O Tratamento
da
Codependência
Maria Roseli Rossi Avila
Assistente Social
Doutoranda em Desenvolvimento Regional
mariaroselirossiavila@yahoo.com.br
O Tratamento da Codependência
Codependência:
Família disfuncional.
Necessita tratamento!
Família que SOFRE.
Através dos anos percebemos que o co-dependente procura ajuda quando está assustado, amedrontado com as consequências do abuso de
Substâncias Psicoativas por um dos seus membros.
Tratamento: Como lidar com famílias CoDependentes?
O Tratamento da Codependência
Aceitação :
Aceita e trata sua codependência. Para de reagir e age.
Deixa de ser reagente para se tornar agente. Sujeito de sua própria história.
Sanda diz que:
“[...] é um tempo de paz. A vida começa a mudar.
Aceitar é um processo doloroso, demorado e difícil. É enfrentar a crise, tirar proveito e crescer com ela. É amadurecer e saber dar valor às coisas realmente importantes em nossas vidas. Aceitar é ser humilde, possuir sabedoria, saber que o sentimento de culpa precisa ser tratado. Aceitar a co-dependência é o início do processo terapêutico”
SANDA, Dr. Luiz Ossamu. A Co-Dependência. Revista Comunidade Terapêutica & Dependência Química em Pauta!. Cruz Azul no Brasil. Ano II. p. 23.
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Para se chegar à fase da aceitação é necessário identificar a co-dependência e para isso Buck e Forward propõe um teste (folha em anexo).
Objetivos do Tratamento da Codependência:
1. Acabar com as atitudes de facilitação; 2. Fornecer informações verdadeiras sobre a dependência de substâncias psicoativas;
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Objetivos do Tratamento da Codependência:
3. Prevenir recaídas à facilitação.
Não significa que não haverá, mas, a ajuda... a) não será levada a extremo, de maneira
compulsiva e de modo a piorar o problema; b) não perpetuará a dependência;
No tratamento da codependência é muito importante trabalhar as características da relação familiar, a relação indivíduo/família, relação dependente/codependente.
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Cruz Azul da Alemanha
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Mudanças Comportamentais Para o Codependente
1º ) Olhar para a situação. Assumir a
codependência.
Mudanças Comportamentais Para o Codependente COM AMOR E FIRMEZA “GRITAR” PARA QUE O OUTRO PERCEBA O QUE ESTÁ ACONTECENDO” David Pabst
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Mudanças Comportamentais Para o Codependente
David Pabst “Libertar-se da prisão emocional.
O co-dependente acredita que pode controlar as pessoas ou situações através de estratégias
como: chorar, gritar,subornar, vigiar, culpar, ameaçar, coagir, etc.. Através desse jogo doentio
ele objetiva “ajudar” o outro a controlar seus comportamentos destrutivos” (KRUGER, M. Rolf Roberto. Co-dependência. 2011).
Mudanças Comportamentais Para o Codependente PARAR DE SALVAR OS OUTROS: Abandonar o Triângulo de Karpman. Se não o fizer a consequência será: David Pabst
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Se a família não
soltar a corda o
dependente ficará
sozinho para
restaurar sua vida
(Kruguer).
Mudanças Comportamentais Para o Codependente “SOLTAR AS PONTAS DA CORDA” David Pabst David Pabst
O Tratamento da Codependência
Caso a
família solte
as pontas,
então ela
poderá ser
preservada
para melhor
ajudar:
Mútua Ajuda na família; O outro importa;
Ajudando o outro, ajudo a mim mesmo.
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Mudanças Comportamentais Para o Codependente
David Pabst
Mudanças Comportamentais Para o Codependente
Viver a própria vida!
Se houver pedido de
ajuda, ajude!
Se não houver:
Deixe ir, até que
volte.
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Fases de um Novo Aprendizado e Aplicação para o Tratamento da Codependência:
a) Inconsciente e sem habilidade = ignorância
Não sabe que é codependente e não muda de atitudes.
b) Consciente e sem habilidade = conscientização
Sabe que é codependente, porém ainda não consegue agir com novas atitudes.
Fases de um Novo Aprendizado e Aplicação para o Tratamento da Codependência:
c) Consciente e com Habilidade = treinamento Sabe que é codependente e age com novas atitudes.
d) Inconsciente e com Habilidade = hábito
Não fica o tempo todo pensando que é codependente e as novas atitudes já estão enraizadas, viraram normais/hábitos.
James Hunter, in KRUGER, M. Rolf Roberto. Co-dependência. Seminário Curso SPA Cruz Azul. 2011.
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Tratamentos Mais Indicados:
Os tratamentos mais indicados são a psicoterapia individual e a psicoterapia familiar com abordagem sistêmica e a freqüência à reuniões de grupos de apoio.
Procurar ajuda profissional:
Na depressão – pensando em suicídio; Necessidade de confrontar o dependente; Vítima de abuso físico ou sexual;
Ter abusado física ou sexualmente de alguém; Tornando-se dependente de drogas;
Impotentes e “derrubados” por si mesmos; Acreditar nos benefícios da ajuda profissional.
Fonte: ZAMPIERI, Maria Aparecida Junqueira. Codependência – o transtorno e a intervenção em rede. AGORA. 2010. p. 257.
O Tratamento da Codependência
Os principais pontos a serem abordados no tratamento da família co-dependente são: o desligamento emocional e a prática da assertividade.
“Agindo dessa forma, os familiares acabam por adotar outra prática bem mais saudável de se relacionarem, na qual entendem que para enfrentar dificuldades e problemas, é
necessário partir de dentro para fora, com esforço, determinação e empenho e, ainda, que aconteça de forma mais
natural e autêntica. Incorporam um jeito mais funcional de viver, acreditando que cada um pode crescer dentro de suas
próprias escolhas, permitindo-lhes encarar ou assumir as consequências em relação às mesmas, colhidas como forma de
aprendizado”.
Fonte: Marília Teixeira Martins. In http://blogln.ning.com/profiles/blogs/papeis-codependentes-este
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O paradoxo do relacionamento é que ele nos obriga a sermos nós mesmos, expressando sem hesitação e assumindo uma posição. Ao mesmo tempo, exige que abandonemos todas as posições fixas, bem como nosso apego a elas. O desapego em um relacionamento não significa que não tenhamos necessidades ou que não prestemos atenção a elas. Se ignoramos ou negamos nossas necessidades, cortamos uma parte importante de nós mesmos e teremos menos a oferecer ao parceiro.
O desapego em seu melhor sentido significa não se identificar com as carências nem com as preferências e aversões. Reconhecemos sua existência, mas permanecemos em contato com nosso eu maior, onde as necessidades não nos dominam. A partir desta perspectiva,
podemos escolher afirmar nosso desejo ou abandoná-lo, de acordo com as necessidades do momento.
Fonte: Cesar, Bel. A Codpendência.
O Tratamento da Codependência
A empatia começa com a capacidade de estarmos bem conosco mesmos, de reconhecermos o que não gostamos em nós e admirarmos nossas qualidades. Quanto melhor tivermos sido compreendidos em nossas necessidades e sentimentos quando éramos crianças, melhor saberemos reconhecê-las quando adultos. Entrar em contato com os próprios sentimentos é a base para desenvolver a empatia. Como alguém que
desconhece suas próprias necessidades poderá entender as necessidades alheias?
Neste processo, o indivíduo passa a aceitar a escolha de cada um, sem querer interferir ou controlar os resultados. Perceber e constatar sua impotência diante do outro, posicionando-se, acima de tudo com humildade e parando de apontar ou procurar culpados por sua
infelicidade ou por problemas que fazem parte de sua própria caminhada é fundamental.
Fonte: Cesar, Bel. A Codependência.
O Tratamento da Codependência
Cuidar do próprio tratamento, crescimento e recuperação, importando-se e apoiando quem se ama, sem criar expectativas e desejos para a vida do outro é o caminho da vida saudável.
“Tratamento é uma aliança, é uma questão de descobrir e não impor possibilidades de mudança, é uma questão de ensinar pessoas a interpretar mapas em vez de empurrá-los para
o caminho que escolhemos”.
Sir- Griffith Edwards
O Tratamento da Codependência
“Ter menos medo e amar mais”
Bibliografia
FERREIRA, Sônia Maria Cintra Guimarães. Um olhar pastoral através da codependência. Dissertação de Mestrado. Universidade Metodista de São Paulo. 155p. 2000.
KRUGER, M. Rolf Roberto. Co-dependência. Seminário Curso SPA Cruz Azul. 2011.
SANDA, Dr. Luiz Ossamu. A Co-Dependência. Revista Comunidade Terapêutica & Dependência Química em Pauta!. Cruz Azul no Brasil. Ano II.
FORWARD, Susan e BUCK, Graig. Pais Tóxicos: Como superar a interferência sufocante e recuperar. Rio de Janeiro. Editora Rocco. 1990.
Marília Teixeira Martins. In http://blogln.ning.com/profiles/blogs/papeis-codependentes-este
ZAMPIERI, Maria Aparecida Junqueira. Codependência – o transtorno e a intervenção em rede. AGORA. 2010.
MARLATT, G.A; GORDON, J.R. Prevenção da Recaída. Porto Alegre; Artes Médicas, 1993. Cesar, Bel. A Co-Dependência. Disponível in.