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Contabilista do Ano 2020 será conhecido hoje

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ÓBITOS O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM, do Mato Grosso do Sul) disse que os militares na pasta da Saúde são especialistas em "ba-lística" em vez de "logística". "Eu só vejo é acúmulo de óbitos nessa política que está sendo fei-ta", disse. Tudo difícil para todos.

DOAÇÕES

O governador João Doria anunciou a arrecadação total de R$ 816,4 milhões em doações da iniciativa privada. O montante foi obtido junto a 408 membros do Grupo Empresarial Solidário de São Paulo, que já contou com do-ações de mais de 190 empresas. Todos os recursos e serviços do-ados serão aplicdo-ados integral-mente nas estratégias de conten-ção dos efeitos da pandemia do novo coronavírus no Estado.

MOVIMENTO

O Movimento 65 Piracicaba é contrário ao subsídio de 7 mi-lhões para a empresa Tupi, com esse recurso investido em Saúde Pública, seria possível fazer 140 mil testes de Covid-19, mapean-do os pontos críticos da cidade. Uma pena que a saúde não seja prioridade, seria uma excelente oportunidade da Câmara de Ve-readores mostrarem que não ho-mologam decisões do Executivo. É momento de cuidar das pesso-as, salvar vidpesso-as, os casos em 10 dias aumentaram exponencial-mente e nenhuma medida efetiva foi tomada (Francys Almeida)

CHAPÉU

Não há partido político que não esteja com o chapéu na mão perante os seus filiados. Até o PSDB, já antigo, está "passan-do o chapéu" com os integran-tes do seu ninho. E o PT, certa-mente, pega o mesmo caminho, e todos com exceção do Novo! -à espera de verbas eleitorais, isto é, do Fundo. Afinal, o processo democrático precisa funcionar. Quem vive política e Política há tempo sabe o quanto é difícil.

Edição: 8 páginas A 8 A 8A 8 A 8A 8 By Elson de Belém Divulgação

LINHAS DE CRÉDITO

Representantes da CAIXA se reuniram se-gunda (13) com o presidente da Acipi, Luiz Carlos Furtuoso. Sempre em busca de no-vas possibilidades para amenizar o impac-to causado pela pandemia aos seus asso-ciados, a Acipi (Associação Comercial e In-dustrial de Piracicaba) recebeu ontem (13), representantes da Caixa Econômica Fede-ral que apresentaram duas linhas de crédi-to como alternativa aos micro e pequenos empresários. Uma delas relacionada ao Pro-grama Nacional de Apoio às

Microempre-sas e EmpreMicroempre-sas de Pequeno Porte (Pro-nampe), intitulada "Giro Caixa Pronampe", e a outra ligada ao Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe).

PANDEMIA - O Pronampe foi estabelecido

pela lei nº 13.999, de 18 de maio de 2020, pelo governo federal, para oferecer facilidades em meio à pandemia e está disponível em al-gumas instituições bancárias. Já o Fampe é uma linha disponibilizada pela Caixa em par-ceria com o Sebrae para microempreendedo-res individuais e micro e pequenas empmicroempreendedo-resas.

Contabilista do Ano 2020 será conhecido hoje

Os contabilistas associados tiveram

desde o mês de junho para indicar

o profissional da área contábil que

melhor represente a categoria

Sede do Sindicato dos Contabilistas de Piracicaba e Região: votação é eletrônica

Divulgação

O Sincop - Sindicato dos Con-tabilistas de Piracicaba e região vai apurar, nesta quarta (15), os votos para a definição do Conta-bilista Emérito do Ano de 2020. O prazo inicial do processo eleti-vo foi prorrogado por motieleti-vos técnicos e encerra, às 11h da manhã desta quarta (15), com acompanhamento da empresa Audimaxi Auditoria Ltda. Os contabilistas associados tiveram desde o mês de junho para indi-car o profissional da área contá-bil que melhor represente a cate-goria em votação eletrônica por meio do site www.sincop.com.br. O voto é facultativo, individual, único e livre, apenas sendo inva-lidados os nomes dos represen-tantes que já receberam o Título em anos anteriores. O nome do ganhador ou ganhadora será anunciado por meio de nossa

as-sessoria de imprensa logo após a contagem e conferência dos votos.

AGOSTO - A homenagem

ao Contabilista do Ano faz parte do calendário de comemorações do aniversário da cidade, sem-pre no mês de agosto, com a sole-nidade oficial organizada pela Câmara de Vereadores de Piraci-caba seguida por jantar festivo.

RESTRIÇÕES - O

presiden-te do Sindicato, André Roberto Messias, explica que devido às res-trições impostas pela quarentena no Estado de São Paulo ainda não há definições para a realização da solenidade este ano. "Não há como prevermos uma data para o even-to que é tão importante e simbóli-co para todos nós. Portanto vamos deixar em aberto e, se preciso, adia-mos para o mês de janeiro de 2021 juntamente com o aniversá-rio do Sindicato", conclui Messias.

Coronavirus: mais seis

óbitos e 152 novos casos

Segundo atualização dos casos de coronavirus em Pira-cicaba, ontem, às 16h, o Muni-cípio teve mais seis óbitos, pas-sando para 136. Foram regis-trados 152 novos casos. Dessa forma, no total, são 4.885 ca-sos confirmados, 977 caca-sos suspeitos, 5.752 casos descar-tados, 3.297 casos recuperados

e 1.452 pessoas em tratamento.

UNIMED - Notícia boa foi

re-gistrada com o presidente da Unimed Piracicaba, Carlos Youssef, que está se restabele-cendo muito bem, mandando mensagens de esperança e agradecimento pelas orações e que está com vários planos para a entidade que presidente.

Divulgação/CCS

SEDEMA - A Secretaria Municipal de Defesa do Meio

Ambiente promove limpeza, desde o dia 3 de julho, com previsão de término na sexta-feira (17), da Avenida La-ranjal Paulista, que dá acesso ao bairro Campestre. A4

(2)

A2 Quarta-feira, 15 de julho de 2020

A politização da pandemia

Gaudêncio Torquato

C

ada coisa em seu lugar. Ou, em outros termos, cada macaco em seu galho. A po-pular expressão aconselha que cada pessoa deve exercer o que é de sua competência, fazer o que é de sua atribuição, sem mexer em coisas que desconhece. Cada um na sua. O conselho cai bem nesses turbulentos tempos em que o Co-vid-19 foi puxado das salas da medicina para o palanque político. A pergunta é inevitável: permane-cesse no campo da ciência, esse mortífero vírus teria matado tanta gente, aqui e alhures? Caso os go-vernantes tivessem adotado as re-comendações de especialistas, esse vírus, que mede bilionésimos de um metro, teria infectado mais de 12 milhões de pessoas no mundo (da-dos de 5ª feira, 9) e matado até agora cerca de 600 mil pessoas?

Para ficarmos em nossas pla-gas, se o presidente Jair Bolsonaro não fosse uma das principais ala-vancas da politização da pandemia, se governadores e prefeitos tives-sem adotado medidas tecnicamen-te necessárias desde os tecnicamen-tempos ini-ciais da crise sanitária, concentra-ria o Brasil 14% dos diagnósticos do planeta, com 1,7 milhão de in-fectados e cerca de 70 mil mortes? A resposta de bom senso apontaria para uma quantidade bem menor. O que leva à conclusão: a falta de cumprimento de preceitos da

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cia por parte dos gestores públi-cos tem sido responsável pela mortandade que se espalha, pu-xando para as nossas cabeças a ideia de que, sob esse prisma, esta-ria sendo cometido um genocídio.

O fato é que a doença foi con-duzida aos laboratórios da políti-ca, em que dirigentes tentam des-cobrir remédios para tirar provei-to da situação, em que se indicam drogas rejeitadas por organismos internacionais de saúde pública, infectologistas e biólogos, em que muitos vestem o manto de salva-dores do povo, em que se puxa a fé das massas para o balcão das opor-tunidades. Receitar a tal da hidro-xicloroquina ou o vermífugo iver-mectina, apenas com ligeiras indi-cações de que são remédios poten-cialmente fortes contra o vírus, sendo que em relação ao primeiro há consenso sobre graves danos colaterais, não é um ato de insani-dade, desrespeito às recomenda-ções científicas, irresponsabilida-de no trato da saúirresponsabilida-de pública?

As massas tendem a imitar as práticas de seus líderes. Se o presi-dente da República, do alto de sua autoridade, toma ele mesmo a droga não recomendada por or-ganismos internacionais, por que não devemos fazer o mesmo? Mi-lhares de pessoas assim pensam. Pior ainda é deduzir que muita gente poderá morrer sob os efei-tos deletérios do remédio. Por isso, a orientação sobre

preven-ção, os hábitos de higiene, a qua-rentena e a reabertura cuidadosa das atividades comerciais, entre as principais medidas, integram o circuito do bom senso. Até sur-gir a tão esperada vacina, quais-quer outras iniciativas entram no buraco negro da especulação.

Não há outra conclusão para as ações demagógicas que algumas autoridades estão realizando: compram milhões de comprimidos das drogas aqui referidas e as dis-tribuem às populações. Numa im-portante e linda cidade de um Estado do Sul, o prefeito faz dis-tribuição de ivermectina como um programa de saúde pública. Ao que se comenta, como não há efeitos colaterais, o programa é bem aceito, sob o crivo de médi-cos que fazem a ironia: "esses placebos pré-eleitorais, essas go-tinhas de cânfora homeopática distribuídas em vidrinho ao povo (coisa que começou em março), esses vermífugos têm efeito zero.

Com uma certeza: quem morrer por aqui - seja do que for - morre-rá sem sarna, piolho ou vermes." Infelizmente, a politização da pandemia vai continuar a animar por mais algum tempo as alas bol-sonaristas e adversários, pois isso interessa aos polos extremos do arco ideológico. Mas é possível constatar que o copo das querelas e acusações recíprocas começa a transbordar. Só mesmo os 15% dos fiéis radicais do bolsonarismo e um índice até menor da extrema es-querda apreciam este tiroteio ver-bal. Felizmente, o Facebook está excluindo cerca de 80 contas de seu espaço, acusadas de manipu-lação por integrantes do tal "gabi-nete do ódio", instalado no Palá-cio do Planalto. Uma companhia do tamanho e respeitabilidade do Facebook não faria isso sem pro-vas. Por isso, devemos acreditar no arrefecimento da polarização. Ademais, fortes contingentes das classes médias, a partir do influ-ente grupo de profissionais liberais, já estão saturados de tanta radica-lização. Tendem a se afastar dos extremos. Só não enxergam tal ten-dência cegos da mente. A conferir.

———

Gaudêncio Torquato, jornalista, é professor ti-tular da USP, consultor político e de comunicação Twitter@gaudtorquato -Acesse o blog www. observatoriopolitico.org

Data da fundação: 01 de agosto de 1.974

(diário matutino - circulação de terça-feira a domingo)

Fundador e diretor: Evaldo Vicente / Gerente comercial: Sidnei Borges

Rua Madre Cecilia, 1770 - Piracicaba/SP - CEP 13.400-490 - Tel (19) 2105-8555

IMPRESSÃO - Jornais TRP Ltda., rua Luiz Gama, 144, Jardim Caxambu - Piracicaba-SP, tel 3411-3309

A chance de pagar conta do século XIX

Caio Portugal

E

m sua história recente, o Brasil venceu uma série de deficiências na sua capa-cidade de investir em infraes-trutura, aliando regras claras, o cumprimento de contratos e o consórcio dos investimentos públicos e privados, com regu-lação adequada pelo Estado.

Como exemplo, temos a in-fraestrutura das telecomunica-ções. O fim da proibição que exis-tia na Constituição Federal em 1995, com a emenda que possibi-litou a exploração desse serviço público essencial por meio do mantra "universalização do ser-viço x concorrência com capital privado", propiciou investimen-tos vulinvestimen-tosos, que hoje fazem ge-rações inteiras não saberem para que servem os telefones fixos.

Por outro lado, o marco regu-latório da distribuição e geração de energia elétrica, que igualmen-te obigualmen-teve emenda à Constituição no mesmo sentido, foi indevida-mente congestionado pelo apagão de 2001, o qual interferiu enor-memente nas regulações da Ane-el (Agência Nacional de Energia Elétrica), e mesmo de outros dis-positivos legais, não permitindo

Uma regulação

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acabarmos com a

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de 100 milhões

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de brasileiros

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o desenho inicial pretendido em 1995 - concorrência entre as dis-tribuidoras de energia, sem se ater aos limites territoriais, tal qual acontece na telefonia móvel. Em 24/6 deste ano, o Senado Federal aprovou o PL 4162/2019 (Marco Regulatório do Saneamen-to Básico) e inaugurou, espera-se, uma regulação para finalmente acabarmos com a grande deman-da do século XIX e que envergo-nha a todos nós: a inexistência de água tratada e esgoto para mais de 100 milhões de brasileiros.

Entretanto, é preciso que se resolva a segurança jurídica para a devida atração de capital público e/ou privado necessário ao enorme investimento. Nesse aspecto, é fundamental que er-ros cometidos na regulação dos serviços de distribuição de ener-gia elétrica não sejam replicados nessa importante infraestrutura da cidadania. Como naquele marco regulatório, há ações de curto e médio prazo às quais a sociedade toda deverá se ater.

Em curto prazo, que a Presi-dência da República não aplique veto ao dispositivo que dá trans-parência aos investimentos dos empreendedores privados em obras de saneamento que seriam

de responsabilidade do poder con-cedente ou seus concessionários. Esse dispositivo, mais do que ga-rantir a correta responsabilização, dará a clareza aos planos de uni-versalização de saneamento bási-co, tarifas, prazos, cronogramas, contratos de concessão etc. Tais elementos foram negligenciados ou pouco cristalinos na regulação das distribuidoras de energia elé-trica e, ainda hoje, impossibilitam que a sociedade entenda correta-mente o valor da tarifa cobrada.

Em médio prazo, após a pro-mulgação do novo marco regula-tório, a sociedade deve acompa-nhar e colaborar para que tenha-mos uma agência reguladora do

saneamento básico (ANA) com um corpo técnico ágil, competente e, acima de tudo, que os atos de re-gulamentação dos cronogramas de investimento, e dos critérios de concessão, sejam facilmente com-preensíveis por gestores públicos e cidadãos. E mais: com seguran-ça jurídica, garantindo que aque-les que aportarem capital terão por parte dos Poderes Executi-vos, e, principalmente, do Poder Judiciário, respeito ao cumpri-mento dos contratos em seus dois balizadores: deveres e direitos.

O Secovi-SP, a AELO e as en-tidades da mobilização empresa-rial Reformar para Mudar estão empenhados em promover as ações da sociedade civil em prol da reconstrução do Brasil com vista ao desenvolvimento susten-tável. O marco do saneamento é a resposta para diminuir a desi-gualdade social e pagar uma con-ta que vem desde o século XIX.

———

Caio Portugal, presiden-te da Aelo (Associação das Empresas de Lotea-mentos e Desenvolvi-mento Urbano) e vice-presidente de Desenvol-vimento Urbano e Meio Ambiente do Secovi-SP

"Ele não passou vontade..."

"In Extremis" "In Extremis""In Extremis" "In Extremis" "In Extremis"

doce, idílico? Por que não soube, ela, nunca, de minha existência? A Mariana - que dizia eu não passar vontade - sabia desse meu desmedido amor pela Caroline de Mônaco. E zombava de mim... Vontade, vontades... Tive-as, tenho-as. Mais do que isso, foram e são ardentes sonhos meus: ter um cavalo como o Tri-gger, do Roy Rogers. Ou o Phantom, do Cavaleiro Solitário. E -um desejo que também não pas-sa - ter um cão collie, igualzi-nho à Lassie. Quanto ao cavalo, até cheguei a me satisfazer na adolescência, quando, na fazen-da de um tio muito querido, Flá-vio, ele me reservou um cavalo no qual montei ao longo de di-versas férias. Mas fiz besteira, mais uma. Meu tio me disse ser um manga-larga e eu pensei fosse o nome de minha adorá-vel montaria. Pelos campos, no galope, eu gritava: "Aiôô, Man-ga LarMan-ga" - como se fosse o nome dele. Jamais fui ouvido.

A Lassie, até que eu poderia ter uma. Mas foram-me penosas demais as condições impostas para levar um collie para casa. Mariana, cordata, amorável, me estimulava: "Ótimo, querido. Você irá realizar seu sonho e es-tou a seu lado, concordo. Vá em frente. Mas vamos combinar que, com aqueles pelos sem fim, você é que dará banho, que es-covará a sua tão querida Las-sie". Foi chantagem demais. De-sisti. Mas a vontade não passou. Vontade de ir a Cuba, de ali-sar as barbas de Fidel e de Che; vontade de esganar o primeiro namoradinho de cada filha; von-tade de voltar a comer "carne de Sol" num boteco inesquecível de Recife; de fazer seresta para um inexistente novo amor... E essa quase desesperadora vontade de - na atual pandemia - abra-çar e beijar meus filhos e netos.

———

Cecílio Elias Netto, escri-tor, jornalista, decano da imprensa piracicabana (celiato@terra.com.br) Cecílio Elias Netto

M

ariana, a mãe de meus filhos, costumava dizer que, quando eu morres-se, escreveria no túmulo do maridinho: "Ele não passou vontade". Mas não pôde fazê-lo. Pois ela morreu antes de mim. Se o fizesse, porém, não estaria, não, de todo certa. Eis que - embora muito do que de-sejei consegui fazê-lo - vonta-de, vontades, ainda as tenho. E muitas. Afinal de contas, a criatura humana é, antes de mais nada, um ser desejante.

Ainda atualmente, por exemplo, desejo voltar a tocar piano, mesmo que, apenas, "to-car de ouvido". Isso porque nunca consegui aprender mú-sica, a ler uma partitura. Aos seis anos de idade, minha irmã Marlene, a Leninha - pianista exímia - quis e tentou ensinar-me. Mas, às primeiras lições, lá me ia, eu, "tocando de ouvido". Rapidamente, ela desistiu: "Você nunca irá aprender". E não aprendi. Mas tocar, toquei. Estou, ainda, com vontade crescente de aprender matemá-tica. Até que eu ia bem. Mas um professor horroroso - por um erro que tive - me deu o castigo de "copiar 100 vezes o enuncia-do enuncia-do teorema de Pitágoras". Foi minha ruína. O bloqueio tornou-se total, digo que abso-luto. Agora, porém, quero recon-ciliar-me com ela. E até cheguei a telefonar ao meu grande ami-go, professor e matemático Ri-cardo Abe, pretendendo me des-se algumas aulas. Fui despacha-do imediatamente: "Agora, com essa idade? Não dá mais." En-tristeci. Mas me resta a vontade - quase insana, aliás - de aper-feiçoar-me no grego. E apren-der aramaico, por que não?

E os desejos, as vontades ir-realizadas? No amor, ainda ago-ra eu me lembro - com um estago-ra- estra-nho calor no coração - do meu quase infinito pela Ava Gardner, então considerada "o mais belo animal do mundo". Ao mesmo tempo que a amava, odiei o Frank Sinatra, com quem ela se casara. Como pudera fazê-lo, casar-se com aquele homem miu-dinho se eu, aos meus 15 anos, estava inteiramente pronto para servi-la? E a Caroline, princesa de Mônaco - meu amor casto,

Afinal de contas,

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a criatura

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humana é, antes

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de mais nada,

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um ser desejante

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um ser desejante

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Eleições, debate antecipado?

Bruno Guimarães

E

stamos a 100 dias da reali-zação das eleições gerais no Brasil para definir prefei-tos e vereadores nas pouco mais de 5500 cidades brasileiras. Em meio à pandemia que nos abateu, mesmo assim o tema da renova-ção pulsa nas conversas entre os correligionários de mais de 35 par-tidos políticos organizados no país. E, certamente, na população, ain-da mais sofriain-da diante ain-da crise ain-da saúde, que ceifou vidas, provocou a falência em inúmeros estabele-cimentos comerciais e prestado-res de serviços e ampliou a desi-gualdade social no nosso país.

Mas, aqui em Piracicaba, a sucessão do Sr. Prefeito e a reno-vação da Câmara dos vereadores é tema de artigos nos nossos jor-nais e emissoras de rádio, opini-ões, entrevistas, comentários. E a opinião pública ainda não foi pi-cada pelo coronavírus da indife-rença. Ela pulsa. Não fosse por isso, por que o partido do Sr. Ptrefeito estaria a encomendar pesquisas de opinião pública para saber a quantas anda o seu prestigio?

Por que o partido

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seu prestigio?

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Suas declarações esta sema-na, para rebater a entrada na Câ-mara Municipal de denúncia so-bre sua inelegibilidade, assegura que "as oposições querem anteci-par o debate eleitoral". Então anteci-para que encomendar pesquisas? Para que caçar novos nomes para o seu partido? Para que juntar 10 par-tidos ao seu lado e alinhar 380 pré candidatos a vereadores? Para que orientar funcionários pú-blicos ao entregarem cestas bási-cas doadas por supermercados e outras entidades, anotarem sem-pre os nomes das pessoas a quem serão entregues? Etc e tal...

As articulações de pelo me-nos 10 partidos contrários à mais uma reeleição do PSDB em Piracicaba começaram no dia se-guinte à proclamação dos resul-tados das eleições presidenciais em nossa cidade, quando o can-didato apoiado pelo PSDB local perdeu para Bolsonaro, Ciro Go-mes e Fernando Haddad, fazen-do minguafazen-dos 10 mil votos entre os eleitores de nossa terra. Foi o sinal dado pela população de que "venceu o prazo de validade do PSDB governando a cidade."

E de lá para cá, com esforço da sociedade, com as periódicas condenações da justiça ao traba-lho mal feito pelo Sr. Prefeito e sua equipe em várias áreas, começam a surgir os indícios claros de im-probidade administrativa. Ou se-ria de senilidade administrativa? Acostumado a trabalhar só com "améns", os Sr. Prefeito começa a ouvir pelas ruas, no povo, nas manifestações do Movimento con-tra a Corrupção, nas páginas dos jornais e até entre amigos, as pre-ces de despedida de suas contri-buições a cidade de Piracicaba.

O mundo político local não se acovardou diante da pande-mia e resiste, sim, bravamente à

mais uma tratorada do prefeito e sua troupé, contra a socieda-de. Dessa vez vai ter briga sim. Briga por novas ideias, novos procedimentos, pela necessária renovação nos cargos públicos.

Em artigo recente também o Sr. Prefeito defendeu que "não quer o retrocesso da cidade". Não queremos mais o retrocesso nós, porque a cidade parou. Piracica-ba está morrendo de inanição com o seu comércio feito uma sanfona que abre, fecha, abre, fe-cha, abre, fecha. Causando senti-mento desonroso aos empreende-dores e aos moraempreende-dores da cidade. Estamos a 120 dias de poder-mos arejar a cidade, e o debate desta vez não será contra apenas uma voz, como ocorreu nas elei-ções de 2016. Mas contra pelo me-nos 10 novas vozes, de partidos liberais, democráticos e de esquer-da. Que estão construindo, ainda que não de forma propositiva, a resistência contra o PSDB. Que os tucanos voem para outras plagas, são os nossos mais sinceros desejos.

———

Bruno Guimarães, pre-sidente do Patriotas

O Fundeb e a luta

por um país de todos

Professora Bebel

A

defesa da educação não é pauta de um partido ou de um movimento social. Na verdade, por sua importância para a distribuição de renda, para o desenvolvimento da sociedade e por sua capacidade transfor-madora, trata-se da questão vi-tal entre termos um país justo e próspero ou continuarmos pati-nando e repetindo os mesmos erros de sempre. Por isso, para ser contínua e consistente, ela deve ser uma política de Estado. E se não temos ainda a edu-cação com a qualidade que quere-mos, o simples fato de termos uma educação básica pública já é uma conquista inalienável de toda a sociedade, passando a integrar a Constituição Cidadã de 1988. Foi só com muita luta que obti-vemos desde mais creches até todas as modalidades de ensino básico (infantil, pré-escola, fun-damental, médio, técnico, Ensi-no para Jovens e Adultos, edu-cação indígena, quilombola etc.). E não podemos esquecer que o principal instrumento de finan-ciamento dessa conquista é o FUNDEB, o Fundo de Manuten-ção e Desenvolvimento da Edu-cação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. É o fundo que garante aos municípi-os brasileirmunicípi-os municípi-os recursmunicípi-os mínimmunicípi-os para a educação, recebidos com base no número de alunos ma-triculados na educação básica.

Essa é a principal razão para a mobilização e a defesa da apro-vação da PEC que trata da conti-nuidade do FUNDEB, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 15/2015, de autoria da deputa-da federal Raquel Muniz (PSD-MG), relatada pela deputada fe-deral Dorinha Seabra (DEM-TO). A aprovação é urgente por-que, se a PEC não for aprovada até dezembro de 2020, teremos o colapso da educação no Brasil. Alguns dados nos mostram a

Defenda uma

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educação crítica.

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Defenda uma

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educação de

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qualidade e para

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todos. Defenda o

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Novo FUNDEB

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Novo FUNDEB

Novo FUNDEB

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importância do fundo no Brasil. Em média, R$ 4 a cada R$ 10 gas-tos em educação vêm do DEB. Em 1102 municípios, o FUN-DEB cobre mais de 80% dos cus-tos da educação. Em cada 10 mu-nicípios, 7 usam o FUNDEB para custear atá 60% da sua educa-ção. Para esses municípios, a au-sência do fundo significaria a que-bra do seu sistema educacional.

Vale destacar que a nova pro-posta, além desses pontos, inclui novos recursos federais para o fundo, para melhorar a alimenta-ção escolar e estabelecer um pa-drão mínimo de qualidade (Custo Aluno-Qualidade) como referên-cia para a destinação das verbas. Defenda você também o #VOTAFUNDEB -- O acesso à creche e às escolas públicas bra-sileiras depende da aprovação do Novo FUNDEB. Sem ele, mães que precisam trabalhar estarão ainda mais vulneráveis à desigualdade de gênero, sen-do obrigadas a cuidarem sen-dos filhos ao invés de trabalharem. Além disso, uma melhor dis-tribuição das oportunidades no país depende da formação e da socialização dos estudantes, invi-áveis sem o mínimo de recursos para a educação dos nossos jovens. Defenda uma educação críti-ca. Defenda uma educação de qua-lidade e para todos. Defenda o Novo FUNDEB. Sem financiamen-to para a Educação, não há futu-ro para a nação! #VOTAFUNDEB

———

Professora Bebel, presi-denta da Apeoesp e de-putada estadual pelo PT

(3)

NOTA PÚBLICA DO PT SOBRE O FUNDEB

O direito à Educação, por sua importância, precisa estar acima das

disputas partidárias. Para ser contínua e consistente, deve ser uma política

de Estado.

A educação básica e pública é uma conquista da sociedade, que foi às

ruas para garantir acesso da creche ao ensino superior, e todas as outras

modalidades de ensino (Educação de Jovens e Adultos, para os alunos

que não conseguiram se formar na idade adequada, educação indígena,

educação quilombola).

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de

Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) é o principal

instru-mento de financiainstru-mento dessa conquista do povo brasileiro, criado em

2007 no governo Lula.

Por seu intermédio os Municípios recebem recursos com base no

nú-mero de alunos matriculados na educação básica.

Por isso, é urgente a mobilização de todos pela aprovação da Proposta

de Emenda Constitucional (PEC) nº 15/2015,de autoria da deputada

fede-ral Raquel Muniz (PSD-MG) e relatado pela deputada fedefede-ral Dorinha

Sea-bra (DEM-TO), que visa assegurar a continuidade do FUNDEB! Se a PEC

nº 15/2015 não for aprovada até dezembro de 2020, teremos o desmonte

da Educação no Brasil.

PIRACICABA - Em Piracicaba, por exemplo, o FUNDEB assegura

in-vestimentos em Educação de R$ 120 milhões de reais. O valor

corres-ponde a 37% de todo o orçamento da área e 99,5% dessa quantia é

destinada ao pagamento do salário dos professores da rede municipal. O

texto que será submetido à votação pela Câmara dos Deputados inclui

novos recursos federais, de modo a não prejudicar o custeio da

alimenta-ção escolar, e estabelece um padrão mínimo de qualidade (Custo

Aluno-Qualidade) como referência para a destinação das verbas.

É FUNDAMENTAL A MOBILIZAÇÃO DE TODOS

PELA APROVAÇÃO DO NOVO FUNDEB

Sem o FUNDEB, o acesso à creche e às escolas públicas brasileiras

estará em risco!

Sem o FUNDEB, as mães trabalhadoras serão duramente penalizadas

e estarão ainda mais expostas à desigualdade estrutural de gênero que se

manifesta em nossa sociedade.

Sem o FUNDEB, as filhas e filhos da classe trabalhadora perderão

opor-tunidades de formação e de socialização que são cruciais para uma vida

adulta compatível com seus sonhos e com efetiva transformação social.

Sem o FUNDEB, não haverá futuro para a Educação aqui em

Piracica-ba e no Brasil!

Diretório Municipal do PT de Piracicaba

#VotaFundeb

O debate teve as participações dos professores Leonor Peres, Fábio Leismann e Valdemar Correr

Em debate on-line, na noite de segunda (13), a presidenta da Apeoesp (Sindicato dos Professo-res do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), a deputada estadual Professora Bebel (PT) e o profes-sor Adelino Oliveira, pré-candida-to a prefeipré-candida-to pelo PT, ressaltaram a importância da aprovação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fun-damental) permanente pelo Con-gresso Nacional para garantir o financiamento da educação públi-ca. O debate, em que foi ressalta-da a importância ressalta-da mobilização da sociedade pela aprovação do novo Fundeb, teve ainda as parti-cipações dos professores Leonor Peres, Fábio Leismann e Valdemar Correr, que também defenderam a aprovação da emenda constitucio-nal 15/2015, que está na pauta da Câmara Federal desta quarta (15). Sem os recursos do Fundeb, que termina em dezembro deste ano, será reduzido drasticamente os investimentos em educação e, de acordo com a Professora Bebel, todos os municípios perderão re-cursos. Levantamento do Dieese, realizado a pedido da Apeoesp, revela que Piracicaba terá uma perda de 37% em investimentos em educação, que representam cerca de R$ 120 milhões no ano.

APRIMORAMENTO -

Be-bel ressalta que o Fundeb é um aprimoramento da Lei Calmon, dos investimentos estabelecidos em educação pela Constituição Federal e do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental), que foi implantado no país quando o pre-feito de Piracicaba, Barjas Negri, integrava o Ministério da Educa-ção, no governo do presidente Fer-nando Henrique Cardoso, com foco unicamente na educação bá-sica, sendo aprimorado no gover-no Lula. Atualmente, e é respon-sável atualmente por R$ 6,00 de cada R$ 10,00 investidos na edu-cação básica do país, dinheiro pú-blico alinhado à melhor gestão, com foco na justiça social e na me-lhoria permanente da educação.

De acordo com Bebel, até a cri-ação do Fundeb, as creches eram "depósitos de crianças" e aonde não unicamente pela vontade dos prefeitos, como foi em Piracicaba, com o governo do prefeito José Machado, que optou por investir na educação infantil. Além do que, a deputada diz que toda mulher tem direito a creche para seus fi-lhos, assim como está garantido na Constituição o direito à educa-ção para todos. "A educaeduca-ção co-meça nesta primeira infância, que tem papel estruturante para as demais etapas de aprendizado. É importante trabalhar a coordena-ção motora, o desenvolvimento da criança, para que entre no ensino fundamental já lapidada, assim o EJA (Ensino de Jovens e Adul-tos), e o ensino médio, que tem que ser de intensa qualidade", diz.

PIRACICABA - Em

Piraci-caba, por exemplo, há 13 mil cri-anças em idade de creche, sendo que 11 mil são administradas pela Prefeitura e outras duas mil pela rede privada. Já na pré-es-cola são 10.500 matrículas, sen-do 8.500 de responsabilidade sen-do município e as outras duas mil da rede privada. "O Fundeb tam-bém garante a valorização dos professores", ressalta Bebel, que pede o apoio das mães nesta mo-bilização de pressão junto ao Con-gresso Nacional pela aprovação da Emenda Constitucional 15/2015.

ACESSO - Para o professor

Adelino, como o montante de re-cursos destinado aos municípios é composto pelo Fundeb, sua ex-tinção representa não ter acesso à creche, à educação infantil, as-sim como não se ter a valorização dos salários dos professores e demais servidores da educação.

"O Fundeb é estratégico e a sua não aprovação seria um caos para os municípios. Defender o Fun-deb é defender a educação de qua-lidade. Sem a educação de quali-dade, sem amplo financiamento público, não há desenvolvimento humano e social", diz Adelino.

GARANTIA - No debate, o

professor Fábio Leismann ressal-tou que o Fundeb é mais do que um recurso, é a garantia de mai-or investimento na educação, in-clusive com melhoria na estrutu-ra das escolas, como criação de bibliotecas e laboratórios, para se dar uma boa aula, além da valori-zação profissional. "O Fundeb não pode ser uma política transitória, mas uma política de Estado, in-dependente de governo", falou.

AVANÇOS - Já a

professo-ra Leonor Peres enfatizou que a educação é a vida de um país e que

sem o Fundeb não haverá avan-ços como por exemplo na ciência. Primeira presidenta do conselho do Fundeb em Piracicaba, ela de-fende que há necessidade de se ampliar os investimentos em edu-cação, uma vez que hoje os alunos do ensino básico já chegam prepa-rados para o ensino fundamental, graças aos investimentos. "Sem o Fundeb, a educação vai retro-ceder e o aluno chegará ao ensi-no fundamental sem base", diz.

SUPORTE - Para o

profes-sor Valdemar Correr, o Fundeb é fundamental, uma vez que dá suporte aos municípios. "Para cada matrícula, o município re-cebe cera de R$ 3.044,00 . "Sem o Fundeb, haveria uma diferen-ça ainda maior entre os municí-pios, que poderia chegar a cerca de dez mil por cento em investi-mento em educação", contou.

FFFFF

UNDEB

UNDEB

UNDEB

UNDEB

UNDEB

Bebel e Adelino reforçam

importância da aprovação

Projeto do Fundeb permanente, que garante R$ 120 milhões anuais

a Piracicaba, está na pauta da Câmara Federal desta quarta-feira (15)

Divulgação

O descanso do

guerreiro sonhador

Ivana Maria F. de Negri

M

eu querido primo, Jairo Ribeiro de Mattos, era um lutador nato e incansá-vel, sempre de bem com a vida. O segredo de sua energia inesgotá-vel? Pensar positivo e ter sonhos, muitos sonhos! Assim que reali-zava um, já partia para outro, e assim, de sonho em sonho, ver-dadeiros milagres fazia aconte-cer. De um simples bloco de bar-ro, surgiam esculturas maravilho-sas. Muitas delas estão espalha-das pela sua amada Piracicaba.

Dono de uma fé inabalável, herdada da sua mãe, sabia que sempre conseguiria ajuda lá do alto. Desde criança eu o via tra-balhando, sempre com um proje-to na ponta da língua. Com a co-laboração da tia Linda, que fazia tachos imensos de cola de trigo, ele mesmo decorava o Teatro São José inteirinho para os bailes de carnaval. Fazia máscaras gigan-tes de jornal picado misturado com a cola. Depois, com a ajuda de outro tio, pintava as carran-cas e as pendurava pelo salão.

Ele não sonhava pequeno... Inquieto, sonhava grande! Visio-nário, pensava além do seu tem-po. Não queria um asilo, mas sim uma Cidade Geriátrica. Conse-guiu construí-la e tinha muito orgulho de dizer que foi a primei-ra do Bprimei-rasil. Construiu capelas, igrejas e mausoléus. Mas não viu o seu mais novo sonho ser con-cretizado, o hotel em construção dentro da sua Cidade Geriátrica. Sua vida foi difícil, mas sem-pre superou todos os obstáculos. Perdeu o pai ainda criança, e mi-nha tia Antonimi-nha, sua mãe, se viu sozinha, com menos de trin-ta anos e quatro filhos para cri-ar. E o fez com muito amor e sa-bedoria, criando pessoas ínte-gras, honestas e batalhadoras.

O jovem franzino estudou muito, formou-se engenheiro agrônomo e começou a trabalhar em várias frentes, mas nunca

de-Ele não sonhava

Ele não sonhava

Ele não sonhava

Ele não sonhava

Ele não sonhava

pequeno...

pequeno...

pequeno...

pequeno...

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Inquieto,

Inquieto,

Inquieto,

Inquieto,

Inquieto,

sonhava grande!

sonhava grande!

sonhava grande!

sonhava grande!

sonhava grande!

Visionário,

Visionário,

Visionário,

Visionário,

Visionário,

pensava além

pensava além

pensava além

pensava além

pensava além

do seu tempo

do seu tempo

do seu tempo

do seu tempo

do seu tempo

sistia de um sonho. Lutava brava-mente e não media esforços, até vê-lo realizado. E foi crescendo como pessoa, e virou um gigante. Até na política ele foi atuante. Di-ficilmente a lacuna que deixou será preenchida. Formou uma linda família com a Ana, com quem teve quatro filhos e sete netos.

Cecílio, no prefácio do livro de Jairo, lançado no início des-te ano, o descreve como um vul-cão. Sim, uma perfeita definição. Um vulcão sempre prestes a en-trar em erupção, a colocar sua energia para fazer o bem, uma vontade indomável para cons-truir, inovar, gerenciar e com-bater o bom combate. E princi-palmente, ajudar o próximo.

Tinha já uma certa idade, mas nem pensava nisso, e nem se considerava idoso. Os velhi-nhos eram os outros, os que pre-cisavam de ajuda. Sua mente era jovem, sempre cheia de sonhos e a vida, era de muita ação.

Ninguém é eterno, e cada um dura o tempo necessário para cumprir sua missão, e isso ele fez com muita maestria e bravura.

Vai primo querido, ao encon-tro dos amados que já partiram. Deixará saudades, com certeza, mas também deixa como herança, o exemplo de honestidade e muita garra, para seus descendentes e para todos os piracicabanos.

Continue a edificar suas obras lá no céu, pois as ou-tras dimensões também pre-cisam de gente vulcão que so-nha, e sonha e sonha...

———

Ivana Maria França de Negri, escritora

Agora são todos romanos

Nilson da Silva Júnior

B

en-Hur é um filme clássico com recursos históricos, es-crito por Keith R. Clarke e John Ridley, baseado em um ro-mance de 1880, Ben-Hur: A Tale of the Christ (Ben-Hur: Um conto de Cristo) de Lew Wallace. O livro teve versões para o cinema com o mesmo nome incluindo os filmes de 1925, 1959 e 2015, onde partici-param os atores Jack Huston, Mor-gan Freeman, Toby Kebbell, Naza-nin Boniadi e Rodrigo Santoro.

Contada na Jerusalém do tempo de Cristo, a trama mostra o domínio do império romano so-bre os judeus que se veem humi-lhados e afrontados inclusive em sua identidade política, cultural e religiosa. Num dos momentos mais significativos do filme, Ben-Hur se encontra fugitivo e inca-paz de reaver o que lhe havia sido tomado, restando-lhe somente uma forma para lutar contra o poder estabelecido, participar da corrida de Bigas, o que represen-tava, na prática, um confronto mortal já que os competidores praticamente davam a vida para superar a violência da prova.

Ben-Hur vence, derrotando o representante de Pilatos e de Roma, o que lhe valeu a restitui-ção de sua riqueza, porém, para tanto, foi preciso que usasse da mesma moeda de seus oponen-tes, força e derramamento de sangue. A meu ver, o ápice do filme se passa justamente na cena desta vitória, quando é reivindicado a Pilatos o reconhe-cimento e o prêmio. Diante do povo judeu que ovacionava o he-rói daquele confronto sangrento, Pilatos conclui: "Agora são todos romanos", constatando que os ju-deus haviam se tornado como o inimigo, rendidos aos métodos de seus opositores, aculturados pela paixão à violência, colonizados por valores diferentes dos seus.

De muitas formas o dilema do filme se repete nos dias atuais, estratégias, valores, comporta-mentos, método e modos são in-corporados em nome da conquis-ta, da razão, do sucesso e da vitó-ria. Pessoas naturalmente

pacífi-Que, no meio

Que, no meio

Que, no meio

Que, no meio

Que, no meio

de tanta

de tanta

de tanta

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despersonalização,

despersonalização,

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se tenha

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se tenha

se tenha

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coragem para

coragem para

coragem para

coragem para

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reverter processos,

reverter processos,

reverter processos,

reverter processos,

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reaver valores

reaver valores

reaver valores

reaver valores

reaver valores

cas tornam-se violentas, gente an-tes compreensiva, misericordiosa e sensível, transformada em tru-culência, grosseria e desrespeito, judeus demudados em romanos, cristãos amorosos, em arrogan-tes ambiciosos. Desta forma os valores também se alteram e, sem o mínimo de humanidade que nos restava, seremos, em pouco tempo, campo de batalha extre-mado, violento e dominador.

Também não sei que lugar os princípios do cristianismo ocupará no imaginário comum, no código de ética dessa nova so-ciedade ou no que se transfor-mará, uma vez que a cruz de Cristo tem sido constantemente preterida pela espada de Davi.

No final do filme, nosso per-sonagem encontra seu principal inimigo a quem havia derrota-do, e é ameaçado por um pu-nhal, mas Ben-Hur o surpreen-de com os braços abertos num sinal de paz, de rendição, de-monstrando que diante da pro-posta de guerra sempre existe a possibilidade de uma bandeira de paz, de uma resposta frater-na, amiga, que possa recuperar a essência do que realmente se é. Ben-Hur não gostou de ser romano, aquela experiência san-grenta o fez repensar. Essa é mi-nha esperança. Que os cristãos, ora romanos, consigam encon-trar o caminho de volta. Que, no meio de tanta despersonalização, se tenha coragem para reverter processos, reaver valores, mes-mo que isso signifique andar a segunda milha, dar a outra face, deixar as pedras no chão, para que ninguém diga novamente: "Agora são todos romanos".

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Rev. Nilson da Silva Jú-nior, pastor e professor; revnilsonjr@gmail.com

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A4 Quarta-feira, 15 de julho de 2020

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VENIDA

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VENIDA

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Sedema faz limpeza na Laranjal Paulista

Via é a principal ligação com o bairro Campestre; iniciado dia 3, o trabalho na via deve ser concluído na próxima sexta-feira (17)

A Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Sede-ma) está realizando os serviços de capinação e limpeza de guias, sar-jetas e calçadas da avenida Laran-jal Paulista, no bairro Campestre. O trabalho na via desse ser con-cluído na próxima sexta-feira (17). O serviço está sendo reali-zado pelas equipes da terceiri-zada Ecoterra, com a supervi-são do Setor de Manutenção de Áreas Verdes da Sedema. O tra-balho começou na sexta (3), com início no trecho do entron-camento da avenida Laranjal Paulista com a rodovia Corné-lio Pires (SP-127), e seguiu em direção ao bairro Campestre.

"Já foram percorridos mais de 4 quilômetros, em toda essa extensão houve a capina de guias, sarjetas e calçadas. Começamos com a limpeza do lado direito da via (no sentido Campestre) e ago-ra estamos retornando pelo lado oposto. E também estamos

fazen-do o corte fazen-do mato nos cantei-ros", relata Sinval de Jesus Sar-to, diretor do setor de Manuten-ção de Áreas Verdes da Sedema.

Sedema realiza limpeza da avenida Laranjal Paulista

Divulgação/CCS

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CNH Industrial

recebe Certificação

A CNH Industrial acaba de ser certificada, na América do Sul, como uma das melhores em-presas para se trabalhar pelo Gre-at Place to Work (GPTW), refe-rência global no reconhecimento de qualidade da cultura organi-zacional. A metodologia de avali-ação inclui uma pesquisa com os funcionários, que respondem vo-luntariamente sobre suas experi-ências no local de trabalho, com os colegas e com as lideranças.

A Companhia teve um alto índice de participação e a Améri-ca do Sul se destacou com 87% de respondentes no Brasil e 97% na Argentina. Para obter selo, é preciso que os funcionários con-siderem a empresa um ótimo am-biente de trabalho, opinião con-firmada pela maioria dos funci-onários na CNH Industrial.

A vice-presidente de Recur-sos Humanos da CNH Industrial para a América do Sul, Telma Cracco, explica que mais do que gerar riquezas e empregos, as empresas têm uma importante in-fluência na qualificação das rela-ções sociais e na promoção do bem-estar dos seus profissionais. "É uma conquista muito gra-tificante, porque esse reconheci-mento é o resultado da opinião dos nossos colaboradores. É certo que quando eles experimentam relaci-onamentos diários de alta confi-ança, são mais felizes, mais pro-dutivos, inovadores e isso reflete nos resultados finais" observa.

Telma lembra que o diag-nóstico do Great Place To Work também tem a proposta de ser um guia para que as empresas possam identificar novas fmas de criar um ambiente or-ganizacional ainda melhor.

"Recebemos valiosas su-gestões, que nos nortearão no desenvolvimento de ações con-cretas para que nossos colabo-radores possam se sentir ain-da mais identificados e satis-feitos com o nosso ambiente de trabalho", diz a executiva.

MELHORES - As iniciativas

de promoção para a qualidade de vida no trabalho da CNH Indus-trial já receberam outros reconhe-cimentos. No Brasil, a empresa foi eleita em 2019, pelo sexto ano con-secutivo, como uma das 150 elho-res Empelho-resas para Trabalhar no Brasil, a partir da maior pesquisa de gestão de pessoas e clima orga-nizacional do país. Outro desta-que, conferido pela MHD Consul-toria, foi o Prêmio Melhores Prá-ticas em Gênero de 2019, concedi-do à empresa concedi-do segmento auto-motivo pelo trabalho de inclusão dos diferentes gêneros, etnias, pes-soas com deficiência e LGBT+.

O Great Place to Work é a autoridade global sobre cultura no local de trabalho, experiência dos funcionários e comporta-mentos comprovados de lideran-ça, indicadores que contribuem para gerar aumento de receita no mercado e maior inovação.

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'Pague Menos' divulga o

resultado do 8º Concurso

Depois de receber mais de 4 mil poesias de todo o Brasil, chegou a hora de co-nhecer os vencedores do 8º Concurso Literário Pague Me-nos. O resultado será trans-mitido por meio de uma live nas redes sociais da empresa nesta quinta (16), às 19h.

A premiação será coman-dada por Ladinne Campi, apresentadora do programa Sempre Bem, exibido aos do-mingos no SBT, e contará com uma convidada muito especi-al: Patriciana Queirós, presi-dente do Conselho de Admi-nistração da Pague Menos.

Durante a transmissão, se-rão anunciados os cinco vence-dores que ganharão prêmios de até R$2.500,00, e terão suas po-esias recitadas ao vivo pela apre-sentadora. Também será divul-gado o livro do concurso desse ano, que reúne as 100 melhores poesias inscritas nessa edição.

Além disso, os autores das 100 melhores poesias recebe-rão, cada um deles, dez

exem-plares do livro reunindo seus textos, que também ficarão disponíveis em uma coletânea no hotsite do concurso.

Quem tiver interesse em acompanhar os resultados d o C o n c u r s o , p o d e f i c a r atento ao Facebook e Insta-gram da Pague Menos, com transmissão exclusiva da rede.

SOBRE O CONCURSO

- com o tema "Viva Plenamen-te", os participantes foram convidados a expressar seus sentimentos e emoções de uma maneira artística. Era possí-vel explorar em seus textos o conceito de se ter uma vida plena e a importância de uma boa saúde, tanto física, quan-to mental e emocional. Para avaliar as poesias, um júri es-pecializado - composto por professores de língua portu-guesa, literatura, críticos lite-rários, dentre outros -, foi convidado para selecionar os cinco ganhadores, que serão premiados com valores que variam de R$ 550 a R$ 2.500.

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Secretário de Educação promete envio de projeto

Reunião on-line, coordenada pela deputada estadual Professora Bebel (PT), aconteceu nesta terça (14)

Em reunião on-line com a Comissão de Educação e Cultu-ra da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), coordenada pela deputada estadual Profes-sora Bebel (PT), nesta terça (14), o secretário estadual da Educa-ção, Rossieli Soares, anunciou que será enviado para delibera-ção da Casa projeto de lei em re-gime de urgência para contrata-ção de professores não efetivos. A reunião foi de prestação de contas do secretário à frente da Secretaria Estadual de Educação, com Rossieli apresentando as ações e os programas desenvol-vidos pela pasta nos últimos me-ses, para auxiliar os estudantes da rede estadual de ensino du-rante a pandemia, como os kits de material distribuídos para complementar as aulas remotas e o contrato com operadoras de telefonia para permitir o acesso de estudantes ao conteúdo pro-duzido por professores, o que de acordo com a deputada Bebel, in-felizmente, não conseguindo atingir a totalidade dos alunos.

Sobre os temporários, Be-bel diz que há tempo que a

Apeo-esp vem cobrando a contrata-ção desses professores designa-dos como substitutos. Para a presidente da Apeoesp, "a pro-vidência é de fato urgente, uma vez que STF deverá confirmar a inconstitucionalidade da atu-al forma de contratação, pela lei complementar 1.093/2009.

O projeto também tratará da contratação de funcionários, pelo mesmo sistema", diz Bebel. A deputada Professora Be-bel lembra ainda que o posicio-namento da Justiça é também re-sultado da luta da Apeoesp con-tra a forma injusta de concon-trata- contrata-ção de professores da categoria

O e a precariedade da situação dos eventuais. "Manterei a cate-goria informada sobre o desen-volvimento dessa questão e, na-turalmente, apresentaremos emendas pertinentes em defesa dos direitos dos professores e da educação, durante a apreciação deste projeto na Alesp", garante.

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Alunos de Etecs começam a fazer aulas gratuitas

Muito além de aprender as letras das músicas contagiantes das bandas de K-pop, conhecer o idioma sul-coreano pode trazer novas oportunidades para alunos de Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) interessados em estudar fora do Brasil ou trabalhar em mul-tinacionais. Uma parceria entre o Centro Paula Souza (CPS), por in-termédio da Assessoria de Rela-ções Internacionais (ARInter), e o Centro de Educação do Consula-do Geral da República da Coreia do Sul em São Paulo, permitiu que cerca de 60 estudantes das Etecs Deputado Ary de Camar-go Pedroso, de Piracicaba, e

Prof. Horácio Augusto da Silvei-ra, da zona norte da Capital, te-nham aulas gratuitas de coreano. As atividades são ministradas na plataforma de educação a dis-tância do CPS por professores na-tivos. Os alunos aprendem noções básicas, como alfabeto, saudações, conversação e leitura, além das principais características culturais. O objetivo é capacitar jovens ta-lentos para suprir demandas de empresas sul-coreanas em áreas como automobilística, eletrônica e tecnologia da informação, bem como criar condições para parti-cipação em programas de inter-câmbio acadêmico e profissional

do país asiático. No segundo se-mestre, o projeto deverá ser ex-pandido para outras unidades.

LÍNGUA COMO DIFE-RENCIAL - A estudante

Fernan-da Caroline Costa, de 16 anos, do curso técnico de Logística Inte-grado ao Ensino Médio da Etec de Piracicaba, conta que se ins-creveu para o curso para enten-der melhor o significado das mú-sicas do BTS, seu grupo preferido de K-pop, mas no decorrer das aulas começou a descobrir uma nova paixão por outros aspectos da Coreia do Sul. "É um país fan-tástico, com uma cultura riquís-sima e uma política educacional

atrativa para estrangeiros. Pre-tendo me aprimorar no idioma para tentar uma bolsa de gradu-ação para brasileiros", afirma.

Já o aluno Matheus Nóvoa Noronha Pacheco, que também tem 16 anos, e faz o curso técni-co de Eletrônica Integrado ao Ensino Médio, na Etec da Capi-tal, se interessou em aprender o novo idioma de olho nas vagas de emprego em tecnologia. "As empresas coreanas são referên-cia em inovação digital. Existem muitas oportunidades para os profissionais da minha área e saber falar coreano será um grande diferencial", ressalta. O Setor de Áreas Verdes da

Sedema é o departamento res-ponsável pela conservação de áreas verdes, jardinagem (em

praças, academias ao ar livre e outros espaços públicos) e dos 30 campos de futebol distribuí-dos pelos bairros da cidade.

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OMUNICAÇÃO

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"É preciso 'reinvenção' para se destacar", diz Anhão

Jornalista e empresária Luciane Anhão defendeu, no Parlamento Aberto da Câmara Municipal, "reinvenção" para se destacar no mercado

Luciane Anhão é jornalista e empresária do setor de comunicação Arquivo

"É um grande desafio para todos. Seja para os profissionais de saúde, para as donas de casa ou para os professores com mui-tos anos de magistério. Temos que olhar para o novo e nos rein-ventarmos". Foi assim que a jor-nalista e empresária Luciane Anhão defendeu como as empre-sas devem agir diante de uma cri-se como a pandemia do novo co-ronavírus. Ela participou de live, no Instagram do Parlamento Aberto, na última sexta (10) e explicou que o mercado empre-sarial deve ter postura para en-frentar nova rotina de trabalho. Segundo Luciane, esse novo jeito de trabalhar afetou principal-mente as grandes companhias, que se organizam no mínimo com um ano de antecedência e tiveram que se readaptar esse ano devido às consequências da Covid-19. "Por exemplo, uma empresa que funcionava apenas com a visita de vendedores e que não tinha um site, se ela parar, o 'trem vai passar em cima dela', seja ela gran-de ou não", disse a jornalista.

A empresária usou este exemplo para contar que não são apenas as redes sociais que se destacam nessa nova etapa, mas também o WhatsApp, por exemplo, como uma forma de vender não presencial. "O que estamos orientando nossos cli-entes é: converse com sua equi-pe, seja ela de três ou três mil pessoas e busque ali funcionári-os que saibam se desenvolver nas redes sociais e nos aplicati-vos de interação", orientou.

Esse momento, como citou a empresária, é o dos funcionários multitarefas, que conseguem rea-lizar várias coisas ao mesmo tem-po. Porém, é necessário paciên-cia do lado do empresário para compreender que muitos não es-tavam preparados para a situação.

OUTRAS CRISES - Como

jornalista e assessora de diversas empresas, Luciane citou que assim como a pandemia que é conside-rada uma crise, diante do "novo" que ninguém esperava, existem outras situações que a empresa pas-sa e tem que lidar com surprepas-sas.

Sejam elas um fato, uma de-núncia, um boato e até mesmo uma tragédia (como em Bruma-dinho, por exemplo), segundo Luciane, é necessário que se pra-tique duas palavras muito im-portantes: calma e iniciativa. "Você tem que ter calma para entender o que aconteceu para assim tomar uma iniciativa. Se não tiver calma, você toma a iniciativa que não era a correta para aquele momento", explicou. A jornalista citou o exemplo da tragédia em Brumadinho, em que o presidente da empresa que causou o acidente se pronunciou. "Primeiramente a empresa tem que pensar em preservar as vidas e como vai comunicar isso para a imprensa. Na nova realizada co-municacional que vivemos, para tudo tem uma 'prova', ou seja, foto ou vídeo, por isso é preciso estar preparados para reagir em uma situação como essa", salientou.

Ela reforçou que hoje em dia os jornais publicam as informações muito mais rápido que antes, por isso as empresas tem que agir ra-pidamente. Ela orientou que mes-mo que a empresa seja pequena, é crucial que se tenha uma pessoa que fique responsável para res-ponder as redes sociais e se comu-nicar com o público externo. "Numa empresa maior isso é ain-da mais importante para liain-dar com assuntos mais polêmicos", disse.

Luciane explicou que a admi-nistração corporativa trabalha com três públicos: mercado, público in-terno e com a sociedade de forma geral. Se caso a empresa não

con-verse com esses três, vai haver pro-blemas. "Se você não conversar com seus funcionários e não ter um di-álogo com a sociedade em geral, quando ocorrer alguma situação de crise será muito mais difícil de li-dar. A palavra é se reinventar para lidar com os três públicos", disse.

Ela sugeriu que os funcioná-rios e empresáfuncioná-rios pesquisem para ver o que os concorrentes estão fazendo antes de tomar uma deci-são de fechar. "Defendo equilíbrio entre comunicação presencial e analógica. Acredito que quando tudo voltar ao normal as relações sociais serão mais valorizadas. Mas também defendo uma comu-nicação mais humanizada, onde o empresário tem que pensar no lado humano do funcionário", disse.

O MUNICÍPIO - Ao final

da live, a jornalista salientou al-guns pontos da comunicação da cidade de Piracicaba que se rei-ventaram durante a pandemia. Ela citou o Parlamento Aberto, da Casa, com o desenvolvimento de lives e os boletins diários que a

prefeitura divulga todos os dias no site institucional informando a situação da Covid-19 no Muni-cípio. Ela também relembrou que a Rádio Difusora transmitiu re-centemente um de seus progra-mas pelo Instagram, intercalan-do ambiente estático com o online. "Essa é a nova realidade que vivemos e também o gran-de gran-desafio gran-de hoje em dia: olhar para a empresa e ver o que pode ser melhorado", explicou.

ACESSE O CONTEÚDO

- As lives do programa Parlamen-to AberParlamen-to são realizadas no per-fil do Instagram, que pode ser aces-sado em @parlamento_aberto. As entrevistas também podem ser acessadas no canal do YouTube do Departamento de Comunica-ção da Câmara de Vereadores de Piracicaba e, ainda, no pod-cast produzido pela Rádio Câ-mara Web. Para receber as in-formações do Parlamento Aber-to direAber-to no celular, é possível se cadastrar na lista de trans-missão do Whatsapp neste link.

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LEIÇÕESLEIÇÕESLEIÇÕESLEIÇÕESLEIÇÕES

Começa convocação

dos mesários

Os mesários já estão sendo convocados pelos cartórios elei-torais paulistas por e-mail e por aplicativo de mensagem instan-tânea WhatsApp, novidade das eleições municipais de 2020. Os cartórios têm até o dia 16 de se-tembro, conforme a Emenda Constitucional n. 107, artigo 1º, caput, para convocar os cida-dãos que atuarão como membros de mesas receptoras de votos e de apoio logístico para o primeiro e segundo turnos, onde houver.

Para ser válida a convocação on-line, o destinatário deve con-firmar de forma expressa o recebi-mento da mensagem em até três dias úteis. O procedimento será re-alizado por cada cartório eleitoral, por meio de perfis institucionais criados pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).

A prioridade é que o proce-dimento seja feito on-line, sen-do possível, entretanto, o envio de correspondência simples e o cumprimento de mandado por oficial de justiça, quando frus-tradas as tentativas por mensa-gem eletrônica ou instantânea.

A nova forma de convoca-ção dos mesários, regulamen-tada na Resolução TRE-SP nº 493/2020, prevê, entre outros benefícios, uma maior satisfa-ção dos eleitores, já que estão dispensados de comparecer ao cartório. A Justiça Eleitoral paulista prevê convocar 343.616 mesários e 87.864 apoios logís-ticos para trabalhar nas eleições municipais em todo o Estado.

O cidadão que deseja tra-balhar ser voluntário pode se inscrever no site do TRE-SP.

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