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26 e 27 de outubro de 2009 Rio de Janeiro RJ Brasil

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2

Medidas Saneadoras

&

Proteção a Depositantes

(3)

Resumo da Apresentação

• VISÃO GERAL DO PROJETO

Medidas Preventivas

Medidas Saneadoras

- Intervenção

(Cap. V)

- Falência (Cap. VIII)

- Plano de Resolução

(Cap. VIII)

- Responsabilidades (Cap. VII)

Fundo de Proteção a Depositantes

(Cap. IX)

(4)

4 • Aprovação da nova Lei de Falências (Lei nº 11.101, de

9.2.2005);

• A intervenção nunca cumpriu a função preventiva e saneadora original (Lei nº 6.024, de 13.3.1974) - na prática, sempre foi uma fase preparatória da liquidação; • Liquidações Extrajudiciais são lentas e ineficientes:

– tendência a aumentar casos resolvidos por meio de falência;

– o liquidante tem poucos poderes e/ou flexibilidade p/ conduzir o

processo (em comparação com um juiz de falências);

• Fragilidade institucional do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) - criado por resolução do CMN, administra atualmente mais de R$ 26 bi (US$ 14 bi) em ativos (dados de set-09).

(5)

MEDIDAS SANEADORAS

:

• Intervenção;

• Regime de Administração Especial - RAE;

• Falência.

Obs.: A intervenção, o regime de administração especial (RAE) e a falência não se aplicam às instituições financeiras públicas federais.

(6)

6

INTERVENÇÃO (Capítulo V)

• tem por efeito o cancelamento da autorização

para funcionamento da instituição financeira;

• será curta, perdurando somente até o Poder

Judiciário decretar a falência da instituição;

• será executada por interventor nomeado pelo BC;

• enseja o pagamento de depósitos segurados pelo

(7)

O BC poderá decretar a intervenção:

• ex officio:

– se não for apresentado ou for rejeitado duas vezes o plano de ajuste;

– se não forem atingidos os objetivos que ensejaram a adoção das medidas preventivas; ou

– se forem considerados graves, a qualquer tempo, os fatos que ensejaram as medidas preventivas.

• por solicitação dos controladores ou administradores da instituição, com a indicação das causas do pedido.

(8)

8 • A remuneração do interventor e dos auxiliares por ele

contratados será fixada pelo BC e paga pela instituição submetida à intervenção;

• A intervenção também poderá ser exercida por pessoa jurídica especializada ou pela administradora do fundo de proteção a depositantes;

• Ao interventor se aplica, no que couber, o disposto na Lei de Falências relativamente aos direitos, deveres e atribuições do administrador judicial.

(9)

Compete ao Interventor:

• providenciar o encerramento das atividades da instituição; • liquidar as operações pendentes no Sistema de Pagamentos; • zelar pela integridade dos ativos e pelo recebimento dos

créditos;

• manter o BC informado sobre o andamento da intervenção e da situação econômica e financeira da instituição;

• comunicar ao MP e aos órgãos da Administração Pública a existência de indícios de atos ilícitos;

• convocar e presidir assembléias-gerais;

• requerer a falência da instituição até 30 dias após a decretação da intervenção, prorrogável uma vez por igual período.

(10)

10 • cancelamento da autorização para o funcionamento ou

para a constituição de grupos de consórcio;

• proibição de emitir novas ordens de registro, pagamento, saque, resgate, transferência, remessa ou liquidação financeira relativa a bens ou direitos da instituição ou desta para com terceiros;

• suspensão das exigibilidades da instituição, inclusive dos créditos por depósitos e aplicações;

• suspensão das ações e execuções propostas antes ou durante o regime de intervenção;

• suspensão da prescrição relativa às obrigações da instituição;

• suspensão da fluência do prazo das obrigações contraídas anteriormente à decretação da intervenção.

(11)

FALÊNCIA (Cap. VIII)

• Aplica-se a Lei de Falências às instituições autorizadas a funcionar pelo BC e às administradoras de consórcios, nos termos desta proposição legislativa;

• Não se aplicam a essas instituições a recuperação judicial e a recuperação extrajudicial;

• A falência será decretada e conduzida pelo Poder Judiciário, a pedido do interventor;

• Durante a fase de contestação da falência, os sócios ou acionistas podem pedir prazo de até 60 dias para apresentar um plano de resolução com seus credores (procedimento similar à negociação de plano de recuperação judicial).

(12)

12 • Constituem causas de falência as hipóteses de decretação de

intervenção;

• O BC, após a contestação ou o recebimento do plano de resolução, será intimado para, querendo, oferecer, no prazo de 15 dias, parecer com vistas a subsidiar o juízo na apreciação do pedido de falência;

• Os processos de falência das instituições preferem a todos os outros em qualquer instância;

• Termo legal da falência será fixado pelo juiz, não podendo ser superior a 180 dias contados da decretação da intervenção.

(13)

• No prazo de contestação da falência, os sócios ou acionistas poderão submeter ao juiz plano de resolução de suas obrigações, bem como solicitar 60 dias de prazo para a apresentação do plano;

• Se houver contestação de credores ao plano, o juiz deve convocar a assembléia-geral de credores para deliberar sobre o mesmo.

(14)

14 • O procedimento da resolução deverá observar, em linhas

gerais, o procedimento da recuperação judicial previsto na Lei de Falências;

• O plano somente será considerado aprovado pela assembléia de credores quando receber os votos favoráveis de mais da metade dos credores que representem mais da metade do valor total dos créditos presentes e, cumulativamente, da maioria simples dos credores presentes;

• O juiz decretará a falência da instituição:

– por deliberação da assembléia geral de credores; – pela não apresentação de plano de resolução;

– se o plano for rejeitado na assembléia geral de credores;

– por descumprimento de qualquer obrigação assumida no plano

de resolução.

(15)

RESPONSABILIDADES (Cap. VII)

• Os administradores e demais membros dos órgãos societários e

os auditores das instituições sob intervenção ou em regime de Administração Especial (RAE):

– responderão pelos atos que tiverem praticado ou omissões

em que houverem incorrido;

– responderão solidariamente pelas obrigações por elas

assumidas durante sua gestão, até o montante dos prejuízos causados; (responsabilidade subjetiva)

• As pessoas naturais ou jurídicas que mantenham vínculo de

controle, direto ou indireto, com a instituição sob intervenção ou em RAE responderão solidariamente com os administradores pelas obrigações por estes assumidas, até o montante do passivo a descoberto da instituição, independentemente da demonstração de culpa ou dolo. (responsabilidade objetiva)

(16)

16

Apuração de responsabilidades:

• O BC encaminhará ao Judiciário os documentos que instruíram o

ato de decretação da intervenção ou do regime de administração especial (RAE), os quais serão por esse poder encaminhados ao Ministério Público (MP), que requererá, se for o caso, o arresto dos bens dos controladores, administradores e demais membros dos órgãos societários da instituição não atingidos pela indisponibilidade;

• A responsabilidade será apurada pelo MP em ação própria,

proposta no juízo da falência.

Não será mais competência do BC a constituição de comissões de inquérito para a apuração da responsabilidade pela insolvência de IF que culminaram em intervenção ou RAE, que passará à competência do Ministério Público.

(17)

Indisponibilidade dos Bens:

• Os administradores e demais membros dos órgãos

societários da IF, assim como as pessoas que com ela mantenham vínculo de controle direto ou indireto, ficarão com os seus bens indisponíveis até a completa apuração de suas responsabilidades.

• A indisponibilidade resulta do ato que decretar a intervenção

ou RAE e poderá ser estendida pelo BC :

– aos bens de gerentes e aos de todos aqueles que, até o

limite da responsabilidade estimada de cada um, tenham concorrido, nos últimos doze meses, para a decretação da intervenção ou do RAE;

– aos bens que, nos últimos doze meses, tenham sido

adquiridos, a qualquer título, de administradores da instituição ou das pessoas referidas, desde que apurados seguros elementos de convicção.

(18)

18 • Intervenções e liquidações extrajudiciais em curso serão

concluídas nos termos da Lei n.º 6.024/1974.

• Liquidações em curso deverão ser encerradas no prazo máximo de 360 dias, findo o qual o liquidante deverá requerer a falência da instituição.

• Será garantida, na forma da Lei, a representação judicial dos interventores e membros de conselhos diretores, nas causas em que forem demandados por atos praticados no exercício de suas funções - disposição aplicável aos servidores do BC, inclusive aos que exercem atribuições de supervisão.

Disposições Finais e Transitórias

(Intervenções e Liquidações):

(19)

PROTEÇÃO A DEPOSITANTES (Cap. IX)

• Art. 28 - § 1

º

- A prevenção de insolvência e

outros riscos ficará a cargo de fundos, e

outros

mecanismos,

constituídos

pelas

instituições do Sistema Financeiro Nacional,

na forma da lei.

(Lei de Responsabilidade Fiscal –

LC nº 101/2000)

(20)

20

Contribuição:

• Serão contribuintes obrigatórios do fundo as IFs e demais instituições autorizadas a funcionar pelo BC, exceto cooperativas de crédito, que captam recursos mediante:

– depósitos à vista, a prazo, em contas de poupança e em

conta corrente para investimento;

– letras de câmbio, imobiliárias, hipotecárias e de crédito

imobiliário;

– outras modalidades definidas pelo CMN;

• As instituições acima poderão contribuir para fundos de caráter complementar;

• As cooperativas de crédito deverão contribuir para fundos específicos, na forma de regulamentação do CMN.

(21)

Garantias do Fundo:

• O fundo deve prestar garantia aos depositantes em

decorrência de:

– decretação de intervenção;

– reconhecimento, pelo BC, do estado de insolvência

de instituição não sujeita a intervenção (IF

federais);

• O CMN fixará o valor da garantia do fundo por titular

de crédito contra a mesma instituição ou contra as

instituições do mesmo conglomerado financeiro;

• Efetuado o pagamento ou a equalização, o fundo têm

(22)

22

Outras Operações do Fundo:

• Os recursos do fundo poderão ser utilizados em outras operações destinadas a prevenir a insolvência das IF e a promover a estabilidade do SFN, em especial as de:

– saneamento de instituições sujeitas ao plano de ajuste;

– transferência de controle societário de IF;

– transformação, incorporação, fusão, cisão ou outra forma de reorganização societária;

• Vedada a participação na gestão do fundo de pessoas ligadas às instituições contribuintes

• Imposição de quarentena de 4 meses para os gestores da instituição administradora do fundo

(23)

Recursos do Fundo:

• O fundo será composto de:

– contribuições ordinárias e extraordinárias;

– tarifas de serviços decorrentes da emissão de cheques sem

provisão de fundos de clientes das instituições participantes;

– recuperações de direitos creditórios nos quais o fundo houver se

sub-rogado, em virtude do pagamento de indenizações a credores cobertos pela garantia;

– rendimentos de aplicação de seus recursos.

• O CMN fixará:

– o valor e a periodicidade das contribuições ordinárias, inclusive de

adiantamento, as hipóteses e os limites para a exigência das contribuições extraordinárias;

(24)

24

• O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) deverá se

adaptar à nova legislação no prazo de um ano;

• Mudança na definição de Instituição Financeira

(art. 17 da Lei 4595/64) para incluir as pessoas

jurídicas públicas ou privadas que tenham como

atividade principal ou acessória:

a prestação de serviços de compensação e de

liquidação de obrigações no âmbito do Sistema de

Pagamentos Brasileiro;

a administração de fundos de proteção a

depositantes.

Disposições Finais e Transitórias

(Fundo de Proteção a Depositantes)

(25)

Referências

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