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Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário. Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas para Março e Abril/ Retificação

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Mantenha esta folha encartada no Calendário Tributário Estadual para Março e Abril/2011.

Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas para Março e

Abril/2011 - Retificação

Informamos que na Agenda de Obrigações Estadual e Municipal para março e abril/2011 constou como data de entrega da Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) para microempresa e empresa de pequeno porte, consideradas sujeitos passivo do ICMS devido a título de substituição tri-butária, o dia 20. Porém, estes contribuintes devem entregar a Declaração de Apuração e Informação do ICMS Complementar ao Simples Nacional (Dapi-SN) com base no último número do núcleo da inscrição estadual do contribuinte.

Assim, a obrigação deve ser lida da forma a seguir reproduzida e não como constou:

ICMS - OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

DECLARAÇÃO DE APURAÇÃO E INFORMAÇÃO DO ICMS (DAPI 1)

A Dapi 1 deverá ser entregue pelas empresas ou pelo produtor rural, enquadrados no regime normal de apuração do ICMS, nos prazos a seguir (art. 152 da Parte 1 do Anexo V do RICMS/2002):

Contribuintes sujeitos à entrega Fato gerador Prazo para entrega

- indústria de bebidas e do fumo;

- atacadista ou distribuidor de bebidas, de cigarros, fumo em folha e artigos de tabacaria e de combustí-veis e lubrificantes;

- prestador de serviço de comunicação, exceto de telefonia.

M A R Ç O 04 - gerador e/ou distribuidor de energia elétrica e de gás canalizado;

- prestador de serviço de comunicação (telefonia);

- indústria de combustíveis e lubrificantes, exceto combustíveis de origem vegetal. 08 - demais atacadistas não especificados anteriormente;

- varejistas, inclusive hipermercados, supermercados e lojas de departamento; - prestador de serviço de transporte, exceto aéreo;

- empresas de táxi aéreo e congêneres.

09 - prestador de serviço de transporte aéreo, exceto empresa de táxi aéreo;

- Conab/PGPM. 10

- demais indústrias não especificadas anteriormente;

- extrator de substâncias minerais ou fósseis. 15

- frigoríficos e abatedores de aves e de outros animais; - laticínio;

- cooperativa de produtores de leite; - produtor rural.

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Observação

Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega de documentos fiscais previstos no RICMS/2002 (art. 162 do Anexo V).

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Considera-se importação por encomenda aquela em que a pessoa jurídica importadora, com recursos próprios, adquire mercadorias no exterior para revenda a encomendante predeterminado,

tendo este participado ou não das operações comerciais relativas à

aquisição dos produtos no exterior

IPI - Importação por encomenda

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Defi nição

3. Registro da Declaração de Importação 4. Contribuintes do IPI

5. Crédito fi scal

1. INTRODUÇÃO

Com o objetivo de manter o foco do seu negócio na atividade-fi m, muitas empresas têm transferido a importação de mercadorias (atividade-meio) para em-presas especializadas nessas operações.

Neste texto, examinaremos o tratamento fi scal aplicável às operações de importação por encomen-da, tendo como fundamento, em especial,

as disposições contidas na Instrução Normativa SRF no 634/2006.

(Instrução Normativa SRF no

634/2006)

2. DEFINIÇÃO

Considera-se importação por encomenda aquela em que a pessoa jurídica importado-ra, com recursos próprios, adquire mercadorias no exterior para revenda a encomendante predeterminado, tendo este participado ou não das operações comerciais relati-vas à aquisição dos produtos no exterior.

Nota

Não se considera importação por encomenda a operação realizada com recursos do encomendante, ainda que parcialmente (Instrução Normati-va SRF no 634/2006, art. 1o, parágrafo único).

(Lei no 11.281/2006, art. 11, § 3o; Instrução Normativa SRF

no 634/2006, art. 1o)

3. REGISTRO DA DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO

O registro da Declaração de Importação (DI) é condicionado à prévia vinculação do importador por encomenda ao encomendante, no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).

Para a vinculação citada, ou para as suas modifi -cações, o encomendante deverá apresentar requeri-mento à unidade de fi scalização aduaneira da Secre-taria da Receita Federal do Brasil (RFB) com jurisdição sobre o seu estabelecimento matriz, fazendo constar:

a) nome empresarial e número de inscrição do importador no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); e

b) prazo ou operações para os quais o importa-dor tenha sido contratado.

O importador por encomen-da, ao registrar a DI, deverá

informar, em campo próprio, o número de inscrição do enco-mendante no CNPJ.

Nota

Enquanto não estiver disponível o campo próprio na DI para a indicação do número do CNPJ do encomendante, o impor-tador por encomenda deverá utilizar o campo destinado à identifi cação do adquirente por conta e ordem da fi cha “Importador” e indicar, no campo “Informa-ções Complementares”, que se trata de importação por encomenda (Ins-trução Normativa SRF no 634/2006, art. 3o, parágrafo único).

(Instrução Normativa SRF no 634/2006, art. 2o, caput, §§ 1o

e 2o, e art. 3o)

3.1 Habilitação do encomendante no Siscomex

Para o registro da DI, a empresa encomendante da importação deverá estar habilitada para a práti-ca de atos no Sistema Integrado de Comércio

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rior (Siscomex), nos termos da Instrução Normativa

SRF no 650/2006.

(Instrução Normativa SRF no 634/2006, art. 2o, § 3o;

Instru-ção Normativa SRF no 650/2006)

3.2 Garantia para autorização de entrega ou desembaraço aduaneiro

Quando o valor das importações for incompatível com o capital social ou com o patrimônio líquido do im-portador por encomenda ou do encomendante, deles poderá ser exigida garantia para autorização de entre-ga ou desembaraço aduaneiro das mercadorias.

Havendo indícios de incompatibilidade entre os volumes transacionados no comércio exterior e a ca-pacidade econômica ou financeira do importador por encomenda ou do encomendante, poderá ser instituí-do procedimento especial de fiscalização, nos termos

da Instrução Normativa SRF no 228/2002.

(Instrução Normativa SRF no 634/2006, art. 5o; Instrução

Normativa SRF no 228/2002) 4. CONTRIBUINTES DO IPI

Como regra, são contribuintes do IPI:

a) o importador, em relação ao fato gerador de-corrente do desembaraço aduaneiro de pro-duto de procedência estrangeira;

b) o estabelecimento industrial, em relação ao fato gerador decorrente da saída de produtos que industrializar em seu estabelecimento; e c) o estabelecimento equiparado a industrial,

as-sim considerado aquele ao qual, apesar de não realizar quaisquer das operações de industria-lização relacionadas no art. 4o do RIPI/2010,

a legislação atribui os mesmos direitos e obri-gações do estabelecimento industrial quanto ao fato gerador relativo aos produtos que dele saírem.

(RIPI/2010, art. 24, I a III)

4.1 Desembaraço aduaneiro

No desembaraço aduaneiro de produto impor-tado por encomenda, o estabelecimento imporimpor-tador que realiza o desembaraço é o contribuinte do IPI.

(RIPI/2010, art. 24, I)

4.2 Equiparação a industrial

São equiparados a industrial os estabelecimentos, atacadistas ou varejistas, que adquirirem produtos de

procedência estrangeira, importados por encomenda, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

Dessa forma, no momento da saída do produto importado por encomenda, realizada pelo estabele-cimento encomendante, ocorrerá o fato gerador do IPI, devendo ser emitida nota fiscal com destaque do imposto, se devido.

(Lei no 11.281/2006, art. 13; RIPI/2010, art. 24, III, art. 35,

II, e art. 407, I)

4.3 Responsabilidade solidária

O encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estrangeira de pessoa jurí-dica importadora é responsável solidário, relativamente aos tributos devidos na importação, respondendo con-junta ou isoladamente pelas infrações cometidas.

(Decreto-lei no 37/1966, art. 32, parágrafo único, III, “d”, e

art. 95, V)

5. CRÉDITO FISCAL

O estabelecimento encomendante poderá apro-priar-se, como crédito, o valor do IPI destacado na nota fiscal emitida pelo estabelecimento importador por en-comenda, desde que a saída do produto de seu estabe-lecimento seja tributada ou, não o sendo, haja expressa previsão para a manutenção do crédito do imposto.

(RIPI/2010, art. 225)

IPI - Exportação - Tratamento fiscal

- Retificação

Publicamos no Fascículo no 10/2011, do Manual

de Procedimentos, matéria sob o título em referência, na qual solicitamos aos Srs. Clientes que procedam à seguinte retificação na fundamentação legal do subi-tem 3.1.2 - Responsabilidade da empresa comercial exportadora:

- onde se lê:

“(RIPI/2010, art. 25, VII e art. 35, X)” - leia-se:

“(RIPI/2010, art. 25, VII e art. 36, X)”

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ICMS - Substituição tributária nas

operações com material de limpeza

SUMÁRIO 1. Introdução

2. Considerações iniciais 3. Regras aplicáveis

4. Responsabilidade pela retenção 5. Cálculo do imposto

6. Operações interestaduais realizadas com os Estados da Bahia, de Santa Catarina, de São Paulo e do Rio Grande do Sul

7. Nota fiscal

8. Sujeito passivo contribuinte do Simples Nacional 9. Recolhimento

10. Escrituração 11. Penalidades

1. INTRODUÇÃO

Em alguns casos, a legislação do ICMS atribui a res-ponsabilidade pelo pagamento do imposto a outro contri-buinte, que não praticou o fato gerador, mas que possui vinculação direta a ele: é o que chamamos de substituição tributária (ST), que pode ser “para frente” ou “para trás”, dependendo do produto envolvido ou da operação.

Na ST “para frente”, o contribuinte nomeado como substituto tributário paga o imposto devido pelas ope-rações posteriores até chegar ao consumidor final, ou seja, paga o imposto de uma operação que ainda não ocorreu e que nem sabe se vai ocorrer. Este instituto foi criado para as operações com várias mercadorias, especialmente, com materiais de limpeza.

Neste procedimento, passaremos a expor as re-gras aplicáveis às operações praticadas com mate-rial de limpeza, tanto em território mineiro, como nas operações com os Estados: de São Paulo, de Santa Catarina, da Bahia e do Rio Grande do Sul.

(Constituição Federal/1998, art. 155, § 2o, I; Lei

Comple-mentar no 87/1996, arts. 5o e 6o; RICMS-MG/2002, Anexo XV,

Partes 1 e 2, item 23; Protocolo ICMS no 33/2009; Protocolo

ICMS no 27/2010; Protocolo ICMS no 177/2009; Protocolo ICMS

no 197/2009)

2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

As regras gerais do ICMS determinam que para aplicação da substituição tributária nas operações interestaduais, ou seja, naquelas realizadas entres os Estados e o Distrito Federal, torna-se necessária a ela-boração de convênio ou protocolo do ICMS celebrado

no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Nestas situações, o acordo celebrado entre as Unidades da Federação determinará as regras ge-rais para sua aplicação, tais como: os produtos, a vi-gência, a MVA ou a pauta fiscal, as operações etc.

No entanto, há situações em que a própria Uni-dade da Federação institui a sistemática da substi-tuição tributária para determinados produtos em seu Estado. Neste caso, o âmbito de aplicabilidade da substituição tributária será interno, ou seja, para as operações realizadas dentro do seu território. Cabe esclarecer que, além dos demais requisitos de aplica-bilidade, o Estado poderá determinar o momento em que o imposto será devido.

Especificamente, em Minas Gerais, há muitos produtos sujeitos a essa substituição tributária inter-na, sendo estabelecido que o momento da ocorrência do fato gerador dessa forma de tributação é a entra-da entra-da mercadoria no território mineiro. Assim, a título exemplificativo, numa aquisição realizada do Estado de São Paulo, de mercadoria sujeita à substituição tributária interna em Minas Gerais, a nota fiscal da mercadoria nesta operação interestadual será tributa-da normalmente (ICMS próprio). Porém, quando esta mercadoria ingressar no território mineiro, ela será tri-butada pela substituição tributária.

No caso de operações com material de limpeza, elas foram relacionadas no rol de mercadorias sujei-tas à substituição tributária apenas em operações in-ternas, ou seja, nas operações realizadas dentro do Estado de Minas Gerais, até 31.07.2009.

Desde 1o.08.2009, esses referidos produtos

tam-bém passaram a estar sujeitos à substituição tributária nas operações interestaduais realizadas entre o Esta-do de Minas Gerais e outras Unidades da Federação, como veremos no subtópico 3.1.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, item 23)

3. REGRAS APLICÁVEIS

A legislação mineira consolida as regras pertinen-tes ao regime denominado substituição tributária no RICMS-MG/2002, Anexo XV e, em sua Parte 2, rela-ciona os produtos sujeitos a tal tributação, bem como especifica o âmbito de aplicação para cada item.

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As regras gerais da substituição tributária (base de cálculo, forma, emissão e escrituração dos docu-mentos fiscais, prazo, responsáveis etc.) são aplicá-veis a esse regime tanto a nível interno e interestadual quanto somente interno. Neste item, abordaremos as regras gerais aplicáveis às operações sujeitas à subs-tituição tributária interna mineira.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Partes 1 e 2)

3.1 Aplicação do regime 3.1.1 Operações internas

Conforme dissemos anteriormente, este procedi-mento dispõe sobre os aspectos fiscais relativos às operações com material de limpeza, cuja aplicabilida-de é apenas interna no Estado aplicabilida-de Minas Gerais. Des-se modo, as operações realizadas dentro do território mineiro serão tributadas por este regime e as aquisi-ções interestaduais dos produtos relacionados no sub-tópico 3.2 serão tributadas pelo mesmo no momento em que adentrarem as barreiras deste Estado. Caso o contribuinte mineiro efetue operação de saída, para outra Unidade da Federação, com estas mercadorias, deverá tributá-las normalmente pelo sistema de débito e crédito e não pela substituição tributária.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2)

3.1.2 Operações interestaduais

As operações com material de limpeza passaram a ser tributadas pela substituição tributária também nas operações interestaduais com as Unidades da Federação, a seguir indicadas desde as datas ou os períodos mencionados:

a) Estado de São Paulo - 1o.08.2009;

b) Rio Grande do Sul - 1o.10.2009;

c) Bahia e Santa Catarina - 1o.03.2010;

d) Maranhão - de 1o.11.2009 a 1o.09.2010.

Em relação às operações realizadas, entre os Es-tados de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, com materiais de limpeza, a substituição tributária foi

fir-mada pelo Protocolo ICMS no 49/2009. Este ato legal

foi revogado pelo Protocolo ICMS no 177/2009, com

efeitos retroativos a 1o.11.2009. Ressalvamos que

essa alteração foi incorporada ao RICMS-MG/2002

pelo Decreto no 45.250/2009.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2; Protocolo ICMS no

131/2009; Protocolo ICMS no 177/2009; Decreto no 45.192/2009;

Despacho SE/Confaz no 278/2009; Decreto no 45.441/2010)

3.2 Produtos sujeitos ao regime

Estão sujeitos ao regime da substituição tributária os seguintes materiais de limpeza, com MVA especí-fica para cada produto, classiespecí-ficados nos códigos da NBM/SH que seguem:

PRODUTOS SUJEITOS AO REGIME DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA EM OPERAÇÕES

INTERNAS E INTERESTADUAIS Código NBM/SH Descrição MVA (%) 2828.90.11 2828.90.19 3206.41.00 3402.20.00 3808.94.19

Água sanitária, branqueador ou alvejante; 70%

3307.41.00 3307.49.00 3307.90.00 3808.94.19

Odorizantes/desodorizantes de ambiente e

super-fície; 56%

3405.10.00 Pomadas, cremes e preparações semelhantes,

para calçados ou para couros; 62% 3405.40.00 Pastas, pós, saponéceos e outras preparações

para arear; 57%

3505.10.00 3506.91.20 3905.12.00

Facilitadores e goma para passar roupa; 71%

3808.50.10 3808.91 3808.92.1

3808.99

Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, raticidas, re-pelentes e outros produtos semelhantes, apresen-tados em formas ou embalagens exclusivamente para uso domissanitário direto;

28%

3808.94 Desinfetantes apresentados em quaisquer formas

ou embalagens; 42% 3809.91.90 Amaciante/Suavizante; 27% 3924.10.00 3924.90.00 6805.30.10 6805.30.90

Esponjas para limpeza; 59%

2207.10.00

2207.20.10 Álcool etílico para limpeza; 31% 2710.11.90 Óleo para conservação e limpeza de móveis e

outros artigos de madeira; 49% 2801.10.00

2828.10.00 2933.69.11 2933.69.19 3808.94

Cloro estabilizado , ácido tricoloro, isocianúrico todos na forma líquida, em pó, granulado, pastilhas ou em tabletes e demais desinfetantes para uso em piscinas; flutuador 3x1 ou 4x1;

46%

2803.00.90 Carbonato de sódio 99%; 53% 2806.10.20

2806.20.00 Cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico), ácido clorossufúlrico, em solução aquosa; 49% 28.15 Limpador abrasivo e/ou soda cáustica em forma ou

embalagem para uso direto; 61% 2827.20.90 Desumidificador de ambiente; 40% 2827.32.00

2827.49.21 2833.22.00 2924.1

Floculantes clarificantes, decantadores à base de cloretos, oxicloretos, hidrocloretos; sulfatos de alumínio e outros sais de alumínio; todos na forma líquida, granulada, em pó, pastilhas, tabletes, todos utilizados em piscinas;

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Código

NBM/SH Descrição MVA (%)

2832.20.00

2901.10.00 Tira-manchas e produtos para pré-lavagem de roupas; 52% 2836.20.10

2836.30.00 2836.50.00

Barrilha carbonatos de sódio, carbonato de cálcio, hidrogêno carbonato de sódio ou bicarbonato de sódio, todos utilizados em piscinas;

53% 2902.90.20 Naftalina; 2%8 2917.11.10 Antiferrugem; 55% 2923.90.90 Clarificante; 55% 2931.00.39 Controlador de metais; 41% 2933.69.19 Flutuador 4x1; 46% 3402.90.39 Limpa-bordas; 51%

34.03 Preparações lubrificantes e preparações dos tipos utilizados para lubrificar e amaciar matérias têxteis, para untar couros, peleteria e outras matérias;

49% 38.02 Neutralizador/eliminador de odor; 58% 2815.30.00 2842.10.90 2922.13 2923.90.90 3808.92 3808.93 3808.94 3808.99

Algicidas, removedores de gorduras e oleosidade, à base de sais, peróxido-sulfato de sódio ou potás-sio, todos utilizados em piscinas;

60%

3822.00.90 Kit teste pH/cloro, fita-teste; 51% 3824.90.49 Produtos para limpeza pesada; 49% 2806.10.20

2807.00.10 2809.20.1 3824.90.79

Redutor de pH: produtos em solução aquosa ou não, de ácidos clorídricos, sulfúrico fosfórico, e outros redutores de pH da subposição 3824.90.79, todos utilizados em piscinas;

28%

3923.2 Sacos de lixo de conteúdo igual ou inferior a 100

litros; 49%

6307.10.00 Rodilhas, esfregões, panos de prato ou de cozinha, flanelas e artefatos de limpeza semelhantes; 53% 8424.89

8516.79.90 Aparelhos mecânicos ou elétricos odorizantes, desinfetantes e afins; 49% 9603.90.00 Outras vassouras, rodos, cabos, esfregões e

es-panadores; 64%

9603.10.00 Vassouras e escovas, constituídas por pequenos ramos ou outras matérias vegetais reunidas em feixes, com ou sem cabo.

71%

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, item 23)

3.2.1 Mercadorias sujeitas à substituição tributária apenas internamente em Minas Gerais

Estão sujeitos ao regime da substituição tribu-tária, nas operações realizadas dentro do território mineiro, os seguintes materiais de limpeza, classi-ficados nos códigos da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH) que seguem:

PRODUTOS SUJEITOS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA EM OPERAÇÕES INTERNAS

Código

NBM/SH Descrição MVA (%)

3401.19.00 Sabões, produtos e preparações orgânicos ten-soativos, pães; papel, pastas (ouates), feltros e falsos tecidos, impregnados, revestidos ou recobertos de sabão ou de detergentes, exceto os lenços umedecidos relacionados no subitem 24.1.31;

40,88%

4015.19.00 Luvas de borracha ou látex forradas para limpeza; 40,88%

2828.90.11 Acidulante; 40,88%

2815.1 Hidróxido de sódio (soda cáustica), exceto em embalagem igual ou superior a 5 litros ou a 5 quilogramas e os produtos relacionados no subi-tem 23.1.15;

48,32%

2806.10

2806.20 Cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico), ácido clorossufúlrico, exceto da subposição 23.1.14; 49% 3926.90.90

4017.00.00 7326.90.90 7616.99.00 9601.90.00

Cabos de vassouras, rodos e similares. 49,28%

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, item 23.2 com as al-terações promovidas pelo Decreto no 45.186/2009; Decreto no

45.192/2009 e retificação; Decreto no 45.252/2009; Decreto no

45.335/2010)

3.3 Não aplicação da substituição tributária

Nota

O Decreto no 45.531/2011 estabelece a exigência, desde 1o.03.2011,

de ser informado na nota fiscal o dispositivo legal que fundamenta a inaplica-bilidade da substituição tributária.

Considerando-se que a substituição tribu-tária, em relação às operações subsequentes, pressupõe a realização de operações sujeitas ao ICMS nas etapas seguintes de circulação da mercadoria, deve-se seguir as normas comuns da legislação, ou seja, não se aplica a retenção antecipada do imposto nas operações realizadas por estabelecimento responsável pela retenção e destinadas a:

a) operações, inclusive de importação e de aquisição em licitação promovida pelo Poder Público, que destinem mercadoria a estabele-cimento industrial fabricante da mesma mer-cadoria, assim entendida aquela classificada no mesmo subitem 12 da Parte 2 do Anexo XV, hipótese em que a retenção do imposto devi-do por substituição tributária será realizada no momento da saída da mercadoria;

b) operações promovidas por estabelecimento in-dustrial em retorno ao estabelecimento encomen-dante da industrialização, hipótese em que a este

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é atribuída a responsabilidade pelo recolhimento do imposto a título de substituição tributária; c) transferências promovidas entre

estabeleci-mentos do industrial fabricante, exceto vare-jista, hipótese em que a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do imposto re-cairá sobre o estabelecimento que promover a saída da mercadoria com destino a outro con-tribuinte;

Nota

Nos casos em que a transferência realizada destinar-se a estabeleci-mento distribuidor, atacadista, depósito ou centro de distribuição, estes deverão operar exclusivamente com produtos fabricados por estabele-cimentos industriais de mesma titularidade.

d) operações que destinem mercadorias a estabe-lecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produ-to intermediário ou material de embalagem; e) operações interestaduais que destinem

mer-cadorias relacionadas, no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, itens 18, 19, 20 a 24, 29 a 32, 39, 43 a 46, a contribuinte detentor de regime especial de tributação de atribuição de responsabilidade pela retenção e pelo re-colhimento do imposto devido por substituição tributária, concedido pelo Diretor da Superin-tendência de Tributação (Sutri);

f) operações interestaduais promovidas por con-tribuinte varejista com destino a estabeleci-mento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo.

Nessas situações, a sujeição passiva por substi-tuição tributária caberá ao estabelecimento destinatá-rio, devendo tal circunstância ser indicada no campo “Informações Complementares” do respectivo do-cumento fiscal que acobertar a operação.

No contexto descrito na letra “b”, se o estabele-cimento encomendante for não industrial, a apura-ção do ICMS devido por substituiapura-ção tributária será realizada no momento da entrada da mercadoria no estabelecimento encomendante, cuja vigência ocorre

desde 1o.05.2010. Neste caso, a base de cálculo será

o custo da mercadoria, assim considerados todos os valores incorridos, tais como os relativos à industria-lização, aquisição de matéria-prima, embalagem, ao frete, seguro e aos tributos, adicionado da parcela resultante da aplicação sobre o referido montante do percentual de MVA estabelecido para a mercadoria previsto no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2,

ob-servando-se as demais regras constantes no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1.

(Convênio ICMS no 81/1993, cláusula quinta;

Protoco-lo ICMS no 33/2009, cláusula segunda; Protocolo ICMS no

177/2009; Protocolo ICMS no 197/2009; Protocolo ICMS no

27/2010; RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 18, na reda-ção dada pelo Decreto no 45.138/2009; Decreto no 45.186/2009;

Decreto no 45.192/2009; Decreto no 45.252/2009; Decreto no

45.332/2010; RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 18, § 3o,

art. 19, § 9o, art. 46, XIII)

4. RESPONSABILIDADE PELA RETENÇÃO

Nas operações interestaduais com material de limpeza, é atribuída ao remetente a responsabilidade pela retenção e pelo recolhimento do ICMS devido pelas operações subsequentes, na qualidade de su-jeito passivo por substituição tributária.

Ocorre assim a substituição tributária do ICMS, segundo as regras gerais do imposto, quando seu re-colhimento devido por:

a) alienante ou remetente da mercadoria, ou prestador de serviço de transporte ou de co-municação, ficar sob a responsabilidade do adquirente ou do destinatário da mercadoria ou do destinatário, ou usuário do serviço; b) adquirente ou destinatário da mercadoria,

pe-las operações subsequentes, ficar sob a res-ponsabilidade do alienante ou do remetente da mercadoria;

c) adquirente ou destinatário da mercadoria fi-car sob a responsabilidade do alienante ou do remetente da mercadoria nas hipóteses de entrada ou recebimento, em operação inte-restadual de mercadorias para uso, consumo e Ativo Permanente, ou ainda de entrada de petróleo, lubrificante e combustível líquido ou gasoso dele derivados ou de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização do próprio produto, ainda que o adquirente ou destinatário não seja ins-crito como contribuinte do ICMS;

d) prestador do serviço de transporte ficar sob a responsabilidade do alienante ou do reme-tente da mercadoria ou de outro prestador de serviço;

e) depositante da mercadoria, em operações an-teriores ou subsequentes, ficar sob a respon-sabilidade do depositário.

(9)

Especificamente quanto às mercadorias sujeitas à substituição tributária apenas em operações inter-nas, a responsabilidade pelo pagamento do impos-to incidente nas operações subsequentes, inclusive na entrada para uso ou consumo do destinatário, fica atribuída aos seguintes contribuintes:

a) estabelecimento do fabricante ou do importa-dor ou do arrematante de mercaimporta-doria impor-tada do exterior e apreendida, localizado no Estado de Minas Gerais;

b) qualquer estabelecimento mineiro que receba o produto de outro Estado, hipótese em que, neste caso, o recolhimento antecipado do ICMS será feito na forma prevista no art. 14 da Parte 1 do Anexo XV do RICMS-MG/2002, ou seja, no momento da entrada da mercadoria no território mineiro.

Salienta-se que a responsabilidade por tal reten-ção do imposto devido a título de substituireten-ção tributá-ria aplica-se também ao imposto devido na entrada, em operação interestadual iniciada em Unidade da Federação com a qual Minas Gerais tenha celebra-do protocolo ou convênio para a instituição da subs-tituição tributária, das mercadorias relacionadas, ou convênio para a instituição dessa substituição, das mercadorias relacionadas, nos itens 3 a 16, 18 a 24, 26, 29 a 32, 39, 43 a 46 da Parte 2 do Anexo XV do RICMS-MG/2002, e destinadas a uso, consumo ou ati-vo permanente do destinatário.

(Protocolo ICMS no 33/2009, cláusula primeira; Protocolo

ICMS no 27/2010; Protocolo ICMS no 177/2009; Protocolo ICMS

no 197/2009; RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, arts. 1o e 12,

§ 2o, na redação dada pelo Decreto no 45.138/2009; Decreto no

45.192/2009; Decreto no 45.252/2009; RICMS-MG/2002, Anexo

XV, Parte 1, art.17)

4.1 Mercadoria recebida sem retenção

O estabelecimento destinatário de mercadoria relacionada no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, inclusive o varejista, é responsável pelo imposto de-vido a este Estado a título de substituição tributária, quando o alienante ou o remetente, sujeito passivo pela substituição, não efetuar a retenção do imposto (ou efetuá-la a menor).

Essa responsabilidade aplica-se também ao des-tinatário de mercadoria desacompanhada do compro-vante de recolhimento, na hipótese em que o imposto deveria ter sido recolhido por ocasião da saída da mercadoria, por meio de Guia Nacional de Recolhi-mento de Tributos Estaduais (GNRE).

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, art. 15)

5. CÁLCULO DO IMPOSTO

Neste item, abordaremos os aspectos referentes ao cálculo do imposto devido a título de substituição tributária.

5.1 Alíquota aplicável

Para o cálculo da substituição tributária, o contri-buinte deverá verificar a alíquota aplicável ao produto, conforme previsto no RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42. Dessa forma, o produto que não possuir alí-quota específica será enquadrado na alíalí-quota genéri-ca deste Estado, que é de 18%.

Relativamente aos produtos água sanitária, sabão em barra de até 500 g, desinfetante e álcool gel, eles possuem a alíquota de 12%, até 31.12.2011.

Lembramos, ainda, que há permissão na legisla-ção estadual para que o Estado reduza a alíquota do imposto para até 12% nas operações internas realiza-das por estabelecimento industrial, mediante regime especial a ser concedido pela Superintendência de Tributação (Sutri).

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.17”, “e” e § 13, na redação dada pelo Decreto no 45.245/2009; Decreto no

45.510/2010)

5.2 Base de cálculo

Nas operações sujeitas à substituição tributária, as regras gerais deste regime determinam que a base de cálculo do imposto seja:

a) em relação às operações subsequentes: a.1) tratando-se de mercadoria que tenha seu

preço final a consumidor, único ou máxi-mo, fixado por órgão público competen-te, o preço estabelecido;

a.2) tratando-se de mercadoria que não te-nha seu preço fixado por órgão público competente, observada a ordem:

a.2.1) o preço médio ponderado a con-sumidor final (PMPF) divulgado em portaria da Sutri;

a.2.2) o preço final a consumidor suge-rido ou divulgado por industrial, importador ou entidade represen-tativa dos respectivos segmentos

(10)

econômicos, aprovado em porta-ria da Sutri; ou

a.2.3) o preço praticado pelo remetente, acrescido dos valores correspon-dentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquias e outros encargos trans-feríveis ou cobrados do destinatá-rio, ainda que por terceiros, adicio-nado da parcela resultante da apli-cação sobre o referido montante do percentual MVA estabelecido para a mercadoria, no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, com observância ao disposto no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 19, § 5o

(cál-culo de MVA-Ajustada) - ver item 3 deste procedimento;

b) na entrada, em operação interestadual, de mercadorias destinadas a uso, consumo ou Ativo Permanente do adquirente, a mesma estabelecida para a operação praticada pelo remetente.

Assim, a legislação mineira determina que nos casos em que a base de cálculo do ICMS retido for estabelecida através de preço, máximo ou único, de venda a ser praticado pelo contribuinte substituído, fixado por autoridade competente, ou o preço final a consumidor sugerido por fabricante ou importador, ou ainda o PMPF, estes valores serão utilizados após di-vulgação ou aprovação em portaria da Sutri.

Caso não existam os referidos valores, a base de cálculo do ICMS retido será composta pelo valor da operação praticada pelo contribuinte substituto, so-mados os valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao varejista. A este total será acrescido o percentual de MVA específica para cada produto.

Para o cálculo do ICMS retido, o contribuinte substituto deverá aplicar a alíquota do ICMS sobre o valor da base de cálculo do ICMS retido (valor da ope-ração com todas as inclusões previstas na legislação, inclusive a MVA) e subtrair deste valor o ICMS devido sobre a sua própria operação. Desta forma, o valor do imposto retido corresponderá à diferença entre aquele calculado relativo à substituição tributária e o devido pela própria operação do contribuinte substituto.

Dessa maneira, a título exemplificativo, temos o seguinte cálculo com base no produto água sanitária, cuja MVA é de 56,29%, e considerando alíquota de 12%:

a) valor da operação: R$ 1.000,00; b) MVA = 56,29%;

c) alíquota do ICMS interna de 12%;

d) ICMS destacado no documento de aquisição interestadual = R$ 120,00;

e) base de cálculo do “ICMS substituição tributá-ria” (R$1.000,00 + 56,29%) = R$ 1.562,90; f) cálculo do “ICMS ST devido: R$ 1.562,90 x

12% = R$ 187,55 - R$ 120,00 = R$ 67,55; g) ICMS ST devido = R$ 67,55.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 19, na redação dada pelo Decreto no 45.186/2009 e art. 20, I, e Parte 2) 5.3 MVA-Ajustada

A adoção de MVA-Ajustada foi instituída como uma nova sistemática de cálculo de ICMS devido a título de substituição tributária para permitir que o pre-ço final a consumidor seja mais justo. Ocorre que o ICMS integra a sua própria base de cálculo, então, o preço de partida para o cálculo da substituição tri-butária reflete o desequilíbrio entre a alíquota interna (18%) e a interestadual (12%).

Para o cálculo da MVA-Ajustada, é utilizada a seguin-te fórmula: MVA-Ajustada = {[(1 + MVA-ST original) x (1 - ALQ inter) / (1 - ALQ intra)] - 1} x 100. Neste caso, temos:

a) MVA-Ajustada como o percentual, com 2 ca-sas decimais, correspondente à MVA a ser utilizada para apuração da base de cálculo relativa à substituição tributária na operação interestadual;

b) MVA-ST original é o coeficiente, com 4 casas decimais, correspondente à MVA prevista no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2;

c) ALQ inter é o coeficiente correspondente à alí-quota interestadual aplicável à operação; d) ALQ intra é o coeficiente correspondente à

alí-quota estabelecida para a operação própria de contribuinte industrial substituto com a mer-cadoria em operação interna.

Cumpre observar que este ajuste de MVA aplica-se, também, nas operações em que houver previsão

(11)

de tal ajuste para contribuinte substituto situado em Mi-nas Gerais em operação interna com a mercadoria.

Para melhor elucidar este cálculo, reproduzimos a seguir 2 modelos de cálculos constantes na

Orien-tação Tributária - ST/MVA-Ajustada DOLT/Sutri s/no, de

25.09.2008, disponível no site da Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais (www.fazenda.mg.gov.br):

Exemplo 1:

Aquisição de cosméticos por contribuinte mineiro, remeti-dos por fornecedor estabelecido no Estado de São Paulo. Subitem 24.12, Parte 2, Anexo XV - Xampu

MVA-ST = 34,87%

Alíquota Interestadual (ALQ Inter) = 12% Alíquota Interna (ALQ Intra) = 25% A = (1 + MVA-ST original)

A = (1 + 0,3487) A = 1,3487

B = (1 - ALQ inter) : (1 - ALQ intra) B = (1 - 0,12) : (1 - 0,25) B = 0,88 : 0,75 B = 1,1733 MVA Ajustada = ((A X B) - 1) x 100 = ((1,3487 x 1,1733) - 1) x 100 = 58,24 Exemplo 2:

Aquisição de autopeças por contribuinte mineiro, remeti-das por fornecedor estabelecido no Estado de São Paulo, signatário do Protocolo ICMS 41/08.

Subitem 14.52, Parte 2, Anexo XV - Acumulador Elétrico - bateria

MVA-ST = 40%

Alíquota Interestadual (ALQ Inter) = 12% Alíquota Interna (ALQ Intra) = 18% A = (1 + MVA-ST original)

A = (1 + 0,40) A = 1,40

B = (1 - ALQ inter) : (1 - ALQ intra)

B = (1 - 0,12) : (1 - 0,18) B = 0,88 : 0,82 B = 1,0731 MVA Ajustada = ((A X B) - 1) x 100 = ((1,40 x 1,0731) - 1) x 100 = 50,24

A legislação mineira determina o uso da MVA-Ajustada, nas seguintes situações:

a) operações internas com mercadorias relacio-nadas, no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, caso a carga tributária da operação própria do contribuinte seja reduzida em virtude de regi-me especial de caráter individual, para efeitos de apuração da base de cálculo com utiliza-ção de MVA, a qual será ajustada à carga tri-butária geral;

b) operações interestaduais com as mercado-rias relacionadas, nos itens 5 a 8, 11, 14, 15, 18 a 24, 29 a 32, 36, 39, 41, 43 a 48 da Parte 2 do Anexo XV do RICMS-MG/2002, para fins de apuração da base de cálculo, será utili-zada a MVA ajustada à alíquota interestadual aplicada.

Cumpre ressaltar que este ajuste de MVA aplica-se, também, nas operações em que houver previsão de ajuste da MVA para contribuinte substituto situado em Minas Gerais em operação interna com a mercadoria.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 19 e § 5o; Decreto

no 44.907/2008; Decreto no 44.995/2008 e Decreto no 45.057/2009;

Decreto no 45.138/2009; Decreto no 45.252/2009; Orientação

Tri-butária - ST/MVA-Ajustada DOLT/Sutri s/no, de 25.09.2008) 6. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS REALIZADAS COM

OS ESTADOS DA BAHIA, DE SANTA CATARINA, DE SÃO PAULO E DO RIO GRANDE DO SUL

Os Estados de Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo e do Rio Grande do Sul firmaram acordo, por meio de protocolo ICMS, que estabelece a aplicação da substituição tributária nas operações interesta-duais realizadas entre os contribuintes de seus Esta-dos com material de limpeza, desde:

a) 1o.08.2009, com o Estado de São Paulo;

b) 1o.10.2009, com o Estado do Rio Grande do

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c) 1o.03.2010, com os Estados da Bahia e de

Santa Catarina.

O Estado de Minas Gerais deu publicidade a essa alteração na substituição tributária através do

Comu-nicado SRE no 13/2009, para antecipar a informação

aos contribuintes, e incorporou tais disposições por meio do Decreto no 45.138/2009. E, em relação às

operações com o Estado do Maranhão, o Decreto no

45.192/2009 incorporou as disposições do Protocolo

ICMS no 131/2009 ao RICMS-MG/2002.

Em relação às operações realizadas entre os Esta-dos de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul com mate-riais de limpeza, a substituição tributária foi firmada pelo Protocolo ICMS no 49/2009, o qual foi revogado pelo

Protocolo ICMS no 177/2009, com efeitos retroativos a

1o.11.2009. Ressalvamos que essa alteração foi

incorpo-rada no RICMS-MG/2002 pelo Decreto no 45.250/2009.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV; Comunicado SRE no 13/2009;

Protocolo ICMS no 33/2009; Protocolo ICMS no 27/2010;

Proto-colo ICMS no 177/2009; Protocolo ICMS no 197/2009; Decreto no

45.138/2009; Decreto no 45.192/2009; Decreto no 45.250/2009;

Decreto no 45.441/2010; Protocolo ICMS no 49/2009; Despacho

SE/Confaz no 278/2009) 7. NOTA FISCAL

A legislação mineira incorporou as disposições previstas nos referidos protocolos, entre as quais se determina que, nas operações com material de limpe-za, o substituto tributário deve emitir nota fiscal distin-ta, considerando o agrupamento de mercadorias por item. Ou seja, deverá ser emitida uma nota fiscal es-pecífica para acobertar as operações com material de limpeza, não podendo conter outras mercadorias.

A legislação mineira incorporou tal disposição, no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 32-A, por meio do Decreto no 45.138/2009. Porém, o Fisco mineiro, após

essa incorporação, manifestou-se no sentido de revo-gá-la, alegando a necessidade de simplificar o cumpri-mento das obrigações acessórias pelos contribuintes

do ICMS, conforme disposto no Comunicado SRE no

14/2009. Essa revogação foi realizada pelo Decreto no

45.186/2009, com efeitos retroativos a 1o.08.2009.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 32-A revogado pelo Decreto no 45.186/2009; Comunicado SRE no 14/2009) 8. SUJEITO PASSIVO CONTRIBUINTE DO SIMPLES

NACIONAL

O Comunicado Sutri no 1/2009 apresenta os

pro-cedimentos fiscais a serem adotados pelos contri-buintes mineiros, optantes pelo Simples Nacional,

que realizem operações e prestações sujeitas à subs-tituição tributária do ICMS. Dessa forma, estabelece que prevalecem as regras específicas desse regime, previstas no RICMS-MG/2002, Anexo XV, bem como: responsabilidade, base de cálculo, prazo para paga-mento e critérios de restituição.

Tendo em vista que essas operações não se enqua-dram naquelas abrangidas pelo Simples Nacional (a substituição tributária está fora das operações cujo im-posto devido será recolhido de forma única no Simples Nacional), estabelece-se que o valor do ICMS próprio da operação deve ser incluído nas demais receitas

se-gregadas previstas na Resolução CGSN no 51/2008 e,

se for o caso, somadas às decorrentes de vendas de mercadorias não sujeitas à substituição tributária, para que sejam tributadas pelo Simples Nacional.

Assim, para fins de cálculo do ICMS devido a tí-tulo de substituição tributária, a microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) remetente da mercadoria abaterá, a título do ICMS da operação própria, a diferenciação entre a alíquota interna ou in-terestadual sobre o valor da respectiva operação.

Nas situações de restituição do valor retido ou re-colhido por substituição tributária, o valor considerado como dedução do ICMS relativo à operação própria não gerará direito a crédito.

Quanto ao crédito do imposto, há permissão para que os contribuintes que estejam no regime normal de apura-ção, nas aquisições de contribuinte do Simples Nacional, efetuem-no desde que destinadas a comercialização ou industrialização, observados os seguintes critérios:

a) a ME ou EPP que gere direito a crédito deve-rá conter a seguinte expressão no documento fiscal, seja em seu corpo ou em “Informações Complementares”: “Permite o aproveitamento do crédito de ICMS no valor de R$... corres-pondente à alíquota de...%, nos termos do art. 23 da LC 123/2006”;

b) o crédito está limitado ao ICMS devido pela ME ou EPP por ocasião da remessa e será calcu-lado pela aplicação da alíquota corresponden-te ao percentual previsto, nos Anexos I ou II da

Lei Complementar no 123/2006, estabelecido

para a faixa de receita bruta a que ela estiver sujeita no mês anterior ao da operação. (RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 20, § 1o, na

re-dação dada pelo Decreto no 45.150/2009; Comunicado Sutri no

(13)

8.1 Restituição do imposto

Nas situações de restituição do valor do imposto pago a título de substituição tributária correspondente a fato gerador presumido que não se realizou, tratan-do-se de mercadoria adquirida de ME e EPP, na con-dição de “substituto tributário”, o creditamento do im-posto relativo à operação própria do remetente estará limitado ao valor informado no documento fiscal.

Assim, em todas as operações com mercadorias realizadas, pelas ME e EPP, cujas mesmas tenham posterior saída (industrialização ou comercialização), para fins de crédito do ICMS, a alíquota aplicável será o percentual do ICMS previsto na Lei Complementar fe-deral no 123/2006, Anexo I ou II, para a faixa da receita

bruta a que o remetente estiver sujeito no mês anterior ao da operação. Deve-se então observar que:

a) nos casos em que a operação ocorrer no mês de início de atividade do contribuinte enqua-drado como ME e EPP, a alíquota correspon-derá ao menor percentual de ICMS previsto nos referidos anexos;

b) o documento fiscal que acobertar a operação deverá conter no campo destinado às informa-ções complementares ou na sua falta, no corpo do documento, por qualquer meio gráfico inde-lével, a expressão: “Permitido o aproveitamento do crédito de ICMS no valor de R$...; correspon-dente à alíquota de...%, nos termos do art. 23 da

Lei Complementar federal no 123, de 2006”.

Dessa forma, o valor corretamente informado no documento fiscal emitido pelas ME e EPP poderá ser apropriado pelo destinatário, sob forma de crédito nas situações em que a legislação vigente permitir.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, § 26, art. 66, § 11, art. 68-A e Anexo XV, Parte 1, art. 20, § 1o)

9. RECOLHIMENTO

Os prazos para o recolhimento do ICMS devido a título de substituição tributária estão previstos no RICMS-MG/2002, Anexo XV, art. 46, independente-mente de a mercadoria que originou o recolhimento ser sujeita a este regime apenas em operações inter-nas ou em interinter-nas e interestaduais.

Os contribuintes mineiros, inclusive os varejistas, destinatários das mercadorias sujeitas à substituição tributária (relacionadas no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2), em operação interestadual, são, desse modo, responsáveis pela apuração e pelo recolhi-mento do ICMS devido para Minas Gerais, a título

da substituição tributária, no momento da entrada da mercadoria no território mineiro, nas situações em que a responsabilidade não for atribuída ao alienante ou ao remetente (substituição tributária interna).

Essa responsabilidade aplica-se também aos estabelecimentos depositários, nas operações de re-messa de mercadorias para Minas Gerais.

Nessas situações, o recolhimento do imposto su-cederá por ocasião do ingresso das mercadorias nes-te Estado. Entretanto, ocorre que tal momento previsto na legislação interfere no operacional das empresas, pois fica impraticável para o contribuinte realizar o re-colhimento na barreira.

Assim, o contribuinte mineiro que adquire merca-dorias, sujeitas à substituição tributária somente no seu Estado, depara-se com as seguintes situações:

Nota

As situações aqui descritas relatam os empecilhos que ocorrem à prá-tica das empresas e que somente elas próprias podem escolher a melhor solução.

a) recolher o imposto devido por substituição tri-butária na barreira, conforme for realizando as aquisições;

b) fazer algum acordo comercial com o seu for-necedor para que este efetue o recolhimento do imposto e depois seja feito algum acerto comercial;

c) solicitar regime especial para que seja conce-dido prazo diferenciado para o recolhimento do imposto, o qual pode ser solicitado tanto pelo remetente (se houver interesse) como pelo destinatário (contribuinte mineiro);

d) efetuar o recolhimento mediante Documento de Arrecadação Estadual (DAE) e enviá-lo ao re-metente, em outra Unidade da Federação, para evitar que o veículo fique parado na barreira. Nas situações em que a responsabilidade por substituição tributária for atribuída por meio de regime especial, o recolhimento do imposto devido por subs-tituição tributária será efetuado até o dia 9 do mês subsequente ao da entrada da mercadoria.

Cabe ressaltar que, mediante regime especial, concedido pelo diretor da Sutri, poderá ser determi-nado prazo diferenciado para o recolhimento do ICMS devido por substituição tributária. Nas hipóteses em que o estabelecimento destinatário for distribuidor, ata-cadista, depósito ou central de compras, o titular da Delegacia Fiscal de sua circunscrição poderá,

(14)

consi-derando o volume das operações, prorrogar o prazo de pagamento do imposto devido por substituição tributá-ria interna neste Estado, observando-se que:

a) a prorrogação, concedida mediante regime especial, poderá ocorrer para até o dia 9:

a.1) do 3o mês subsequente ao da entrada da

mercadoria no estabelecimento destina-tário, tratando-se de central de compras ou distribuidor de medicamentos;

a.2) do 2o mês subsequente ao da entrada da

mercadoria no estabelecimento destina-tário, nas demais hipóteses;

b) a prorrogação poderá ser autorizada proviso-riamente, até a decisão do pedido de regime especial, desde que protocolizado o pedido. (RICMS-MG/2002, Anexo XV, arts. 14 e 46, II, §§ 1o, 2o, 3o e 6o) 9.1 Documento de arrecadação

O recolhimento do imposto devido a título de substituição tributária interna, no Estado de Minas Ge-rais, deverá ser realizado pelo DAE, o qual é utilizado para os recolhimentos realizados neste Estado. Este documento será emitido via Internet, devendo uma cópia acompanhar o trânsito da mercadoria.

Porém, cabe-nos esclarecer que a GNRE somen-te é aceita para os recolhimentos realizados em outra Unidade da Federação.

Nas situações em que for utilizado o DAE para recolhimento, este documento deverá ser distinto da-quele do recolhimento devido pelas operações pró-prias. No caso do uso de GNRE, deverá ser utilizada uma guia específica sempre que o sujeito passivo por substituição operar com mercadorias sujeitas a regi-mes de substituição tributária regidos por convênios ou protocolos distintos.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, arts. 45 e 46, § 6o) 10. ESCRITURAÇÃO

Quanto à escrituração fiscal, o contribuinte minei-ro que tenha recebido mercadorias sujeitas à subs-tituição tributária interna, responsável pela apuração ou pelo recolhimento do imposto, no momento da en-trada das mercadorias no território mineiro ou em seu estabelecimento, deverá:

a) escriturar a nota fiscal de aquisição no livro Re-gistro de Entradas, utilizando a coluna “Outras”, de “Operações sem Crédito do Imposto” e, na coluna “Observações”, lançar conforme o caso:

Nota

Para os contribuintes usuários de Processamento Eletrônico de Dados (PED), as informações constantes neste item devem ser apostas na linha abaixo à do lançamento do documento fiscal.

a.1) os valores do imposto recolhido e da res-pectiva base de cálculo, utilizando colu-nas distintas para tais indicações, sob o título comum “ICMS/ST Recolhido no Mo-mento da Entrada no Estado”;

a.2) os valores do imposto apurado e da res-pectiva base de cálculo, utilizando colu-nas distintas para tais indicações, sob o título comum “ICMS/ST Apurado no Mo-mento da Entrada no EstabeleciMo-mento”; b) os valores constantes nas colunas relativas ao

imposto e à base de cálculo serão totalizados para lançamento no livro Registro de Apura-ção do ICMS (RAICMS), no último dia do pe-ríodo de apuração (mês):

b.1) na hipótese do item “a.1”, no campo “Ob-servações”, a expressão “ICMS/ST Reco-lhido no Momento da Entrada no Estado”, seguida dos valores do imposto recolhi-do e da respectiva base de cálculo; b.2) na hipótese do item “a.2”, em folha

subse-quente àquela destinada à apuração rela-cionada as suas operações próprias, com a indicação da expressão “Substituição Tributária”, utilizando os quadros “Débito do Imposto” e “Apuração dos Saldos”. Em relação à nota fiscal que acobertar a saída da mercadoria, esta será emitida e escriturada da se-guinte forma:

a) emitida sem destaque do imposto, contendo, além das demais indicações, no campo “Infor-mações Complementares”, o seguinte:

a.1) a declaração: “Imposto recolhido por ST nos termos do...(indicar o dispositivo) do RICMS”;

a.2) tratando-se de operação entre contri-buintes:

a.2.1) a título de informação ao destina-tário:

a.2.1.1) a importância sobre a qual inci-diu o imposto, que corresponde-rá ao valor que serviu de base para o cálculo do ICMS devido a título de substituição tributária; e a.2.1.2) o valor do imposto que incidiu

nas operações com a mercado-ria, que corresponderá à soma do valor do imposto devido a título de substituição tributária e do

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impos-to devido pela operação própria do sujeito passivo por substitui-ção ou do remetente quando a responsabilidade for atribuída ao destinatário da mercadoria; a.2.2) o valor do reembolso de

substitui-ção tributária, se for o caso; b) escriturada no livro Registro de Saídas,

utilizan-do a coluna “Outras”, de “Operações sem Débi-to do ImposDébi-to”, e a coluna “Observações” para indicar a expressão “ICMS Retido por ST”. (RICMS-MG/2002, Anexo XV, art. 37, II, e art. 38)

10.1 Escrituração da substituição tributária aplicável em operações interestaduais

Neste subtópico, abordaremos a escrituração fiscal pelos contribuintes substituto e substituído, se-gundo as regras gerais da substituição tributária.

10.1.1 Pelo contribuinte substituto

Abordaremos a escrituração fiscal realizada pelo contribuinte substituto tanto no livro Registro de Saí-das como no livro Registro de Apuração do ICMS.

Em relação ao livro Registro de Saídas, o contri-buinte substituto, ao realizar operação com mercado-rias sujeitas ao regime da substituição tributária do ICMS, deverá escriturar a nota fiscal por ele emitida, utilizando os CFOP específicos, no referido livro, da seguinte forma:

a) os dados relativos a operação, base de cál-culo e “ICMS débito próprio”, utilizando as co-lunas próprias;

b) o valor do ICMS retido e o da sua base de cálculo serão lançados na coluna “Observa-ções”, na mesma linha do lançamento pre-visto na letra “a” anterior, utilizando colunas distintas para essas indicações, sob o título “Substituição Tributária”;

c) caso o substituto tributário utilize sistema de processamento de dados, os valores relativos ao ICMS retido e a respectiva base de cálculo serão registrados na linha abaixo do lançamen-to da operação própria, sob o título comum “Substituição Tributária” ou o código “ST”. Os valores constantes na coluna relativa ao ICMS retido serão totalizados no último dia do período de apuração, para seu lançamento no livro Registro de Apuração do ICMS, separadamente dos correspon-dentes às operações internas e interestaduais.

A escrituração do livro Registro de Apuração do ICMS pelo contribuinte substituto será segregada em operações internas e interestaduais. Em relação às operações interestaduais, os valores do ICMS retido deverão ser escriturados em folha subsequente à das operações internas, pelos totais, detalhando-se os valores relativos a cada Unidade da Federação nos quadros “Entradas” e “Saídas”, nas colunas “Valores Contábeis” (para identificação da Unidade da Fede-ração de destino), “Base de Cálculo” (para a base de cálculo do ICMS retido), “Imposto Creditado” e “Im-posto Debitado” (para o im“Im-posto retido).

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, arts. 33 e 35, pará-grafo único)

10.1.2 Pelo contribuinte substituído

O contribuinte substituído, ao escriturar as notas fiscais nos respectivos livros fiscais, deverá adotar os seguintes procedimentos:

a) em relação ao Livro Registro de Entradas: a.1) a nota fiscal recebida do fornecedor será

escriturada neste livro, sem direito a crédito do ICMS, com utilização das colunas “Va-lor Contábil”, “Outras” de “Operações sem Crédito do Imposto” e “Observações”; a.2) na coluna “Valor Contábil”, será

escritura-do o valor total constante no escritura-documento fiscal; na coluna “Outras”, o valor da ope-ração, e em “Observações”, o valor do imposto retido;

b) no livro Registro de Saídas:

b.1) o documento fiscal emitido pelo contri-buinte substituído será escriturado neste livro, sem débito do ICMS, com a utiliza-ção da coluna “Outras” de “Operações sem Débito do Imposto”.

(RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 1, art. 37, I e II, “b”)

11. PENALIDADES

As penalidadesaplicáveis às operações sujeitas ao

ICMS encontram-se relacionadas no RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 209 a 221. Embora não haja uma pe-nalidade específica para as operações de substituição tributária, elas “recaem na regra geral”, como:

a) emitir documento fiscal com falta de requisito ou de indicação prevista, na legislação, ou emiti-lo com indicação insuficiente ou incorreta de: a.1) nome, endereço e inscrição, estadual ou

no CNPJ, do estabelecimento destina-tário em notas fiscais, inclusive na Nota

(16)

Fiscal de Produtor, e em Conhecimento de Transporte: 100 Ufemg;

a.2) nome, endereço, inscrição, estadual ou no CNPJ, se for o caso, do remetente, em nota fiscal, na entrada de mercadorias: 100 UFEMG;

a.3) nome, endereço, inscrição, estadual ou no CNPJ, se for o caso, do remetente da mercadoria ou do bem em Conhecimen-to de Transporte: 100 UFEMG;

a.4) discriminação da mercadoria (quantida-de, marca, tipo, modelo, espécie, quali-dade e demais elementos que permitam sua perfeita identificação), valor unitário da mercadoria e valor total da mercado-ria, valor total da operação ou data de emissão em notas fiscais, inclusive em Nota Fiscal de Produtor, ressalvado o

disposto no RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 35: 70 UFEMG;

a.5) número da nota fiscal respectiva, valor da mercadoria, natureza da carga, especifi-cação da quantidade em Conhecimento de Transporte: 70 UFEMG;

a.6) natureza da operação ou da prestação e condições de pagamento; alíquota do ICMS e destaque do imposto devi-do, nome da empresa de transporte e seu endereço, ou o número da placa do veículo, constando município e Estado de emplacamento, quando se tratar de transportador autônomo: 42 UFEMG; a.7) demais indicações não especificadas

nas letras anteriores: 42 UFEMG. (RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 209 a 221)

IOB Setorial

ESTADUAL

Setor comercial - ICMS - Tratamento

fiscal dispensado às vendas realizadas

pela Internet ou pelo telemarketing

O varejo eletrônico é a venda direta em vitrinas, ou lojas virtuais, projetadas em geral no formato de catálogo eletrônico, em que as empresas vendem para outras, normalmente concedendo-lhes atraentes descontos para a compra de grandes quantidades.

No caso da Internet, ela oferece uma variedade de produtos e serviços, mesmo aqueles mais incomuns, em geral a preços mais baixos. Além disso, torna mais fácil e rápido conseguir informações detalhadas a respeito de artigos pretendidos, bem como pesquisar e comparar variedade e preços de itens procurados. Os compradores têm, igualmente, condições de co-municarem-se e de interagir com vendedores e outros consumidores.

Já o serviço de telemarketing, por sua vez, é a modalidade de contato entre uma empresa e seus

clientes realizada remotamente, seja por telefone tra-dicional, seja por programas que utilizem a Internet como meio de transmissão.

A sensação que o comércio na Internet vem pro-vocando desde 1995 ganhou uma ampla cobertura na mídia e despertou colossais expectativas. Histórias sobre varejos eletrônicos, cujos faturamentos dobra-ram em questão de alguns meses de “participação na nova onda”, serviram de incentivo a milhares de outros empreendedores para a criação de um número cada vez maior de varejos virtuais, com o suporte de capitais de riscos que pareciam inesgotáveis. Várias empresas tiveram sucesso nos esforços a fim de con-quistar uma significativa fatia do mercado eletrônico.

Nos últimos anos, ambos os segmentos têm de-monstrado meios muitos eficazes e práticos para as vendas a varejo, por isso, a legislação vem se adap-tando de acordo com essas inovações.

Um exemplo disso é a alíquota de 12% de ICMS concedida para as operações internas realizadas em Minas Gerais, cuja validade é 31.12.2011, para as mercadorias adquiridas em operações promovidas

(17)

por estabelecimento que opere no âmbito do comér-cio eletrônico ou do telemarketing, signatário de pro-tocolo firmado com o Estado.

Além da alíquota diferenciada, há a possibilida-de do Fisco mineiro concepossibilida-der sistema simplificado de escrituração e apuração do ICMS ao estabeleci-mento que promova operação contratada no âmbito do comércio eletrônico ou telemarketing, signatário

de protocolo firmado com o Estado, em substituição aos créditos do imposto decorrentes de entrada de mercadorias, ou bens, ou da utilização de serviços, observados a forma, o prazo e as condições definidos em regime especial autorizado pelo Diretor da Supe-rintendência de Tributação (Sutri).

(http://pt.wikipedia.org; RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.28” e art. 66, § 9o)

IOB Perguntas e Respostas

ICMS/Sped - EFD - Registro 0300 - Ativo Imobilizado - Número de parcelas - Apropriação

1) O contribuinte obrigado à Escrituração Fiscal Digital (EFD) que também tem direito ao crédito do ICMS de bem destinado ao Ativo Imobilizado, controla-do pelo Controle de Crédito de ICMS controla-do Ativo Perma-nente (Ciap), deve informar a quantidade de parcelas a serem apropriadas no registro 0300?

Sim. O contribuinte obrigado à EFD que possui direito ao crédito do ICMS de bem ou componente destinado ao Ativo Imobilizado deve informar a quan-tidade de parcelas a ser apropriada no registro 0300, campo 07 - “Número de Parcelas”, de acordo com a legislação da Unidade da Federação de sua localiza-ção.

Este campo será obrigatório quando o bem gerar direito a crédito de ICMS, ou seja, quando os campos 09 e 10 do registro G125 - “Movimentação de Bem ou Componente do Ativo Imobilizado” - estiverem preen-chidos.

(Ajuste Sinief no 2/2009; Guia Prático da EFD, versão 2.0.3)

ICMS/Sped - EFD - Ativo Imobilizado - Crédito fiscal - Registro 0600 - Campo “Centro de Custo”

2) O contribuinte obrigado à Escrituração Fiscal Digital (EFD) que tenha direito ao crédito de ICMS de bem destinado ao Ativo Imobilizado deverá informar o código do campo “Centro de Custo”?

Sim. O contribuinte obrigado à EFD que tenha direito ao crédito de ICMS de bem destinado ao Ati-vo Imobilizado deverá informar o mesmo código do campo “Centro de Custo”, que consta no campo 02 do registro 0305 - “Informação sobre a Utilização do Bem”.

Caso o estabelecimento não utilize o Centro de Custo, deverá informar um dos seguintes códigos, constantes do registro 0305:

a) em se tratando de atividade econômica co-mercial ou de serviços:

a.1) código 01: área operacional; a.2) código 02: área administrativa;

b) em se tratando de atividade econômica indus-trial:

b.1) código 01: área produtiva;

b.2) código 02: área de apoio à produção; b.3) código 03: área administrativa.

(Ajuste Sinief no 2/2009; Guia Prático da EFD, versão 2.0.3)

ICMS/IPI - Sped - EFD - Bloco C - Registros “pai” - Preenchimento

3) Quais são os registros “pai”, integrantes do blo-co C, que deverão ser objeto de preenchimento blo-com as informações dos documentos fiscais recebidos e emitidos?

(18)

Registro “pai” é aquele que pode ocorrer mais de uma vez no arquivo e traz a indicação “Ocorrência - vários por arquivo”.

No bloco C, existem 5 registros “pai”, os quais contêm informações referentes aos documentos fis-cais emitidos e recebidos. São eles: C100, C300, C400, C500, C600 e C700.

Um registro dependente (registro “filho”) detalha o registro principal e traz uma das seguintes indicações:

a) “Ocorrência - 1:1” significa que deve haver um único registro “filho” para o respectivo registro “pai”;

b) “Ocorrência - 1:N” significa que pode haver vários registros “filho” para o respectivo registro “pai”. A geração do arquivo requer a existência de um registro “pai” quando houver um registro “filho”.

(Ajuste Sinief no 2/2009; Guia Prático da EFD, versão 2.0.3)

MG/ICMS - Álcool líquido - Comercialização - Cartaz

4) A empresa que comercializa álcool líquido é obrigada a afixar cartaz de advertência em seu esta-belecimento?

Sim. O estabelecimento que comercializa álcool lí-quido é obrigado a afixar cartaz de advertência sobre os acidentes que o produto pode provocar, contendo a imagem do acidente provocado por ele e

advertên-cia, por escrito, sobre o risco de acidentes decorren-tes de seu uso.

(Lei no 19.487/2011, arts. 1o e 2o)

MG/ICMS - EFD - Livro Registro de Inventário

5) Como fica o livro Registro de Inventário, refe-rente ao estoque de 31.12.2010, para as empresas obrigadas à Escrituração Fiscal Digital (EFD, desde janeiro de 2011?

Com relação ao livro Registro de Inventário, o esto-que a ser inventariado, em 31.12.2010, deverá ser in-formado na EFD relativa ao mês de fevereiro de 2011.

(Portaria Saif no 6/2010, art. 4o)

Belo Horizonte/ISSQN - Créditos tributários - Parcelamento

6) O Município de Belo Horizonte instituiu parcela-mento de créditos tributários e fiscais para 2011?

Sim. Poderão ser parcelados os créditos tributá-rios, os créditos fiscais e os preços públicos:

a) inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou não;

b) que tenham sido objeto de notificação ou au-tuação;

c) denunciados pelo contribuinte para fins de parcelamento.

(Lei no 10.082/2011, art. 2o, I a III)

(19)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

e-CAC - Inclusão de serviços - Índice

de documentos e processos digitais

(e-Processos)

Foram incluídos no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) os serviços de consulta ao índice de docu-mentos, ao histórico e à movimentação de processos digitais (e-Processos). O acesso às informações po-derá ser realizado pelo próprio contribuinte com a uti-lização de código específi co, exceto quanto aos de-mais serviços referentes ao e-Processos, cujo acesso somente poderá ser efetuado por meio de certifi cado digital válido.

(Ato Declaratório Executivo Codac no 22/2011 - DOU 1 de

24.03.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

ICMS

ECF - PAF-ECF - Alteração na

legislação

Foi alterado o Ato Cotepe/ICMS no 6/2008, que

dispõe sobre os requisitos do Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) e do sis-tema de gestão utilizado por estabelecimento usuá-rio de ECF, no que se refere ao conceito de diversos documentos relacionados ao ECF, à implantação do Documento Auxiliar de Venda (DAV) pela desenvolve-dora e ao Anexo I, que especifi ca requisitos técnicos funcionais do programa, na versão 01.07.

(Ato Cotepe/ICMS no 14/2011 - DOU 1 de 23.03.2011) Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da

Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

PMPF para gasolina C,

diesel

, GLP,

querosene de aviação, AEHC e gás

natural - Divulgação

Foi divulgado o preço médio ponderado a con-sumidor fi nal (PMPF) de gasolina C, diesel, gás lique-feito de petróleo (GLP), querosene de aviação, álcool etílico hidratado combustível (AEHC) e gás natural para as Unidades da Federação indicadas na tabela constante do Ato Cotepe/PMPF no 6/2011, com

aplica-ção a partir de 1o.04.2011.

(Ato Cotepe/PMPF no 6/2011 - DOU 1 de 23.03.2011 -

Reti-fi cado no de 25.03.2011)

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IOF

Operações de câmbio - Alíquotas -

Cartões de crédito - Alteração

Foi dada nova redação ao inciso XX do art. 15-A do Decreto no 6.306/2007, alterando de 2,38% para

6,38% a alíquota do IOF. A alteração incidirá nas ope-rações de câmbio destinadas ao cumprimento de obrigações de administradoras de cartão de crédito ou de bancos comerciais ou múltiplos na qualidade de emissores de cartão de crédito em decorrência de aquisição, por seus usuários, de bens e serviços do exterior, produzindo efeitos nas operações liquidadas após o 30o dia subsequente a 28.03.2011.

Observa-se que, nessas operações, quando os usuários do cartão forem a União, os Estados, os Mu-nicípios, o Distrito Federal ou suas fundações e autar-quias, a alíquota será reduzida a 0%.

(Decreto no 7.454/2011 - DOU 1 de 28.03.2011)

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