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REGULAMENTO DO CENTRO DE FORMAÇÃO E SERVIÇOS AO EXTERIOR DO INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO (ISCAP)

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REGULAMENTO DO CENTRO DE FORMAÇÃO E SERVIÇOS AO EXTERIOR DO INSTITUTO

SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO (ISCAP)

Considerando que o Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP) é uma escola do ensino superior politécnico que tem por missão específica a formação, a investigação, a criação e difusão da cultura e do saber, bem como a prestação de serviços na área das ciências empresariais, competindo-lhe, entre outros, para a prossecução dos seus fins, a prestação de serviços à comunidade numa perspetiva de valorização recíproca (artigo 2.º e artigo 3.º, n.º1, alínea f), dos respetivos Estatutos, homologados pelo Despacho n.º 15834/2009, publicado na II Série do Diário da República, n.º 132, de 10 de Julho de 2009);

Considerando que o Centro de Formação e Serviços ao exterior do ISCAP (CEISCAP) dispõe de um Regulamento que necessita de atualização que regule as outras atividades.

É aprovado o presente Regulamento de funcionamento do CEISCAP.

I

Disposições Gerais Artigo 1.º (Objecto)

1. O presente Regulamento aprova as normas de funcionamento do Centro de Formação e Serviços ao Exterior (CEISCAP) do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP).

2. O CEISCAP é constituído por tempo indeterminado. Artigo 2.º (Propósito)

O CEISCAP visa a prestação de serviços ao exterior e a realização de ações de formação, abrangendo toda a atividade que envolva a prestação de trabalho intelectual e outros, cujo objeto se enquadre no âmbito das valências dos recursos humanos e materiais do ISCAP.

Artigo 3.º (Modalidades)

A prestação de serviços ao exterior poderá realizar-se nas seguintes modalidades:

a) Serviços prestados nas instalações do ISCAP, por sua iniciativa ou por solicitação de qualquer entidade externa interessada;

b) Serviços prestados junto de uma entidade externa interessada e por esta solicitados, podendo consistir num mesmo serviço prestado nas instalações do ISCAP ou num serviço específico pretendido pela entidade externa interessada, desde que enquadrável no âmbito de atuação do ISCAP.

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Artigo 4.º

(Entidade externa interessada)

Para efeitos do artigo anterior, entende-se por entidade externa interessada toda a pessoa singular ou coletiva, pública ou privada, que solicite, junto do ISCAP, a prestação de um determinado serviço ou que se candidate a um serviço pré-estabelecido.

Artigo 5.º (Vinculação jurídica)

A prestação de serviços ao exterior será objeto de formalização legal escrita adequada a cada caso.

Artigo 6.º

(Agentes de Prestação de Serviços)

1. Consideram-se Agentes de Prestação de Serviços (APS) os trabalhadores do ISCAP, bem como qualquer pessoa singular ou colectiva que, não sendo trabalhador do ISCAP, tenha, em ambos os casos, aderido a uma proposta de prestação de serviços apresentada pelo CEISCAP. 2. O exercício da prestação de serviços será formalizado através de uma declaração escrita. 3. Do conteúdo da declaração escrita, referida no número anterior, constará a obrigação, por

parte do APS, em realizar o serviço proposto, bem como o dever, por parte do ISCAP, em remunerar o serviço prestado, de acordo com as regras fixadas no presente Regulamento.

Artigo 7.º

(Competências do CEISCAP) Compete ao CEISCAP:

a) Elaborar o plano de atividades e o orçamento para o ano civil; b) Elaborar um plano de oferta formativa para cada ano letivo;

c) Divulgar, em colaboração com o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas (GCRP), as atividades constantes do respetivo plano anual;

d) Proceder à inscrição dos interessados nas atividades objeto do plano anual (por ano letivo);

e) Proceder ao cálculo das remunerações dos Agentes de Prestação de Serviços, bem como das demais a que houver lugar;

f) Emitir, no caso de cursos/serviços gratuitos, certificados para os formandos que o requererem, em conformidade com a tabela de emolumentos definida pelo Instituto Politécnico do Porto (IPP);

g) Proceder à organização administrativa e logística no início, durante e no fim de cada atividade/curso;

h) Elaborar o relatório anual e de contas no final de cada ano civil;

i) Elaborar um plano de marketing e comunicação para a divulgação dos cursos e serviços do CEISCAP para cada ano letivo.

Artigo 8.º

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Compete ao APS:

a) Auxiliar na divulgação do serviço e/ou da formação a que se propõe realizar;

b) Auxiliar o bom funcionamento do serviço/formação;

c) Responder aos inquéritos de avaliação solicitados pelo CEISCAP;

d) No caso das ações de formação, entregar as folhas de presenças e sumários no final de cada sessão de cada curso;

e) Propor ações de melhoria em conformidade com os resultados dos inquéritos de satisfação aos formandos ou às instituições para as quais se realizou o serviço.

Artigo 9.º

(Remuneração do serviço prestado)

Pela prestação do serviço ao exterior será devida uma remuneração ao ISCAP correspondendo a 25% do valor a cobrar por cada serviço prestado, o qual se destina prioritariamente a financiar o funcionamento do CEISCAP.

Artigo 10.º (Remuneração dos APS)

Os APS têm direito a uma remuneração pela prestação do serviço, conforme previsto na tabela constante do Anexo a este Regulamento, deduzidos os respectivos encargos fiscais e para a segurança social.

Artigo 11.º

(Processamento da remuneração)

1. O processamento da remuneração referida no artigo anterior será realizado pelos serviços financeiros do ISCAP.

2. Não é permitido o pagamento a título individual aos APS por parte das entidades externas. 3. O pagamento a docentes deverá estar em conformidade com o despacho de 07/2014

“Regulamento para o procedimento de pagamento a formadores do CEISCAP”. Artigo 12.º

(Natureza da prestação de serviço)

1. A prestação de serviço externo não poderá ser considerado como trabalho docente, quando o APS seja, simultaneamente, docente do ISCAP, excepto quando se tratar de formação e o APS não tenha o seu horário docente totalmente preenchido, sem outra justificação que não seja a inexistência de serviço para lhe distribuir.

2. Exceptua-se do número anterior os casos em que o Presidente do ISCAP, sob proposta do Conselho Técnico Científico, deliberar a qualificação da prestação de serviço por parte de um APS como serviço docente.

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II

Organização e funcionamento do CEISCAP Artigo 13.º

(Órgãos) 1. São órgãos do CEISCAP:

a) A Direção;

b) O Conselho Consultivo.

2. A titularidade dos órgãos não é objeto de remuneração. Artigo 14.º

(Direção)

1. A Direção é composta por um Diretor e um Subdiretor, nomeados e exonerados pelo Presidente do ISCAP.

Artigo 15.º (Competências do Diretor) Compete à Direção do CEISCAP:

a) Coordenar as atividades do CEISCAP;

b) Apresentar ao Presidente do ISCAP o plano anual de atividades e o respetivo orçamento para aprovação;

c) Dar cumprimento ao plano anual de atividades; d) Solicitar pareceres ao Conselho Consultivo;

e) Apresentar ao Presidente do ISCAP o Relatório anual de atividades, bem como das contas.

Artigo 16.º

(Competências do Subdiretor) Compete ao Subdiretor:

a) A responsabilidade pela comunicação do CEISCAP;

b) Definir em estreita colaboração com o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas um plano de comunicação e de marketing, incluindo a orçamentação, para a divulgação dos cursos e serviços ao exterior, oferecidos pelo CEISCAP;

c) Desenvolver materiais de divulgação dos cursos e serviços oferecidos pelo CEISCAP;

d) Analisar as necessidades do mercado, e propor oferta de formação à medida e) Estabelecer parceria de formação

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Artigo 17.º

(Conselho Consultivo)

1. O Conselho Consultivo é constituído por todos os Diretores de Curso da Escola, bem como por um representante de cada Centro/Unidade existente no ISCAP.

2. Por deliberação da Direção do CEISCAP podem ser convidados a integrar o Conselho Consultivo do CEISCAP os Coordenadores de área científica da Escola.

3. No caso previsto no número anterior, o mandato dos convidados é de dois anos. Artigo 18.º

(Competências do Conselho Consultivo) 1. Compete ao Conselho Consultivo:

a) Emitir pareceres sobre todas as questões que a Direção lhe submeta para o efeito; b) Propor à Direção atividades suscetíveis de serem objeto do plano anual de

atividades;

c) Para efeitos da alínea anterior, o Conselho Consultivo deverá apresentar propostas de atividades para o ano civil seguinte até 31 de Julho de cada ano.

Artigo 19.º (Atividade)

1. Toda a atividade desenvolvida pelo CEISCAP é objecto de prévia aprovação pelo Presidente do ISCAP e pelo Conselho técnico-científico de acordo com o respectivo plano anual de atividades e orçamento.

2. O Presidente do ISCAP pode impedir quaisquer iniciativas ou atividades do CEISCAP que ponham em causa os objetivos ou valores fundamentais da Escola.

III

Disposições Finais Artigo 20.º (Resolução de conflitos)

Todos os conflitos, eventualmente decorrentes da atividade do CEISCAP, serão resolvidos pelo Presidente do ISCAP.

Artigo 21.º (Entrada em vigor)

O presente Regulamento entra em vigor no primeiro dia útil após a sua aprovação.

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Anexo

O preço da hora será de €100, em que:

1. Caso A – Docente a organizar o Curso a. O Docente receba por hora 45% b. O ISCAP receba por hora 55%

2. Caso B - Centro / Unidade a organizar o Curso a. O Docente receba por hora 45% b. O ISCAP receba por hora 45% c. O Centro / Unidade 10%

3. Caso C: Sempre que seja ultrapassado o lucro mínimo previsto (ex.: Curso de 20horas = €2000 (dois mil euros), o lucro restante será dividido do seguinte modo:

a. O Docente recebe 40% do lucro restante (até ao máximo de 75€ por hora) b. O ISCAP receba por hora 50% do lucro restante

c. O Centro / Unidade 10% do lucro restante

d. OU - O ISCAP receba por hora 60% do lucro restante (Quando não há Centro / Unidade envolvida)

No caso de as formações não atingirem o número mínimo de formandos, a mesma poderá abrir sendo 55% do valor para o ISCAP e 45% para o formador.

Para as formações a distância:

As sessões síncronas online, o valor a atingir é de 80€/h, sendo 50% para o docente e 50% para o ISCAP.

Para as sessões assíncronas o valor a pagar será indexado ao número de formandos, o valor a atingir é de 6€/h/formando, sendo 50% para o docente e 50% para o ISCAP.

Cartão fidelidade – Poderá oferecer-se 1 hora de formação grátis por cada 25 frequentadas. As horas acumuladas podem ser utilizadas para a inscrição gratuita num curso à escolha. A abertura desse curso dependerá sempre da viabilidade financeira do mesmo.

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