Análise de desempenho financeiro e econômico de uma unidade de produção agropecuária familiar: produção de leite e soja/ Analysis of financial and economic performance of a family agricultural production unit: milk and soy production

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 10, p. 79931-79938 ,oct. 2020. ISSN 2525-8761

Análise de desempenho financeiro e econômico de uma unidade de produção

agropecuária familiar: produção de leite e soja

Analysis of financial and economic performance of a family agricultural

production unit: milk and soy production

DOI:10.34117/bjdv6n10-426

Recebimento dos originais:08/09/2020 Aceitação para publicação:20/10/2020

Júlio Tagliari Balestrin

Graduando em Agronomia

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Sertão

Endereço: Rodovia RS-135, Engenheiro Luiz Englert, Sertão, Rio Grande do Sul, Brasil E-mail: juliotbalestrin@gmail.com

Dieferson Frandaloso

Graduando em Agronomia

Endereço: Rodovia RS-135, Engenheiro Luiz Englert, Sertão, Rio Grande do Sul, Brasil E-mail: diefersonfrandaloso@gmail.com

Oscar Bertoglio

Mestre em Economia

Endereço: Rodovia RS-135, Engenheiro Luiz Englert, Sertão, Rio Grande do Sul, Brasil E-mail: oscar.bertoglio@sertao.ifrs.edu.br

RESUMO

As Unidades de Produção Agropecuária (UPAs), em especial as familiares, enfrentam grandes dificuldades em relação a organização financeira, o que pode comprometer a viabilidade destes empreendimentos. Neste sentido, o presente estudo objetivou analisar o desempenho financeiro e econômico de uma propriedade rural que realiza as atividades de produção de leite e soja. O parâmetro de análise de desempenho financeiro utilizado foi o índice de lucratividade (%). Já para a análise de desempenho econômico levou-se em consideração o índice de rentabilidade (%). O índice de lucratividade total da propriedade encontrado foi de 16,08%, individualmente para a produção de leite foi de 8,03% e para a produção de soja foi de 31,74%. Já o índice de rentabilidade total da propriedade encontrado foi de 1,74%, individualmente para a produção de leite foi de 1,36% e para a produção de soja foi de 2,02%. A rentabilidade da UPA analisada é extremamente baixa quando comparada a outras possibilidades de investimento. O alto valor atribuído a terra é o principal fator envolvido na diminuição da rentabilidade devido ao seu grande impacto no valor do capital utilizado.

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ABSTRACT

The Agricultural Production Units (UPAs), especially the family ones, face great difficulties in relation to the financial organization, which can compromise the viability of these enterprises. In this sense, the present study aimed to analyze the financial and economic performance of a rural property that carries out milk and soy production activities. The financial performance analysis parameter used was the profitability index (%). For the analysis of economic performance, the profitability index (%) was taken into account. The total profitability index found was 16.08%, individually for milk production it was 8.03% and for soybean production it was 31.74%. The total profitability index found was 1.74%, individually for milk production it was 1.36% and for soybean production it was 2.02%. The analyzed UPA profitability is extremely low when compared to other investment possibilities. The high value attributed to land is the main factor involved in the decrease in profitability due to its great impact on the value of the capital used.

Keywords: Agricultural Production Unit. Rural Economy. Milk. Soy.

1 INTRODUÇÃO

A Unidade de Produção Agropecuária (UPA) é um sistema composto de um conjunto de elementos em interação (sistemas de cultivo e/ou criação e/ou transformação), influenciado pelos objetivos do agricultor/produtor rural e de sua família (sistema social), aberto e em interação com o meio externo (econômico, físico e humano). A realidade agrária brasileira apresenta uma enorme diversidade de tipos de UPAs, fruto de um longo processo de diferenciação social e de infinitas possibilidades de combinações entre fatores de produção, contextos regionais e formas sociais. A partir de critérios socioeconômicos e produtivos as UPAs podem ser classificadas em: familiar, patronal, empresa rural e grande propriedade (MIGUEL, 2010).

A gestão econômico/financeira das UPAs nem sempre recebe a devida atenção, principalmente naquelas de características familiares e com menor escala de produção. A falta de organização financeira aliada ao baixo controle dos custos de produção dificulta as tomadas de decisões e, consequentemente, a manutenção das atividades de produção. Além disso, muitos estabelecimentos com essas características misturam/confundem aspectos empresariais/gerencias de aspectos pessoais/familiares que, por sua vez, podem comprometer a viabilidade desses empreendimentos (FRÜHAUF, 2014).

As UPAs trabalham geralmente com uma margem de lucro líquido bastante reduzida, que pode ser facilmente desperdiçada se os proprietários não tiverem uma gestão enxuta e organizada. O mais preocupante é que a maioria dos proprietários não tem nenhum sistema de gestão documentada, administrando de forma empírica, o que pode ser considerado bastante arriscado (GRÄF, 2016).

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A medida que a agricultura vem se tornando cada vez mais competitiva, o custo de produção constitui informação importante no processo de decisão. Ele permite ao produtor apurar se a atividade agrícola está dando lucro ou prejuízo e a capacidade futura de investimento. Facilita a administração de cada etapa de produção, permitindo uma avaliação dos principais itens que pesam sobre o custo e auxiliando nas formas de reduzir os gastos. Ajuda na análise da viabilidade de expansão ou de novos investimentos. Além disso, facilita a avaliação correta do custo de oportunidade em outras culturas e na análise do impacto no custo e na renda com a adoção de determinada tecnologia (MARTIN et al., 1998).

Os custos de produção são divididos em dois tipos. Os custos variáveis são a parcela dos custos totais que dependem da produção e por isso mudam com a variação do volume de produção. Representam as despesas realizadas com os fatores variáveis de produção. Por outro lado, os custos fixos correspondem às parcelas dos custos totais que independem da produção. São decorrentes dos gastos com os fatores fixos de produção. O custo total de produção é a soma dos custos fixos e variáveis (VASCONCELLOS & GARCIA, 2004).

Indicador de desempenho é a quantificação de como estão sendo realizadas as atividades, com o propósito de comparar com as metas especificadas (MACARTHUR, 1996). Os indicadores de desempenho permitem verificar a propriedade com que as decisões foram tomadas e, eventualmente, corrigir e readequar o processo vigente de gestão (BORTOLUZZI et al., 2008). Verificando-se a qualidade da performance através da utilização dos indicadores de desempenho, os gestores podem tomar decisões mais seguras sobre as estratégias da organização, uma vez que possuem informações específicas para fins gerenciais (ZILBER & FISCHMANN, 2002).

Diante do exposto, o presente estudo teve como objetivo geral analisar o desempenho financeiro e econômico de uma UPA familiar que desenvolve atividades de produção de leite e soja. Especificamente, tratou-se dos seguintes aspectos: a) Capital empregado na produção; b) Custos de produção; c) Receitas brutas e líquidas; d) Índices de lucratividade e rentabilidade e suas análises.

2 MATERIAL E MÉTODOS

A UPA estudada está localizada no município de Estação, norte do Rio Grande do Sul, e possui uma área de 20 hectares, sendo que destes, 15 destinam-se a produção de leite e soja. A mão de obra utilizada é inteiramente familiar, sendo composta por pai, mãe e filho. A UPA também conta com atividades de subsistência, como cultivo de frutas e hortaliças e criação de animais.

A atividade leiteira ocupa uma área de 5 hectares, destinada a pastagens, cultivo de milho para silagem e grão (fabricação de ração). O cultivo de soja, por sua vez, ocupa uma área de 10

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hectares. Para a implantação e tratos culturais das culturas utilizam-se todas as máquinas e implementos presentes na propriedade. Porém, a colheita e o transporte são terceirizados uma vez que a propriedade não dispõe de máquinas para realizar estas operações.

Em razão de suas características, em especial ao baixo capital imobilizado e as relações sociais de trabalho, a UPA estudada é caracterizada como familiar, conforme proposto por Miguel (2010). A UPA se enquadra no PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), programa destinado a financiamento, implantação, ampliação e modernização da estrutura de produção.

Através de um inventário patrimonial foi possível quantificar o capital empregado nas atividades de produção. Os valores dos bens moveis e imóveis, bem como a vida útil dos mesmos, foram estimados e depreciados seguindo as particularidades de cada bem, conforme as tabelas da Conab (2010). Para os bens que são utilizados em ambas as atividades os valores foram divididos proporcionalmente (rateio) conforme a utilização destes em cada atividade.

Para o cálculo dos custos totais de produção foi utilizada a seguinte fórmula: Custos totais = custos fixos + custos variáveis

Os custos fixos são a soma dos valores da depreciação dos bens, energia elétrica e salário da unidade familiar (valor estipulado como forma de remuneração aos integrantes da UPA). Já os custos variáveis referem-se aos insumos de produção (agrotóxicos, sementes, combustível, medicamentos, dentre outros).

A receita bruta utilizada para os cálculos de desempenho foi considerada de forma abrangente da propriedade e separada por atividade. Para o cálculo da receita bruta da atividade de produção de leite foi considerado o preço médio do litro de leite comercializado durante o período de um ano. Avaliando os custos e a receita bruta foi possível determinar a receita líquida, a partir da seguinte fórmula:

Receita líquida = receita bruta − custos totais

Para a análise de desempenho financeiro utilizou-se o índice de lucratividade, calculado pela fórmula:

Lucratividade (%) =receita líquida

receita bruta ∗ 100

Calculou-se o índice de desempenho financeiro da propriedade e separado por atividade. Para a análise de desempenho econômico utilizou-se o índice de rentabilidade, calculado pela fórmula:

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 10, p. 79931-79938 ,oct. 2020. ISSN 2525-8761 Rentabilidade (%) = receita líquida

capital utilizado∗ 100

Calculou-se o índice de desempenho econômico da propriedade e separado por atividade. Os dados analisados referem-se ao período de um ano (de maio de 2017 a abril de 2018) e foram coletados em outubro de 2018.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Do ponto de vista da produção de valor (produto da venda dos bens), a atividade de produção de leite se destaca em relação a produção de soja, visto que apresenta uma receita bruta quase duas vezes maior (Tabela 1).

Tabela 1 – Volumes de produção, preços praticados e receita bruta das atividades de produção de leite e soja.

Atividade Volume Unidade Preço unidade (R$) Receita bruta (R$)

Produção de leite 99.000 Litros 1,1 108.900,00

Produção de soja 700 Sacas 80,00 56.000,00

Total - - - 164.900,00

Analisando os volumes de produção de leite e soja (Tabela 1) em relação aos custos totais de produção (Tabela 2), tem-se um custo unitário de R$1,01 para produzir um litro de leite e R$54,61 para produzir uma saca de 60kg de soja.

Os custos da produção de leite foram superiores aos da produção de soja, esta por sua vez, possui maior valor de capital imobilizado para a produção (Tabela 2).

Tabela 2 – Custos de produção fixos, variáveis e totais e capital utilizado nas atividades de produção de leite e soja.

Atividade Custos fixos

(R$) Custos variáveis (R$) Custos totais (R$) Capital utilizado (R$) Produção de leite 51.188,35 48.970,30 100.158,65 641.540,00 Produção de soja 20.705,00 17.520,00 38.225,00 880.760,00 Total 71.893,35 66.490,30 138.383,65 1.522.300,00

Embora a atividade de produção de leite tenha apresentado uma maior receita bruta em relação a atividade de produção de soja (Tabela 1), esta apresentou receita líquida duas vezes superior à atividade de produção de leite (Tabela 3).

Analisando a lucratividade total da UPA significa dizer que para cada 100 unidades monetárias geradas de riqueza na UPA, 16,08 permaneceram disponíveis (Tabela 3). Comparativamente a atividade de produção soja respondeu melhor que atividade de produção de leite para os índices de lucratividade e rentabilidade (Tabela 3).

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Tabela 3 – Receita líquida, lucratividade e rentabilidade das atividades de produção de leite e soja.

Atividade Receita líquida (R$) Lucratividade (%) Rentabilidade (%)

Produção de leite 8.741,35 8,03 1,36

Produção de soja 17.775,00 31,74 2,02

Total 26.516,35 16,08 1,74

Resende (2010) conduzindo um estudo no estado de Minas Gerais, determinou que o índice médio de lucratividade da atividade leiteira em 159 propriedades foi de 8,7%, valor semelhante ao encontrado nesse estudo. Já para o índice de rentabilidade o mesmo autor encontrou um valor de 4,7%, sendo muito superior ao encontrado nesse estudo.

O principal fator que contribuiu para uma baixa rentabilidade da produção de leite foi o baixo valor pago pelo litro do leite pela indústria no ano de 2017, valor este muito inferior comparado aos valores recebidos em outros anos, o que influenciou de forma negativa a receita liquida. Isso ocorre em razão de o mercado do leite ser definido como um oligopsônio (muitos vendedores e poucos compradores). Desta forma, a formação do preço do leite é influenciada diretamente pela indústria (VIANA & FERRAZ, 2007).

Rhoden (2016) em um estudo realizado em uma propriedade localizada em Pejuçara/RS, determinou que o índice de lucratividade da soja foi de 36,48%. Este valor é cerca de 5% maior do que o encontrado nesse estudo. Já para o índice de rentabilidade, o mesmo autor encontrou um valor de 2,34%, bem próximo ao encontrado nesse estudo.

Em relação a produção de soja, uma das possibilidades de aumentar a rentabilidade é no momento da comercialização, haja visto que o preço da soja está em constantes variações a longo do ano, desta forma o produtor deve estar sempre atento aos melhores preços de mercado, realizando um planejamento de suas contas para evitar vender seus grãos em épocas de preços baixos (RHODEN, 2016).

O principal fator que faz com que a rentabilidade das atividades analisadas seja baixa é o alto valor atribuído a terra atualmente. Uma característica comum a grande maioria das UPAs familiares brasileiras diz respeito as terras terem sido adquiridas há muitos anos quando os preços eram mais baixos. Conforme Rhoden (2016), o alto valor da terra para aquisição torna muitas das atividades agropecuárias inviáveis caso fossem iniciadas nos dias de hoje.

Segundo Padoveze (2000), os índices de lucratividade e rentabilidade são importantes ferramentas para o gestor aferir o comportamento da empresa junto ao setor, e mesmo o comportamento frente a alternativas variadas de investimento. Diante disso, é possível afirmar que a rentabilidade da UPA analisada é extremamente baixa quando comparada a outras possibilidades de investimento.

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Um dos grandes desafios dos pequenos produtores (agricultura familiar) é tratar suas unidades de produção como empresas definindo metas, controlando gastos e expandindo a produção visando aumentar a rentabilidade da atividade. Esta é uma ferramenta que pode auxiliar na manutenção das pequenas propriedades que estão perdendo espaço para grandes proprietários de terra, uma vez que, maiores retornos econômicos asseguram o homem no campo.

Os gestores das UPAs possuem grande capacidade em avaliar os parâmetros técnicos das atividades, diferentemente do que ocorre em relação aos parâmetros financeiros/econômicos. Isto é evidenciado principalmente nas pequenas propriedades onde não há um controle eficiente dos fatores de produção envolvidos, levando, muitas vezes, há uma falsa lucratividade/rentabilidade das atividades.

Os indicadores de desempenho são importantes ferramentas para a gestão e tomada de decisão dos produtores rurais. Através deles, é possível medir os resultados obtidos na UPA, podendo realizar assim uma comparação entre os desempenhos passados e atuais, observando assim onde é possível haver melhorias.

O produtor rural está se transformando em empresário rural, um administrador profissional, que, além de se preocupar com a produção, busca a produtividade e a lucratividade. Seu objetivo é produzir mais com menos recursos e para isso necessita de informações para avaliar, controlar e decidir. O sucesso da empresa rural, hoje, depende basicamente de seu grau de conhecimento, com habilidade técnica e administrativa para o aproveitamento racional dos recursos à sua disposição.

4 CONCLUSÕES

As análises dos índices de rentabilidade das duas atividades desenvolvidas na UPA estudada permite concluir que a capacidade de remunerar o capital empregado, ou de gerar riqueza é considerada baixa, muito aquém de outras possibilidades de investimento. O alto valor atribuído a terra é o principal fator envolvido na diminuição da rentabilidade devido ao seu grande impacto no valor do capital utilizado. A análise financeira e econômica de uma UPA é de fundamental importância para o processo de gestão da propriedade, pois possibilita ao agricultor o conhecimento real da propriedade em níveis financeiros e econômicos.

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REFERÊNCIAS

BORTOLUZZI, S. C.; ENSSLIN, S. R.; LYRIO, M. V. L.; ENSSLIN, L. Avaliação de desempenho econômico-financeiro: uma proposta de integração de indicadores contábeis tradicionais por meio da metodologia multicritério de apoio à decisão construtivista (MCDA-C). Revista Alcance, 18: 200-218, 2011.

Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB. Custos de produção agrícola: a metodologia da Conab. Brasília: Conab, 2010. 60 p.

FRÜHAUF, A. R. Gestão financeira e produtiva do empreendimento rural: Uma análise da propriedade Frühauf. Lajeado, 2014.

GRÄF, L. V. Gestão da propriedade rural: um estudo sobre a autonomia do jovem na gestão da propriedade rural. Lajeado, 2016.

MARTIN, N. B.; SERRA, R.; OLIVEIRA, M. D. M.; ANGELO, J. A.; OKAWA, H. Sistema integrado de custos agropecuários - CUSTAGRI. Informações Econômicas, 28:7-28, 1998.

MACARTHUR, J. B. Performance measures that count: monitoring variables of strategic importance. Journal of Cost Management, 10: 39-45, 1996.

MIGUEL, L. de A. Abordagem sistêmica da Unidade de Produção Agrícola. In: WAGNER, S. A. et al. (Org.). Gestão e planejamento de unidades de produção agrícola (Unidade 15). Universidade Aberta do Brasil - UAB/UFRGS. Porto Alegre: UFRGS, 2010. p.11-18.

PADOVEZE, C. L. Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação contábil. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

RESENDE, J. C. Determinantes de lucratividade em fazendas leiteiras de Minas Gerais. Dissertação (Doutorado em Zootecnia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, p. 121, 2010.

RHODEN, J. A. Z. Custos e análise de resultados da produção de soja e da pecuária de corte em uma propriedade rural. Ijuí, 2016.

VASCONCELLOS, M. A. S.; GARCIA, M. E. Fundamentos de economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

VIANA, G.; FERRAS, R. P. R. A cadeia produtiva do leite: um estudo sobre a organização da cadeia e sua importância para o desenvolvimento regional. Revista Capital Científico do setor de Ciências Sociais Aplicada, 5: 23-40, 2007.

ZILBER, M.A.; FISCHMANN, A.A. Competitividade e a importância de indicadores de desempenho: utilização de um modelo de tendência. In: ENANPAD, 26., 2002, Salvador. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2002.