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Fluxograma Interino de Atendimento de casos suspeitos de NOVO CORONAVÍRUS (COVID 19)

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(1)

COVID-19

Acolhimento

Máscara

1

, capote

2

, luvas de

procedimentos, óculos ou protetor

facial (Precaução contato e

gotículas)

Teste rápido para influenza + teste para COVID-19 e 1Kit Swab de Rayon (Conforme

critérios LACEN)

Preencher notificação de SRAG

e ficha de notificação COVID-19

COVID-19 em

pacientes com ou sem

fatores de risco

Medicações sintomáticas, hidratação, tratamento

3

conforme protocolo institucional, exames

laboratoriais e imagem radiológica

Internar o paciente e manter

precaução de contato e gotículas

Confirma

suspeita

Máscara cirúrgica

Higiene das mãos

Etiqueta respiratória

Diagnóstico

diferencial

Atendimento

Ficha de notificação SRAG:

Disponível para impressão local de rede HSM(X),

clicando em: Gerencia_Segurança_Paciente ->

Seguranca_Paciente -> Fichas SINAN atualizada ->

SRAG. Preencher. Deve conter 03 cópias: a original

para enviar com a amostra, 01 para o NSP, 01 para a

farmácia.

Após o preenchimento, imprimir a notificação

(02 cópias: 01 para o NSP e 01 para enviar com

a amostra) Comunicar NSP 3451-3048 ou

gsp@hospitalsantamarta.com.br

Encaminhar ao setor de atendimento

de suspeita/confirmação de

COVID-19

Orientação, alta

Isolamento domiciliar

4

SIM

NÃO

Paciente Profissional que assiste o paciente Médico

Manter medidas de suporte

clínico e precauções

conforme protocolo

institucional

Retorno em 48h ou em caso

de sinais de gravidade

Sinais de complicação da síndrome gripal (SRAG)

• Dispnéia;

• Desconforto respiratório;

• Saturação de O2 menor que 95%; ou • Exacerbação de doença preexistente.

Fatores de risco

• população indígena

• gestantes e puérperas (até duas • semanas após o parto); • crianças <5 anos

• Idosos (> 60 anos); obesos

• cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica)

• doenças hematológicas

distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus) • transtornos neurológicos

• imunossupressão

• Nefropatas, hepatopatas, pneumopatas (incluindo asma);

• pacientes com tuberculose de todas as formas

Suspeita ou confirmação

Uso de máscara

1

: Utilizar máscara

padronizada pela instituição ou cirúrgica.

Obrigatoriamente utilizar máscara N95/

PFF2 em procedimentos que produzam

aerossolização

Sujeito

a

alterações

conforme

publicação de novas recomendações dos

órgãos responsáveis.

Uso de capote

2

: Em caso de

procedimentos que produzam

aerossolização, utilizar o capote

impermeável, ou seja, que possua

gramatura maior que 50g/m

2

Isolamento domiciliar

4

: Em conformidade com a

portaria 454/2020 do MS, a prescrição médica de

isolamento deverá ser acompanhada de Termo

de consentimento livre e esclarecido e do Termo

de declaração .

Internar?

SIM

NÃO

Tratamento

3

:

Consultar

“Protocolo

de

tratamento

COVID-19“

disponível

http://qualidade.hospitalsantamarta.com.br/EPA

/login.php

Fluxograma Interino de Atendimento de casos suspeitos

de NOVO CORONAVÍRUS (COVID – 19)

(2)

Score de alerta

Pontuação

Classificação de

risco

Resposta clínica

0

Sem indicação de internação. Orientações

para retorno se piora clínica.

1 – 4

Baixo

Internar em isolamento se indicação clínica.

5 – 6 ou 3 em um

parâmetro

Moderado

Internar em isolamento conforme avaliação

médica. Internação com suporte de time de

resposta rápida monitorização ou UTI se

disponível.

≥ 7

Elevado

Internar em isolamento na UTI.

Parâmetros

3

2

1

0

1

2

3

Idade

<65 anos

>65 anos

Frequência

respiratória

<8

9-11

12-20

21-34

>25

Saturação

<91

92-93

94-95

>96

Suplementação

de oxigênio

Sim

Não

Pressão Arterial

Sistólica

<90

91-100

101-110

111-219

>220

Frequência

cardíaca

<40

41-50

51-90

91-110

111-130

>130

Nível de

consciência

alerta

Sonolência

Letargia

Coma

Confusão

Temperatura

<35

2

(3)

Sinais

clínicos

Sintomas

clínicos

Classificação das fases da COVID-19

- Sintomas leves e não

específicos como mal-estar,

diarreia, tosse seca, febre.

-Linfopenia

- TP

- D-dímero e DHL (leve)

Dispnéia

Ausência

de

oxigênio

- Sem hipóxia

- Respiração

superficial

- PaO2/FiO2

≤300mmHg

- Com hipóxia

- Respiração

superficial

- PaO2/FiO2

≤300mmHg

- SARA

- SIRS/Choque

- Falência Cardíaca

- Imagem anormal

do tórax

- Elevação

aminotransferases

-Procalcitonina

normal

- Imagem anormal

do tórax

- Elevação

aminotransferases

-Procalcitonina

normal

- Elevação dos marcadores

inflamatórios (PCR,

DHL, IL-6, ferritina)

- Elevação de troponina e

NT-proBNP

Fluxograma Interino de Atendimento de casos suspeitos

de NOVO CORONAVÍRUS (COVID – 19)

(4)

Comprometimento renal/

Clearence de Creatinina

Tratamento

5 dias

Profilaxia

10 dias

Leve

Clearence >60-90 ml/min

75 mg 12/12 h

75 mg 1 vez ao dia

Moderado

Clearence >30-60 ml/min

30 mg 12/12 h

30 mg 1 vez ao dia

Severo

Clearence >10-30 ml/min

30 mg 1 vez ao dia

30 mg em dias

Alternados

Pacientes em hemodiálise

Clearence ≤ 10 ml/min

30 mg após

cada sessão de

hemodiálise*

30 mg após cada

sessão alternada de

hemodiálise

Pacientes em diálise

Peritoneal Contínua

ambulatorial – dPCa

Clearence ≤ 10 ml/min

Única dose de

30 mg administrada

imediatamente após

troca da diálise

30 mg 1 vez

por semana

imediatamente após

troca da diálise**

Fonte: CDC adaptado (2011; [2017]).

*Serão apenas três doses (em vez de cinco) após cada sessão de hemodiálise, considerando-se que, num período de

cinco dias, serão realizadas três sessões.

**Serão duas doses de 30 mg cada, considerando-se os dez dias, onde ocorrerão apenas duas sessões de diálise.

OSELTAMIVIR

Indicações: Síndrome gripal com fatores de risco ou SRAG. Suspender se descartada Influenza

Recomendações para ajuste de doses na insuficiência renal

Tratamento farmacológico

As orientações relacionadas à indicação, à posologia e ao ajuste de dose, para pacientes com função hepática ou renal alterada, seguem as

recomendações presentes no Protocolo de tratamento de Influenza, na Nota informativa n°5/2020-DAF/SCTIE/MS, nas orientações do

Ministério da Saúde e na bula das medicações citadas. Atenção para os possíveis eventos adversos relacionados ao uso das medicações

constantes nestas orientações. É necessária a avaliação cuidadosa antes do inicio das medicações visando descartar contraindicações e

fatores de risco para reações. Antes da prescrição das medicações que alargam o intervalo QT, realizar Eletrocardiograma (ECG) e anexar o

laudo no prontuário do pacientes. É obrigatória a assinatura de termo de consentimento pelo médico prescritor e pelo paciente.

Ceftriaxona 2g EV 1x/dia por 7 dias associada à Azitromicina (Paciente sem doença pulmonar crônica)

Cefepima ou Ceftazidima 2g EV 8/8h por 7 dias associada à Azitromicina (Pacientes com doença

pulmonar crônica)

Para pacientes pediátricos trocar Cefepima por Ampicilina-Sulbactam 150 mg/kg/dia EV 6/6h ou 8/8h

ou 75 mg/kg/dia EV 12/12h para recém-nascidos durante a primeira semana de vida.

ANTIMICROBIANOS

(5)

Orientação de tratamento conforme a classificação do quadro clínico do paciente

Sinais e sintomas

Recomendação

Considerações

Leves

Fase 1

Anosmia

Ageusia

Coriza

Diarréia

Dor abdominal

Febre

Mialgia

Tosse

Fadiga

Cefaléia

Cloroquina* D1: 450mg 12/12h

D2 ao D5: 450mg 24/24h

+

Azitromicina 500mg 1x ao dia, durante 5

dias

Ou

Sulfato de Hidroxicloroquina D1: 400mg

12/12h

D2 ao D5:

400mg 24/24h

+

Azitromicina 500mg 1x ao dia, durante 5

dias

e

Ivermectina 6mg: 200mcg/kg/dia VO, dose

única

Moderados

Fase 2

Tosse persistente +

febre persistente diária

ou

Tosse persistente + piora

progressiva de outro

sintoma relacionado a

COVID-19 (adinamia,

prostração, hiporexia,

diarreia) ou

pelo menos um dos

sintomas acima+

presença de fator de

risco

Cloroquina* D1: 450mg 12/12h

D2 ao D5: 450mg 24/24h

+

Azitromicina 500mg 1x ao dia, durante 5

dias

Ou

Sulfato de Hidroxicloroquina D1: 400mg

12/12h

D2 ao D5:

400mg 24/24h

+

Azitromicina 500mg 1x ao dia, durante 5

dias

e

Ivermectina 6mg: VO 200mcg/kg/dia VO,

dose única

- Considerar internação

- Afastar outras causas de

gravidade

- Avaliar presença de

infecção bacteriana

- Considerar corticoide se

sinais e sintomas

respiratórios

- Considerar anticoagulação

Graves

Fase 3

Dispnéia e/ou

hipotensão

Necessidade de

Ventilação mecânica ou

de oxigênio

suplementar

Ivermectina 6mg: VO 200mcg/kg/dia VO,

dose única

Associar Dexametasona 6mg/dia (VO/EV)

por 10 dias.

- Internação Hospitalar

- Afastar outras causas de

gravidade Avaliar presença

de infecção bacteriana

- Considerar imunoglobina

humana

- Considerar anticoagulação

- Considerar pulso de

corticoide

*Para pacientes abaixo de 60kg, ajustar dose da cloroquina para 7,5 mg/kg de peso

Orientações para tratamento medicamentoso precoce de pacientes com

diagnóstico de COVID-19

(6)

Fatores de risco modificáveis e não modificáveis para síndrome do QT longo induzido por

drogas / Torsades de Pointes *

Fatores de risco modificáveis

Perturbações eletrolíticas

Hipocalcemia

Hipocalemia

Hipomagnesemia

Polifarmácia para medicamentos com prolongamento do intervalo QT (Uso simultâneo de ≥ 1

medicamento em

www.crediblemeds.com

)

Fatores de Risco Não Modificáveis

Diagnósticos Comuns

Síndrome coronariana aguda

Anorexia nervosa ou fome

Bradiarritmias <45 bpm

Insuficiência cardíaca (fração de ejeção <40%; não compensada)

Síndrome QT longa congênita ou outra suscetibilidade genética

Insuficiência renal crônica que requer diálise

Diabetes mellitus (tipos 1 e 2)

Cardiomiopatia hipertrófica

Hipoglicemia (documentada e na ausência de diabetes)

Feocromocitoma

Status após parada cardíaca (dentro de 24 horas)

Status após síncope ou convulsão (dentro de 24 horas)

Acidente vascular cerebral, hemorragia subaracnóidea ou outro traumatismo craniano (dentro de 7

dias)

História clínica

História pessoal ou familiar de prolongamento do intervalo QT ou morte súbita e inexplicável na

ausência

de um diagnóstico clínico ou genético

Demográfico

Idosos (> 65 anos)

Gênero feminino

Monitorização quando da utilização de cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes com COVID-19

(7)

1.

Apesar de serem medicações utilizadas em diversos protocolos e de possuírem atividade in vitro

demonstrada contra o coronavírus, ainda não há meta-análises de ensaios clinicos multicêntricos,

controlados, cegos e randomizados que comprovem o beneficio inequívoco dessas medicações para o

tratamento da COVID-19. Assim, fica a critério do médico a prescrição, sendo necessária também a vontade

declarada do paciente.

2.

O uso das medicações está condicionado à avaliação médica, com realização de anamnese, exame físico e

exames complementares, em Unidade de Saúde.

3.

Os critérios clínicos para início do tratamento em qualquer fase da doença não excluem a necessidade de

confirmação laboratorial e radiológica.

4.

Contra-indicações absolutas ao uso da hidroxicloroquina: gravidez, retinopatia/maculopatia secundária ao

uso do fármaco já diagnosticada, hipersensibilidade ao fármaco, miastenia grave.

5.

Não há necessidade de ajuste da dose de hidroxicloroquina para insuficiência renal (somente se a taxa de

filtração glomerular for menor que 15) ou insuficiência hepática. O risco de retinopatia é menor com o uso

da hidroxicloroquina.

6.

Não coadministrar hidroxicloroquina com amiodarona e flecainida.

7.

Há interação moderada da hidroxicloroquina com: digoxina (monitorar), ivabradina e propafenona, etexilato

de dabigatrana (reduzir dose de 220 mg para 110 mg), edoxabana (reduzir dose de 60 mg para 30 mg). Há

interação leve com verapamil (diminuir dose) e ranolazina.

8.

Em crianças, dar sempre prioridade ao uso de hidroxicloroquina pelo risco de toxicidade da cloroquina.

9.

Cloroquina deve ser usada com precaução em portadores de doenças cardíacas, hepáticas ou renais,

hematoporfiria e doenças mentais.

10. Cloroquina deve ser evitada em associação com: clorpromazina, clindamicina, estreptomicina, gentamicina,

heparina, indometacina, tiroxina, isoniazida e digitálicos.

11. Para pacientes adultos hospitalizados e com sinais de gravidade considerar anticoagulação e pulso de

corticóide.

12. Para pacientes adultos com sinais e sintomas moderados, considerar anticoagulação profilática se a

oximetria estiver abaixo de 95% ou na presença de qualquer sinal respiratório (tosse, dispnéia etc.) na

ausência de oximetria.

13. Para pacientes hospitalizados, observar e iniciar tratamento precoce para pneumonia nosocomial, conforme

protocolo da Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) .

14. Nos pacientes com deficiência ou presunção de deficiência de vitamina D, considerar a prescrição

15. Investigar e tratar anemia.

16. Zinco – Para pacientes adultos, considerar a administração de sulfato de zinco concomitante ao tratamento

com cloroquina/hidroxicloroquina + azitromicina

17. Monitorar o uso de anti-coagulantes

18. Realizar monitoramento eletrocardiográfico

19. Exames laboratoriais de relevância na COVID-19:

• hemograma completo, TP e TTPA;

• PCR (de preferência ultra sensível);

• TGO, TGP, GGT, creatinina e uréia;

• Glicemia;

• ferritina, D-dímero, DHL;

• troponina / CK MB;

• vitamina D;

• Na/K/Ca/Mg;

• RT-PCR SARS-Cov-2;

• sorologia ELISA IGM/IGG para SARS-Cov-2;

• teste molecular rápido para coronavírus.

20

.

Exames de imagem de relevância na COVID-19:

• ECG;

• TC TÓRAX.

Orientações gerais para a prescrição de Cloroquina/ Hidroxicloroquina

Fluxograma Interino de Atendimento de casos suspeitos

de NOVO CORONAVÍRUS (COVID – 19)

(8)

1.

Não utilizar em pacientes com peso inferior a 15kg, gestantes e lactantes.

2.

Não utilizar em pacientes que apresentem condições de alteração da barreira hematoencefálica. Ex:

Meningite (ocorre a diminuição da barreira hematoencefálica) e/ou qualquer outra patologia que aumente a

penetração da substância.

3.

Pacientes que apresentam sintomas de toxicidade secundários devem ser submetidos a avaliação de

eletrólitos séricos, função hepática e monitoramento do estado hemodinâmico e respiratório.

Orientações gerais para a prescrição de Ivermectina

(9)

Tipo de definição

Categoria

Tipo de

atividade**

EPI recomendado

Instalações de saúde

Portas de entrada

Áreas administrativas Todos os demais profissionais, incluindo profissionais de saúde

Aquelas que não envolvam o contato direto com o

paciente

Máscara de tecido Profissional de apoio para

atendimento ao paciente

Profissional responsável por orientar o paciente sem ter contato direto

Prestar informação antes da definição da suspeita

Máscara***,

Manter distância mínima de 1 metro

Triagem

Pacientes com sintomas respiratórios Qualquer Máscara cirúrgica Pacientes sem sintomas respiratórios Qualquer Máscara de tecido

Profissionais de saúde Atendimento médico Máscara *** e óculos de proteção Luvas de procedimentos e capote descartável

Profissionais da higienização

Ao realizar limpeza da área onde o pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19 foram triados

Máscara cirúrgica Capote descartável Luvas para higienização (laranja)

Óculos de proteção Bota/ calçado de segurança

Área de isolamento temporário

Profissionais de Saúde

Realizar assistência direta ao paciente durante as transferências entre as unidades do hospital Máscara*** Capote descartável Luvas de procedimentos Óculos de proteção Profissionais da higienização

Ao realizar limpeza da área de isolamento (após o

atendimento)

Máscara cirúrgica Capote descartável Luvas para higienização (laranja)

Óculos de proteção Bota/ calçado de segurança

Instalações de internação

Quarto do paciente com suspeita ou confirmação de COVID-19

Profissionais de Saúde Adentrar o quarto do paciente

Máscara***, óculos de proteção Luvas de procedimentos e capote descartável Paciente

Permanência no leito na presença de profissionais,

ao transitar pelo hospital

Máscara cirúrgica

Acompanhante

Permanência no quarto do paciente, ao transitar pela

instituição

Máscara cirúrgica

Profissionais da higienização Ao adentrar o quarto do paciente

Máscara cirúrgica Capote descartável Luvas para higienização (laranja)

Óculos de proteção Bota/ calçado de segurança Visitantes**** Ao adentrar o quarto do

paciente

Máscara cirúrgica Capote descartável Luvas de procedimentos

Outras áreas de trânsito (pátios e corredores)

Todos os demais colaboradores, incluindo profissionais de saúde

Qualquer atividade que não envolva o contato

com os pacientes

Máscara de tecido

Laboratório Técnicos de laboratório Manipulação de amostras respiratórias

Máscara ***

Capote descartável (impermeável) Luvas

Óculos de proteção

Áreas administrativas Todos os demais profissionais, incluindo profissionais de saúde

Atividades administrativas sem contato com

pacientes

Máscara de tecido

Manter distância mínima de 1 metro

.

Recomendação Interina* para o uso dos Equipamentos de Proteção Individual

(EPIs)

*

Sujeito a alterações conforme publicação de novas recomendações dos órgãos responsáveis.

(10)

Consultório

Profissionais de Saúde

Exame físico de pacientes com sintomas respiratórios

Máscara*** Capote descartável Luvas de procedimentos

Óculos de proteção Exame físico de pacientes

sem sintomas respiratórios

Máscara***

EPIs conforme precaução padrão Pacientes com sintomas

respiratórios Qualquer tipo Máscara cirúrgica Pacientes sem sintomas

respisratórios Qualquer tipo Máscara de tecido

Profissionais da higienização

Após e entre consultas de pacientes com sintomas

respiratórios

Máscara cirúrgica Capote descartável Luvas para higienização (laranja)

Óculos de proteção Bota/ calçado de segurança

Sala de espera

Pacientes com sintomas

respiratórios Qualquer

Máscara cirúrgica

Imediatamente manter paciente em isolamento ou em área restrita de outros pacientes, se não for possivel,

manter distância de no mínimo 1 metro de outros pacientes

Pacientes sem sintomas

respiratórios Qualquer Máscara de tecido Áreas administrativas

Todos os demais profissionais, incluindo

profissionais de saúde

Atividades administrativas Máscara de tecido

Triagem

Profissionais de Saúde Triagem prévia que não envolva contato direto

Distância mínima de 1 metro, máscara de tecido, otimizar higienização das mãos e etiqueta respiratória. Pacientes com sintomas

respiratórios Qualquer

Distância mínima de 1 metro Máscara cirúrgica Pacientes sem sintomas

respiratórios Qualquer Máscara de tecido

** Em adição ao uso apropriado do EPI, a higiene frequente das mãos e etiqueta respiratória devem sempre ser realizadas. O EPI deve ser

descartado/ acondicionado apropriadamente após cada uso e a higiene das mãos deve ser feita antes e após o uso de cada EPI. Em caso de não

cumprimento da distância mínima de 1 metro, utilizar máscara cirúrgica.

*** Máscara: utilizar a máscara padronizada na instituição N95/PFF3/PFF2. Nas áreas de coorte, o profissional de saúde poderá permanecer

com máscara cirúrgica durante a permanência na unidade, fazendo a troca conforme critérios já estabelecidos ou diante na necessidade de

precaução para aerossóis.

**** Recomenda-se a proibição de visitantes a todos os pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19 e a presença de acompanhante

somente nos casos descritos em lei: pacientes idosos, menores de 18 anos, gestantes e parturientes e que eles não sejam portadores de

sintomas respiratórios e/ou possuam fatores de risco para COVID-19. Utilizar recomendações padronizadas pela instituição.

Recomendações de troca e armazenamento das máscaras:

Máscara cirúrgica: Realizar a troca da máscara na presença de sujidade, umidade, fluidos ou secreções, perda da integridade (rasgo, furos, etc) ou no máximo

a cada 6 horas.

Máscara N95/PFF3/PFF2: Recomenda-se a utilização por um prazo máximo de quinze (15) dias e descarte em caso de perda da integridade, umidade,

contaminação com fluidos e secreções ou sujidade. Ao ser aberta, deverá ser armazenada em embalagem padronizada pela instituição, com identificação

(Data da abertura e nome do colaborador) fixada externamente.

Máscara de tecido: Manter o uso contínuo da máscara por no máximo 3 horas e trocá-la após esse período. Acondicionar a máscara de tecido usada em

embalagem plástica, antes de proceder sua lavagem.

Recomendações para a utilização de capotes:

O capote (gramatura mínima de 30g/m2) deve ser utilizado para evitar a contaminação da pele e roupa do profissional. O profissional deve avaliar a

necessidade do uso de capote ou avental impermeável (estrutura impermeável e gramatura mínima de 50 g/m2) a depender do quadro clínico do paciente

(vômitos, diarréia, hipersecreção orotraqueal, sangramento, etc). O profissional de saúde deverá usar utilizar o capote impermeável ao realizar o banho do

paciente no leito e para procedimentos invasivos geradores de aerossóis (Ex: intubação orotraqueal).

(11)

Fluxograma Interino de Atendimento de casos suspeitos

de NOVO CORONAVÍRUS (COVID – 19)

(12)

Como higienizar as mãos com álcool 70% gel

Como higienizar as mãos com água e sabão

(13)

1.

Pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19 instituir medidas de precaução padrão, de contato e

gotículas. Na realização de procedimentos que produzam aerossolização, substituir a precaução de gotículas

por precaução de aerossóis.

2.

Coletar RT-PCR, por meio de swab nasofaríngeo, preferencialmente nos primeiros 5 a 7 dias de início dos

sintomas. Caso resultado não detectado e clinicamente persistir a suspeita de COVID-19, coletar novo

RT-PCR , se possível, de amostra de secreção traqueal/ lavado broncoalveolar para definição laboratorial.

3.

Nos pacientes com quadro clínico e exames radiológicos sugestivos de infecção por SARS-CoV2, após a

investigação com exames laboratoriais coletados em dois momentos distintos, persistindo a suspeita de

COVID-19, o paciente deverá ser mantido em precauções adicionais por pelo menos 10 dias do início dos

sintomas e com resolução da febre por pelo menos 24 horas sem uso de antitérmicos e com melhora dos

sintomas.

4.

Pacientes com COVID-19 que apresentem sintomas leves e moderados, o isolamento e a precaução adicional

deverão ser descontinuados após 10 dias do início dos sintomas e com resolução da febre por pelo menos

24 horas sem uso de antitérmicos e com melhora dos sintomas.

5.

Pacientes imunocomprometidos ou com doença grave, o isolamento e a precaução adicional deverão ser

mantidos por até 20 dias após o início dos sintomas. Em caso de dúvidas, consultar CCIH.

6.

Pacientes que nunca desenvolveram sintomas, o isolamento e precauções podem ser descontinuados após

10 dias da data de realização do primeiro teste positivo (RT-PCR) para SARS-COV-2.

7.

Para pacientes gravemente imunocomprometidos, com persistência de sintomas ligados à COVID-19

(progressão da imagem pulmonar próximo ao vigésimo dia de suspensão das precauções, piora do quadro

respiratório excluída superinfecção bacteriana) e descartada outras causas infecciosas, avaliar coleta de

novo RT-PCR no vigésimo dia e manter precauções até resultado do exame. Discutir caso com CCIH. Atenção

para o fato que o RT-PCR pode ficar positivo por até 90 dias.

Recomendações suspensão de precauções adicionais para pacientes com

COVID-19

Fluxograma Interino de Atendimento de casos suspeitos

de NOVO CORONAVÍRUS (COVID – 19)

(14)

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. NOTA INFORMATIVA Nº 5/2020-DAF/SCTIE/MS] ,Brasília : Ministério da Saúde, 27/03/2020.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de tratamento de Influenza: 2017 [recurso eletrônico] ,Brasília : Ministério da Saúde, 2018.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Cartaz Precauções, Isolamento e equipamento de proteção individual. Brasília : Ministério da Saúde, 24/03/2020

Brasil. Ministério da Saúde. DOU - Imprensa Nacional .PORTARIA Nº 454, DE 20 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional. Disponível em: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-454-de-20-de-marco-de-2020-249091587

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Nota técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020 . Orientações para serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). (atualizada em 21/03/2020) Brasília: Anvisa, 21/03/2020.

Adaptada dos Centers for Disease Control and Prevention: Sequence for Donning and Removing Personal Protective Equipment (PPE). https://www.cdc.gov/hai/pdfs/ppe/PPE-Sequence.pdf (acessado em 11 de março de 2020)

World Health Organization. Rational use of personal protective equipment for coronavirus disease 2019 (COVID-19) . Interim guidance, fev/2020

Xuelian Liao, Bo Wang and Yan Kang. Novel coronavirus infection during the 2019–2020 epidemic: preparing intensive care units—the experience in Sichuan. Intensive Care Med.China, janeiro 2020.

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Fluxograma Interino de Atendimento de casos suspeitos

de NOVO CORONAVÍRUS (COVID – 19)

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