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Tempos do Novo Testamento Tempos do Novo Testamento
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É fato que a Bíblia tem muitas questões não É fato que a Bíblia tem muitas questões não respondidas, linguagens pouco conhecidas e respondidas, linguagens pouco conhecidas e tradições imprecisas que dificultam o estudo tradições imprecisas que dificultam o estudo de sua história, mas chegou o momento de de sua história, mas chegou o momento de acabar com as dúvidas!
acabar com as dúvidas!
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OUTROS INTERNAI/TAINTERNAI/TAS. S. MUITAS MUITAS ‘‘DOMDOMINAMINAM" OS REC" OS RECURSOS URSOS TECNOTECNOLÓGILÓGICOS COS ATATÉ COM MAIOR FACILÉ COM MAIOR FACILIDA- IDA-DE
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ESSA INVASÃO DOS RECURSDOS RECURSOS OS MULTIMMULTIMÍDIAS NA SÍDIAS NA SOCIEDAOCIEDADE TEM SEUS PONTOS PDE TEM SEUS PONTOS POSITOSITIVOSIVOS, , MAMASS TAMBÉM OS PREOCUPANTE
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TV E E NAVEGANDO NA NAVEGANDO NA INTERNET INTERNET DO QUDO QUE LENDOE LENDO. . ISISSO É APENASO É APENAS UM DOS FATORES S UM DOS FATORES ALARMANTES ALARMANTES OSOS EFEITOS NEGATIVOS
EFEITOS NEGATIVOS DO EXCESSO DO EXCESSO DE DE EXPOSEXPOSIÇÃO IÇÃO ÀS MÀS MÍDIAÍDIAS ELETRÔNICAS S ELETRÔNICAS NA NA VIDA DAVIDA DAS CRIANÇAS ES CRIANÇAS E ADO
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TEMA, TÃO TÃO ATUAL E IMPORTANTE PARA PAIS E EDUCADOATUAL E IMPORTANTE PARA PAIS E EDUCADORES, É ABORDADO DRES, É ABORDADO D E FORMA DIRETA EE FORMA DIRETA E ESCLARECEDORA PELO PASTOR
ESCLARECEDORA PELO PASTOR ELIEZELIEZER MORAIS, NER MORAIS, NO AO ARTIGO DE CAPA DESTA EDIÇÃO.RTIGO DE CAPA DESTA EDIÇÃO. ELEDESTACA NO M
ELEDESTACA NO M OO : : ‘PROFES‘PROFESSORESSORES, , PAISPAIS, MÉDICO, MÉDICOS, S, TODTODOS OS DEVEM TER CDEVEM TER CONONSCSCIÊNIÊNCIA DOSffCIA DOSffBTBTOSOS NEGATIVOSDA
NEGATIVOSDA MÍDIA MÍDIA SOBRE 0 DESENVOLVIMENSOBRE 0 DESENVOLVIMENTO DOS TO DOS JOVENS. JOVENS. ESSA CONSCIENESSA CONSCIENTIIAÇÃO PODERIA PASSARTIIAÇÃO PODERIA PASSAR A SER
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UM TEXTXTO PARA SERUO PARA SERUDO, DO, REFLREFLUÍDO UÍDO E DISCUE DISCUTIDTIDO ENTRE OS O ENTRE OS ALUNOS, FILHOS EPAALUNOS, FILHOS EPAIS. IS. COM COM INFORMA- INFORMA-ÇÃO ACER
ÇÃO ACERCA DO CA DO QUE ÉQUE ÉO O UNIVUNIVERSERSO DIGIO DIGITAL, SEUS BETAL, SEUS BENEFÍCIOS NEFÍCIOS (OUE SÃO IMENSO(OUE SÃO IMENSOS, S, NÃONÃOPODEPODEMOMOSS IGNORÁLO
IGNORÁLOS) E MALEFÍCIOS, FICA MS) E MALEFÍCIOS, FICA MAIS FÁCIL EVITAIS FÁCIL EVITAR QUE UMA ARMAR QUE UMA ARMA A POSPOSITITIVA SEJA IVA SEJA UM CANAL DUM CANAL DEE MALDIÇÃO E DESTRUIÇÃO PARA NOSSAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
MALDIÇÃO E DESTRUIÇÃO PARA NOSSAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES. EXERÇA SEU PAPEL
EXERÇA SEU PAPEL DE DE EDUCADOR ANALISANDO EDUCADOR ANALISANDO CRITICRITICAMENCAMENTE OS EFEITOS DESSE EXCETE OS EFEITOS DESSE EXCESSSSO DO DE EXPOSIE EXPOSI--ÇÃO À MÍDIA, ALERTANDO SEUS ALUNOS PARA ESSA REALIDADE
ÇÃO À MÍDIA, ALERTANDO SEUS ALUNOS PARA ESSA REALIDADE UM
UM EXCELEEXCELENTE NTE ANOANOII
Presidente da Convenção Geral Presidente da Convenção Geral
José Wellington B
José Wellington Bezerra da ezerra da CostaCosta
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Presidente do Conselho Administratidente do Conselho Administrat ivoivo
José Wellington
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Diretor-executivo Diretor-executivo
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Editor-chefe Editor-chefe Silas Daniel Silas Daniel Editora Editora Eveline Eveline VenturaVentura
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Gerente de ProduçãProduçãoo
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Cícero da Silva Cícero da Silva Pauta Pauta Gilda Júlio Gilda Júlio P r o j e t o G r á f i c o P r o j e t o G r á f i c o Rafael Paixão Rafael Paixão
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uma análise
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crítica do conteúdo e uso da mídia
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Excelência Excelência
Quero parabenizar a revista Ensi Quero parabenizar a revista Ensi nador Cristão pela excelência das nador Cristão pela excelência das matérias, sempre com artigos atuais matérias, sempre com artigos atuais e edificantes, seções enriquecedoras e edificantes, seções enriquecedoras e subsídios que contribuem para o e subsídios que contribuem para o crescimento e o alcance da maturi crescimento e o alcance da maturi dade cristã de todos os leitores, mas dade cristã de todos os leitores, mas principalmente dos amantes da principalmente dos amantes da nossa Escola Dominical. A revista nossa Escola Dominical. A revista Ensinador Cristão é uma ferra Ensinador Cristão é uma ferra menta de auxílio, complemento e menta de auxílio, complemento e aprendizado tão importante que aprendizado tão importante que não pode faltar na mesa de estudo não pode faltar na mesa de estudo do professo
do professor. Que r. Que Deus os abençoeDeus os abençoe ricamente! ricamente! Rosemilto Fonseca Rosemilto Fonseca fa fa caca rere í (Sí (SPP Ensinador responde: Ensinador responde: A
A Paz Paz do do SenSenhor, hor, irmirm ão ão MaMa nunu el. el. AAgragra decdec emem osos po
po r er e ntntrar rar em em concon tattato co cononoscoosco . . O O irmirm ão ão podpod ee obter mais informações
obter mais informações sobre o trabalho desensobre o trabalho desen volvido pela classe Luz do Mundo,
volvido pela classe Luz do Mundo, citada nacitada na matéria, por meio do blog da classe, no endereço matéria, por meio do blog da classe, no endereço www.classeluzdomundo.blogspot.com.
www.classeluzdomundo.blogspot.com.
Aprendizado Aprendizado
Sou professor da ED da cidade de Alvorada, Sou professor da ED da cidade de Alvorada, RioRio Grande do Sul, e
Grande do Sul, e leitor leitor assíduo da revista Ensinaassíduo da revista Ensina dor Cristão. Quero paraben
dor Cristão. Quero paraben izar pelo belo trizar pelo belo trabalho,abalho, especialmente pelos artigos que são publicados especialmente pelos artigos que são publicados nessa revista, que tenho tirado grande proveito e nessa revista, que tenho tirado grande proveito e aprendiz
aprendizado. ado. ProcurProcuro aplicar o que aprendo nao aplicar o que aprendo na EDED onde congrego. Que
onde congrego. Que Deus vos abençoe.Deus vos abençoe. Joã
Joã o o EliElias as FerFer reireira ra SoarSoar eses Por e-mail
Por e-mail
Jovens Jovens
Parabéns pela publicação da matéria Parabéns pela publicação da matéria Classe de jovens é destaque em SP, Classe de jovens é destaque em SP, tratand o da classe Luz do Mundo, da tratand o da classe Luz do Mundo, da Igreja AD de Cachoeira Paulista (SP), Igreja AD de Cachoeira Paulista (SP), na edição 43 (jul-ago-set/2009). Sou na edição 43 (jul-ago-set/2009). Sou professor de ED para jovens e m
professor de ED para jovens e me intere inter essei muito em entrar em
essei muito em entrar em contato comcontato com os irmãos daquela igreja, pois gostaria os irmãos daquela igreja, pois gostaria de obter cópias
de obter cópias dos projetos divulgadosdos projetos divulgados e outros, pois viso sempre o
e outros, pois viso sempre o crescimencrescimentoto de alunos da classe para
de alunos da classe para a qual leciono.a qual leciono. Ficarei muito grato com o retomo deste Ficarei muito grato com o retomo deste contato.
contato.
Que Deus continue a abençoar os re Que Deus continue a abençoar os re sponsáveis por esta revista, pois tem sponsáveis por esta revista, pois tem proporcionado melhorias em minha proporcionado melhorias em minha atuação no magistério bíblico e no atuação no magistério bíblico e no crescimento espiritual dos jovens de crescimento espiritual dos jovens de minha classe.
minha classe.
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Manan uel uel AnAn tonton ioio Silves (AM) Silves (AM)
Curso Curso
Há alguns meses conheci através da revista Ensi Há alguns meses conheci através da revista Ensi nador Cristão um
nador Cristão um curso de formação de professorescurso de formação de professores de Escola Dominical. Na ocasião, verifiquei que o de Escola Dominical. Na ocasião, verifiquei que o mesmo era em partes, mas não tive oportunidade mesmo era em partes, mas não tive oportunidade de adquirir o m
de adquirir o m esmo. Gostaria de saber se é possívelesmo. Gostaria de saber se é possível
adquiri-adquiri-lo e lo e qual a forma.qual a forma. Ni/lcymar Rocha Ni/lcymar Rocha Ecoporanga (ES) Ecoporanga (ES) Ensinador responde Ensinador responde A
A Paz Paz do do SenSenhor, hor, irmirm ão ão NyNylcymlcym ar. ar. AA grgr aa decemos por escrever para a Ensinador. Para decemos por escrever para a Ensinador. Para adquirir edições anteriores, por favor, en adquirir edições anteriores, por favor, en tre emtre em contato com o Setor de Assinaturas, através dos contato com o Setor de Assinaturas, através dos
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S ww a a ofof eúeúiiii ãã& & ééééMtfeonfMtfeonf arttartt c c ffamam a, a, vtó&! vtó&!
Devido ãs limitações de espaço, as cartas serão se Devido ãs limitações de espaço, as cartas serão se lecionadas e transcritas na íntegra ou em trechos lecionadas e transcritas na íntegra ou em trechos II considerados mconsiderados m ais ais significativos. significativos. Serão publicadas asSerão publicadas as |correspondências assinadas e que contenham nome e |correspondências assinadas e que contenham nome e |endereço completos e legíveis. No caso de uso de fax |endereço completos e legíveis. No caso de uso de fax [[ ou e-mail, só serão publicadas as ou e-mail, só serão publicadas as cartas que informn-cartas que informn-[[ rem também a cidade e o Estado onde o leirem também a cidade e o Estado onde o leitor resitor reside.de.
Livio-teK Livio-teK
uma análise crítica do c
O papel das mídias
O texto bíblico de Daniel 12.34 diz: "Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente. E tu, Daniel, fecha as palavras e sela este livro, até o fim do tempo; muitos corre rão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará".
Conforme Daniel profetizou, esta mos vivendo, no mundo globalizado, na era da informação e do conheci mento, do desenvolvimento tecnológico. Atualmente, em j algumas áreas de trabalho, as máquinas estão fazendo praticamente todo o serviço. Na visão de alguns especialis tas, estamos na aurora de uma nova renascença, desencadeada por uma revolução nas comu nicações, com enorme impacto em todos os aspectos de nossas vidas, na educação, na cultura, no trabalho e no mundo dos negó cios. Mudanças que sinalizam para uma profunda transformação da prática, tanto na educação secular quanto na educação cristã através pt' da Escola Dominical.
Uma série de pesquisas \ vem mostrando que os brasileiros investem mais tempo vendo TV e na-II . »4 vegando na web do que lendo. Passam 18,4 horas . semanais assistindo TV; 17,2 horas ouvin
do rádio e 10,5 horas navegando na inter net para assuntos não relacionados s novas tecnologias de comunicação, notadamente
os computadores e softwares têm transformado de forma radical a vida de nossa sociedade nos últimos anos.
"Ao interferir no modo de perceber o mundo, de se expressar sobre ele e de transformá-lo, estas técnicas mo dificam o ser humano" (Belloni, 2005, p. 17).
Faz-se, portanto, necessário, refletir sobre a presença das novas tecnologias em nossas vidas, para que delas possamos nos apropriar de forma crítica e criativa.
multimídia:
nteúdo e do uso da mídia
ao trabalho, e investem apenas 5,2 horas consumindo mídias impressas (NOP World - www.nopworld.com). A forte relação brasileira com a TV é reforçada pela pesquisa Kiddo's - Latin JÈnerica Kids Study 2003, mencionando que entre os entrevistados brasileiros, 99% tem a televisão como principal veículo de entretenimento e 81% a assistem duas horas ou mais por dia.
Influência das mídias
Está constatado que a introdução das tecnologias de informação e comu nicação ao longo do século 20 trouxe para o cotidiano das pessoas uma série de mudanças nos modos de acesso ao conhecimento, nas formas de relacio namento interpessoal, nas instituições e processos sociais, entre outras. A vida cotidiana está hoje mergulhada nas mo dernas tecnologias de comunicação, e isso traz grandes desafios para os cam pos da educação secular e da educação cristã. Citando dois educadores que refletem sobre a influência da mídia, Belloni destaca que "o mundo con temporâneo é caracterizado por uma tecnificação crescente, não só do mundo do trabalho, mas de outras esferas da vida social, o lazer, a cultura, as relações pessoais" (BELLONI, 2005, p.17).
A integração entre as tecnologias de informação e comunicação e a educa ção deve ser dada em duas dimensões indissociáveis (Belloni,2005. p.9): como ferramenta pedagógica e como objeto de estudo. Esta é uma perspectiva de formação para a cidadania do século 21, porque os jovens precisam não só aprendera ler, mas também a 'escrever' através dos meios de comunicação do seu tempo.
Efeitos negativos sobre a saúde de
crianças e adolescentes
Já é bem reconhecido que o excesso de exposição à mídia eletrônica está associado a alguns problemas de saúde entre as crianças e adolescentes quando passam a concorrer com as horas de sono, aumentando o risco de obesidade, transtornos do humor (depressão), processos alérgicos e exacerbação de crises de asma. Mas isso é só uma parte do problema. Quando partimos para a questão da qualidade do material a que os jo vens são expostos, a influência negativa pode ir muito além.
Crianças e adolescentes costumam passar mais de seis horas por dia nos diferentes tipos de mídia, mais do que o tempo em que ficam na escola. A presença de tevês, video games e computadores dentro dos quartos favorece sobre maneira essa mega exposição à mídia, já que por mais que os pais acreditem que deva haver limites, dentro do quarto tudo é mais difícil de controlar. Todos devem ter consciência do quanto o consumo de material inapropriado na mídia pode afetar o desenvolvimento da garotada e a ciência já demonstrou esse efeito em diversos aspectos:
Violência. As atitudes são aprendidas em idade muito pre coce, e depois de aprendidas, é difícil modificá-las. Estima-se que a violência veiculada pela mídia colabore com 10% da violência no mundo real. Os games de conteúdo violento também estão na lista dos "colaboradores".
Sexualidade. Inúmeros estudos têm demonstrado a asso ciação entre exposição a conteúdo sexual na mídia ao início precoce da vida sexual.
Drogas. Filmes com cenas de cigarro são considerados como um dos fatores mais associados ao início do hábito de fumar entre os jovens. O mesmo pode-se dizer sobre propa gandas de álcool e cigarro.
Obesidade. O tempo gasto com games, TV e internet, con corre com o tempo que o jovem poderia estar praticando uma atividade física. É fato também que se come mais quando se está na frente da TV. Além disso, há um bombardeio de publi cidade de alimentos "calóricos" que contribui para que a mídia seja implicada no avanço da pandemia de obesidade.
Transtornos alimentares. A mídia é considerada como a maior referência para a formação da imagem que um ado lescente tem do seu próprio corpo. Estudos têm revelado que a mídia realmente tem influência no desenvolvimento de transtornos como bulimia e anorexia.
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*
Professores, pais, médicos, todos devem ter consciência dos efeitos Preparar o plano de ensino
negativos da mídia sobre o desenvolvimento dos jovens. Essa conscien- Entende-se que o planejamento é tização poderia passar a ser assunto obrigatório nas escolas seculares e um conjunto coordenado e organizado na Escola Dominical de nossas igrejas. Os pais deveriam limitar o uso de ações que visam alcançar a realiza da TV e da Internet a, no máximo, duas horas por dia (recomendação ção de determinados objetivos. Por isso, da Academia Americana de Pediatria), e sempre quando possível, as- o professor deve:
sistir aos programas de TVjunto aos jovens. Deveriam também evitar Elaborar o plano: conhecendo a a presença do computador e da TV no quarto dos filhos, deveriam realidade do aluno (familiar, social, desligar a TV na hora das refeições, e no caso de crianças menores de econômica, educacional e espiritual), dois anos de idade, evitar a TV de uma forma geral. o número de alunos, o tamanho e a Por outro lado, a mídia pode ser um forte aliado no desenvolvi- localização da sala de aula, os equipa mento dos jovens, tanto em casa, na escola como na rua. A questão mentos e as instalações físicas, a idade principal é que ela seja de boa qualidade e que não sacrifique as dos alunos, o currículo e o grupo de outras atividades, como por exemplo, a atividade física. Quando se professores;
percebe que crianças e adolescentes passam mais tempo na mídia • Executar o plano; eletrônica do que na escola ou em qualquer outro tipo de atividade • Avaliar e aperfeiçoar o plano; de lazer, alguma atitude precisa ser tomada. • Escolher e usar métodos criativos: Em seu ministério de ensino, Jesus usou
O papel do professor da ED na formação da
uma variedade de métodos adequadosgeração multimídia
para que as pessoas que Ele ensinavaO papel do professor em meio a esse mundo tecnológico não é fossem levadas à ação, à obediência somente saber transmitir o conhecimento bíblico para os alunos, e ao crescimento. Os objetivos fazem mas estimular os alunos a usarem os recursos que a ciência coloca a parte da vida do aluno, enquanto que disposição deles para que criem inúmeras possibilidades que permi- os métodos se prestam a ajudar na tam o crescimento na graça e no conhecimento e também o sentido perseguição do objetivo. Por isso, o correto de pensar, de agir e de viver o que Jesus ensinou. ensino da Bíblia para a geração multi-Há algumas questões básicas que devem nortear a mente do mídia deve ajudá-los a compreender a professor a fim de que haja um bom aproveitamento na aprendi- verdade da Palavra de Deus e aplicá-la zagem dos princípios e valores cristãos, que serão determinantes em sua vida.
na formação integral das crianças e dos adolescentes, contribuindo Jesus Cristo, o Mestre perfeito, é o para terem um senso crítico e estarem atentos no conteúdo e no uso modelo para nossa escolha no uso de adequado das mídias que estão à disposição. métodos criativos. Com sua maneira "Ensinar é proporcionar mudança de comportamento através de peculiar de ensinar seus ouvintes, com um despertamento da mente do aluno, guiando-o no processo de binava suas palavras com sua obra. aprendizagem". Este conceito remete o educador cristão a pensar Segu ndo Ro bert Joseph Choum e agir como um cooperador junto aos seus alunos para que eles Júnior, no livro Manual de Ensino para façam o uso correto das mídias que estão a sua disposição. Por isso, o Educador Cristão, editado pela CPAD, o professor da Escola Dominical deve: Jesus usou os seguintes métodos em seu
ministério de ensino e pregação: Ela bor ar ob jetiv os ger ais e espe cíficos de ensino Lições práticas (Jo 4.1-42). Usou a co-Ensinar a Bíblia para esta geração requer que o ensinador ou nhecidíssima água para ajudar mulher o professor consiga fazer com que o conhecimento da Palavra de samaritana a entender a desconhecida Deus e o Espírito Santo sejam os dois meios principais para ambos "água da vida",
interagirem com as situações da vida do aluno. Os objetivos traça dos Pontos de contato (Jo 1.35-51). Servia-devem fazer com que os alunos estejam aptos a usarem os princípios se de oportunidades para construir ensinados e aprendidos quando tiverem de enfrentar as tentações, relacionamentos com pessoas: André, que provavelmente virão, ou que estão expostas na mídia. João, Pedro, Filipe e Natanael.
Oportunidades individuais (Jo 3.1-21; 4.5-23). Jesus tomava a iniciativa de impressionar indivíduos, ajudando-os a entender quem Ele era e o que ia fazer.
Exemplo (Mt 15.32; Lc 18.15-17). Jesus, o Mestre em ensinar, era a Verdade e modelou o que significava ser um Homem que amava o Deus Pai.
Motivação (Mt 16.24-27; 20.21-28; Mc 1.16-18). Jesus moti vava seus seguidores a ação. Ele suscitava uma resposta do interior das pessoas para a santidade e obediência ao Pai.
Impressão e expressão (Mt 4.19,20; 7.20). Jesus usou a si mesmo para impressionar e motivar seus seguidores a agir e obedecer. Ele era Deus feito carne, não obstante, ajudou seus discípulos a decidir por si mesmos.
Ele mesmo (Mt 28.19-20). Jesus possuía as qualidades de um grande mestre: visão global, entendimento do homem, capacidade de ensinar e uma vida que era exemplo para aqueles a quem ensinava.
A Igreja do Senhor Jesus, com seus múltiplos ministérios, especialmente os educadores cristãos podem contribuir para minimizar os efeitos negativos que a mídia mundana traz so bre a geração multimídia. Hoje, a revolução da alta tecnologia permite que tenhamos ingresso instantâneo a todos os recursos. Porém, temos que nos lembrar que embora as máquinas pos sam fazer um trabalho melhor ao transmitir certa informação afetiva, elas não comunicam. As pessoas sim. Sempre haverá espaço para comunicarmos a mensagem de Cristo. í£S»
BELLO NI, Maria Luiza. O que é Mídia-Educação. 2. ed. Campinas: Autores As soc iad os, 2005 .
OROFINO , Maria Isabel. Mídias e Mediação Escolar: pedagogia dos meios, parti cipação e visibilidade. 1" Ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2005. HENDR1CKS, Howard. Manual de Ensino para o Educador Cristão: com pre enden do as base s, a natur eza e o alca nc e d o v erd ad eir o ens ino cris tão. í.ed .
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LEFEVER , Marlene D. Estilos de Aprendizagem : como alcançar cada um que Deus lhe confiou para ensinar, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
LEFEVE R, Marlene D. Métodos Criatiz’os de Ensino: como ser um professor eficaz, l.ed . R io de Janeiro: CPAD, 2003.
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onhecida em todo país, e no exterior, por sua forte ligação com a Escola Dominical, aCPAD mais uma vez dá um passo significativo no apoio e incentivo
ao ensino sistemático da Palavra, promovendo uma campanha de in centivo à Escola Dominical.
Em parceria com a liderança das igrejas Assembleias de Deus em todo o Brasil, a Casa está lançando a Ação de Promoção e Fortalecimento da Es cola Dominical. Professores, superin tendentes e amantes da ED já podem ter acesso a uma série de materiais da campanha, que poderão ser baixados gratuitamente no site www.cpad. com.br/escoladominical. São eles: um layout para estampa de camiseta com a marca da campanha, banner, um vídeo institucional do projeto e um arquivo em Power Point. Além desses recursos, a CPAD também irá doar para as igrejas cartazes e folhe tos motivacionais. As informações de como adquiri-los estarão disponíveis no site.
O que é a campanha
Nos últimos 36 anos, a CPAD já realizou dezenas de conferências regionais e congressos nacionais de Escola Dominical, além de centenas de Cursos de Aperfeiçoamento para
EU
Professores de Escola Dominica l (Ca-ped). Incrementou e lançou também, nos últimos anos, novos e modernos currículos para suas revistas domi nicais, reconhecidas em todo o Brasil pela sua excelência. Com o lançamen to da campanha, a Casa dá mais um passo na divulgação e fortalecimento da ED em todo país, destacando-se ainda mais como a Editora da Escola Dominical.
O objetivo é, ao final de cada trimestre, sempre no último domin go que antecede o início do novo trimestre e, portanto, de uma nova revista de Lições Bíblicas, cada pas tor separar pelo menos 30 minutos do culto à noite para ele mesmo ou o superintendente de ED local divulgar a importância da ED para o crente e apresentar os temas das lições do novo trimestre, com a ajuda
do material que estará disponível gratuitamente no site.
De acordo com o diretor-executi-vo da CPAD, Ronaldo Rodrigues dos Santos, "o nosso propósito é, em par ceria com a liderança das igrejas no Brasil, conscientizar os crentes sobre a importância da Escola Dominical para o seu crescimento espiritual", explica. Hoje, apenas cerca de 35% dos membros das igrejas no Brasil são alunos da Escola Dominical. Com a ação, que deverá começar já no último domingo de dezembro de 2010, o propósito é levar a maioria dos crentes às aulas de ED.
Não deixe de participar da campa nha. Lembrando que mais orientações sobre essa ação promocional e o ma terial para promovê-la podem ser en contrados gratuitamente no site www. cpad.com.br/escoladominical
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Por Gláucia Montes e Síndra Freitas
Cumprindo
o Ide de Jesus
A
terceira edição do Prêmio Professor de ED do Ano foi marcada por trabalhos emo cionantes e uma dificuldade ainda maiorpara escolher o vencedor. A equipe que avalio os trabalhos afirma que a qualidade do material
recebido aumentou consideravelmente e, com isso, a eleição tomou-se mais acirrada. Entre as centenas de projetos inscritos, no entanto, um foi escolhido como o melhor: o da professora Rosângela Feitosa Vieira, membro da AD em Petrolina (PE), liderada pelo pastor Elci Ribeiro da Silva.
O trabalho desenvolvido por essa dedicada educadora comoveu toda a equipe. Sem desanimar diante as dificuldades, ela dribla as adversidades para desenvolver seu chamado da melhor forma possível, cumprindo a ordenança bíblica registra da em Marcos 16.15: "Ide por todo mundo, pregai o Evangelho a toda criatura". Conheça aqui a ganhadora do Prêmio Professor de ED do Ano de 2010, que recebeu a premiação no 6o Congresso de ED, realizado em Maceió, nos dias 23 a 26 de setembro do
ano passado.
■ Fale sobre o início de sua carreira como professora de ED.
Durante a minha infância, a minha professora do primário na Escola Domi nical, com um exemplar de uma lição em suas mãos, falou comigo da seguinte fo r ma: "Guarda esta lição! Você vai precisar dela". Mais tarde, aos 14 anos, eu adentrei pela primeira vez em uma sala de aula para auxiliar minha professora. A partir
desse momento, o Senhor fo i abrindo meus horizontes, e passei a me dedicar cada vez mais nessa área. Desde então continuo envolvida com Escola Dominical e não parei mais.
■ A senhora sempre foi criada na igreja? Qual a importância dos ensi namentos bíblicos passados por seus pais para a sua formação?
Sou e evangélica desde a minha in fância. Meus pais sem pre tiveram um
papel muito importante na minha vida espiritual. Quando pequena, eles sempre me conduziam à Escola Dominical, ao Cír culo de Oração infantil e ao culto infantil. Agradeço muito a Deus por meus pais serem instrumentos para me conduzirem nos caminhos do Senhor.
O ensino bíblico que recebi foi de gr an de valia. Meus pais se preocupa ram que eu conhecesse Jesus na minha infância e que o servisse por toda a minha vida.
Aos nove anos, já auxiliava minha mãe no círculo de oração infantil. Aos 14, já estava à fren te da classe de primários na Escola Dominical, na qual cooperei por 15 anos como professora, ensinando
a Palavra de Deus.
■ Qual foi a contribuição que a ED trouxe para a sua vida?
A Escola Dominical contribuiu mui to em minha carreira espiritual. Nela eu aprendi muito acerca da doutrina bíblica, e quando nós aprendemos, nós também repassamos esse conhecimento para outras pessoas; dessa for ma eu não posso esquecer que as lições ministradas me ajudaram a desenvolver a minha vida espiritual, e pude entender que a medida que aprendemos, Deus abre um leque e novos horizontes vão surgindo, e
isto aconteceu comigo através da Escola Dominical.
■ Fale sobre o trabalho que a senho ra desenvolve.
Atualmente eu exerço a fu nçã o de coordenadora do Departamento Infan til na cidade de Petrolina, e trabalho ju nta m en te com meu esposo na área rural, onde administram os um trabalho de evangelismo para pessoas que não podem fre qu en tar uma igreja por causa da distância. Para suprir essa necessi dade, Deus colocou aos meus cuidados a função de levar àquelas vidas a sua mensagem, por ser um local desprovido de recursos. Mas, com certeza, o Céu também se abre naquele lugar. Eu tenho
“ O ensino bíblico
que vecebi foi
de grande valia.
Meus pais se
preocuparam que
eu conhecesse
Jesus na minha
infância”
visto o agir de Deus lá. E esse trabalho estimula as pessoas a tomarem gosto pela leitura, e conhecer cada vez mais a Jesus, desperta o interesse em saber o que Ele tem para elas... Lá também acontece o batismo no Espírito Santo em crianças.
■ O trabalho de evangelismo é de senvolvido na área rural. Isso é feito durante a semana? Quais os dias?
Nosso projeto foi desenvolvido na área rural de nossa cidade, onde meu esposo coopera. Temos 12 congregações e alguns trabalhos em lotes e fazendas. Assim per cebe m os a nece ssidade de alcançarmos famílias que não tinham
acesso aos nossos templos. Deus nos dirigiu para criarmos o projeto ED mó vel, com finalidade de alcançá-los para o Senhor. Nosso trabalho é realizado aos sábados e domingos, quatro vezes no mês, em horário alternado com a ED, assim podemos aproveitar o material humano
disponível.
B Gostaria que você nos falasse mais detalhadamente sobre como é feito o trabalho. Que recursos utiliza? Quais as faixas etárias atende? Há quanto tempo reali za este trabalho na área rural de Petrolina?
Nosso recurso básico é a Bíblia Sagra da, o material da Cpad, como revista do professor com seus visuais, cartazes, his tórias ilustradas, dinâmicas, palestras, álbum seriado, quadro branco etc.
Nós alcançamos principalmente as fa ixas infantis, tendo também alcançado adolescentes, jovens e até mesmo seus pais. Temos visto Deus agir em muitas vidas, salvando pessoas que de certa fo rm a são marginalizadas e exclu ída s pela sociedade, analfabetas e sem a as sistência social devida do Estado, mas que precisam de Jesus.
Como professora, coopero há 20 anos na ED. Sou coordenadora do Departa mento Infantil de nossa Igreja, abrangen do 110 congregações. Ainda me dedico a outras atividades da igreja, sou grata ao Meu Deus por esta oportunidade de co operar nesta obra e contemplar os fruto s que temos colhido neste projeto.
B Quais as principais dificuldades que a senhora enfrenta para desen volver esse trabalho?
Eu prefiro classificar como "desafios", e são grandes, eu sempre digo isso às m i nhas irmãs. Eu gosto de encarar a todos eles. Eu posso afirmar que consigo vencê-los porque sei que Jesus está à dianteira, abrindo caminhos e me orientando sobre o que fazer.
B O local onde a senhora trabalha é distante?
Sim, é distante e também existe o es tresse provocado pelo calor, além de ser
localizado abaixo de árvores. O nome do trabalho é Projeto Senhor Nilo Coelho. Trata-se de um local de irrigação e as pessoas contem pladas são trabalhadores rurais e moram no local. O ônibus não entra no local e essa situação nos leva a utilizar os mais variados meios de transporte, como motos, bicicleta, carros e mesmo a pé.
I Qual a sua opinião sobre a inicia tiva da CPAD em premiar os profes sores de ED?
Com certeza uma maravilha! Porque quem já desempenha a fun ção, percebe a preocupação da Casa em reconhecer o tra balho do professor. Aquele que trabalha junto aos humildes, mas se está traba
lhando para Jesus, a CPAD comparece, conhece o trabalho desenvolvido e revela para todos conhecerem.
■ Pude perceber a sua efusiva de monstração de alegria depois que recebeu a notícia que era a ganha dora do prêmio. A senhora recebeu algum comunicado que estava entre as finalistas?
Meus colegas chegaram a me pe r gu ntar se eu havia recebido algum a no tícia por parte da CPAD, e eu respondi que não. Ninguém havia me chamado, mas vou continuar insistindo, disse naquele momento, e acrescentei que se eu não ganhasse, no próximo ano eu ia tentar novamente, porque meu currí culo eu devia levar ao meu pastor, e ele aprovou. Levei para R ecife, e lá também eles aprovar am . Eu disse: “Só fal ta agora receber a notícia da CPAD". Eu arrumei a minha mala, e nada. Fiquei preocupada e disse: "Meu Deus! Eu vou ou não?" Eu sabia que seria divulgado o nome das pessoas, mas eu vou saber o que elas fizeram , para seguir seus exem plos. Mas... quando disseram o nome do Estado de Pernambuco, e em seguida, o nome Rosângela fo i pronunciado, a alegria foi tão grande, que até agora estou emocionada.
B Nesse período que a senhora está trabalhando como professora, existe alguma experiência que a tenha mar cado e queira compartilhar?
Há 18 anos eu trabalho com crian ças, e houve uma época em que eu pensei em desistir do trabalho infantil. Eu não disse nada ao meu dirigente e mais n in guém, som ente a Jesus. E quando estava ministrando a minha última aula, uma criança se levantou e disse: "Professora, não desista!". Eu levantei os meus olhos e disse: "Eu não vou chorar, porque a decisão está tomada". Mas, mesmo as sim, aquela criança saiu do seu lugar, e me deu um abraço. Naquele momento senti que o Espírito Santo me consolou e disse: "Continue". Eu estou até hoje
exercendo essa função. Uma criança fo i usada por Deus para me dar aquela mensagem. Este fato ocorreu há cinco anos.
| Qual a importância dos líderes apoiarem o ministério do ensino na igreja?
Tem sido muito importante! O meu pastor é o melhor exemplo, pois ele tem ajudado bastante e dispensado a sua mão amiga concedendo total apoio. Ele tem
repassado o material didático para nós, o transporte é outro fato r determinante, te mos tido o planejamento de aula, elaborado pelo ministério. Os professores preparam o plano de aula e o expõe aos nossos superio
res e assim recebemos total apoio.
M Qual a sua opinião sobre o con
gresso? O que mais lhe chamou a atenção?
Este foi o segundo que compareci, já havia participado do evento que f oi realizado em Natal (RN). Gostei muito porque eu pude ver novidades, participei das aulas ministradas pelas educadoras convidadas do evento, e digo que foi de uma rica importância para mim. Vou levar comigo uma bagagem nova e diferente para trabalhar com a minha turma.
I Qual o seu conselho para os professores que atuam na ED, e que enfrentam as dificuldades e desânimo que a senhora já experimentou, mas perseveram no ensino da Palavra de Deus?
Eu sempre estimulo à persistência, porqu e o pr ofes so r não deve des istir jam ais. Afina l, uma obra é vitoriosa
quando colocamos na mente, arrega çamos a manga e dizemos: "O tempo é agora". Devemos ir mais adiante e tes temunhar o que Deus tem para nós no futuro . Eu sou uma pessoa que sempre persistiu , e se eu cheguei até aqui fo i porque eu persisti. Eu comecei a lecio nar em corredor de igreja, já ministrei e ministro debaixo de árvore, de cobertura de lona preta, e vivi muitas dificuldades. Mas eu considero um sonho onde estou agora, e isto foi devido a Palavra de Deus e a persistência, sem Ele eu nem estaria aqui.
I A senhora tem ideia do que vai fazer com o prêmio?
Em primeiro lugar, agradecer a Deus, porque eu quero investir no local onde estou trabalhando, pois estou semeando vidas. Depois, quero investir da melhor maneira possível, po rque eu não queria perder esta op or
tunidade e nem o prêmio. Quero faz er tudo perfeito.
1.0 título
O
título Atos dos Ap óstolos (gr. Prakseis Apostolou) não apare ce no conteúdo da obra.Ter-tuliano chamava-o de "O memorando de Lucas" e o Cânon Muratoriano
de "Os atos de todos os apóstolos". Todavia, a designação do livro, como atualmente consta em nossas bíblias, não reflete o seu conteúdo. O título indica que os atos dos Doze Apósto los do Cordeiro serão descritos, no entanto, apenas Pedro e Paulo são proeminentes. Pedro ocupa os doze primeiros capítulos, enquanto Paulo os capítulos 13 a 28. M encionam-se as atividades de Pedro (1.1-12.24), Estê vão (6.1-7.60), Filipe (8.4-39) e Paulo (13.1-28.31). Nada se acrescenta aos atos dos demais apóstolos. Esta é uma
das razões pelas quais o teólogo pen-tecostal Stanley Horton, considerando as ações do Espírito Santo no livro, designa-o como "Atos do Senhor Res suscitado pelo Espírito Santo na Igreja e Através Dela"1. Outros biblicistas sugeriram "A tos do Espírito Santo" e "História do Poder do Espírito Santo entre os Apóstolos".
Contudo, o professor deve enten der que nos primeiros séculos da era cristã, o termo grego "atos" ( pr ak seis), era usado tecnicamente para descrever os atos ou feitos heróicos de um povo. Assim, o título Prakseis Apostolou foi empregado para desig nar as atividades desenvolvidas pela Igreja através dos apóstolos, em vez de referir-se às atividades de todos os apóstolos.
2. Auto r
Lucas é o autor do livro de Atos. Ele é chamado de "médico amado" (Cl 4.14), "cooperador" (Fm 24) e indireta mente de "amigo" (2Tm 4.11). Ele é o mais erudito dentre os quatro evange listas. Enquanto Mateus e Marcos, por exemplo, lustram seus escritos com verve aramaica e semítica, o "médico amado" emprega um grego escorreito muito próximo do ático, mas que deve ser interpretado mais corretamente como o koinê literário. O prefácio das obras Lucas-Atos é um monumento literário cravado no coração dos Evan gelhos, nada a dever em estilo, exatidão e beleza aos imortais escritos helénicos. Por conseguinte, o Santo Evangelho de Lucas forma uma unidade com Atos dos Apóstolos. Vejamos:
m m
Por Esdras Costa Bentho
a) Atos refere-se ao Evangelho de Lucas como "o primeiro tratado" ( pró ton logon), At 1.1;
b) Atos foi endereçado ao mesmo gentio ilustre do terceiro Evangelho: "Teófilo" (At 1.1 cf. Lc 1.1);
c) Atos continua a partir do ponto onde o Evangelho de Lucas encerrou (At 1.1-5 cf. Lc 24.36-53);
d) Atos traz a humilde assinatura de Lucas no emprego do pronome "nós": "procuramos","estivemos", "saímos", "assentamo-nos", "falamos", etc. (At 16.10-17; 20.15-21.18; 27.1-28.16);
e) Atos enfatiza a obra do Espírito Santo assim como o Evangelho de Lucas.
A autoria de Lucas nunca foi posta seriamente em dúvida. A obra alemã Si nopse dos Quatros Evangelhos, editada pelo erudito Kurt Alam, cita trechos do prólogo antimarcionita que diz: "Lucas é um sírio de Antioquia, médico por profissão, discípulo dos apóstolos e companheiro de Paulo até seu martírio. Serviu ao Senhor até o fim de seus dias, solteiro, sem filhos, faleceu aos 84 anos na Beócia, cheio do Espírito Santo".2
3. Ocasião do escrito
O Evangelho que fora apresentado a Teófilo com a narração dos eventos que antecederam e sucederam o nas cimento de Jesus, adornado por seus ensinos e milagres e dramatizado através da paixão de Cristo, chega ao clímax com a ressurreição e ascen são do Filho de Deus. Para manter a unidade entre os dois documentos, o prefácio do livro de Atos dos Apósto los retoma a via literária que encerra o Evangelho. No prólogo de Atos, Lucas sintetiza os propósitos da primeira obra, reafirmando a metodologia empregada em Lucas-Atos (Lc 1.1-4; At 1.1-5), e retoma, após o prefácio, o tema que segue em Atos 1.6,12s. A perícope é quase um pós-escrito do primeiro Evangelho. O evangelista emprega estilisticamente no versículo 6 a conjunção subordinativa nien para interpor um trecho (6-11) subordinado também à narrativa de Lucas 24.44-51. O anúncio da promessa (epangelia) e virtude (dynamis) do Espírito, suma
riada em Lucas 24.49, é ampliado em Atos 1.4-11. O verseto 12, por meio do advérbio então (tote), insere também o parágrafo na mesma sequência do epílogo do Evangelho.
4. Características
especiais
O livro de Atos dos Apóstolos é o primeiro documento cristão primitivo a descrever o surgimento e a expansão da Igreja - do cumprimento da pro messa do Espírito até a expansão do Evangelho em Roma - cobrindo um período de cerca de 40 anos. Esse fato já seria suficiente para outorgar a obra um lugar privilegiado entre os documen tos historiográficos mais importantes de nosso mundo, no entanto, Atos se destaca em:
“O prefácio das obras
Lucas -Ato s é um
monumento literário
cravado no coração
dos Evangelhos,
nada a dever em
estilo, exatidão e
beleza aos imortais
escritos helénicos”
Vocabulário: É rico e vivaz, com cerca de oitocentas palavras não usadas por outros letrados do Novo Testamen to. O biblicista Rinaldo Fabris afirma que 90% do vocabulário de Atos se en contra na Septuaginta; 85% em Plutarco e 65% no grego dos papiros.3
Edição e revisão: Registre-se o fato de o literato ter revisado, editado e adaptado os discursos e os fatos que se propôs a narrar. O cálamo do autor pulsa semelhante às impressões e ao impacto que a história exerce sobre ele. Lucas não se detém como os impressio nistas, mas análogo aos realistas, evita o exagero, as minudências, as ocorrências
dramaticamente irrelevantes a fim de não empobrecer o tônus da ação. A obra é intensa e densa. Os fatos desenvol vem-se com muita rapidez e as ações do Espírito, através dos apóstolos, assinalam o ritmo e a frequência com que novos eventos são acrescentados à narrativa. Todavia, a densidade da obra compacta os eventos assinalados e a vagareza com que se costuma ilus trar a história, cede espaço à força da linguagem e à síntese dos fatos.
Exatidão histórica: O historiógrafo pontua os primeiros quarenta anos do Cristianismo com os nomes e alguns fatos episódicos da história secular. Diferente dos outros três evangelistas, Lucas traça um breve paralelo com o governo de certos imperadores roma nos: César Augusto (Lc 2.1), Tibério César (Lc 3.1), Cláudio César (At 11.28; 18.2), e Nero, o César de Atos 16.11,21. Há de se acrescentar em Lucas 1.5 o rei da Judeia, Herodes, o Grande, ainda em 2.2, Cirênio, governador da Síria. A exatidão histórica de Lucas impressiona os eruditos mais exigentes. F.F.Bruce a respeito da verve historiográfica de Lucas afirmou: "O escritor que dessa forma relaciona a própria narrativa com o contexto mais amplo da história secular se expõe a sérias dificuldades, se não é bastante cuidadoso; oferece ao leitor crítico tantas oportunidades para testar-lhe a exatidão. Lucas enfrenta esse risco e sai-se muito bem ".4
Estilo literário. A obra de Atos dos Apóstolos mistura formas clássicas com o dinamismo do idioma koinê, a língua popular. A linguagem que acompanha a elegância do estilo lucano reflete influências recebidas da Septuaginta e da doutrina dos apóstolos. Lucas estrutura a narrativa de Atos empre gando gêneros também presentes em seu Evangelho: relatos de milagres - onde apresenta a confirmação da ação e orientação divinas sobre os atos dos apóstolos -; itinerário de viagens - descrição objetiva do deslocamento dos apóstolos no cumprimento de At 1.8 -; descrições dramáticas - relatos dos episódios e fatos dramáticos que cercaram a pregação do evangelho -;
í ' 5. Expansão da Igreja na Europa 09.20);
• 6. Expansão da Igreja até Roma (28.31).5
discursos querigmáticos - seções que tratam do anúncio da mensagem cristã
- ; sumários - sínteses padronizadas do
avanço missionário -; repetições - como por exemplo, a conversão e vocação de Paulo (At 9.1-31; 22.1-21; 26.9-18). Uma característica singular de Atos é o díp-tico ou simetria histórica entre Pedro e Paulo. Veja a tabela abaixo.
Lucas organizou as atividades apos tólicas de tal forma que a relação entre os atos de Pedro e os atos de Paulo são postos paralelamente. Existe também uma relação simétrica entre os Evange lhos e Atos dos Apóstolos. Os Evange lhos descrevem o Filho do Homem que se encarnou para morrer pelos pecado res. Já o livro de Atos, mostra a vinda do Filho de Deus no poder do Espírito Santo. Os Evangelhos apresentam o que Cristo começou a fazer e a ensinar. Atos dos Apóstolos descreve o que Jesus continuou fazendo através do Espírito Santo, por meio dos discípulos. Nos
Evangelhos Jesus é apresentado como o Salvador crucificado e ressuscitado, mas em Atos Cristo é descrito como o Senhor Exaltado. Por fim, nos Evange lhos ouvimos os ensinos de Jesus, mas em Atos os efeitos dos ensinos de Jesus na vida dos apóstolos.
Estrutura
Atos dos Apóstolos oferece várias estruturas ao estudioso. Tudo depende da perspectiva do biblicista e a ênfase que ele deseja destacar na obra. Como se trata de um livro cujo objetivo é descre ver o cumprimento e desenvolvimento da missão cristã conforme o itinerário estabelecido em Atos 1.8, preferimos es truturar o livro de acordo com o sumário estabelecido pelo autor em 1.8:
A Expansão da Igreja em Atos (1.8) 1. Expansão da Igreja em Jerusalém (6.7);
2. Expansão da Igreja por toda Pa lestina (9.31);
3. Expansão da Igreja até Antioquia (12.24);
4. Expansão da Igreja até Ásia Me nor e Galácia (16.5);
Pedro Paulo
Primeiro sermão (2.14s) Primeiro sermão (13.16s) Cura de um coxo (3.2s) Cura de um coxo (14.8s) Simão, o mágico (8.18s) Elimas, o mágico (13.8s) A sombra de Pedro (5.15) O lenço de Paulo (19.12) A imposição das mãos (8.17) A imposição da mãos (19.6) Pedro adorado (10.25) Paulo adorado (14.11-13) Ressurreição de Tabita (9.40) Ressurreição de Êutico (20.9,10) Prisão de Pedro (12.3,2) Prisão de Paulo (28.30)
MA TERIA IS AU XILIAR ES PARA O PROFESSOR
Comentários
PEARLMAN, M. Comentário bíblico: Atos. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
ARR1NGTON, RL. (ed.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004. '
Geografia Bíblia
AND RADE , C. Geografia bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.
DOWLEY, T. Pequeno atlas bíblico: Rio de Ja neiro: CPAD, 2005.
Biografia
CHO WN , G. o Espírito Santo na vida de Paulo: Rio de Janeiro: CPA D, 1999.
Igreja Primitiva
BENTHO, Esdras. Igreja: Identidade e Símbolos. Rio de Janeiro: CPA D, 2010.
BALL, C.F. A vida e os tempos do apóstolo Paulo. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
Jo grais
Um anjo na prisão (libertação de Pedro). In: Re sende, M.J. Jograis e representações evangélicas. 18.ed., Rio de Janeiro: CPA D,2004, p.76, vl.2. Ele viu os céus (martírio de Estêvão ). In: Resend e, M.J. Jograis e representações evangélicas. 18.ed., Rio de Janeiro: CPA D,2004, p.86, vl.2.
Unia luz na estrada (conv ersão de Paulo). In: Re sende, M.J. Jograis e representações evangélicas. Rio de Janeiro: CPAD,1992, p.121, vl.l.
Software
Bíblia Digital Glow Pentecostal. CPAD, 2010.
NOTAS
1. HORTON, Stanley M. O livro de Atos. São Paulo: Vida, 1990, p.9.
2.ALAND, Kurt. Synopsis Quattuor Evangelio-rum: Locis parllelis evangeliorum apocryphorum et patrum adliibitis edidit. Editio tertia décima revisa, Deutsche Bibelgesellschnft: Stuttgart, 1985, p.533.
3. FABR IS, R. Os At os dos Ap óstolo s. São Paul Edições Loyola, 1991, p.17.
4. BRU CE, F.F. Mere ce confia nça o N oi ’o Testam en to? São Paulo: Vida Nov a, 1965, p.107.
5. Ver CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Candeias, [?] vl. III, p.9.
Esdras Costa Bentho é teólogo, peda
gogo, chefe do setor de Bíblias da CPAD e autor das obras Hermenêutica Fácil e Descomplicada e A Família no Antigo Testamento: História e Sociologia.
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O missionário sueco é uma
das referências da Assembleia
d e 'W Cetóne ,Por Silas Daniel
de Deus no Brasil
E
rik Gustaf Samuel Nystrõm chegou ao Brasil em 1916. Ele foi um dos primeiros missionários suecos pentecostais em terras brasileiras. Em 1924, quando o pioneiro Gunnar Vingren, fundador da Assembleia de Deus no Brasil, teve de deixar a direção da igreja em Belém do Pará para dirigir o então incipiente trabalho no Rio de Janei ro, o missionário Samuel Nystrõm, enviado ao Brasil pela Igreja Filadél fia em Estocolmo, Suécia, assumiu a liderança da igreja paraense no lugar de Vingren.Nystrõm foi o instrumento usado por Deus na nova fase de crescimen to da obra no Pará. Foi ele quem idealizou, inaugu rou e dirigiu a pri meira Escola Bíblica de Obreiros em Belém. Em 30 de outubro de 1926, inaugurou o primeiro templo-sede da Assembléia de Deus em Belém, na presença de 1,2 mil pessoas. Em 1927, deu início ao movimento beneficente em favor das viúvas de pastores.
Em 1930, despediu-se de Belém em direção ao Rio de Janeiro, dei xando em seu lugar o missionário Nels Nelson. Nystrõm já havia vi sitado o Rio em abril de 1925. Era, como os registros da época relatam,
um obreiro companheiro e maduro, e conhecido como grande pregador e ensinador. Conta-se que ele falava, além do sueco e do português, in glês, francês e alemão fluentem ente, conhecia o texto bíblico nos origi nais grego e hebraico, e era exímio doutrinador. É autor do livro Jes us Cristo, Nossa Glória, publicado pela CPAD, e de alguns hinos da Harpa Cristã. Sua vinda foi uma grande conquista para a obra no Brasil.
Em 14 de agosto de 1932, Samuel Nystrõm substituiu Gunnar Vin gren na direção da igreja no Rio de Janeiro. O tra ba lho, com o era de se esperar, continuou crescendo. Nesse período, a Assembleia de Deus que mais crescia no país passou a ser a do Rio.
Nystrõm presidiu a Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil (CGADB) na maior parte dos anos 30 e 40. O ano de 1943 ficaria para sempre lembrado como o ano da evangelização e do ensino bíblico na AD no Rio de Janeiro. De março a maio daquele ano, a igreja distin-guiu-se pelas intensas atividades
evangelísticas, que aumentaram de forma patente o número de mem bros da igreja. Quanto ao ensino, a Escola Bíblica daquele ano foi con siderada uma das mais expressivas de todas, pela qualidade e eficiência da instrução.
Em 1944, a AD do Rio de Janeiro completava 20 anos de existência. Li derada pelo pastor Sam uel Nystrõm, ela realizou um dos acontecimentos mais notáveis de sua história. No dia 24 de junho de 1944, todos os mem bros foram mobilizados e em uma hora foram distribuídos na capital cerca de 200 mil folhetos e igual quantidade de evangelhos. Cente nas de irmãos percorreram as ruas da cidade distribuindo a literatura evangelística, numa das melhores comemorações de aniversário da AD no Rio em todos os tempos.
Em 1960, quando já estava de volta à Suécia, Samuel Nystrõm par tiu para pátria celestial. Ele deixou saudades tanto aos obreiros brasilei ros como aos suecos, e um exemplo de vida ministerial que jamais será esquecido.
“ Et a ri ed ade © s
na Escola D
Personalize o ensino para garantir a frequência
e combater o comodismo entre os alunos
Ia atualidade, atrair novos alunos e garantir a frequência deles na ED é um grande desafio. ITambém não é uma tarefa nada fácil fazer com que os alunos “antigos", os já matriculados, sejam assíduos e continuem a crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Estamos vivendo na era da informação, da comunicação, em que a concorrência com a mídia é grande e até desleal. Precisamos de novas estratégias, metodo logias e recursos se realmente queremos um ensino personalizado, relevante e que atenda às questões do
m S*tàí*telci<Vl'
nosso tempo (questões teológicas, filosóficas, éticas, etc.).
Não cabe aqui discutir a respeito das ca racterísticas e necessidades das respectivas faixas etárias da ED (do Berçário a Juvenis), pois acreditamos que temos uma liderança consciente da importância e da necessida de de termos um ensino individualizado, dosado de acordo com as características do desenvolvimento humano. Todavia, muitos professores ainda têm uma visão equivocada sobre o próprio ato de ensinar. Por isso, o objetivo é aprofundar nossa reflexão sobre ensino personalizado, a pessoa do professor, metodologia, recursos, e outras questões que podem garantir a frequência e o aprendizado. Em nossa reflexão, também vamos tratar de alguns entraves que levam à evasão ou ao comodismo (que consiste em alunos que
apenas frequentam a ED).
Principais f atores que
just if icam a necessi
dade de segment ar
o ensino e perso*
a) Alcançar o aluno como um todo. Esse deve ser o alvo do professor de Educa ção Cristã. Jesus cuidava do corpo, da alma e do espírito. Precisamos conhecer nossos alunos para que possamos Quais são as reais de seus alunos? Agostinho afirmou que a ícação Cristã é, antes de tudo, um serviço ao pró ximo. Você conhece as ca racterísticas da faixa etária com a qual trabalha? Suas aulas são preparadas de
A, modo a suprir as carências individuais de seus alunos?
è íl b) Utilizar uma linguagem apropriada | à faixa etária. Muitos professores se
uti-5' V.lizam de uma linguagem inadequada, muito intelectualizada ou infantilizada demais; outros estão mais preocupados em fazer da aula um show. Aula não é X \r>lugar para o professor promover seu ^ conhecimento e erudição. O foco deve
ser o aluno, e não o professor.
c) Elaborar um plano de aula mais efi ciente. Não hesite em traçar um plano de
• Qual o tamanho da minha sala? •Quanto tempo eu tenho?
• Qual a idade dos meus alunos?
Ensino de qualidade garante a frequência
Ensinar, de acordo com Luckesi (1990), não significa ir para uma sala e "despejar" sobre os alunos uma quantidad e de conteúdos. Muitos infelizmente agem dessa forma, contri buindo para que haja, segundo Paulo Freire, uma educação "bancária. Fica então a pergunta: O que é ensinar? Segundo Paulo Freire, "ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou construção". Dentre as várias concepções de ensino, vejamos uma que é bem basilar: Ensinar é "esti mular", "gu iar", "orientar" o processo
9 de ensino-aprendizagem.
J u o pior? Segundo Kennet O. Gangel, "o jj o pior método que um professor pode aula que atenda a sua classe. Observe ^ ^ quais são os assuntos principais e se-^ se-^ cundários de cada lição. Ao elaborar o\S seu plano de aula, faça perguntas do
tipo: O quê? Como? Por quê?
,«'! d) Utilizar métodos apropriados. Jesus, ^ o maior pedagogo de todos os tempos, i fez uso de diferentes métodos para
*5 alcançar seu público. O que é um meto-do? "Caminho ou processo para atingir m
*t í um fim". Muitos perguntam: Qual o ^ . O ensino deve ser centrado no
alu-Vy ,lj melhor método? Todo método tem os (no, e não no professor ou conteúdo. ,,, seus prós e contras. Mas quer saber qual V . q gn^o deve ser participativo, e
^n ão unilateral.
< «O ensino deve visar o contato do aluno direto com a realidade.
' ^ Fica claro que ensinar não é uma tarefa fácil. Ensinar exige:
• Pesquisa- O professor deve ser um pesquisador. De acordo com Paulo Freire, "não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino".
[...] Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me edu co. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade (2006, p. 29).
• Reflexão - O professor precisa adquirir o hábito da reflexão, a fim de usar no domingo é o mesmo método
VC'J. usado no domingo passado". É preciso •? variar os métodos utilizados.
e) Utilizar recursos apropriados. Os métodos e recursos devem correspon der às necessidades das faixas etárias. Temos uma única revista para as clas ses de Jovens e Adultos. O conteúdo é o mesmo para os jovens, adultos e a terceira idade, mas as necessidades são diferentes. O que podemos fazer? Como personalizar o ensino?
Observe algumas questões que são fundamentais e que precisam ser observadas na escolha dos métodos e dos recursos:
• Quais são os objetivos da lição? • Quantos alunos tem a classe?
que ensine os alunos a refletir sobre a fé e a prática cristã.
• Diálogo - O professor que não dialoga com os alunos em breve verá o esvaziamento de sua classe ou a apatia dos alunos. É preciso abrir espaço para que os alunos questionem, a fim de que encontrem as soluções.
• Reflexão crítica sobre a prática
— É fácil avaliar os alunos e atribuir tão somente a eles a falta de atenção, a apatia e a evasão. Todavia, o professor precisa fazer constantemente uma au-toanálise do seu trabalho.
• Pôr em prática o discurso —
Quantos já não ouviram: "Faça o que digo e não o que eu faço"? Nossos alunos precisam pensar de acordo com a Palavra e agir de acordo com ela (Tg 1.22). Ensino e prática precisam ser coerentes.
• Querer bem o outro— Esta deve ser a nossa motivação: que o outro, o aluno, seja alcançado como um todo — corpo, alma e espírito.
•Dedicação- "Se é ensinar, haja de dicação ao ensino" (Rm 12.7b). É preciso que todos façam a sua parte com dedica ção e zelo (superintendentes, professores, coordenadores, secretários, etc.).
O processo de
aprendizagem
Como educadores cristãos, temos um alvo: que os nossos alunos apren dam a Palavra de Deus. A aprendiza gem é um processo, cujo objetivo é a mudança de comportamento. Todo professor precisa saber como se dá o processo de aprendizagem. Também não podemos nos esquecer de que cada aluno tem um modo peculiar de apren der. Nem todos aprendem da mesma forma, afinal somos únicos. Em nossas classes, existem aqueles alunos que são auditivos, outros visuais, etc. Observe os processos que um professor deve seguir independentemente da faixa etária com que trabalhe:
Abordar: Despertar, logo na che gada, a curiosidade do aluno para o tema que será ensinado. Quando trabalhamos com jovens e adultos