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O Tratamento da Codependência

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Academic year: 2021

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O Tratamento

da

Codependência

Maria Roseli Rossi Avila

Assistente Social

Doutoranda em Desenvolvimento Regional

mariaroselirossiavila@yahoo.com.br

O Tratamento da Codependência

Codependência:

Família disfuncional.

Necessita tratamento!

Família que SOFRE.

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Através dos anos percebemos que o co-dependente procura ajuda quando está assustado, amedrontado com as consequências do abuso de

Substâncias Psicoativas por um dos seus membros.

Tratamento: Como lidar com famílias CoDependentes?

O Tratamento da Codependência

Aceitação :

Aceita e trata sua codependência. Para de reagir e age.

Deixa de ser reagente para se tornar agente. Sujeito de sua própria história.

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Sanda diz que:

“[...] é um tempo de paz. A vida começa a mudar.

Aceitar é um processo doloroso, demorado e difícil. É enfrentar a crise, tirar proveito e crescer com ela. É amadurecer e saber dar valor às coisas realmente importantes em nossas vidas. Aceitar é ser humilde, possuir sabedoria, saber que o sentimento de culpa precisa ser tratado. Aceitar a co-dependência é o início do processo terapêutico”

SANDA, Dr. Luiz Ossamu. A Co-Dependência. Revista Comunidade Terapêutica & Dependência Química em Pauta!. Cruz Azul no Brasil. Ano II. p. 23.

O Tratamento da Codependência

Para se chegar à fase da aceitação é necessário identificar a co-dependência e para isso Buck e Forward propõe um teste (folha em anexo).

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Objetivos do Tratamento da Codependência:

1. Acabar com as atitudes de facilitação; 2. Fornecer informações verdadeiras sobre a dependência de substâncias psicoativas;

O Tratamento da Codependência

Objetivos do Tratamento da Codependência:

3. Prevenir recaídas à facilitação.

Não significa que não haverá, mas, a ajuda... a) não será levada a extremo, de maneira

compulsiva e de modo a piorar o problema; b) não perpetuará a dependência;

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No tratamento da codependência é muito importante trabalhar as características da relação familiar, a relação indivíduo/família, relação dependente/codependente.

O Tratamento da Codependência

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Cruz Azul da Alemanha

O Tratamento da Codependência

Mudanças Comportamentais Para o Codependente

1º ) Olhar para a situação. Assumir a

codependência.

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Mudanças Comportamentais Para o Codependente COM AMOR E FIRMEZA “GRITAR” PARA QUE O OUTRO PERCEBA O QUE ESTÁ ACONTECENDO” David Pabst

O Tratamento da Codependência

Mudanças Comportamentais Para o Codependente

David Pabst “Libertar-se da prisão emocional.

O co-dependente acredita que pode controlar as pessoas ou situações através de estratégias

como: chorar, gritar,subornar, vigiar, culpar, ameaçar, coagir, etc.. Através desse jogo doentio

ele objetiva “ajudar” o outro a controlar seus comportamentos destrutivos” (KRUGER, M. Rolf Roberto. Co-dependência. 2011).

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Mudanças Comportamentais Para o Codependente PARAR DE SALVAR OS OUTROS: Abandonar o Triângulo de Karpman. Se não o fizer a consequência será: David Pabst

O Tratamento da Codependência

Se a família não

soltar a corda o

dependente ficará

sozinho para

restaurar sua vida

(Kruguer).

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Mudanças Comportamentais Para o Codependente “SOLTAR AS PONTAS DA CORDA” David Pabst David Pabst

O Tratamento da Codependência

Caso a

família solte

as pontas,

então ela

poderá ser

preservada

para melhor

ajudar:

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Mútua Ajuda na família; O outro importa;

Ajudando o outro, ajudo a mim mesmo.

O Tratamento da Codependência

Mudanças Comportamentais Para o Codependente

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David Pabst

Mudanças Comportamentais Para o Codependente

Viver a própria vida!

Se houver pedido de

ajuda, ajude!

Se não houver:

Deixe ir, até que

volte.

O Tratamento da Codependência

Fases de um Novo Aprendizado e Aplicação para o Tratamento da Codependência:

a) Inconsciente e sem habilidade = ignorância

Não sabe que é codependente e não muda de atitudes.

b) Consciente e sem habilidade = conscientização

Sabe que é codependente, porém ainda não consegue agir com novas atitudes.

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Fases de um Novo Aprendizado e Aplicação para o Tratamento da Codependência:

c) Consciente e com Habilidade = treinamento Sabe que é codependente e age com novas atitudes.

d) Inconsciente e com Habilidade = hábito

Não fica o tempo todo pensando que é codependente e as novas atitudes já estão enraizadas, viraram normais/hábitos.

James Hunter, in KRUGER, M. Rolf Roberto. Co-dependência. Seminário Curso SPA Cruz Azul. 2011.

O Tratamento da Codependência

Tratamentos Mais Indicados:

Os tratamentos mais indicados são a psicoterapia individual e a psicoterapia familiar com abordagem sistêmica e a freqüência à reuniões de grupos de apoio.

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Procurar ajuda profissional:

Na depressão – pensando em suicídio; Necessidade de confrontar o dependente; Vítima de abuso físico ou sexual;

Ter abusado física ou sexualmente de alguém; Tornando-se dependente de drogas;

Impotentes e “derrubados” por si mesmos; Acreditar nos benefícios da ajuda profissional.

Fonte: ZAMPIERI, Maria Aparecida Junqueira. Codependência – o transtorno e a intervenção em rede. AGORA. 2010. p. 257.

O Tratamento da Codependência

Os principais pontos a serem abordados no tratamento da família co-dependente são: o desligamento emocional e a prática da assertividade.

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“Agindo dessa forma, os familiares acabam por adotar outra prática bem mais saudável de se relacionarem, na qual entendem que para enfrentar dificuldades e problemas, é

necessário partir de dentro para fora, com esforço, determinação e empenho e, ainda, que aconteça de forma mais

natural e autêntica. Incorporam um jeito mais funcional de viver, acreditando que cada um pode crescer dentro de suas

próprias escolhas, permitindo-lhes encarar ou assumir as consequências em relação às mesmas, colhidas como forma de

aprendizado”.

Fonte: Marília Teixeira Martins. In http://blogln.ning.com/profiles/blogs/papeis-codependentes-este

O Tratamento da Codependência

O paradoxo do relacionamento é que ele nos obriga a sermos nós mesmos, expressando sem hesitação e assumindo uma posição. Ao mesmo tempo, exige que abandonemos todas as posições fixas, bem como nosso apego a elas. O desapego em um relacionamento não significa que não tenhamos necessidades ou que não prestemos atenção a elas. Se ignoramos ou negamos nossas necessidades, cortamos uma parte importante de nós mesmos e teremos menos a oferecer ao parceiro.

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O desapego em seu melhor sentido significa não se identificar com as carências nem com as preferências e aversões. Reconhecemos sua existência, mas permanecemos em contato com nosso eu maior, onde as necessidades não nos dominam. A partir desta perspectiva,

podemos escolher afirmar nosso desejo ou abandoná-lo, de acordo com as necessidades do momento.

Fonte: Cesar, Bel. A Codpendência.

O Tratamento da Codependência

A empatia começa com a capacidade de estarmos bem conosco mesmos, de reconhecermos o que não gostamos em nós e admirarmos nossas qualidades. Quanto melhor tivermos sido compreendidos em nossas necessidades e sentimentos quando éramos crianças, melhor saberemos reconhecê-las quando adultos. Entrar em contato com os próprios sentimentos é a base para desenvolver a empatia. Como alguém que

desconhece suas próprias necessidades poderá entender as necessidades alheias?

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Neste processo, o indivíduo passa a aceitar a escolha de cada um, sem querer interferir ou controlar os resultados. Perceber e constatar sua impotência diante do outro, posicionando-se, acima de tudo com humildade e parando de apontar ou procurar culpados por sua

infelicidade ou por problemas que fazem parte de sua própria caminhada é fundamental.

Fonte: Cesar, Bel. A Codependência.

O Tratamento da Codependência

Cuidar do próprio tratamento, crescimento e recuperação, importando-se e apoiando quem se ama, sem criar expectativas e desejos para a vida do outro é o caminho da vida saudável.

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“Tratamento é uma aliança, é uma questão de descobrir e não impor possibilidades de mudança, é uma questão de ensinar pessoas a interpretar mapas em vez de empurrá-los para

o caminho que escolhemos”.

Sir- Griffith Edwards

O Tratamento da Codependência

“Ter menos medo e amar mais”

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Bibliografia

FERREIRA, Sônia Maria Cintra Guimarães. Um olhar pastoral através da codependência. Dissertação de Mestrado. Universidade Metodista de São Paulo. 155p. 2000.

KRUGER, M. Rolf Roberto. Co-dependência. Seminário Curso SPA Cruz Azul. 2011.

SANDA, Dr. Luiz Ossamu. A Co-Dependência. Revista Comunidade Terapêutica & Dependência Química em Pauta!. Cruz Azul no Brasil. Ano II.

FORWARD, Susan e BUCK, Graig. Pais Tóxicos: Como superar a interferência sufocante e recuperar. Rio de Janeiro. Editora Rocco. 1990.

Marília Teixeira Martins. In http://blogln.ning.com/profiles/blogs/papeis-codependentes-este

ZAMPIERI, Maria Aparecida Junqueira. Codependência – o transtorno e a intervenção em rede. AGORA. 2010.

MARLATT, G.A; GORDON, J.R. Prevenção da Recaída. Porto Alegre; Artes Médicas, 1993. Cesar, Bel. A Co-Dependência. Disponível in.

Referências

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