Amor que transforma
Rm 8:35 a 39
31 Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
32 Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?
33 Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. 34 Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós.
35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
36 Como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro".
37 Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. 38 Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, 39 nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Introdução:
1. Perder é o principal medo que temos.
Não temos medo das coisas em si. Temos medo das consequências. Temos medo das perdas.
Por exemplo:
Não temos medo da morte em si.
Temos medo de perder aquilo que sabemos que a morte tirará de nós.
Não temos medo da falência na empresa, em si.
O que temos medo é de perder as coisas que o dinheiro compra.
Não temos medo das humilhações em si. O que tememos é perder a impressão positiva que as pessoas tem de nós.
2. O medo está sempre associado às perdas.
É um dos nossos piores tormentos e prisões. Estamos presos ao medo
Estamos Presos ao egoismo Estamos Presos aos sentimentos
3. O Medo é o contrário do amor.
-‐ Amor é entrega. Medo é retenção
-‐ Amor é liberdade. Medo é prisão.
-‐ Amor abre portas. O medo levanta muralhas.
1. Ninguém pode dizer que ama e isso ser efetivamente uma realidade, sem entregar-‐se.
a. Um cônjuge que não se entrega ao outro, não será capaz de desfrutar o amor.
b. Pais que não entregam-‐se aos filhos, não serão capazes de desfrutar a beleza da paternidade e maternidade.
1.1 -‐ Relações de amor só acontecem na entrega. Assim também é entre nós e Deus – João 3:16
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu
seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crê
não pereça, mas tenha a vida eterna.
II -‐ Na carta aos romanos, Paulo afirma A
ENTREGA DE DEUS, ao explicar que nada no
universo fará Deus mudar seu amor por nós.
1. Nenhum poder será capaz de nos separar d’Ele, porque seu amor não muda (Rm 8:35).
Perceba a certeza com a qual o apóstolo fala:
32 Aquele que não poupou seu próprio Filho,
mas o entregou por todos nós, como não nos
dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?
Se Deus foi capaz de nos ofertar a si mesmo, o que mais seria impossível?
Se Deus foi até esse ponto por amor de nós, então não deveria haver temor em nossos corações.
O versículo 33 de Romanos 8 é ainda mais contundente e nos revela que Deus nos aceita e nos ama, não pelo que fazemos, mas por sua decisão em amar e nos alcançar:
33 Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. 34 Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós.
II -‐ Esse texto deve ser lido como uma via de mão
dupla: Fala da entrega de Deus, mas fala também
de nossa entrega a Ele.
1. A amor é entrega. Se de fato amamos a Deus, devemos nos entregar a Ele.
O cônjuge que não se entrega não será capaz de desfrutar o amor
O pai ou mãe que não se entrega a seus filhos será incapaz de ama-‐los.
Um Deus incapaz de entregar-‐se por suas criaturas, não as teria amado de fato.
Igualmente, o cristão que diz amar a Deus, mas não se entrega a Ele, de fato não será capaz de ama-‐lo.
2. Entregar-‐se a Deus é entregar-‐se à relação que Ele pretende conosco.
É relacionar-‐se com Deus. Oração
Sabedoria Bíblica
É entregar-‐se ao que Ele ama.
Deus ama gente e dentre todas as pessoas, tem compaixão dos oprimidos.
Amar o que Deus ama tem a ver com trabalhar por um mundo mais justo.
É entregar-‐se à sua causa neste mundo.
Salvação das pessoas
2. Quem não se entrega é porque não aprendeu a amar. Está preso ao medo.
Perceba que Paulo faz uma afirmação categórica de resistência, por amarmos a Cristo:
35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
Nada neste mundo será capaz de nos convencer a nos separarmos de Deus, quando a Ele nos entregamos de verdade.
Esse texto fala de nossa atitude como cristãos, em relação e em resposta ao grande amor de Deus.
Afinal, no texto, quem passa pela: • tribulação,
• angústia, • perseguição, • fome,
• nudez,
• perigo e espada... ...Somos nós.
E fazemos isso porque nos entregamos a Ele e temos certeza de seu amor.
II – O resultado dessa relação de entrega, é a
liberdade (Rm 8:36-‐39).
1. Em Cristo somos Livres do medo de perder a reputação, o conforto, a segurança e até a vida:
36 "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias. Mas, em todas
estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que
nos amou.
2. Em Cristo superamos o medo das circunstâncias:
38 Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, 39 nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Vejamos por partes: Pois estou convencido de que:
a. nem morte nem vida
(Paulo fala do Medo da existência)
b. nem anjos nem demônios,
(Medo do sobrenatural)
c. nem o presente nem futuro,
(Medo da vida)
d. Nem quaisquer poderes
(Medo dos homens)
e. nem altura nem profundidade
(Medo das circunstâncias)
f. Resume dizendo que:
nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
3. A vivência do amor de Deus nos liberta de nossas cadeias interiores
No cristianismo somos livres para perdoar e, inclusive para amar aqueles que, segundo os padrões de nosso mundo, não deveriam ser amados (Mt 5:43-‐48)
Amar os que nos fazem bem é apenas a retribuição de um gesto afetuoso.
Porém, amar a quem naturalmente deveríamos odiar implica em uma completa transformação em nossa vida e na daqueles a quem antes odiávamos.
-‐ O rancoroso que aprende a amar seus inimigos desfruta a paz.
-‐ O ganancioso que aprende a amar as pessoas torna-‐se generoso.
-‐ O medroso que aprende a amar torna-‐se destemido.
-‐ Quem ama, derruba suas barreiras pessoais. O resultado disso? Uma vida excelente.
Tudo isso faz do projeto de vida de Jesus o mais transformador e amplo de todos.
IV - Conclusão e apelo: Deus nos convida ao governo
do amor
Através do Perdão.
Através da compaixão
Através do alcançar vidas para Deus
A companhia de Deus transforma nossa vida, o amor de Deus redime nossa alma e Sua presença dá sentido à nossa existência.
Apelo:
Mas para isso não basta apenas acreditar que Ele existe. Precisamos entregar a Ele nossas vidas.
Entregar nossas desilusões, mas também nossos sonhos. Entregar nossos medos, mas também nossos alvos.
Entregar nossas fragilidades e também nossas fortalezas