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RRAI Relatório de Recomendações dos Auditores Independentes para aprimoramento dos Controles Internos CERNHE

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(1)

RRAI

Relatório de Recomendações

dos Auditores Independentes

para aprimoramento dos

Controles Internos

CERNHE

“Distribuindo Energia com qualidade, tecnologia e competência em prol do bem estar da sociedade.”

(2)

RTA-154-2015

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo Horizonte - CERNHE

Relatório sobre a aplicação de procedimentos previamente acordados para atendimento ao despacho ANEEL nº 1023/13, relativo ao manual de orientação dos trabalhos de auditoria das Demonstrações Contábeis Regulatórias – DCR – Resolução ANEEL nº 396/10

(3)

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo

Horizonte - CERNHE

Conteúdo

Relatório dos Auditores Independentes sobre a aplicação de procedimento previamente

acordados referente às Demonstrações Contábeis Regulatórias ... 2

Anexos ... 11

Anexo I – Demonstrações Contábeis Regulatórias ... 12

Anexo II – Termo de Responsabilidade ... 32

Anexo III – Carta de Responsabilidade da Administração... 34

(4)

2

Relatório dos Auditores Independentes sobre a

aplicação de procedimento previamente acordados

referente às Demonstrações Contábeis Regulatórias

Aos Administradores da

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo Horizonte - CERNHE

Novo Horizonte SP

Prezados Senhores:

1. Aplicamos os procedimentos determinados no Manual de Orientação dos Trabalhos de Auditoria das Demonstrações Contábeis Regulatórias (DCR), emitido pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira (SFF) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), por meio do Despacho nº 1.023, de 8 de abril de 2013. Os procedimentos descritos neste relatório estão relacionados à conciliação dos ajustes entre as demonstrações contábeis societárias publicadas e as demonstrações contábeis regulatórias da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo Horizonte (CERNHE), (“Cooperativa”), correspondentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014. A apresentação das demonstrações contábeis regulatórias é obrigatória a partir do exercício de 2011 para fins regulatórios, tanto para a fiscalização do processo de revisão tarifária ordinária/periódica, como para a reversão dos ativos à União, vinculados aos serviços outorgados. No Anexo I, estão apresentados os balanços patrimoniais e as demonstrações do resultado societário conciliado com os balanços patrimoniais e as demonstrações do resultado regulatório para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, demonstrações essas elaboradas por e sob a responsabilidade da Administração da Cooperativa.

2. Nossos trabalhos foram realizados de acordo com a NBC TSC 4400 (Trabalhos de Procedimentos Previamente Acordados sobre Informações Contábeis), emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), aprovada pela Resolução CFC n.º 1.277/10, aplicável a trabalhos de procedimentos previamente acordados. A suficiência desses procedimentos é de responsabilidade exclusiva da ANEEL. Consequentemente, não estamos expressando qualquer asseguração, nem concluindo quanto à suficiência dos procedimentos descritos abaixo em relação aos propósitos para o qual este relatório foi solicitado, nem para nenhum outro propósito. Os procedimentos foram aplicados com o único intuito de confrontar os ajustes e reclassificações, efetuados pela Administração da Cooperativa, ao balanço patrimonial e demonstração do resultado societário para elaboração do balanço patrimonial e demonstração do resultado regulatório, conforme estabelecido pela Resolução ANEEL nº 396/2010.

Moore Stephens Prisma Auditores e Consultores

Av. Presidente Vargas, 2001 - Conj. 136 Ribeirão Preto - SP - 14020-260

Tel 55 (16) 3019-7900

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3. Os procedimentos aplicados e nossas observações estão apresentados a seguir: 3.1 Imobilizado

Conforme Resolução Homologatória nº 1.661 a Cooperativa passou pela primeira Revisão Tarifária Periódica – RTP em 3 de dezembro de 2013. O Valor Novo de Reposição VNR apurado na revisão será apresentado nas demonstrações contábeis regulatórias a partir do exercício de 2014. A Cooperativa realizou o levantamento físico dos bens classificados como imobilizado, que compreende os bens de uso da infraestrutura, para fins de regularização dos cadastros. Nas demonstrações financeiras societárias esses bens estão classificados como ativo intangível conforme o ICPC 01 (Contratos de Concessão).

3.1.1 Confrontar as informações de 31 de dezembro de 2014 e de 31 de dezembro de 2013 dos valores regulatórios apresentados nas demonstrações contábeis regulatórias, por grupo de bens, com os valores do sistema de controle do imobilizado regulatório (procedimento aplicável para distribuidora e transmissora).

Resultado dos procedimentos executados:

 Conforme Resolução Homologatória nº 1.661, a Cooperativa passou pela primeira Revisão Tarifária Periódica (RTP) em 3 de dezembro de 2013. O Valor Novo de Reposição VNR apurado na revisão será apresentado nas demonstrações contábeis regulatórias a partir do exercício de 2014.

3.1.2 Obter a planilha ou relatório com a movimentação do imobilizado regulatório, tendo como ponto de partida os valores de 31 de dezembro de 2013 e confrontar os saldos com a eventual Base de Remuneração homologada, bem como, confrontar as informações das movimentações de adições, baixas e transferências regulatórias com os valores do sistema de controle do imobilizado regulatório (procedimento aplicável para distribuidora).

Resultado dos procedimentos executados:

 Conforme Resolução Homologatória nº 1.661, a Cooperativa passou pela primeira Revisão Tarifária Periódica (RTP) em 3 de dezembro de 2013. O Valor Novo de Reposição VNR apurado na revisão será apresentado nas demonstrações contábeis regulatórias a partir do exercício de 2014.

3.1.3 Obter a planilha ou relatório com a movimentação anual do imobilizado regulatório, tendo como ponto de partida os valores de 31 de dezembro de 2013, e confrontar os saldos e as

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4

com os valores do sistema de controle do imobilizado regulatório (procedimento aplicável para transmissora).

Resultado dos procedimentos executados:

 Procedimento aplicável somente para transmissoras. A Cooperativa é somente distribuidora.

3.1.4 Confrontar as informações das movimentações e saldos de depreciação/amortização, por grupo de bens, apresentadas na planilha de movimentação mencionada no item anterior (procedimento aplicável para a distribuidora e transmissora), com os valores/saldos do sistema de controle do imobilizado regulatório.

Resultado dos procedimentos executados:

 Conforme Resolução Homologatória nº 1.661, a Cooperativa passou pela primeira Revisão Tarifária Periódica (RTP) em 3 de dezembro de 2013. O Valor Novo de Reposição VNR apurado na revisão será apresentado nas demonstrações contábeis regulatórias a partir do exercício de 2014.

3.1.5 Confrontar as informações de bens que estão 100% depreciados por grupo de bens com os valores/saldos do sistema de controle imobilizado regulatório (procedimento aplicável para a distribuidora e transmissora).

Resultado dos procedimentos executados:

 Conforme Resolução Homologatória nº 1.661, a Cooperativa passou pela primeira Revisão Tarifária Periódica (RTP) em 3 de dezembro de 2013. O Valor Novo de Reposição VNR apurado na revisão será apresentado nas demonstrações contábeis regulatórias a partir do exercício de 2014.

3.1.6 Selecionar 10 principais adições (por critério de maior valor) e mais 15 adições do imobilizado em serviço selecionadas de forma aleatória da movimentação ocorrida, para distribuidora ou transmissora, do ano de 2014 e testar as capitalizações (materiais, mão de obra, serviços, juros, etc.), conforme critérios constantes do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico.

Resultado dos procedimentos executados:

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3.1.7 Selecionar 10 principais baixas (por critério de maior valor) e mais 15 baixas selecionadas de forma aleatória da movimentação ocorrida, para distribuidora ou transmissora, do ano de 2014 e testar a adequação do processo de baixa, conforme critérios constantes do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico.

Resultado dos procedimentos executados:

 Nenhuma exceção foi identificada como resultado da aplicação do procedimento.

3.1.8 Com base na seleção do item 6, deste Programa de Trabalho, verificar as evidências de que a data da unitização dos bens atende ao prazo de até 60 dias após o encerramento do imobilizado em curso, através da comparação entre a data do encerramento da obra em curso proposta pelo técnico/engenheiro e a data do registro contábil do Ativo Imobilizado em Serviço.

Resultado dos procedimentos executados:

 Nenhuma exceção foi identificada como resultado da aplicação do procedimento.

3.2 Obrigações especiais

3.2.1 Confrontar os saldos das demonstrações contábeis regulatórias de 31 de dezembro de 2014 e de 31 de dezembro de 2013 com a planilha ou relatório de movimentação de obrigações especiais.

Resultado dos procedimentos executados:

 Nenhuma exceção foi identificada como resultado da aplicação do procedimento.

3.2.2 Obter a planilha ou relatório com a movimentação das obrigações especiais, tendo como ponto de partida os valores contábeis em 31 de dezembro de 2013 e confrontar o saldo em 31 de dezembro de 2014 com a Base de Remuneração homologada, bem como confrontar as informações das movimentações de adições, baixas e transferências regulatórias com os valores do sistema de controle do imobilizado/obrigações especiais. Resultado dos procedimentos executados:

 Conforme Resolução Homologatória nº 1.661, a Cooperativa passou pela primeira Revisão Tarifária Periódica (RTP) em 3 de dezembro de 2013. O Valor Novo de

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6

3.2.3 Confrontar as informações das movimentações e saldos de amortização/depreciação, por grupo de bens, apresentadas na planilha de movimentação mencionada no item anterior, com os valores/saldos do sistema de controle imobilizado/obrigações especiais.

Resultado dos procedimentos executados:

 Conforme Resolução Homologatória nº 1.661, a Cooperativa passou pela primeira Revisão Tarifária Periódica (RTP) em 3 de dezembro de 2013. O Valor Novo de Reposição VNR apurado na revisão será apresentado nas demonstrações contábeis regulatórias a partir do exercício de 2014.

3.2.4 Verificar autorização da ANEEL para as eventuais baixas de Obrigações Especiais ocorridas desde a data-base 31 de dezembro de 2013.

Resultado dos procedimentos executados:

 Nenhuma exceção foi identificada como resultado da aplicação do procedimento.

3.2.5 Selecionar 10 principais adições (por critério de maior valor) e mais 15 adições selecionadas de forma aleatória da movimentação ocorrida desde 31 de dezembro de 2013 e testar as capitalizações conforme critérios constantes do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico.

Resultado dos procedimentos executados:

 Nenhuma exceção foi identificada como resultado da aplicação do procedimento.

3.2.6 Com base na amostra do item anterior, testar a amortização/depreciação, de acordo com o Manual de Contabilidade de Setor Elétrico e confrontar com os valores/saldos do sistema de controle de imobilizado/obrigações especiais.

Resultado dos procedimentos executados:

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3.3 Ativos e passivos regulatórios – Conta de Compensação de Valores de Itens da Parcela A (CVA) e itens financeiros

a CVA e itens financeiros

3.3.1 Obter a planilha com os saldos de 31 de dezembro de 2013, a movimentação de 2014 (adições, baixas, atualizações monetárias e transferências), por tipo de componente de CVA, até a data-base revisão/reajuste tarifário, e a movimentação complementar do ano 2014 (adições, baixas, atualizações monetárias e transferências), por tipo de componente de CVA, até 31 de dezembro de 2014.

Resultado dos procedimentos executados:

 A Cooperativa não possui compensação de variação de Custos da Parcela A – CVA. Ainda, a Cooperativa não registra nas Demonstrações Contábeis Regulatórias DCR os valores referentes a neutralidade da Parcela A, conforme determinado no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico MCSE.

3.3.2 Confrontar os saldos de CVA da data-base da revisão/reajuste tarifário da planilha mencionada no item anterior com os montantes homologados pela ANEEL.

Resultado dos procedimentos executados:

 A Cooperativa não possui compensação de variação de Custos da Parcela A – CVA. Ainda, a Cooperativa não registra nas Demonstrações Contábeis Regulatórias DCR os valores referentes a neutralidade da Parcela A, conforme determinado no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico MCSE.

3.3.3 Testar as 5 maiores constituições de ativos e passivos regulatórios (o critério de seleção deverá ser pelos maiores valores).

Resultado dos procedimentos executados:

 A Cooperativa não possui compensação de variação de Custos da Parcela A – CVA. Ainda, a Cooperativa não registra nas Demonstrações Contábeis Regulatórias DCR os valores referentes a neutralidade da Parcela A, conforme determinado no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico MCSE.

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8

3.3.4 Testar as 5 maiores atualizações monetárias de saldos (critério de seleção deverá ser pelos maiores valores).

Resultado dos procedimentos executados:

 A Cooperativa não possui compensação de variação de Custos da Parcela A – CVA. Ainda, a Cooperativa não registra nas Demonstrações Contábeis Regulatórias DCR os valores referentes a neutralidade da Parcela A, conforme determinado no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico MCSE.

3.3.5 Testar as 5 maiores amortizações de ativos e passivos regulatórios (critérios de seleção devem-se pelos maiores valores).

Resultado dos procedimentos executados:

 A Cooperativa não possui compensação de variação de Custos da Parcela A – CVA. Ainda, a Cooperativa não registra nas Demonstrações Contábeis Regulatórias DCR os valores referentes a neutralidade da Parcela A, conforme determinado no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico MCSE.

b Diferença entre Tarifa Provisória e Estimativa de Tarifa Definitiva, com base nos critérios já definidos para o 1º Ciclo – Permissionárias com a Data de Revisão Tarifária em 2013.

3.3.6 Obter planilhas preparadas para suportar os cálculos das diferenças entre a tarifa provisória e a estimativa “pro-rata” de tarifa definitiva e confrontar com os saldos constantes das demonstrações contábeis regulatórias.

Resultado dos procedimentos executados:

 Conforme Resolução Homologatória nº 1.661, a Cooperativa passou pela primeira Revisão Tarifária Periódica (RTP) em 3 de dezembro de 2013. O Valor Novo de Reposição VNR apurado na revisão será apresentado nas demonstrações contábeis regulatórias a partir do exercício de 2014.

3.3.7 Com base nas informações das planilhas obtidas (indicadas no item anterior), testar os cálculos das diferenças entre o praticado pela concessionária e estimativa “pro-rata” de tarifa definitiva, confrontando as bases utilizadas com as informações disponibilizadas pela ANEEL.

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 Conforme Resolução Homologatória nº 1.661, a Cooperativa passou pela primeira Revisão Tarifária Periódica (RTP) em 3 de dezembro de 2013. O Valor Novo de Reposição VNR apurado na revisão será apresentado nas demonstrações contábeis regulatórias a partir do exercício de 2014.

3.4 Demais saldos de contas de ativo, passivo e resultado

3.4.1 Para as demais contas de ativo, passivo e resultado que estão apresentadas nas demonstrações contábeis regulatórias e que não apresentam divergências em relação às práticas contábeis adotadas na preparação e divulgação das demonstrações contábeis societárias, confrontar as informações entre estas demonstrações contábeis societárias publicadas e/ ou arquivadas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e regulatórias. Resultado dos procedimentos executados:

 A Demonstração do Resultado Regulatório apresentada no modelo estabelecido pelo Despacho ANEEL nº 4991/11, possui a estrutura de divulgação diferente da Demonstração do Resultado apresentada nas demonstrações financeiras societárias publicadas. Confrontamos o saldo final do resultado apresentado em ambas demonstrações e não identificamos exceção.

3.4.2 Para saldos das demonstrações contábeis societárias que eventualmente foram mensurados com base em práticas contábeis que não estejam alinhadas com as práticas contábeis regulatórias, previstas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, realizar testes da mensuração e movimentação de saldos de 2014.

Resultado dos procedimentos executados:

 Conforme representações da Cooperativa, não existem diferenças de práticas que já não tenham sido evidenciadas no Anexo I. Todas as diferenças apresentadas no Anexo I foram base de aplicação de procedimentos pré-acordados de acordo com os procedimentos do item 3 deste relatório.

4. Considerando os procedimentos descritos no item 3 deste relatório, não se constituem em um trabalho de auditoria das demonstrações contábeis regulatórias, conduzido de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, não expressamos qualquer asseguração sobre o balanço e demonstração de resultado regulatório da Cooperativa, tomados em conjunto, nem sobre as contas contábeis das quais foram extraídas as informações constantes do Anexo I.

(12)

As firmas-membro da Moore Stephens no Brasil, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente, são associadas à Moore Stephens International Limited (MSIL), uma rede mundial de empresas de auditoria, consultoria e contabilidade. A MSIL e suas firmas-membro, presentes nas principais cidades do mundo, são entidades legalmente distintas e independentes entre si.

10

5. Caso tivéssemos aplicado procedimentos adicionais ou conduzido uma auditoria do balanço patrimonial e demonstração do resultado regulatório de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, outros assuntos poderiam ter vindo ao nosso conhecimento, os quais teriam sido relatados.

6. Este relatório destina-se, apenas e exclusivamente, à finalidade definida no item 1 acima, para informação da Administração da Cooperativa e da ANEEL, não devendo ser utilizado para qualquer outro propósito, nem distribuído a terceiros que não tenham assumido responsabilidade pela suficiência dos, ou que não tenham concordado com os procedimentos acima descritos, tampouco publicado ou disponibilizado no “site” da Cooperativa ou da ANEEL. Este relatório está relacionado exclusivamente com a conciliação dos ajustes entre os balanços e demonstrações de resultados societários e os regulatórios da Cooperativa, cuja obrigatoriedade de apresentação passou a ser exigida para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e subsequentes, e não se estende às demonstrações contábeis societárias e regulatórias da Cooperativa, tomadas em conjunto.

Ribeirão Preto SP, 27 de fevereiro de 2015.

Moore Stephens Prisma Auditores Independentes CRC 2SP017256/O-3

Hélio Mazzi Júnior

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Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo Horizonte CERNHE

Demonstrações contábeis regulatórias

Balanço patrimonial

Valores expressos em R$/mil

Nota de

ajustes 2014 2013

Societário Ajustes CPCs Regulatório Societário Ajustes CPCs Regulatório Ativo

Circulante

6.460,88 - 6.460,88 5.010,15 - 5.010,15

Consumidores, concessionárias e permissionárias [4] 715,78 - 715,78 522,30 - 522,30

Despesas pagas antecipadamente [5] 21,63 - 21,63 16,91 - 16,91

Outros Ativos Circulantes não afetados

5.723,47 - 5.723,47 4.470,94 - 4.470,94

Não circulante

860,85 (782,19) 78,66 761,47 (679,52) 81,95

Consumidores, concessionárias e permissionárias [4] - - - - - -

Créditos fiscais diferidos [6] - - - - - -

Despesas pagas antecipadamente [5] - - - - - -

Ativo Financeiro da Concessão

782,19 (782,19) - 679,52 (679,52) -

Outros Ativos não Circulantes não afetados

78,66 - 78,66 81,95 - 81,95 Investimentos [7] 68,32 - 68,32 64,10 - 64,10 Imobilizado [8] - 16.084,63 16.084,63 - 3.514,29 3.514,29 Em serviço - 29.959,91 29.959,91 - 6.343,69 6.343,69 (-) Reintegração Acumulada - (13.867,75) (13.867,75) - (2.701,17) (2.701,17) Em curso - 486,76 486,76 - 321,02 321,02

(-) Obrigações especiais vinculadas à permissão

- (494,29) (494,29) - (449,25) (449,25) Intangíveis [9] 2.545,76 (2.531,51) 14,25 2.852,82 (2.834,77) 18,05 Em serviço 2.059,00 (2.044,75) 14,25 2.531,80 (2.513,75) 18,05 Em curso 486,76 (486,76) - 321,02 (321,02) - Total do ativo 9.935,81 12.770,93 22.706,74 8.688,54 - 8.688,54

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Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo Horizonte CERNHE

Demonstrações contábeis regulatórias

Balanço patrimonial

Valores expressos em R$/mil

Nota de

ajustes 2014 2013

Societário Ajustes CPCs Regulatório Societário Ajustes CPCs Regulatório Passivo Circulante 700,38 - 700,38 647,38 - 647,38 Passivos regulatórios [10] - - - - - -

Outros passivos circulantes não afetados

700,38 - 700,38 647,38 - 647,38 Não circulante 100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Passivos Regulatórios [10] - - - - - -

Outros passivos não circulantes não afetados

100,00 - 100,00 100,00 - 100,00 Patrimônio líquido 9.135,43 12.770,93 21.906,36 7.941,16 - 7.941,16 Capital Social 2.061,37 - 2.061,37 1.983,56 - 1.983,56 Reserva de capital - - - - - - Reserva de lucro 5.676,83 - 5.676,83 5.694,12 - 5.694,12

Dividendo adicionado proposto

- - - - - -

Reavaliação compulsória regulatória [11] - 13.026,39 13.026,39 - - -

Sobras acumuladas [12] 1.397,23 (255,46) 1.141,77 263,48 - 263,48

Total do passivo e patrimônio líquido

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Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo Horizonte CERNHE

Demonstração do resultado do exercício

Valores expressos em R$/mil

2013 2012

Nota de Ajustes Ajustes

Conta contábil R$ Mil ajustes Societário CPCs Regulatório Societário CPCs Regulatório

Receita operacional bruta [13] 4.650,93 - 4.650,93 3.314,07 - 3.314,07

611.0X.1.1.01 Fornecimento de energia elétrica

4.641,78 - 4.641,78 3.303,93 - 3.303,93 611.0X.1.1.02 Suprimento de energia elétrica

- - - - - -

611.0X.1.1.04 Energia elétrica de curto prazo

- - - - - -

611.0X.X.1.03 Receita pela disponibilidade da rede elétrica

- - - - - -

611.06 Receita de atividade não vinculada [14] - - - - - -

611.0X.X.9.XX Outras receitas vinculadas [15] 9,15 - 9,15 10,14 - 10,14

Deduções da receita operacional

(487,91) - (487,91) (484,90) - (484,90) Tributos e Encargos (402,92) - (402,92) (360,65) - (360,65) 611.0X.6.X.21 Federais (27,55) - (27,55) (25,26) - (25,26) 611.0X.6.X.22/23 Estaduais e municipais (375,37) - (375,37) (335,39) - (335,39)

Encargos - Parcela "A"

(84,99) - (84,99) (124,25) - (124,25)

611.0X.7.X.31 Reserva Global de Reversão (RGR)

- - - - - -

611.0X.7.X.32 Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)

(20,09) - (20,09) (14,45) - (14,45) 611.0X.7.X.33 Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE)

(44,80) - (44,80) (57,53) - (57,53) 611.0X.7.X.34 Conta de Consumo de Combustíveis (CCC)

- - - (37,58) - (37,58)

611.0X.7.X.35 Programa de Eficiência Energética(PEE)

(20,10) - (20,10) (14,69) - (14,69) 611.0X.7.X.39 Outros Encargos (Energia de Reserva e CCC Adicional)

- - - - - -

Receita operacional líquida

4.163,02 - 4.163,02 2.829,17 - 2.829,17

Custos não gerenciáveis - Parcela “A" [16] (475,11) - (475,11) (333,44) - (333,44)

615.0X.1.5.40/1 Energia elétrica comprada para revenda

(388,11) - (388,11) (261,33) - (261,33) 615.0X.1.5.43 Energia Elétrica Comprada para Revenda – (Proinfa)

(73,03) - (73,03) (60,06) - (60,06) 615.0X.1.5.42 Encargos de uso do sistema de transmissão / distrib.

- - - - - - 615.0X.1.9.38 Taxa de fiscalização (13,97) - (13,97) (12,05) - (12,05) 615.0X.1.9.37 CFURH - - - - - -

Matéria-Prima/Insumo para Geração de Energia Elétrica

- - - - - - 615.0X.X.X.12 Combustíveis - - - - 615.01.1.1.98 (-) Subvenção – CCC - - - -

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Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo Horizonte CERNHE

Demonstração do resultado do exercício

Valores expressos em R$/mil

16 615.0X.X.X.02 Administradores (403,21) - (403,21) (371,47) - (371,47) 615.0X.X.X.21 Serviço de terceiros (286,82) - (286,82) (313,86) - (313,86) 615.0X.X.X.11 Material (184,20) - (184,20) (211,84) - (211,84) 615.0X.X.X.91 Arrendamentos e aluguéis (114,54) - (114,54) (109,42) - (109,42) 615.0X.X.X.93 Tributos (43,73) - (43,73) (34,12) - (34,12) 615.0X.X.X.92 Seguros (25,18) - (25,18) (15,94) - (15,94) 615.0X.X.X.94/96/98/99 Outros 614,15 - 614,15 424,01 - 424,01 615.0X.X.3.95 Provisão para devedores duvidosos

(158,21) - (158,21) (95,52) - (95,52) 615.0X.X.X.95 Provisão – outras - - - - - - 615.0X.X.X.53 Depreciação - (478,04) (478,04) - (202,42) (202,42) 615.0X.X.X.55 Amortização (222,57) 222,57 - (202,42) 202,42 - 615.06 Despesa da atividade não vinculada

- - - - - -

Resultado da atividade da concessão

1.421,51 (255,47) 1.166,04 105,07 - 105,07 Resultado extraconcessão [17] 286,76 - 286,76 241,22 - 241,22 631 (-)631.06.1.2 Receita financeira 465,74 - 465,74 334,85 - 334,85 635 (-) 635.06.1.2 Despesa financeira (130,90) - (130,90) (69,89) - (69,89) 631.06.1.2 + 635.06.1.2 Resultado de equivalência patrimonial

- - - 4,53 - 4,53

671/5 Resultado não operacional

(48,08) - (48,08) (28,27) - (28,27)

Sobra (perda) antes IRRJ/CSLL

1.708,27 (255,47) 1.452,80 346,29 - 346,29 710.0X.1.2.02/4 Imposto de renda (23,41) - - (10,04) - (10,04) 710.0X.1.2.01/3 Contribuição social (14,05) - - (6,02) - (6,02) 710.0X.2.1/2 Participações e contribuições à entidade de prev. privada

- - - - - -

710.0X.23 Reversão de juros sobre o capital próprio

- - - - - -

Sobra (perda)

(19)

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de

Novo Horizonte CERNHE

Notas explicativas às demonstrações contábeis regulatórias

Valores expressos em R$/mil

1 Operações sociais

A Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural da Região de Novo Horizonte – CERNHE, que contava com 2.926 e 2.610 cooperados no final de 2014 e de 2013, respectivamente, tem por objetivo promover o desenvolvimento sócio-econômico através do fornecimento de energia elétrica, e do estímulo progressivo à prática de novas atividades rurais, mediante o emprego de modernos processos tecnológicos e de racionalização. Suas principais atividades são a distribuição de energia elétrica em alta e baixa tensão e prestação de serviços de eletrificação.

Em 30 de junho de 2008, a Administração da Cooperativa assinou o Contrato de Permissão para Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica junto a ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, cujo objeto é estabelecer os direitos e obrigações da Cooperativa para prestação de serviço público de distribuição de energia elétrica, na qualidade de permissionária, pelo prazo de vinte anos, em área delimitada e sem caráter de exclusividade, para exploração, a título precário, do serviço de energia elétrica, nos municípios de Borborema, Catanduva, Irapuã, Itajobi, Novais, Novo Horizonte e Tabapuã, todos no Estado de São Paulo. Seus serviços prestados e tarifas cobradas são regulamentados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Ao final da concessão, esses bens serão revertidos automaticamente ao poder concedente, procedendo-se às avaliações e determinação do valor de indenização a permissionária.

Segundo o Contrato de Concessão, a Cooperativa passa por processos de revisão tarifária a cada quatro anos e por processo de reajuste tarifário anualmente.

(20)

18

O preço dos serviços prestados aos consumidores é regulado e tem a seguinte composição: Parcela A (custos não gerenciáveis, como compra de energia, transporte de energia e encargos setoriais) e Parcela B (custos operacionais eficientes e custos de capital – remuneração do investimento e quota de reintegração regulatória).

Conforme Resolução Homologatória nº 1.661, a Cooperativa passou pela primeira Revisão Tarifária Periódica (RTP) em 3 de dezembro de 2013. O Valor Novo de Reposição VNR apurado na revisão será apresentado nas demonstrações contábeis regulatórias a partir do exercício de 2014.

2 Elaboração e apresentação das demonstrações contábeis

regulatórias

As demonstrações contábeis regulatórias relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as orientações contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico brasileiro, definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), que estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International

Accounting Standards Board – IASB, considerando às peculiaridades da legislação

cooperativista (Lei 5.764/71), a exceção dos seguintes dispositivos que são conflitantes com as práticas regulatórias:

 Pronunciamento Contábil CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro (“CPC 00”): Esse pronunciamento, dentre outros conceitos, estabelece as bases para reconhecimento de ativos, passivos, receitas e despesas e não reconhecem nas demonstrações contábeis os valores estimados de ativos e passivos regulatórios (diferença entre os custos incluídos na tarifa de energia elétrica e os efetivamente incorridos pela Cooperativa), por não atenderem à definição de ativos e/ ou passivos.

(21)

Desta forma, os direitos ou compensações de ativos e passivos regulatórios somente são refletidos nas demonstrações contábeis no momento do consumo de energia elétrica por parte dos consumidores.

 Interpretação Técnica ICPC 01 (R1) - Contratos de concessão (“ICPC 01”): Esse pronunciamento estabelece diretrizes gerais para o reconhecimento e mensuração das obrigações e direitos relacionados em contratos de concessão e é aplicável para situações em que o poder concedente controle ou regulamente quais serviços o concessionário deve prestar com a infraestrutura, a quem os serviços devem ser prestados e por qual preço, e controle qualquer participação residual significativa na infraestrutura no final do prazo da concessão.

Atendidas estas definições, a infraestrutura das concessionárias de distribuição é segregada e movimentada desde a data de sua construção, cumprindo as determinações existentes nos CPCs e IFRSs, de modo que seja registrado nas demonstrações financeiras (i) um ativo intangível correspondendo ao direito de explorar a concessão mediante cobrança aos usuários dos serviços públicos, e (ii) um ativo financeiro correspondendo ao direito contratual incondicional de recebimento de caixa (indenização) mediante reversão dos ativos ao término da concessão.

A ANEEL considerando que as aplicações dos procedimentos contábeis societários acima mencionados impedem: (i) a divulgação de um conjunto de informações que representem adequadamente a situação econômico-financeira das permissionárias de serviço público de energia elétrica em consonância com o modelo regulatório tarifário que permita a apresentação da realização dos componentes tarifários e da efetiva remuneração; e (ii) a manutenção das informações contábeis referentes à composição dos ativos vinculados à concessão de energia elétrica, sujeitos à reversão, para fins de atendimento às atividades de fiscalização e prestações de informações dos investimentos no setor elétrico, resolve instituir a Contabilidade Regulatória através da Resolução Normativa nº 396, de 23 de fevereiro de 2010.

(22)

20

3 Práticas contábeis regulatórias – Específicas do Setor Elétrico

Plano de contas

A Cooperativa adota o plano de contas contido no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, o qual se encontra atualizado pela Resolução Normativa ANEEL n° 396, de 23 de fevereiro de 2010.

Ativos e passivos regulatórios

Trata-se de valores realizáveis ou exigíveis em decorrência do contrato de concessão, que tem como objetivo, dentre outros, assegurar o equilíbrio econômico financeiro da concessão e apresentar a realização dos componentes tarifários e da efetiva remuneração com obediência ao pressuposto básico da competência, no processo de confrontação das despesas com as receitas entre os períodos contábeis.

O contrato prevê que “as tarifas devem cobrir os custos necessários ao desenvolvimento das atividades, desde que assegurado o adequado nível de eficiência das concessionárias ou permissionárias e a acuracidade das informações contábeis”.

Ativo imobilizado

Os ativos imobilizados são registrados ao custo de aquisição, construção ou formação e estão deduzidos da depreciação acumulada e, quando aplicável, pelas perdas de redução ao valor recuperável acumuladas. Incluem ainda quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e em condição necessária para que estes estejam em condição de operar da forma pretendida pela Administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis.

Os critérios para imobilização dos ativos foram definidos pelo artigo 3º da Portaria DNAEE nº 815, de 30 de novembro de 1994, alterada pela Resolução nº 422/2010, a qual determina que o cadastramento dos bens deverá ser efetuado simultaneamente a sua transferência do imobilizado em curso para o imobilizado em serviço.

(23)

Os bens e direitos em função do serviço concedido são cadastrados e controlados pela concessionária mediante a utilização de Sistema Integrado de Gestão, por Ordem de Imobilização - ODI, Tipo de Instalação, UC, UAR, conta contábil e data de sua transferência (capitalização) do Ativo Imobilizado em Curso – AIC para o Ativo Imobilizado em Serviço – AIS.

A depreciação é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro - UC. As taxas de depreciação anual que levam em consideração a vida útil estimada dos bens estão de acordo com a Resolução Normativa ANEEL nº 474, de 7 de fevereiro de 2012.

Em conformidade com o Ofício ANEEL n°45/2013, de 21 de janeiro de 2013, a partir de 31 de junho de 2013, a Cooperativa se adequará a Resolução Normativa ANEEL n° 367, de 2 de junho de 2009.

Os ganhos e perdas na alienação e/ ou baixa de um ativo imobilizado são apurados pela comparação dos recursos advindos da alienação com o valor contábil do bem, e são reconhecidos líquidos dentro de outros ingressos/ dispêndios operacionais.

Os bens e instalações utilizados nas atividades reguladas são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização da ANEEL. A ANEEL regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação e determina que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.

Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica

Representa o saldo de valores recebidos da União Federal e Consumidores em geral, relativos a doações e subvenções para investimento na expansão do serviço público de energia elétrica.

(24)

22

Em atendimento à Instrução Contábil nº 6.3.23 do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, as obrigações vinculadas à concessão, registradas em grupo específico no passivo não circulante, estão apresentadas como dedução do ativo não circulante - imobilizado, dadas suas características de aporte financeiro com fins específicos de financiamento para obras.

Taxas regulamentares

Por atuar em um setor regulado, a Cooperativa está sujeita ao pagamento de algumas taxas regulamentares, que são registradas e demonstradas pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e atualizações monetárias incorridas.

As principais taxas regulamentares aplicáveis à Cooperativa são as seguintes:

Reserva Global de Reversão (RGR)

Encargo do setor elétrico pago mensalmente, com a finalidade de prover recursos para reversão, expansão e melhoria dos serviços públicos de energua elétrica. Seu valor anual equivale a 2,5% dos investimentos efetuados pela permissionária em ativos vinculados à prestação do serviço de eletricidade, limitado a 3,0% de sua receita.

Conta Consumo de Combustível (CCC)

Parcela da receita tarifária paga pelas permissionárias, nos sistemas interligados com dupla destinação: pagar as despesas com o combustível usado nas térmicas que são acionadas para garantir as incertezas hidrológicas; e subsidiar parte das despesas com combustível nos sistemas isolados para permitir que as tarifas elétricas naqueles locais tenham níveis semelhantes aos praticados nos sistemas interligados.

Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)

Tem o objetivo de promover o desenvolvimento energético dos Estados e a competitividade da energia produzida, a partir de fontes alternativas, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, permitindo a universalização do serviço de energia elétrica. Os valores a serem pagos também são definidos pela ANEEL, e a partir do exercício de 2014 com a entrada em vigor da Medida Provisória 579/2012 convertida em Lei 12.783/2013 a arrecadação da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) foi reduzida em 75%.

(25)

Programas de Eficiência Energética (PEE) - Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) - Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Ministério das Minas e Energia (MME)

São programas de reinvestimento exigidos pela ANEEL para as permissionárias de energia elétrica, que estão obrigadas a destinar, anualmente, 1% de sua receita operacional líquida para aplicação nesses programas distribuído de acordo com os percentuais determinados pela ANEEL.

Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (PROINFA)

Encargo criado com o objetivo de aumentar a participação de fontes alternativas renováveis na produção de energia elétrica (energia eólica, biomassa e pequena central hidrelétrica). O custeio do PROINFA é estabelecido em conformidade com o Plano Anual do PROINFA – PAP, elaborado pela Eletrobrás, sendo suas quotas determinadas em função do mercado relativo aos consumidores cativos, livres e autoprodutores (caso o consumo seja maior que a geração própria) de cada distribuidora. O valor anual atribuído à permissionária é recolhido em duodécimo.

Taxa de Fiscalização do Serviço Público de Energia Elétrica (TFSEE)

Os valores da taxa de fiscalização incidentes sobre a distribuição de energia elétrica são diferenciados e proporcionais ao porte do serviço concedido, calculados anualmente pela ANEEL, considerando o valor econômico agregado pelo concessionário.

(26)

24

4 Consumidores, concessionárias e permissionárias

Engloba as contas a receber com fornecimento, suprimento de energia e uso da rede, faturado e não faturado, este por estimativa, serviços prestados, acréscimos moratórios e outros, até o encerramento do balanço, contabilizado com base no regime de competência. 2014 2013 Circulante Não Total Circulante Não Total circulante circulante

Descontos TUST TUSD - - - -

Descontos Irrigação e Aquicultura - - - -

Subsídios Baixa Renda - - - -

Compen. Financ. Interrup. Fornecimento - - - - Outros ajustes 715,78 - 715,78 522,30 - 522,30

715,78 - 715,78 522,30 - 522,30

Obs.: Números apurados e reconhecidos conforme determinação regulatória, devidamente

reconhecidos no resultado do exercício.

5 Despesas pagas antecipadamente

2014 2013 Circulante Não Total Circulante Não Total circulante circulante Parcela "A" - - - - CVA - - - - Revisão Tarifária - - - - Sobrecontratação - - - -

Subvenção baixa renda - perdas - - - -

Neutralidade dos encargos setoriais - - - -

Diferenças PLPT - - - -

Outros componentes Financeiros 21,63 - 21,63 16,91 - 16,91

21,63 - 21,63 16,91 - 16,91 Obs.: A neutralidade dos encargos setoriais não está sendo reconhecida pela Cooperativa.

(27)

6 Créditos fiscais diferidos

2014 2013 IRPJ Diferido - - CSLL Diferido - - PIS Diferido - - COFINS Diferido - - - -

Obs.: Não houve créditos fiscais diferidos nos exercícios de 2014 e 2013.

7 Investimentos

2014 2013

Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Estado de

São Paulo (FECOERESP) 1,00 1,00

Cooperativa de Produtos Rurais (Coopercitrus) - 0,55 Cooperativa de Crédito Rural Coopercitrus (Credicitrus) 67,32 62,55

68,32 64,10 Obs.: Os investimentos estão avaliados pelo valor justo.

(28)

26

8 Imobilizado

2014 2013 Em serviço 29.959,91 6.343,69 Terrenos 140,91 116,87

Reservatório, barragem e adutoras - -

Edificações, obras civis e benfeitorias 920,08 899,39

Máquinas e equipamentos 28.306,18 4.721,25

Veículos 443,72 443,34

Móveis e utensílios 149,02 162,84

(-) Reintegração acumulada (13.867,75) (2.701,17)

Reservatório, barragem e adutoras - -

Edificações, obras civis e benfeitorias (384,69) (327,84)

Máquinas e equipamentos (13.184,57) (2.086,10)

Veículos (210,16) (188,61)

Móveis e utensílios (88,33) (98,62)

Em curso 486,76 321,02

Terrenos - -

Reservatório, barragem e adutoras - -

Edificações, obras civis e benfeitorias 88,44 5,68

Máquinas e equipamentos 115,00 89,85

Veículos - -

Móveis e utensílios - -

A Ratear - -

Estudos e projetos - -

Transformação, fabricação e reparo de materiais 16,35 2,57

Material em depósito 266,36 222,92

Compras em andamento - -

Adiantamento a fornecedores 0,61 -

Depósitos Judiciais - -

Obrigações especiais vinculadas à permissão (494,29) (449,25)

Total do imobilizado 16.084,63 3.514,29

As diferenças identificadas entre o ativo imobilizado societário e regulatório são decorrentes da aplicação da ICPC 01 (R1) e da OCPC 05 na contabilidade societária. Estas normas orientam as permissionárias sobre a forma de contabilização de concessões de serviços públicos a entidades privadas e define os princípios gerais de reconhecimento e mensuração das obrigações e direitos relacionados aos contratos de concessão de serviços. A partir da adoção desse procedimento o ativo imobilizado foi bifurcado em ativo intangível e financeiro.

(29)

De acordo com os artigos nº s 63 e 64 do Decreto n° 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na sub-transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica são vinculados a estes serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária, sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador.

(b) Obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica

As obrigações especiais (não remuneradas) representam as contribuições da União dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno em favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição.

As obrigações especiais estão sendo amortizadas às mesmas taxas de amortização dos bens que compõem a infraestrutura, usando-se uma taxa média, a partir do segundo ciclo de revisão tarifária periódica.

Conforme Resolução Homologatória nº 1.661 a Cooperativa passou pela primeira Revisão Tarifária Periódica – RTP em 3 de dezembro de 2013. O Valor Novo de Reposição VNR apurado na revisão foi reconhecido no exercício de 2014.

Nas demonstrações contábeis societária os valores estão sendo considerados na rubrica de ativos intangíveis de acordo com a ICPC 01 – Contratos de Concessão.

(30)

28

9 Intangível

2014 2013 Em serviço 14,25 18,05 Em curso - - 14,25 18,05

As diferenças identificadas entre o ativo intangível societário e regulatório são decorrentes da aplicação da ICPC 01 (R1) e da OCPC 05 na contabilidade societária. Estas normas orientam as permissionárias sobre a forma de contabilização de concessões de serviços públicos a entidades privadas e define os princípios gerais de reconhecimento e mensuração das obrigações e direitos relacionados aos contratos de concessão de serviços. A partir da adoção desse procedimento o ativo imobilizado foi bifurcado em ativo intangível e financeiro.

Direitos de uso de software são licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos por gastos realizados com a aquisição das licenças e demais gastos com serviços complementares à utilização produtiva de softwares, desvinculados de equipamentos tangíveis (hardware), e são amortizados linearmente, de acordo com a vida útil estimada do software.

10 Passivos regulatórios

2014 2013 Circulante Não

circulante Total Circulante

Não circulante Total

Parcela "A" - - - -

CVA - - - -

Revisão Tarifária - - - -

Descontos TUSD e irrigação - - - -

Reajuste Tarifário - - - -

Sobrecontratação - - - -

Subvenção baixa renda - ganhos - - - -

Neutralidade dos encargos setoriais - - - -

Outros componentes financeiros - - - -

- - - - - - Obs.: A neutralidade dos encargos setoriais não está sendo reconhecida pela Cooperativa.

(31)

11 Reavaliação compulsória regulatória

2014 2013

Valor Novo de Reposição – VNR 13.026,39 -

13.026,39 -

Obs.: Não houve avaliações patrimoniais nos exercícios de 2014 e 2013.

12 Sobras acumuladas

2014 2013 Sobras acumuladas antes dos ajustes 1.397,23 263,48

Efeito dos ajustes entre Contab. Societ. x Regulat. (255,47) - 1.141,76 263,48

Obs.: O ajuste acima refere-se a despesa com a reintegração acumulada apurada no balancete

regulatório.

13 Receita operacional bruta

2014 2013

Fornecimento de energia elétrica

Residencial 1.221,59 1.096,28 Industrial 50,60 31,12 Comercial 440,50 409,05 Rural 2.589,49 1.550,83 Poder público 25,45 24,94 Iluminação pública 160,26 161,50 Serviço público 88,86 84,39

Receita não faturada 65,03 (54,18) Outras receitas vinculadas 9,15 10,14

(32)

30

Obs.: Trata-se do fornecimento faturado de energia elétrica nos exercícios de 2014 e 2013. As

outras receitas são referentes a taxas cobradas pela Cooperativa que são vinculadas à concessão.

14 Receita de atividade não vinculada

2014 2013

Receita de atividade não vinculada - -

Obs.: Não foram auferidas receitas com atividade não vinculada nos exercícios de 2014 e 2013.

15 Outras receitas vinculadas

2014 2013

Renda de prestação de serviços - -

Serviço taxado 7,38 6,89

Outras receitas 1,77 3,25

9,15 10,14

Obs.: Não houveram efeitos no resultado referentes aos CPCs em relação as Outras receitas

vinculadas.

16 Custos não gerenciáveis — Parcela "A"

2014 2013

Energia elétrica comprada para revenda (388,11) (261,33) Energia Elétrica Comprada para Revenda – (Proinfa) (73,03) (60,06) Encargos de uso do sistema de transmissão / distrib. - -

Taxa de fiscalização (13,97) (12,05)

CFURH - -

(475,11) (333,44)

Obs.: Não houveram efeitos no resultado referentes aos CPCs em relação aos Custos não

(33)

17 Resultado Extraconcessão

2014 2013

Receitas financeiras

Descontos obtidos 0,05 1,24

Juros e multas recebidos 465,69 333,61

465,74 334,85 (-) Despesas financeiras Dispêndios bancários (127,81) (65,60) Encargos financeiros (3,09) (4,30) (130,90) (69,89)

Resultado financeiro líquido 334,84 264,96

Resultado de equivalência patrimonial - 4,53 Resultado não operacional

Ganho na alienação de bens e direitos 66,05 77,31 (-) Perda na desativação de bens e direitos (55,34) (116,08) Outras receitas não operacionais 32,91 12,40 (-) Outras despesas não operacionais (70,26) (1,89) (48,08) (28,27) 286,76 241,22

Obs.: Não houveram efeitos no resultado referentes aos CPCs em relação ao Resultado Extra

(34)

32

(35)
(36)

34

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(38)
(39)

Anexo IV – Programa de Trabalho Detalhado Revisado

Conforme informado no relatório sobre a aplicação de procedimentos previamente acordados referente às Demonstrações Contábeis Regulatórias – DCR, incluído na página 2.

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