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FICHA DE MERCADO RÚSSIA

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Academic year: 2021

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FICHA DE MERCADO

RÚSSIA

I.

BREVE CARACTERIZAÇÃO

Localizada na Ásia e Europa Oriental, com uma extensão territorial de cerca de 17 milhões de quilómetros quadrados e uma população estimada em 2012 de 143,2 milhões de habitantes, a Rússia é o país com a maior área do planeta, cobrindo 1/9 do globo terrestre e é, também, o 9º país mais populoso do mundo. Destaca-se, ainda, pelos recursos naturais de que dispõe, principalmente petróleo e gás natural.

A economia da Rússia é altamente dependente das exportações de petróleo e gás natural. Como outras exportações relevantes destacam-se o ferro e aço, adubos, ouro e pedras preciosas, químicos inorgânicos, madeira, metais não ferrosos (alumínio, cobre e níquel), madeiras, equipamentos mecânicos, etc.

É membro da Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 22 de Agosto de 2012. A sua adesão à OMC representou a inclusão no sistema internacional multilateral do último dos grandes atores que ainda se encontrava de fora, ficando assim completo com todos os grandes mercados.

Como uma das economias emergentes (BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a sua adesão à OMC representou um elemento fundamental para o crescimento económico internacional, tendo como potencial um aumento das trocas comerciais de bens e serviços, adjacente a uma melhoria do clima de investimento e uma maior transparência nos procedimentos, com o consequente reforço da previsibilidade e transparência no acesso ao mercado russo. A consolidação de direitos aduaneiros cobre toda a pauta, o que confere uma maior previsibilidade ao comércio de bens com este mercado.

Foi, portanto, da maior importância a integração da Rússia no sistema de comércio multilateral, nomeadamente para a UE, devido ao intenso relacionamento comercial (a UE é o principal mercado de destino das exportações da Rússia e é, igualmente, o maior investidor neste mercado. Por seu turno, a Rússia é um importante mercado de destino para as exportações da UE).

Concluídas as negociações e tendo sido alcançado acordo sobre os temas em negociação com os parceiros da OMC1, a Rússia aderiu a esta Organização com uma média de direitos nos produtos industriais de 7,3%, traduzindo uma redução face aos atuais 9,5% de média.

É também membro do G-202 e de outras organizações internacionais, entre as quais, a Organização das Nações Unidas (ONU). Ao nível regional, faz parte do Conselho da Europa e de uma variedade de organizações como o Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (Asia--Pacific Economic Cooperation

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Todavia, o atraso na conclusão das negociações de adesão, levou a Rússia a recuar nos compromissos, pelo facto de não se sentir vinculada a cumprir antes do processo finalizado, quaisquer dos pontos acordados.

Recorde-se que a Rússia, argumentando dificuldades associadas ao contexto de crise internacional, implementou uma série de medidas protecionistas, ainda antes da formalização da sua adesão à OMC, nomeadamente com aumentos dos direitos aduaneiros aplicados para uma série de produtos agrícolas e industriais, ainda que, enquanto membro do G-20, se tenha comprometido a não aplicar tais medidas.

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O G-20 é um fórum informal que promove debate aberto e construtivo entre países industrializados e emergentes sobre assuntos-chave relacionados com a estabilidade económica global. O G-20 apoia o crescimento e o desenvolvimento mundial por meio do fortalecimento da arquitetura financeira internacional e via oportunidades de diálogo sobre políticas nacionais, cooperação internacional e instituições económico-financeiras internacionais.

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– APEC)3, o Diálogo para a Cooperação Asiática (ACD), a Comunidade dos Estados Independentes (CIS)4 e a Comunidade Económica da Eurásia (EuroAsian Economic Community)5.

Em janeiro de 2010, foi constituída uma União Aduaneira6 entre a Rússia, a Bielorrússia e o Cazaquistão, que se tornou efetiva em julho de 2010, com a entrada em vigor do código aduaneiro comum. Esta União Aduaneira deverá evoluir, em 2015, para a União Económica da Eurásia, alargando o aprofundamento da integração económica e política a outros Estados pós-soviéticos.

A Rússia é um dos muitos países não membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), com os quais esta organização desenvolve, desde 1992, um programa de cooperação, que tem por objetivo último a adesão. Esta foi solicitada pela Rússia em 1997, tendo o Conselho Ministerial da OCDE adotado a 16 de maio de 2007 uma resolução para a abertura de negociações e definido a 30 de novembro de 2007 o roteiro para a adesão.

A União Europeia e a Rússia têm interesses comuns na melhoria do comércio bilateral e das oportunidades de investimento, na facilitação e liberalização do comércio na economia global, bem como no fortalecimento e desenvolvimento da concorrência, nomeadamente através da OMC.

O relacionamento entre a UE e a Federação Russa é atualmente regulado pelo Acordo de Parceria e Cooperação, assinado em 24 de junho de 1994 e em vigor desde 1997, que em termos de comércio de mercadorias assume a natureza de acordo não preferencial em que as partes se concedem mutuamente o tratamento de nação mais favorecida.

Em junho de 2008, foram lançadas as negociações para um novo acordo de parceria estratégica entre os dois blocos. O novo acordo deverá estabelecer um quadro mais abrangente para as relações UE-Rússia, refletindo o crescimento da cooperação desde o início de 1990 e vindo a incorporar compromissos substantivos e juridicamente vinculativos em todas as áreas da parceria, incluindo diálogo político, liberdade, segurança e justiça, cooperação económica, investigação, educação e cultura, comércio, investimento e energia.

Estas negociações têm sofrido alguns atrasos pelas dificuldades negociais no domínio das disposições a incluir em matéria de comércio e investimento, quer em termos da sua cobertura, quer no que respeita à transferência de algumas competências da Rússia para a União Aduaneira.

A Parceria para a Modernização (PAM), lançada em Junho de 2010, quando da realização da 25ª Cimeira EU-Rússia, tornou-se um ponto focal de cooperação mútua, funcionando como uma estrutura flexível para promover a reforma, melhorar o crescimento e aumentar a competitividade, tendo como base os

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Constituído em 1989, apresenta-se como um grupo informal, que tem dado contributos para a promoção do comércio, a captação do investimento, a transferência de tecnologia, a conservação dos recursos marítimos e da pesca, com o objetivo de constituir uma zona de comércio livre entre os seus membros, até ao ano de 2020. São membros da APEC: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Hong Kong, Indonésia, Japão, Coreia do Sul, Malásia, EUA, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Peru, Filipinas, Rússia, Singapura, Taiwan, Tailândia, Estados Unidos da América e Vietname.

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A Comunidade dos Estados Independentes é uma associação voluntária de doze (originalmente onze) Estados, formada a partir do desmantelamento soviético em Dezembro de 1991. Esta organização tem como objetivos fundamentais o fortalecimento das relações de amizade entre aqueles países em matéria de cooperação económica e política, defesa e ambiente, etc.

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Comunidade Económica da Euroásia, estabelecida em 10 de Outubro de 2000, de que fazem parte a Rússia, a Bielorrússia, o Cazaquistão, o Quirguizistão e o Tadjiquistão. Moldávia, Ucrânia e Arménia detêm o estatuto de observadores.

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A implementação prática desta União Aduaneira entre a Federação Russa, a Bielorrússia e o Cazaquistão a partir do dia 1 de Julho de 2010, constituiu igualmente um fator de atraso no processo de adesão da Rússia à OMC e traduziu-se na introdução de novas questões comerciais (níveis dos direitos a consolidar, questões de natureza sanitária e fitossanitária - SPS, gestão de contingentes para as madeiras no acesso ao mercado russo, novo regime de investimento russo para o sector automóvel), para as quais a UE teve que negociar soluções que satisfizessem os seus interesses.

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resultados alcançados, até agora, no contexto dos quatro espaços comuns União Europeia – Rússia: economia e ambiente; liberdade, democracia e justiça; segurança externa; investigação e educação. As áreas prioritárias de cooperação incluem:

 Alargamento de oportunidades de investimento em setores-chave que fomentem o crescimento e a inovação;

 Aumento e aprofundamento do comércio bilateral e das relações económicas, assim como incentivo às PME;

 Promoção do alinhamento de normas técnicas e de um elevado nível de defesa dos Direitos de Propriedade Intelectual;

 Melhoria dos transportes;

 Promoção de uma economia sustentável de baixo carbono e das negociações internacionais para o combate às alterações climáticas;

 Fomento da cooperação para a inovação, investigação e desenvolvimento

 Garantia de desenvolvimento equilibrado através da resolução de problemas regionais e sociais provocados pela reestruturação económica;

 Melhoria do funcionamento da justiça e reforço da luta contra a corrupção;

 Promoção do diálogo com a sociedade civil para promover a participação de indivíduos e empresas.

Complementarmente a esta Parceria, a Rússia assinou Parcerias de Modernização bilaterais com 25 Estados-Membros (EM), entre os quais Portugal, tendo em alguns casos estabelecido Planos de Trabalho que incluem projetos nos mais diversos domínios. O apoio financeiro a alguns destes projetos de modernização públicos e privados foi garantido através de empréstimos do BERD (Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento).

Sobressaem no âmbito de um diálogo reforçado com a Rússia, e pelo interesse que revestem para o comércio agrícola e agroalimentar entre as partes, o alinhamento de regulamentação e normas técnicas e de capacitação institucional e a harmonização das normas fitossanitárias russas com as normas internacionais e europeias, nomeadamente no domínio dos resíduos de pesticidas, com base em pedidos da UE, a par de uma melhoria do clima de negócios que confira maior segurança no investimento. A questão das DOP e IGP nacionais/europeias é um domínio a visar no sentido de garantir a sua efetiva proteção.

A UE tem procurado sensibilizar as autoridades russas para o cumprimento dos compromissos assumidos com a sua adesão à OMC, promovendo a eliminação de barreiras ao comércio e impedindo o surgimento de novos obstáculos. Portugal, à semelhança das posições que tem assumido noutros casos análogos, tem apoiado a Comissão no sentido de permanecer firme e assertiva no seu combate para garantir a observância desses compromissos e assegurar que os procedimentos de integração económica regional se baseiam em princípios OMC, sem criar linhas fraturantes adicionais em matéria de soberania e de comércio.

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II.

PERSPETIVAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO

O alargamento da UE a leste fez da Rússia um seu vizinho imediato, com um potencial de desenvolvimento ímpar pelas suas capacidades de criação de riqueza, recursos naturais e dimensão geográfica.

Relativamente ao mercado russo, Portugal mantém uma balança deficitária para os produtos agroalimentares, reflexo, por um lado, da grande concorrência por parte de parceiros comerciais (a nível europeu, Alemanha, França, Itália e Espanha) com canais próprios de distribuição e com uma presença já relativamente forte no mercado russo e, por outro, de opções de criação de estruturas em países vizinhos para operarem no mercado russo (produtos de confeitaria). Traduz, também, as medidas restritivas implementadas pela Rússia, que acarretam custos extremamente elevados de abordagem a este mercado.

Como principais fatores inibidores do crescimento das exportações agrícolas portuguesas para a Rússia, destacamos o défice de imagem dos nossos produtos neste mercado, a existência de obstáculos ao comércio de produtos agrícolas e alimentares de natureza SPS e regulamentar, a falta de informação qualificada sobre os parceiros locais e um défice de informação setorial, a dificuldade na compreensão das entidades ligadas ao comércio e do quadro legislativo em vigor, problemas associados ao desalfandegamento de mercadorias, falta de transparência e grande burocracia, desconhecimento da língua.

Temos, contudo, capacidade para reforçar a presença de produtos portugueses no mercado russo, reequilibrando o saldo da balança comercial e tornando-o mais favorável a Portugal. O cumprimento deste objetivo passa por um reforço de ações promocionais com vista a reforçar a imagem de qualidade dos nossos produtos no mercado russo, que poderá ter um importante papel facilitador no encontro de parcerias, e pela organização de missões de importadores russos ao nosso país. Contudo, uma permanência cada vez mais forte no mercado russo só será visível através do estabelecimento de estratégias à exportação corretamente planeadas e organizadas e que tenham em conta alguns dos fatores críticos para o seu sucesso, a seguir elencados.

As estratégias de internacionalização dirigidas ao mercado russo, devem, necessariamente, ter em conta o apoio, por ambas as partes, à formalização dos procedimentos e documentação, ter em atenção a dimensão do território a que se destina (transversal ou mercado local), alicerçar-se em parcerias para a dinamização das nossas exportações, quer com importadores russos credíveis que conheçam as estruturas institucionais e os canais de distribuição, quer privilegiando, no plano nacional o estabelecimento de parcerias de empresas, cumprindo assim objetivos de ganhos de massa crítica, associando a uma maior dimensão da oferta uma maior solidez financeira e potenciando eventuais sinergias.

III.

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO / PRODUTOS COM MAIOR POTENCIAL

EXPORTADOR PARA O MERCADO RUSSO

A Rússia é um parceiro comercial de grande importância para a UE, em termos de absorção de bens de consumo e de bens de investimento, e um mercado, ainda que não facilmente abordável dada a sua dimensão e especificidades, com alguma potencialidade de crescimento em diversos sectores de interesse portugueses (cortiça, calçado, vestuário, têxteis-lar, vinhos, materiais de construção, alguns produtos agroalimentares, mobiliário e produtos para a casa, moldes, construção civil e obras públicas e turismo).

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No setor agroalimentar, os vinhos, o peixe fresco ou refrigerado, os hortícolas frescos ou refrigerados (nomeadamente o tomate fresco ou refrigerado), as frutas frescas ou refrigeradas, as carnes e os queijos, são alguns dos exemplos de produtos que se assumem com um potencial significativo em termos de incremento das exportações nacionais para a Rússia. Nestes setores, nomeadamente no setor dos vinhos, têm sido obtidos resultados positivos pelas empresas portuguesas e espera-se que cresçam significativamente no futuro. O azeite e a azeitona de mesa são exemplos de outros produtos em que existe um potencial de exportação para este mercado.

A seguir, dá-se indicação de alguns dos indicadores nacionais para alguns destes produtos e da relevância da Rússia como destino de exportação.

Preparações de Frutas e Hortícolas

a) Produção, Número de Empresas e Vendas

A produção de preparados de frutas e hortícolas aumentou de forma consistente entre 2000 e 2012, correspondendo também a um aumento do número de empresas, sobretudo de média dimensão. O aumento do volume de vendas é mais notório (6% de taxa de variação média anual) na preparação e conservação de frutos e hortícolas.

Preparação e Conservação de Frutas e Hortícolas - Produção industrial

Fonte: INE – IAPI

Valor das Vendas

Indústria de Conservação de Frutos e Produtos Hortícolas (M€)

Preparação e Conservação de Frutos e de Produtos Hortícolas - Produção industrial

Rubrica Unidade 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Preparação e conservação de batatas tonelada 20 213 22 868 22 175 21 384 21 151 23 277

Fabricação de sumos de frutos e de produtos hortícolas tonelada 133 606 149 255 150 379 137 422 147 926 131 112

Congelação de frutos e de produtos hortícolas tonelada 67 476 66 546 69 545 60 351 73 189 77 800

Secagem e desidratação de frutos e de produtos hortícolas tonelada n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

Fabricação de doces, compotas, geleias e marmelada tonelada 5 233 5 206 5 476 5 962 5 187 6 572

Descasque e transformação de frutos de casca rija comestíveis tonelada 27 916 33 240 39 657 44 072 39 677 47 081

Preparação e conservação de frutos e de produtos hortícolas por

outros processos tonelada 285 766 304 308 325 495 337 885 336 193 522 097

Produção tonelada 540 210 581 424 612 728 607 076 623 324 807 938

Fonte: INE - IAPI

Valor das Vendas da Indústria de Conservação de Frutos e Produtos Hortícolas (M€)

Indústria 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Indústria de Conservação de Frutos e Produtos Hortícolas 502 577 566 548 639 655

Preparação e conservação de frutos e produtos hortícolas

por processos, n.e. 185 234 264 246 286 323

Fabricação de sumos de frutos e de produtos hortícolas 131 136 105 94 134 120

Indústria Alimentar e das Bebidas 10 535 11 288 10 665 10 920 11 481 12 502

Ind. Conservação de Frutos e P.Hortícolas / Indústria

Alimentar e das Bebidas 4,8% 5,1% 5,3% 5,0% 5,6% 5,2%

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b) Comércio Internacional

Em matéria de trocas comerciais com o estrangeiro, o saldo que em 2000 era negativo em valor, tornou-se positivo em 2007 e tem continuado a aumentar significativamente, sobretudo devido à grande robustez das exportações. Este aumento das exportações é visível para todos os países do mundo, mas com especial relevo para os Países Terceiros (12% de taxa de variação média anual entre 2000 e 2012).

Preparação e Conservação de Frutas e Hortícolas – Comércio Internacional

Fonte: INE; * dados provisórios

Preparações de Frutas e Hortícolas – Destinos das saídas (UE e Países Terceiros – PT)

Fonte: INE; * dados provisórios

A Rússia é um destino importante das exportações nacionais destes produtos, secundando Angola e superando amplamente o Brasil como mercado representativo fora da UE.

Preparações de Hortícolas e de Frutos - Comércio Internacional

Produto Unidade Fluxo 2007 2008 2009 2010 2011 2012*

Entradas 229 810 246 055 260 324 286 320 271 338 260 630 Saídas 303 179 296 092 298 234 311 687 351 183 375 433 Saldo 73 369 50 037 37 909 25 367 79 845 114 803 Entradas 216 018 237 230 264 282 280 707 284 949 273 059 Saídas 221 586 253 862 277 372 285 622 319 526 345 469 Saldo 5 569 16 632 13 089 4 915 34 577 72 410

Preço Médio de Importação EUR/Kg 0,9 1,0 1,0 1,0 1,1 1,0

Preço Médio de Exportação EUR/Kg 0,7 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

* dados provisórios Preparações de Hortícolas e de Frutos Quantidade (tonelada) Valor (1000 EUR)

Preparações de Hortícolas e de Frutos - Destinos das Saídas - UE e PT

Produto Unidade Fluxo 2007 2008 2009 2010 2011 2012*

UE27 208 363 196 505 218 284 219 622 236 223 258 645 PT 94 816 99 587 79 949 92 064 114 960 116 788 Total 303 179 296 092 298 234 311 687 351 183 375 433 UE27 143 364 160 261 199 185 200 537 216 628 237 142 PT 78 223 93 602 78 186 85 086 102 899 108 327 Total 221 586 253 862 277 372 285 622 319 526 345 469 * dados provisórios Preparações de Hortícolas e de Frutos Quantidade (tonelada) Valor (1000 EUR)

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Preparações de Frutas e Hortícolas - Principais destinos das saídas

Pera

No sector das frutas, a exportação de pera tem na Rússia o segundo principal mercado de destino fora da UE, a seguir ao Brasil.

Preparações de Hortícolas e de Frutos - Principais destinos das Saídas

2011 2012 (dados provisórios) Quantidade (tonelada) Valor (1000 EUR) Quantidade (tonelada) Valor (1000 EUR) Espanha 70 651 79 177 Espanha 63 751 74 640

Reino Unido 68 163 48 498 Reino Unido 70 251 49 819

França 29 686 36 829 França 35 492 44 309

Angola 33 568 31 607 Angola 29 271 30 940

Japão 20 706 19 189 Japão 27 273 24 425

Países Baixos 24 429 16 045 Países Baixos 28 854 18 375

Alemanha 15 607 13 125 Alemanha 22 431 17 620

Rússia, Federação da 8 621 6 374 Bélgica 12 313 11 347

Austrália 7 718 6 097 Rússia, Federação da 11 399 8 402

Kuwait 7 829 6 066 Estados Unidos 8 316 6 835

Estados Unidos 6 903 5 716 Kuwait 7 694 6 019

Cabo Verde 5 411 5 176 Cabo Verde 5 627 5 271

Bélgica 6 194 5 141 Suécia 6 529 4 760 Suécia 5 108 3 822 Polónia 4 076 3 168 Polónia 4 607 3 572 Dinamarca 3 636 2 938 Marrocos 3 149 2 996 Moçambique 3 127 2 421 Brasil 1 428 2 354 Marrocos 1 319 2 305 Canadá 2 428 2 341 Brasil 1 651 2 140 Dinamarca 2 822 2 264 Canadá 2 002 1 969 Finlândia 2 523 2 110 Finlândia 2 362 1 950

Arábia Saudita 2 293 1 637 Arábia Saudita 2 481 1 828

Suíça 1 301 1 607 Suíça 1 565 1 794

Outros países 20 038 17 782 Outros países 24 015 22 195

TOTAL 351 183 319 526 TOTAL 375 433 345 469

Pera - Indicadores de análise do Comércio Internacional

Rubrica Unidade 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Produção tonelada 143.805 142.132 126.009 88.975 187.402 129.316 174.554 140.441 172.199 200.040 176.764 230.447 116.287

Importação tonelada 16.102 20.657 18.827 22.408 23.270 21.584 21.331 20.509 22.305 19.107 16.311 16.550 12.152

Exportação tonelada 22.589 28.491 37.415 23.626 33.558 46.125 47.243 54.755 69.964 77.988 101.331 101.082 94.684

Orientação Exportadora % 15,7 20,0 29,7 26,6 17,9 35,7 27,1 39,0 40,6 39,0 57,3 43,9 81,4

Consumo Aparente tonelada 137.319 134.298 107.421 87.756 177.114 104.775 148.641 106.195 124.540 141.159 91.744 145.915 33.754

Grau de Auto-Aprovisionamento % 104,7 105,8 117,3 101,4 105,8 123,4 117,4 132,2 138,3 141,7 192,7 157,9 344,5

Grau de Abastecimento

(8)

0 50 000 100 000 150 000 200 000 250 000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Pera - Produção, Importação, Exportação e Consumo Aparente (ton)

Importação Exportação Produção Consumo Aparente

Pera - Principais destinos das Saídas

2011 2012 (dados provisórios) Quantidade (tonelada) Valor (1000 EUR) Quantidade (tonelada) Valor (1000 EUR) Brasil 37.844 28.616 Brasil 32.974 27.320

Reino Unido 16.826 12.461 Reino Unido 18.944 15.631

França 16.625 12.298 França 15.536 11.377

Espanha 6.294 3.802 Espanha 8.123 3.996

Irlanda 5.327 3.769 Irlanda 5.175 3.710

Polónia 4.755 3.559 Rússia, Federação da 3.780 2.946

Rússia, Federação da 4.887 2.807 Polónia 3.109 2.691

Alemanha 2.832 1.960 Alemanha 1.659 1.290

Países Baixos 2.765 1.569 Países Baixos 1.867 1.200

Canadá 604 582 Itália 832 826

Cabo Verde 722 417 Canadá 478 536

Suíça 400 354 Angola 523 434

Angola 396 307 Cabo Verde 489 337

Luxemburgo 230 186 Luxemburgo 333 278

Roménia 236 170 Suíça 229 190

Outros países 338 247 Outros países 635 388

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Tomate Transformado

A exportação de tomate transformado tem na Rússia o segundo principal mercado destino fora da UE, a seguir ao Japão.

Tomate industrializado - Balanço de Aprovisionamento INE - Balanço de Mercado

Rubrica Unidade 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12

Produção utilizável * 103 tonelada 855 949 857 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

Recursos disponíveis (P-S+E) 103 tonelada 86 105 34 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

Consumo Humano 103 tonelada 82 46 48 88 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

Consumo Humano per capita Kg/habitante/ano 8,0 4,5 4,6 8,4 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

Grau de auto-aprovisionamento % 1.043 1.980 1.715 1.016 n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. n.d.

Nota: Existem 3 tipos de balanços para as hortícolas: o balanço total (mercado + outras utilizações) p/ as hortícolas no seu conjunto (que deixou de ser elaborado em 2002/2003), o balanço total para a batata e o balanço de

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Carne de Suíno

A exportação de carne de suíno tem na Rússia o segundo principal mercado destino fora da UE, a seguir a Angola.

Tomate Preparado ou Conservado - Principais destinos das Saídas

2011 2012 (dados provisórios) Quantidade (tonelada) Valor (1000 EUR) Quantidade (tonelada) Valor (1000 EUR)

Reino Unido 65.402 45.214 Reino Unido 66.680 45.402

Espanha 29.555 19.788 Japão 27.204 24.302

Japão 20.653 19.087 Espanha 27.508 17.863

Países Baixos 16.068 11.618 Alemanha 20.983 15.440

Alemanha 12.983 9.621 Países Baixos 17.396 13.343

Kuwait 7.671 5.937 Rússia, Federação da 10.074 7.197

Austrália 7.475 5.885 Kuwait 7.620 5.956

Rússia, Federação da 7.500 5.164 França 6.674 5.590

França 5.973 5.035 Suécia 6.381 4.640 Suécia 5.001 3.683 Bélgica 5.987 4.465 Polónia 4.453 3.281 Polónia 3.934 2.979 Bélgica 4.471 3.266 Dinamarca 3.377 2.675 Dinamarca 2.758 2.205 Finlândia 2.354 1.931 Finlândia 2.485 2.039 Omã 1.776 1.597 Marrocos 2.360 1.515 Áustria 2.303 1.573 Omã 1.496 1.301 Angola 1.231 1.136 Áustria 1.701 1.096 Noruega 1.312 989

Noruega 1.255 929 Arábia Saudita 1.138 902

Outros países 8.389 6.901 Outros 8.131 6.257

TOTAL 207.648 153.565 TOTAL 222.063 164.238

Carne de Suíno - Balanço de Aprovisionamento INE

Rubrica Unidade 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 *

Produção Indígena Bruta a) 103 toneladas 289 282 288 296 283 292 292 309 332 318 312 315 316

Produção Líquida (Abates) 103 toneladas 355 343 356 355 340 353 366 386 404 396 408 407 384

Entradas b) 103 toneladas 175 187 196 188 188 209 240 245 236 251 239 241 220

Saídas b) 103 toneladas 18 21 21 24 30 35 43 53 69 63 62 74 85

Consumo Humano 103 toneladas 444 447 454 459 445 466 482 496 497 504 491 486 453

Consumo Humano per capita Kg/habitante/ano 43,4 43,4 43,8 44,0 42,4 44,4 45,8 46,9 47,1 47,7 46,4 46,0 42,9

Grau de Auto-Aprovisionamento % 65,1 63,1 63,4 64,5 63,6 62,7 60,6 62,3 66,8 63,1 63,5 64,8 69,8

a) Produção líquida acrescida do saldo do comércio externo de animais vivos (exportação - importação), convertido a peso carcaça. b)

Entradas e Saídas totais - incluem animais vivos e carnes (tudo convertido a peso carcaça)

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Carne de Suíno - Principais destinos das Saídas 2011 2012 (dados preliminares) Quantidade (toneladas) Valor (1000 EUR) Quantidade (toneladas) Valor (1000 EUR) Espanha 7.102 18.071 Espanha 11.033 26.472 Angola 4.004 10.981 Angola 5.096 14.778

Reino Unido 2.728 6.699 Reino Unido 3.392 9.056

Rússia, Federação da 2.009 3.953 Venezuela 2.011 6.383

Polónia 1.252 3.643 Polónia 1.181 3.710

HongKong 2.551 2.263 França 1.317 3.020

Alemanha 1.083 1.884 Alemanha 1.271 2.366

França 785 1.590 HongKong 1.100 988

Países Baixos 348 1.023 Cabo Verde 243 515

Cabo Verde 240 529 Dinamarca 123 392

Abast/provisões de bordo PT 93 316 Tailândia 258 369

Checa, República 66 160 Abast/provisões de bordo PT 100 343

Itália 74 119 Rússia, Federação da 279 313

Luxemburgo 31 106 Suíça 55 242

Suíça 15 80 Moçambique 55 198

China, República Popular da 9 73 China, República Popular da 114 176

Outros países 106 261 Outros países 392 892

(12)

IV.

COMÉRCIO EXTERNO

O saldo da balança comercial entre Portugal e a Rússia é negativo, sobretudo devido ao peso da importação de combustíveis.

Evolução da Balança Comercial Portugal-Rússia – Total da economia (103€)

COMÉRCIO EXTERNO AGROALIMENTAR E FLORESTAS PORTUGAL-RÚSSIA

A Federação da Rússia está entre os 20 primeiros parceiros comerciais de Portugal nas trocas de produtos dos setores agroalimentar e florestal, representando o 18º país de destino em termos do valor anual médio (2008-2012) das exportações nacionais e o 20º em matéria de importações. Embora o saldo da balança comercial seja positivo para o conjunto destes produtos, no mesmo período (2,6M€, em média, no quinquénio 2008-12), no que se refere apenas ao setor agroalimentar o saldo mantém-se negativo (-21,8 M€).

(13)

Evolução da Balança Comercial Portugal-Rússia – Agroalimentar (103€)

Os produtos mais exportados são a cortiça (52% em média no mesmo período), as preparações de vegetais (20%, com destaque para o tomate) e as frutas (6%, essencialmente pera).

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O pescado, quase exclusivamente bacalhau congelado ou seco, lidera claramente as importações, correspondendo a quase 70% do total, em média no quinquénio 2008-2012. Seguem-se os cereais (milho e trigo) e a madeira, com percentagens consideravelmente inferiores (10 e 9%, respetivamente).

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Saldo da balança comercial PT-Rússia para os principais produtos dos setores agroalimentar e florestas (média 2008-2012)

Referências

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