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Contaminação do Solo por Parasitas e Ocorrência de Doenças Intestinais

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1169 estudos , Goiânia, v . 35, n. 1 1/12, p. 1 169-1 177, nov ./dez. 2008.

Resumo: avaliação da contaminação por parasitas em solos de praças de recreação infantil na Horta Comunitária Joanna de Angelis, Novo Hamburgo, RS mostrou a presença de larvas rabditóides em 33% das amostras de solo. No le-vantamento enteroparasitológico (n=22) observou-se parasitismo em 59,10 % das amostras. Não foi possível es-tabelecer a correlação entre a presença de parasitoses nas crianças e no solo.

Palavras-chave: parasitismo, zoonoses, medidas sanitá-rias, solo

ANDRÉA ANDREIS, GRAZIELA MARIA SCHUH REJANE GIACOMELLI TAVARES

CONTAMINAÇÂO DO SOLO

POR PARASITAS E OCORRÊNCIA

A

s parasitoses intestinais são doenças cujos agentes etiológicos (helmintos ou protozoários), pelo menos em certas fases do seu ciclo evolutivo, localizam-se no aparelho digestivo do homem podendo provocar diversas patologias (COSTA-MACEDO; REY, 2000). Essas doenças são conseqüência de várias mudanças ambientais, e possuem associação íntima com o comportamento humano, podendo este atuar como preventivo ou transmissor (MACEDO, 2005). Essas infecções continuam sendo uma significante cau-sa de morbidade e mortalidade no mundo (CARRILO et al., 2005; PATZ et al., 2002), sofrendo variações conforme a

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região de cada país, as condições de saneamento básico, o nível sócio-econômico, o grau de escolaridade, a idade e os hábitos de higiene de cada indivíduo, representando assim, um importante problema de saúde pública (BRESSAN et al., 2004; CASTRO et al., 2004; MELO et al., 2004; QUADROS et al., 2004).

Em relação à ocorrência, estudos demonstram que essas aco-metem principalmente as crianças e os adultos jovens, exercendo importante influência sobre o estado nutricional e crescimento dos mesmos, sendo que o grande prejuízo se traduz no baixo índice de aproveitamento escolar (ASSIS et al., 2003; BECKER et al., 2002; BRESSAN et al., 2004; CHAVES et al., 2006; MELO et al., 2004). Apesar de isoladamente não apresentarem alta letalidade, as enteroparasitoses podem ser analisadas como co-fatores da mor-talidade infantil, considerando que infecções por parasitos intes-tinais podem afetar o equilíbrio nutricional, induzir sangramento intestinal e má absorção de nutrientes, além de competir pela absorção de micronutrientes, reduzir a ingestão alimentar, causar complicações cirúrgicas como prolapso retal, obstrução e absces-so intestinal e afetar o desenvolvimento cognitivo da criança (LIMA, COTRIN, 2004; PATZ et al., 2002). Na maioria dos ca-sos, as infecções parasitárias são assintomáticas, porém quando sintomáticas, exercem importante influencia sobre o estado nutricional, crescimento e função cognitiva de escolares (COS-TA-MACEDO, REY, 2000; PATZ et al., 2002).

Os parasitos são encontrados, de forma persistente, onde se reúnam condições favoráveis para que feche o seu ciclo biológico e sua transmissão. Pela falta de saneamento básico em peridomicílios, o chão mantém-se rico em ovos (MELLO et al., 2004). Entre os helmintos parasitas destacam-se, pela elevada prevalência e ampla distribuição, aqueles que dependem do solo para sua transmissão, por isso denominados geohelmintos. A im-portância destes depende, fundamentalmente, da presença de in-divíduos infectados, da contaminação fecal do solo, das condições favoráveis ao desenvolvimento dos estágios infectantes, ovos e larvas, e do contato entre indivíduos sãos e o solo poluído (SILVA et al., 1991).

A contaminação do solo por parasitas depende do destino dado aos dejetos humanos, relacionada tanto às condições higiênicas individuais e de saneamento da comunidade, como a outros fatores

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ambientais. O solo, com relação aos helmintos parasitas se compor-ta como um hospedeiro intermediário. Recebe fezes ou água concompor-ta- conta-minada por parasitas em estádios não-infectantes, oferecendo-lhes condições para o desenvolvimento, e proteje os parasitas em está-dios infectantes durante certo tempo para, posteriormente, transmi-ti-lo ao homem (SILVA et al., 1991). Santarém et al. (2004) afirmam que o solo de praças e parques públicos constitui via de transmissão para zoonoses parasitárias, especialmente a larva migrans visceral (LMV) e a larva migrans cutânea (LMC). Almeida et al. (2004), em estudo realizado em quinze praças públicas do município de Santa Maria, RS observou que 73,3% do solo das praças examinadas estavam contaminadas por ovos de Ancylostoma spp. e 86,6% por ovos de Toxocara sp.

As técnicas de evidenciação de ovos de helmintos, tanto de fezes humanas quanto de animais, se baseiam na capacidade de flutuação dos mesmos quando submetidos a líquidos com densi-dade superior a da água (d =1,0), ou na capacidensi-dade de sedimenta-ção daqueles ovos mais pesados em água pura (DE CARLI, 2001). A partir do solo, devido à existência de excesso de elementos particulados indesejáveis, os ovos são mais bem recuperados, quando submetidos a líquidos densos (SILVA et al., 1991).

O diagnóstico de parasitoses através do exame de fezes, e sua associação com a ocorrência de parasitas nas amostras de solo ainda é relativamente pouco investigado. Em vista disso, nosso objetivo foi avaliar presença de ovos, cistos ou larvas de parasitas em amostras de solo e relacioná-las com a ocorrência de parasitoses nos indivíduos freqüentadores da Horta Comunitária Joanna de Angelis, em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul.

MATERIAIS E MÉTODOS

Este estudo foi realizado a partir de amostras de solo e de fezes. As amostras de solo foram coletadas em pontos eqüidistante, a cada 10 metros quadrados, totalizando 6 amostras diferentes. As áreas avaliadas foram aquelas onde as crianças permanecem a maior parte do tempo, quando ao ar livre. Para avaliação da amostragem de solo foi utilizado o Método de Rugai Adaptado (CARVALHO et al, 2005) e o Método Modificado de Ritchie (CARVALHO et al, 2002).

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As amostras de fezes foram coletadas de 22 crianças assisti-das pela Horta Comunitária Joanna de Angelis em Novo Hambur-go, Rio Grande do Sul, após assinatura do consentimento pelos responsáveis dos participantes. Esta consistiu de fezes espontane-amente emitidas, coletadas em frascos contendo solução de formol a 10% para conservação das mesmas. Todas foram avaliadas uti-lizando o método de sedimentação espontânea (Hoffman, Pons e Janer – HPJ) para pesquisa de ovos e larvas, e o método de Faust para pesquisa de cistos (DE CARLI, 2001). Foram confecciona-das 3 lâminas de cada uma confecciona-das amostras, bem como de cada um dos métodos, perfazendo um total de 6 lâminas examinadas para cada um dos participantes da pesquisa.

Todas as amostras foram processadas e analisadas no setor de Parasitologia do Laboratório de Biomedicina do Centro Universi-tário Feevale.

Para análise estatística foi usado um teste não paramétrico, o teste qui-quadrado para tendências, adotando p<0,05 como nível de significância.

RESULTADOS

Do total de amostras de solo analisadas, em duas delas (33%) observou-se a presença de larvas rabditóides, quando utilizado o método de Rugai adaptado. O método modificado de Ritchie não foi efetivo no isolamento dos parasitas.

No levantamento coproparasitológico, nossos dados demons-tram uma maior ocorrência de contaminação por Ascaris lumbricoides (17,15%) e Endolimax nana (22,85%) (Tabela 1). Os resultados negativos para enteroparasitoses representaram 40,90% e os positivos, 50,10%, dos quais 18,20% estavam infectados por um único parasita e 40,90% por mais de um orga-nismo (Tabela 2).

Quanto aos métodos utilizados para análise das amostras de fezes, os resultados indicam uma maior sensibilidade do método de HPJ (p<0,001) para identificação de parasitos em geral (Tabe-la 3), indicando que esse método já consagrado pode ser utilizado rotineiramente e com confiabilidade nos laboratórios de diagnós-tico, desde que observadas todas as recomendações e boas práti-cas de laboratório.

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1173 estudos , Goiânia, v . 35, n. 1 1/12, p. 1 169-1 177, nov ./dez. 2008. DISCUSSÃO

O estudo epidemiológico das infecções parasitárias fornece dados como o grau de insalubridade do meio, nível e extensão do saneamento básico de uma região, bem como os hábitos de higi-ene da população em estudo (PATZ et al, 2002). Essas infecções são observadas com maior freqüência nas classes salariais mais baixas e com menor grau de escolaridade (MACEDO et al., 2005), sendo que a falta de higiene associada a precárias condições de moradia favorecem sua disseminação, podendo levar a uma maior incidência de enteroparasitoses em uma determinada região, com-prometendo assim a situação socioeconômica da mesma (CHA-VES et al., 2006; PRADO et al., 2001).

O que agrava este quadro é que estas formas parasitárias desenvolvem patogenias que são quase sempre negligenciadas e esquecidas, uma vez que os sintomas clínicos são inespecíficos ou confundidos com os de outras doenças, ficando os indivíduos parasitados por longos anos de forma silenciosa e inaparente, causando danos principalmente em crianças (PRADO et al., 2001). Em nosso estudo, as infecções causadas por associações en-tre duas ou mais espécies de parasitas apresentaram maior freqüên-cia quando comparadas a infecções causadas por um único organismo, representando 40,9% e 18,2% respectivamente. A taxa de prevalência de helmintos foi menor do que a de protozoários, sendo que o helminto que apresentou maior freqüência foi o Ascaris lumbricoides, um parasita intestinal cosmopolita. Este helminto é a espécie mais prevalente de todos os enteroparasitas que acome-tem o homem em países com baixas condições socioeconômicas (CARRILLO et al., 2005). No Brasil, levantamentos coproparasitológicos têm demonstrado que o Ascaris lumbricoides é o helminto que ocorre com maior freqüência entre as diferentes comunidades estudadas (MACEDO, 2005).

Em relação aos protozoários, nas amostras analisadas, observou-se maior freqüência de Endolimax nana, observou-seguido da ameba Entamoeba coli. Ambas as espécies são comensais não patogênicas, porém com importante implicação na epidemiologia das doenças parasitárias. Estes enterocomensais apresentam o mesmo mecanismo de transmis-são de outros protozoários patogênicos como a Giardia lamblia, podendo servir como bons indicadores das condições

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sócio-sanitári-1174 estudos , Goiânia, v . 35, n. 1 1/12, p. 1 169-1 177, nov ./dez. 2008.

as e da contaminação fecal a que os indivíduos estão expostos (MACEDO, 2005; ROCHA et al., 2000; SATURNINO et al., 2003). Além disso, podem sugerir a presença de comportamentos relaciona-dos à falta de higiene como lavagem inadequada das mãos, água e ocorrência de alimentos contaminados (MACEDO, 2005).

Muitos autores têm procurado avaliar o grau de contamina-ção de solos de ambientes públicos. Os achados mais relevantes são ovos de Toxocara e larvas de Ancylostoma, ficando este se-gundo geralmente restrito a ocorrência em escolas (CASTRO et al., 2005; CORRÊA et al., 1996; NUNES et al., 2000 OLIVEIRA et al., 2007; SANTARÉM et al., 1998). Em nosso trabalho, a partir da técnica de Rugai adaptada observou-se presença de larvas rabditóides em 33% das amostras avaliadas, sendo estas classifi-cadas como L1 segundo Fortes (1987). Estas formas larvais já foram reportadas em solos de praças públicas e areia de balneária (SANTARÉM et al., 1998; SCAINI et al., 2003).

Cabe ressaltar que a presença de enteroparasitas no solo, na água ou em alimentos, além de sua importância específica, é um importante indicador biológico de contaminação fecal, servindo de alerta para a transmissão de outros agentes como os enterovírus, o vírus da hepatite A e as enterobactérias, com repercussões mais importantes sobre o organismo humano. Além disso, os ovos dos helmintos parasitas, por serem maiores, mais resistentes e mais fáceis de serem evidenciados no ambiente, fornecem indicação segura da contaminação fecal atual ou recente, podendo consti-tuir-se em coadjuvante necessário a um adequado monitoramento sanitário do meio (SILVA et al.,, 1991).

Dentro desse aspecto, é importante evidenciar que em nosso estudo as crianças são provenientes de comunidades extremamente carentes, muitas localizadas distante do ponto de coleta das amos-tras de solo, nas quais não existe nenhuma forma de saneamento básico, o que dificulta o estabelecimento da correlação entre a exis-tência de parasitos no solo e a ocorrência de doenças intestinais.

A aplicação de diferentes métodos para a realização do exa-me parasitológico de fezes torna-se necessário, tendo em vista a variabilidade morfológica e biológica apresentada pelos parasitas (NOLLA, CANTO, 2005). Ao compararmos os métodos HPJ e Faust, constatamos que ambos os testes possuem excelente especificidade (100%) para detecção de helmintos e protozoários,

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embora o método de HPJ tenha se mostrado mais sensível (81,8%) para o diagnóstico. Embora muitos autores afirmem que ocorre uma maior sensibilidade para detecção de cistos e ovos leves por Faust e melhor desempenho da técnica HPJ na detecção de ovos pesados de helmintos, em nosso estudo não foi possível confirmar tal observação (CARRILLO et al., 2005). Outros autores também afirmam que o método de Faust, na forma tradicional, ainda con-tinua sendo uma boa escolha para o diagnóstico das protozooses intestinais (NOLLA; CANTO, 2005).

Assim, o melhor entendimento dessa relação, bem como a in-vestigação da prevalência de parasitoses e a padronização de mé-todos práticos e sensíveis, disponíveis em qualquer laboratório de controle sanitário de rotina, tornam-se imperativos para a avalia-ção da contaminaavalia-ção do solo e para a adoavalia-ção de medidas sanitá-rias adequadas.

Referências

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Abstract: evaluation of the contamination by parasites in soils of childish recreation squares in Horta Comunitária Joanna de Angelis, Novo Hamburgo, RS showed the presence of rabditoid larvae in 33% of the samples analyzed. Intestinal parasites were detected in 59,10 % of sampled children (n=22). The soil contamination was not related to the prevalence of intestinal parasites.

key words: parasitism, zoonosis, sanitary measures, soil

ANDRÉA ANDREIS

Acadêmica no Curso de Biomedicina do Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo (RS).

GRAZIELA MARIA SCHUH

Docente no Curso de Biomedicina do Centro Universitário Feevale Instituto de Ciências da Saúde, Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo (RS). REJANE GIACOMELLI TAVARES

Laboratório de Biomedicina- Setor de Parasitologia - Centro Universitário Feevale, Novo Hamburgo (RS). E-mail: rejanetavares@feevale.br

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