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A modelagem tridimensional informatizada: um instrumento de ensino de projeções ortogonais em arquitetura

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(1)

A

MQDELAGEM

TR|D|MENs|oN/-\L

|NFoR/vi/WZADA.

um

INSTRUMENTQ

DE

ENsiNo

DE

PRQJEÇÓES oRro<âoNA|s

EM

._----¡-a

a”

í

___,---"_", =__.__--'

a

í

-'í---_

í

í

aí~a

oi

--í___.

í

___.--_ í-I'”' __.----*í __--- <1' O0

O

V1 (\I <l'

O

ARQUITETURA.

Dissertação

de

Mestrado

Mário Lucio

Pereira Junior

Florianópolis

ê

(2)

A

MODELAGEM

TRIDIME

INFORMATIZADA

NSIONAL

O O

UM

INSTIÊUMENTO

DE

ENSINO DE

PRCDJEÇOES

ORTOGONAIS

EM

ARQUITETURA.

Mário Lucio

Pereira Junior

Dissertação apresentada

ao

Programa de Pós-Graduação

em

Engenharia

de Produção

da

Universidade Federal

de Santa

Catarina

como

requisito parcial para

obtenção

do

título

de

Mestre

em

Florianópolis

2001

(3)

A

MODELAGEM

TRIDIMENSIONAL INFORMATIÇADÀ:

UM

INSTRUMENTO

DE

ENSINO

DE

PROJEÇOES

ORTOGONÀIS

EM

ARQUITETURA.

Esta dissertação

foi

julgada

e aprovada

para a

obtenção

do

título

de

Mestre

em

Engenharia

de

Produção

no

Programa de

Pós-

Graduação

em

Engenharia

de

Produção

da

Universidade Federal

de

Santa

Catarina

Florianópolis,

20 de

novembro

de

2001

C

Prof.

Ricardo

H

.o

- arcia,

Ph.D.

Co

denador

do

V

rso

BANCA EXAMINADORA

O

Profa.

Silvana

Ber

ard~

Dra.

Orientadora

~

_,

a.

Alice

Theresinha

Cybis

Pereira,

Ph.D.

(4)
(5)

À

equipe

do

LED/UFSC

em

Florianópolis, à equipe

do

instituto Metodista

izabela Hendrix

em

Belo Horizonte,

e

aos

professores

do

PPGEP/UFSC

que

contribuíram

de alguma

forma para a realização deste trabalho.

À

Pontifícia Universidade Católica, especialmente:

à

Pró-reitoria

de

Pesquisa e

Pós-graduação e

à Professora

Lea

Guimarães

Souki; à Pró-reitoria

de Recursos

Humanos

e à Professora Maria Luiza Doyle;

ao Departamento de

Arquitetura

e Urbanismo e ao

Professor Cláudio Listher

Marques

Bahia.

À

Faculdade

de

Arquitetura

e Urbanismo

do

Instituto Metodista Izabela

Hendrix

e

ao

Professor

Renato

César José de

Souza.

A

todos

os

colegas

do

Centro Universitário

FUMEC.

À

professora Silvana Rosa, orientadora e amiga, pela confiança, paciência,

estímulo e dedicação.

Aos

meus

alunos,

companheiros

de

trabalho e aprendizagem,

que

participaram ativamente

do

processo

de

construção

dos

meus

conhecimentos.

Ao

amigo

Alexandre

Menezes,

pelas inúmeras conversas.

À

Ana

Luisa, pelo apoio.

À

minha

familia

e aos

meus

amigos, especialmente

meus

pais

Graça

e

Mário, pelo

amor

e

pela

minha

formação.

À

Rachel, incansável, paciente

e

companheira, pelo amor, razão

de

tudo.

Por fim, a todos

que

me

incentivaram

e

contribuíram para a realização deste

(6)

“A

aranha

realiza

operações que lembram

o tecelão,

e

as

caixas

suspensas

que

as abelhas

constroem

envergonham

o trabalho

de

muitos arquitetos.

Mas

até

mesmo

o pior

dos

arquitetos difere,

de

início,

da mais

hábil

das

abelhas, pelo fato

de

que, antes

de

fazer

uma

caixa

de

madeira, ele já

a

construiu

mentalmente.

No

final

do

processo

do

trabalho, ele

obtém

um

resultado

que

já existia

em

sua

mente

antes

de

ele

começar

a construção.

O

arquiteto

não

modifica

a forma

que

lhe foi

dada

pela natureza, dentro

das

restrições impostas

pela natureza,

como também

realiza

um

plano

que

lhe é próprio, definindo

os

meios e o

caráter

da

atividade

aos

quais ele

deva

subordinar

sua

vontade.”

(Karl Marx,

O

Capital

apud

Vygotsky, 1996).

“Vivemos,

de

fato,

em

um

mundo

tridimensional.

O

que

vemos

à

nossa

frente

não é

uma

imagem

plana, tendo

somente

comprimento

e largura,

mas

um

espaço

com

profundidade física, a terceira dimensão.

O

solo

sob nossos

pés

se estende até

o

horizonte distante.

Podemos

olhar para a frente, para trás, para a esquerda, para a direita, para

cima

e para baixo.

O

que

vemos

é

um

continuum

de espaço no

qual

estamos

envoltos.

muitos objetos

próximos

que

podemos

tocar, e outros

mais

distantes

também

tangíveis

caso

tentemos

alcançá-los"

(Wong,

1998:237).

(7)

AGRADECIMENTOS

... ..IV

SuMÁR|O

... ..v| |_|STA

DE

|=|GuRAS

... ..|x

L|STA

DE

QUADROS

... ..x |_|sTA

DE

TABELAS

... ..x|

RESUMO

... ..xn

ABSTRACT

... ..

x|v

1

INTRODUÇÃO

... ..1

1.1

PROBLEMÁT|cA

GERAL

E

SEU

cONTExTO

... _. 1 1.1.1

ANTEOEDENTES

E TENDÊNO|AS:

FACE À

TEcNO|.OG|A ... _. 1 1.1.2

APREND|zADO

PELA

AÇÃO

... ._3 1.1.3

A

:NFORMÁT|cA E

O

ENSINO

DO

DESENHO

... ..

4

1.1.4 INFORMÁT|cA E

As OR|GENS

DO DESENHO

... ..5

1.2 JuSTn=|cAT|vA ... _.6 1.3

HIPÓTESES

... ..7 1.4

OBJETNOS

... ..9 1.4.1

OBJETIVO

GERAL

... ._9 1.4.2

OBJETIVOS

ESPEOÍFTOOS ... ._ 10 1.5 L|M|TES ... ._ 11 1.6

METODOLOG|A

... _. 11 1.7

ESTRUTURA DA

D|SsERTAÇÃO

... ..

12

2

ELEMENTOS

CONCEITUAIS RELATIVOS

AO

DESENHO

... ..

14

(8)

2.2

ARQUITETURA,

PROJETO, I=ORMA E

DESENHO

... ..

14

2.3

O

DESENHO

PRO.IETIvO ... ._ 17

2.4 DIFICULDADES

DE

APRENDIZADO

EM

DESENHO

PROJETIVO ... _.

30

2.4.1

Os

CONCEITOS

CONHECIDOS

E

O CAMPO

CONCEPTUAL

... ._ 31

2.4.2

AS

AÇÕES EM PROJEÇÕES

CILÍNDRICAS ... ._

33

2.5

REPRESENTAÇÃO

GRÁFICA

DA ARQUITETURA

-

NívEIS E ESPECIFICIDADES DIVERSAS ... ._

34

2.6

OBJETIVOS

DO DESENHO EM ARQUITETURA

... ._

38

2.6.1 INFORMÁTICA

NA CRIAÇÃO ARQUITETÓNICA

... ._

39

2.6.2 INFORMÁTICA

NA COMUNICAÇÃO

COM O

USUÁRIO

... _.

40

2.6.3 INFORMÁTICA

NA COMUNICAÇÃO

PARA

A ExECUÇÃO

... _. 41

2.7

INFORMÁTICA

NOS CURSOS

DE ÁRQUITETURA.

... ..

42

2.8

NOVOS

AMBIENTES

DE APRENDIZAGEM

NO DESENHO

... ..

44

3

CONCEITOS

E

MODELOS

DE

APRENDIZAGEM

... ._

49

3.1

INTRODUÇÃO

... ._

49

3.2

CONSTRUTIVISMO

... _.

50

3.2.1 EQUILÍBRIO ... _.

50

3.2.2

AÇÃO

... ._

52

3.2.3

ABSTRAÇÃO

REFLEXIONANTE ... _.

52

3.2.4

EGOCENTRISMO

... ._

54

3.3

DIVERSIDADE

... _.

57

3.4

MEDIAÇÃO

... _. 61

3.5

UMA

ANÁLISE

DA

MODELAGEM

TRIDIMENSIONAL INI=ORMATIzADA

ENQUANTO

INSTRUMENTO

... ._

63

3.5.1 DEFINIÇÃO

DA

COMPONENTE

TECNOLÓGICA

... _.

64

3.5.2 DEFINIÇÃO

DA

COMPONENTE

ESQUEMÁTICA

... __

65

3.6

MODELO

DE SITUAÇÃO DE

ENSINO

INSTRUMENTADO

-

SEI

... ._

65

4

APLICAÇÃO

DA

MODELAGEM

TRIDIIVIENSIONAL

... ..

68

4.1

INTRODUÇÃO

... ..

68

4.2

PRIMEIRO

EXPERIMENTO

- O

INSTRUMENTO

E

A

PRODUÇÃO

DE

VISTAS

(9)

4.2.1 PRIMEIRA

AÇÃO

... _.

74

4.2.2

SEGUNDA

AÇÃO

... ._

77

4.2.3

TERCEIRA

AÇÃO

... _.

80

4.2.4

QUARTA

AÇÃO

... _. 81

4.2.5 ANÁLISE

DOS

RESULTADOS

OBTIDOS

NO

PRIMEIRO

EXPERIMENTO

... _.

82

4.2.6

Os

RESULTADOS DA

PRIMEIRA

AÇÃO

... ._

82

4.2.7

Os

RESULTADOS DA

SEGUNDA AÇÃO

... ._

84

4.2.8

OS

RESULTADOS DA

TERCEIRA

AÇÃO

... ._

85

4.2.9

OS

RESULTADOS

DA QUARTA AÇÃO

... _.

88

4.2.10

CONCLUSÕES

DO

PRIMEIRO

EXPERIMENTO

... __

88

4.3

SEGUNDO

EXPERIMENTO

- O

INSTRUMENTO

E

A

AÇÃO

SOBRE

O

MODELO

... _.

89

4.3.1 PRIMEIRA

AÇÃO

... ._

89

4.3.2

SEGUNDA

AÇÃO

... _. 91

4.3.3

TERCEIRA

AÇÃO

... _.

93

4.3.4 ANÁLISE

DOS

RESULTADOS

OBTIDOS

NO SEGUNDO

EXPERIMENTO

... ._

97

4.3.5

OS

RESULTADOS DA

PRIMEIRA

AÇÃO

... _.

98

4.3.6

OS

RESULTADOS DA

SEGUNDA AÇÃO

... ._ 101

4.3.7

OS

RESULTADOS DA

TERCEIRA

AÇÃO

... ._ 101

4.3.8

CONCLUSÕES DO SEGUNDO

ExI=›ERIII/IENTO ... _.

102

4.4

TERCEIRO EXPERIMENTO

-

O

INSTRUMENTO

E

A GESTÃO DO

ENSINO ... _.

102

4.5

PERGUNTAS

FINAIS

AOS ALUNOS

... ._

104

5

CONSIDERAÇÕES

FINAIS

... __1o9

6

REFERENCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

... _.114

7

ANEXOS

... ._

122

(10)

LISTA

DE

FIGURAS

FIGURA

1 -

SISTEMA

DE

PROJEÇÓES

CONICAS

... _. 19

FIGURA

2 -

SISTEMA DE

PROJEÇÕES

CILÍNDRICAS OBLÍQUAS ... __ 19

FIGURA

3 -

SISTEMA

DE

PROJEÇÕES

CILÍNDRICAS

ORTOGONAIS

... _.

20

FIGURA

4

-

ARRANJO

DAS PERsRECTIvAs CONICAS

... __

22

FIGURA

5

-

EXEII/IPLOS

DE PERSPECTIVAS

PARALELAS (PROJEÇOEG

CILíNDRICAs)._

23

FIGURA

6 - VISTAS

ORTOGONAIS

PRINCIPAIS ... ._

24

FIGURA

7 -

CUBO

ENvOLvENTE

... __

24

FIGURA

8 - VIsTAs PI_ANII=ICADAs ... __

25

FIGURA

9 -

MODELO

DE SITUAÇÃO DE

ATIvIDADE

COM

INSTRUMENTO

-

SAI ... _.

62

FIGURA

10 -

MODELO

DA SITUAÇÃO

DE

ENSINO

INSTRUMENTADO

- SEI ... ._

66

FIGURA

11 - EXRERIII/IENTO1

-AÇÃO1

- EXERCÍCIO 1 ... __

75

FIGURA

12 - EXPERIII/IENTO1 -

AÇÃO

1 - EXERCÍCIO

2

... ._ 75

FIGURA

13 -

EXPERIMENTO1

-

AÇÃO

1 - EXERCÍCIO 3 ... _.

76

FIGURA

14 -

EXPERIMENTO

1 -

AÇÃO

2 - EXERCÍCIO 1 ... __

78

FIGURA

15 -

EXPERIMENTO

1 -

AÇÃO

2 - EXERCÍCIO 2 ... ._

78

FIGURA

16 - EXRERIII/IENTO 1 -

AÇÃO

2 - EXERCÍCIO 3 ... ._

79

FIGURA

17 -

EXRERIMENTO1

-

AÇÃO

3 ... __

80

FIGURA

18 - EXPERINIENTO 1 -

AÇÃO

4 ... _.

82

FIGURA

19 -

EXRERIMENTO

2 -

AÇÃO

1 - EXERCICIO 1 ... ._

90

FIGURA

20

- EXPERIII/IENTO 2 -

AÇÃO

1 - EXERCÍCIO 2 ... ._ 91

FIGURA

21 -

EXRERIMENTO

2 -

AÇÃO

2 - EXERCÍCIO 1 ... __

92

FIGURA

22

- EXRERIII/IENTO 2 -

AÇÃO

2 - EXERCÍCIO 2 ________________________________________ ._

93

FIGURA

23

-

EXRERIMENTO

2 -

AÇÃO

3 - EXERCÍCIO 1 ... __

94

FIGURA 24

- EXI=>ERIII/IENTO

2

-

AÇÃO

3 - EXERCÍCIO

2

________________________________________ __

95

FIGURA

25

- EXPERINIENTO 2 -

AÇÃO

3 - EXERCÍCIO 3 ...

_.

96

FIGURA

26

-

EXRERIMENTO

2 -

AÇÃO

3 - EXERCÍCIO 4 ...

(11)

QUADRO

1 -

SISTEMAS DE

PROJEÇÃO

... ..

QUADRQ

2 - CLAssu=|cAÇÃo

DAS

PROJEÇÕES

... ..

LISTA

DE

QUADROS

... ..2O

... ..25

QUADRO

3 - CR|TÉR|os FuNDA|v|ENTA|s -

COMPARAÇÃQ

... ..

32

(12)

TABELA1

-

QUESTÃO

1 ... ..104

TABELA

2 -

QUESTÃO

2 ... ._ 105

TABELA

3 -

QUESTÃO

3 ... _.

105

TABELA

4 -

QUESTÃO

4

TABELA

5 -

QUESTÃO

5

TABELA

6 -

QUESTÃO

6 ... ..106 ... ..106 ... ..107

(13)

RESUMO

PEREIRA

Junior, Mário Lucio.

A

modelagem

tridimensional informatizada:

um

instrumento

de

ensino

de

projeções ortogonais

em

arquitetura.

Florianópolis, 2001. 121p. Dissertação (Mestrado Engenharia

de

Produção) -

Programa de Pós-Graduação

em

Engenharia

de

Produção,

UFSC,

2001.

Este trabalho

aborda o uso dos

recursos

de

computação

gráfica e

de

modelagem

tridimensional

como

instrumento

no

ensino

do

desenho

projetivo

e

das

projeções ortogonais

na formação

em

Arquitetura. Experimenta

e

avalia

um

processo

de

ensino-aprendizagem

baseado na

construção

de

conhecimentos

pela

ação mediada

por

um

instrumento.

Nesta

pesquisa,

o

instrumento

é

a utilização

de

procedimentos básicos

de modelagem

e

edição

de

sólidos

tridimensionais, disponíveis

em

aplicativos gráficos

comumente

usados

como

ferramenta

de

representação

de

projetos

de

Arquitetura.

Para

isso, analisa

os

conceitos relativos

ao

desenho

aplicado à Arquitetura

e

Urbanismo, discutindo

as questões

que

envolvem

a Arquitetura,

o

projeto, a forma,

o

desenho,

as

possibilidades

de

representação gráfica,

as

matérias

e

disciplinas,

os

sistemas

de

projeção,

os

objetivos

e o uso da

informática aplicada.

Em

seguida,

apresenta os conceitos e

modelos

de aprendizagem contemporâneos

utilizados,

especificamente

o construtivismo

em

Piaget, a

mediação

em

Vygotsky, a diversidade

em

Gardner. Relata a concepção,

a

realização, a

observação e a

análise, seguindo

os

conceitos

da

Engenharia Didática,

da

experiência

de uso

de

um

aplicativo gráfico tridimensional

numa

situação

de

ensino

de

projeções ortogonais

na

disciplina

Desenho

Projetivo. Conclui

que

os

experimentos

com

o

ambiente

virtual estreitam as

suas

relações

com

o

desenho

tradicional

a

lápis,

ambos

utilizados

com

o

mesmo

significado: a representação gráfica

da

Arquitetura.

A

modelagem

virtual tridimensional,

como

(14)

desenvolvimento

dos

exercícios tradicionais

na

prancheta,

reafirma

a interdependência entre

os

sistemas

de

projeção cônico

e

cilíndrico

e rompe

com

a

separação

formal entre

as

matérias relativas

aos

diferentes sistemas

de

projeção. Esta pesquisa procurou contribuir

com

a evolução

dos

cursos

de

Arquitetura

e

Urbanismo, incorporando,

no

ensino

do

desenho,

os

novos

paradigmas

apresentados pelas teorias

contemporâneas

de aprendizagem

e as

possibilidades apresentadas pela recente

conformação

tecnológica

da

produção da

Arquitetura

nos

escritórios.

Palavras-chave: Arquitetura

-

Estudo

e Ensino.

Desenho

Projetivo

-

Estudo

e

Ensino. Instrumentos

de

Ensino.

Modelagem

Tridimensional.

Computação

(15)

ABSTRACT

PEREIRA

Junior, Mário Lucio.

A

modelagem

tridimensional informatizada:

um

instrumento

de

ensino

de

projeções ortogonais

em

arquitetura.

Florianópolis, 2001. 121p. Dissertação (Mestrado Engenharia

de

Produção) -

Programa de Pós-Graduação

em

Engenharia

de

Produção,

UFSC,

2001.

This paper will focus the application of

computer

graphic

and

three-dimensional

modeling resources

used as an

instrument in the teaching of projective design

and

orthogonal projection in the Architecture course. lt also evaluates

and

experiments with

a

teaching-learning methodology,

based on

the building of

knowledge

through action mediated by

an

instrument. ln this research, the instrument is the

use

of basic modeling

and

edition of three-dimensional solids

procedures available in graphic applications,

more

frequently

used

as design

tools in Architectural projects.

To

this end, it will analyze design concepts

applied to Architecture

and

Urbanism, by discussing the issues

around

architecture, design, shape, drawing, the different possibilities offered by

graphic representation, the subject matters, the disciplines, projection systems,

the

aims

and uses

of applied IT. Following, it

exposes

the concepts

and models

used

in current learning approaches, especially Piaget's constructivism,

Vygotsky's mediation, Gardner's diversity. lt also describes the conception, the

development, the observation

and

analysis, in compliance with Didactic Engineering concepts, of the experimentation with the

use

of a three-

dimensional graphic application in the teaching situation of orthogonal

projections within the subject Projective Design. It also concludes that the

experiments carried out with the virtual environment are closely related with the

traditional design in pencil, especially

as

both are

used

with the

same

purpose: the graphic representation of Architecture.

The

three-dimensional virtual

(16)

contribute to the

development

of the traditional exercises

done

on

the drawing

board, ascertain the interdependency

between

the conic

and

cylindrical

systems

and

cancels the formal separation of the subject matters that

encompass

different projection systems.

The

purpose

of this research isto contribute to the evolution of the Architecture

and Urbanism

courses, by incorporating, to the teaching of design, the

new

paradigms

presented by

contemporary

teaching theories

and

the range of possibilities offered by the latest technological

models

of Architectural production in the offlces.

Key

words:

Architecture

-

Study

and

Teaching. Projective Design

-

Study

and

Teaching.

Teaching

Instruments. Three-dimensional Modeling. Three- dimensional

Computer

Graphic

(17)

1

iNTRoDuçÃo

1.1

Problemática

geral

e

seu

contexto

1.1.1

Antecedentes

e

tendências:

Face

à

tecnologia

A

revolução tecnológica -

da

informática e

das

telecomunicações - está

construindo

uma

nova

estrutura

econômica

e social,

uma

nova forma

de pensar

e conviver,

e novas

relações entre

o

homem,

o trabalho

e

o conhecimento.

Essa

realidade apresenta reflexos

nos mais

variados

campos

da

atividade

humana,

especialmente

na educação

formal e

na produção da

Arquitetura.

O

cruzamento desses

três

campos

- a

disseminação

do

uso da

informática

nas

diversas áreas

do

conhecimento, os

novos paradigmas da

educação

e as

novas

possibilidades

de

representação gráfica

da

Arquitetura -

compõe

o

assunto desta dissertação, universo vasto

e

complexo. Portanto,

não

existe a pretensão

de

esgotá-lo,

mas

sim dar

uma

pequena

contribuição.

Us

recursos

de

informática estão

sendo

incorporados gradativamente

na

educação,

no

sentido

de

assimilar

as

novas concepções de

organização

do

trabalho,

bem

como

as

novas

tecnologias

de

informação

e

comunicação

presentes

na

sociedade

contemporânea.

O

ambiente

atual

de

desenvolvimento

tecnológico e científico

vem

criando

nos educadores

a

necessidade

de

adotar

novos

modelos de

ensino

que

atendam

às profundas

modificações

exigidas pela sociedade.

Além

disto,

vem

provocando nas

instituições públicas

e

privadas a

necessidade de

recursos

humanos com

maiores

conhecimentos e

habilidades para atuar dentro

dos novos

processos organizacionais,

compreendendo

e operando

tecnologias

baseadas na

informática (Bolzan,

1998).

A

evolução

da

computação

gráfica,

envolvendo o

desenvolvimento

de

equipamentos e

programas, permitiu a utilização crescente

de

sistemas

(18)

processamento dos microcomputadores

e a diminuição

dos

custos

são

os dois

fatores

que

permitiram,

nos

últimos anos, a informatização

de algumas

atividades

de

interesse

da

Arquitetura.

A

criação

de

modelos

tridimensionais

com

o computador, atividade

que

bem

pouco

tempo

estava restrita às

grandes

empresas

e

estúdios, e necessitava

de

um

computador de grande

porte,

pode

hoje ser

executada

com

um

microcomputador

em

um

escritório

de

Arquitetura (Pereira Junior, 1998). Por outro lado, verifica-se ainda

um

aumento

das

exigências

do

mercado

de

construção civil

com

relação à qualidade

dos

serviços, diminuição

dos

prazos

de

entrega e

aumento

da complexidade dos

projetos.

A

utilização

dos computadores

e

dos

sistemas gráficos tridimensionais

na produção da

representação gráfica

é

hoje

uma

realidade

nos

escritórios

de

Arquitetura. Para

Menezes

(1998) é indiscutível a presença

do

computador nos

escritórios profissionais

e essa

presença já alterou os currículos acadêmicos,

o

ambiente

e as

relações profissionais.

Apesar da grande

discussão sobre

o

tema,

das

dúvidas

e

das

polêmicas

que

ainda persistem, e

das

dificuldades

de

sua

plena implantação, tanto arquitetos, professores

e

alunos pelo

menos

já consideram,

senão

utilizam, as ferramentas

de

modelagem

tridimensional

virtual

como

parte

de seu

cotidiano para representar a arquitetura.

“O advento do computador não

só revolucionou

nossos meios

de

processamento de

informação,

como também

possibilitou

novos métodos

para a criação

do desenho” (Wong,

1998114).

Pode-se

acrescentar, ainda,

que

considerando o

desenho

em

arquitetura

como

a materialização

do

projeto arquitetônico,

e

este

como

uma

atividade

que abrange

um

processamento de

informações, o

computador

revolucionou o próprio fazer a arquitetura.

Como

se apropriar

das novas

ferramentas tecnológicas,

em

conjunto

com

as

teorias

contemporâneas de

aprendizagem, para possibilitar

uma

formação

básica

em

representação

da

arquitetura

com

mais eficiência, rapidez

e

menos

sofrimento, liberando

as

energias para o processo criativo,

é

a questão a ser

(19)

1.1.2

Aprendizado

pela

ação

Rosa

(1998)

define as duas

formas principais

segundo

as

quais os processos

de aprendizagem

podem

ser descritos: através

de

tutores

ou

pela ação.

A

forma tutorial,

na

qual está

baseado o

ensino tradicional,

acontece

quando

o papel

de

detentor

do conhecimento

é exercido por

uma

pessoa, sistema

ou

texto,

que

possui a tarefa

de

transmiti-Io.

quando

o

indivíduo

executa

uma

ação

e constrói

seu conhecimento na

leitura

dos

efeitos

dos seus

atos sobre

o

objeto, tem-se a

aprendizagem

pela ação.

Não

é a

ação

em

si

que

produz conhecimento,

mas

a

leitura

da

resposta

aos

atos propostos, resultado

de

uma

construção interna

do

individuo.

De

acordo

com

Rosa

(1998),

a

relação

do

indivíduo e o objeto

de sua ação

pode

ser direta,

quando

o indivíduo executa

sua ação

diretamente sobre o

objeto,

ou

intermediada,

quando

pode

fazê-Io através

de

um

instrumento.

O

sujeito

modela seu

próprio

conhecimento nesse movimento de ação e

reação,

sobre

o

instrumento

ou

sobre o próprio objeto.

O

estudo

dessa

dinâmica apresenta~se

como

via alternativa

ao

ensino tutorial tradicional. Contudo, faz-se necessário a elaboração

de ações

e

de

instrumentos

que

permitam

a construção

dos conhecimentos

pelos alunos.

Nesse

campo,

várias possibilidades

podem

ser levantadas e

o

presente trabalho

tem

a intenção

de

experimentar

algumas ações

utilizando-se a

modelagem

tridimensional

informatizada

como

instrumento.

Ainda segundo

Rosa

(1998), a simples

detenção de

um

conhecimento não

é

suficiente para a

execução de

uma

tarefa

ou

para a resolução

de

um

problema; a competência, fator determinante

do

desempenho

de

um

sujeito, é necessária para permitir a seleção

dos conhecimentos

a

serem

utilizados.

Tanto no

processo

de

aquisição

de conhecimento

quanto

de

desenvolvimento

de

competências

relativos à representação gráfica, várias dificuldades

podem

ser

enumeradas,

principalmente

com

relação à

coordenação de

diferentes pontos

de

vista

e às

dificuldades

de comunicação

quando

se

usa

a forma tutorial

de

(20)

No

ensino

do

desenho

tradicional,

o

aluno executa

uma

ação,

desenhar

o

objeto, portanto

não

é

apenas

uma

tutoria. Entretanto

os

conceitos básicos

são

apresentados

de

forma intencional pelo professor e

seu

aprendizado ocorre pela assimilação.

Além

disso,

essa ação

sobre

o

objeto

é

muito limitada.

Normalmente

os objetos já estão prontos,

não

se

pode

agir sobre eles.

Também

é limitada a leitura

dos

efeitos

dos seus

atos sobre

o

objeto.

O

aluno

depende

da

correção

do

professor. Este trabalho

propõe

o

uso

do computador

como

instrumento

de ação

sobre

os

objetos.

Os

alunos

podem

intervir

na

forma, e obter a resposta visual, a leitura imediata

dos

resultados

de

sua

ação.

1.1.3

A

informática

e o

ensino

do

desenho

Diante

do

uso disseminado dos

recursos computacionais

nos

escritórios

de

Arquitetura, principalmente utilizados para representação gráfica, incluindo

seu

uso

como

ferramenta

de

projeto, a questão

que

agora se apresenta

é a

inclusão

da

informática

como

instrumento

de

ensino

de

desenho,

envolvendo

todos as disciplinas instrumentais

de

desenho

nos

cursos

de

Arquitetura.

Menezes

(1998) destaca a

necessidade

urgente

de

uma

discussão

generalizada sobre

os

possíveis'

caminhos

metodológicos para

as

disciplinas

de

Desenho

de

Representação', considerando

o computador

como

ferramenta

possível.

As

novas

ferramentas

de

representação disponiveis

nos levam

a

uma

reflexão sobre

o

destino

das

disciplinas instrumentais

de

desenho

nos

cursos

de

Arquitetura,

nos

aspectos relativos

não

ao

conteúdo,

mas

principalmente

ã

metodologia e à didática.

Como

transformar

essa

ferramenta,

que

já está disponivel

como

instrumento

de

projeto,

em

verdadeiro instrumento

de

aprendizagem?

Diante

do

exposto anteriormente,

algumas

questões

afloram

e são

compartilhadas

com

o trabalho

de

Menezes

(1998:15):

Quais

mudanças

deverão

sofrer

as

disciplinas instrumentais

de

desenho

de

representação

1

Incluindo as disciplinas Desenho Geométrico, Desenho Projetivo, Geometria _Descritiva,

(21)

diante

da

informática?

É

bom

que

a

computação

gráfica substitua

completamente

os tradicionais

métodos

e exercícios

das

disciplinas

de

desenho

de

representação,

nos

quais

o

aprendizado

dos

conceitos

é

feito a partir

da

repetição

de

exercícios

manuais? Quais as conseqüências

sobre a

capacidade

de

visualização e raciocínio espacial

dos

estudantes

caso

as

disciplinas

venham

a ser desenvolvidas

com

o uso da

computação

gráfica?

Na

tentativa

de

dialogar

com

o quadro

criado a partir

das

questões

anteriores, este trabalho pretende incorporar

os

conceitos

da

Engenharia

Didática

como

um

caminho

para tornar possível a análise

da

introdução

de

um

novo

instrumento

em

uma

situação

de

ensino.

Deve-se

partir

do

princípio

que os

objetivos gerais

dessas

disciplinas

continuam

os

mesmos:

capacitar

o

aluno para a

expressão

e representação

em

Arquitetura.

O

que

muda

é a ferramenta,

conseqüentemente

a metodologia

de

ensino. Considera-se, ainda,

que o uso do computador

vai

além

de

uma

ferramenta

de produção

desenho, ele é

um

auxiliar

em

todo

o

processo

de

produção do

projeto

de

Arquitetura, tornando

mais

importante ainda

sua

utilização

desde

a fase inicial

de

instrumentação

dos

estudantes.

1.1.4

Informática

e as

origens

do

desenho

O

uso

da

informática

na

Arquitetura,

no

que

diz respeito à forma

de

utilização, ainda é

um

processo recente

e

todos estão vivenciando este período

de

definição. Portanto, torna-se necessário

uma

constante reflexão para se ter

uma

visão clara

do que é

possível ser feito,

o

que

interessa fazer agora e o

que

se

quer fazer

no

futuro. Isto significa

que

as

questões envolvidas ainda estão

sendo

formalizadas e que, a

cada

resposta encontrada, outras perguntas

são

abertas.

O

que não

se

pode

fazer é negar

o

fato e o

momento

histórico.

A

utilização

de computadores

envolve questões complexas, relacionadas

não só

com

o uso,

mas

principalmente

com

a reflexão, criando-se

uma

visão crítica,

sobre este uso.

E

para isto, várias questões antigas relativas à própria

Arquitetura voltam à tona,

como

por exemplo, a discussão acerca

da

(22)

trouxe

novas

motivações

e desencadeou

a

necessidade

de novas

pesquisas

na

área

da

representação gráfica

da

arquitetura (Cabral Filho, 1993). Pierre

Lévy

(1998) fala

da necessidade de

investimentos:

“Quando

colocados diante

de

um

novo

fundo, situados pela

mudança

técnica

numa

perspectiva inédita,

problemas

muito antigos

vêem

seu

significado alterar-se e precisam ser

repensados

com

novos

investimentos.” (Lévy, 199819).

Portanto, faz-se necessário

uma

análise

das

características

do

desenho

utilizado

em

Arquitetura,

da

maneira

como

é usado,

com

quais objetivos,

em

quais

momentos

do

processo criativo e qual é o público a ser atingido,

procurando

fundamentar

a discussao sobre a incorporação

da

informática

e

dos novos paradigmas

educacionais

no

ensino.

1.2

Justificativa

Os

recursos computacionais

vêm

sendo

incorporados

cada vez mais na

educação

escolarizada, incluindo

novas concepções de

organização didática

e

pedagógica,

e as novas

tecnologias

de comunicação e

informação.

Da

mesma

forma,

na produção

do

projeto

de

Arquitetura

a

modelagem

tridimensional

informatizada apresenta-se

como

ferramenta

cada vez mais

presente.

Entretanto,

o

ensino

do

desenho,

em

sua

maior parte, ainda continua

utilizando-se

apenas

das

técnicas tradicionais.

A

motivação para realizar este trabalho partiu

da

necessidade

de

considerar

o

uso da

informática,

em

especial as possibilidades

da

modelagem

tridimensional já conhecidas,

no

ensino

de

desenho

para Arquitetura, dentro

de

um

contexto

em

que

a

tecnologia é

uma

ferramenta

de

suporte

na busca

de

uma

melhor eficiência

no

processo

de

ensino/aprendizagem

de

técnicas

de

representação espacial,

e

a Engenharia Didática se apresenta

como

possibilidade

de condução de

estudo sobre

uma

nova

conduta didática

nesse

(23)

A

necessidade de

uma

urgente reformulação

dos

procedimentos didáticos

nas

disciplinas

de

representação gráfica

da

Arquitetura justifica

a

relevância

deste trabalho.

1.3

Hipóteses

Os

educadores têm

planejado

e experimentado novos

instrumentos

no

sentido

de

melhorar

os

resultados

da

aprendizagem.

Segundo Casas

(1999), “o

uso da

tecnologia

da

informação para melhorar

os ambientes de aprendizagem

construtivista

tem

sido centrado

na

criação

de

ferramentas computacionais

e

representações virtuais para

que os

aprendizes

possam

manipular”. Entretanto,

no

caso

da

representação gráfica, o presente trabalho, utilizando

um

outro

caminho

investigativo, parte

da

hipótese

que não há

necessidade

da

criação

de

ferramentas computacionais específicas.

Os

aplicativos

de

modelagem

tridimensional disponíveis,

normalmente

utilizados pelos escritórios

de

arquitetura para a

produção

de

projetos, já

são ambientes de

representação virtual

de

objetos tridimensionais manipuláveis. Portanto, é possível utilizá-los

como

instrumento

de

ensino

dos

próprios conceitos

de

representação gráfica,

mais especificamente das

projeções ortogonais. Esta pesquisa se orienta

no

sentido

de

que

é possível

combinar

o uso dos programas

gráficos já

estabelecidos

como

ferramenta

de

produção

com

a

busca

de

novos meios

para

melhoria

da

aprendizagem.

Considerando

a interdependência entre os dois sistemas

de

projeção

utilizados

no

desenho

de

Arquitetura, cônico

e

cilíndrico, parte-se

da

hipótese

que

é possível usar o potencial

de

visualização oferecido pelas projeções cônicas

no

processo

de

aprendizado

dos

conceitos

de

projeções cilíndricas.

Da

mesma

forma, estas últimas

são

importantes

no

processo

de

produção e

aprendizagem das

primeiras,

mesmo

considerando a

nova

realidade

informatizada.

As

projeções ortogonais

adquirem

um

outro papel

na

representação gráfica

da

Arquitetura

com

o

advento

da

informática e

da

modelagem

tridimensional.

(24)

ambientes

tridimensionais.

Em

grande

parte

dos programas

gráficos,

um

cilindro é

modelado

definindo-se

um

circulo

como

base

em

uma

vista ortogonal

e

uma

altura

em

outra.

Ou

seja, a vista ortogonal

não é mais

apenas

um

desenho

a ser produzido

como

fim

último

da

representação técnica,

mas

também

um

olhar sobre

o

objeto virtual,

não

como

desenho,

mas como

parte

de

um

processo

de

modelagem

cujo

fim

é a apresentação tridimensional.

O

uso

da

modelagem

tridimensional informatizada é

um

instrumento útil

para a melhoria

do

ensino

de

projeções ortogonais

de forma

construtivista. Através

dos

programas

gráficos,

o

aluno

pode

ser introduzido

no

universo

virtual tridimensional, manipular

e

criar objetos, agindo sobre

esse espaço e

obtendo

a resposta visual

conseqüente de sua

ação.

A

adoção

de

um

sistema

de

modelagem

tridimensional

tem

como

objetivo oferecer

ao

aluno

um

ambiente

virtual

que

simule o

espaço

projetivo,

no

qual a

aprendizagem

ocorre

por experimentação, por

meio de ações

sobre objetos previamente fornecidos

ou

criados, e por -observação instantânea

dos

resultados

dessas ações

em

forma

de

representações cilíndricas

e

cônicas concomitantes.

O

uso

da

informática,

de

forma mais específica a representação gráfica

tridimensional,

rompe

com

a

separação

formal entre

as

matérias relativas

às

projeções cônicas

e

ortogonais, permitindo

seu

trabalho

de forma

integrada e

concomitante.

Este trabalho parte

da

hipótese

que

a simulação tridimensional

nos

ambientes

virtuais disponíveis facilitam a construção

dos

conhecimentos, necessários para a leitura

e

escrita

das

projeções ortogonais.

O

aluno, diante

da

possibilidade

de

agir sobre o

espaço

tridimensional,

mesmo

que

virtual,

tem

mais

facilidade para

compreender

e adquirir

a

abstração necessária para

o

entendimento

do que

são e

quais

são

as características

das

projeções

ortogonais.

A

modelagem

tridimensional

pode se

comportar

de

maneira

semelhante ao

apresentado

no

trabalho

de

Rosa

(1998),

no

qual

a

introdução

de

um

(25)

alimentarão

seu

processo

de

construção

de

conceitos antes

de

passar às

abstrações, através

da

possibilidade

de

executar ensaios sobre

o

modelo,

e

a leitura

dos

resultados

desses

ensaios permitir a construção

de seus

próprios

invariantes operatórios

que

explicam a situação.

Os

programas

gráflcos

também podem

fornecer

ao

aluno informações úteis

que

podem

facilitar

e

até

mesmo

antecipar a construção

de

conceitos difíceis

de

serem

simulados

no

espaço

real.

Nesses

programas, têm-se a possibilidade

de movimentar

a câmera, afastá-la,

chegar

bem

longe, simulando o ponto

de

vista

do

infinito, voltar, girar até

enquadrar

outra face,

aumentar ou

diminuir

as

dimensões dos

objetos, girá-los, alterar

a

posição relativa, fazendo ensaios impossíveis

com

modelos

reais, permitindo

que

a leitura

dos

resultados simultâneos

em

várias

vistas

possam

permitir a identificação

dos

invariantes operatórios

nas ações

executadas

pelos próprios alunos.

Da

mesma

forma, a vinculação entre

a ação

exercida sobre

o

objeto,

ou

sobre o

espaço

projetivo, através

do

instrumento,

mesmo

que de

forma

virtual, e a construção

de

conceitos “tem

como

base

a

construção

de

um

significado a partir

da ação e sua expressão

através

de

significantes ligados

ao

sistema gráfico geométrico” (Rosa, 1998:35). Assim, os

conceitos relativos

ao

abstrato sistema

de

projeções ortogonais

podem

ter

seu

processo

de

construção conduzido através

dos

invariantes operatórios identificados pelos alunos

na ação

com

o

instrumento.

Finalmente, para a

compreensão

do

fenômeno

do uso da

informática

no

ensino

da

representação gráflca é possível partir

da

análise

das

possibilidades

e

dos

objetivos

do

desenho

para

o

arquiteto

em

cada

momento

do

processo

de

produção

de

projeto.

1.4

Objetivos

1.4.1

Objetivo geral

O

objetivo geral deste trabalho é analisar o

uso

da

modelagem

tridimensional informatizada

como

instrumento

no

ensino

do

desenho

projetivo

(26)

possibilidades

de

um

ensino

baseado na

ação, seguindo

os

conceitos

da

Engenharia Didática.

Pretende-se experimentar e avaliar a utilização

de

procedimentos básicos

de

modelagem

sólida tridimensional, disponíveis

em

aplicativos gráficos

comumente

usados

como

ferramenta

de

representação

de

projetos

nos

escritórios

de

Arquitetura,

como

instrumento

de

ensino, dentro

do

processo

de

construção

de conhecimento

pela ação.

Esses

procedimentos se

apresentam

como

alternativa

aos

tradicionais exercícios

de

projeções ortogonais

nas

disciplinas instrumentais

dos

cursos

de

Arquitetura e Urbanismo, formulando e

investigando

algumas

questões para

um

melhor esclarecimento

do

tema. 1.4.2

Objetivos especificos

‹› Investigar o

uso

de

uma

ferramenta computacional específica - a

modelagem

tridimensional

-

adquirindo papel

de

instrumento

de

ensino

de

um

exercício

em

particular,

porém

dentro

de

um

cenário investigativo mais amplo,

envolvendo

questões

complexas

como

a informática,

o

ensino

e

a

Arquitetura;

ø Contribuir

na

preparação

adequada

dos

cursos

de

Arquitetura para

os

novos paradigmas

possibilitados pelas teorias

contemporâneas do

ensino

e

pela

nova

realidade tecnológica;

ø Experimentar,

de

forma sistematizada, a utilização

da

informática

no

ensino

do

desenho

em

Arquitetura, estabelecendo

uma

relação entre

essa nova

modalidade

de

representação e o ensino;

° Refletir acerca

dos novos paradigmas

educacionais e

do paradigma

tecnológico;

‹› Adquirir

uma

melhor

compreensão

sobre o

uso da

informática aplicada

ao

(27)

‹› Propor

um

conjunto

de ações e de

ferramentas para

a

aquisição

de

conhecimentos no

desenho;

‹› Utilizar

ambientes

virtuais

de

modelagem

tridimensional

como

ferramenta

para a construção

de

conhecimento. 1.5

Limites

Não

se pretende contribuir

de

forma sistematizada para o desenvolvimento

da

Engenharia Didática,

nem

explorar

de forma

completa

suas

possibilidades diante

dos

limites

que

envolvem

uma

dissertação

de

mestrado.

Optou-se

apenas

pela utilização

de seus

conceitos

como

metodologia

de

análise

numa

situação

de

ensino específica. -

Nem

tampouco

se pretende esgotar a discussão sobre

a

representação gráfica

da

Arquitetura

em

sua

forma informatizada,

propondo verdades

absolutas e consolidadas.

Portanto, a estratégia utilizada foi estudar

o uso de

uma

ferramenta

específica

no

universo

da

informática, a

modelagem

tridimensional,

em um

determinado exercicio, inserido

numa

unidade

de

ensino

de

uma

disciplina,

sob

a luz

dos

instrumentos e

da

didática.

1.6

Metodologia

Como

abordagem do

problema

proposto anteriormente, adotou-se

como

estratégia metodológica

uma

revisão

dos

conceitos e

montagem

do quadro

teórico

em

duas

partes: primeiro, relativo

ao

desenho

aplicado à Arquitetura

e

Urbanismo, discutindo

as

questões

que

envolvem

a Arquitetura,

o

projeto, as

possibilidades

de

representação gráfica, as matérias e disciplinas,

e o uso da

informática aplicada.

Segundo,

relativo

aos

conceitos

e modelos de

aprendizagem contemporâneos, especificamente o

construtivismo

em

Piaget, a

mediação

em

Vygotsky,

a

diversidade

em

Gardner,

e finalmente

a apresentação

do modelo de

Situação

de

Ensino lnstrumentado.

(28)

O

passo

seguinte consiste

na experimentação

do uso da

modelagem

tridimensional,

em

aplicativo gráfico

comumente

usado na

representação

gráfica

dos

projetos

de

Arquitetura,

numa

situação

de

ensino

de

projeções

ortogonais.

O

relato

e

a análise

dessa

experiência permitirão avaliar os

objetivos e

as

hipóteses deste trabalho.

Essas experimentações se

enquadram

dentro

dos

conceitos

da

Engenharia

Didática,

uma

metodologia

de

pesquisa surgida

no

início

dos

anos

80,

caracterizada

como

um

esquema

experimental cujas

bases são as

relações

didáticas

em

sala

de

aula:

a

concepção, realização,

observação e

análise

de

atos

de

ensino (Artigue, 1988).

Nesse

tipo

de

estudo

de

caso, a validação é essencialmente interna,

fundamentando-se na

confrontação entre

uma

análise

anterior e outra posterior

ao

experimento (Rosa, 1998). Portanto, dispensa

as

análises comparativas

que

são a base de

outras metodologias. Através

de

realizações efetivas

em

sala

de

aula, as relações entre ensino

e aprendizagem

supostas pela teoria

são

questionadas

numa

metodologia

baseada na

Engenharia Didática.

Um

processo

de

ensino

que

introduza

novas condutas

nos

alunos é organizado e estruturado pelo pesquisador/professor.

As

hipóteses

que

construíram

esse

processo

de

ensino

são

validadas pela análise

da

natureza

e

amplitude

da

defasagem

entre

as

condutas

esperadas e as

obtidas (Vergnaud, 1994).

1.7

Estrutura

da

dissertação

A

estrutura

da

presente dissertação é a seguinte:

No

Capítulo 2

são

discutidos os conceitos sobre

o

desenho

e a representação gráfica

da

Arquitetura,

seus

aspectos, paradigmas,

desafios e

perspectivas.

Busca-se compreender os

slgnificados e

as

diferenças entre

os

termos, e

a

importância

de cada

um

no

objetivo flnal

que

é a

formação do

(29)

No

Capítulo 3

são enfocados

alguns aspectos relevantes sobre

as

teorias

de aprendizagem contemporâneas,

utilizados

como

fundamento

para a experimentação.

No

Capítulo 4,

tem-se

a apresentação

do

estudo

de caso

e o relato

das

experiências

com

a utilização

do

aplicativo gráfico tridimensional

em

sala

de

aula (laboratório

de

informática), e a análise e avaliação

dos

resultados.

A

aplicação

dos

exercícios foi realizada

com

os 20

alunos

da

disciplina

Desenho

Projetivo,

sob minha

responsabilidade,

na

PUC

Minas,

no

laboratório

de

informática,

usando

o aplicativo

3DStudio

Max

R3.0.

Foram

aplicados três

experimentos:

no

primeiro deles, os

modelos

tridimensionais virtuais

formam

incorporados

na ação de produção de

representações gráficas, facilitando

o

entendimento

do

conceito

e das

características

das

projeções ortogonais antes

mesmo

da

apresentação teórica formal;

no

segundo,

os

modelos

virtuais foram

utilizados

enquanto

instrumento

de

gestão

e

controle

de

parâmetros dimensionais

dos

objetos, permitindo

uma

melhor

compreensão

das

relações espaciais e projetivas;

e no

último,

o ambiente

informatizado

de

modelagem

tridimensional foi utilizado

como

instrumento

de

gestão

do

ensino,

como

meio

de

simulação

e

ilustração

do ambiente

tridimensional

e

projetivo.

As

considerações finais

e algumas

sugestões para investigações futuras

(30)

2

ELEMENTOS

CONCEITUAIS

RELATIVOS

AO

DESENHO

2.1

Introdução

Este capítulo

busca

estabelecer

os

conceitos utilizados nesta dissertação

relativos

ao

desenho

e à representação gráfica. Muitas

vezes

alguns conceitos

adquirem

significados diferentes

de

acordo

com

o

contexto

e

o

que

se espera

é

evitar

o uso

impróprio deles.

Alguns

conceitos precisam ser colocados

em

comparação

a outros,

como

arquitetura

e

projeto, projeto e desenho,

desenho

e

forma, objetos bidimensionais e objetos tridimensionais, representações

bidimensionais e representações tridimensionais, projeções ortogonais

e

projeções cônicas.

2.2

Arquitetura,

projeto,

forma

e

desenho

Considera-se

que

a linguagem arquitetônica se manifesta

no

objeto construído,

ou

seja, a Arquitetura se expressa para a sociedade

enquanto

construção materializada

e

utilizada,

com

todas as

suas

características e complexidade.

A

produção da

Arquitetura,

preocupada

com

a organização

do

espaço, o processo construtivo, a função utilitária e

seu

significado, envolve a

criação, processo intelectual e intuitivo, e a

execução da

obra arquitetônica,

processo tecnológico

e

material; inicia-se pela imaginação, a

formação

e construção

de imagens

mentais,

chegando

à finalização material

e

tridimensional.

O

projeto arquitetônico, por

sua

vez, apresenta-se

como

meio de

ligação entre a criação e a

execução da

Arquitetura, tornando possivel a transmissão

de

uma

idéia para todos os profissionais envolvidos

na sua

construção,

envolvendo

aqueles vinculados

ao

desenvolvimento

da

idéia,

como

os

projetos

complementares,

ao

trâmite legal,

como

aprovações nos

diversos Órgãos

públicos, e à construção material final.

Pode-se

dizer, portanto,

que

a

produção

(31)

Utiliza-se aqui o termo

desenho

para a representação gráfica

da

Arquitetura,

e

não

como

sinônimo para

a

forma arquitetônica.

Alguns

autores,

ao

contrário, utilizam-se

do termo

desenho

em

referência à

concepção do

objeto.

Wong

(1998:41) diz

que

“a cadeira

bem

desenhada

não só

tem

uma

aparência

exterior agradável,

mas também

se

mantém

firme

sobre o

chão

e proporciona conforto para

quem

quer

que

se sente nela”, referindo-se,

com

o termo

“bem

desenhada”, à forma

da

cadeira e

não

à

sua

representação. Nesta dissertação

preferiu-se utilizar, para designar

as

características

do

objeto,

o termo

forma,

não

'só

como

ele é visto,

mas também

suas

proporções, texturas

e

cores. Já o

termo

desenho

é

usado

como

representação

das formas

de

um

objeto real

ou

a

construir sobre

uma

superfície, por

meio

de

linhas, pontos

ou manchas.

O

desenho, manifestação

de nosso

sistema

de

linguagem,

é

a principal

materialização

do

projeto arquitetônico.

Não

são

sinônimos

porque o

projeto

pode

agregar outras maneiras

de

expressão.

O

desenho

apresenta-se

como

meio

e

não

fim,

mas

necessário, utilizando

uma

linguagem gráfica para a

expressão

de

uma

idéia. Historicamente, pode-se identificar várias possibilidades

de

utilização

do

desenho:

como

expressão

artística,

como

instrumento para testar intenções criativas

ou

para representar

o

espaço.

No

projeto arquitetônico

essas

três possibilidades estão presentes.

A

disciplina

de

Desenho

Projetivo desenvolve

basicamente

o

desenho

como

forma

de

representar o

espaço

tridimensional.

É

uma

linguagem

não

natural

que

faz

uso

de

símbolos e

convenções

para representar objetos

da

realidade, presente

ou

futura.

Os

objetos (ou formas)

em

volta

são elementos

tridimensionais. Dentre

esses

objetos

que

compõem

nosso

mundo

estão os objetos arquitetônicos.

A

Arquitetura é, portanto, essencialmente tridimensional. Para

Wong

(1998:238)

“Para entender

um

objeto tridimensional,

teremos de

observá-lo

de

diferentes

ângulos e distâncias e

recompor

as informações

em

nossas mentes

para obter

uma

compreensão

completa

de sua

realidade tridimensional”.

Em

contrapartida, é possível pensar

num

mundo

bidimensional, essencialmente

(32)

logomarcas, painéis “out-doors”,

e

a própria escrita,

elementos que

para

sua

existência necessitam

de apenas

duas

dimensões.

O

que

vem

a ser, então,

desenho

bidimensional e

desenho

tridimensional?

Para

esses

termos, várias

abordagens são

possíveis.

É

comum

a utilização

do

termo

desenho

bidimensional

em

referência

às

projeções ortogonais

de

um

objeto tridimensional (plantas, cortes

e

elevações);

em

contrapartida,

o termo

desenho

tridimensional

é

utilizado

em

referência às perspectivas, cilindricas

ou

cônicas. Talvez

esse

seja

um

uso mais

comum

dos termos

(ver

Menezes,1998)2.

A

segunda abordagem

considera

que

toda representação

em

papel,

ou no

monitor

de

vídeo

(imagem

plana), apresenta~se

em

apenas

duas

dimensões, portanto,

pode-se

dizer

que

todo

desenho

ê

bidimensional, seja

representando

um

objeto bidimensional

ou

tridimensional, seja

em

projeção ortogonal

ou

cônica.

Nessa

hipótese, a verdadeira representação tridimensional

é a maquete.

Uma

terceira

abordagem

considera

que

toda representação

de

objetos tridimensionais

é

um

desenho

tridimensional,

mesmo

que

executado

sobre

o

plano.

O

desenho

tridimensional é, portanto

uma

projeção, sobre

um

plano,

de

objetos tridimensionais. Por

essa

análise, tanto

as

perspectivas,

quanto

as

projeções ortogonais principais (plantas, cortes e elevações)

podem

ser

chamadas

de

desenho

tridimensional.

O

desenho

bidimensional

corresponde

apenas

à representação

do

mundo

bidimensional definido

anteriormente.

Nessa

hipótese, toda representação

da

Arquitetura ê

um

desenho

tridimensional projetivo, inclusive as plantas.

Observa-se

a

importância

de

se considerar o

uso

integrado

de mais de

uma

projeção,

cada

uma

com

suas

características e utilidade. Historicamente a desintegração entre

os

diversos tipos

de

projeções foi

um

erro.

Todo desenho de

objetos tridimensionais é incompleto por natureza,

e

exige, para

sua

execução e

entendimento, a

capacidade de

visualizar

mentalmente

a

forma

tridimensional,

2 Menezes

(1998:17) tem como hipótese de investigação que “o sistema computadorizado de

representação rompe

com

princípios tradicionais de representação da arquitetura, rompe

com

a

extrema importância dada aos desenhos bidimensionais - plantas, cortes e elevações - e

resgata a seqüência original, colocando a Perspectiva (3d) como primeiro passo no processo

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