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AULA 4: Alvenaria

SUMÁRIO PÁGINA

CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 2

1. INTRODUÇÃO 3

2. ALVENARIA DE TIJOLOS DE BARRO 3

3. ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO 7

4. ALVENARIA DE BLOCOS SILICOCALCÁRIOS 8

5. ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO

CELULAR 8

6. ALVENARIA DE BLOCOS DE VIDRO 9

7. ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS DE

CONCRETO 10

8. ALVENARIA DE PEDRAS 11

9. DIVISÓRIAS COM ESTRUTURAS DE ALUMÍNIO E

REVESTIDAS COM LAMINADO 12

10. DIVISÓRIAS DE GRANILITE 13

11. DIVISÓRIAS DE TELA METÁLICA 13

12. PAREDES DE GESSO ACARTONADO (DRY WALL) 14

13. ALVENARIA ESTRUTURAL 16

14. QUESTÕES COMENTADAS 18

15. QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA 43

16. GABARITO 56

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Pessoal, para o subitem do edital, Alvenaria, adotei como base o Manual de Obras Públicas – Edificações - Construção – Práticas da SEAP. Adotei também o livro “Técnica de Edificar”, do autor Walid Yazigi, e, subsidiariamente, adotei outras fontes de livros, normas e internet, devidamente citados ao longo do texto ou nas Referências Bibliográficas.

Fiz uma seleção de informações da bibliografia e da norma, de forma negritada, sob possibilidade de elas caírem na prova de vocês.

Não deixem de montar os seus próprios resumos ou esquemas, para aquele importante e decisivo estudo na véspera da prova (uma ou duas semanas antes).

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ALVENARIA

1 – INTRODUÇÃO

Alvenaria é o conjunto de paredes, muros e obras similares, composto de pedras naturais e/ou blocos ou tijolos artificiais, ligados ou não por argamassa.

A argamassa é a mistura íntima e homogênea de aglomerante de origem mineral, agregado miúdo, água e, eventualmente, aditivos, em proporções adequadas a uma determinada finalidade, com capacidade de endurecimento e aderência.

Podemos classificar as alvenarias em estrutural e de vedação.

2 – ALVENARIA DE TIJOLOS DE BARRO

Os tijolos podem ser de barro (matéria-prima argilosa) maciço ou furado, bem cozidos, textura homogênea, compactos, suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcários ou outro qualquer material estranho. Deverão apresentar arestas vivas, faces planas, sem fendas e dimensões perfeitamente regulares.

Existem blocos cerâmicos com furos na horizontal e blocos com furos na vertical. Os primeiros destinam-se especificamente à alvenaria de vedação. Pode-se adotar também blocos com furos na vertical para esse fim. Os blocos cerâmicos para vedação constituem as alvenarias externas ou internas que não têm a função de resistir a outras cargas verticais, além do peso da alvenaria da qual faz parte (NBR 15270-1). Os blocos cerâmicos estruturais possuem furos prismáticos perpendiculares às faces que os contêm, verticais.

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Blocos cerâmicos estruturais de paredes vazadas

Os blocos cerâmicos estruturais de paredes maciças são componentes da alvenaria estrutural cujas paredes externas são maciças e as internas podem ser paredes maciças ou vazadas, empregados na alvenaria estrutural não armada, armada e protendida.

Há também o bloco estrutural perfurado, que é o componente da alvenaria estrutural cujos vazados são distribuídos em toda a sua

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face de assentamento, empregado na alvenaria estrutural não armada.

A resistência à compressão dos blocos cerâmicos de vedação, calculada na área bruta, deve atender aos valores mínimos indicados na tabela a seguir:

As alvenarias de tijolos de barro serão executadas em obediência às dimensões e alinhamentos indicados no projeto. Serão aprumadas e niveladas, com juntas uniformes, cuja espessura não deverá ultrapassar 10 mm. As juntas serão rebaixadas a ponta de colher e, no caso de alvenaria aparente, abauladas com ferramenta provida de ferro redondo. Os tijolos serão umedecidos antes do assentamento e aplicação das camadas de argamassa.

Não podem, no entanto, ser encharcados, pois isso acarretará aparecimento de eflorescências.

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O assentamento dos tijolos será executado com argamassa de cimento, cal em pasta e areia, no traço volumétrico 1:2:9, quando não especificado pelo projeto ou Fiscalização. A critério da Fiscalização, poderá ser utilizada argamassa pré-misturada.

Para a perfeita aderência das alvenarias de tijolos às superfícies de concreto, será aplicado chapisco de argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:3, com adição de adesivo, quando especificado pelo projeto ou Fiscalização. Neste caso, dever-se-á cuidar para que as superfícies de concreto aparente não apresentem manchas, borrifos ou quaisquer vestígios de argamassa utilizada no chapisco.

Deverá ser prevista ferragem de amarração da alvenaria nos pilares, de conformidade com as especificações de projeto. As alvenarias não serão arrematadas junto às faces inferiores das vigas ou lajes. Posteriormente, serão encunhadas com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico 1:3 e aditivo expansor, se indicado pelo projeto ou Fiscalização. Se especificado no projeto ou a critério da Fiscalização, o encunhamento será realizado com tijolos recortados e dispostos obliquamente, com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico 1:3, quando não especificado pelo projeto ou Fiscalização. A critério da Fiscalização, poderão ser utilizadas cunhas pré-moldadas de concreto em substituição aos tijolos.

Em qualquer caso, o encunhamento somente poderá ser executado 48 horas após a conclusão do pano de alvenaria. Os vãos de esquadrias serão providos de vergas. Sobre os parapeitos, guarda-corpos, platibandas e paredes baixas de alvenarias de tijolos não encunhadas na estrutura deverão ser executadas cintas de concreto armado, conforme indicação do projeto.

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3 - ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO

Considera-se bloco vazado o elemento de alvenaria cuja área líquida (área bruta descontada a área dos furos) é igual ou inferior a 75% da área bruta.

As alvenarias de blocos de concreto serão executadas em obediência às dimensões e alinhamentos indicados no projeto. Serão aprumadas e niveladas, com juntas uniformes. Os blocos serão umedecidos antes do assentamento e aplicação das camadas de argamassa.

O assentamento dos blocos será executado com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico 1:4, quando não especificado pelo projeto ou Fiscalização, aplicada de modo a preencher todas as superfícies de contato.

As amarrações das alvenarias deverão ser executadas de conformidade com as indicações do projeto ou Fiscalização.

Nas alvenarias de blocos aparentes, as juntas serão perfeitamente alinhadas e de espessura uniforme, levemente rebaixadas com auxílio de gabarito. Não deverão ser utilizados blocos cortados na fachada do pano de alvenaria.

As vergas e amarrações serão executadas com blocos especiais, a fim de manter a fachada homogênea. Os serviços de retoques serão cuidadosamente executados, de modo a garantir a perfeita uniformidade da superfície da alvenaria.

Após o assentamento, as paredes deverão ser limpas, removendo-se os resíduos de argamassa.

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4 - ALVENARIA DE BLOCOS SILICOCALCÁRIOS

Trata-se de blocos de forma prismática, fabricados por prensagem a partir de uma mistura de cal virgem em pó e areia silicosa, submetida a um processo de autoclavagem à alta pressão. O bloco sílicocalcário é produzido em duas linhas: de vedação e estrutural.

A resistência á compressão do bloco estrutural é de 100 kgf/m2

e apresenta alto índice de isolação acústica (42 dB).

As alvenarias de blocos sílico-calcários serão executadas em obediência às dimensões e alinhamentos indicados no projeto. Serão aprumadas e niveladas, com juntas uniformes (juntas horizontais contínuas e verticais descontínuas).

O assentamento dos blocos será executado com argamassa de cimento, cal e areia, no traço volumétrico 1:1:6, quando não especificado pelo projeto ou Fiscalização, aplicada de modo a preencher todas as superfícies de contato.

As amarrações das alvenarias deverão ser executadas de conformidade com as indicações do projeto ou Fiscalização.

Nas alvenarias de blocos aparentes, as juntas serão de espessura uniforme, perfeitamente alinhadas, limpas e frisadas com ferramenta adequada.

5 - ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO CELULAR

O chamado concreto celular é, na realidade, uma argamassa ou uma pasta celular. As células são obtidas pela introdução de ar ou de gás na pasta ou na argamassa de areia fina e cimento. A areia pode ainda ser substituída por cinzas volantes e o cimento, pela cal.

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O concreto celular autoclavado é especificamente um produto resultante da reação química entre cal, cimento, areia e pó de alumínio que, a partir da cura em vapor a alta pressão gera silicato de cálcio, que é um composto químico estável. As principais características do concreto celular autoclavado, que o tornam um material de interesse para a construção predial, são o seu bom desempenho térmico e acústico, a sua boa resistência ao fogo e a sua baixa massa especifica que permite significativos ganhos quanto às cargas na estrutura e nas fundações.

As alvenarias de blocos de concreto celular serão executadas em obediência às dimensões e alinhamentos indicados no projeto. Serão aprumadas e niveladas, com juntas uniformes, cuja espessura não deverá ultrapassar 10 mm. Os blocos serão umedecidos antes do assentamento e aplicação das camadas de argamassa.

O assentamento dos blocos será executado com argamassa de cimento, cal e areia, no traço volumétrico 1:3:10, quando não especificado pelo projeto ou Fiscalização, aplicada de modo a preencher todas as superfícies de contato.

As amarrações das alvenarias deverão ser executadas de conformidade com as indicações do projeto ou Fiscalização.

O arremate das alvenarias será executado em obediência às mesmas recomendações indicadas no item 2.1.1 desta Prática.

6 - ALVENARIA DE BLOCOS DE VIDRO

Os blocos de vidro serão translúcidos, sem manchas, de espessura uniforme.

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As alvenarias de blocos de vidro serão executadas em obediência às dimensões e alinhamentos indicados no projeto. Serão aprumadas e niveladas, com juntas uniformes, cuja espessura não deverá ultrapassar 5 mm.

O assentamento dos blocos será executado com argamassa de cal e areia média, no traço volumétrico 1:3, quando não especificado pelo projeto ou Fiscalização, aplicada de modo a preencher todas as superfícies de contato.

As juntas serão cavadas a ponta de colher ou com ferro especial, antes da pega da argamassa e na profundidade suficiente para que, depois do rejuntamento, as arestas dos blocos fiquem expostas e vivas.

Posteriormente, as juntas serão tomadas com cimento e pó de mármore, de conformidade com as especificações de projeto, no traço volumétrico 1:3, quando não especificado pelo projeto ou Fiscalização, ligeiramente rebaixadas e alisadas, de modo a apresentarem pequenos sulcos contínuos, em meia cana.

As amarrações das alvenarias deverão ser executadas de conformidade com as indicações do projeto ou Fiscalização.

7 - ALVENARIA DE ELEMENTOS VAZADOS DE CONCRETO

As alvenarias de elementos vazados de concreto serão executadas em obediência às dimensões e alinhamentos indicados no projeto. Serão aprumadas e niveladas, com juntas uniformes. Os blocos serão umedecidos antes do assentamento e aplicação das camadas de argamassa.

O assentamento dos blocos será executado com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico 1:4, quando não

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especificado pelo projeto ou Fiscalização, aplicada de modo a preencher todas as superfícies de contato.

As juntas serão inicialmente executadas no mesmo plano e posteriormente rebaixadas com ferramenta adequada. As amarrações das alvenarias e o fechamento de grandes vãos deverão ser executados de conformidade com as indicações do projeto ou Fiscalização.

Após o assentamento, os elementos deverão ser limpos, removendo-se os resíduos de argamassa com ferramenta adequada. As juntas com defeito serão removidas e refeitas, com nova aplicação de argamassa.

8 - ALVENARIA DE PEDRAS

As pedras serão de dimensões regulares, de conformidade com a indicação do projeto. Não será admitida a utilização de pedras originadas de rochas em decomposição.

As alvenarias de pedra serão executadas em obediência às dimensões e alinhamentos indicados no projeto. Os leitos serão executados a martelo. As pedras serão molhadas antes do assentamento, envolvidas com argamassa e calçadas a malho de madeira até permanecerem fixas na sua posição. Em seguida, as pedras serão calçadas com lascas de pedra dura, com forma e dimensões adequadas.

A alvenaria deverá tomar uma forma maciça, sem vazios ou interstícios. No caso de alvenaria não aparelhada, as camadas deverão ser respaldadas horizontalmente.

O assentamento das pedras será executado com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico 1:3, quando não

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especificado pelo projeto ou Fiscalização. As pedras serão comprimidas até que a argamassa reflua pelos lados e juntas.

9 - DIVISÓRIAS COM ESTRUTURAS DE ALUMÍNIO E REVESTIDAS COM LAMINADO

Os painéis das divisórias poderão ser constituídos de placas de gesso, madeira aglomerada ou lã de vidro, conforme indicação de projeto. As placas de gesso ou de madeira deverão ser perfeitamente serradas e sem lascas, rachaduras ou outros defeitos. As capas de laminado para revestimento dos painéis serão uniformes em cor e dimensões e isentas de defeitos, como ondulações, lascas e outros.

A estrutura das divisórias será composta, salvo outra indicação de projeto, por perfis de alumínio extrudado, polido e anodizado, suficientemente resistentes, sem empenamentos, defeitos de superfície, diferenças de espessura ou outras irregularidades.

Os elementos constituintes das divisórias serão armazenados em local coberto, de modo a evitar quaisquer danos e condições prejudiciais.

Antes da montagem dos componentes, serão verificadas nos locais de aplicação das divisórias todas as medidas pertinentes às posições indicadas no projeto. Os batentes de alumínio terão guarnição e perfil amortecedor de plástico. Os rodapés serão desmontáveis e constituídos por perfis de alumínio anodizado. A união dos painéis e demais componentes da estrutura será efetuada por simples encaixe.

A fixação das divisórias será realizada, na parte inferior, por dispositivos reguláveis que permitam o ajuste vertical e, na parte superior, por buchas especiais que unam com o forro, sem danificá-lo. Os elementos ou materiais que compõem o isolamento acústico

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serão aplicados antes dos painéis de acabamento ou dos vidros. Se forem previstas, as portas serão constituídas de material idêntico e com o mesmo revestimento dos painéis, salvo outra indicação de projeto. A estrutura das divisórias com altura superior a 3 m deverá ser adequadamente reforçada, a fim evitar a flambagem dos painéis.

Os montantes e os rodapés poderão ser providos de canais que permitam o perfeito encaixe de condutores, interruptores e tomadas de energia elétrica de tipo convencional, bem como de outros dispositivos necessários.

10 - DIVISÓRIAS DE GRANILITE

Serão utilizadas placas pré-moldadas nas dimensões indicadas no projeto.

As placas serão providas de furos ou pinos para a montagem dos painéis e fixação das ferragens. A montagem será realizada após a execução do piso e revestimentos, a fim de evitar choques de equipamentos ou materiais com as placas de granilite.

11 - DIVISÓRIAS DE TELA METÁLICA

A tela utilizada nas divisórias será de ferro, alumínio, aço inoxidável ou latão, de conformidade com a especificação de projeto. A estrutura de fixação das telas será de ferro, alumínio ou tubo de aço galvanizado, conforme indicação do projeto.

Antes da montagem ou aquisição, serão verificadas nos locais de aplicação das divisórias todas as medidas pertinentes às posições indicadas no projeto. A estrutura de sustentação será chumbada em alvenaria ou concreto, de conformidade com os detalhes do projeto.

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As telas serão fixadas às estruturas de sustentação mediante dispositivos adequados, conforme indicação do projeto de fabricação.

Os componentes das divisórias susceptíveis de oxidação deverão receber uma demão de pintura anticorrosiva e duas ou mais demãos de pintura de acabamento, conforme especificação do projeto.

12 – PAREDES DE GESSO ACARTONADO (DRY WALL)

Os painéis de gesso acartonado, utilizados em paredes internas de edifício, são sistemas produzidos em gesso e estruturados por folhas de papelão aplicadas em ambas as faces.

As paredes dry wall são estruturadas por montantes de chapa dobrada de aço galvanizado, distanciados ao longo de um plano vertical conforme medida do painel. Essa estrutura é revestida em ambas as faces com painéis de gesso acartonado, sendo o espaço modular entre os montantes preenchido com material que assegura, à parede, melhor desempenho acústico, térmico e antichamas (em geral mantas de lã de vidro ou de lã de rocha).

Os painéis partem da concepção de industrialização integral do sistema de vedação, embutindo as instalações elétricas e hidráulicas, em uma característica de componentes terminados, que exigem apenas e tão-somente operações de montagem no canteiro de obras, o que dispensa a utilização de água, areia, tijolos, cal, cimento e mão-de-obra artesanal.

Quando utilizado em paredes molháveis, os painéis recebem um tratamento químico no seu revestimento e agregação de produtos químicos à base de silicone à mistura do gesso.

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O acabamento das paredes pode ser executado em pintura látex ou com revestimento de papel de parede, laminado melamínico, azulejos etc.

Esse sistema apresenta as seguintes vantagens:

- leveza: O baixo peso das paredes de gesso acartonado permite a redução no dimensionamento das fundações e da estrutura

nas construções. A parede de 14 cm pesa em torno de 42 kg/m2;

- ganho de área útil: com espessura menor que a das paredes convencionais, as de gesso acartonado trazem ganho considerável de área útil;

- estética: com superfícies lisas e sem juntas aparentes, as paredes de gesso acartonado podem ser planas ou curvas e ainda receber qualquer tipo de acabamento: pintura, papel de parede, azulejo, mármore ou laminado melamínico;

- resistência mecânica: as paredes de gesso acartonado são adaptáveis a qualquer tipo de estrutura: madeira, alvenaria, concreto ou aço, e podem alcançar qualquer altura de pé-direito. Suportam a fixação de qualquer tipo de objeto;

- isolação térmica: o espaço interno das paredes de gesso acartonado permite a colocação de lã mineral, reforçando a isolação térmica;

- isolação acústica: o desempenho acústico das paredes de gesso acartonado atende às mais exigentes especificações, podendo ser melhorado, acrescentando mais placas ou lã mineral no seu interior;

- resistência ao fogo: graças às características das placas de gesso acartonado (20% do seu peso é de água), suas paredes têm

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excelente resistência ao fogo, podendo ser melhorada com o uso de placas especiais refratárias;

13 - ALVENARIA ESTRUTURAL

Fonte: <http://www.selectablocos.com.br/alvenaria_estrutural_detalhes_construtivos_23.html>

A alvenaria estrutural é um sistema construtivo racionalizado, no qual os elementos que desempenham a função estrutural são de alvenaria, ou seja, os próprios blocos estruturais cerâmicos ou de concreto.

Além das funções da alvenaria de vedação, como conforto térmico e acústico, estanqueidade, resistência ao fogo, durabilidade a alvenaria estrutural tem a função de absorver e transmitir ao solo ou a estrutura de transição, todos os esforços a que o edifício possa vir a ser submetido.

Na alvenaria estrutural a argamassa tem função de ligação entre os blocos, uniformizando os apoios entre eles. Tradicionalmente a argamassa para assentamento é composta de cimento, cal e areia. Argamassas mais fortes (só de cimento e areia) não são recomendadas, pois são muito rígidas e têm baixa capacidade de absorver deformações. Em contrapartida, argamassas muito fracas (só de cal e areia, por exemplo) têm resistência à compressão e aderência muito baixas, prejudicando a resistência da parede.

A resistência à compressão da argamassa deve ser próxima a 70% da resistência do bloco utilizado.

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Fonte: <http://www.selectablocos.com.br/alvenaria_estrutural_detalhes_construtivos_23.html>

O Graute é um concreto com agregado fino e alta plasticidade. É utilizado para preencher vazios dos blocos em pontos onde se quer aumentar a resistência localizada da alvenaria e também preenchimento das canaletas.

O Graute é composto de cimento, areia e pedrisco, possui alta fluidez com slump entre 20 e 28cm, e por isso alta relação entre água/cimento, podendo chegar até 0,9. Para garantir a fluidez e plasticidade do graute e também diminuir sua retração, é aconselhável a utilização de cal até o volume máximo de 10% do volume de cimento.

Na alvenaria estrutural, a dessolidarização deve ser obrigatoriamente adotada. Assim sendo, entre a alvenaria e a laje de cobertura tem de ser criada uma junta deslizante, que pode ser constituída por mantas butílica. de EPDM, de neoprene. de feltro betumado etc.

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14 - QUESTÕES COMENTADAS

1) (42 – Metrô/2008 – FCC) Em construção civil, as

expressões shaft, dry-wall e steelframe designam,

respectivamente,

(A) uma parede falsa que cobre um tubo de esgoto; uma parede construída com madeira de reflorestamento; uma estrutura pré-moldada de argamassa armada.

(B) um local reservado para a passagem de instalações; uma vedação que não utiliza blocos e argamassa; um tipo de estrutura feita de perfis de aço leves.

(C) um orifício em viga destinado à passagem de tubos; um forro de gesso em placas maciças; uma estrutura de madeira. (D) um orifício em pilar destinado à passagem da água pluvial; um forro de gesso em placas maciças; uma cobertura de policarbonato.

(E) uma cobertura de telhas de aço zincado; um forro de gesso em placas maciças; um sistema de rufos e calhas interligados.

Shaft é a abertura existente na edificação, vertical ou horizontal, que permite a passagem e interligação de instalações elétricas, hidráulicas ou de outros dispositivos.

DRY WALL

Dry-wall são paredes de gesso acartonado, adaptáveis a qualquer tipo de estrutura, como as de madeira ou de aço.

De acordo com Yazigi (2009), os painéis de gesso acartonado, utilizados em paredes internas de edifício, são sistemas produzidos

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em gesso e estruturados por folhas de papelão aplicadas em ambas as faces.

As paredes são estruturadas por montantes de chapa dobrada dc aço galvanizado, distanciados ao longo de um plano vertical conforme medida do painel. Essa estrutura é revestida em ambas as faces com painéis de gesso acartonado, sendo o espaço modular entre os montantes preenchido com material que assegura, à parede, melhor desempenho acústico, térmico e anti-chamas (em geral mantas de lã de vidro ou de lã de rocha).

Os painéis partem da concepção de industrialização integral do sistema de vedação, embutindo as instalações elétricas e hidráulicas, em uma característica de componentes terminados, que exigem apenas operações de montagem no canteiro de obras, o que dispensa a utilização de água, areia, tijolos, cal, cimento e mão de obra artesanal.

Quando utilizado em paredes molháveis, os painéis recebem um tratamento químico no seu revestimento e agregação de produtos químicos à base de silicone à mistura do gesso. O tratamento das juntas entre os painéis é feito por meio de preenchimento com massa plástica especial (aplicada com espátula), recoberto por tira de papel também especial.

Vantagens:

- Leveza: o baixo peso das paredes de gesso acartonado permite a redução no dimensionamento das fundações e da estrutura nas construções. A parede de 14 cm pesa em torno de 42 kg/m2.

- Ganho de área útil: com espessura menor que a das paredes convencionais, as de gesso acartonado trazem ganho considerável de área útil.

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- Estética: com superfícies lisas e sem juntas aparentes, as paredes de gesso acartonado podem ser planas ou curvas e ainda receber qualquer tipo de acabamento: pintura, papel de

parede, azulejo, mármore ou laminado melamínico.

- Resistência mecânica: as paredes de gesso acartonado são adaptáveis a qualquer tipo de estrutura: madeira, alvenaria, concreto ou aço e podem alcançar qualquer altura de pé-direito. Suportam a fixação de qualquer tipo de objeto.

- Isolação térmica: o espaço interno das paredes de gesso acartonado permite a colocação de lã mineral, reforçando a isolação térmica.

- Isolação acústica: o desempenho acústico das paredes de gesso acartonado atende às mais exigentes especificações, podendo ser melhorado, acrescentando mais placas ou lã mineral no seu interior.

- Resistência ao fogo: graças às características das placas de

gesso acartonado (20% do seu peso é de água), suas paredes

têm excelente resistência ao fogo, podendo ser melhorada com o uso de placas especiais refratárias.

- Facilidade na instalação: os sistemas de parede de gesso acartonado são práticos na sua montagem e facilitam também as

instalações hidráulicas e elétricas. STEEL FRAME

O sistema construtivo Steel Frame utiliza como base uma estrutura de perfis leves de aço zincado por imersão a quente, conformados a frio, unidos principalmente por parafusos autobrocantes, formando painéis de paredes e estrutura de laje e cobertura, compondo o conjunto estrutural da edificação.

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Gabarito: B

2) (58 – Defensoria/2009 – FCC) A lã de rocha, material

utilizado em sistemas de vedação, tem como principal característica:

(A) resistência mecânica ao cisalhamento. (B) resistência acústica.

(C) resistência à ação do fogo. (D) retardo de pega após mistura.

(E) capacidade de resistir à exposição dos raios UV.

<http://www.revistaau.com.br/arquitetura-urbanismo/129/qual-a-diferenca-entre-la-de-vidro-e-la-de-23239-1.asp>

A principal característica dos dois materiais (lã de rocha e lã de vidro) é a propriedade de isolante térmico e acústico. Na construção civil, podem ser utilizados no miolo de paredes de drywall, forros absorventes acústicos e entre telhas metálicas no sistema sanduíche, entre outras aplicações, com condições iguais de instalação. Ao especificar, é preciso levar em conta a espessura do sistema e a

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densidade da lã, para alcançar o desempenho térmico e acústico desejado. A lã de rocha é produzida com densidades de 32 kg/m³ a 160 kg/m³. Já a lã de vidro, de 10 kg/m³ a 100 kg/m³.

À temperatura ambiente e para uso em edificações habitacionais, os dois produtos não apresentam diferenças significativas.

A escolha entre um ou outro vai depender de exigências específicas da área em que será aplicado. "A lã de rocha pode resistir a temperaturas mais elevadas, superiores a 200ºC, ainda que seja sempre mais indicado consultar as especificações de cada fabricante", orienta Akutsu.

A principal característica da lã de rocha é a resistência à ação do fogo - assim, pode também ser destinada à proteção

passiva contra incêndio em estruturas metálicas, selagem corta-fogo de shafts, selagem da pele de vidro (fire stop) e em dutos de pressurização de escada.

Apesar de ser incombustível, a lã de vidro possui uma resistência menor ao fogo, sendo necessária, por exemplo, a combinação com outros materiais mais resistentes, como a própria lã de rocha e a lã cerâmica, pelo menos em situações em que a necessidade de proteção seja maior, caso das estruturas metálicas e portas corta-fogo.

O uso da lã de vidro na construção civil é comum em áreas que precisem de isolamento térmico e acústico, como coberturas de edifícios comerciais, industriais e residenciais, assim como no revestimento de paredes.

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3) (43 – Sergipe Gás/2010 – FCC) Analise a figura.

A tela utilizada sobre o bloco da figura serve para (A) realizar a ligação parede-pilar.

(B) apoiar a argamassa para que esta não caia no vão do bloco.

(C) servir de elemento de ligação entre as fiadas consecutivas de blocos da alvenaria.

(D) determinar a marcação da primeira fiada da alvenaria. (E) descarregar as cargas distribuídas nas paredes para a vedação.

A figura apresenta a instalação de tela para a ligação parede-pilar.

De acordo com Yazigi (2009), um problema que se tem verificado particularmente crítico é o do destacamento entre paredes e pilares.

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A aplicação da tela soldada para alvenaria tem por finalidade evitar fissuras que podem ocorrer nas ligações entre estrutura e

alvenaria e facilitar o trabalho de amarração da alvenaria.

Sua utilização dispensa a tradicional amarração entre blocos, aumentando, consequentemente, a produtividade e a qualidade dos serviços.

Gabarito: A

4) (52 – TRF2/2012 – FCC) Alvenarias de vedação são

aquelas destinadas a compartimentar espaços, preenchendo os vãos de estruturas de concreto armado, aço ou outras estruturas. O tipo mais comum de alvenaria é aquele composto por blocos de cerâmica vazados, assentados com argamassa. As juntas entre as paredes de alvenaria e os elementos estruturais do edifício devem ser estudadas para evitar problemas de movimentação diferencial ao longo da utilização. Com relação à ligação entre os pilares e a alvenaria, (A) a junta pode ser feita com a utilização de tela metálica. (B) a dimensão do pano de alvenaria não influencia no desempenho do sistema.

(C) a definição da fixação independe da flexibilidade da estrutura.

(D) caso o pilar seja metálico, é ideal a utilização de junta rígida.

(E) a fixação independe da resistência do bloco.

Conforme vimos na questão anterior, a junta pode ser feita com a utilização de tela metálica.

(25)

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Gabarito: A

5) (49 – TRE-AM/2003 – FCC) A argamassa de

assentamento para blocos estruturais e de vedação deve apresentar um traço composto de

(A) cimento, cal e areia. (B) cimento, cal e alvaiade. (C) cal, alvaiade e areia. (D) cimento e areia. (E) cimento e cal.

O traço para argamassa de assentamento de alvenarias estruturais e de vedação é de cimento, cal e areia.

Gabarito: A

6) (50 – TRE-AM/2003 – FCC) A cal, utilizada nas

argamassas de assentamento da alvenaria, (A) aumenta a resistência.

(B) melhora a impermeabilização. (C) diminui o consumo de areia. (D) fornece melhor trabalhabilidade. (E) melhora a aparência das juntas.

< http://www.piniweb.com.br/construcao/noticias/qual-a-importancia-da-utilizacao-da-cal-como-aglomerante-numa-84005-1.asp>

(26)

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A cal é um aglomerante aéreo, ou seja, tem seu endurecimento na argamassa a partir da reação com o dióxido de carbono (CO2)

presente na atmosfera. Sendo assim, a cal é empregada em argamassas de assentamento ou em revestimento de componentes ou elementos expostos ao ar, ou seja, não submersos ou enterrados.

A cal é usada para dar mais plasticidade à argamassa, ou seja, uma de suas funções é conferir maior trabalhabilidade à argamassa. Porém, a cal tem uma outra função, muito importante em argamassas de assentamento e revestimento de alvenarias, que é o seu poder de retenção de água. A cal, portanto, confere maior poder de retenção de água à argamassa, evitando destacamentos entre a argamassa de assentamento e os componentes da alvenaria e

minimizando a retração na secagem, tanto das argamassas de

assentamento quanto das de revestimento.

Gabarito: D

7) (97 – MPE-SE/2009 – FCC) Considere o quadro a seguir.

Com relação às propriedades da argamassa, a variação das propriedades com origem na variação dos componentes,

(27)

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mantendo-se constante a proporção entre volume de aglomerante e agregado, está expressa respectivamente em (A) decresce - cresce - cresce - decresce - cresce

(B) cresce - cresce - decresce - decresce - cresce (C) decresce - decresce - decresce - cresce - cresce (D) cresce - cresce - decresce - cresce - decresce

(E) decresce - decresce - cresce - decresce – decresce

O aumento de cal reduz a resistência à compressão e a aderência. Aumenta a trabalhabilidade e reduz a retração na secagem da argamassa fresca e endurecida.

Gabarito: E

8) (83 – TCE-GO/2009 – FCC) Considere a seguinte

(28)

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Se em uma edificação, com 10 aberturas para janelas de 1,2 m por 1,2 m, forem construídas vergas e contravergas de concreto armado, com seção transversal 12 cm por 15 cm, o volume mínimo de concreto para a construção das vergas e contravergas é, em m3, (A) 0,432 (B) 0,504 (C) 0,576 (D) 0,648 (E) 0,684

De acordo com a NBR 8545: Execução de Alvenaria não Estrutural, as vergas e contra-vergas devem exceder a largura do vão em pelo menos 20 cm de cada lado.

Volume = 10.2.(1,2+0,2+0,2).0,12.0,15 = 0,576 m3

Gabarito: C

9) (71 – TCE-SE/2011 – FCC) Nas alvenarias de tijolos de

blocos cerâmicos sem função estrutural de uma edificação foram abertos vãos com 1,6 m de comprimento para instalação de 10 esquadrias e construídas vergas e contravergas de concreto, com seção transversal 5 cm por 12 cm. O volume mínimo de concreto que se pode utilizar na construção dessas vergas e contravergas, em metros cúbicos, é

(A) 0,240 (B) 0,192

(29)

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(C) 0,120 (D) 0,096 (E) 0,024

Similar à questão anterior.

De acordo com a NBR 8545: Execução de Alvenaria não Estrutural, as vergas e contra-vergas devem exceder a largura do vão em pelo menos 20 cm de cada lado.

Volume = 10.2.(1,6+0,2+0,2).0,12.0,05 = 0,240 m3

Gabarito: A

10) (79 – TCE-AM/2012 – FCC) Em paredes de alvenaria, sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos, o vão máximo, em metros, para o qual se dispensa o cálculo como viga, de uma verga ou contra verga, em aberturas para a colocação de portas e janelas, é (A) 2,40 (B) 2,20 (C) 2,00 (D) 1,90 (E) 1,70

De acordo com a norma NBR 8545, quando a verga ou a contra-verga for maior que 2,40 m, elas devem ser calculadas como vigas.

(30)

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11) (85 – TCE-GO/2009 – FCC) Um edifício de apartamentos com 6 pavimentos tipo, estrutura de concreto moldada no local e alvenaria de tijolos cerâmicos furados, será revestido de argamassa de traço 1:3:9 (cimento:cal:areia) em massa de materiais secos.

Admitindo-se que a massa específica da argamassa fresca é

igual a 2.000 kg/m3, com 20% de umidade em relação aos

materiais secos, o traço em volume da argamassa é (A) 1:4:6 (B) 1:2:9 (C) 1:2:4,5 (D) 1000:2250:13500 (E) 0,001:0,004:0,006 1 kg de cimento = 1 L de cimento 3 kg de cal = 4 L de cal 9 kg de areia = 6 L de areia

Portanto, o traço em peso 1:3:9 equivale ao traço em volume 1:4:6.

(31)

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12) (72 – TCE-MG/2007 – FCC) Considere o desenho a seguir

A tensão de compressão de um corpo de prova de alvenaria de bloco estrutural é de 10 MPa referida a área bruta. Utilizando um coeficiente de segurança igual a 5, as cargas máximas, em tf, por metro linear de parede, compatível com a resistência do bloco vazio e do bloco cheio de grout são, respectivamente: (A) 95 e 190 (B) 76 e 152 (C) 57 e 114 (D) 38 e 76 (E) 19 e 38 Definições da norma NBR

• Área bruta: área de qualquer uma das faces do bloco, delimitada pelas arestas do paralelepípedo.

• Área líquida: área bruta de qualquer uma das faces do bloco, diminuída da área dos vazios contidos nessa face.

(32)

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10 MPa = 10 x 102 tf/m2

0,19 x 1000 tf/m = 190 tf/m

Aplicando-se coeficiente de segurança 5 = 190/5 = 38 tf/m

Considera-se a resistência do graute, no mínimo, igual à do bloco. Considerando que área vazada é igual à área líquida do bloco, pode-se concluir que, com o preenchimento dos vazios do bloco com graute, a resistência à compressão irá, pelo menos, dobrar.

Com isso, teremos a resistência do bloco cheio de graute de 76 tf/m.

Gabarito: D

13) (79 – TJ-SE/2009 – FCC) Segundo a norma brasileira que fixa as características exigíveis no recebimento de blocos vazados de concreto simples, destinados à execução de alvenaria sem função estrutural, temos que, nos ensaios, a amostra individual deve suportar uma compressão de

(A) 2,0 kPa (B) 2,0 MPa (C) 3,0 kPa (D) 3,0 MPa (E) 4,0 MPa

De acordo com Yazigi (2009), a resistência à compressão mínima do bloco vazado de concreto simples deve ser de 2 MPa.

(33)

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14) (50 – TRE-BA/2003 – FCC) Sobre a resistência, é correto que

(A) a da alvenaria é inversamente proporcional à quantidade de juntas de assentamento.

(B) as paredes de alvenaria com juntas de amarração são significativamente menos resistentes do que as com juntas a prumo.

(C) a da parede varia linearmente com a resistência da argamassa de assentamento.

(D) a influência da argamassa de assentamento é significativamente maior em relação à resistência final da alvenaria.

(E) juntas de assentamento muito espessas (> 2 cm) melhoram a da parede.

<http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/36/artigo32118-1.asp>

Diversos pesquisadores apresentam as seguintes conclusões mais importantes sobre o comportamento das alvenarias:

a) a resistência da alvenaria é inversamente proporcional à quantidade de juntas de assentamento;

b) componentes assentados com juntas em amarrações produzem alvenarias com resistência superior aquelas onde os componentes são assentados com juntas verticais aprumadas;

c) a resistência da parede não varia linearmente com a resistência do componente de alvenaria e nem com a resistência da argamassa de assentamento;

d) a espessura ideal da junta de assentamento situa-se em torno de 10mm.

(34)

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Portanto, o item A é o único correto ao informar que a resistência da alvenaria é inversamente proporcional à quantidade de juntas de assentamento.

Gabarito: A

15) (49 – TRE-MS/2007 – FCC) O gráfico abaixo representa a resistência provável da alvenaria (conjunto bloco e argamassa) em função da resistência do bloco e da argamassa.

(35)

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(A) o aumento da espessura das juntas de assentamento melhoram a resistência da alvenaria.

(B) argamassas com traços mais ricos em cimento e areia aumentam a resistência da alvenaria.

(C) sendo a argamassa o elemento que influi negativamente na resistência da alvenaria, é recomendável usar espessuras menores de juntas.

(D) a influência da argamassa sobre a alvenaria aumenta com a resistência do bloco.

(E) usando um bom traço de argamassas obtêm-se melhor resistência da alvenaria com blocos menos resistentes.

De acordo com Pinheiro (2009), vários são os fatores que podem influenciar na resistência da alvenaria, dentre eles, os principais aqui citados serão: a geometria do bloco, índice de absorção de água, resistência à compressão e à tração do bloco, resistência à compressão da argamassa, espessura da junta de argamassa, tipo de assentamento da argamassa e o tipo de capeamento utilizado.

A espessura da junta de argamassa influencia na capacidade de carregamento da alvenaria. A junta tem a função de acomodar tensões e eventuais irregularidades dos blocos e proporciona união entre as unidades, criando uma monoliticidade à alvenaria.

Pesquisas apontam que a espessura ideal para a junta horizontal é de 1 cm. Valores menores podem ocasionar alvenarias de maior resistência, mas não são recomendados, pois a junta de menor espessura não consegue absorver as imperfeições dos blocos, e

espessuras maiores que 1 cm ocasionam diminuição da resistência da alvenaria, devido ao aparecimento de tensões

(36)

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Portanto, o aumento da espessura das juntas de assentamento

reduzem a resistência da alvenaria. Gabarito: A

16) (48 – TRE-PB/2007 – FCC) A figura abaixo representa um painel de alvenaria de bloco de concreto de 14 × 39 × 19 cm.

(37)

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O número de blocos consumidos e a área, em m2, para efeito

de pagamento de mão-de-obra é, respectivamente, (A) 195 e 15,6 (B) 170 e 14,6 (C) 120 e 11,6 (D) 145 e 13,6 (E) 100 e 10,6 Obs.:

− considerar a espessura da argamassa de assentamento igual a 1 cm;

− considerar critérios normalmente usados para efeito de medição.

Área total: 5,20 x 3 m = 15,6 m2

Área da janela: 2 x 2 m = 4 m2

Área de alvenaria = 15,6 – 4 = 11,6 m2

Área do bloco cerâmico = (0,39 + 0,01) x (0,19 + 0,01) = 0,08 m2

Número de blocos = 11,6/0,0741 = 145 unidades

Para a medição da Alvenaria, aplica-se o critério de se descontar apenas a área que exceder a 2 m² em cada vão.

Portanto, da área de 4 m2 do vão da janela, desconta-se somente 2 m2 para efeito de medição.

Com isso, mede-se a área real de alvenaria de 11,6 m2, mais 2

(38)

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Gabarito: D

17) (55 – Metrô/2009 – FCC) A figura abaixo demonstra uma série de paredes sendo executadas. Para tanto, é necessário que

(A) existam vigas baldrames sob todas as paredes.

A figura apresenta uma obra em alvenaria estrutural. As paredes autoportantes transmitem a carga de forma contínua ao longo do seu comprimento. Por isso, necessitam de fundação também contínua, seja ela viga baldrame, conforme a obra da figura, assim como radier e sapata corrida, conforme fotos a seguir:

(39)

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http://www.dcc.ufpr.br/wiki/images/b/b4/TC025_Alvenaria_estrutural_B.pdf

Gabarito: Correta

(B) toda a argamassa usada seja exclusivamente composta de cimento e areia.

A argamassa recomendada para a alvenaria estrutural assim como alvenaria de vedação é composta de cimento, cal e areia e não somente de cimento e areia.

(40)

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Gabarito: Errada

(C) as brocas estejam, no máximo, afastadas de 2 m umas das outras.

Pressupõe-se que as brocas a que se refere a questão sejam as estacas brocas. O afastamento entre elas, sob a viga baldrame, depende da sua capacidade de carga versus carga aplicada, não havendo essa limitação de 2 m.

Gabarito: Errada

(D) os blocos utilizados tenham resistência mínima de 20 MPa.

A resistência mínima à compressão permitida para blocos estruturais é de 2 MPa.

Gabarito: Errada

(E) as amarrações sejam executadas em sistema de duplo cruzamento.

As amarrações são executadas pelo entrosamento intercalado entre os blocos de alvenaria, com o uso de meios blocos nas extremidades de paredes.

Nos encontros das paredes internas com a alvenaria da fachada, a amarração pode ser feita com tela de aço zincada ou com duas pequenas barras de aço a cada três fiadas.

Gabarito: Errada Gabarito: A

18) (47 - TRE-RN/2005 – FCC) Nas construções de alvenaria com blocos de concreto aparente e juntas verticais a prumo, NÃO é recomendável:

(41)

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(A) prever a colocação de duas barras D = 8 mm, a cada três juntas horizontais.

(B) prever vergas iguais nas partes superior e inferior das aberturas.

(C) ancorar os ferros horizontais nas colunas.

(D) executar a última fiada da parede com blocos de fundo fechado para cima.

(E) ao lado dos vãos, portas, caixilhos etc manter os blocos ocos e amarrados pela ferragem horizontal.

As juntas da alvenaria podem ser:

- Juntas de Amarração: sistema de assentamento dos componentes da alvenaria no qual as juntas verticais são descontínuas.

- Juntas a Prumo: sistema de assentamento dos componentes da alvenaria no qual as juntas verticais são contínuas.

Na execução de alvenaria com juntas a prumo, é obrigatória a utilização de armaduras longitudinais, situadas na argamassa de assentamento, distanciadas de cerca de 60 cm, na altura.

Com relação aos blocos ocos e amarrados pela ferragem horizontal nos vãos, portas, caixilhos etc, eles são instalados sobre e

(42)

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<http://www.dcc.ufpr.br/wiki/images/b/b4/TC025_Alvenaria_estrutural_B.pdf>

Portanto, o item E não é recomendável.

(43)

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15 - QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA

1) (42 – Metrô/2008 – FCC) Em construção civil, as

expressões shaft, dry-wall e steelframe designam,

respectivamente,

(A) uma parede falsa que cobre um tubo de esgoto; uma parede construída com madeira de reflorestamento; uma estrutura pré-moldada de argamassa armada.

(B) um local reservado para a passagem de instalações; uma vedação que não utiliza blocos e argamassa; um tipo de estrutura feita de perfis de aço leves.

(C) um orifício em viga destinado à passagem de tubos; um forro de gesso em placas maciças; uma estrutura de madeira. (D) um orifício em pilar destinado à passagem da água pluvial; um forro de gesso em placas maciças; uma cobertura de policarbonato.

(E) uma cobertura de telhas de aço zincado; um forro de gesso em placas maciças; um sistema de rufos e calhas interligados.

2) (58 – Defensoria/2009 – FCC) A lã de rocha, material

utilizado em sistemas de vedação, tem como principal característica:

(A) resistência mecânica ao cisalhamento. (B) resistência acústica.

(44)

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(D) retardo de pega após mistura.

(E) capacidade de resistir à exposição dos raios UV.

3) (43 – Sergipe Gás/2010 – FCC) Analise a figura.

A tela utilizada sobre o bloco da figura serve para (A) realizar a ligação parede-pilar.

(B) apoiar a argamassa para que esta não caia no vão do bloco.

(C) servir de elemento de ligação entre as fiadas consecutivas de blocos da alvenaria.

(D) determinar a marcação da primeira fiada da alvenaria. (E) descarregar as cargas distribuídas nas paredes para a vedação.

4) (52 – TRF2/2012 – FCC) Alvenarias de vedação são

aquelas destinadas a compartimentar espaços, preenchendo os vãos de estruturas de concreto armado, aço ou outras estruturas. O tipo mais comum de alvenaria é aquele

(45)

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composto por blocos de cerâmica vazados, assentados com argamassa. As juntas entre as paredes de alvenaria e os elementos estruturais do edifício devem ser estudadas para evitar problemas de movimentação diferencial ao longo da utilização. Com relação à ligação entre os pilares e a alvenaria, (A) a junta pode ser feita com a utilização de tela metálica. (B) a dimensão do pano de alvenaria não influencia no desempenho do sistema.

(C) a definição da fixação independe da flexibilidade da estrutura.

(D) caso o pilar seja metálico, é ideal a utilização de junta rígida.

(E) a fixação independe da resistência do bloco.

5) (49 – TRE-AM/2003 – FCC) A argamassa de

assentamento para blocos estruturais e de vedação deve apresentar um traço composto de

(A) cimento, cal e areia. (B) cimento, cal e alvaiade. (C) cal, alvaiade e areia. (D) cimento e areia. (E) cimento e cal.

6) (50 – TRE-AM/2003 – FCC) A cal, utilizada nas

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(A) aumenta a resistência.

(B) melhora a impermeabilização. (C) diminui o consumo de areia. (D) fornece melhor trabalhabilidade. (E) melhora a aparência das juntas.

7) (97 – MPE-SE/2009 – FCC) Considere o quadro a seguir.

Com relação às propriedades da argamassa, a variação das propriedades com origem na variação dos componentes, mantendo-se constante a proporção entre volume de aglomerante e agregado, está expressa respectivamente em (A) decresce - cresce - cresce - decresce - cresce

(B) cresce - cresce - decresce - decresce - cresce (C) decresce - decresce - decresce - cresce - cresce (D) cresce - cresce - decresce - cresce - decresce

(47)

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8) (83 – TCE-GO/2009 – FCC) Considere a seguinte

alvenaria sem função estrutural de tijolos cerâmicos:

Se em uma edificação, com 10 aberturas para janelas de 1,2 m por 1,2 m, forem construídas vergas e contravergas de concreto armado, com seção transversal 12 cm por 15 cm, o volume mínimo de concreto para a construção das vergas e contravergas é, em m3, (A) 0,432 (B) 0,504 (C) 0,576 (D) 0,648 (E) 0,684

9) (71 – TCE-SE/2011 – FCC) Nas alvenarias de tijolos de

(48)

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foram abertos vãos com 1,6 m de comprimento para instalação de 10 esquadrias e construídas vergas e contravergas de concreto, com seção transversal 5 cm por 12 cm. O volume mínimo de concreto que se pode utilizar na construção dessas vergas e contravergas, em metros cúbicos, é (A) 0,240 (B) 0,192 (C) 0,120 (D) 0,096 (E) 0,024

10) (79 – TCE-AM/2012 – FCC) Em paredes de alvenaria, sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos, o vão máximo, em metros, para o qual se dispensa o cálculo como viga, de uma verga ou contra verga, em aberturas para a colocação de portas e janelas, é (A) 2,40 (B) 2,20 (C) 2,00 (D) 1,90 (E) 1,70

11) (85 – TCE-GO/2009 – FCC) Um edifício de apartamentos com 6 pavimentos tipo, estrutura de concreto moldada no local e alvenaria de tijolos cerâmicos furados, será revestido

(49)

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de argamassa de traço 1:3:9 (cimento:cal:areia) em massa de materiais secos.

Admitindo-se que a massa específica da argamassa fresca é

igual a 2.000 kg/m3, com 20% de umidade em relação aos

materiais secos, o traço em volume da argamassa é (A) 1:4:6

(B) 1:2:9 (C) 1:2:4,5

(D) 1000:2250:13500 (E) 0,001:0,004:0,006

(50)

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A tensão de compressão de um corpo de prova de alvenaria de bloco estrutural é de 10 MPa referida a área bruta. Utilizando um coeficiente de segurança igual a 5, as cargas máximas, em tf, por metro linear de parede, compatível com a resistência do bloco vazio e do bloco cheio de grout são, respectivamente: (A) 95 e 190

(B) 76 e 152 (C) 57 e 114 (D) 38 e 76 (E) 19 e 38

13) (79 – TJ-SE/2009 – FCC) Segundo a norma brasileira que fixa as características exigíveis no recebimento de blocos vazados de concreto simples, destinados à execução de alvenaria sem função estrutural, temos que, nos ensaios, a amostra individual deve suportar uma compressão de

(51)

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(B) 2,0 MPa (C) 3,0 kPa (D) 3,0 MPa (E) 4,0 MPa

14) (50 – TRE-BA/2003 – FCC) Sobre a resistência, é correto que

(A) a da alvenaria é inversamente proporcional à quantidade de juntas de assentamento.

(B) as paredes de alvenaria com juntas de amarração são significativamente menos resistentes do que as com juntas a prumo.

(C) a da parede varia linearmente com a resistência da argamassa de assentamento.

(D) a influência da argamassa de assentamento é significativamente maior em relação à resistência final da alvenaria.

(E) juntas de assentamento muito espessas (> 2 cm) melhoram a da parede.

15) (49 – TRE-MS/2007 – FCC) O gráfico abaixo representa a resistência provável da alvenaria (conjunto bloco e argamassa) em função da resistência do bloco e da argamassa.

(52)

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NÃO é correto afirmar que:

(A) o aumento da espessura das juntas de assentamento melhoram a resistência da alvenaria.

(B) argamassas com traços mais ricos em cimento e areia aumentam a resistência da alvenaria.

(C) sendo a argamassa o elemento que influi negativamente na resistência da alvenaria, é recomendável usar espessuras menores de juntas.

(D) a influência da argamassa sobre a alvenaria aumenta com a resistência do bloco.

(53)

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(E) usando um bom traço de argamassas obtêm-se melhor resistência da alvenaria com blocos menos resistentes.

16) (48 – TRE-PB/2007 – FCC) A figura abaixo representa um painel de alvenaria de bloco de concreto de 14 × 39 × 19 cm.

O número de blocos consumidos e a área, em m2, para efeito

(54)

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(A) 195 e 15,6 (B) 170 e 14,6 (C) 120 e 11,6 (D) 145 e 13,6 (E) 100 e 10,6 Obs.:

− considerar a espessura da argamassa de assentamento igual a 1 cm;

− considerar critérios normalmente usados para efeito de medição.

17) (55 – Metrô/2009 – FCC) A figura abaixo demonstra uma série de paredes sendo executadas. Para tanto, é necessário que

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(B) toda a argamassa usada seja exclusivamente composta de cimento e areia.

(C) as brocas estejam, no máximo, afastadas de 2 m umas das outras.

(D) os blocos utilizados tenham resistência mínima de 20 MPa. (E) as amarrações sejam executadas em sistema de duplo cruzamento.

18) (47 - TRE-RN/2005 – FCC) Nas construções de alvenaria com blocos de concreto aparente e juntas verticais a prumo, NÃO é recomendável:

(A) prever a colocação de duas barras D = 8 mm, a cada três juntas horizontais.

(B) prever vergas iguais nas partes superior e inferior das aberturas.

(C) ancorar os ferros horizontais nas colunas.

(D) executar a última fiada da parede com blocos de fundo fechado para cima.

(E) ao lado dos vãos, portas, caixilhos etc manter os blocos ocos e amarrados pela ferragem horizontal.

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16 – GABARITO 1) B 2) C 3) A 4) A 5) A 6) D 7) E 8) C 9) A 10) A 11) A 12) D 13) B 14) A 15) A 16) D 17) A 18) E 17 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Azeredo, Hélio Alves de. O Edifício até sua Cobertura. São Paulo. Edgard Blucher, 1997.

- Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 6136/1994 – Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural.

- Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR

15270-1/2005 – Componentes cerâmicos - Blocos cerâmicos para

alvenaria de vedação — Terminologia e requisitos.

- Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 15270-2 – Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural – Terminologia e requisitos.

- Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 15270-3 – Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação – Métodos de ensaio.

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- Pinheiro, Douglas Garrido. Estudo do Comportamento Mecânico de Blocos Cerâmicos com Diferentes Larguras. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Maria. 2009.

- Ratton Filho, Hostílio X. Tecnologia das Misturas Ligantes Minerais – Inertes. Rio de Janeiro. IME: 1986.

Referências

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