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PERSPECTIVAS ECONÓMICAS
PARA 2015
ANGOLA
OVERVIEW
N
RISCO PAÍS:Risco geral: CCC Risco político: B
ÁREA
1.246.700
KM
2
POPULAÇÃO
2 24,3 MILHÕES DE HABITANTESDENSIDADE
POPULACIONAL
19,5 HAB/KM2CAPITAL
LUANDA - 4,5 MILHÕES DE HABITANTESCIDADES
IMPORTANTES
LUBANGO (1011 MIL HABITANTES) HUAMBO (904 MIL) LOBITO (737 MIL) BENGUELA (469 MIL) KUITO-BIÉ (424 MIL) CABINDA (399 MIL)
UNIDADE
MONETÁRIA
KWANZA DE ANGOLA (AOA) 1 EUR = 188,634 AOA
(BANCO DE ANGOLA - ABRIL 2015) 1 USD = 109,235 AOA
(BANCO DE ANGOLA - ABRIL 2015)
Caracterização e Principais
Dados Económicos
1
DESIGNAÇÃO OFICIAL:
República de Angola
CABINDA ZAIRE UÍGE BENGOLUANDA MALANGE LUNDA NORTE
LUNDA SUL CUANZA SUL BIÉ MOXICO HUAMBO BENGUELA HUILA NAMIBE CUNENE CUANDO CUBANGO CUANZA NORTE
LÍNGUA OFICIAL
PORTUGUÊSCÓDIGO INTERNET
.AOCÓDIGO
TELEFÓNICO
+244HORA
GMT + 1 HOURSDATA DA
INDEPENDÊNCIA
11 DE NOVEMBRO DE 1975SISTEMA POLÍTICO
REPÚBLICA PRESIDENCIALISTAOUTRAS LÍNGUAS
FALADAS
UMBUNDU, KIMBUNDU, KIKONGO, CHOKWE, KWANYANARELIGIÃO
MAIORIA CRISTÃPRESIDENTE
José Eduardo dos Santos(desde Setembro de 1979, reeleito em 2012)
VICE-PRESIDENTE
Manuel Domingos Vicente(desde Setembro de 2012)
DATA DA ACTUAL CONSTITUIÇÃO
Promulgada pelo PR a 5 de fevereiro de 2010
FERIADOS NACIONAIS 2015
PRINCIPAL PARTIDO POLÍTICO:
MPLA - Movimento Popular de Libertação de Angola
DATA FERIADO
1 Janeiro Dia internacional da Fraternidade Mundial
4 Fevereiro Luta Armada de Libertação Nacional
17 Fevereiro Carnaval
8 Março Dia internacional da Mulher
03 Abril Sexta-Feira Santa
05 Abril Páscoa
4 Abril Dia da Paz e da Reconciliação Nacional
1 Maio Dia internacional do Trabalhador
17 Setembro Dia do Fundador da Nação e do Herói Nacional
2 Novembro Dia dos Finados
11 Novembro Dia da Independência Nacional
25 Dezembro Dia de Natal e da Família
Caracterização e Principais
Dados Económicos
PRINCIPAIS PARTIDOS DA OPOSIÇÃO
UNITA - União Nacional para a Independência de Total de Angola
CASA-CE - Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral PRS - Partido de Renovação Social
FNLA - Frente Nacional de Libertação de Angola ND - Nova Democracia
PRÓXIMAS ELEIÇÕES GERAIS
INDICADORES UNIDADE 2015 (Previsão) 2016 (Previsão) 2017 (Previsão)
PIB a preços de mercado1 MILHÕES USD 121.388 134.926 154.652
PIB per capita USD 5.320 5.740 6.380
Crescimento real do PIB % 3,4 5,8 6,2
Consumo privado2 Var. % 5,2 7,1 6,6
Consumo público2 Var. % 3,8 4,5 7,3
Taxa de inflação (média) % 8,1 7,8 7,7
Dívida Pública % do PIB 42,5 43,6 43,5
Dívida Externa % do PIB 27,8 29,3 29,3
Saldo da balança corrente MILHÕES USD -2.987 -2.716 -1.518
Saldo da balança corrente % do PIB -2,5 -2,0 -1,0
Fonte: The Economist Intelligence Unit, Junho 2015. Notas: (1) Preços correntes;
(2) Preços constantes.
Principais Indicadores
Macroeconómicos
Até 2012, Angola vinha registando aumentos consideráveis do valor das suas transacções comerciais mas, nos dois últimos anos, assistiu-se a um decréscimo destes valores. Ainda assim, e para o período 2010-2014, as vendas angolanas ao exterior evoluíram de forma positiva. Em termos de ranking, o país registou em 2013 a sua melhor posição em ambos os fluxos – 49º lugar entre os exportadores a 71ª posição enquanto importador. A balança comercial angolana apresenta elevados saldos positivos, que aumentaram de forma contínua até 2008, situação que resultava basicamente das exportações de petróleo, que representam a quase totalidade das vendas ao exterior. Por outro lado, a relativa estabilidade do kwanza, a disponibilidade de moeda estrangeira proveniente das exportações e o forte desenvolvimento da economia, conduziram a elevadas taxas de crescimento das importações, embora inferiores ao ritmo de crescimento das exportações. No que diz respeito aos principais produtos exportados por Angola, a informação disponibilizada pelo ITC relativa a 2014 permite relevar a importância fulcral dos produtos energéticos para a economia angolana (98,4% do total das exportações), o que deixa a balança comercial do país muito vulnerável à flutuação do preço do petróleo nos mercados internacionais.
Angola e o Mundo
TROCAS COMERCIAIS
PRINCIPAIS EXPORTAÇÕES % DO TOTAL PRINCIPAIS IMPORTAÇÕES % DO TOTALPREVISÃO
CRESCIMENTO FMI
2015
5,9%PIB 2015
121.388 MILHÕES DE USDPREVISÃO DA
POPULAÇÃO
2015
22,8 MILHÕESTAXA DE INFLAÇÃO
MÉDIA
2015
8,1%PRINCIPAL
CLIENTE
CHINA 48,3% DO TOTAL DAS EXPORTAÇÕESPRINCIPAL
FORNECEDOR
PORTUGAL 23,4% DO TOTAL DAS IMPORTAÇÕESPRINCIPAL
EXPORTAÇÃO
COMBUSTÍVEIS E ÓLEOS MINERAIS 98,4% DO TOTALPETRÓLEO
REPRESENTA CERCA DE45% DO PIB, 60% DAS RECEITAS FISCAIS E MAIS DE 90% DAS EXPORTAÇÕES
PRINCIPAL
IMPORTAÇÃO
MÁQUINAS E APARELHOS MECÂNICOS 16,1% DO TOTALPRINCIPAIS CLIENTES % DO TOTAL2014 PRINCIPAIS FORNECEDORES % DO TOTAL2014 1º China 48,3 1º China 23,4
2º USA 9,1 2º Portugal 16,5
3º Índia 8,8 3º USA 8,0
4º Espanha 5,6 4º Brasil 7,0
5º Taiwan 4,6 5º Coreia do Sul 4,9
6º Portugal 3,3 Fonte: International Trade Centre, 2014.
PRINCIPAIS INDICADORES MACROECONÓMICOS
PRODUTO INTERNO BRUTO
2013 (Valor Atual) 2014 (Estimativa) 2015 (Previsão) 2016 (Previsão) População (M) 21,5 22,1 22,8 23,5
PIB per capita (USD) 5.790 5.880 5.320 5.740 Fonte: The Economist Intelligence Unit (EIU).
MILÕES DE USD (Valor Atual)2013 (Estimativa)2014 (Previsão)2015 (Previsão)2016 PIB a preços de mercado1 124.252 130.097 121.388 134.926
Crescimento real do PIB (%) 6,8 3,5 3,4 5,8 Fonte: FMI WEO Abril 2014, Ministério das Finanças.
Nota: (1) Preços correntes.
a China ultrapassou os Estados Unidos da América (EUA) enquanto principal destino das exportações angolanas, distanciando-se cada vez mais na liderança (48,3% do total em 2014) em consequência do aumento das aquisições de petróleo. De salientar que estes dois países assumem, tradicionalmente, uma grande importância enquanto clientes de Angola, tendo representado 57,4% das suas exportações totais em 2014 (57,6% em 2013). Portugal - tradicionalmente o principal fornecedor de Angola -, constitui-se como o segundo principal fornecedor de Angola em 2014, tendo representado 16,5% do total das importações, a seguir à China, com uma quota de 23,4%. Dos restantes fornecedores, destacam-se os Estados Unidos da América (8%), o Brasil (7%) e a Coreia do Sul com 4,9% do total e que, em apenas 3 anos, saltou do 21º para o 5º lugar do ranking de fornecedores Angola.
Exceptuando a China, os EUA e o Brasil, os restantes mercados mencionados viram o seu peso diminuir em 2014 (relativamente ao ano anterior) no contexto das importações de Angola. O conjunto dos cinco principais fornecedores representou 59,8% das importações angolanas no ano transacto. Os dados mais recentes, divulgados pelo INE angolano, e relativos ao 1º trimestre de 2015, indicam que a Coreia do Sul foi o primeiro fornecedor de Angola, com uma quota de 21,5%. Seguiu-se a China, com uma quota de 16,8%, a que corresponde uma subida homóloga de mais de 134%. Portugal desceu para a terceira posição, com uma quota de 10,9% e uma quebra homóloga de 2,1%.
COMÉRCIO
2014
ANGOLA OCUPA A 4ª POSIÇÃO NA LISTA DE CLIENTES DE PORTUGAL
SERVIÇOS
2014
ANGOLA OCUPA A 5ª POSIÇÃO NA LISTA DE CLIENTES DE PORTUGAL
Relacionamento Económico
com Portugal
BALANÇA COMERCIAL (MILHARES - EUROS) 2010 2011 2012 2013 2014 VAR. %b 14/10 Exportações 2.755,7 3.782,6 4.377,9 4.700,8 4.682,8 15,0 Importações 691,6 1.301,3 1.925,3 2.750,2 1.798,6 36,1 Saldo 2.064,1 2.481,3 2.452,6 1.950,6 2.884,2 --Coef. Cob. (%) 398,5 290,7 227,4 170,9 260,4 --POSIÇÃO E QUOTA DE PORTUGAL (COMÉRCIO) 2010 2011 2012 2013 2014 Angola como clientede Portugal
Posição 5ª 4ª 4ª 4ª 4ª
% Saídas 5,1 5,4 6,6 6,6 6,6
Angola como fornecedor de Portugal
Posição 15ª 11ª 6ª 6ª 7ª
% Entradas 1,0 2,0 3,2 4,6 2,7 Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística.
COMÉRCIO DE BENS
Fonte: Banco de Portugal. Notas:
(a) Devido a diferenças metodológicas de apuramento, o valor referente a “Bens e Serviços” não corresponde
a soma “Bens” (INE) + “Serviços” (Banco de Portugal). Componente de Bens com base em dados INE, ajustados para valores f.o.b.
(b) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período 2010-2014.
Angola é um importante parceiro comercial de Portugal, designadamente enquanto destino das exportações portuguesas. No período 2010-2014, os valores das exportações de bens e serviços de Portugal para Angola registaram um crescimento médio anual de 15%; do lado das importações, verificou-se igualmente uma subida, neste caso bem mais significativa, com a taxa de variação média anual ao longo do período em análise a atingir 36,1%.
Angola posicionou-se em quarto lugar no ranking de clientes de Portugal em 2014 (6,6% das exportações portuguesas), mantendo a primazia entre os “países terceiros”, ou seja, fora do espaço da União Europeia. Na qualidade de fornecedor, as quotas de Angola são mais modestas, ultrapassando, em 2013, pela primeira vez a barreira dos 4%, ocupando a 7ª posição do ranking em 2014, descendo um lugar em relação aos dois últimos anos. No contexto dos países africanos de língua oficial portuguesa, Angola ocupa, destacada, a primeira posição quer como cliente quer enquanto fornecedor de Portugal.
No âmbito dos serviços, e segundo dados do Banco de Portugal, constata-se que Angola é mais importante como cliente do que como fornecedor de Portugal; a sua quota nas exportações portuguesas de serviços aumentou de 4,3% em 2010 para 6,6% em 2014. Enquanto fornecedor, o comportamento de Angola tem sido mais irregular, registando uma quota de 2,7% em 2014.
NAS ACTIVIDADES NÃO PETROLÍFERAS, O INTERESSE RECAI SOBRE A INDÚSTRIA TRANSFORMADORA, A REABILITAÇÃO DAS INFRA-ESTRUTURAS E A AGRICULTURA. EM 2013, O PAÍS POSICIONOU-SE EM 208º LUGAR DO RANKING MUNDIAL ENQUANTO RECEPTOR DE IDE.
ORÇAMENTO DE
ESTADO 2015
CRESCIMENTO DE 6,6%
1,85 MILHÕES
PRODUÇÃO DIÁRIA DE BARRIS
4 Fonte: Governo de Angola, FMI e The Economist Intelligence Unit (EIU).
A atracção dos investidores estrangeiros por Angola deve-se sobretudo às riquezas existentes em petróleo e outros recursos naturais, estando os investimentos externos envolvidos em diversos sectores relacionados com o petróleo. Nas actividades não petrolíferas, o interesse recai sobre a indústria transformadora, a reabilitação das infra-estruturas e a agricultura, prevendo-se a sua intensificação no futuro próximo.
O investimento directo estrangeiro (IDE) tem vindo a desempenhar um papel cada vez mais importante na economia angolana.
De acordo com o World Investment Report publicado pela UNCTAD, e apesar do forte investimento líquido negativo ocorrido entre 2010 e 2012, Angola tem sido mais importante a nível mundial enquanto receptor de IDE, do que enquanto emissor.
Em 2013, o país posicionou-se no 208º lugar do ranking mundial enquanto receptor e ocupou a 44ª posição no conjunto dos países emissores.
Investimento Estrangeiro
SEGUNDO O GOVERNO:
O Executivo apresentou um orçamento de austeridade para 2015 que apontava para um crescimento do PIB de 9,7% o que, a concretizar-se, representa o maior índice desde 2007. Posteriormente, foi aprovado um orçamento rectificativo que reduz a taxa de crescimento do PIB de 9,7% para 6,6%. O Orçamento de Estado rectificativo para o corrente ano pressupõe que o preço do barril de petróleo se situe em 40 dólares/barril (a versão inicial indicava 81 dólares/barril), e aponta um conjunto de áreas onde a despesa será contida, nomeadamente os subsídios aos combustíveis, os quais já foram reduzidos duas vezes em 2015, bem como o congelamento das admissões de novos funcionários para a administração pública.
SEGUNDO O ECONOMIST INTELLIGENCE UNIT (EIU):
Com a cotação do petróleo em baixa (deverá cair mais de 40% em 2015), o Economist
Intelligence Unit (EIU) projeta um crescimento do PIB de 3,4%, reflectindo um fraco
consumo público e um aumento da exploração petrolífera inferior ao previsto (cerca de 1,85 milhões de barris/dia, contrariando o objectivo estabelecido pela Sonangol de 2 milhões b/d). Para 2016, um aumento da produção e uma recuperação da cotação do petróleo deverão conduzir a um crescimento do PIB de 5,7%. Impulsionado pela subida do consumo, público e privado, o Produto deverá registar um crescimento médio anual de 6,3% entre 2017 e 2019.
SEGUNDO O FMI:
De acordo com as projecções do World Economic Outlook do Fundo Monetário Internacional, a economia de Angola terá um crescimento de 4,5%. Apesar da crise que se vive no país, as consequências mais graves vão se sentir em 2016, em que a economia angolana deverá descer para 3,9%. Quanto à inflação, esta deverá chegar a 8,4% em 2015 e subir um ponto percentual no próximo ano.
Cenário Previsto
4
(MILHÕES - USD) 2009 2010 2011 2012 2013a
Investimento estrangeiro em Angola 2.205 -3.227 -3.024 -6.898 -4.285
Investimento de Angola no estrangeiro 7 1.340 2.093 2.741 2.087
Posição no “ranking” mundial Como receptor 65ª 198ª 199ª 199
a 208a
Como emissor 114ª 47ª 45ª 38ª 44a
§ Governo de Angola http://www.governo.gov.ao § The Economist Intelligence (EIU)
http://www.country.eiu.com § World Trade Organization (WTO)
http://www.wto.org § Banco Nacional de Angola
http://www.bna.ao
§ IMF - International Monetary Fund
http://www.imf.org/external/ index.html
§ Instituto Nacional de Estatística http://www.ine.pt
§ Banco de Portugal
http://www.bportugal.pt § World Bank
PRINCIPAIS FONTES CONSULTADAS
§ O Orçamento Geral do Estado para o ano 2015 foi elaborado num ambiente macroeconómico de elevadas incertezas, marcado pelo decréscimo paulatino do preço do barril do petróleo, principal mercadoria de exportação e fonte de receita primária do OGE;
§ Para 2015, o crescimento do PIB real aponta para 6,6%, mas a economia deverá registar uma aceleração económica, comparativamente ao ritmo de crescimento de 4,4% registado em 2014;
§ Antecipa-se uma relativa ascensão da taxa de inflação para 9%, 1pp acima da inflação observada em 2014;
§ Em 2014 o sector petrolífero acusou uma taxa negativa de -3,5%, em consequência dos problemas operacionais restritivos da produção física em alguns blocos de produção, e o sector não-petrolífero apresentou um crescimento de 8,2%;
§ O crescimento real da economia em 2015 deverá ser liderado pelo sector petrolífero, cujas previsões mais recentes apontam para uma expansão de 9,8%; § As perspectivas de crescimento para o Sector Não-Petrolífero são de 5,3%,
prevendo-se um forte abrandamento face ao ano transacto (crescimento real de 8,2%);
§ As Despesas com o Sector Social correspondem a 32,5% da Despesa Total dos quais 26,4% corresponderão às Despesas com a Educação, 15,2% às Despesas com a Saúde, 39,9% às Despesas com Protecção Social, 2,6% às Despesas com Recreação, Cultura e Religião, 14,4% às Despesas com Habitação e Serviços Comunitários, e 1,5% às Despesas com a Protecção Ambiental;
§ A preservação da unidade e coesão nacional, a garantia dos pressupostos básicos necessários ao desenvolvimento, a melhoria da qualidade de vida da população, a inserção da juventude na vida activa, o desenvolvimento do sector privado e a inserção competitiva de Angola no contexto internacional são os grandes objectivos perseguidos pelo orçamento deste ano.
Resumo do Orçamento de
Estado Angolano para 2015
5
http://www.plmjnetwork.com
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