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Ficha Técnica: Ostinati & Companhia. Edição de Autor: D. M. C. S. Design e Montagem: D. M. C. S. 2011/03/01. Coimbra

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Ficha Técnica:

Ostinati & Companhia

Edição de Autor: D. M. C. S. Design e Montagem: D. M. C. S. 2011/03/01

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Ostinati & Companhia 3

D. M. C. S.D. M. C. S. D. M. C. S. D. M. C. S. D. M. C. S. D. M. C. S. D. M. C. S.

Este volume compõe-se de dez músicas de ritmo duracional. Foram desenhadas para serem interpretadas com um mínimo de meios. Para a sua execução será mais interessante e mais fácil criar um conjunto de pelo menos dois intérpretes, porque qualquer uma das músicas presentes neste volume possui mais que dois timbres e, por vezes, cada um dos timbres possui dois tons, notados em linhas consecutivas.

Com cuidado e trabalho, as três músicas iniciais (A um tempo, Bátopé, e Mate-mática) podem ser executadas por um único intérprete, no caso de este possuir conhecimentos de prática musical mais avançados ou algum tipo de instrumento de gravação. Mas, o grau de dificuldade diminui imenso com um ou dois amigos e alguma imaginação.

A última música deste volume, Ritmo 80, foi desenhada para mais do que um intérprete. Aliás, já foi executada por dezenas de pessoas sem quaisquer conheci-mentos musicais, em simultâneo. O facto de ser um ritmo ostinato ajuda, claro. Mas apesar da sua aparente facilidade, não está livre de desafios. Para ser executada na situação de multidão improvisada é necessário ter em atenção coisas como o equilí-brio tímbrico das partes, o controle das durações e das velocidades de execução. Uma multidão não reage bem a velocidades lentas, tal como não consegue manter uma velocidade controlada do início ao fim da execução. As velocidades rápidas também são desaconselhadas, e por estranho que pareça, pelos mesmos motivos. Mesmo com todos os problemas destes intérpretes improvisados, o resultado final é sempre uma surpresa interessante e divertida.

Estas músicas têm peculiaridades ao nível da instrumentação. Procurou-se utili-zar timbres corporais, numa política de redução de meios, mas os meios instrumen-tais colocados na partitura são meramente indicativos. Se possui outros meios, então, sem dúvida, precisa experimentá-los.

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D. M. C. S.D. M. C. S. D. M. C. S. D. M. C. S. D. M. C. S. D. M. C. S. D. M. C. S.

A notação é característica de instrumentação de percussão de alturas indefini-das, no entanto, há uma certa intenção de, se for possível, ter uma aproximação melódica aos timbres utilizados, ou seja, colocar o timbre mais agudo no primeiro timbre da partitura e o mais grave no timbre 4, por exemplo. Deverá escalar os tim-bres intermédios com sonoridades intermédias também, em paralelo à notação de mais do que um tom por timbre. Nesta situação também se procura notar o tom mais grave na linha inferior e o tom mais agudo na linha superior. O Ritmo 80 não pode respeitar esta notação «melódica», como poderá observar. Claro que isto é apenas indicativo e se quiser alterar ou inverter os pólos tímbricos, experimente. Experi-mente tudo aquilo de que se lembrar. É a melhor forma de aprender.

Experimente sozinho, com os colegas da turma da escola, com canetas, colhe-res e companhia, ou com instrumentos musicais de alturas definidas. Aproveite o esqueleto rítmico fornecido e invente novos esquemas tímbricos com os meios humanos e materiais que tiver disponíveis.

O segredo está em experimentar com uma mente aberta, aproveitando e culti-vando amizades com as pessoas da turma, da escola ou da multidão improvisada. E os «enganos» por vezes são de mestre e de gargalhada.

Experimente. Divirta-se.

Legendagem dos diferentes timbres disponíveis e recomendados:

Baquetas & Comp. ou B & C - Baquetas ou quaisquer outros instrumentos de som marcado e definido. Daí o instrumento receber o nome de baquetas e companhia. 4 DEDOS ou 4 d - a mão pode tocar dois tons simultaneamente, um dos quais se consegue com os quatro dedos juntos a bater numa superfície, em contraponto ao polegar, que também baterá na mesma superfície. A mão é um timbre e com a sepa-ração de dedos assinalada poderá executar dois tons diferentes.

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D. M. C. S.D. M. C. S. D. M. C. S. D. M. C. S. D. M. C. S. D. M. C. S. D. M. C. S.

PÉ ou P - basta levantar e pousar o pé para provocar som. É claro que se ao pousar exercer pressão, o timbre fica mais interessante e definido.

PÉ DIREITO ou P D e PÉ ESQUERDO ou P E—geralmente a seleção de um ou outro pé produz uma diferenciação tonal.

PERNA ou Pr - som provocado pela mão a bater na perna. POLEGAR ou Pl - um segundo tom produzido por uma mão.

TIMBRE (1 a 5) ou T (1 a 5) - quando está indicado apenas timbre, o executante tem total liberdade para escolher a instrumentação que quer usar. Claro que depen-dendo da instrumentação que seleccionar assim definirá a quantidade de timbres que poderá executar em simultâneo.

VOZ ou V - apenas o Ritmo 80 possui este elemento tímbrico e deve ser encarado apenas como acessório. A voz serve para controlar e medir o passar do tempo. Não precisa ser falada com grande volume. Pode ser mesmo apenas sussurrada pelo Tim-bre 4, que servirá de guia para os outros timTim-bres.

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