjá se havia

esque-Ijidp dahafca, pai'a unia

me-li

'Üo

Castellões". paguei-lhe

uma água mineral (os

espe-rantistas segundo as

prescri-pções do Medeiros, que è o

Uiaioral, são também

anli-alcoolistas e escrevem pelo

systema da Academia) e fiz

com que me

explicasse a

grammatica.

-São 1G regras apenas, sem

excepções, com uma única

conjugação para os verbos,

sendo claro que não os ha

irregulares e com um jogo de

prefixos e sufixos

que.permit-te multiplicar enormemenque.permit-te

os vocábulos sem augmentar

os radicaes que são em

nu-meio limitadíssimo.

Assim por

exemplo,

as

terminações são

caracteristi-cas: o para o substantivo; a

para o adjectivo; t" para o

verbo; «para o advérbio. Os

tempos de verbo são

invaria-veis, devenio. portanto os

pronomes virem claros: as

para o presente; is para o

pretérito; os para o futuro;

us para o condiccional; u

para o imperativo. Assim:

miscribas, eu escrevo;»!

s/tri-bis, vós escrevestes; ni

skri-Uiu ci*oeo«l||o,|i«,.

|>i»ini uni iiiiiilMlrij Dc Durban eommuiilcnin que, du-(•a(ite uma caçau.a no lio l.-isaia, desa-. parecera o ministro da jiiblira da colo-nia do Natal.

Por espaço de oito dias foi procurado cm vão aieriguaodo-se por fim que fora devorado por um crocodillu enorme.

Dois cathedraticos encuntram-se na Universidade:

Viva, meu amigo. Então passou ju m, durante estas ferias .'

Deliciosamente. Passei o verão a ensinar (¦rego a minha mulher.

Co»versa entre matutos.

_ f.*redios d'csla altura, não lera você 1 * "* letra I

_ Q ai não lenho. Aluda os ha maiores ;- •

N,"o pôde ser, não acredito .. Pois podeerer; a unlca diíTereuça que tem è íue ••"> ao correr,..

0' me papá, que vèat a *ier os nossos dl» m f

São... * (Jcv^irei dos mitraj.

•'rty-^-g:

(3)

~^^^BmBswmims^m»w?sssms^mmBSíx^s.

G.AZILTA DB NOTICIAS -^Domingo 8 de Dezembro de 1907

ARSENIO LUPIN

CAVALHEIRO LADRÃO

c»o

(Continuação)

fianimard rofloctm nm

in-st mito o objeòtou:

Como é possivel, so no

serviço

anthropometrico,

quando so tirou a ficha do

llandru, não se notou

que

olla .coincidia com a de

Ar-sonio Lupin?

A ficha de Arsenio

Lu-pin não oxtstò.

Vamos pois I

Ou polo monos ò falsa»

13' uma questão que estudei

muito. O systemn Bertillon

comporta

primeiramente o

assignálamerito visual — o o

senhor vèquo nao o infallivol

— e em seguida o

assignala-mento por medidas, medida

da cabeça,dos dedos, das

ore-lhas, etc. Contra isso nada

se pode.

EnlKo?

.drii ou outro qualquer, mu*jbro a sua

evasão... O erro

Fiiitão foi preciso pagar, dar de personalidado comoquo commottl

Antes mesmo da miniia volta se muda do camisa, escolher

da America, um dos empro*!u apparoneia, a voz, o olhar,

pados do serviço noceitava a lettra. Mas

acontece que

um tanto para inscrever nn nem mosmo a ponte se reco

inicio da minha medida uma

outra falsa. IS1 o sullicienu»

para que todo o systema se

desvie,o que tuna ficha so

ori-ente por uma casa

diametral-monte opposta aquolla om quo

devia analisar". A ficha

Man-nheco mais, o que ó bom

tris-to. Actual monto ou Qxpori*

mento

o qu.* devia

experi-mental* o homem que pordes»

se a sombra.

Vou me

pro-curar... o me encontrar.

pouco com a

claridade do dia. Mlle parou

diant ¦¦¦• de Ganimard.

Arsenio pusseiava ao

lar-dru nunca poderia coincidir

A Q^curíd-So da noite

mis-com a ficha Arsenio Lupin. turava-se um

. Depois do um curto silencio1

Ganimard perguntou:

—E o quo vàe fazer agora?

.

.

- Agora,

exclamou Lu-

- Creio que nada mais

te-pin, vou

descansar, SOgui,' mos a d.zcrum

ao out.o.

um regimen de snper-alinien*

— Sim, respondeu o

ms-tacão c pouco a pouco tornar- \ pector, queria

saber so o

se-meeu.E' muito bom serBan-nhorrevelara a verdade

so-Oh ! ninguém

saliorú

jamais que foi Arsenio Lupin

que soltaram. Tenho muito

interesse cm acciimular em

torno de mim as trevas mais

tuv.-ti'1'iosas. para que esta

evasão não porra o sen

cara-cter quasi miraculoso.

Tam-liem nada receio,

meu bom

amigo, e adeus. Ksta noite

janto na cidade, e só tenho

tempo i>ara mo vestir.

Ku suppuiiha-o tão

do-sojo*-o do repouso !

Ai de mim ! ha

obriga-ções mundanas ás quaes njio

se pode fugir. O repouso

co-moçará amanhã.

E ondojaríta pois 1

Na embaixada da Ingla

lerra.

(Continua)

li ando uma noito lim oílò

va-ovou-o para casa.

Comprou uni pão num

fôr-ao ocomn ali não tinham troco

iloixòu cinco tostões que,

pro-vavelmente, nunca mais

co-bron.

it pobre animal tiritava

so-bro um molho do aparas, e

ollo, qno lhe bebei a bom

ora a noite 1 do do/ombro —

chamou-lhe pária,

desgraça-do, proletário, o levou-o para

o ri" andar da casa onde so

hospedara, proso pela

grava-ta, Na manhã seguinte foi

com elle para a aula.

K emquanto o Telles

tra-dúzia o Vjrpilio. o Ribeiro

Neves aportava .1 orelha do

animal que pania. o o santo

velho dizia :

— Oh ! illustres mancobos!

poijo ordem...

Mas como

os

«illustres

mancobos» não o attendiam.

o«Pae Zopborino». o

conti-nuo, ficou

encarregado de

UMA FAMÍLIA NUMEROSA

Iwh*»".

*"**'"'

11 -V.jè» ¦<- <??'".-»*•¦

- M

' ¦-*, *. *- i

O SOI--.

De einin e nn nieio-tliii, o sol dizia: «Eu inato, Tu, liitln verde, me cliiiinns c me liisclniis.»

li dispersando n lllü <l'uin poderoso jnelo, Miindiivii puni n terrn ns flechas assassinas. »Olhii onde pnsso: ludo eu domo e tudo iilinto ;

lln umn cidade enorme, cu n transformo cm riiinns j A sclvn já se iiIiiüzíi e sc resern o multo

Ao só briintlo luzir dus ininlins nriuiis linas.» li 11 terrn se queimou ; mus, pci-fldn; de inslros, A noite viiilin vindo e politlllinda d'iistros. A sointirii entrou dc rojo e, liumidii, trunipiilln, liiiu|iiiiuto o sol (lesciíiiiini ejít vencido morre, li o í-iiinde véo de trevn em todn n pnrle escorre, A terra todn it luz du (jnz surge e fuzilit.

Outubro-Pin.

Uma visita ao Jardim Zoológico

IMPRESSÕES PHOTOGRAPHICAS

Nós estamos no monieolo de prestar nttrncao asfaiiiilias numerosas poiiiamciito do solo.

Vejam esta li.mili.i dn Canadá. Ilal.ilu o distrlcto de Santa Maria cincoenta e dous netos.

0 ministro Calmou, loltelrisjinio, quer o peito du Lago Maios, O chefe lem ll llllios e

estas recordações intensas de

saudades... e, o que já não é

pouco... fazem-me

velho...

P.

jiiCs^gyrr^r

ÍiUCAS TlllUIICIO.

O TELLES

almoçara... nem

se

sabia

ondojantar!

Quede saudades me trazem

á memória todas estas

recor-dações...

S

E' claro qnc com um

excel-lente homem como aquello a

troca acadêmica não podia

deixar devir.

Assim, um dia tirava-se-lhe |

a cadeira,

e era o pobre.

Telles a procural-a em vão:

¦ Como estou velho !

Não, não quero mirar-me

a um espelho porque

receia-ria

ficar assombrado ante

os estragos que o tempo faz.

E perguntaria a essa

mu-mia, a esse esqueleto que

o

aeo reproduzisse:

.

'_

Mas quem ès tu,

ho-mem ?

Oada qual que deserta (¦

... .. „,

seu posto na vida cansa-nir ;0iitrosfaziamjudiarias.ao tin

uma

profunda dor; os qu- teiro que nem eu quero dizer,

désàpparecem;

obrigam-me

cada vez a pensar mais que

a minha hora final

se vae

approximando.

Nos meus apontamentos,

vejo que a data de hoje, em

1S9Í3, marca a morte do velho

Gaspar Joaquim

Telles da

Silva Menezes, professor de

latim no Lyceudc Lisboa.

Conto estou velho !

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Que importam a ouvidos

•-aos

palavras e palavras (

As palavras são da

luimani-dade; e a Humanidade,

in-felizmente, é ainda tão

hnma-ua, que por muitos séculos

precisará

da

complacência

dos simples

para

evitar á

Historia da Terra uma

pagi-tia de autopbagia collectiva.

Pensai assim c

oppondein-vai iavelmento a serenidade e

a benevolência á emphaso dos

(Iiio se julgam grandes n'este

paul ascoroso onde.

conside-rai, o ser vivo menos

repu-gnanteé o mosquito,que pôde

alar-se ás camadas de

ambi-ente inaccessivei-; á pequenez

da humanidade que discursa.

A ULTIMA MODA

NAS AVENIDAS

-*

e aproveitando-se-ílie o

som-no, muitas vezes se

improvi-sou uma jogatina de 31,

fu-riosa, sendo o bolo,., quatro

vinténs!

E o Telles dormia... e a'

g 0 Telles

gente pedia cartas...

—Sempre ha

brincadei-Prendiam-se

cordões aos|ras...: muito.. . muito

nes-fechos dasjanellas, eeratan- cias...

cá dizer-me que a mocidade é I mesa para o não perdei de

generosa —esconderam-lhe o .vista, ou punha-lhe

a mão

guarda-chuva.

i

Chovia a potes.

.

em cima e dormitava.

.Outravez deitaraiii-lhe em

cima da cadeira duas

sardi-nhas cruas. .

E elle. zangado, declarou

participar ao reitor o que

oceorrera.

Pois o Telles pouco depois

seguiu par a a secretaria afim

de pedir que relevassem as

faltas dos

«mancebos

illus-ܻres>.

p'.E' claro que,

com um

ex-Operibus credite I — seja

a tua divisa; e sempre que

ai-p-nem concitar-te á

miserieor-dia, julgando, entretanto, que

vai incorrendo nas explosões

de

tua

cólera, — operibus

credite— dizei, e perdoai.

A alma que triurapha sobre

outra, invectivando, foi

ven-cida; a alma que domina

'-

' '"¦*'¦' '•* VV ^|

^•».^K^^.^fl K'' >a^^^ * """ ^^^ .mm\\\\ m\\\ '' ^m\mmmm\\\

\i..K^^m\\% •Mr^^^m\\\\\w"'.mm. I ^m» ^UM a^V ^al HT^a <i^H

Todaas «»v ««laboras reatem uiroru « talllcur -» ilu

e -eltapéos asMlm. (ènanilo passara n nioili» '.*

riscas

• »

A bocea, gritando,

provo-ca apenas um

phenomeno

physico: a vibração das

on-das sonoras; a alma,

parla-mentando, produz uma obra

tírà um typo

extraordina-rio o Telles.

O fato

cie uma modéstia

extrema. O calr>llo em popa.

bianco, uma pera pequenina,

bigode, a luneta a cavallo no

nariz, faces vermelhas.

Ensinou

centenas

sobre

centenas de estudantes,

sem-pre com um sorriso

bom,

eme nunca o atraicoou e

as-s'im nunca fez mal a ninguém.

Não era um sábio; expunha

com diíficuldade, sem amor,

sem pretenções, uão

buscan-do a maneira de ameuisar a

lição.

O seu methodo era

ranço-so: decorai' e traduzir !

Nada mai." comprehendia

nem desejava.

E cada qual a declinar,, o

«Hora, horae, e o Telles a

es-cabecear, a adormecer, e por

ultimo abri*' os olhos muito a

custo, para bater com a iuão

na mesa, impondo silencio á

classe.

Era um typo

extraordina-rio o Telles I

mmmmÉmmmmmÍmVtímrt:4m1i''^-''^~:'--^*^9m- t .^^tUmUm mmmmWmK^-j ¦'''^ ¦ ' "¦ V- '*' aJr>Tl^a '**¦'* a/i-» XlK "* ' ' ?* ' **VÍÍ ¦L'flnl

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to o vaé-vém que se

estàbe-cia que elle alfim :

—'Então ò que

os'senho-res estão, fazendo é próprio

Por nenhu tua coisa

no-flian-do se atreveria* chamar

es-tupidps ou íolos aos seus

alumnos.

¦— Isto aqui è peor..

-ama taberna

que

Mas entendendo que sairá<Éia deixai* de -vir..

do seu serio, ii'esse dia todos

" "

#lleute homem .como

aquel-i|, a troca-acadêmica não

po-IjEraumtypo

extraordina-pela piedade, triumphou, su

blimando-se;

porque

com

amor se convence uma alma,

divina: a concentração de

uma alma. Ora, é ao se

con-centrarem que as almas

ou-Que de saudades me

tra-zetíi á memória todas eslas

•.ecordações...

A aula de latim era titula

ininia casa muita pequ-na,

cm quadrado.

As paredes, forradas de

Uni papel escuro, que

anula-a tornanula-avanula-am manula-ais sombrianula-a,

descollado em partes, c no

tecto grandes manchas

ama-relladas devidas achava.

Meia diria de bancos

com-pridos, muilo eucebados, um

e>trado, unia mesa com

olea-do preto

suUicientementepor-eo e com uma saia de baeta

en-camada,um tin teiro de metal

ainarello cheio de borra, uma

caneta ordiuarissima e uma

penna que havia muito

pedi-ra papedi-ra a aposentarem.

Duas portas envidraçadas

olhavam para o pateo, e

ai-guuiàs vezes um raio de sol

entrava por ali dentro

on-chendo a alma de alegria, —

a aula era ás 8 horas da

ma-nbã—e aquentava-nos

a

nós,' os de botas rotas, muitos

sem sobre tudo, quantos de

estômago frio porque não sei

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flaES^yJ

fl

H

lll

cou na

Terra;

perdoando,

alau-se a Deus; porque,

sti-gmatisando, o coração ofícRô-'

sedo flel.e perdoando,o cora»

ção sento em seu intimo a

benção da piedade.

O vento quo passou

por-deu-se, o ninguém d'ello so

apercebeu; abrizaque ciciou,

ao poeta inspirou uma

pa-gina o ficou no livro, o o

li-vro ficou na Historia: — tal

o ospiriio vulgar que

através-sa a eollectividade social oso

vai á obsculidade, o tal o

es-pirito emancipado das

futili-ades do mundo, que deixa

em cada coração um sorriso,

e em cada sorriso uma luz a

assignalar-lhe a

passagem

entre os vivos queo

santifi-cam.

Se a consciência de cada

üm fizesse voltar-lhe a cabeça

quando alardeasse a

tranquil-idade de sua

consciência,

liianta gente veríamos nós,

de frente a frente, a

conver-sar de costas ! Contenta-te,

pois, com a muda placidez de

tua consciência, e faze com

que só Deus

a

ella possa

ouvir.

*

* •

Porque a rosa ó bella,

cor-amolada haste; e porque a

a rosa tem perfume,

aspira-mos a rosa. Mas, perdido o

i rfuine, que é como a alma

qiteseevola do coi

po.lança-nos fora a rosa murcha e

esquecemos

o ontliiisiasmo

com quê a colhemos

perfumo-sae vivida. Virgeus!

lembrai-vos da rosa,..

¦A

Evita sempre

que alguém

t eenxugue o pranto; a tua

alma ua Terra, pela resigna*

ç-Ho, e Deus no Infinito, pela

misericórdia, — eis os dous

pólos sob cuja influencia po-,

dem desusar, sem que te

es-cravises,

as tuas lagrimas

de mancebos esperançosos?

perguntava com a sua voz

laivada de provincianismo.

Um dia — e venham para

Chegou â casa enxarcado,

esteve dois dias sem sair, e

d'abi por diante collocava o

chapéu sempre em cima da

os discípulos que chamou á

lição obtiveram excellentes

notas.

Mas o Ribeiro Neves

eneon-'ria o Telles, o t5o excellente

homem,que a troça acadêmica

uão podia deixar de vir,

tra-íéndo-me á memória todas

9 com a apostrophe apenas

se consegue

subjugar

um

corpo.

vemaquillo

os ouvidos

do corpo re'

;».

A alma. cx

.jando.

fi-Novembro—1907.

Cari-OTa Cdrlocci Cardoso.

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Referências

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