• Nenhum resultado encontrado

Linhagem Verde (2) Departamento de Botânica - IBUSP

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Linhagem Verde (2) Departamento de Botânica - IBUSP"

Copied!
42
0
0

Texto

(1)

(2)

Linhagem Verde

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(2)

Baudalf, 2008: árvore filogenética de eucariotos baseada em dados moleculares e ultra-estruturais. + Keeling 2004

(2)

Origem e evolução dos eucariotos

Chromalveolados Excavados Unicontes (4) (4) (4) (3) (3) (2) (2) (4) (4)

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(3)

linhagem filogenética monofilética

- clorofila b.

- reserva (amido dentro dos cloroplastos).

- ultra-estrutura do cloroplasto

Sinapomorfias

Viridiplantae ou Chlorobionta

1. “Algas verdes” 2. “Briófitas” 3. Licófitas 4. Monilófitas

5. Plantas com sementes Emb

ri ó fi ta s (500.000 espécies)

• pigmentos fotossintetizantes (clorofila a e b, carotenóides) • parede celular (celulose)

• gametas biflagelados

Outras características

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(4)

Algas Verdes

- eucarióticas - pigmentos - clorofila a e b - xantofilas (luteína) - carotenos (beta-caroteno)

- reserva: amido (dentro do cloroplasto).

- flagelos: em alguma fase do ciclo - 2 iguais (múltiplos)

- parede: celulose (alguns - CaCO3).

Halimeda

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(5)

Ocorrência

-90% água doce (maioria plactônicas)

-marinhas (bentônicas: principalmente tropicais e sub-tropicais)

-terrestres (ex. Trentepohlia) -gelo (ex. Chlamydomonas) -saprófitas (sem pigmentos)

-associações simbióticas: com fungos (líquens)

Algas verdes Chlamydomonas nivalis

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(6)

SUUTARI. M. et al. Molecular evidence for a diverse green algal community growing in the hair of sloths and a specific association with Trichophilus welckeri (Chlorophyta, Ulvophyceae). BMC Evolutionary Biology. publicado on-line em 30 mai. 2010. BMC Evolutionary Biology.

Algas verdes Ocorrência - associações simbióticas: protozoários, celenterados (hidra), moluscos, mamíferos, etc. Elysia chlorotica Spotted salamander embryos have an unexpectedly close

relationship with a single-celled alga (Oophila amblystomatis, Chlorococcales) online 30 July 2010 | Nature -doi:10.1038/news.2010.384

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(7)

Diversidade de formas

-A maior entre as algas

Talo cenocítico Talo colonial

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(8)

Cloroplasto - forma variável

- Um a muitos cloroplastos por célula. Invólucro de duas membranas.

- Bandas de 2-6 tilacóides, algumas têm grana. - pirenóide (1 ou + por cloroplasto ou ausente)

Organização celular

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(9)

Reprodução:

Vegetativa: Espórica: Gamética:

divisão celular zoósporos isogamia fragmentação aplanósporos anisogamia

oogamia

Algas Verdes

Histórico de vida:

-haplobionte diplonte. Ex.: Caulerpa, Codium.

-haplobionte haplonte. Ex.: Zygnema, Spirogyra e Nitella.

-diplobionte: diplobionte isomórfico. Ex.: Ulva, Chaetomorpha.

diplobionte heteromórfico. Ex.: Derbesia (2n) e Halicystis (n).

ISOGAMIA ANISOGAMIA OOGAMIA HETEROGAMIA

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(10)

Haplobionte haplonte

R!

Zigoto (2n)

Plasmogamia Talo (n)

Ex. Spirogyra (alga verde)

(meiose zigótica)

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(11)

Haplobionte diplonte

Ex. Codium (alga verde)

R!

Gametângios Gameta Gameta Zigoto (2n) Talo (2n)

(meiose gamética) Lee 2008

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

(12)

Diplobionte isomórfico

Ex.: Ulva

(alga verde)

(meiose espórica) Raven et al. 2007

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

(13)

1. Flagelos

2. Orientação dos microtúbulos durante a divisão celular

Algumas caracteristicas ultra-estruturais

Algas Verdes

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(14)

Ancoramento dos flagelos

- raízes microtubulares (duas bandas de microtúbulos, uma

menor) - I

- raízes fibrosas - quatro bandas de microtúbulos - II

Algas Verdes I II

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(15)

TIPOS DE ORIENTAÇÃO DOS MICROTÚBULOS

DURANTE A CITOCINESE

Ficoplasto

- Colapso do aparato do fuso depois da mitose. - Microtúbulos orientados na mesma direção do

plano da divisão celular.

Fragmoplasto

-Telófase com fusos persistentes.

- Microtúbulos orientados perpendicularmente ao plano de divisão celular.

Centrípeta

(estrangulamento) (placa celular)Centrífuga

Algas Verdes

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(16)

Filogenia e evolução de algas verdes

Evidências ultra-estruturais, bioquímicas e moleculares

I. Prasinófitas (7 clados)

- não monofilético

II. Clorófitas (UTC) Ulvophyceae

Trebouxiophyceae Chlorophyceae

III. Carofíceas (algas Streptófitas)

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

(17)

Overview phylogeny of the green lineage (Leliaert 2012. Critical Reviews in Plant Sciences 31:1–46)

Streptófitas

Prasinófitas + Clorófitas

ANCESTRAL

Unicelular flagelado (escamas) marinho

haplobionte haplonte

células móveis com quatro raízes flagelares Citocinese por estrangulamento

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

(18)

-Marinhas (picoplâncton: 0,2-3,0 µm) e de água doce - Formas unicelulares: flageladas ou não.

Pyranomonas Nephroselmis

I. Prasinófitas

(unicelular ou colonial)

Algas Verdes

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

(19)

Overview phylogeny of the green lineage (Leliaert 2012. Critical Reviews in Plant Sciences 31:1–46)

Streptófitas

Prasinófitas + Clorófitas

ANCESTRAL

Unicelular flagelado (escamas) marinho

haplobionte haplonte

células móveis com quatro raízes flagelares Citocinese por estrangulamento

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

(20)

U

lvophyceae

- Marinhas e Ambientes terrestres - Diplobionte

- maioria das algas verdes

Leliaert et al. 2012. Critical Reviews in Plant Sciences 31:1–46

- Água doce e ambientes terrestres - Haplobiote haplonte

T

rebouxiophyceae - unicelulares e multicelulares

II. Clorófitas

(agrupamento UTC)

C

hlorophyceae

- Água doce e ambientes terrestres - Haplobiote haplonte

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(21)

II. Clorófitas

Algas Verdes Classe Chlorophyceae Classe Trebouxiophyceae Trebouxia Chlorella Scenedesmus Dunaliella Oedogonium Volvox

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(22)

II. Clorófitas: Classe Ulvophyceae Algas Verdes Acetabularia Trentepohlia

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(23)

II. Clorófitas: Classe Ulvophyceae Codium Algas Verdes Bryopsis Alimeda Valonia Cladophora Caulerpa

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(24)

Ulva (“Enteromorpha”)

“Enteromorpha”

II. Clorófitas: Classe Ulvophyceae Algas Verdes

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

(25)

II. Clorófitas: Classe Ulvophyceae Chaetomorpha antenina

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(26)

- Algumas vezes são referidas como Charophyta - Água doce - Formas unicelulares a multicelulares - Compartilham muitas

características com Embriófita

III. Carofíceas (algas

Streptófitas)

Leliaert et al. 2012. Critical Reviews in Plant Sciences 31:1–46

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

(27)

Zygnema sp.

2. Zygnematales : Zygnema, Spirogyra

3. Coleochaetales

Coleochaete

Chaetosphaeridium

4. Charales: Chara, Nitella

1. Klebsormidiales: Micrasterias Spirogyra Klebsormidium Stichococcus

III. Carofíceas

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(28)

Outras algas verdes

-células flageladas simétricas

-enzima glicolato desidrogenase -flagelo com 4 grupos de

microtúbulos (cruciados) -ficoplasto

FRAGMOPLASTO FICOPLASTO

Carofíceas e Embriófitas

-células flageladas assimétricas -enzima glicolato oxidase

-flagelo associado a 1 banda grande e uma pequena de microtúbulos

-fragmoplasto

Características diferenciais entre Carofíceas e as

demais algas verdes

-Fibrilas de celulose com diâmetro maior -Fibrilas de celulose com diâmetro menor

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

(29)

- bioquímicos - ultraestruturais

- dados moleculares

Origem das Embriófitas Ancestral - Carofíceas

Ocupação do ambiente terrestre

- Embrião matrotrófico - esporófito jovem, que nas fases iniciais depende do gametófito feminino – (nutrição e proteção)

- Zigotos com esporopolenina - Reprodução oogâmica

- Crescimento apical

Características que ocorrem em algumas carofíceas atuais:

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

(30)

Qual é o grupo irmão de Embriófitas?

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(31)

Coleochaetales: Coleochaete

Talo parenquimatoso

- Crescimento apical (marginal)

- Ciclo de vida haplobionte haplonte - Zigoto com esporopolenina

- Zigoto protegido por células estéreis (células placentárias de transferência).

- Zigoto germina na planta mãe por meiose (4-32

produtos haplóides)

- Atraso na meiose -desenvolvimento de um esporófito a partir do zigoto

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

(32)

Charales : Chara

-Crescimento apical

- Padrão vegetativo de nó e internó - Oosferas e anterídios protegidos por

células estéreis

- Ciclo de vida haplobionte haplonte - Zigoto com esporopolenina

Oogônio Anterídio

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(33)

Zygnema

2. Zygnematales : Zygnema, Spirogyra

Micrasterias Closterium Cosmarium Penium Spirogyra Zygnematales 3.000sp

- Talo unicelular ou filamentoso não ramificado.

-Reprodução sexuada por conjugação (ausência de flagelos e centríolos).

-Ciclo de vida haplobionte haplonte - Zigoto com esporopolenina

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

(34)

C h lo ro p h y ta S tr e p to p h y ta

Filogenia baseada em genomas plastidiais completos, obtidos com NGS (Next Generation Sequencing). Ruhfel et al. BMC Evolutionary Biology 2014, 14:23.

Qual é o grupo irmão de Embriófitas?

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

(35)

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DAS ALGAS VERDES

• Alimentação

• Suplementos alimentares: β- caroteno, anti-oxidantes • Ração – alimentação de peixes em tanques (microalgas) • Fertilizantes - algas de arribada

• Indicadores de poluição

• Combustível renovável (lipídios)

•Caulerpa taxifolia

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(36)

Microalgas na alimentação humana

 Chlorella

 Dunaliella

 Haematococcus

Chlorella Dunaliella Haematococcus

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(37)

Cultivo de algas verdes para alimentação

Monostroma

Monostroma

Hitoegusá

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(38)

Cultivo de algas verdes para alimentação

“Enteromorpha” - Cultivo no Japão

Aonori http://ucjeps.berkeley.edu/guide/green31.html

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(39)

Maré verde – “Enteromorpha” sp. (China, 2011)

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(40)

Linhagens estudas: características gerais

Grupo

Uni/pluri

Pro/euca-rionte

Parede Pigmentos Reserva Flagelo Plastos

(invólucro) Tila-cóides (organiz.) Histórico de vida Cianobactérias Uni/pluricelu lar Procarionte Glicopeptídios + bainha (mucopolissaca-rídeos) Clorofila a, Carotenóides Ficobiliproteinas: - aloficocianina - ficocianina - ficoeritrina Amido das

cianofíceas não não Livres não

Algas Pardas Pluricelular

Eucarionte Celulose + ácido algínico Clorofilas a, c Carotenóides (fucoxantina) Laminarina manitol, C. fenólicos Sim (2) diferentes 4 3 Monofásico Difásico Algas Vermelhas Uni e pluricelular Eucarionte Celulose + Galactanas sulfatadas (ágar ou carragenana) Clorofila a Carotenóides Ficobiliproteínas: -aloficocianina - ficocianina - ficoeritrina Amido das

florídeas não 2 Livres

Difásico Trifásico Algas Verdes Uni e pluricelular Eucarionte Celulose Clorofilas a, b Carotenóides (luteina e beta-caroteno) Amido Sim (2) semelhantes 2 2-6 Grana Monofásico Difásico

Dep

arta

me

nto

de

Bot

âni

ca

-IBU

SP

(41)

Referências para aula prática

JOLY, A.B. 1957. Contribuição para o conhecimento flora ficológica da Baía de Santos e arredores. Bolm Fac. Filosofia, Ciências Univ. S. Paulo, ser. bot., 14: 1-196.

JOLY, A.B. 1965. Flora marinha do litoral norte do Estado de São Paulo e

regiões circunvizinhas. Bolm Fac. Filosofia, Ciências Univ. S. Paulo, ser. bot., 21: 1-393.

JOLY, A.B. 1967. Gêneros de algas marinhas da costa atlântica

latino-americana. Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo. 461 p.

Graham, L.E., Graham, J.M. & L.W. Wilcox. 2009. Algae. 2nd ed. Pearson Benjamin Cummings. San Francisco, CA.

Bold, H.C. & Wynne, M.J. 1978 Introduction to the algae. Structure and

reproduction. Prentice-Hall, Inc., New Jersey.

Lee, R.E. 2008. Phycology. 4th ed. Cambridge University Press, Cambridge.

Van den Hoek, C., D.G. Mann & H.M. Jahns. 1995. Algae. An introduction

to phycology. Cambridge University Press, Cambridge.

(42)

Prova teórico-prática – 01/09:

- Integral - 14h - Noturno - 19h

Laboratório de Microscopia

Trazer material utilizado durante as aulas práticas (pinças, pincéis, estiletes, lâminas de barbear, lenços de papel, etc)

Exercício 1 – Moodle Esquemas – aula prática

Referências

Documentos relacionados

E aqui foi perceptível, mais uma vez o pouco conhecimento dos participantes, pois 48 % informa não ter conhecimento sobre tais informações e 21% informa que estes

Para Dufrenne, o sentido da arte se dá antes para o sentir do que para o pensar, ele “habita a palavra como a essência do fenômeno: ele está ali, preso nas palavras, mas não

Apesar da importância da neurogênese em processos psicológicos e psicopatológicos, tal como vimos acima, é na sinaptogênese que reside o maior número de

não estão fazendo o sentido sentido para nossa para nossa pr. pr á á tica nos Conselhos de Sa tica nos Conselhos de Sa ú ú de do Brasil de

Observou-se que a maioria dos sistemas silvipastoris estudados foram implantados em áreas de pastagens de quicuio-da-amazônia já existen- tes nas propriedades. As principais

Este objetiva desenvolver um protótipo de um sistema de segurança para ambiente residencial onde toda sua interface com o usuário é feita por um aplicativo para

Resolución do 30 de decembro de 2006, da Presidenta, pola que se aproban as bases reguladoras para a concesión de subvencións públi- cas do II Programa de Apoio á Inserción

Espécies de algas verdes como a Kirchneriella sp1, Kirchneriella sp2, Crucigenia sp parecem ter sido afetadas pelo herbicida Clomazone mesmo após o seu período