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Congresso Ibérico de Entomologia

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Academic year: 2019

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XV

Congresso Ibérico de Entomologia

2-6 Setembro 2012 Angra do Heroismo

o O

(3)

Organização:

Sociedade Portuguesa de Entomologi a

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Sociedade Portuguesa

de Elltomologia

Gmpo de Biodiversidade dos Açores (C ITA-A)

Editores: Carla Rego Mário Boieiro Paulo A. V. Borges

Entidades colaboradoras: Universidade dos Açores

Cemro de Ciência de Angra do Heroísmo Asociación espaiiola de Entomología

Apoios:

Impressão:

4

Centrodo

Ciência

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GrMica: Uh! - Frases Ilustradas Lda. www.madebvuh .com

(4)

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I:.

Entomologia Aplicada

-P7S

~

Efeito na sobrevivência, crescimento e reservas corporais de

Episyrphus balteatus (De Geer) (Diptera: Syrphidae) de cinco

espécies da família Asteraceae

Lara A. Pinheiro1

, Laura M. Torres2 & Sónia A.P. Santos1

1

Centro de Investigação de Montanha (CIMO), Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança, Campus Sta Apolónia, Apt. I I 72, 5301-855 Bragança. saps@ipb.pt

2Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CIT AB),

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 5001-801 Vila Real.

A dependência dos sirfídeos adultos por pólen e néctar aumenta o potencial para o estabelecimento de flores no ecossistema olivícola e, desta forma, contribui para o incremento da luta biológica contra o algodão-da-oliveira,

Euphyllura olivina Costa. A família das Asteraceae é uma das mais

referenciadas em termos de preferências alimentares por parte dos sirfídeos, sendo a facilidade de acesso ao recurso floral e a sua fisionomia as principais responsáveis desta atração. Neste contexto é fundamental esclarecer o efeito das Asteraceae nas populações de Episyrphus balteatus (De Geer) (Diptera: Syrphidae) de modo a maximizar a função destes predadores. Com este trabalho pretendeu-se estudar o efeito de cinco espécies de plantas da família Asteraceae (camomila romana (comercial), Coleostephus myconis (L.)

Rchb.f., Calendula arvensis L., Crepis vesicaria L., Anthemis arvensis L. )

(1) na sobrevivência, (2) no crescimento e (3) nas reservas corporais de

glicogénio, lípidos e açúcares de E. balteatus. As cinco espécies de plantas

foram expostas à disposição dos indivíduos recém-emergidos (<12horas) juntamente com água, sendo o controlo mantido apenas com água. O conteúdo corporal de glicogénio, dos lípidos e dos açúcares foram quantificados e o crescimento avaliado por meio da medição do comprimento das asas. C. vesicaria foi o recurso floral mais eficaz em

termos de sobrevivência, seguida da camomila, pelo contrário, os indivíduos dos ensaios com C. myconis apresentaram menor sobrevivência quando

comparada com as outras plantas.

(5)

1

Centro de Investigação de Montanha (CIMO), Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança, Campus Sta

Apolónia, Apt. 1172, 5301-855 Bragança, email:saps@ipb.pt

2

Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), Universidade de Trás-os-Montes e Alto

Douro, 5001-801 Vila Real

Efeito na sobrevivência, crescimento e reservas corporais de

Episyrphus balteatus

(De Geer)

(Diptera: Syrphidae), de cinco espécies da família Asteraceae

Lara A. Pinheiro

1

, Laura M.Torres

2

, Sónia A.P. Santos

1

INTRODUÇÃO

• A dependência dos sirfídeos adultos por pólen e néctar aumenta o potencial para o

estabelecimento de flores no ecossistema olivícola e, desta forma, contribui para o incremento

da luta biológica contra o algodão-da-oliveira, Euphyllura olivina Costa. A família das

Asteraceae é uma das mais referenciadas em termos de preferências alimentares por parte dos sirfídeos, sendo a facilidade de acesso ao recurso floral, a sua fisionomia e as cores das inflorescências as principais responsáveis desta atração.

• Neste contexto é fundamental esclarecer o efeito das Asteraceae nas populações de

Episyrphus balteatus (De Geer) (Diptera: Syrphidae) de modo a maximizar a função destes

predadores nos ecossistemas agrícolas.

AGRADECIMENTOS

Este trabalho foi realizado no âmbito do projecto de investigação “PTDC/AGR-AAM/100979/2008 - Incremento da biodiversidade funcional do olival, no fomento da protecção biológica contra pragas da cultura”, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia através de fundos nacionais e co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade (POFC).

RESULTADOS

• As espécies de plantas que atribuíram maior sobrevivência aos sirfídeos foram C. vesicaria,

camomila e A. arvensis no caso das fêmeas e camomila, C. vesicaria e C. arvensis no caso dos

machos (Figura 3).

C. myconis foi a planta que gerou menor longevidade, inferior ao controlo mas sem diferenças

estatísticamente significativas (Figura 4).

• Relativamente ao comprimento das asas, não se registaram diferenças significativas entre os

indivíduos do controlo e os indivíduos alimentados com plantas.

• Os teores de frutose registaram para todos os indivíduos o valor zero.

• Os teores de açúcares totais aumentou significativamente nos indivíduos alimentados com

camomila quando comparados com os indivíduos recém emergidos. Nos indivíduos do controlo e nos alimentados com as restantes plantas houve um decréscimo dos teores de açúcares totais.

• Os teores de glicogénio foram mais elevados nos indivíduos recém emergidos e decresceram

nos indivíduos do controlo e restantes plantas.

• No entanto, no caso dos teores de lípidos, verificou-se um aumento, ainda que não

estatisticamente significativo, nos machos alimentados com camomila e com C. vesicaria.

MATERIAL E MÉTODOS

• Os indivíduos de E. balteatus utilizados neste trabalho foram comprados no estado de pupa e

mantidos em sala climatizada com temperatura a 21 ± 1˚C, humidade relativa a 70 ± 10% e

fotoperíodo a 16:8 (L:E) h, onde decorreram também os ensaios alimentares monoflorais com

as cinco plantas selecionadas: camomila (comercial), Coleostephus myconis, Calendula arvensis,

Crepis vesicaria e Anthemis arvensis.

• Estes ensaios realizaram-se em caixas de plástico (21 cm altura e 9 cm diâmetro). Em cada caixa

foram colocados dois indivíduos recém emergidos de E. balteatus aos quais foi fornecida água e

6 flores da planta a testar (Figura 1). O controlo foi realizado apenas com água. Em cada ensaio, foram utilizadas 25 fêmeas e 25 machos.

• Foram avaliados os seguintes parâmetros:

- Sobrevivência: diariamente, as caixas eram monitorizadas e os indivíduos mortos retirados

e registada a sua longevidade.

- Comprimento da asa: foi obtido através da medição da asa desde a extremidade da

margem costal (ponto de inserção no tórax) até ao ápice (Figura 2) e utilizado como potencial

surrogate do crescimento.

- Reservas corporais: foram obtidas através da quantificação dos teores de frutose,

açúcares totais, glicogénio e lípidos por meio da realização de testes bioquímicos.

• Análise dos dados: Utilizou-se a ANOVA fatorial para verificar a existência de diferenças

estatisticamente significativas (P<0.05) entre os diferentes alimentos.

Figura 1 – Pormenor dos ensaios laboratoriais com Episyrphus balteatus. A – Controlo; B –

Camomila; C –Calendula arvensis; D - Crepis vesicaria; E - Anthemis arvensis; F - Coleostephus

myconis. b d e f UNIÃO EUROPEIA Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional

B

C

D

E

F

A

Figura 2–Asa de E. balteatus com o pormenor da

medição do comprimento.

0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0

F M F M F M F M F M F M F M

Pós-emergência

Controlo Camomila Cadendula

arvensis Crepis vesicaria Anthemis arvensis Coleostephus myconis C o mp ri m e n to d a a sa (mm)

a bc bc ab b * ab *

c

Figura 5 – Comprimento das asas de fêmeas (F) e machos (M) de

Episyrphus balteatus recém-emergidos e depois de alimentados com

água (controlo) e cinco espécies de plantas. Letras diferentes entre tratamentos significa que há diferenças estatisticamente significativas entre eles (P<0.05). O asterisco significa que há diferenças significativas entre fêmeas e machos dentro do tratamento.

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5

F M F M F M F M F M F M

Controlo Camomila Cadendula

arvensis Crepis vesicaria Anthemis arvensis Coleostephus myconis Lo n ge vi d ad

e (

d ia s) a b c b * ac * ac

Figura 4 –Longevidade de fêmeas (F) e machos (M) de Episyrphus

balteatus alimentados com água (controlo) e cinco espécies de

plantas. Letras diferentes entre tratamentos significa que há diferenças estatisticamente significativas entre eles (P<0.05). O asterisco significa que há diferenças significativas entre fêmeas e machos dentro do tratamento.

Figura 3 – Curvas de sobrevivência para fêmeas e machos de Episyrphus balteatus alimentados com água

(controlo) e cinco espécies de plantas.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

S o b re vi vê n ci a ( %) Tempo (dias) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

S o b re vi vê n ci a ( %) Tempo (dias) Controlo Camomila Cadendula arvensis Crepis vesicaria Anthemis arvensis Coleostephus myconis Machos Fêmeas

Figura 6 – Teores de açúcares totais, glicogénio e lípidos quantificados em fêmeas (F) e machos (M) de Episyrphus balteatus recém-emergidos e depois de alimentados com água (controlo) e cinco

espécies de plantas. Letras diferentes entre tratamentos significam que há diferenças estatisticamente significativas entre eles.(P<0.05). O asterisco significa que há diferenças significativas entre fêmeas e machos dentro do tratamento.

OBJETIVO

• Com este trabalho pretendeu-se estudar o efeito de cinco espécies de plantas da família

Asteraceae (1) na sobrevivência, (2) no crescimento e (3) nas reservas corporais de glicogénio,

lípidos e açúcares de E. balteatus.

0.0 100.0 200.0 300.0 400.0 500.0 600.0 700.0 800.0 900.0

F M F M F M F M F M F M F M

Pós-emergência

Controlo Camomila Cadendula arvensis Crepis vesicaria Anthemis arvensis Coleostephus myconis Teo r d e a çú ca res t o ta is ( µg /mL ) a b c * a b b b 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 80.0

F M F M F M F M F M F M F M

Pós-emergência

Controlo Camomila Cadendula arvensis Crepis vesicaria Anthemis arvensis Coleostephus myconis Te o r d e gl ic o n io ( µg /mL ) a b bc ac bc ac a 0.0 100.0 200.0 300.0 400.0 500.0 600.0 700.0 800.0 900.0 1,000.0

F M F M F M F M F M F M F M

Pós-emergência

Controlo Camomila Cadendula arvensis Crepis vesicaria Anthemis arvensis Coleostephus myconis Te o r d e líp id o s ( µg /mL ) ae b ac bcd ae * bf adf

CONCLUSÕES

• Não houve relação entre a longevidade dos sirfídeos alimentados com as diferentes espécies de plantas e o comprimento da asa.

Referências

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