UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
REDES DE COMUNICAÇÕES 2
Prof. Flávio Alencar
3
a. LISTA
algumas respostas
(Assuntos: Infraestrutura TCP/IP parte 2; Roteamento, Endereçamento e Protocolo IP, Protocolos de roteamento, Ipv6, Multicast)
3.1) Explique o significado das boas e das más notícias nos protocolos de roteamento
vetor-distância, como o RIP. Considere para tanto um conjunto de nós enfileirados como na figura abaixo e considere ainda que uma "má notícia" é veiculada quando o nó A desativa. Uma "boa notícia" é veiculada quando o nó A ativa, estando todas as tabelas inicialmente com a distância infinito (desconectado). Poison Reverse resolve? Analise.
conceitual
3.2) Por quê existe uma camada de transporte, ou seja, por quê não transacionar pacotes IP
diretamente, já que a camada de rede se incumbe de resolver os problemas de roteamento? Porque o roteamento não resolve que processo atingir dentro da estação camada 4 viabiliza múltiplas janelas (portanto, múltiplos processos) simultâneas.
3.3) (Tanenbaum 5.15, 3a. ed.) Uma sub-rede de datagramas permite que os roteadores eliminem pacotes sempre que precisarem. A probabilidade de um roteador descartar o pacote é
p. Considere o caso de um host de origem conectado ao roteador de origem, e este conectado ao
roteador de destino, que, por sua vez, está conectado ao host de destino. Se um dos roteadores descartar um pacote, o host de origem sofrerá timeout e fará novas tentativas. Se as linhas host-roteador e host-roteador-host-roteador fossem contadas como hops, qual seria o número médio de:
a) hops que um pacote cria por transmissão? b) transmissões que um pacote cria?
c) hops necessários por pacote recebido? Nh = p3 – 3p + 3; Nt = 1/(1 – p)2 ;
2
1
3
3
2
_
p
p
p
usados
h
N
3.4) Explique as três principais funções da camada de rede. Redes de datagramas usam apenas
duas destas funções. Explique.
2. comutação de rota (encaminhamento) 3. “call setup”
Redes de datagramas (TCP/IP) não tem “call setup”.
3.5) Explique as principais diferenças entre circuitos virtuais e datagramas. Mostre onde cada
um é usado. conceitual
3.6) Compare os modelos de serviços da camada de rede no que se refere ao controle de
congestionamento e às garantias de perdas de dados, ordenamento e timing. Modelo de serviço por datagramas: nenhuma garantia
Modelo de serviço CV: todos garantidos, conforme a classe de serviço (slide 8–cap.1– redes 1)
3.7) Para a rede a seguir, estabeleça o resultado do roteamento de B para todos os outros nós
utilizando o algoritmo link-state.
3.8) Algoritmos de roteamento populares na Internet hoje são de dois tipos. Quais são eles e
quais são suas principais características?
Link state – seguro, robusto, mais caro, tem transitório, oscilações.
Vetor-distância – mais simples e rápido, sob demanda, problema de convergência, “más
notícias”.
3.9) Algoritmos link-state têm como principal vantagem a robustez e o principal problema as
possíveis oscilações. Explique. Slides 13 a 20
3.10) Em 1997, o mau funcionamento de um pequeno ISP causou outros roteadores inundarem
o roteador deste ISP com tráfego. A conseqüência foi que grandes porções da Internet se desconectaram por algumas horas. Esta descrição deste acontecimento revela qual algoritmo de roteamento foi usado? Explique.
Vetor-distância. Explicação = conceitual.
3.11) (Tanenbaum 5.27, 3a. ed.) Converta o endereço IP cuja representação hexadecimal é
C22F1582 em uma notação decimal com pontos.
194.47.21.130
3.12) (Tanenbaum 5.28, 3a. ed.) A máscara de sub-rede de uma rede classe B na Internet é
255.255.240.0. Qual é o número máximo de hosts por sub-redes? 4094 hosts
3.13) (Tanenbaum 5.34, 3a. ed.) No IP e no ATM, a soma de verificação (checksum) abrange apenas o cabeçalho, ignorando os dados. Para você, qual a razão deste projeto ser escolhido? Um erro no header é muito mais grave que um erro nos dados, pode resultar o pacote ser entregue ao host errado!
Fazer redundância em dados é caro e, de alguma forma, camadas mais altas já cumprem este papel.
3.14) Nas figuras a seguir estão descritos os crescimentos do consumo de endereços IP e da
tabela de roteamento na Internet ao longo dos anos. Aponte duas razões para mudar o IP e para melhorar a escalabilidade da Internet.
1. escassez do espaço de endereços IPv4 2. má alocação de endereços no IPv4
3. aumentar o número de “entries” da tabela de roteamento é inviável
3.15) A técnica de subnetting consiste em dividir um endereço classe A, B ou C em pedaços
menores adicionando um nível de hierarquia no endereçamento IP. Cite duas vantagens desta técnica.
1. reduz o problema da tabela de roteamento, já que a estrutura de subrede não é vista fora da rede.
2. economiza endereços IP para novas redes.
3.16) Uma organização teve atribuído o número de rede 193.1.1.0/24 e necessitava definir 6
sub-redes. Para a maior sub-rede era necessário suportar 25 hosts. Defina os endereços de cada sub-rede. Defina o endereço para broadcast da sub-rede #0.
#0 – 193.1.1.0/27; #1 – 193.1.1.32/27; #2 – 193.1.1.64/27;
#3 – 193.1.1.96/27; #4 – 193.1.1.128/27; #5 – 193.1.1.160/27; #6 e #7 não usados broadcast #0: 193.1.1.31
3.17) Descreva as características do protocolo RIP.
Vide slides 62 - 66
3.18) O protocolo intradomínio OSPF é considerado um dos mais modernos atualmente. Cite
três dentre suas vantagens em relação ao RIP. Cite uma desvantagem. Vide slides 67-69
3.19) Descreva as características do IGRP.
Vide slide 70
3.20) Se um círculo representa todo espaço de endereçamento IP versão 4, esquematize neste
círculo os tamanhos atribuídos às classes de endereços IP: A, B, C e D, dividindo o círculo por setores.
3.21) Cite o que mudou e o que ficou igual no IPv6, quando comparado com o IPv4.
MUDOU FICOU IGUAL
- conceito de fluxo - conceito de TTL - fragmentação - próximo cabeçalho
- checksum - conceito de endereçamento - ICMPv6
- roteamento hierárquico embutido - mais simples
- mais bits de endereços
3.22) Pacotes gerados em um ambiente IPv4 podem transitar numa rede IPv6? Quais as
condições ou limitações? E vice-versa? Vide slide 77
3.23) Explique e compare os enfoques de transição do IPv4 para o IPv6: "dual stack" e
tunelamento. Vide slides 75-77
3.24) A abstração de comunicação em grupo pela Internet muda o paradigma da comunicação
conceitual
3.25) Sob que condições pode se esperar que um host esteja trabalhando simultaneamente com
dois endereços IP?
Um endereço unicast, outro multicast.
3.26) A que se destina o protocolo IGMP? Entre que equipamentos de rede ele é executado?
Se destina à gerência de associação de grupo. A comunicação se dá entre o host e o último roteador (folha)
3.27) Explique a estratégia da "Árvore Baseada em Fonte" para distribuição multicast.
Vide slides 82/83, DVMRP
3.28) Explique a estratégia "Árvore Compartilhada" para distribuição multicast.
Vide slides 82/84
3.29) Resuma as características do DVMRP.
Vide slide 83
3.30) Resuma as características do PIM.
Vide slide 84
3.31) Ambos protocolos DVMRP e PIM, são considerados apropriados para comunicação multicast intradomínio, mas não são considerados apropriados para interdomínio. Explique.
Porque diferentes domínios executam diferentes políticas e decisões administrativas.
3.32) Quais características os roteadores devem ter para serem capazes de executar multicast?
O que deve fazer um roteador não preparado para multicast quando em presença de um pacote com endereço classe D?
a) Principal: rodar software que seja capaz de duplicar pacotes em diferentes interfaces. b) Ou ele descarta, ou transmite para um roteador preparado (roteamento).
3.33) Compare a comunicação em grupo pela Internet usando as duas estratégias: múltiplas
conexões unicast e multicast. conceitual