• Nenhum resultado encontrado

LÉ TR IC OS I

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "LÉ TR IC OS I"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Aula 12

Aula 12

Tensão e Corrente Senoidais

cu

ito

s E

tric

os

I

1 Prof. Dr. Edmarcio Antonio Belati

edmarcio.belati@ufabc.edu.br 14/04/2009

Tensão e Corrente Senoidais

Exercícios

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

Tensão Alternada

Conforme o comportamento da tensão alternada temos os diferentes tipos de tensão: senoidal, quadrada,triangular,etc.

TENSÃO E CORRETE SENOIDAIS

cu

ito

s E

tric

os

I De todas essas a senoidal é a que tem um maior interesse pois é a tensão que é gerada nas usinas e que alimenta as indústrias e residências.

(2)

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

Vm: valor de pico ou amplitude;

ωt: argumento em radianos;

ω: velocidade angular ou freqüência angular em radiano por segundo (rad/s) ω = 2 f.

A tensão geralmente é representada na forma:

TENSÃO E CORRENTE SENOIDAIS

)

t

(

sen

V

v

=

m

ϖ

cu

ito

s E

tric

os

I

segundo (rad/s) ω = 2 f.

T: período (s)

f: freqüência (1/s)SI:f= HERTZ (Hz)

Uma tensão ou corrente alternada senoidal, varia com o tempo como mostrado na figura abaixo.

3

π

ϖ

2

1

=

=

T

f

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

VALORES CARACTERÍSTICOS DE TENSÃO E CORRENTE DE UMA ONDA ALTERNADA

Em uma onda alternada, os seguintes valores característicos podem ser ressaltados:

Valor Instantâneo:valor em um instante qualquer do tempo;

Valor de Pico (valor máximo): mais alto valor instantâneo de

tensão ou corrente em cada ciclo. Pode ser definido para a parte

cu

ito

s E

tric

os

I

tensão ou corrente em cada ciclo. Pode ser definido para a parte positiva ou negativa da onda.

Valor de Pico a Pico: valor entre os picos máximos e mínimos de

uma onda. Para uma onda simétrica Vpp= 2 Vp e para uma onda não simétrica Vpp:|Ep+|+|Ep-|

Período (T):

(3)

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

Amplitude de Uma senoidal:

VALORES CARACTERÍSTICOS DE TENSÃO E CORRENTE DE UMA ONDA ALTERNADA

cu

ito

s E

tric

os

I

5

Tensão e corrente senoidais:

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

Ciclo:

Parte de uma forma de onda contida em um intervalo de tempo igual a um período.

Forma de onda periódica:

Forma de onda que se repete continuamente após um certo intervalo de tempo constante.

VALORES CARACTERÍSTICOS DE TENSÃO E CORRENTE DE UMA ONDA ALTERNADA

cu

ito

s E

tric

os

(4)

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

FREQUÊNCIA ANGULAR E VELOCIDADE

ANGULAR

cu

ito

s E

tric

os

I

7

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

FREQUÊNCIA ANGULAR E VELOCIDADE

ANGULAR

cu

ito

s E

tric

os

I

A relação entre a frequência e a frequência angular é dada como:

f

(5)

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

FREQUÊNCIA ANGULAR E VELOCIDADE

ANGULAR

cu

ito

s E

tric

os

I

9

)

(

)

(

α

A

max

sen

α

f

=

)

(

)

(

A

max

sen

t

f

α

=

ϖ

Função matemática de tensão e corrente:

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

VALORES CARACTERÍSTICOS DE TENSÃO E CORRENTE DE UMA ONDA ALTERNADA

Exemplo 1: A partir da forma de onda obter a expressão da corrente:

Resposta:

cu

ito

s E

tric

os

I

) ( ) . 7 , 125663 (

20 )

(t sen t m A i =

Exemplo 2: A partir da expressão, , esboçar o

gráfico:

) ( ) . 10 ( 10 )

(t sen t V

v =

(6)

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

DEFASAGEM ANGULAR

Uma expressão mais geral em seno é dada por:

) V ( ) t ( sen V ) t (

v = m

ϖ

+

θ

Onde θ é o ângulo de fase ou simplesmente fase. Para ser

consistente, visto que ϖt é em radianos, θ deve ser expresso em

radianos. Contudo em engenharia elétrica é freqüentemente

conveniente especificarθ em graus.

cu

ito

s E

tric

os

I

11

) A ( ) 0 t ( sen I ) t (

i1 = m

ϖ

+ i2(t)= Imsen(

ϖ

t+

θ

) ( A)

) A ( ) 45 t ( sen I ) t (

i2 = m

ϖ

+

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

A figura mostra o coseno adiantado em relação ao seno.

DEFASAGEM ANGULAR

cu

ito

s E

tric

os

I

Em relação as formas de onda temos:

Em fase: quando a forma de onda corta o eixo αno mesmo ponto;

Defasadas: quando as formas de ondas cortam o eixo αem pontos diferentes;

Adiantada: semi-ciclo positivo começa a esquerda da origem;

Atrasada: semi-ciclo positivo começa a direita da origem;

(7)

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

A forma de onda pode ser seno ou coseno. Isto não importa, visto que:

t sen )

2 t

cos(

ϖ

π

=

ϖ

t cos ) 2 t (

sen

ϖ

+

π

=

ϖ

A única diferença entre o seno e o coseno é, então o ângulo de fase.

DEFASAGEM ANGULAR

cu

ito

s E

tric

os

I

13 A única diferença entre o seno e o coseno é, então o ângulo de fase.

Exercício 1: Determine se v1 está adiantada ou atrasada em

relação a v2 e de quanto.

t 4 sen 5 v ), 30 t 4 cos( 3

v1= − 2 =

t 4 sen 12 t 4 cos 5 v , t 4 cos 10

v1 = 2 = +

a)

b)

Resposta:

a) v1está adiantado em 60º;

b) v1está adiantado em 67,4º;

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

Em engenharia elétrica é muito utilizado o elemento fasor para representar uma função senoidal ou co-senoidal.

Seja a função co-senoidal:

)

t

cos(

A

)

t

(

f

=

m

ϖ

+

θ

O fasor que representa essa função é dado por:

FASORES

cu

ito

s E

tric

os

I

O fasor que representa essa função é dado por:

θ

=

j

m m

A

e

A

ˆ

(8)

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

NÚMEROS COMPLEXOS

Um número complexo pode ser representado por um ponto em um plano referido a um sistema de eixos cartesianos. Os números complexos podem ser apresentados de várias formas.

Forma retangular Forma polar.

cu

ito

s E

tric

os

I

Z = Re (Z)+ Im (Z)

Z = R+jX Z = r∠∠∠∠

j =√-1 = i .

Forma exponencial:

Forma trigonométrica:

ejφφφφ = cosφφφφ + j senφφφφ

Fórmula de Euler :

15

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

Exemplo 3: A tensão e = 20 sen(377t + 30°) V é representada pelo seguinte fasor:

30

20

e

j

E

ˆ

=

ou

30

20

=

E

ˆ

30

20

30

20

cos

j

sen

E

ˆ

=

+

ou

FASORES

cu

ito

s E

tric

os

(9)

2009.1 - Edmarcio Belati U FA B C – C irc u

RELAÇÕES FASORIAIS: RESISTOR

Os fasores correspondentes são:

Dada a importância das tensões e correntes senoidais e de sua representação por fasores, convém destacarmos as relações entre corrente e tensão nos bipolos ideais.

θ

=

E

ˆ

ˆ

cu ito s E lé tric os I 17

)

t

(

sen

E

)

t

(

e

=

m

ϖ

+

θ

)

t

(

sen

R

E

)

t

(

i

=

m

ϖ

+

θ

Para o resistor tem-se no domínio do tempo que e/i=R e no domínio da frequenia que:

R

ˆ

=

Como será visto isso não acontece com indutor e capacitor.

θ

=

R

E

m

2009.1 - Edmarcio Belati

U FA B C – C irc u

RELAÇÕES FASORIAIS: INDUTOR

)

t

(

sen

I

)

t

(

i

=

m

ϖ

+

θ

Os fasores correspondentes são:

90

90

90

ϖ

=

θ

+

θ

ϖ

=

+

θ

ϖ

=

θ

=

L

I

LI

E

ˆ

LI

E

ˆ

I

m m m m cu ito s E lé tric os I

)

t

(

sen

I

)

t

(

i

=

m

ϖ

+

θ

Tem-se que:

dt

di

L

)

t

(

e

=

Portanto:

)

t

cos(

LI

)

t

(

e

=

ϖ

m

ϖ

+

θ

Passando para seno tem-se:

Passando para forma retangular tem-se:

L

X

onde

jX

E

ˆ

ou

L

j

E

ˆ

L

L

=

ϖ

=

ϖ

=

(10)

2009.1 - Edmarcio Belati U FA B C – C irc u

RELAÇÕES FASORIAIS: CAPACITOR

)

t

(

sen

E

)

t

(

e

=

m

ϖ

+

θ

Os fasores correspondentes são:

90

1

90

90

ϖ

=

+

θ

ϖ

θ

=

+

θ

ϖ

=

θ

=

C

CE

E

E

ˆ

CE

I

E

E

ˆ

m m m m cu ito s E lé tric os I 19

)

t

(

sen

E

)

t

(

e

=

m

ϖ

+

θ

Tem-se que:

dt

de

C

)

t

(

i

=

Portanto:

)

t

cos(

CE

)

t

(

i

=

ϖ

m

ϖ

+

θ

Passando para seno tem-se:

)

t

(

sen

CE

)

t

(

i

=

ϖ

m

ϖ

+

θ

+

90

Passando para forma retangular tem-se:

C

X

onde

jX

E

ˆ

ou

C

j

C

j

E

ˆ

C C

ϖ

=

=

ϖ

=

ϖ

=

1

1

XC= Reatância Capacitiva (Ω)

2009.1 - Edmarcio Belati

U FA B C – C irc u

Na forma retangular uma impedância é definida como sendo composta de uma parte real representada por um resistor e de uma parte imaginária representada por uma reatância (um indutor ou um capacitor). Tem-se então: = R+jX , onde R é a parte real e X a parte imaginária.

Esta impedância pode também ser representada na forma

IMPEDÂNCIA

cu ito s E lé tric os I

(11)

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

Como visto a reatância indutiva é dada por jXL ou XL90°. Neste

caso tem-se uma indutância pura. Já a reatância capacitiva pura é dada por - jXC ou XC∠-90°. Fazendo uma analogia com pode-se dizer que quando este for positivo se tem um circuito que é indutivo e quando for negativo se tem um circuito que é capacitivo.

IMPEDÂNCIA

cu

ito

s E

tric

os

I

No diagrama de fasores, o resistor está sempre no eixo dos reais, a reatância indutiva no eixo imaginário positivo e a reatância capacitiva no eixo imaginário negativo.

21

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

ADMITÂNCIA

A condutância já foi definida para circuitos CC como sendo equivalente a 1/R. Para circuitos em Corrente Alternada define-se a

Admitância Y da seguinte maneira: Y=1/Z com unidade o Siemens (S). A admitância é uma medida de quanto um circuito “admite” a passagem de uma corrente.

Ao se tomar a impedância Z= R + jX (onde R é uma resistência e X

cu

ito

s E

tric

os

I

Ao se tomar a impedância Z= R + jX (onde R é uma resistência e X uma reatância), a admitância equivalente será dada por Y = G + jB, onde G é denominado Condutância e B Suscetância.

Em resumo temos que:

)

(

1

2 2

2 2

X

R

X

j

X

R

R

Z

jB

G

Y

+

+

+

=

=

+

(12)

2009.1 - Edmarcio Belati

U

FA

B

C

C

irc

u

Exercício 2 – A corrente no indutor de 75 mH é de 4cos(40.000t - 38º

) mA. Calcule:

a) A reatância indutiva; b) A impedância do indutor; c) O fasor da tensão;

d) A expressão para v(t).

cu

ito

s E

tric

os

I

23

Exercício 3 – A tensão nos terminais do capacitor de 0,2 µF é de 40cos(105- 50º). Calcule:

a) A reatância capacitiva; b) A impedância do capacitor; c) O fasor da corrente;

Referências

Documentos relacionados

Com um programa de análise de imagens (KS300-Zeiss®), realizaram-se densitometria óssea e a análise morfométrica da reabsorção radicular e da perda óssea em altura. A análise

O ultrassom Doppler permitiu avaliar as alterações do fluxo sanguíneo da artéria supra testicular sugerindo que as diferenças na espessura da pele escrotal estejam relacionadas com

GERÊNCIA DE ESTÁGIOS EM SAÚDE CURSO BACHARELADO EM PSICOLOGIA - 2017.2 HOSPITAL NAPPE NÚCLEO DE APOIO PSICOSSOCIAL DE PE - EXTRA MANHÃ - 07h às 13h (Segunda à Sexta) -

2 cidades que teriam céu aberto -> Hiroshima e Nagasaki. Foram as duas cidades que foram os alvos das bombas atômicas. Foi um teste. Como em qualquer guerra, os perdedores têm

O emprego de um estimador robusto em variável que apresente valores discrepantes produz resultados adequados à avaliação e medição da variabilidade espacial de atributos de uma

Através do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET), criou os cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica, somando-se aos cursos já existentes de

O comportamento destas variáveis obtidas dos músculos superfi- ciais componentes do quadríceps femoral tem demonstrado diferença de respostas frente a mesma sobrecarga (HOUSH et

• Aditivo para a água “Beurer AquaFresh” • Solução detergente “Beurer AntiCal” • Estas instruções de utilização Explicação dos símbolos.. Nestas instruções