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DISPONIBILIDADE DOMICILIAR DE ALIMENTOS PARA AS FAMÍ- LIAS ATENDIDAS PELO CENTRO SAÚDE PERSEU LEITE DE BARROS- DISTRITO NOROESTE DE CAMPINAS

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DISPONIBILIDADE DOMICILIAR DE ALIMENTOS PARA AS

FAMÍ-LIAS ATENDIDAS PELO CENTRO SAÚDE PERSEU LEITE DE

BARROS- DISTRITO NOROESTE DE CAMPINAS

Aline Maria Foffano

Faculdade de Nutrição Centro de Ciências da Vida alinemfoffano@puccamp.edu.br

Silvana Mariana Srebernich

Indicadores de Qualidade Nutricional para

Alimentação - QUAL srebernich@puc-campinas.edu.br Resumo: Sabe-se que os padrões e tendências da

disponibilidade domiciliar de alimentos são consisten-tes, e é uma ferramenta de importância para o nutri-cionista, para que possa diagnosticar erros alimenta-res, excessos e carências, além de poder trazer as possíveis causas de Doenças Crônicas não trans-missíveis que acometem uma população. Assim, este trabalho teve por objetivo descrever a disponibilidade de alimentos nos domicílios de famílias que são a-tendidas pelo CS Perseu Le te de Barros, utilizando-se um questionário padronizado com perguntas so-bre a condição socioeconômica da família, e questio-nário de consumo mensal. Os dados referentes às dietas familiares, coletados através dos formulários, foram submetidos à análise qualitativa e quantitativa com ajuda do Software Nutwin sendo os alimentos classificados em 19 grupos. Foi também calculado o consumo per capita anual desses alimentos. Posteri-ormente fez-se análise estatística com o objetivo de analisar a associação entre renda e consumo consi-derando-se nível de confiança de 95% e erro amos-tral de 0,05. Os alimentos que tiveram maior signifi-cância com valores de p<0,05 foram aves e ovos, bebidas e infusão, carnes, cereais, frutas, hortaliças folhosas, laticínio, legumes, leguminosas, óleos e gorduras e pescados, destacando que quanto maior a renda maior era o consumo de desses alimentos, exceto para cereais e leguminosas, que apareceram mais na população de menor renda. Deve-se desta-car o consumo exagerado dessa população por refri-gerantes e o baixíssimo consumo de hortaliças e fru-tas, o que se deve a escolhas erradas e a má orien-tação dessa população. Portanto, é importante res-saltar a importância do nutricionista no papel de ori-entar essas famílias nas escolhas certas, adequando ao rendimento de cada uma, sem deixar de lado cos-tumes e hábitos alimentares.

Palavras-chave: alimentação, consumo, risco

nutri-cional.

Área do Conhecimento: Ciências Agrárias – Ciencia

e Tecnologia de Alimentos – CNPq.

1. INTRODUÇÃO

Por meio de uma dieta adequada em quantidade e qualidade são obtidos a energia e os nutrientes ne-cessários para o atendimento às necessidades nutri-cionais e para a manutenção de um bom estado de saúde. De longa data, conhecem-se os prejuízos de-correntes quer do consumo alimentar insuficiente, quer do consumo excessivo de alimentos [9].

Nesse contexto discute-se a tendência da evolução de padrões dietéticos, os quais têm sido avaliados com base em dados sobre disponibilidade de alimen-tos. Esses dados,disponíveis para a maioria dos paí-ses, são compilados anualmente pela Organização dasNações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Indicam a quantidade e o potencial médio de alimentos disponíveis para consumo humano em cada país. No Brasil as Pesquisas de Orçamento Familiar (POFs) constituem fonte alternativa de in-formações sobre consumo alimentar. Através das despesas efetuadas com os alimentos e preços pra-ticados no comércio, torna-se possível identificar mudanças em padrões de consumo alimentar [4]. Sabe-se que quanto menos favorecidas forem as famílias em relação à renda, maior será o compro-metimento em relação à segurança alimentar e a oferta de alimentos. Segundo TORRES, BICHIR & CARPIM [11] em uma situação de pobreza, modifica-se a estrutura dos gastos domésticos, implicando em uma menor proporção dos gastos dedicados ao con-sumo de alimentos. Cabe ainda destacar um fato interessante observado nessas famílias: a preferên-cia por bens de consumo, como eletrônicos, em de-trimento de itens alimentares. Isso se explica pela busca que indivíduos em risco social têm pela inclu-são na sociedade de consumo. Enquanto a inflação medida pelo INPC cresceu 147% em 11 regiões me-tropolitanas, os alimentos consumidos no domicílio tinham avançado apenas 92% entre janeiro de 1995 e agosto de 2005 [11].

Dados da Pesquisa de Orçamento Familiar realizada no biênio 2002- 2003 mostram que características

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positivas no padrão alimentar foram encontradas em todas as regiões e em todas as classes de rendimen-to, como adequação do teor energético das dietas e elevação do aporte relativo de proteínas de alto valor biológico, porém características negativas entram em evidência ao observar o excesso de açúcar e a pre-sença insuficiente de frutas e hortaliças na dieta [5]. É fato que há uma tendência de piora progressiva da adequação nutricional da cesta básica com a diminu-ição da renda. Quando se tem uma renda menor, a variedade e quantidade dos alimentos são compro-metidas, limitando a oferta de nutrientes de diversas fontes, além de haver estreita relação entre renda, escolaridade, classe social, condições sanitárias, acesso aos serviços de saúde e deficiência nutricio-nal [7].

Portanto, foi nas regiões metropolitanas, na qual se encontra a população de menor renda, que se evi-denciou o declínio no consumo de alimentos básicos e tradicionais da dieta do brasileiro, como o arroz e o feijão. Houve aumento de 400% no consumo de pro-dutos industrializados, como biscoitos, refrigerantes, excesso de açúcar, insuficiência de frutas e hortali-ças e aumento sistemático no teor de gorduras em geral e em gorduras saturadas [6].

O Distrito Noroeste do município de Campinas é considerado de baixo índice de condição de vida, com taxa de 11,7 mortos por 1000 nascidos vivos e incidência de desnutrição de 76,3 por 10 mil, para uma média no município de 74,3/10 mil (Campinas, 2004). Dados obtidos por este Grupo de Pesquisa em bolsões de pobreza apontam para prevalência de 7,2% de desnutrição infantil entre crianças de 0 a 24 meses [2].

O presente estudo teve por objetivo descrever a dis-ponibilidade de alimentos nos domicílios das famílias residentes na área de cobertura do Centro de Saúde Perseu Leite de Barros - CSPLB, com vistas a orien-tar uma intervenção nutricional educativa que contri-bua para a otimização da aquisição de alimentos, além de trazer o reconhecimento da situação de sa-úde e nutrição da região.

2. MÉTODO

Foi realizado um estudo analítico transversal envol-vendo 203 famílias com crianças de até 6 anos, resi-dentes na área de cobertura do CS Perseu Leite de Barros. Essa amostra integra um estudo mais amplo que objetiva a qualificação da assistência dietética e nutricional no âmbito do Programa de Saúde da Fa-mília e foi estabelecida para alcançar nível de confi-ança de 95% e erro amostral de 0,05. Os domicílios visitados foram sorteados de forma aleatória de ma-neira que o número amostrado fosse proporcional à

quantidade total de domicílios de cada micro-área, nas quais se dividem as equipes de saúde do CS (amarela, vermelha e azul). As visitas eram agenda-das previamente com as agentes de saúde de cada equipe, que acompanhavam as visitas até as casas das famílias.

A entrevista foi realizada por meio de questionário padronizado, aprovado pela Secretaria de Saúde do Município de Campinas e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUC-Campinas com perguntas sobre a condição socioeconômica da família, e com o questi-onário de consumo mensal, aplicado com o respon-sável pelas compras da família. A coleta de dados teve inicio em setembro de 2009 e foi finalizada em junho de 2010. Para a análise considerou-se como associações estatisticamente significantes aquelas com valor de p < 0,05. Posteriormente os dados cole-tados nos formulários foram encaminhados para aná-lise qualitativa e quantitativa das dietas familiares com ajuda do Software Nutwin. Os dados desse pro-grama foram exportados para propro-grama Excel, e se separou as famílias por renda classificando-as como blocos 1, 2 e 3 sendo: 1 para abaixo da linha de indi-gência, 2 para abaixo da linha de pobreza e 3 fora da linha de pobreza [10], além disso, os alimentos foram classificados em 19 grupos assim como os da POF. Calculou-se o consumo per capita anual e a partir desses dados fez-se análise estatística com o objeti-vo de analisar associação entre renda e consumo. Como devolutiva para a população foram realizadas duas oficinas de alimentação saudável nos dias 19 de junho e 7 de agosto, em que foram realizadas e degustadas receitas saudáveis e proposto uma cesta de alimentos entregue neste mesmo dia, com vistas à orientar uma intervenção nutricional educativa que contribua para otimizar a aquisição de alimentos. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram entrevistadas 203 famílias com crianças me-nores de 6 anos, gerando 203 formulários, através dos quais foram obtidos os dados apresentados nas Tabelas 1, 2 e 3.

Conforme dados apresentados na Tabela 1 verifica-se que a população avaliada na Região Noroeste de Campinas é caracterizada pelo baixo nível socioeco-nômico, evidenciado principalmente pela renda e condições de moradia observada nas visitas. Através da análise dos dados referentes à renda mensal fa-miliar desta população, constatou-se uma renda mé-dia familiar de R$ 1.291,58 ± 1.105,33, com os valo-res variando de um mínimo de R$ 95,00 a um máxi-mo de R$ 7.000,00. Vale ressaltar que das 203 famí-lias entrevistadas (número médio de integrantes por família foi de 4,25 ± 1,34) 44 recebiam menos de 1

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salário mínimo. Ao avaliar o consumo dessas famí-lias, pode-se dizer que é possível caracterizar esta população em risco nutricional, tanto pelo hábito ali-mentar deficiente, como também, pela dificuldade financeira.

Tabela 1. Composição e renda das famílias, Centro de

Saúde Perseu. Campinas, 2009-2010.

Famílias Média DP Mediana Min Max

Numero de integrantes 4,25 1,34 4 2 10 Renda famili-ar (R$) 1.291,58 1.105,33 900,00 95,00 7.000,00 Renda famili-ar per capita (R$) 323,20 296,18 233,33 15,83 2.333,33 Renda SMFPC 2,53 2,17 1,76 13,73 0,19

Tabela 2. Valores médios de aquisição alimentar per capita anual (Kg) do Bloco SMFPC 1, 2 e 3 e POF.

Nos resultados finais do total de aquisição alimentar per capita anual em Kg de 203 famílias residentes na área de abrangência do Centro de Saúde Perseu Leite de Barros, pode-se destacar que ao observar o consumo geral da população, os alimentos mais con-sumidos foram: bebidas e infusões (59,62 kg) e Lati-cínios (70,7 kg), e os menos consumidos: alimentos preparados e industrializados (4,88 kg) e pescados (4,24kg). Ao aplicar o questionário de consumo para essas famílias observou-se um consumo exagerado de refrigerantes por essa população, o que conse-qüentemente interferiu no resultado final. Sabe-se

que consumo excessivo de refrigerantes está

associ-ado ao maior consumo de calorias e ao ganho

ex-cessivo de peso, sem trazer nenhum benefício,

so-mente excesso de calorias, alta carga de açúcar,

corantes e conservantes [8], o que certamente

inter-fere na qualidade de vida desses indivíduos. O alto consumo de laticínios se deve ao alto consumo de leite por essa população. Já o menor consumo se deu para alimentos preparados e misturas industriais

e pescados. Istocertamente ocorreu por tratar-se de

alimentos mais caro e, por estar se estudando popu-lação menos favorecida em repopu-lação à renda, esses alimentos apareceram com menor freqüência na ces-ta de costumo dessas famílias, além da falces-ta de hábi-to do brasileiro em consumir peixe.

Tabela 3. Aquisição alimentar domiciliar per capita anual (kg) - Valores médios e p-valor.

Quando se divide a população em três blocos: bloco

1 = população abaixo da linha deindigência; bloco 2

= população abaixo da linha de pobreza e bloco 3 = população fora da linha da pobreza, verifica-se que os alimentos que são mais e menos consumidos se repetem nos três blocos. Quando se observa o con-sumo de cereais e de leguminosas, grupo no qual se encontram o arroz e o feijão, tem-se que a população 3, que esta a cima da linha da pobreza, é a que

me-nos consome esses alimentos se comparadacom as

outras duas populações mostrando o declínio desses

alimentos no consumo de alimentos básicos e tradi-cionais da dieta do brasileiro. Levy-Costa et al. [6] relatam um aumento de 400% no consumo de produ-tos industrializados, como biscoiprodu-tos e refrigerantes, um consumo excessivo de açúcar e aumento siste-mático no teor de gorduras incluindo as gorduras sa-turadas e, por outro lado, um insuficiente consumo de frutas e hortaliças. Como a população 3 é a que tem o maior poder de compra, fica evidente a substi-tuição do arroz e feijão por outros tipos de alimentos, sendo essa uma tendência não só dessa população mas de todo país.

Como era de se esperar o consumo de frutas e hor-taliças também aumenta assim que aumenta a ren-da. Vale lembrar que hábitos alimentares saudáveis,

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como a ingestãoaumentada de fruta, legumes e ver-duras, têm sido apontados como fatores protetores

nodesenvolvimento da obesidade, A OMS

recomen-da consumo mínimo diário de 400g defrutas,

legu-mes e verduras, aumentado do consumo de alimen-tos ricos em fibras [1]. A média consumida por essa população é de 43,23g de hortaliças, 142,83g de fru-ta e 81,75g de legumes per capifru-ta dia, porfru-tanto muito distante do recomendado.

Quanto ao grupo “carnes” observa-se que o consumo aumenta com o aumento da renda indo de 18,86kg no bloco 1, para 25,35kg no bloco 2, e 28,28kg no bloco 3. Vale lembrar que nas aplicações dos questi-onários observou-se que quanto menor era a renda maior era o consumo de embutidos, uma vez que estes são mais baratos que as carnes, porém ali-mentos ricos em gordura saturada e colesterol. O consumo médio de açúcares, doces e confeitados para os três blocos foi de 20,41kg; 24,28kg e 24,44 kg respectivamente, mostrando ser elevado para os três blocos não importando o nível de renda. Isto cor-responde a uma média de 65,23g per capta dia, bem

maior que o recomendado peloGuia Alimentar para a População Brasileira [3] que seria emtorno de 15g por dia. Deve-se ficar claro que, o grupo de açúcares e doces, não deveultrapassar 10% da energia total diária [3].

O consumo médio de óleos e gorduras foi de 32,32g por dia, duas vezes maior que o recomendado pelo Guia Alimentar para a População Brasileira [3]que é em torno de 16g/dia. O mesmo acontece para sais e condimentos, sendo consumo dessa população de 28,38g per capita dia quando o recomendado é de 5g/dia.

Ao comparar esses dados com a POF (Pesquisa de

Orçamentos Familiares 2002-2003 do Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE) [5] da popula-ção da região sudeste, a maioria dos valores são

parecidos (Tabela 2), exceto para os alimentos

co-mo, frutas, legumes e hortaliças, que apesar do con-sumo serem muito baixo no Perseu, mesmo assim foi maior que da pesquisa nacional. Entretanto, no caso do consumo de cereais ocorreu o inverso sendo o consumo da pesquisa nacional (36,63kg) maior que o constatado no CS Perseu (34,96 kg). No caso do consumo de leguminosa foi praticamente igual para ambos. Já o consumo de sais e condimentos, óleos e gorduras, da pesquisa nacional (16,63g) são meno-res do que da população estudada (30,5g) per capta

dia respectivamente, porém ainda estão a cima das

recomendações diárias.

Ao observar análise estatística (Tabela 3), os alimen-tos que apresentaram diferenças significantes (valo-res de p<0,05) foram aves e ovos, bebidas e

infu-sões, carnes, cereais, frutas, hortaliças folhosas, lati-cínio, legumes, leguminosas, óleos e gorduras e pescados. Porém dentre estes o que se deve colocar em destaque são bebidas e infusões com um valor de p igual a 0,0001 mostrando a significante diferen-ça ao observar que quanto maior a renda maior o consumo desse tipo de alimento; isso também ocorre com pescados pelo fato de ser um alimento mais caro (p-valor 0,0010). De forma inversa acontece com os alimentos leguminosas e cereais que são mais consumidos pelas famílias que compõem os blocos 1 e 2 com valores de p 0,0005 e 0,0027 res-pectivamente. Isso se deve ao fato de serem mais baratos e mais consumidos por estes, ao contrario dos alimentos de origem animal que aparecem em maior quantidade no bloco 3 como carnes, aves e ovos, pescados e laticínios com p igual a 0,0449; 0,0017; 0,0010 e 0,0358 respectivamente. Hortaliças e frutas também aparecem mais no bloco 3 (p 0,0059

e 0,0099), sabe-se que na POF, verificou-se que o

consumo médio de frutas e hortaliças, considerando-se todas as clasconsiderando-ses de renda, corresponde a cerca de um terço da quantidade diária recomendada (400 gramas/dia); verificou-se ainda que quanto menor a renda menor o consumo e isso também ocorre e nossa população.

5. CONCLUSÃO

Por meio deste estudo pôde-se constatar que os hábitos alimentares e as escolhas dessa população são incompatíveis com bom padrão de consumo, o que torna claro que há reflexos no processo saúde doença dessa comunidade, ficando patente a importância do nutricionista no papel de orientar essas famílias nas escolhas certas, adequando ao rendimento de cada uma, sem deixar de lado costumes e hábitos alimentares destas e prevenindo assim o aumento e aparecimento de doenças que poderiam ser corrigidas com uma alimentação saudável estimulada desde a infância.

AGRADECIMENTOS

Ao CNPq /PIBIC pela bolsa oferecida. REFERÊNCIAS

[1 ] Diet Nutrition and the Prevention of chronic dis-eases: report of a joint WHO/FAO expert consul-tation. Geneva, 2003a. (WHO Technical Report S e r i e s, 9 1 6 ). D i s p o n í v e l em: <h t t p : //www.who.int/hpr/>.

[2] Domene, S.M.A.; Zabotto, C.B.; Meneguello, R.; Galeazzi, M.A.M.; Taddei, J.A.A.C. (1999), Perfil nutricional de crianças e suas mães em bolsões de pobreza do município de Campinas, SP –

(5)

1996. Revista de Nutrição, Campinas, v. 12, n. 2, p. 183-189.

[3] Guia alimentar para a população brasileira: pro-movendo a alimentação saudável / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coorde-nação-Geral da Política de Alimentação e

Nutri-ção. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

[4] Helsing, E. & Becker, W. Food and health data:

their use in nutrition policy making.Copenhagen.

1991 (WHO Regional Publications, European Se-ries, 34).

[5] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2004), Pesquisa de orçamentos familia-res, 2002-2003. Aquisição alimentar domiciliar per capita, Brasil e grandes regiões. Rio de Ja-neiro.

[6] Levy-costa, R.B.; Sichieri, R.; Pontes, N.S.; Mon-teiro, C.A. (2005), Disponibilidade domiciliar dea-limentos no Brasil: distribuição e evolução (1974-2003). Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 39, n. 4, p. 530-540.

[7] Lima et al. (1989), Condições sócio-econômicas, alimentação e nutrição da população urbana de uma localidade de Estado de Minas Gerias (Bra-sil). Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 23, n. 5, p. 410-421.

[8] Ludwing, D.S.; Paterson, K.E.; Gortmaker, S.L. (2001), Relation between consumption of ugarsweetened drinks and childhood obesity: a prospective, observational analysis. Lancet, De-partment of Medicine, Children's Hospital, Bos-ton, USA.

[9] Mondini. L.; Monteiro CA. Mudanças no padrão de alimentação da população urbana brasileira (1962-1988). Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 28, n. 6, p. 433-439,1994.

[10] Rocha, S. (2006), Pobreza e indigência no Brasil: algumas evidências empíricas com base na PNAD 2004. Economia e Sociedade Brasileira., [ acesso 15 Ags. 2010.] Belo Horizonte, v. 16, n. 2,

Agosto. Disponível em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext &pid=S010363512006000200003&lng=en&nrm= iso>.

[11] Torres, G.H.; Bichir, M.R.; Carpim, T.P. (2006), Uma pobreza diferente? Mudanças no padrão de consumo da população de baixa renda. Novos estud. - CEBRAP, [Acesso em 21 Jan.2010] São Paulo, n. 74, Mar. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttex t&pid=S010133002006000100002&lng=en&nrm=i so>.

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