UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE SANTA CATARINA
MARIA
HELENA
HAHN
A
DINÂMICA
DO TRABALHO
EM
EQUIPES
EM UMA
EMPRESA DE
TELEFONIA
MÓVEL
EM
SANTA CATARINA
FLORIANÓPOLIS
ii
MARIA
HELENA
HAHN
A _
A
DINAMICA
DO TRABALHO
EM
EQUIPES
EM UMA
EMPRESA DE
TELEFONIA
MÓVEL
EM
SANTA CATARINA
Trabalho
de
Conclusão de Estágio apresentado àdisciplina Estágio Supervisionado
-
CAD
5236,como
requisito parcial para obtenção
do
grau de Bacharelem
Administração
da
Universidade Federal de SantaCatarina, área de concentração
em
Desenvolvimento de
Recursos
Humanos.
Professora Orientadora: Eloise Livramento Dellagnelo
FLORIANÓPOLIS
'iii
MARIA
HELENA
HAHN
A
DINÂMICA
DO
TRABALHO
EM
EQUIPES
EM
UMA
EMPRESA DE
TELEFONIA
M
MÓVEL
EM
SANTA CATARINA
Este trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado
adequado
e aprovadoem
suaforma
final pela Coordenadoria de Estágios
do Departamento
de Ciênciasda
Administraçãoda
Universidade Federal de Santa Catarina,
em
6 de fevereiro de 2004. \Prof. Sinesio Stefano Dubiela Ostroski
Coordenador de
EstágiosApresentado à
Banca
Examinadora
integrada pelos professores:Eloise Livramentl ellagnelo
Orientadora
Liane Carl
enn
ZanellaM
broCarlos
A
o Bonett21V
V
AGRADECIMENTOS
Somente
em
momentos
como
este,em
que
desafios são superados e novas portas sãoabertas, é -que
podemos
compreender
verdadeiramente o significado das pessoasem
nossasvidas.
São
nestas situações,quando
ciclos se encerram euma
série demudanças
adentraem
nosso
mundo,
que
sentimos o quantodependemos da
presença de determinadas pessoasem
nosso convívio.Deus
foi generosocomigo
ao permitirque
eu trilhasseum
caminho
repleto de pessoas iluminadas.Hoje
eu agradeçonão
só a Ele,mas
a cadaum
que
estevecomigo
econtribuiu
com
aminha
formação, tanto pessoal quanto acadêmica.Meus
sincerosagradecimentos...
...aos
meus
pais,Rose
e Luiz, pela oportunidade, pelaconfiança
e peloamor
incondicional
que
nem
a distância conseguiu disfarçar....ao
meu
irmão, Eduardo, por estar aomeu
lado nos últimos semestres, dividindo asmaravilhas e dificuldades de se viver longe de casa.
...ao
meu
namorado, Rafael, portomar
meus
dias mais felizes e dar mais sentido àminha
vida. .~
...à
minha
orientadora, Eloise, pela compreensão, estímulo, abertura e orientaçaosegura.
...à professora Liane,
com quem
sempre
pude
compartilhar, ao longo de todo o curso,minhas
angústias e realizações acadêmicas....à
minha
quase-irmã Leila,amiga
desde a infância,com quem
dividinão
sóum
apartamento,
mas
todas asemoções
durante quatro anos....ao Bonetto,
que
com
sutilezamostrou-me que
serda
maneiraque
soupode
levar-meaonde
tanto desejo chegar....aos
amigos
que, deuma
forma ou
outra,marcaram
presença nestes últimos anos, incentivando, apoiando esempre
fazendo festa: Paulinho, J oi, Lili e Carlos....à Vivo, por viabilizar este estudo, permitindo
que
fosse realizadocom
transparência....aos gerentes, coordenadores de loja e promotores de
venda que
contribuíramcom
avi
“DE
Eso ESTÁ
HECHA
LA
VIDA,sÓLO DE
MOMENTOS.
NON
TE
PIERDAS
EL AHORA.”
SUMÁRIO
RESUMO
... ..viii 1O
PROBLEMA
... ..9 1.1Introdução
... ..9 1.2Problema
de
pesquisa ... .. 10 1.3 Objetivosda
pesquisa ... .. 11 1.3.1 Objetivo final ... .. ll 1.3.2 Objetivos intermediários ... .. 1 1 1.4 Justificativada
pesquisa ... .. 112
REFERENCIAL
TEÓRICO: EQUIPES
... .. 132.1
O
Conceitode
Equipes
... .. 132.2 Equipes,
Times
eGrupos
... .. 142.3
Tipos
de
Equipe
... .. 152.4 Características das
Equipes
... .. 182.5 Fases
da
Equipe
... ..23
3
METODOLOGIA
... ..25
3.1
Delineamento
da
Pesquisa ... ..25
3.2 Sujeitos
da
Pesquisa ... ..26
3.3 Definição
do Universo
eMetodologia de
Seleçãoda
Amostra
...27
3.3.1 Seleção
da
Amostra
... ..27
3.4 Coleta
de
Dados
... ..27
3.5 Análise
de
Dados
... ..30
3.6 Seleção
de
Categoriasde
Análise eConstrução do Instrumento de
Coletade
Dados
... ..30
3.7 Limitações
da
Pesquisa ... ..314
DESCRIÇÃO
E
ANÁLISE DOS
RESULTADOS
... ..33
4.1
Equipe
Loja
Florianópolis-
Centro
... ..34
4.1.1 Análise dos resultados Loja Florianópolis
-
Centro ... ..38
4.2
Equipe
Loja
São
José -Shopping
Itaguaçu
... ..40
4.2.1 Análise dos Resultados Loja
São
José-
Shopping
Itaguaçu ... ..44
4.3
Equipe
Loja
Criciúma
... ..46
4.3.1 Análise dos resultados Loja Criciúma ... _.
49
4.4Coordenação
dasEquipes de
Vendas
de Lojas
Própriasde Santa Catarina
... .. 514.4.1 Análise dos Resultados
Coordenador
Regional ... ..56
5
CONCLUSÕES
E
RECOMENDAÇÕES
... ..57
REFERÊNCIAS
... ..64
Vlll
RESUMO
HAHN,
Maria
Helena.A
dinâmica
do
trabalhoem
equipesem
uma
empresa
de
telefoniamóvel
em
Santa
Catarina. 2004. 68f. Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduaçãoem
Administração).
Curso
de Administração, Universidade Federal de Santa Catarina,Florianópolis, 2004.
Esta pesquisa foi desenvolvida
com
o objetivo principal de diagnosticar a estrutura e o funcionamento das equipes de vendas das lojas próprias deuma
organizaçãode
telefoniacelular
em
Santa Catarina.A
abordagem
qualitativa e o caráter exploratório-descritivodo
estudo favoreceram a utilização de entrevistas semi-estruturadas e de observação direta
como
métodos de
coleta de dadosem
três equipes.A
pesquisadora estabeleceu oito categorias deestudo
que
nortearam o diagnóstico: objetivos, comunicação, processo decisório,relacionamento interno, liderança, treinamento,
recompensas
e inovação.Os
resultadosapontaram equipes semelhantes à
medida que
semostram
focadasem
objetivoscomuns,
utilizam-se dos
mesmo
canais de comunicação,possuem
pouca autonomia
e são treinadas erecompensadas
damesma
maneira.As
diferenças constatadasparecem
originar-se nascategorias relativas à liderança e relacionamento intemo,
que vão
intervirem
fatorescomo
inovação e
em
algumas
características de comunicação,como
intensidade,formalidade/espontaneidade e bloqueios/liberdade de expressão.
A
coordenação das equipes cabe aoCoordenador
Regional,que
busca equiparar odesempenho
das equipes catarinensesàs
do
restantedo
país.O
relacionamento entre equipes é considerado tímido, percebido apenasna
interação entre gerentes.Um
dos desafios da coordenação é despertarem
cadauma
das equipes o fato de que, antes deserem
concorrentes entre si, elas são partes deum
time maior,representado pelo Canal Direto de Vendas.
O
estudo desenvolvido apresentou estreitaconformidade entre os resultados encontrados e a literatura especializada.
Embora
algunsaspectos
não tenham
sido fortemente detectados nas equipes pesquisadas,como
o processodecisório, ainda assim o
modelo
diagnosticado aproxima-sedo que
os teóricosdefinem como
equipe.
A““re`a¿,de atušxlçao 1ä7;0Ên1un1c1p1os* AK Ârgašgäpm ao *15š7mš¿11ç,1pip”s,,, Area de amaçaâ%W3l%Tun1ë1p1s* W A yüxâäššâ «f~sy“*â;â‹¢e>f«z~*r~2fâz‹zââ>§@<§^r* _ Í9 1 nO
PRQBLEMA
z 1;1lntroduçao
_ _ 'Há
poucos
meses, viu-se nascer amaior
operadora de telefonia celular do_ Brasil eda
América do
Sulz' aVIVO.
Resultado'da
união das participaçõesno mercado
brasileirode
telefonia
móvel da
Telefónica Móviles,empresa
espanhola euma
das líderes mundiaisem
comunicação
via celular, eda Portugal Telecom, maior
grupo privado :portuguêsem
capitalização bolsista, esta joint venture foi formalmente anunciada
em
18 de .outubrode2002
e apresentada
ao
público sobÍamarca
VIVO
em
13,-de abril de`;2OÂ0É, diante' de grande publicidade -ç ' ' ' 1' ~ g " __ .A › f_ __ . _ _ '_
A
novalempresa nasceu
com
grande capacidadeV-de atuação,
somando
mais de
13,3milhões
de
-clientes,_comum
mercado
potencial de94
milhões de habitantes.p'Aempresa
formada
a partirda
joint venturedetém
um
market sharemédio
em
tomo
de60%
nos estadosem
que' atua eque
representammais
de70%
do
PIBbrasileiro. ,A figura1 pennite conhecer as operadoras
de
cada-'grupo envolvidas nesta grande operação,bem
como
as áreasde
atuação e0
tamanho da
clientela. ' “ aa* 3% t ._ ' , ontose-vgndaism lsde Boñtošfzzdgegvendaâšmaisädesâ®@› onto“s}de=venda»=§,‹m`a1sel8*90`*^ um W eae: §”*"'*»× ` - ' “I ÍÍÍÚ E 1-- I:-1 15 ° ?Ê`§Í=':”`?%Ws"55'Í;l› e _ .
J
Müêsl «S _ _ ' óõ flaóoçf ›&z§§äs›25$>W'2“21*\e 1' ¿,« z‹$››â‹,›w rá' JN '*.š%%"',,›/ x ãr” " (»,<. 5; ',,â›a ., ea as âfatzêâfieeigfseaafâ zszzâareêâs ,zfâzšf as aê, «
em
^aaâ«°“~ér «sA
_
“W
aee, ae, » ~‹ fzef_.ff_f zw ,__ V 469.-z;,fiü:m¢1p,Á_os;â; i šâêlããias 0 âílíöiäsiâprøpíiasâ, E. gkid z.~‹«â~Êš¬ s* waMheeaz se A s _ _ Agr hey, aew»
~
,
,uøígãé aãzäëfiäâãôais ⿧§«ó@o
I\ÍIarké>t7š/ha¿1°Íe¿Ê6@Í*Á›{Í¿!medJ*ã ÊÊÍÍ " “ «W _¬-., M1» _ __ _ _ ,,,”“"'”.;._.»`.›*z~ ¿S,×”«'*w :1s§~t°@l` *Z ,Q*:: ‹ ‹:‹ ze té ,‹ __: z;›:: zzr ‹ -×` -*í“ E *f ff* _ :,.;s;n;;:-: _; j* É i§ ›‹?$§>e E `_;".~lÉ4 .‹;š §ë, prwegf ; rw, zw ¡_f`/ `;”>›_._» ¿.«..~,, j -:; ' . *`š`._í'.'_;. 1, t i fífz :‹;::__ ._1_3 5 ~.»wz,. ` .;í'í;.»..,°: " 'i* “mw ' *`ã¿=:l::5;'í >< rsrsr, -:_z š'~èz¿`2‹.`-_ «Ç-
fonte: Elaboração baseada'
em
dados obtidos junto à empresa , _ _ _Ao
optarem por unir suas operações de celularno
Brasil, os dois grupostêm
objetivosl0
originária de organizações
que têm
a inovação e o pioneirismono
DNA,
aVIVO
reúnetrunfos essenciais para avançar
num
mercado
de grande potencial,mas
num
cenárioem
que
a concorrência aumenta, e o ritmo de crescimento tende naturalmente a se desacelerar,afirma
adiretoria
da
empresa,no
informativo interno “Encontro” denovembro
de 2002. FranciscoPadinha,
CEO
da
VIVO,
no
mesmo
informativo, destacouno
lançamento danova
marca:“A
defesa
do
indice de rentabilidade obriga a concentrar operações e a atuarde fonna
global dentrodo
Brasil.” IE
éndentro dessa empresa,
com
suas novidades e perspectivas, que a pesquisaem
questão será desenvolvida. Pretende-se, a partir
do
tema
pré-estabelecido, abordar ocomportamento
das equipesque
constituem a linha de frenteda
VIVO,
que
caracterizam aimagem
da empresa
face a facecom
o consumidor: as equipesde
vendas. Para tal, seráaproveitada a experiência adquirida
em
estágiona
Global Telecom,em
atividadesdesenvolvidas relacionadas à integração e produtividade destas equipes.
O
trabalhoem
equipes éum
assuntoque
jávem
sendo exploradohá
bastantetempo
no
campo
da
Administração,mas
ainda assimtem
sobrevivido às reviravoltas emodismos
da
Administração
Moderna
e continua sendo considerado omelhor
formatoquando
oque
sepretende é fazer
com
que
diversas pessoas trabalhem juntasem
buscade
um
resultado.Adepta
deste conceito, a
VIVO
busca a consolidaçãode
verdadeiros times de vendas, capazesde
cativar os clientes e torná-la
um
nome
cada vezmais
vivona
mente do
consumidor.Este estudo tratará de desvendar a estrutura das equipes
de
vendasem
termosde
objetivos, comunicação, processo decisório, relacionamento intemo, liderança, treinamento,
recompensas
e inovação.Em
outras palavras, esta pesquisa pretende realizarum
diagnósticodas equipes de vendas
da
marca Vivo
em
Santa Catarina.1.2
Problema
de
pesquisaVergara (2000, p. 21) assim
define
oproblema
de pesquisa:Problema é
uma
questão não resolvida, é algo para o qual se vai buscar resposta,via pesquisa.
Um
a questão não resolvida pode estar referida a alguma lacuna epistemológica ou metodológica percebida, a alguma dúvida quanto à sustentaçãode
uma
afinnação geralmente aceita, a alguma necessidade de pôr à provauma
suposição, a interesses práticos, à vontade de compreender e explicar
uma
situaçãodo cotidiano ou outras situações.
Conforme
a conceituaçãoda
autora e os aspectos introdutórios deste estudo, apresentados anterionnente, pode-se assim formular oproblema de
pesquisa:Como
se estruturam as equipes de vendas das lojas própriasda Vivo
em
Santall
1.3 Objetivos
da
pesquisa1.3.1 Objetivo final .
Diagnosticar a estrutura e o fiincionamento das equipes
de
vendas das lojas própriasda
Vivo
em
Santa Catarina.1.3.2 Objetivos intermediários
a) levantar os objetivos das equipes de vendas;
b) identificar as modalidades
mais
característicasde comunicação
utilizadas;c) investigar
como
ocorre 0 processo decisório;d) analisar as características
do
relacionamento interno;e) localizar a liderança e identificar seus aspectos;
Í) levantar a ocorrência
de
treinamentos;g) relacionar as formas
de recompensa
adotadas;'
h) detectar sinais de inovação e criatividade
no
desenvolvimento das atividades;i) examinar o papel
do Coordenador
Regional de lojas própriasem
SantaCatarina.
1.4 Justificativa
da
pesquisaEquipes é
um
assunto freqüentequando
se fala de administração e desenvolvimentode
recursos
humanos.
Embora
venha
sendo abordadohá
décadas, estetema permanece
atual ecapaz de despertar interesse.
E
há bons
motivos para isso: as equipes continuam sendo a maneira mais inteligente e eficiente de reunir pessoasem
torno deum
objetivocomum.
A
todo omomento
livros sobre otema
são lançados, artigos são publicados,modelos
eteorias são formulados,
tomando
a bibliografia relacionada ao estudo das equipes cada vezmais
abundante, rica e, evidentemente, atualizada. Por tratar-sede
uma
modalidade de
trabalho tão utilizada nas organizações,
como afirmam
Robbins
e Finley (1997) eCohen
(1995), as equipes continuam sendo objeto de estudo dos especialistas.
A
dificuldade de criar e estabelecer equipes de altodesempenho
justifica toda essapreocupação acerca
do
assunto.Num
mundo
cada vezmais
competitivo,em
que sebusca
atodo instante obter resultados primorosos a paltir
de
metas audaciosas, as equipes constituemuma
solução estimulante para o desenvolvimento das empresas, sejam elas voltadas para a resolução de problemas, para a inovação, para as vendasou
para o planejamento estratégico._ l2
As
equipes são utilizadashá tempos
também
na
Vivo.Embora
sejauma
marca
chegada
recentemente ao mercado, aVivo nada mais
éque
uma
nova
roupagem
padronizadadada
aoagrupamento
de sete operadoras locais, caracterizando assimuma
marca
conhecida edivulgada nacionalmente. Antes
da
introdução desta marca, as operadoras trabalhavam separadamente,embora
apresentassem caracteristicas estruturais e de funcionamentomuito
semelhantes, devido ao fato de pertencerem à apenas dois grupos. Desta forma, o conceito de equipe já era utilizado anteriormente, não se tratando de
uma
novidade para anova empresa
constituida. ›
`
Em
Santa Catarina, a GlobalTelecom
antecedeu achegada da
Vivo.Por mais
dequatro anos, a operadora
do
grupo PortugalTelecom
prestou seus serviçosde
telefoniamóvel
neste Estado e
também
no
Paraná, constituindoum
quadro competentede
colaboradores.É
provável
que
a introduçãoda marca Vivo
tenha ocasionado poucas alteraçõesno
quadrofuncional das equipes de vendas.
No
entanto, anova
visão demercado
expandiu-seenormemente
e a participaçãonão mais
diz respeito auma
empresa
local,mas
auma
organização de nivel nacional,
com nome
forte e metas ousadas.Tal fato caracteriza a importância de se realizar
um
diagnóstico preciso das equipesde
vendas.
Um
estudo empírico deverá trazer contribuições afim
deque
se possa, ao final,avaliar o
desempenho
dasmesmas,
fator este consideradode
grande necessidadenuma
13
2
REFERENCJAL
TEÓRICO: EQUIPES
O
mundo está cheio de equipes. Equipes de trabalho, de projeto, de apoio aocliente, de fornecedores, de planejamento, de qualidade. Equipes funcionais e
interfuncionais. Comitês, forças-tarefa, grupos de coordenação. Equipes horizontais
e equipes hierárquicas. Equipes de consultoria e de ação. Equipes
com
estruturaecontratos, e equipes que se reúnem
em uma
base ad hoc, fazem algo e desaparecemnovamente para dentro das divisórias. Equipes de nível sênior e equipes de novatos.
Equipes lideradas e sem liderança. Equipes que convivem e equipes que nunca se
vêem. Equipes de Governo. Equipes esportivas.
(ROBBINS
e FINLEY, 1997, p. 3)A
idéia de equipe passou a fazer partedo
cotidianoda
sociedade atual jáhá algum
tempo
evêm
resistindo àsmudanças
aque
a teoriada
administraçãotem
sido submetidamundo
afora.A
equipe continua sendo considerada o formato mais eficiente paraque
pessoastrabalhem juntas e
obtenham
resultados, tantoque
Crichtley eCasey
(1997, p. 397)afirmam
que
“obom
trabalhoem
equipe éuma
caracteristica de organizações saudáveis eem
bom
funcionamento.”
Katzenbach
(1999), por sua vez, garanteque
a estratégia de gestão baseadaem
equipes é tida, hojeem
dia,como
amelhor forma
depromover
oempowerment
dosfuncionários e
da
melhoria da qualidade.Robbins
e Finley (1997) compartilhamdo
mesmo
entusiasmo e listam as vantagensem
se optar pelo trabalhoem
equipe:a)
aumentam
a produtividade;b)
melhoram
a comunicação; ic) realizam tarefas
que
gruposcomuns
não
podem
fazer;d)
fazem melhor
uso de recursos;7
e) são
mais
criativas e eficientesna
resolução de problemas;Í) significam melhores produtos e serviços;
g) apresentam processos melhorados; h) diferenciam enquanto integram.
Diante
do
exposto, é possívelcompreender o
porquêda
valorização do trabalhoem
equipe
no
âmbitoda
administração.2.1
O
Conceitode
Equipes
A
literatura especializada traz inúmeros conceitosque
buscam
explicar oque
éuma
equipe.
De
maneira bastante simplificada,Robbins
e Finley (1997, p. 7)definem
equipescomo
“pessoas fazendo algo juntas.”Um
conceito tão simplescomo
estepode
ocasionarum
equívocono
entendimento ao`
14 simultaneamente. Fazer algo juntos certamente é ponto essencial
na
definiçãode
equipe,mas
não
é capaz de caracterizar por completo a idéiaque
a palavra contém. -O fato deum
grupode
pessoas estarem
dançando
e se divertindoem uma
mesma
festanão
as caracterizacomo
uma
equipe. .
Segundo
Stoner (1999, p. 370), “equipesou
grupos são duasou
mais pessoasque
interagem e se
influenciam mutuamente
visando aum
objetivocomum.”
ParaMussnug
eHughey
(1998, p. 142):Equipe é
um
grupo de funcionários que trabalha para atingiruma
meta específica,interagindo para compartilhar informações sobre os melhores procedimentos ou
práticas e tomando decisões que estimulem todos os seus membros a utilizar
plenamente o seu potencial .
Enfatiza-se aqui a necessidade da existência de objetivo
comum
edo
estabelecimentode
um
clima de interação entre osmembros,
visando o aproveitamentomáximo
potencialde
cada individuo
em
beneficioda
equipecomo
um
todo.Baseando-se nesses conceitos, pode-se estabelecer a definição de equipe
como
um
grupo
de pessoas que necessitam atuar conjuntamente e demaneira
interativapara
que
alcancem
o resultado pretendido.2.2 Equipes,
Times
eGrupos
Goldbarg
(1995)argumenta que
os termos grupo, equipe e time são utilizadosfreqüentemente
como
sinônimos. Entretanto, o autor faz distinção entre os vocábulosde
maneira bastante assertiva. Assim, para ele,
Time é mais que
um
conjunto de pessoas que precisam umas das outras para agir.Um
time é mais queum
grupo de pessoas que se unem para dividir o trabalho entresi.
Um
time é mais queuma
reunião de pessoascom
um
mesmo
propósito.Um
timeé
uma
unidade especial de alto desempenho.(GOLDBARG,
1995, p. 53)O
que
se percebe,comparando
o conceito transcritoacima
as definiçoes de equipes já relacionadas anteriormente, éque
time éuma
equipe especial de alto desempenho.Neste
casoa distinção estabelecida é
menos
uma
questão de natureza e maisuma
diferençade
desempenho.
Por isso, o presente estudo abordará os dois termoscomo
sinônimos.O
autor adverteque não
sepode
considerarcomo
sendo sinônimos os tennosgrupo
e equipe.Toda
equipe é constituída porum
grupo,mas
nem
todo grupopode
ser consideradouma
equipeno
sentidomais
amplo da
palavra.Robbins
e Finley (1997), por sua vez,também
pontuam
a diferença existente entregrupos e equipes e estabelecem correlaçao constante para sinalizar as principais
.
._
isi‹`Os membros pensarnique foramagrupados apenas.§tOs-Í membros 'reconhecem -sua Í Íinterdependência e
Í
por motivos administrativos. _ Indivíduos-trabalham ,entendem
.que as,metasÍ(pessoais e daâequipe) são inelhori { ¬zindepGI1dentemente,
. às vezes
comi
'objetivos“atingidascom
apoio mútuo.__Não_ha perda de tempo com*conflitantes.” _ . * ~' i ~ _ _ `
Íbrigas por e'spaç'o_j ou buscapor' vantagens pessoais,
' _
'
Â" 'Í' ' “
.za .,_;¡;`.`..\:"' f' f«:~,,. *§~*'í:t `”~ 'nf xe» sí~,;›s%;i=z»,WÊÍ¡~'z^*'=
~,‹S, À N; _* naof%§*e*štarem”§ãÊ$_uficientemente_yé`nyolvidbs _su_as‹ftfasveâwmdadeporäe
W
,¢Ír1cQmp`rõ*met1dÍas§com:as\Ao
membros recebem instru õesem
vez de serem -Os membros contribuemf ara o sucesso da or aniza ão 1 Í- ‹ consultados sobrequal seria a melhor abordagem. aplicando, suas habilidades. e conhecimentos únicos aos.Sugestoes não são encorajadas. _ _ - _ ,objetivos da equipe. ~ . V _ ' - t _ ' ri WWW?W'›f‹›§§fr1â~‹ë°_'<zÃr<B;i~§y'wf¿vf§,m=ia*‹f<-wëêa¡=:›z«_ '_.-\‹z«.<f›iWe\>f~_s'»*f¬âi×;‹š»¬š_*^* 1"* _ z"_¬.«,w:mW¿ê§:*z\z\ ' põršiiafiêzêntëereošpãpjel§ë'den3a1s~›integrañtes› enc'ora1a;dossazexp“ressarideiaswpinioesãgdiscordaneiàs e i A. x §~ * __;
!xpress0&ê.gÍp1n1<›cu×
disšlâgšasšiítêngntosiabnmefitššeí
êgw1ta*szÊao*b`env.11i‹1a.s.êsânãlsiâtêdnrêiudimalzaøaíèãpiâataldçlegpariçt_ z
“Os membros'são cautelososcom
oque
dizem, já _Os- meinbros`_ se comunicam' honesta- 'ze fabertainente."ã
øíš?É
;»
417*
lque 'o_ entendimento verdadeirof-_é_ imp_os_sível.'_`Esforçam=se`_paraentender'opontode vista do outr'o.;
fPodem 'ocorrer' 'armadilhas'§de_ comí1nicaÇão'“para` '
f . `, j V -* __ _ _ .p¢gêf.0Ss1¢S@viS=.1.<_1QS- Í . . .. - .. f _ í .. .
tolhid «ao aplica-lozaãtarefašpelošsuperyisor~ou~ ‹apl‹1carzzo que prenderama tarefa. fecebem ~apo1o;×da
W” ‹f› Ê* » * »«×z~fzz.r e ` “ää « WW* «~>“"“"~
mm
`*«?'%'*:`Xâ Í» *”;'%`äi “~y
"' 8%* “z 1 z ~ ~fdema1sÍ<§me1nbrrfšâ t ›~ o Y* âš U'Bi
5
_T”Oš_YrieñifbFóš `se`”vèëí{i' ein šÍítíizi_çä_eá7E:'Íe“eöiiflítkš<i{1eɧ՚"fiiènšHí‹5š Féšóiili'ë¿eniÍÍÍq{iè`Wè5ni1íiôššä'õ`~'úni-Íáspeekë.
šnão ._ sabem
i
resolver; .
Não
_ `diferenciamíino_rinal da intera'ção.hu_mana,`rn'as encaram tal situação
enfrentamento deconfiito. Seu' supervisor ~_podeâicomo
uma
oportunidade para novas idéiase criatividade.¡íadiar~a'intervenção'até que sejam_ƒinfligidos_ _s'érios;ÍTr'ab_alham para-.ei1fr`entar`-de 'resolver conflitosf rápida`e_§
*dan0S<*- . - W . .ffisrlëtllitiváitwnte-_... › f ` ag; eabfa“§.a*sa@““€“t1flflaavaaigvfifãëasealrêaã _ J É < x __ ,
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, W*
-r
Quadro 1:
GruposX
Equipes __* _ . _ _ . _ _ , .
F
onte: Elaboração 'baseadaem
Robbins e Finley (19_97,f'p.1'22) .'Q
_'
f_ _¿O _an_tagonismo __existente entre grupo
de
equipe apontado pelos autores evidencia a
necessidade de interação, integração e' tcomprometimento necessários'
àformação
e
bom
andam_entodeuma_equipe'.-Q '~ I _ __ ..,.í`~' ~ - H iTodavia, cabe ressaltar
que
não'_há consenso entre os autores quanto à diferenciaçãoentre
gmpofe
equipe.Stonere
Moscovici, autoresque
.serão citadosmais
adiante, utilizamotenno grupo
como
um
sinônimo de equipe, fatoque
poderá ser notado nesta pesquisana
seção2.4. ' '
2.3 ›
.
Tipos
de
Equipe
_ _ i
Na
literatura especializada encontra-se referência àsmais
diversas classificações paraequipes.
Nonnalmente
cada autordenomina
a equipe de acordo com'alguma
característica_ ligada ao
objetivo'
que
se pretende,ou
em
função de sua dinâmicade
funcionamento, ou-ainda16 Boyett
&
Boyett (1999) relacionam oque
eles consideram os três tipos básicosde
equipes:
a) equipes
de
trabalho: são as constituídas por pessoasque
atuam na
linhade
frente.São
elasque
projetam, fabricam e oferecem produtos aos clientesintemos
ou
extemos.b) equipes
de
melhoria: são asque
fazem recomendações
a respeitode
mudanças na
organização, processosou
tecnologiacom
o objetivo demelhorar a qualidade, reduzir custos
ou
melhorar ocumprimento de
prazos de entrega dos produtosou
realização de serviços. Essas equipes,com
muita
freqüência, são temporárias, diferentemente das equipes de trabalho.
c) equipes
de
integração: são asque
garantem a coordenação das atividadesem
toda a organização. Elaspodem
reunir duasou mais
equipesde
melhoriaou de
trabalhoem
tomo
deum
fococomum,
como,
por exemplo,um
cliente,um
mercado ou
um
produto específico.Como
pode
ser constatado, o foco desses autores centrou-sena
área de atuaçãoda
equipe. Isto é: a
denominação
da equipe nosfomece
uma
pistado
objetivo pelo qual amesma
foi constituída.
Katzenback
(1999), por sua vez, estabeleceuma
classificaçãoem
que
estámais
atentoà dinâmica de funcionamento
da
equipe, principalmente quanto à questãoda
liderança. Eleidentifica três tipos
de
equipes: a equipede
verdade (real team), a equipede
um
líder (singleleader team) e a unidade meio-termo
(compromíse
unit).A
equipe de verdade
segueuma
disciplina simples,porém
contínua, para melhorarseu
desempenho.
Os
membros
trabalham juntos para criar produtos de alto valornum
sistemaem
que a liderança é revezada entre osmembros.
Esse deslocamentodo
papel de líder permite que a equipemelhore
sua capacidadede
liderança e isso resultaem
melhor desempenho.
A
equipe
de
um
líder é dirigidasempre
pelamesma
pessoa e cria valor para aempresa
com
trabalho individual dosmembros
nas tarefasque
lhe foram designadasna
maior
parte das vezes. Portanto,
não há
muito trabalho conjunto e o papel de liderançanão
éintercalado entre os componentes.
A
equipe meio-termo
fica, assimcomo
sugere onome, no meio do caminho
entre asoutras duas denominações. Ela
toma
essaforma
quando
ocomandante da
equipede
um
líderquer, por
algum
motivo,que
o grupo se transformenuma
equipede
verdade. Então esse líderse afasta
do
seu papel,na
expectativa deque
osmembros
oassumam,
o que dificilmentepç
iv~
IO autor lembra
também
que
a equipe de verdade possuium
potencialde
desempenho
superior,
porém
demora mais tempo
para alcançá-lo.A
equipede
um' líder, por outro lado,tem
um
potencial dedesempenho
menor,mas
chega a elecom
maior
rapidez., V 'Moscovici
(1996) trazuma
abordagem
bastante diferenciada quanto aos tiposde
equipes.
São
seis tipos sistematizadospor Mills (apudMOSCOVICI,1996),
denominados
modelos
simplificados da realidadecomplexa
em
estudo.Segue
,quadro explicativo: -V
» ' '
'
..O giupo,é_'c1o_n_si_derado como
uma
máquina:uma
máquina de interação. A»._
~ SEMIMECÂNICO,
. *jinteração no grupo obedecelva principios universais e iinutáveis eapresenta ~ _ ,_ , _ ' ` ¡'°°mP°fÍ3mf9“Í9S P1'€VÍSÍV¢_Í$-. .. ` , -- . ` . Í L . ~ ,u 'V t "vs" «fz
3¢¡mm*¢çameQ;é¢poi,s×ihaâ~f ,bee ,eh ofde§mudançae;de_senvoflimentoaefdea,
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~' i{.›-§=-›==== _- ~'~ê-_»-E ~ .V «=*_~'›=-z- * <‹-zm er' - *°“' ~"~"fiY~°›“f'§.›‹í\ ` 'W “M” >=w'-»¬ ---=-rt ""“*` ~
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ÓQ 5 1-»3
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- - › . -_z _ ,. , -, . ,_ ,‹. ,_ - ,.~
.
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DECONFLITO : ~íafetÓ; Essefmodelo_ contraria ›o` modelo orgânico” de /que niudaiiça é
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1 4
5 'zprocesso natural de desenvolvimento, 'ao indicar' que as mudanças resultam
R ,_ _ ._ íf`.<1=_1$lL1taS_s1<>inl<=f@SS¢§Ç-â1_d¢$<==J§›S¬_a_,,__ƒf._.:J Í ~~: a a. 1
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.
z_ .QO grupo é1consideradoum_ sistema
com
objetivosgcom fronteíras,.e cuja;, _
_ESTR\UTU.R›ÁL_FUNCloNÁLq V
,1sobreviv~encia _e_-_ nproblematical. Adaptaçap, '.consecu_ça_o de objetivos,
¡ A
~
.-
, _ 1,-integraçao e manutençao de padrao sao exigenciase capacidades que devem-
i f ' Í - - =fseratendidas. _ 'I' Í ' i * ` " ' t i “ ~ 'r C, i 1 ';~ ., eg; _ Í? 1:-ff 'ai ` * t `. 5 ¡,f . `m§‹â‹«:zl«'=?'àí_§: _;
Quadro 2: Modelos de grupos segundo Moscovici '
FflZ mg
flmfimsvzgwr
ia
Fonte: Elaboração baseada
em
Moscovici (l_996,~p.l0O-4) _ ,`
.
^
Estes
modelos
foram
desenvolvidos ,baseadosnuma
abordagem
comportamental.A
autora
chama
a atenção para olfatode
que não há
um
-“melhor modelo”: todostêm
sua parcelade utilidade por
exemplificarem
um
modo
de
entenderuma
realidade complexa,tomando-a
passível de estudo. .
`
Cohen
(1995) estabelece quatro tipos de equipesou
configurações colaborativas:configuração de redes, estruturas paralelas, equipes de projeto e equipes de trabalhoi
O
primeiro modelo,denominado
configuraçãode
redes, consistede
“interaçõesou
relacionamentos entre colaboradores interdependentes
que cooperam
para o atingimentode
um
objetivo”(COHEN,
1995, p.172). »_
As
estruturas paralelas são aquelasque executam
atividadesque
a organizaçãonão
está equipada para realizar
de forma
eficiente. Por sua vez, as equipes- de projeto realizain. l8 padrões. J á as equipes
de
trabalho são as responsáveispela produção de produtosou
prestaçãode serviços. - ` ' f‹~..='..@›z‹~§s§;§§zl¿;Í-,° ;,1~i _ < ~ ~ ~i« ` _' “-^ Í'“Í";'>'~ ›,.¡'l2;§;, «,~¶;“›í~›»¬'s* _.
“M
.T'‹*)N`-“DA DE 1 .nódulos da_` rede, ou
z Cabe a
uma
Participativa, masi
A
equipe deve 'ser'_
D-EC-¡SÕES~
' Q
-
seja, nos grupos, r
.comissão de pode recair sobre o' autogerenciada e
_ sem intervenção = orientaçãoz ›
' líder/ ~ ' ' *denominar
um
líder. _ _ ' _ ¿ hierárquica. Í - . _ Í ` . W ' W _ V _ '_ - Mr* . * -;‹.‹¿z~ -.vã to » 'z- z- Ê; ,ff ¡ Cfa IQEII C Ga 6303 GPCH 6;, âzznã I'zCZâ›t f ..¬<g‹~z.i~» ,~g,§~
« W* W* f › ;Mult1plae ~* ›«»* wfiigmsasmâa
«c
eee ‹s§,e;gaa~~ objetivos, e,ousado * X5» » as «fa aêzax " ` › ” " " ` Q za `. ~‹ ;..*-* erff » Ê" “.›z z ~ °>-=“W
;‹êu'ltúr;zizz<1â䢓ffY¡5r¢sflFr»â°~* ' ' - V* '- Í Prézizâgfno *`^1ízz0'zúà¿zâ}zzénfó'aaZi ~L§Vflfim¢<›ntfl<`› ,›.~R¢¢°mP<.>flSfl-Së.° 1 1. .‹'›z ._ _ “ i _ 1 1 `I. ._ .- '~ .À '.deserri enho Í "`deseni' enhodaf.
`
*
_ RECOMP_ENSASfl_.z¿ comportamento, pj diretoria,
bnndesem
. . p~ ; 5 , ._ - '-
^
‹cÓ1abOr¿~t¡§',O . _.
'_
.homenagéns ›_-___1nd1v1_d_ualedo_ . equipe,-nuncao »
z l _ _zwp_‹›z ri_in‹1iv1d››z›11~-i'
‹"“§.l”.z z. . _ _ ‹ _ ._ . z‹-- À .,z =. ›~. _,
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^_Fomece dados úteis-
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s
íâ_i~'i_‹.‹f‹1zLf‹:›d@ii_zf _ _ _. ¬pf.‹›1ztz›.i
9
tfäeedlw.
Quadro
43: Tipos de equipes segundo Cohen _ _Fonte: Elaboração baseada
em
Cohen
(1995, p.l72-193) ' `Fl
E
›‹¢øÉO ›¬ :zw
Este quadro _
resume
algumas
características relevantesno
funcionamento 'destasequipes. (São pontos comuns. (processo decisón'o', liderança,
recompensas,
treinamento e sistemas 'de infonnação)que
buscam
elucidar cadaum
dosiiiquatro modelos'de
equipepropostos por
Cohen
(1995).. ._ “ ~ - _~ ~ A ~ -
fEm
qualquer hipótese, -independente. da clássificaçao
que
sezadote, ao se constituiruma,
equipe,“devem
estarclarose
bem
delineados os -resultados pretendidos 'e o tempo-disponível para alcançá-los.
São
esses os elementosque
devem
ser levadosem
consideraçãona
determinação das característicasda
equipeou da
seleçãode
seusmembros.
` '2.4 Características das
Equipes
Stoner '(1999)
afirma
que
amelhor
maneira de administrar gruposcom
,eficácia éreconhecendo suas características.
Sendo
assim, o autor destaca omodo como
as equipesdesenvolvem
papéis de l iderança,normas
e coesão.'
Relacionado à liderança,
há
a caracterização de dois papéis. O, primeiro deles,denominado papel
de tarefa, resume-se à atividade específica de todo líder,que pode
serdefinida
como
dirigir o grupo para completar as atividades objetivadas anteriormente. Já o19
abrangente,
onde
o líder busca suprir as necessidades sociaisdo
grupo encorajandosentimentos de solidariedade e possibilitando, conseqüentemente, ligações
mais
duradourasentre os
membros
(STONER,
1999).O
fatornormas
remete à premissa de que,com
o passardo
tempo, o grupo tende aestabelecer
normas
próprias, expressando suas expectativas quanto aocomportamento
esperado dos
membros
dos grupos.A
submissão às normas pode ser extremamente útil; ela responde a muitas questõessobre como devemos nos comportar
com
relação aos outros no dia-a-dia, e assim nos deixa livres para nos concentrarrnosem
outras tarefas.Mas
a submissao podeser negativa caso paralise a criatividade e a inovação, limitando o desempenho do
grupo. (STONER, 1999, p. 373)
Diante disso, o autor acredita
que
o administradordeve
trabalharno
sentidode
estabelecer
nonnas que
desencorajem a confonnidade exagerada e canalizem as inevitáveispressões
da
equipe para direções construtivas.A
última característica é a coesão,que
pode
serdefinida
como
“o graude
solidariedade e de sentimentos positivos
que
os indivíduostêm
em
relação ao seu grupo”(STONER,
1999, p.375).Grupos
altamente coesos têm, geralmente,menos
tensões,hostilidades e desentendimentos
do que
gruposmenos
coesos.O
autorpropõe
quatro maneirasde aumentar a coesão:
a) introduzir
a
competição: o conflitocom
pessoas de forado
grupo ecom
outros grupos
aumenta
a coesão; _b)
aumentar a
atração entre as pessoas: a tendência éque
as pessoasqueiram
participar de grupos
com
cujosmembros
elas se identifiquemou admirem;
c)
aumentar
a interação: écomum
que
exista antipatia entre algunsmembros
da
equipe,mas
aumentar a interação atravésda
promoção
de atividades para o grupo, taiscomo
festasou
esportes coletivos, tende a- melhorar ocompanheirismo
e a comunicação;d) criar objetivos e destinos comuns:
Shea
eGuzzo
(apudSTONER,
1999)sugerem que
a eficácia deum
grupo resulta de três variáveis:interdependência de tarefa (grau
em
que
o trabalho deum
grupo exige ainteração entre seus
membros),
sentimento de potência (crença coletivana
eficácia
do
grupo) e interdependênciade
resultados (grauem
que
o trabalhode
um
grupotem
conseqüências sentidas por todos os seusmembros).
Ao
estabelecer-se
um
destinocomum
ao grupo, verifica-se o aparecimento20
Numa
caracterizaçãobem
mais
ampla, Bemiis (1999) sugerenove
principioscomuns
atodas as equipes, principalmente as bem-sucedidas.
A
listagem é fruto deuma
pesquisarealizada pelo autor
em
grupos notáveis, taiscomo
o .ProjetoManhatarm
(0 grupoparadigmático
que
inventou abomba
atômica), cientistas daXerox
e daApple
e animadores dos EstúdiosDisney
e,segundo
o próprio autor, aplicável a todas as organizaçõesque
trabalhemcom
o conceito de equipe. Eis os pontos característicos:a)
um
sonho
em
comum:
osmembros
estão convictos deque fazem
parte deuma
grande missão eque
lhes cabeum
esforço fervoroso para cumpri-la; b) renúncia aos egos: osmembros
superam
inimizades ao perceberque
amissão é algo muito
maior
e compensador;c) proteção
dos
“paletós e gravatas”: estão protegidos dos inspetoresempresariais por
um
líder (não necessariamente o liderdo
grupo), oque
garante a
calma
e aboa
vontadeno
desempenho
das atividades;d) inimigo real
ou
imaginário:um
oponente desagradável acirra a competitividade, estimula a produção epromove
coesãona
equipe;e)
pagamento
de
um
preço
pessoal:boa
parte das equipes bem-sucedidas o édia e noite, ultrapassando horários pré-detenninados, o que leva os
membros
a sacrificarem 0 lado pessoal de suas vidas
em
algumas
situações;Í) criação
de
um
líder forte: a equipe engrandece o lider,que
éum
especialista
em
talentos;g)
produto de
um
recrutamento
meticuloso: a escolha criteriosade
um
talento para a equipe significa saber o
que
é necessário e conseguiridentificar isso nos outros; z
h) juventude: por
serem
jovens e atémesmo
ingênuos, osmembros
não
sabem
0que
é considerado impossível, oque
lhes dá a capacidade de realizá-lo;i) artistas
que produzem:
a equipedeve
produzirum
grande resultadotangivel externo a eles, visto
que
o resultado dos esforços é o que caracterizaO SIJCGSSO.
Esses princípios
não
apenasdefinem
a natureza das equipes: elestambém redefinem
os papéis e as responsabilidades dos líderes.
Moscovici (1996) visualiza o grupo
como
um
campo
de forçasem
que
umas
concorrem
paramovimentos
de progressodo
grupo e outras para dificuldadesou
retrocesso..
'
21 grupal.
São
elas: objetivos, motivação, comunicação, processo decisório, relacionamento,liderança e inovação. ~ ' ,,,¿;
ã
os 2656' « âšëf* ~~ i z ¢° ê' .. ;. . = ._ , 1.. ._ . _ à f= tr .l*QE .*.I;'z..~.Tës;:;,.â.zI.-
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“¬M0¶T`IvA_ÇÃ,0ç' ;E|Quanta energiapindividualécanalizada para_o grupo? ~ ¿
“ ~ “ . _. j ' M «_ ~- ÊlZ|Qu'al
onível de envolvimento real nos problemas _e preocupações do- grupo? : '_›
Ç." W ÍW' ea V ~¬"¡§`« . f. Y . ..zz.w . › Í. Y ,V ...A « \ ›‹». t , . ›_ -\. __* “_ _,¿,_...,_._ ` ` Í àé ' í T 1 1 ' ~
f z . zšE|Com' ue fi'e üência as decisões são unilaterais
“
orim osi ãode'
uem
detém oi; 'PRocEssoDE_c1sÓRio-_ ~_.~ p-ód-eg. j_ q V ~ › »çz ~q. à ff 9-9_,_r.;1Í;flQ9fl1az919§!91199<19_‹19tgmadade'd¢¢1$ã9mais_99r49t9ríSfi<=§.d9›gmp9? §À`çš`Ê”rÍ¿Í£l”â“{`<ÊõÊ*ššiè`i'il“:i'Íe 7 KW' > « “ ii *z\‹,< .‹¿Ê. 'ds ä ,.. .~ ...z..‹i›..‹‹.›.‹..‹'$<ar. No z .\`,..z,._. ., ¢ , 4 rim, . . .. .. _* ‹ ¬ . ,. ., . .<. .s .-.~.>zz.‹z›‹»....»z.¡\- ...z ›-‹- .,.šgà««.‹...›=. ‹...\~ç z. six _ iq '
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l?~P>A~oi\*š'\EÍ\1z"rz§.:fr~ ;á}9Q”š§`š“í'ramÊSfi9”9n” lflitaê 'nteifszämdiâmlämplcaoéentrthem
ElzêõtupontøSSSšárszlaçøfisfepnflltivasâztqndem»9 ~aam@nt0››=p9dendo'1ev
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J LIDERANÇA z
_. ;EIQuais os estilos mais usuais do'grupo?__J'==`¿_. ` “ ~ ' ç “ .. . - - * '
V
›f;E!Q9fliSásrelaçõeëentfe MvQ§2»wwvwn“ _ ¬ ~ zš`i<‹~,i ...M 9 rg;ta“*zísi맧>°*Í“91h;ixêsíãtëläêâgmÍíí? Quadro 4: Características de grupos ,segundo Moscovici V` ' `
ç , J
V .
__ _ Fonte: Elaboração
baseadaem
fMoscovic'i (1996, p.97-8) ' “ '¬
`
'
, Todos- esses'com`ponente_s relacionados .no quadro
acima
influem
decisivamente nos parâmetrosque
definem asnormas
de funcionamento Ve o estabelecimentodo
clima idofgrupo«(Mosco_v1c1,~i99,ó); ~ ' z . , -~ . q - _, ~ .
ç Os.
membros' que
compõem
um
grupo trazem' seus* próprios valores,filosofias
eorientação de vida.”
Afirma
Moscovici (1996, p.99): i“a interação pennite conhecimentomútuo
e identificação de alguns pontos-_comuns
que
servirão de base para a elaboraçãode normas
coletivas, tácitas e explícitas,
na
dinâmicado
grupo.” 'A culturado
grupo é o resultadoda
interação 'entre os
membros,
reunindo produtos. desse _processo,, taiscomo
conhecimentos,experiências, atitudes, valores
enonnas
de
«condutai v"
`A _ A
' 9
ç
V ~Já o clima grupal, «cagracterizado
pelascondições
variáveis de afinidades, tensões,movimentos
e restriçõesno
ambiente, 'ocorrenum
processo de dependênciae influência dos
componentes do
funcionamento.Dessa fonna
o climado
grupo, por analogia,pode
sercomparado
ao climageográfico
~e
definido
como
f“condições atmosféricasdo
. espaçopsicosocial e
que
afetam osmembros
do grupo
otempo
em
que
nelepermanecem”
.Conclui Moscovici (1996)
que
cultura e climade
grupopassam
a caracterizar, entaopróprio ambiente total e a
imagem
do
grupo.Todos
esses fatoresconcorrem
para a qualidadedo comportamento ou desempenho
grupalnum
:determinado período.A f ^%“* - 9 ~ §~=‹-'”»¬"' " J « , w , ~ _ --. E as › _ ' Hz. :-4 *- 'ff ~°fz;› f « im: ‹ _ ` »- ~ V t__.z _ «l :' í~`»I "f1§`^§.3š;t;zí_: .z¿^z;F_â§z=‹z1s=az;z;íé@ B1] ""*:',;¬ .'Y§;;::“.f?:`. .~z., .._,«____:-_,:__ ;.. . ,, . .':':.:í-~_~;: _~¿:l_°~ ¿_§`š§§¿¿,.¿¿Ê.¿¡.¿~¿ _.›¿__,_.,¿›»_¡¿¡,¡.z-_¡,.<¿,›¢zz›,_..‹ ,`,.-lz.,if¿ .~...,ç,›..-fi.”‹ «‹ sm
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9 ' t , pVVGRUPAL
_ ~ ~ 1 ' V,DESEMPENHO
H ~ zGRuPAL-“ _ , _ _ . Zëfmm._m_m__,_í_.zzzz..:;""'<*ã%;;;;:šéš:: _Figura 2: Características e funcionamelitoldo grupo
Fonte: Moscovici (1996, p.lOO).
~
figura
sintetiza o processo Ade estabelecimento de
uma
equipe, desde os fatoresindividuais,
que
vão influenciar a cultura 'efuncionamento que,
somados levam
aum
i adrãod
,
p
ecomportamento
que, por sua vez, vaideterminar o
desempenho
grupal.A 1,
z
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,T _ Td W, WLV v23
2.5 Fases
da
Equipe
O
propósito dequem
constituiuma
equipe é buscar a otimização emaximização
dosresultados desejáveis, mediante a criação de
um
espaço de produção coletivacom
elevadonível
de
sinergia,como
conseqüência deum
ambienteem
que:a) as pessoas
preocupam-se
umas
com
as, outras;b) as pessoas
comunicam-se
de maneira aberta e franca;c)
há
um
elevado nívelde confiança
mútua;d) as decisões são discutidas e
tomadas
por consenso;e) existe
um
fortecomprometimento
com
a equipe;Í) enfrentam-se e resolvem-se conflitos;
g) as pessoas estão realmente prontas a escutar idéias e impressões;
h) os sentimentos são manifestados livremente; .
i) as questões relativas a processos (tarefas e sentimentos) são discutidas
(Critchley e Casey, 1997, p.398).
A
prática organizacional, todavia,tem
reveladoque
este estágio ótimosomente
éalcançado através de muito esforço, perseverança de propósito e espírito de cooperação por
parte
de
todos oscomponentes da
equipe.Os
autoresque
se dedicaram aofenômeno
da
equipe identificam diversas fases 'ou estágios
em
seu processo de desenvolvimento eamadurecimento.
Em
vista disso, encontramos diversas classificações, variandocom
apercepção de cada autor.
Robbins
e Finley (1997), por exemplo,descrevem
as fasesde
formação, tormenta, aquiescêncía e realização.
Manz
eSims
(apudBOYET
eBOYET,
1999), por sua vez, apresentam o desenvolvimento das equipes
em
outras quatro fases:formação, confusão, normatização e desempenho.
O
que
se percebe éque
é o enfoquedo
autor,
mais
que
o processo,que dá
referência à classificação.Em
sua essência, não obstante adiferenciação de nomenclatura, os estágios são muito semelhantes
na
caracterização.Para efeito
do
presente trabalho, será utilizada a classificação proposta por Schutz (apudMOSCOVICI,
1996). Para detenninar os estágios, o autor parteda
consideração deque
o trabalho
em
equipe funcionaem
duas dimensões: a dependência, voltada para a autoridade,e a interdependência, expressa nas relações pessoais. Essa percepção
do
trabalhoem
equipepennitiu
que
Schutz elaborasse oFIRO
(Fundamental
Interpersonal Relations Orientatíons),um
teste capaz demedir
0 conflitoou
independência dosmembros
em
relação acada
uma
das duas dimensões.
A
maneiracomo
essas dimensões são encaradas pela equipe detenninaa compatibilidade grupal.24
A
conceptualização de compatibilidade de grupo é importante na constituição deequipes de trabalho que têm metas
bem
definidas a alcançar e que poderiam, oudeveriam, funcionar adequadamente pela competência técnica de seus integrantes, mas que, por vezes, não rendem o esperado, justamente pelas dificuldades
-interpessoais no trabalho grupal. (MOSCOVICI, 1996, p. 108)
Partindo
do
princípio da necessidade de compatibilidadeno
trabalhoem
equipe,Schutz descreve três estágios, considerados
como
necessidades interpessoais existentesem
todos os grupos
fase
de
inclusão: cadamembro
do
grupo procura seu lugar.Exprime
anecessidade
que
um
integrantetem
de sentir-se considerado pelos demais, oque
vai detenninar quanto ele deverá dar de simesmo
e quanto poderáesperar receber dos outros.
fase
de
controle: surge 0 interesse dos integrantes pelos procedimentosque
levam
às decisões,ou
seja, pela distribuiçãode
poder e controle dasatividades.
Cada
um
busca atingirum
lugar satisfatório às suas necessidadesde controle, influência e responsabilidade.
fase
de
afeição: resolvidos os problemas referentes ao controle, surge a faseem
que
osmembros
passam
a expressar-se e buscar integração.Cada
um
procura conhecer as possibilidades de intercâmbio emocional e estabelecer
limites quanto à intensidade e qualidade de trocas afetivas.
O
comportamento
individual durante essas fases éuma
combinação
de quatro tipos de25
3
METODOLOGIA
Este capítulo delineará a metodologia cientifica abordada para o presente trabalho,
seguindo a fonnatação sugerida por
Roesch
(1995): delineamentoda
pesquisa, sujeitosde
pesquisa, plano de coleta e análise de dados. .
3.1
Delineamento
da
PesquisaTratando-se este trabalho de
um
diagnósticoda
estrutura edo
funcionamento dasequipes das lojas próprias
da Vivo
em
Santa Catarina, aopção
foi poruma
abordagem
qualitativa, capaz de “provocar o esclarecimento de
uma
situação parauma
tomada
de
consciência pelos próprios pesquisados dos seus problemas e das condições que os geram, a
fim
de elaborar osmeios
e estratégias de resolvê-los”(CHIZZOTTI,
2001, p. 104).De
acordocom
Minayo
(1996), a investigação qualitativa requercomo
atitudesfundamentais: a abertura, a flexibilidade, a capacidade de observação e
de
interaçãocom
O grupode
investigadores ecom
os atores sociais envolvidos. 'A
pesquisatem
caráter bibliográfico, vistoque
se trata deum
estudo sistematizadodesenvolvido
com
baseem
material acessível ao públicoem
geral, taiscomo
livros, revistas,jomais e sites
(VERGARA,
2000). _A
pesquisa bibliográfica é "capaz de projetar luz e permitiruma
ordenação ainda imprecisa da realidade empírica”(MINAYO,
1996, p.97).Esta pesquisa é, ainda, de natureza exploratório-descritiva.
A
face exploratória éjustificada por tratar-se de
uma
investigação cuja “natureza desondagem
nãocomporta
hipóteses que, todavia, poderão surgir durante
ou
ao finalda
pesquisa”(VERGARA,
2000, p.47).
Já O caráter descritivo manifesta-se
na
exposiçãode
características de determinadapopulação
ou
determinadofenômeno
(VERGARA,
2000), descrevendo acomplexidade do
caso
em
estudo. _A
pesquisa foi desenvolvida atravésda
análisede
uma
unidade produtiva específica(lojas próprias
da
Vivo
em
Santa Catarina), oque
possibilitou a adoçãoda
metodologiade
um
estudo de caso.
O
estudo de caso éuma
caracterização abrangente para designaruma
diversidadede pesquisas que coletam e registram dados de
um
caso particular ou de vários casos afim
de organizarum
relatório ordenado e crítico deuma
experiência, ouavaliá-la analiticamente, objetivando tomar decisões a seu respeito ou propor