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RESUMO ABSTRACT RELAÇÕES DE SOLO, PAISAGEM, GEOLOGIA E FERTILIDADE POTENCIAL PARA DESENVOLVIMENTO DE FLORESTAS 1 INTRODUÇÃO

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(1)

RELAÇÕES DE SOLO, PAISAGEM, GEOLOGIA E FERTILIDADE

POTENCIAL PARA DESENVOLVIMENTO

DE FLORESTAS

RESUMO

Para o estudo das coberturas de alteração intempérica, foi utilizado como base na análise e inter-pretação fisiográfica regional: a morfometria, a morfoestrutural e morfocronologia relativa. Dos pontos amostrados foram realizadas análises dos conteúdos de nutrientes (totais e trocáveis). Dados relativos à compartimentação dos nutrientes (contidos na fitomassa arbórea aérea e folhedo acumulado) foram utilizados aqueles já existentes na área de estudo. Pelos resulta-dos obtiresulta-dos, verificou-se que o potencial de fertilidade dos solos daregião depende do material de origem e que os mesmos solos apresentaram-se diferentemente quan-to à fertilidade de acordo com a Formação Geológica a que pertenciam; a qualidade do "sítio" depende da homogeneidade da paisagem, pedogênese, geologia e climatologia regional. Os valores referentes aos conteú-dos conteú-dos nutrientes conteú-dos solos relacionaconteú-dos aos do folhedo acumulado e da fitomassa arbórea levaram a concluir que a sustentação das florestas plantadas dependem do conteúdo total de elementos no substrato geológico e, a fertilidade atual nesses solos não é suficiente para a sustentação dessas florestas.

Palavras-chave: Pedogeoquímica, fertilidade potencial, relação solo-paisagem, ciclagem de nutrientes.

1 INTRODUÇÃO

As florestas requerem suprimentos de certos ele-mentos químicos (macronutrientes e micronutrientes) para seu crescimento e manutenção. Se algum deles apresentar-se limitante ou em quantidades excessivas, o crescimento das árvores poderá ser prejudicado.

Com o aumento das plantações florestais artificiais nos trópicos, métodos de melhorar a nutrição arbórea sem a aplicação de fertilizantes minerais estão sendo relevantes, devido aos seguintes fatores: a) em planta-ções, o crescimento arbóreo é rápido e como conseqüên-cia a demanda de nutrientes é alta; b) implantação com

(1) I.G.C.E.UNESP. Rio Claro.

(2) Instituto Floresta/- C.P. 1322 - 01059 - São Paulo - SP - Brasil.

R.C.F. SOAVEl J.R. JIMÉNEZ-RUEDAI J.L. TIMONI2

ABSTRACT

Were used for analysis and regional physiographic interpretation of weathering covers. The total and ex-changeable contents of the nutrients were measured in several samples. The data concerning to the presence of the nutrients in the vegetation and already available in the area were utilized in this study. The results showed that the fertility of the soils in the area depends on the genetic materiais and also that the same soils have different behavior relative to the fertility, according to the thein associated geologic units; the quality ofthe site depends if the landscape is homogenous, and also of the soil genesis, geology and regional climatology. The results allowed to conclude that the actual fertility in these soils is not enough to support these forests.

Key words: Soil geochemistry, potential fertility, soil-landscape relationship, nutrients cycling.

espécies usadas em manejo mais simples; c) em alguns "sítios", a adição de pequenas quantidades de nutriente tem produzido grandes melhorias em crescimento; d) valor econômico; e) quantificação de elementos totais e suas relações com os potenciais de nutrição das diversas espécies estão sendo testados.

O uso de fertilizantes em florestas tem sido menos importante que na agricultura, pois o crescimento mais lento e rotações longas resultam em pequena perda de nutrientes do ecossistema devido às operações flores-tais. Neste caso, o crescimento

é

mantido pela ciclagem de nutrientes e em muitos casos, como já registrado por diversos autores, a cobertura arbórea aérea melhora os

(2)

níveis de nutrientes do solo, através da acumulação do folhedo na superfície (DELlTTI, 1984; PAGANO, 1989; POGGIANI, 1985; EVANS, 1986; TIMONI, 1990).

Entretanto, podem ocorrer taxas inadequadas da ciclagem de nutrientes sobre solos pouco férteis. Assim, uma excessiva acumulação de folhedo pode imobilizar temporariamente uma significante proporção dos nutri-entes trocáveis, onde afeta a produtividade florestal. É o que se observa em plantações de Pínus (EVANS, 1986).

O acúmulo da fitomassa e nutrientes encontra-se controlado pela qualidade do "sítio" e pelas característi-cas fisiológicas das espécies (POGGIANI, 1985; KOEHLER et alii, 1987). Estudos quantitativos sobre o acúmulo dos bioelementos na fitomassa e no solo têm como objetivos avaliar o tipo e a quantidade de elemen-tos extraídos do ecossistema através do desbaste da floresta, assim como melhorias no manejo futuro das próximas rotações (POGGIANI, 1985; SOAVE, 1990, TIMONI,1990).

Para melhor compreensão do compartimento dos nutrientes na ciclagem de um agroecossistema, o pre-sente trabalho visou: caracterizar, determinar e quantificar os elementos minerais presentes em ecossistemas flo-restais artificiais, através de estudos de comparti-mentação das coberturas de alteração intempérica e das propriedades qu ímicas (elementos trocáveis e totais) de seus volumes de alteração, onde obter-se-à informa-ções sobre a fertilidade potencial dos solos e suas implicações sobre as florestas atuais e futuras planta-ções.

2

MATERIAL E MÉTODOS

2.1

Condições

Naturais

2.1.1

Localização

O presente estudo foi desenvolvido na Estação Experimental de Moji-Guaçu, unidade do Instituto Flo-restal do Estado de São Paulo, situada no bairro Martinho Prado, município de Moji-Guaçu, definido pelas coorde-nadasgeográficas22°11'e22°18' Sul e47°13'e47°20'W, com altitudes variando entre 600 e 730 metros sobre o nível do mar.

2.1.2.

Vegetação

A área da Estação é de 5.000 ha, sendo 2.400 ha com plantio de espécies exóticas dos gêneros Pinus e Euca/yptus. O restante da área é ocupada por diferentes formações vegetais naturais, como: mata ciliar, cerrado e campo cerrado.

2.1.3

Clima

Segundo a classificação de Kõppen, o clima da região é do tipo Cwa, isto é, mesotérmico de inverno seco com temperatura média no mês mais quente superior a 22°C e precipitação média. anual de 1.386 mm, com

evapotranspiração de 1.223 mm, podendo apresentar uma deficiência de 73 mm entre os meses de julho a setembro (MOTA, 1983).

2.1.4

Geologia

A geologia da região está dominada pelas Forma-ções Aquidawana e Itararé (Permiano) segundo PETRI

&

FÚLFARO (1983).

2.1.5

Fisiografia

O estudo fisiográfico da região foi realizado utili-zando-se as Cartas Base de Moji-Guaçu e Capetinga, na escala 1:50.000.

A região apresenta planaltos muito altos, altos, médios e baixos, vales interplanálticos e vales atuais dos principais rios e ribeirões.

Os planaltos muito altos e altos estão constituídos pelos mesmos materiais geológicos da Formação Aquidawana (siltosa). Os planaltos médios e baixos encontram-se geralmente constituídos por materiais geológicos da Formação Itararé.

A área, em geral, está situada em altos estruturais e topográficos, os quais condicionam uma dinâmica pedogeoquímica da paisagem, a qual define processos fundamentais de perdas e específicos de latossolização.

2.1.6

So

l

os

De acordo com a Comissão de Solos (1960), os solos dominantes na área são os latossolos vermelho-amarelos e presença dos glei.

2.2

Trabalho de campo

A qualidade do sítio foi definida em função da localização fisiográfica e evolução geopedológica. Para tal, foi realizada análise e interpretação fisiográfica regi-onal com base na morfometria, morfoestrutural e morfocronologia relativa, de acordo com a metodologia de JIMÉNEZ-RUEDA, PESSOTTI e MATTOS (1989). Após a caracterização fisioçráfica, foram definidos os limites geopedológicos e abertas trincheiras nos locais representativos das unidades.

Foi feita a descrição e caracterização dos volumes de alteração (horizontes) de acordo com o manual de descrição de campo da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (1984) e, posteriormente, amostrados para análises químicas (pH, matéria orgânica, nitrogênio to-tal, fósforo, potássio, sódio, cálcio, magnésio e alumínio, estes últimos nas formas trocáveis e totais). As análises químicas foram realizadas no laboratório do IGCE-UNESP, Rio Claro, de acordo com a metodologia da EMBRAPA (1979).

Aspectos da fitomassa arbórea aérea, folhedo acumulado e nutrientes contidos em sistemas florestais foram obtidos de trabalhos existentes na Estação Expe-rimental (DELlTTI, 1984 e SOAVE, 1990).

(3)

ASSOCIAÇÃO ENTRE L::GENOAS: FISOGRÁFIC.A.5- GEOLÓGICAS - PEDOLÓ61CAS

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

FIGURA 1 - Localização da área e suas características regionais

Os planaltos altos (FIGURA 1) apresentam-se na

região com formas de relevo residuais, ligeiramente

onduladas e com desenvolvimento pedogenético muito

avançado onde encontram-se os latossolos

vermelho-escuros (perfil C 90), com transições em seus taludes

para latossolo vermelho-escuro integrado podzólico

ver-melho-escuro.lsto deve-se aos processos de

aplainamento generalizado daregião.

Estes latossolos desenvolvem-se a partir dos ma

-teriais litotípicos da Formação Aquidawana. Este, de

acordo com a TABELA 1, apresenta conteúdos

relativa-mente altos de todos os elementos (fósforo, potássio,

sódio, cálcio, magnésio e alumínio, expressos em kg/ha)

em suas formas totais. Os volumes de alteração

intempérica (horizontes) Cr1 e Cr2 apresentam, ainda,

altos conteúdos destes elementos. Já para os volumes

B01, B02, AB e Ap,o fósforo, potássio, sódio, magnésio

ealumínio apresentam-se em conteúdos elevados, ex

-ceção ao cálcio (seu valor é zero).

As quantidades dos elementos nas formas trocáveis

(TABELA 1) presentes nos volumes Ap, AB e BO são

insuficientes para a sustentação da floresta. Entretanto,

nos volumes mais profundos encontram-se altos conteú

-dos de nutrientes, sendo suficientes para a sustentação.

Para os volumes Cr1 e Cr2 o fósforo é o elemento limitante.

De acordo com os valores apresentados na TAB

E-LA 2, referentes

à

fitomassa arbórea aérea e seus

constituintes químicos (de acordo com DEUTII, 1984 e

SOAVE, 1990), e relacionando-se as quantidades de

nutrientes contidas nos volumes superficiais das cober -turas de alteração, verificou-se que são baixas para o potássio, cálcio e magnésio e medianamente baixas para fósforo. Nos volumes de profundidade (Cr1 eCr2) semi-alterados, a disposição dos elementos apresent a-se suficiente para o potássio, cálcio e magnésio e

insuficientes para ofósforo.

Os Planaltos Médios encontram-se definidos por formas de relevo suavemente a fortemente onduladas, onde ocorrem os latossolos vermelho-escuros, repre

-sentados na FIGURA 1 pelo perfil C27 (para asformas

suavemente onduladas) e C23 (para as formas forte

-mente onduladas e/ou residuais). Estes solos foram desenvolvidos a partir dos mesmos litotipos do Planalto

Alto e apresentaram as mesmas características quím

i-cas com relação aos elementos totais (TABELA 1).Os conteúdos dos elementos trocáveis, para solos (potás

-sio, cálcio e magnésio), apresentaram-se deficientes

para os volumes de alteração superficial até os BO e

quantidades médias a baixas para o fósforo. Já para os volumes C,ofósforo apresentou-se deficiente.

Nos Planaltos Baixos também foram encontrados os latossolos vermelho-escuros desenvolvidos a partir dos sedimentos da Formação Aquidawana, em relevos suavemente ondulados (FIGURA 1, perfil C1 08). Estes

solos são cronologicamente iguais aos do Planalto

Mé-dio e mais jovens que os do Planalto Alto. Este fato foi evidenciado pelos conteúdos mais elevados de el emen-tos totais nesses dois planalemen-tos quando comparados aos

do Planalto Alto. Os conteúdos dos elementos neste

planalto apresentaram-se semelhantes aos discutidos

anteriormente.

Na posição de Planaltos Baixos foram enco

ntra-dos, ainda, latossolos vermelho-amarelos, desenvolvi

-dos a partir de materiais sedimentares da Formação

Itararé (FIGURA 1,perfil C8) que apresentaram formas

derelevo ligeiramente onduladas.

Os conteúdos dos elementos totais (TABELA 1)

para estes solos, tais como: fósforo, potássio, sódio,

magnésio e alumínio, apresentaram-se relativamente

altos enquanto o cálcio apresentou-se deficiente para

todos os volumes, exceto para a rocha (R). As quantida

-des dos elementos trocáveis, em geral,

apresentaram-.se de baixos a muito baixos e, segundo diversos autores, não seriam suficientes para a sustentação da floresta.

(4)

TASELA 1 - Características químicas dos solos estudados na Estação Experimental de Moji-Guaçu - SP

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2.112.~ 12.Vb9.~ tI ~ 5.5' 4." ••1•• 1.11 5t.7. 41.2t 19'.Z:! 53.12 172.44 69.961 31.832 367.m

z.2:29.915 14.:25.445 C•• 48 5.37 4.JS

..

"

l," 179.4' JS.73 '4,ZB 31.71 64•., 3t.5Z8 CI.lt5 717.418

1.816.41' 18.13-4.4tl I 1M 7,41 5.39 '.M '." m.93 n.4' ~4.&3 341.62 534.95 147.7" 4.117.454 4.874.1" &3.311 2.1".511 <'5.151.2+t

Nos Vales Interplanálticos, evoluídos a partir da ro, potássio, cálcio e magnésio variam possivelmente

degradação das coberturas latossólicas, que originam devido às diferenças no litotipo das formações geológi

-os podzólicos vemelho-amarelos intergrade latossólicos cas das respectivas áreas estudadas. CASTRO et ali i

(FIGURA 1. perfis C1 e C115) a partir dos litotipos da (1980) em Agudos, oLVAé evoluído a partir de sedim

en-Formação Itararé, possuem formas de relevo suave- tos da Formação Adamantina, onde os conteúdos de

mente ondulado. Os conteúdos dos elementos totais cálcio são menores. POGGIANI (1985). também em

para esses solos apresentaram-se altos para fósforo. Agudos. o LVA é evoluído daFormação Marilia, por

tan-potássio. magnésio e alumínio. Já o cálcio apresentou to, mais cálcico. Para os trabalhos de DELlTTI (1984) e

altos valores para os volumes Ap e R enquanto nos SOAVE (1990), aformação geológica originária do LVA

outros volumes, A2, S1,C1 e C2.apresentou-se insufici- é a

l

ta

r

a

r

é

,

aqual apresenta maiores quantidades dos ente. Os elementos trocáveis apresentaram quantida- elementos queaquelas apresentadas porTIMONI (1990)

dcs muito baixas para o potássio. cálcio e magnésio e. em solos LVA desenvolvidos da Formação Pirambóia,

baixas para o fósforo nos volumes Ap, A2, AS, Bt e, que é a mais fraca das quatro Formações Geológicas

médias a altas para os SC e Cr. Já nos volumes R.todos citadas.

os elementos apresentaram conteúdos satisfatórios para

CONCLUSÕES

a nutrição da floresta.

4

Com relação aos conteúdos de nutrientes na

fitomassa citados por diversos autores nasTASELAS 2 Apesar dossolos estudados pelos autores citados

e 3. para o mesmo tipo de solo (Iatossolos vermelho- acima e para o presente estudo serem de fertilidade

amarelos). pode-se observar que os conteúdos defósfo- muito baixa. as florestas plantadas não apresentaram

(5)

TABELA 1 - Valores da fitomassa arbórea aérea e dos nutrientes estocados em sistemas florestais de Pínus spp., no Estado de São Paulo

Espécie, idade, local Fitomassa Fitomassa Nutrientes (kg/ha)

ereferência (t/ha) média anual

(t/ha) N P

K

Ca Mg

P. oocarpa, 8anos, Agudos 102 12,75 271 19 134 77 24

CASTRO (1980) P.elliotili, 16anos,

Moji Guaçu, DELlTTI (1984) 235 14,68 1.036 74 215 534 87

P.caríbaea varohondurensis, 153 13,90 304 16 150 103 33

14anos, Agudos, POGGIANI (1985)

P. e/líottíí,31anos, M. 190 6,10 594 41 203 259 78

Guaçu, SOAVE (1990)

P.kesíya, 16 anos, 154 330 20 93 126 37

Itirapina, TIMONI (1990)

TABELA 3- Quantidades defolhedo acumulado (t/ha) ede macronutrientes (kg/ha) deste folhedo, em diferentes sistemas florestais Espécie, local e idade Quantidade de folhedo ~~----~~~~---=- -acumulado (t/ha) N Estoque kg/ha Autores P

K

Ca Mg 5 9 69 10 DELlTTI (1982) 7 38 101 18 LOPES (1 983) 8 19 38 9 POGGIANI (1985) 4 5 22 4 TIMONI (1990) 3 29 25 18 SOAVE (1990) P.ellíottíí, M.Guaçu, 16 anos 20,2 178 P. elliottíí, Assis, 14 anos 36,8 209

P. carebaea, varohondurensis, 20,2 155

Agudos, 11 anos

P. kesíya, Itirapina, 16 anos 8,2 173

P. elliottíí, Moji-Guaçu, 31 anos 14,8 135

dificuldades em crescimento eacúmulo defolhedo (TA

-BELAS 2 e 3). No entanto, como pode ser observado

para este estudo, existe um atraso no fornecimento dos nutrientes estocados no folhedo acumulado e matéria orgânica dos volumes de alteração mais superficiais, isto é, os nutrientes estocados no folhedo acumulado não estariam retornando para as camadas mais superficiais dosolo, visto suas baixas quantidades. Pelos resultados obtidos verificou-se que os nutrientes necessários ao

crescimento das florestas na Estação Experimental de

Mogi-Guaçu estariam sendo retirados pelas raízes mais profundas, encontradas noshorizontes mais profundos, trazendo-os

à

superfície, o que causaria enriquecimento

do compartimento do folhedo acumulado, facilitando a

absorção rápida de nutrientes pelas raízes superficiais e,

não enriquecimento das camadas superficiais do solo,

como foi proposto por Setzer (1949) e Guimarães &

Gomes (1957), apud LEPSCH (1980).

Diante dos resultados obtidos pelo presente tra ba-lho pode-se concluir que:

a) o potencial de fertilidade depende da riqueza

litotípica de cada Formação Geológica;

b) o potencial defertilidade dos mesmos tipos de

solo pode ser diferente, de acordo com seu

material de origem;

c) a qualidade do "sítio" depende da homogenei

-dade da paisagem, pedogênese, geologia e

climatologia;

d) a sustentação dasflorestas plantadas e/ou

na-tivas depende do conteúdo total de elementos no substrato geológico;

e) a fertilidade atual (trocáveis

+

folhedo acumula-do) não tem capacidade para sustentação total deflorestas; e

(6)

f) os processos fundamentais e específicos de

evolução pedogeoquímica encontram-se

con-trolados por aspectos tectônicos e climáticos.

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