• Nenhum resultado encontrado

AULA 5 – FUNÇÃO QUADRÁTICA, MODULAR E OUTRAS FUNÇÕES ELEMENTARES

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2019

Share "AULA 5 – FUNÇÃO QUADRÁTICA, MODULAR E OUTRAS FUNÇÕES ELEMENTARES"

Copied!
24
0
0

Texto

(1)

AULA 5 – FUNÇÃO QUADRÁTICA,

MODULAR E OUTRAS FUNÇÕES

ELEMENTARES

Autor: Anibal Tavares de Azevedo

MATEMÁTICA I

FUNÇÃO QUADRÁTICA, MODULAR E ETC

Uma aplicação f deemrecebe o nome de função quadrática ou do segundo grau quando associa a cada x∈ ℜo elemento (ax2 + bx + c)∈ ℜ, onde a0. Isto é: f:ℜ→ ℜ.

x →ax2+ bx + c, a ≠0

EXEMPLOS

(a)f(x) = x

2

– 3x + 2 onde a = 1, b = -3, c = 2

(b)f(x) = 2x

2

+ 4x -3 onde a = 2, b = 4, c = -3

(c)f(x) = x

2

– 4 onde a = 1, b = 0, c = -4

(d)f(x) = -3x

2

onde a = -3, b = 0, c = 0

(2)

GRÁFICO

x

y = x

2

- 1

-3

8

-2

3

-1

0

0

-1

1

0

2

3

3

8

Construir o gráfico de y = x

2

- 1.

(2,3) (3,8)

(1,0) (-1,0)

(0,-1) (-2,3)

(-3,8)

y

x

EXERCÍCIO 1

x

y = -x

2

+ 1

-3

-2

-1

0

1

2

Construir o gráfico de y = -x

2

+ 1.

y

(3)

EXERCÍCIO 1

x

y = -x

2

+ 1

-3

-8

-2

-3

-1

0

0

1

1

0

2

-3

3

-8

Construir o gráfico de y = -x

2

+ 1.

(2,-3)

(3,-8) (1,0)

(-1,0)

(0,1)

(-2,-3)

(-3,-8)

y

x

FUNÇÃO QUADRÁTICA, MODULAR E ETC

(4)

A parábola representativa da função quadrática y = ax2+ bx + c pode ter a concavidade voltada para “cima” (a > 0) ou voltada para “baixo” (a < 0).

CONCAVIDADE

y = x2- 1

a > 0

y = -x2+ 1

a < 0

ZEROS

Os zeros ou raízes da função quadrática f(x) = ax2+ bx + c são os valores de x tais que f(x) = 0 e, portanto, as soluções da equação do segundo grau.

ax2+ bx + c = 0

a ac b b x

2 4 2

± −

= FÓRMULA DEBHÁSKARA EXEMPLO 1

Encontrar os zeros de y = x2- 1.

Sejam a = 1, b = 0 e c = -1. Aplicando a fórmula de Bháskara:

) 1 ( * 2

) 1 ( * 1 * 4 0

0± 2− −

− =

x

(5)

ZEROS

Os zeros ou raízes da função quadrática f(x) = ax2+ bx + c são os valores de x tais que f(x) = 0 e, portanto, as soluções da equação do segundo grau.

ax2+ bx + c = 0

a ac b b x 2 4 2 ± −

= FÓRMULA DEBHÁSKARA EXERCÍCIO 2

Encontrar os zeros de y = -x2+ 1.

ZEROS

Os zeros ou raízes da função quadrática f(x) = ax2+ bx + c são os valores de x tais que f(x) = 0 e, portanto, as soluções da equação do segundo grau.

ax2+ bx + c = 0

a ac b b x 2 4 2 ± −

= FÓRMULA DEBHÁSKARA EXERCÍCIO 2

Encontrar os zeros de y = -x2+ 1.

Sejam a = -1, b = 0 e c = 1. Aplicando a fórmula de Bháskara:

) 1 ( * 2 ) 1 ( * ) 1 ( * 4 0 0 2 − − − ± − = x 1 2 2 m = − ± = x

(6)

ZEROS

Os zeros ou raízes da função quadrática f(x) = ax2+ bx + c são os valores de x tais que f(x) = 0 e, portanto, as soluções da equação do segundo grau.

ax2+ bx + c = 0

a ac b b x 2 4 2 ± −

= FÓRMULA DEBHÁSKARA

POSSÍVEIS CASOS PARA RAÍZES REAIS

Caso 1:

> 0

ou

Caso 2:

= 0

Caso 3:

< 0

não existem raízes reais

a ac b b x 2 4 2 + − = a ac b b x 2 4 2 − − = a b x 2 − =

= b

2

– 4ac

FUNÇÃO QUADRÁTICA, MODULAR E ETC

(7)

EXERCÍCIOS

FUNÇÃO QUADRÁTICA, MODULAR E ETC

(8)

EXERCÍCIOS

MÁXIMO E MÍNIMO

O número yMIm(f) é o valor máximo (mínimo) da função y = f(x) se, e somente se, yMy (yMy) para qualquer yMIm(f) e o valor de xMD(f) tal que yM= f(xM) é chamado de ponto de máximo (mínimo) da função.

FUNÇÃO QUADRÁTICA, MODULAR E ETC

TEOREMA

A função quadrática y = ax2+ bx + c admite um valor máximo (mínimo) em se, e somente se, a < 0 (a > 0).

a y

4

∆ − =

a b x

2

(9)

TEOREMA

A função quadrática y = ax2+ bx + c admite um valor máximo (mínimo) em se, e somente se, a < 0 (a > 0).

a y 4 ∆ − = a b x 2 − =

y = -x2+ 1

a < 0

y = x2- 1

a > 0

MÁXIMO MÍNIMO

FUNÇÃO QUADRÁTICA, MODULAR E ETC

TEOREMA

A função quadrática y = ax2+ bx + c admite um valor máximo (mínimo) em se, e somente se, a < 0 (a > 0).

a y 4 ∆ − = a b x 2 − = EXEMPLO 3

Encontrar o valor de x e y para os quais a função y = x2– 1 é mínima.

Sejam a = 1, b = 0 e c = -1. Então:

1 4

4

4 =−

− = ∆ − = a y 0 2 0 2 = =

− =

a b x

(10)

TEOREMA

A função quadrática y = ax2+ bx + c admite um valormáximo(mínimo) em se, e somente se,a < 0(a > 0).

a y 4 ∆ − = a b x 2 − = EXERCÍCIO 3

Encontrar o valor de x e y para os quais a função y = -x2+ 1 é máxima.

FUNÇÃO QUADRÁTICA, MODULAR E ETC

TEOREMA

A função quadrática y = ax2+ bx + c admite um valormáximo(mínimo) em se, e somente se,a < 0(a > 0).

a y 4 ∆ − = a b x 2 − = EXERCÍCIO 3

Encontrar o valor de x e y para os quais a função y = -x2+ 1 é máxima.

Sejam a = -1, b = 0 e c = 1. Então:

1 4 4

4 − =

− = ∆ − = a y

(11)

VÉRTICE DA PARÁBOLA

O ponto V( , ) é chamado vértice da parábola associada a função quadrática y = ax2+ bx + c.

a 4 ∆ − a b 2 − 1 4 4

4 =−

− = ∆ − = a y 0 2 0 2 = =

− =

a b

x 4 1

4

4 − =

− = ∆ − = a y 0 2 0 2 =− =

− =

a b x

FUNÇÃO QUADRÁTICA, MODULAR E ETC

(12)

EXERCÍCIOS

FUNÇÃO QUADRÁTICA, MODULAR E ETC

(13)

EXERCÍCIOS

Simetrias em funções:

Se uma função f for tal que f(-x)= f(x) para todo x no seu domínio, então, f é dita função par.

Exemplo 1: Provar que a equação da parábola

dada por f(x)=x

2

é par.

f(-x) = (-x)

2

= (-1)

2

(x)

2

= x

2

= f(x)

f(-x) = f(x), p/ todo x.

O significado geométrico de uma função f ser par é que seu gráfico é simétrico em relação ao eixo Y. Dessa forma, para se construir o gráfico de f basta obter os valores de f para x0 e obter o restante do gráfico girando a parte obtida (para x0) no valor de 180º em torno do eixo Y.

(14)

0 1

f(x) = x2

1 -1

y

x

2 4

-2

2 4

1 1

0 0

x f(x)

-2 4

-1 1

180º

Simetrias em funções:

Se uma função f for tal que f(-x)= -f(x) para todo x no seu domínio, então, f é dita função ímpar.

Exemplo 2: Provar que f(x)=x

3

é ímpar.

f(-x) = (-x)

3

= (-1)

3

x

3

= -x

3

= -f(x)

f(-x) = -f(x), p/ todo x.

(15)

0

1

f(x) = x3

1 -1

y

x

2

-8 -2

2

8

1

1

0

0

x

f(x)

-2

-8

-1

-1

180º 1

-1 8

Exemplo 3: Determinar se uma função é par,

ímpar ou nenhum dos dois:

(a)f(x) = x

5

+ x

(b)g(x) = 1 – x

4

(c) h(x) = 2x – x

2

(A) f(-x) = (-x

5

)+(-x) = (-1)

5

(x)

5

-x

=-x

5

-x=-(x

5

+x)=-f(x)

f(-x) = -f(x) , portanto, a função f é ímpar.

(B) g(-x) = 1-((-x)

4

) = 1-((-1)

4

(x)

4

)

=1-(x

4

) = 1–x

4

=g(x)

g(-x) = g(x) , portanto, a função g é par.

(16)

(c) h(-x) = (2(-x))-((-x)

2

) = -2x-((-1)

2

(x)

2

)

=-2x-(x

2

) =-2x -x

2

E portanto, a função h não é par (h(-x)

h(x)),

nem ímpar (h(-x)

-h(x)).

0 1

(c) h(x)

1

y

x

-1 1

(b) g(x)

1

y

x

0 -1

1

(a) f(x)

1

y

x

0

-1

Como criar novas funções a partir de antigas:

Aplicando certas transformações aos gráficos de uma função conhecida outras funções relacionadas podem ser obtidas de modo que é facilitado o esboço de funções cujo gráfico é desconhecido.

y

y=f(x)

Translações y=f(x)+c

y=f(x-c) y=f(x+c)

y=f(x)-c

(17)

y

x

y=f(x)

Expansão e Reflexão

y=c*f(x)

y=f(-x)

y=1/c *f(x)

0

Considerando c > 1

y=-f(x)

Exemplo 4: Dado o gráfico de , para x

0,

use transformações para obter o gráfico de:

x

x

f

(

)

=

2

)

(

x

=

x

f

1

1

y

x

0

x

x

f

(

)

=

1

1

y

x

0

(a)

2 3

(18)

Exemplo 4: Dado o gráfico de , para x

0,

use transformações para obter o gráfico de:

x

x

f

(

)

=

2

)

(

x

=

x

f

1 1 y x 0

x

x

f

(

)

=

0 1 y x -2 (b)

2 3 4

Exemplo 4: Dado o gráfico de , para x

0,

use transformações para obter o gráfico de:

x

x

f

(

)

=

x

x

f

(

)

=

1 1 y x 0

x

x

f

(

)

=

0 1 y x -1 (c)

2 3 4

-2

(19)

Combinações de funções:

Duas funções f e g podem ser combinadas para formar novas funções f+g, f-g, f*g e f/g de forma similar às operações realizadas com números reais. As funções soma e diferença são assim definidas:

(f + g)(x) = f(x) + g(x)

(f - g)(x) = f(x) – g(x)

Se o domínio de f é A e o domínio de g é B, então, o domínio de (f+g) é a intersecção A∩B, pois tanto f(x) quanto g(x) devem estar definidas. Por exemplo, o domínio de é A = [0, +∞) e o domínio de

é (-∞, 2] de modo que o domínio de é A∩B = [0, 2].

x

x

f

(

)

=

x

x

g

(

)

=

2

x

x

g

f

+

)

=

+

2

(

Combinações de funções:

Analogamente, as funções produto e quociente são definidas por:

(f *g)(x) = f(x) * g(x)

(f /g)(x) = f(x) / g(x)

Se o domínio de f*g é a intersecção A∩B, mas não se pode dividir por zero, e assim, o domínio de f/g é {x ∈ A∩B | g(x) ≠ 0}. Por exemplo, se f(x) = x2 e g(x) =

x – 1, então, o domínio da função racional (f/g)(x) x2/(x-1) é {x | x 1} ou (-,1)(1,+ ).

(20)

Combinações de funções:

Outra forma de combinar duas funções para se obter uma nova é a composição. Neste caso, f é função de u e u, por sua vez, é função de x. Por exemplo:

y = f(u) =

u

e g(x) = x

2

+ 1

Assim: y = f(u) = f(g(x)) = f(x

2

+ 1) =

(x

2

+ 1)

Dadas duas funções f e g, a função composta fog (também chamada de composição de fog) é definida por:

(fog)(x) = f(g(x))

Exemplo 5: Seja f(x) = x

2

e g(x) = x – 3 encontrar

as funções compostas f o g e g o f.

(f o g)(x) = f(g(x)) = f((x-3)) = (x-3)

2

(g o f)(x) = g(f(x)) = g(x

2

) = x

2

- 3

Observações Importantes:

(1)Como observado no Exemplo 5, em geral f o gg o f.

(2)Cuidado: f o g significa primeiro aplicar a função g e depois aplicar f.

(21)

Funções Inversas:

Suponha que um biólogo possui um experimento que monitora o crescimento de uma

colônia de bactérias. Ou seja:

N = f(t)

Se ele quiser determinar O tempo necessário para a

população atingir um certo nível, então, será necessário obter a função inversa de f, isto é:

t =f-1(N)

Cuidado, pois nem todas as funções possuem inversas. Para que uma função tenha inversa é necessário que f seja tal que f(x1)f(x2), se x1x2. Funções que satisfazem essa propriedade são denominadas de INJETORAS.

t (horas)

0

1

2

3

4

N = f(t)

100

168

259

358

445 f

N = f(t)

0

1

2

3

4 t (horas)

100

168

259

358

445 f-1

(22)

4 10

3 7

A f B

1 2

f é injetora 4 10

3 4

A g C

1

g não é injetora

f(x1) ≠ f(x2)

se x1 ≠ x2

f(3) = f(1)

-1 1

g(x)=1-x2

1

y

x

0 -1

1

f(x)=x3

1

y

x

0

-1

f é injetora

f(x1) ≠ f(x2)

se x1 ≠ x2

(23)

Funções Inversas:

Seja f uma função injetora com domínio A e imagem B. Então, sua função inversa f-1 tem domínio B e imagem

A e é dada por:

f

-1

(y) = x

f(x) = y para todo y em B.

Para encontrar a função inversa f-1 de uma função f

injetora é necessário seguir os seguintes passos:

PASSO 1: Escreva y=f(x).

PASSO 2: Isole x nesta equação e escreva em termos de y (se for possível).

PASSO 3: Para expressar f-1 como função de x, troque

x por y. A equação resultante é y = f-1(x).

Exemplo 6: Encontrar a função inversa de

f(x) = x

3

+ 2.

Passo 1: y = x

3

+ 2

Passo 2: x

3

= y – 2

x = (y – 2)

1/3

Passo 3: y = (x-2)

1/3

e f

-1

(x) = (x-2)

1/3

(24)

REFERÊNCIAS

Referências

Documentos relacionados

• antes de utilizar a função Gravação MyRemote, tem de mudar o televisor para o modo de espera e ligá-lo novamente Para obter mais informações sobre como ligar um disco rígido

CLAUSULA PRIMEIRA: O presente Termo de Apostilamento tem por objeto a repactuagao do contrato, conforme disposto na C16usula Sexta do Contrato ng 016/2019 e Termo de

Nos anos de 1960 e 1970, quando a Rede Globo de Televisão investiu na construção de um padrão de qualidade que lhe permitiu tornar- se a maior rede do país, imprimiu à

Duas funções f e g podem ser combinadas para formar novas funções f+g, f-g, f*g e f/g de forma similar às operações realizadas com números reais... Combinações

c) Numa disciplina com três provas de igual peso, João tira 3,0 na primeira prova. Qual a nota mínima que João precisa tirar na segunda prova para ainda ter chance de passar com

(ESPCEX) Os gráficos abaixo representam duas funções reais “f” e “g”, cujas únicas raízes são -1 e

(ESPCEX) Os gráficos abaixo representam duas funções reais “f” e “g”, cujas únicas raízes são -1 e

[r]