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Reforma do sistema financeiro no Brasil e 'central banking' na Alemanha e na Áustria

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(1)

n9 187

Refar.ma do Sistema Financeiro no Brasil e

"Central Banking" na Alemanha e na Âustria

Rubens Penha Cysne Fevereiro de 1992

(2)

_---REFORMA 00 SISTEl-fA FINANCEIRO NO BRASIL E li CENTRAL Bl\NKING" NA AI.D1ANHA

E NA 1\USI'RIA.

I- ~ctos Macrceronânicos da Refonna do Sistema Financeiro no Brasil

Após o aumento da necessidfide de -'financiamento do setor público estipulado pela inconseqüente constituição promulgada em 1988, dois assuntos colocam-se hoje em dia em primeiro pl"ano no cenário e-conômico-institucional de médio prazo. Em primeiro lugar, a reforma tributária e a reforma do sistema de previdência. Em segundo lugar,a reforma do sistema financeiro delimitada pelo Artigo 192 da Consti -tuição, aí incluídas fundamentalmente a regulamentação do seguro de depósitos e a restruturação e a independência do Banco Central do Brasil de tqdas as esferas do poder executivo.

A reforma tributária deverá centra~se na simplificacão da estrutura tributária, na recuperação de capacidade de arrecadação bruta da União aos níveis de 24% - 28% do PIB ocorridos na década de 70 e no efetivo combate

à

sonegaçao. A reforma do sistema previ-denciário deverá ser ampla o suficiente para incorporar a possibil! dade de privatização de boa-parte das funções hoje exercidas pelo INSS, bem como para sugerir fontes adicionais da receita que cubram as despesas recentemente postergadas para 1993.

A reforma.do sistema financeiro tem,por definição,o obj~

tivo de propiciar, o que hão ocorre no momento, uma transferência eficiente e competi ti va da poupança para atividerles produtivas aue fomentem o desenvolvimento do país. O motivo do.mau funcionamentodo sistema financeiro se deve ao fato de um agente (o governo) , desde 1982 fortemente captador da poupança .privada doméstica, impor-se so

(3)

02 '

bre os demais de forma nem competitiva nem eficiente. Não e eficiente porque expulsa o setor privado da captação de poupança. Nem competit~ va, pois utiliza a capacidade do Banco Central 1) de conferir elevada liquidez a seus títulos,tornando-os mais atrativos pelos mecanismos de recompra e 2) de reduzir substancialmente o custo relativo desta captação de poupança pela emissão contínua de moeda.

Este arrazoado deixa claro o seguinte: o caminho institu-cional mais interessante para o país consiste em: a) necessariamente acoplar o importante passo da independência do Banco Central à refor-ma tributária, o visto que tal independência significaria hoje, se se-riamente encarada, a(impossíve~ d~cretação da inadimplência do Execu-tivo por parte do Banco Central; "b) estabelecer nos projetos de lei complementar de regulação do sistema financeir? ditados pelõ artigo

192 da Constituição um mínimo de modificações possíveis em relação às leis ordinárias 45~5/1964 e 4728/1965; basicamente, há necessida-de, dentre outros, de concentração específica na questão de

de um banco central independente e

o da regulação do seguro de

criação depósi-tos; c) postergar para a revisão constitucional de 1993 a questão de limitação do ;uro real; a (possivelmente) necessária regulacão transi-tória deste esdrúxulo dispositivo na lei complementar deveria ser efe

tuada de forma a torná-la a mais flexível possível.

Pelo menos no curtíssimo prazo, é absolutamente il').operante urna independência °legislativa do banco central nUM naís em que as contas fiscais só fecham pela arrecada~ão de um imposto inflacionário da ordem de quinze a vinte bilhões de dólares. Ainda que a experiê~

cia internacional deixe claro que o simples confronto do Banco Cen-traI com o Executivo já impõe urna maior disciplina de gastos por paE te deste último, este ponto só se torna mais relevante ao longo dos

(4)

anos. Uma completa independência do Banco Central do Brasil hoje em dia, aliada a uma (certamente não recomendável) irreversívelodeterminaçao de sua diretoria de levar a sério o disposto na Constitui çao a respeito desta instituição não financiar direta ou indireta -mente o governo, só poderia implicar (sic) na criação de moeda por parte do próprio Executivo. De fato, corno bem lembrou um dos parti-cipantes da ~ltima reunião de discussão sobreoa Reforma do Sistema Financeiro Nacional realizada na FIPE~USP, o banco central como úni co agente emissor de moeda a que se refere a Constituição não prec! sa _ _

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--traI em qualquer lugar do mundo foi capaz de decretar a falência do Estado. A impossibilidade prática"da hipótese supramencionada ( da criação de um segundo banco central) e aqui propositalmente re1eg~

da a um segundo plano apenas de forma a deixar "claro que qualquer

~egis1ação sobre independência do Banco Central do Brasil sem o

ne-cessário ajuste fiscal", embora recomendável do ponto de vista estru tura1 e de médio-longo prazo, torna-se automaticamente desmora1iza-da no curto prazo.

V,J

~ importante lembrar que boa parte das carências do atual sistema de intermediação de poupança, dentre elas destacando-se fun-damentalmente a inexistência de crédito de longo prazo fornecido pelo setor privado, seriam automaticamente eliminadas por um simples pro-cesso de estab"i1idade, aí incluídas a ~stabi1idade de preços "e a esta bi1idade institucional. Assim, como nos re1embra Ernane Qalveas (1992)~C há porque novamente regularem-se alguns itens já tão bem cobertos p~

las leis ordinárias 4595/1964 e 4728/1965. O ponto realmente importa~

te

é

a reforma tributária, racionalização dos gastos públicos nas três esferas e a concomitante independência do Banco Central do" Bra-si1. Os outros pontos, aí incluindo-se o polêmico relacionamento do BACEN com os bancos estaduais, se ajustam facilmente num ambiente de austeridademonetária e estabilidade.

(5)

04

Um ponto final importante a ser lembrado é que quando se falá em independência do banco central deve-se ter em mente o Banco Central do Brasil apenas como emissor e.regulador da quantidade de m~

eda em poder do público. Neste sentido, há de preceder

à

independência desta institulção uma passagem de parte de suas demais funções de re-gulamentação e fiscalização par·a o âmbi,to do J.Hnistério da Fazenda .Ou então,numa solução"que geraria menor resistência corporativista, po ~

der~se-ia pensar na criação de uma agência de controle de moeda

à

qual

seria dado o poder de independê::cia com o qual se pretende dotar o at~

aI Banco Central do Brasil. Não há sentido em gerarse um independên -cia·institucional completa de um órgão com tantas funcões como o nosso

at~al Banco Central. O aue se quer .independente

é

o controle da moeda,

mas não necessariamente o poder. fiscalizador e regulatório.

Teoricamente, a defesa da tese do banco central independe~

te ~ bem simples: as injunções polIticas, predominantemente de . curto _ ' - - - o prazo , não devem interferir com a tarefa aue tanto a teoria quanto a prática já demonstraram ser a única coisa aue um banco central pode e· deve fazer bem: funcionar como emprestador. de última instância e pro ~

ver moeda ao público tendo em vista a estabilidade do nIvel de preços a longo prazo.

(6)

í

II - Aspectos Operacionais do Banco Central Alem~o

a) Base Institucional

O arc~bouço institucional que serve de base à conduta do Ban-co Central da República Federal da Alemanha (Deutsche Bundesbank)é o "Deutsche Bundesbank Act" (Gesetz Ueber die Deutsche Bundesbank) ,

inicialmen~e oublicado em 30 de iulho de 1957. L. • . •

O ''Deutsche Bundesbank Act" surgiu em resposta ao artigo 88 da Lei Básica alemã de 1949, que requeria ao Governo Federal a rea-lização de estudos e de um projeto pqra a criacão de um novo ban-co central da República Federal da Alemanha (RFA). Esta novo banco central deveria substituir o mod.elo de bancos centrais regionais existente desde o fim da Segunda Guerra, aue se baseava no sistema

-americano.

Em 1957 foi criado o 'Deutsche Bundesbank (D.B.) pela fusão dos Bancos Centrais Estaduais (que perderam sua independência execu tiva), do Banco Central, de 'Berlim . e do "Bank Deutsche Lânder", que até então, pelo sistema em· vigor, detinha o monopólio da emiss~o mo netária e de algumas funções centralizadas. (1)

A história alemã do século XX nao deixava dúvidas, em 1957, sobre a necessidade de completa independência do Banco Central em relação ao Execiut~vo. De fato, os dois perIodos de guerra 'vi vidos por este pais levaram, em cada caso, a um total estado de colapso da moeda alemã. Inicialmente foi o marco, estabelecido durante o im pério do Kaiser (a funda<:;ão do P.ei.chsbank data de 01 de janeiro de

1876), cujo valor havia se evaporado ao final de 1924. Depois foi

(1) Pelo sistema existente entre março de 1948 e julho de 1957, o Bank Deutsche LHnder operava como uma subsidiária comum a todos dos Bancos Centrais Esta -duais (incluindo o Banco Central de Berlim),

(7)

a vez do "Reichsmark" I cuja emissão desenfreada para financiar os

gastos inerentes à Segunda Guerra Hllndial tornou severamente zida a sua aceitação pela população.

redu-o

Deutsche Bundesbank, criado em 1957 em substituicão ao 'Bank

Deutscher L~nder' é uma sociédade cujo capital (em torno de 290 mi lhões de marcos)

e

de propriedade exclusiva do governo federal. A função básica do D.B.

é

delimitada no artigo III do Deutsche Bunde~ bank Act "regular a quantidad~ de moeda em circulação e a oferta de crédi to para a economia, utilizando os poderes monetários dispostos ne~

te. Ato, com o objetivo do salvaguardar'o valor da moeda, e possibi-Litar a execução dos pagamentos d~mésticos e externos por parte dos bancos". Transcrevemos o parigra~o anterior tal qual como se encon tra no "Deutsche Bundesbank Act" para que fique clara ao leitor a mençao expllcita à função de "salvaguardar o valor da moeda". Não se trata este do único. objetivo do Banco, mas de seu objetivo prin-cipal.

A direção do D.B.

é

exercida pelo Conselho (Zentralbankrat) Diretoria (Direktorium) e pelas juntas diretoraslVorst~nde) dos ban cos centrais estaduais. As linhas principais de condução de pollti-ca monetária são estabelecidas pelo Conselho, que consiste do pre-sidente e do vice-prepre-sidente do D.B., dos demais membros da direto-ria, e dos onze presidentes dos bancos centrais estaduais. As deci-soes do conselho são tomadas por maioria simples de vot.os. A direto ria consiste do presidente e vice-presidente do Banco e de não mais do que oito membros adicionais.

Todos os membros do Conselho, órgão supremo do Banco, têm um mandato previamente definido. Em geral, este mandato é de oito anos, podendo também, em casos particulares, ser estipulado por um outro

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prazo, contanto que nao inferior a dois anos. O presidente e vice-pr~

sidente do Conselho e os demais membros da Diretoria são escolhidos pelo governo federal e conduzido ao càrgo pelo Presidente da Repúbli-ca Federal. Os demais membros do Conselho (os presidentes dos ban-cos centrais estaduais) são indicados pelo Parlamento Estadual (Bun-desrat) e também empossados pelo Presidente da República Federal.

~ interessante observar que, embora os presidentes dos bancos centrais estaduais (que fazem parte do Conselho) sejam indicados pelo Parlamento Estadual, não há necessidade, como ocorre no Brasil, de ; que os membros.da Diretoria tenham os seus nomes submetidos ao

Con-gresso. Após indicados pelo gover~o federal, o único orgão geralmente consultado pelo Presidente antes da nomeaçao e o próprio Conselho do Banco Central. No caso dos presidentes dos bancos centrais-estadu-ais, o Parlamento Estadual geralmente consulta, antes da indicação dos nomes, o governador do estado em questão. Este mecanismo permite um equilíbrio de poder entre o governo federal e os governos estadu -ais (bem como também dos Parlamentos estadu-ais) na formação do Conse-lho, órgão supremo do D.B. Ao president~ da república

é

reservada apenas a pompa da indicação.

Vale lembrar também que·nenhum dos membros do Conselho pode ser removido de sua posição, exceto por meio de um processo cuja iniciati

.

-va deve partir· do próprio Conselho. Até hoje em dia, entreta~to, tal tipo de processo nunca ocorreu.

b) Relacionamento com o Tesouro

Consta explicitamente do Ato que regula o funcionamento do D.B. que ele deve auxiliar (support) o governo federal na consecução de seus objetivos. Isto não configura, entretanto, qualquer dependência

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08

do. Bundesbank em relação a instruções baixadas pelo Executivo. Trata-se apenas de lembrar que o Banco Central deve estar atento,na elabo ração de sua política monetária, do quadro mais geral de política ec~

nômica estabelecida pelo Governo. A cooperação entre o D.B. e o Tesou ro deve ser entendida não como uma ameaca, mas sim como um elemento viabilizador da própria idéia de independência do Banco Central. Esta cooperação assenta-se, explicitamenée, nos seguintes pontos (expres-sos no Ato) :

\ , , _ _ T'"\ ,

cJ.) U u • .o. uu

informações ao seu alcance sobre temas direta ou indiretamente relacionados à condução de política monetária;

b} Os membros do Governo Federal podem participar, sem dire!to a vo to mas com direito a ~s , das reuniões do Conselho; por inte~ , ferência destes membros quaisquer decisões podem ser adiadas por até duas semanas;

c} O Governo Federal deve convidar o presidente do D.B. para as discussões relevantes sobre a condução da política monetária.

Na sua atuação como banqueiro do Tesouro e dos Governos Estadu-ais, o D.B. é severamente limitado pela legislação em vigor, que est~

belece tetos e prazos máximos relativos à criação de crédito líquido para estas esferas administrativas. Para o Tesouro, por exemplo, o te to é de DM 6 bilhÕ"es, enquanto que os governos estaduais corno um todo podem obter até DM 2,6 bilhões a título de crédito de custo prazo no D.B. . Como crédito de curto prazo entenda-se um simples adiantame~

to da receita, a ser saldado o mais rápido possível. Outros tetos são também estabelecidos para algumas agências públicas como a Rede Ferr~

viária, os Correios, etc . . . O D.B. é proibido de adquirir diretamente bônus do governo federal, embora possa operar no mercado secundário,

(10)

09

utilizando-os como instrumentos na condução de política monetária. O D.B., entretanto, ~ responsãvel (ou, no mínimo consultor compuls6rio) pela colocação de títulos pGblicos no mercadJ!)

Por determinação do Deutsche Bundesbank Act, tanto o governo federal quanto os governos estaduais são obrigados a depositar os seus fundos no Bundesbank, do qual não recebem qualquer pagamento de juros. Diferentemente do que ocorre no Brasil, entretanto, esta con-centração dos depósitos do Tesouro no Banco .Central não gera proble- L8-g{slação em vi~or

ª.

muito mais flexível do que a brasileira, em Gl-tima instância torna de competência do D.B. a decisão sobre este as sunto. No Brasil a constituição de 1988 determina que o Banco Cen-tral seja o caixa exclusivo do Tesouro. Na Alemanha, o Deutsche Bun-desbank Act, embora também estipule este tipo de exclusividade, abre ao D.B. a possibilidade de, conjuntamente à aquiescência do deposi -tante (no caso, o governo federal ou estadual), transferir estes fu~

dos para as demais instituições financeiras. Para o governo em que~

tão esté é um bom negócio, pois os seus depósitos junto a estas ins-tituições são remunerados, o que não ocorre quando estes se encon-tram no D.B. Para o D.B., a flexibilidade da legislação e também muito importante, pois lhe permite reverter ou amainar auaisquer

va-riações emprevistas na liquidez bancária. Observe-se que a autoriza-ção do D.B. é cond~ção n~cessária à transfe~êncla dos fundos dos go-vernos federal e estaduais para as demais instituições financeiras.

(1) Urna emenda votada em 17/12/1970 estabelece possibilidades adicionais de empréstimos do D.B. ao governo federal, visando ao cUTIlprimento de suas obriga -ções junto ao FNI, BIRD e FUNDO Europeu.

(11)

De forma a assegurar a compatibilidade na condução de política econômica dos governos federal e dos governos estaduais com a função do Banco Central de preservar o valor da moeda, foi instituído em 1967 o "Ato Para Promover a Estabilidade e o Crescimento Econômico" . Por meio deste ato, sempre que houver qualquer ameaça de desequilfu~io

macroeconômico resul tan.te, por exemplo, de deman.das salariais demasia do elevadas, excesso de demanda ex-ante etc ... , os governos em todos os níveis obrigam-se a discutir com as associac5es de empresas e sin-dicatos uma saída conjunta para a crise. Este Ato representa, a seme-lhança do que ocorre na Áustria, uma espérie de Pacto Social. Sua grande vantagem é possibilitar a ação em conjunto dos diferentes gr~

pos econômicos, reduzindo sensivelmente os custos sociais usualmente associados aos processos de ajuste macroeconômico.

c) A Controlabilidade da Conta de Reservas

Além dos aspectos constitucionais que asseguram a sua plena in-dependência do Executivo, um outro ponto a ser avaliado na independé~

cia de um Banco Central reside no seu poder de controlar suas contas do ativo e passivo. O siste~a de taxas fixas de câmbio existente· até 1973 foi sempre um empecilho para o D.B. no tocante ao controle da oferta monetária. Por várias vezes o D.B. foi obrigado a expandir a base monetária para estabilizar o valor do dólar no mercado (compran-do esta moeda). A passagem ao sistema de taxas flutuantes em 1973 nao removeu de todo este problema de reduzida controlabilidade sobre a rubrica de Reservas Internacionais. Primeiro porque, mesmo com rela-ção ao dólar e ao ien a flutuação tem sido sempre "suja" (sujeita a intervenções dos Bancos Centrais quando as cotações das diferentes rooe das apresentavam oscilações além de certos limites pré-estabelec,idos) e não limpa ("Clean Floating"). Segundo, devido ao atrelamento das moe das européias. At~ 1979 o D.B. era sempre obrigado a intervir para

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manter as margens pr~-fixadas pela "serpente europ~ia" (European Nar-rower Margins Arrangement). A partir daí, passou a fazer o mesmo no contexto do Sistema Monetário Europeu (European Monetary System). Tais operaç6es nâo retiram do D.B. o controle sobre a oferta monetãria. De ve-se observar entretanto que, num contexto de quase perfeita mobili-da de de capitais e~ que' oper~ a Alemanha, ~sto s~ deve muito mais a , existência de amplas margens de variação das paridades, atrav~s deooa sempre existente possibilidade de revisâo das metas cambiais pr~-est~

belecidas,do que única e exclusivamente às operações de esterilização conduzidas pelo D.B.

(13)

111 - O Caso Austríaco

Introoução

Segundo Hochreiter (1989), o banco central austríaco (Oester-reichische Nationalbank, ou Banco Naci.onal d.a Áustria) é um dos mais independerrtes do mundo industrializado.· A.afirmativa baseia-se fundamentalmente nos aspectos institucionais que regem as relações do banco central austríaco com o executivo. Como sabemos pela ex-periência brasileira, entretant.o, urna grande lacuna pode abrir - se entre a legislação em si e a realidade na condução de politica ec~

nômica. O exemplo clássico para o caso brasileiro reside na proi -bição, estipulada na Constituição.de 1988, do Banco Central do Bra sil (BACEN) financiar, direta ou indiretamente, o excesso de gastos sobre receitas de interesse do Executivo. Proibição esta que n~lnca

vingou na prática.

O caso austríaco também tem sua particularidade. Não se trata de um caso flagrante de desrespeito as normas constitucionais, como no caso brasileiro, nem de qualquer subterfúgio que se constitua nu-ma ameaça frontal à citada independência do Nationalbank. Mas de as pecto importante aser levado em'consideração quando se analisa a condução de poli tica monetári.a por ·parte do Banco Central. Referi -mo-nos a endogeneidade da oferta monetária decorrente da fixação da taxa de c&mbio Schilli;g- Deutsche Mark (DM) num ambiente de (quase) perfeita mobilidade de capitais. O "0sterreichische Nationalbank"(do-ravante denominado O.N.) guarda ~e fato urna razoável independência do governo. Mas sua condução de politica monetária

é

totalmente depen dente do setor externo.

a) Aspectos Institucionais do O.N.

O arcabouço legal a reger a conduta do Danco central aus triaco é o National Bank Act (Nationalbankgesetz), inicialmente pu -blicado em 1955, cuja versão final data de 1984. De acordo com o ar-tigo X da Constituiç~o Austríaca, a condução politica monetária e de responsabilidade das autoridades federais. Tal qual o ocórrido nos

Estados pnidos em 1913 com o FED, o Parlamento delegou ao O.N. este poder, regulando-o através do National Bank l\ct.

(14)

13

o

Banco Nacional da Áustria

é

uma sociedade anônima constitu ida apenas por residentffina Austria. Metade do capital pertence ao Governo Federal, que também tem o poder de delimitar quais outras pe~

soas ou empresas podem inscrever-se entre os acionistas do Banco. O apêndice 2 deste capitulo descreve o processo de distribuição de lu -cros entre os acion~stas do O.N.

A Assembléia Geral

são funções da Assembléia Geral, que se reúne uma vez por ano nos primeiros quatro meses do ano:

a) receber e pronunciarse sobre o relatório preparado pe -lo Conselho de Governadores do Banco (1) (Governing Board) sobre a conduta dos negócios do O.~. no ano anterior;

b) decidir sobre a distribuição de lucros, se existentes; c) eleger parte dos membros do Conselho de Governadores e quatro auditores ( este assunto é abordado na próxima seção );

d) decidir sobre quaisquer moçoes apresentadas pelos ·acio -nistas.

O capital total do Banc~ é de 150 milhões de schillings, di vidido entre 150.000 ações d~ 1000 schillings cada. Na eleição de parte dos membros do Conselho de Governadores ( os restantes sao

indicados pelo governo ).' os acionistas, e}:ceto·o Governo Federal

_ _ ...::1_","", _ _ _ _ _ _ ... _ _ _ ... _ _ _ .. ____ ..:l-.. ,"") r:" _ . ! '1-~ ___ , ____ 1_~ ,,~ _ _ _ _ _ _ , _ _ _ _ _ o! 1_'

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representado. Se estas propostas por parte dos acionistas (exceto g~

verno) não forem efetuadas, o direito de proposta cabe ao Governo Fe deral. O mandato de cada um dos membros de Conselho de Governadores eleitos pela Assembléia Geral se inicia nesta data e termina quando da realização da quinta Assembléia Geral posterior. Ou seja, trata se de um mandato fixo (medido pero número de Assembléias) cem dura _ ção em torno de cinco anos.

(15)

o

Conselho de Governadores

o

Conselho de Governadores é o órgão supremo responsável pela administração e conduta do Banco. Os aspectos técnicos do dia a dia são responsabilidade do Conselho de Diretores, que se reporta ao Conselho de Governadores. O Conselho de Governadores compõe- se de quatorze membros, dentre os quais des~acam-se o Presidente e os dois Vice-Presidentes. Estes três últimos, bem como mais cinco par-ticipantes do Conselh,o de Governadores, ,são indicados pelo Governo Federal. Os seis 'membros r'estantes são eleitos pel,a Assemb léia Ge-ral.

Os oito governadores do Banco indicados pelo Governo Fe deral( dentre os quais incluemse o Presidente e os dois Vicerre sidentes) , tal corno ocorre com os seis Governadores indicados pe -la Assembléia Geral, têm um mandato fixo de cinco anos e podem ser reeleitos. O "impeachment" de qualquer um dos quatorze Governadores pode ser solicitado a qualquer momento pelo Presidente da República no caso de " comprovada incapacidade no exercicio de suas funções". O julgamento neste sentido deve ser efetuado por um tribunal espe -cialrnente constituido para tal fim (Tribunal de Arbitragem). ,Vale ressaltar que desde a redefinição estatutária do O.N. em 1955, nu~

ca ocorreu um caso de "impeachment" de qualquer membro do Conselho de Governadores.

Relativamente ao caso brasileiro, ou mesmo americana, va le observar que nenhum dos nomes do Conselho, de Governadores

p.reci-X1

legais pré-estabelec~das relativa aos membros deste Conselho. Além de ter nacionalidade austriaca (pa~a a qual não é condição nem ne -cessária nem suficiente ter nascido na Áustria), os membros do Con-selho de Governadores nao podem pertencer aos quadr0s do Executivo ou Legislativo federal ou estadual. A única exceção é aberta aos pro-fessores de Direito ou Economia, que na Âustria enquadram-se, em quase sua totalidade, na categoria de funcionários pÚblicos. Além disso, no máximo quatro representantes do Conselho de Governadores podem ter corno ocupação principal a administração de instituições f~ nanceiras. E dentre esses não podem incluir-se o Governador ou qual-quer um dos Vice-Governadores do Banco.

(16)

15

A principio, o Conselho de Governadores deve incluir, equitativamente, representantes dos diversos setores da sociedade: bancos, indústrias, comércio e micro-empresas, agricultura e assa-lariados. Em adição, os sindicatos devem escolher dois representag tes das classes trabalhistas que tomam parte nas discussões do O.N. relativas a aspectos sociais e de pessoal. Esta participação é as= segurada em igual status ao Conselho de Governadores, mas sem direi to a voto ..

2 da responsabilidade do Ministério das Finanças a su pervisão geral do Banco que, com este fim, de~e apontar dois repr~

sentantes do governo Federal a tomarem assento nas reuniões do Con-selho de Governadores. Estes representantes são autorizados a soli-citar quaisquer informações ao Banco,e seus vetos ãs decisões .. do Conselho de Governadores ( no caso de comprovado conflito com a legi~

lação existente) têm efeito suspensivo.

são funções do Conselho de Governadores, dentre outras:

a) delimitar sobre a condução da politica monetária e crediticia;

b) fixar a t~xa de redes conto;

c) fixar os percentuais de reservas bancárias sobre os depósitos

à

vista e sobre os depós~tos a prazo;

d) apontar os membros dq Conselho de Diretores ou de miti-losL

o

Conselho de Diretores indicado pelo Conselho de Gover nadores onda dos aspéctos operacionais da administração do Banco.De -cisões urgentes relativas à condução da politica monetária podem ser tomadas pelos Diretores, mas devem ser posteriormente submetidas ao Conselho de Governadores. O mandato máximo de cada membro do Conselho de Diretores é de cinco anos, podendo haver reindicação para o cargo após este periodo. O mandato dos di·retores executivos não é fixo, mas depende unicamente do Conselho de Governadores e não do Governo Fede-ral.

Todo o ano sao eleitos quatro auditores pela Assembléia Geral, dois dos quais entre aque les apontados pelo Governo Fed"eral. Cc. be aos auditores uma análise independente e imparcial do balanço do O.N.

(17)

16

b) Condução de política Monetária e o Relacionamento com o Tesouro.

o

artigo

rr

do National Bank Act delimita os obje_ tivos gerais do O.N.:

a) "regular a circulação de moeda na Âustria e aten der às necessidades de pagamentos internácionais";

b)"assegurar, com todos os meios

à

sua disposição, que o valor da rno,eda 'austr.Íaca seja mantido cO!n relação tanto ao seu poder de compra doméstico corno com relação às moedas estrangeiras es

táveis";

c) "assegurar urna polltica creditícia consistente com a necessidade da economia".

o

artigo

rv

relacionou estas funções à estratégia de política econômica perseguida pel~ Governo Federal:

" Na determinação das ·linhas gerais de política m~

netária e creditícia, deve-se levar em consideração a política econª mica· do Governo Federa I ( due regard shall be paid to the economic policy of the Federal Government)."

Sobre estes artigos cabem alguns comentários. Em primeiro lugar, vale notara relativa prioridade,pela maior precisão em sua delimitação, do item b do artigo

rr

sobre os demais~

Qualquer que seja·a condução da política monetária o O.N. deve preocupar-se e~ primeiro lugar com a mánutenção do poder aqu1sit1vo domést1co da moeda austríaca. ~m· outras pa~avras, a 1nfla-ção deve ser zero, ou"muito próximo de zero. ~ interessante ainda ob-servar que, assumindo corno "moe:las estrange:iras estáveis" aquelas que mantêm inalterado o seu poder de compra, a redação do ítem ICl equi

-valea dizer que a condução da política monetária deve ser tal que as relaçoes de troca (de bens e serviços) com tais países (de moeda está vel) se mantenham constantes.

Cabe também comparar a reda~ão do artigo

rv

acima com a legislação paralela pertinente à Alemanha e à Suíça. Enquanto o National Bank Act estipula/no tocante ao relacionamento com o Governo Fe deral, que a política econômica global perseguido pelo Ministér-io das Finanças deve ser"levada em consideração" ( pay due regard )pelo Ban co Central àa Âustria, o artigo xrI da legislaçaoalemã e o artigo II da legislação suiça, enfatizam bem mais esta cooperação;

(18)

Artigo XII do ato que regula as funções do Banco Central Alemão (Bundesbank):

" O Bundesbank deverã, sem prejuIzo de suas funções, au-xiliar (support) a polItica econômica do Governo Federal".

Artigo 11 do Banco Central da Suíça:

" Antes da tomada de importantes decisões na condução da

.

politica monetãr~a, o Conselho Federal (Federal Çonncil) e o BaQ co Central devem informar-se mutufu~ente acêrca de suas intenções e agir de forma coordenada (coordinate their measures) .

Vale ainda notar que o National Bank Act torna explIcita, em seu artigo XL, a proibição do Banco Nacional da Áustria finan ciar direta ou indiretamente'qualquer esfera governamental (fe-deral,estadual ou municipal). Uma única exceção a esta regra con siste no desconto de Letras do Tesouro Fed.eral até o limite o.e 5% da receita bruta do governo federal. Tal desconto objetiva fIe xibilizar a administração de caixa por parte do governo federa.l, e

é

efetuado por solicitação (ao O.N.) do Ministério das Finan -ças.

e

vedado ao Governo Federal a emissão de moedas ou a adoção de medidas que possam imp~dir o Banco Central de exercer plena -mente as suas funções, da torma como delimitadas no National Bank Act.

Com respeito à exclusividade do O.N. como d~positãrio dos recursos do Tesouro, a legislação austrIaca sohre o assunto é bem mais flexIvel que a brasileira, e mesmo a alemã. De acordo com o artigo 42, Item 3 do "National Bank Act" a administracão federal deve na medida do·possível, concentrar os seus recursos de caixa no O.N. Como se pode observar pela redação do artigo, o Ato estabe

lece apenas uma diretriz, mas não uma obrigação legal do Tesóuro de operar. ~xclusivamente com o O.N. como depositãrio de seus recur

(19)

sos. Na prática, 90% a 95% dos recursos do Tesouro ficam deposita-dos no Postsparkasse, um banco universal de propriedade govername~

tal (uma espécie de Caixa Econômica Federal austríaca). Embora es-tes depósitos tenham liquidez imediata, o Postsparkasse paga ao governo juros de mercado de depósitos a prazo (atualmente em tor no de 8% ao ano). Isto é possível devido ao elevado montante des -tes depósitos.

lo

A flexibilidade existente no National Bank Act acerca da obrigatoriedade dos depósitos do· Tesouro serem realizados exclu sivamente no O.N. evita que ocorra na Âustria o problema de osci-lações imprevistas da o~erta monetári~, que no Brasil, por vezes dificultam o dia a dia da l?olí.tica monet·ária. Vale notar entretanto que no caso austriaco, mesmo que a legislação fosse tão flexí -vel como no Brasil, isso não causaria tamanho problema. primeiro porque a inflação não é tão alta e, consequentemente, a demanda 'por moeda não é tão inelástica. Segundo, àevido ao fato do O.N. fixar a taxa de câmbio num ambiente de quase perfeita mobilidade de caPi tais. Ambos estes fatos reduzem sensivelmente a oscilacão diária dos

juros decorrentes de flutuações de curto prazo da oferta monetária.

Esta (~uase) perfeita mobilidade de capitais, aliada a fixaçào do preco de compra e venda do DH por parte do Banco Cen ::-'; .. traI nos leva de encontro a uma primeira e importante particulari -dade da condução da politica monetária na Âustria. Trata-se de uma si tuação que'~pode ser perfeitamente aproximada pelo conhecido mode- - _. lo Mundell-Fleming com rigidez salarial e desemprego.

(20)

. L . 7

-Designado por M a oferta nominal e real de moeda ( o índice de pre-ços se supõe fixo e igual

à

unidade) e por L(r,y) a função de de-manda por 1iquidez, onde L

<

O e L ") O, tenos a equação de equi

1í-r y

brio no mercado monetário:

M= L (r,y) ( 1)

onde y representa o produto e r o juro.O mercado . de bens supoe-se em equilíbrio fazendo-se

y= C (y) + r (r- íÍ~

)

+ G + H (y) ( 2)

onde C,r,G e H representam, respectivamente o consumo pessoal, o investimento privado, o consumo e investimento do governo e a trans ferência líquida de recursos para o exterior. Supe-se O~

c '

(y)~ 1,

r' (r)<O e H ' (y)< O. ~~

li

e a lnf laça0 esperada.

- .

-Por último, a perfeita mobilidade de capi tais torna exogena a taxa de juros ao nível

r=r 1 ( 3 )

As equaçoes (1), (2) e (3) determinam o juro, produto e a oferta mo netária. SUbstituindo-se·(3) em (1) e (2), M= L (r l ' y) ( 1 I ) y= C (y) + r (r 1) + G + H (y) Graficamente,terros M

l'

"'I -

><-

Zl

I I ---~--_._-_._--.>

O'

~

( 2' )

(21)

Neste mode lo, c an o qua 1 pretendemos analisar simp lificadamente o caso austríaco, a oferta monetária é exogena. O Banco Central não regula o estoque de moeda, mas apenas a sua composição entre re -servas e crédito interno líquido. Se este último se eleva, as reservas caem do mesmo montante.

Duas conclusões interessantes do mode·lo (ambas repre-sentadas por um deslocamento da curva 2 I par"a a direi ta no gra

-fico acima) são que a oferta monetária endogenamente se eleva se ja a) no caso de um aumento de gastos do governo seja, b) no caso de um aumento da taxa de inflação ~sperada. ~ curioso notar que a despeito de toda a independência institucional do O.N. em rela-çao ao governo, este último tenha mais poder de alterar o estoque da moeda do que o próprio O.N. ( pelo menos nos termos do modelo, que precisa ser devidamente submetido à análise empírica).

A elevada mobilidade de capitais existentes entre Âus-tria e Alemanha faz com que, da forma como tem operado desde o in1 cio dos anos 7C, fixando o Schilling ao D.M., o National Bank com-porte-se de fato, e no limite, como urna agência do Bundesbank". 1s-to só não implica em perda de soberania da Âustria na condução da política monetária pelo fato que a cotação doméstica do marco pode ser alterado a qualquer momento.

~ comum deSignar-se, na Áustria, a fixação do preço do D.M. corno "hard currency policy". Trata-se, corno se pode concluir pela análise acima, de um nome pouco apro~riado. De fato, a moeda austríaca poderá ser " hara"ou·"soft" ,tudo dependendo do Deutsch Mark (DM). A espansão da oferta de DH; seja na tendência

à

queda de

juros, a?~ento de preços ou produto, na Alemanha, implica numa ele-vaçâo da oferta P.lOnetária é'tlstr:taca.

FUNDAÇAO GETULIO VARGAS

(22)

SIM:ON~-21 - Apêndice I do Item 111

o

Pacto Socia 1

Com sua origem remontando ao período de coalisão (Partido Social do Povo) pós-guerra 1945-1966, o pacto Social (Sozial Partner schaft) representa uma institui~ão austríaca onde os diferentes gru-pos sociais, de modo voluntário, informal, e não regido por lei, bus cam soluções para seus problemas sociais e econômicos. Trata-se de um forum para discussões onde as soluções para impasses gerados por problemas econômicos são buscados por compromisso e consenso, ao in-vês do confronto.

Estruturalmente, o Pacto Social comooem-se da Câmara Federal do Comércio, da Federação dos Sindicatos, da Câmara do Traba -·lho e da Confederação da Agricultura. Estes organismos supostamente representam equitativamente empregados e empregadores, bem como os dois grandes partidos (Partido do Povo e Partido Socialista) .

o

principal instrumento do. Pacto Social ê a Comissão de

de preços, salários e econômico-social, delibera sobre aumentos de preços, salários, e soluções para os dilemas econômico-sociais. A ca-da três meses, o Ministro ca-das Finan~as, o Presidente e Vice-Preside~

te do Banco Central e os diretores da institui~ão oficial de pesqui-sa WIFO (Oesterreichisches Institut Fuer.Wirtschaftsforschung) reu-nem-se para discutir soluções para os problemas econômicos agendados.

Desde 1966 o governo participa apenas como coordenador em tais encontros, abdicando do direi to de votar. Com isso, os reajustes de preços e salários passaram a ser um problema a ser resolvido entre

(23)

-as partes interessad-as, e nao em campanh-as eleitorais.

As decisões do Pacto Social, por representarem quase sempre um consenso, costumam ser corroboradas pelo·Parlamento.

(24)

23

- Apêndice II do item III

Reservas Bancárias e Distribuicão de lucrOs do O.N. a

As instituições financeiras austríacas são sujeitas à man~

tenção de reservas fracionárias no Banco Central sobre depósitos à

vista, depósitos a prazo (ou depósitos de poupança) e depósitos em moeda estrangeira. As reservas compulsórias sobre estes três tiposde depósitos estão sujeitas aos limites, respectivamente, de 25%, 15% e 25% sobre o saldo total existente em cada modalidade. Vale observar que, na Âustria, os depósitos à vista (movimentáveis por cheques) ~ dem juros de 0,5% a 3% ao ano, e os depósitos a prazo na faixa (em

1990) de 6% a 9% ao ano. Com exceção de um grupo "de bancos que tra-dicionalmente centralizam suas reservas numa terceira instituicão que as repassam ao banco central, as reservas bancárias são efetua-'das em moeda e nao remuneradas. A parte remunerada (com reduzidos j~

ros de 2% ao ano) representa em torno de 10 a 15% do total de reser vas devidas. Não há motivqs, excetos os históricos, para tal dife -renciação no tratamento dos bancos. Os bancos que não honrarem seus compromissos"de reservas fracionárias junto ao banco central sujei~

tam-se ao pagamento de juros sobre o saldo devedor a uma taxa cin co pontos percentuais acima da taxa de redesconto (em termos anuais).

Na distribuição dos lucros líauidos do National Bank 1/3 fica para o Governo Federal. Do restante os acionistas recebem um dividendo máximo de 10% do seu capital. Do que ainda sobrar após es tas alocações, metade é novamente distribuída ao Governo Federal. O

.

.

destino da outra metade é decidido pela Assembléia Geral~ Deve-se ob servar que o lucro liquido não incorpo~a os ganho do capital decor -rentes de variações (que são transferidas para um fundo de reserva visando a cobrir os riscos incorridos na manutenção de portfólio em

moeda estrangeira). O meSrrD aplica-se aos lucros na adrnimstração do fundo de pensão do staf f do Banco.

(25)

Referências Bibliográficas Básicas

1- Deutsche Bundesbank "Banking Act of"the Feàeral Republic of Germany", Deutsche Bundesbank Specia1 Series n92.

2- Deutsche Bundesbank " The Deutsche Bund~sbank", Special Series, n9 7.

24

3- Fe1dsieper, M. "Reformas Monetárias Bem Sucedidas na Alema nha do S~culo XX" Monografia, EPGE, 1991.

4- Galveas, Ernane. "Banco Central Independente" Paper aprese~

ta do por ocasi~o do Congresso"Reforma do Sistema Financeiro Nacional" , promovido pelo FIPE-USP"em Fevereiro de 1992. 5- Hochreiter, Edward, "The Austrian National Bank Act - What

Does i t Say About Monetary Policy?" The Austrian Bank, Dec 1989.

(26)

ENSAIOS ECONOMICOS DA EPGE

100. JUROS. PRECOS E DIVIDA PUBLICA - VOL I : ASPECTOS TEORICOS - Marco Al"1t.onio C.Mart.ins e Clovis de Faro - 1987(esgo'lado). 101. JUROS. PRECOS E DI VI DA PUBLI CA - VOL I I : A ECONOMI A BRASI LEI

-RA -1971/85 - Ant.onio Sal azar· P. Brandao. Clovis de Fa.ro e Marco À.C.Mart.ins 1987 Cesgot.ado).

102. MACROECONOMI A KALECKI ANA - Rubens Penha C~sne - 1 987( esgot.ado). 103. O PREMI O 00 OOLAR NO MERCAOO PARALELO. O SUBBF A Tu"RAMENTO DE

EXPORTACOES E O SUPERFATURAMENTO DE IMPORTACOES - Fernando de Holanda Barbosa. Rubens Penha Cysne e Marcos Cos~a Holanda-1987 (esgot.ado) .

104. BRA2ILIM~ EXPERIENCE WITH EXTERNAL DEBT AND PROSPECTS FOR GROWTH - Fernando de Holanda Barbosa and Manuel Sanches de La Cal - 1987 (esgo~ado).

105. KEYNES NA SEDI CAO . DA ESCOLHA PUBLI CA .... Arlt.oni o Mar-i a da Silveira - 1987 (esgotado).

106. O TEOREMA DE FROBENIUS-PERRON - Carlos. Ivan Simonsen Leal 1987. (es.got.,ado)

107. POPULACAO BRASILEIRA - Jesse Montelo - 1987 tesgotado).

108. MACROECONOMIA - CAPITULO VI: "DEMANDA POR MOEDA E A CCRVA LM" -Mario Henr~que Simonsen e Rubens Penha Cysne - 1987 (esgotado). 109. MACROECONOMI A - CAPI TULO VI I : "DEMANDA AGREGADA E A CURVA I S"

-Mario Henrique Simonsen e Rubens Penha Cysne - 1987 (esgot.,ado).

110. MACROECOt-.lOMI A - MODELOS DE EQUI LI BRIO AGREGA TI VO A CURTO PRAZO

- Mario Henrique Simonsen (esgot.a.do) .

e Rubens ·Penha Cysne 1987

111. THE BAYESI AN FOUNDATIONS OF SOLUTI ONS CONCEPTS OF GAMES

112.

Ser~io Ribeiro da Costa Werlang e Tommy Chin-Chiu Tan

(esgot.ado) .

PRECCY3 LI QUI DOS C PRECOS DETERMINANTES; DE PRODUTOS

DE VALOR S'ELECI ON AOOS.

ADICIONADO) NO PERIOOO SEMESTRE/1986 - Raul Ekerman - lG87. (esgotado)

1G87

E SEUS

1 G80/1 ~

r

113. EMPRESTIMOS BANCARIOS E SALDO-MEDIq: O CASO DE PRESTACOES Clovis de Faro - 1988 (esgot.ado).

114. A DINAMICA DA INFLACAO (esgot.adoj.

(27)

115. UNCERTAINTY AVERSIONS AND TME OPTMAL CHOISE OF OPRTFOLIO James Dow e Sergio Ribeiro da Costa Werlang - 1988 (esgotado) 116. O CI CLO ECONOMI CO - Mar i o Henr i que Si monsen - 1988 (esgot. ado) 117. FOREIGN CAPITAL AND ECONOMIC GROWTH - THE BRASILIAN CASE STUDY

- Mario Henl'ique Simons~n - 1988 Cesgbtado) .

118. COMMON KNOWLEDGE - Sergio Ribeiro da Costa Werlang 1988 C esgot-ado) .

11 g. OS FUNDAMENTOS DA ANALI SE MACROECONOMI.CA Mario Henrique Simonsen e Rubens Penha Cysne - 1988 (esgotado).

120. CAPITULO XII - ESPECTATIVAS RACIONAIS - Mario Henrique Simonsen

1988 (esgot-ado).

121. A OFERTA AGREGADA E O MERCADO DE TRABALHO Mar' i o Henr' i que Simonsen e Rubens Penha Cysrl'~ - 1988 (esgotado).

122. INERCIA INFLACIONARIA E INFLACAO INERCIAL Mario Henrlque

Simonsen - 1988 (esgotado).

123. MODELOS DO HOMEM: ECONOMI A E ADMI I·H STRACAO . - Antoni o Mar i a. da Silveira - 1988. (esgotado)

124. UNDERINVOICING OF EXPORTS, OVEPINVOINCING OF I MPORTS, AND ruE OOLLAR PREMI UN

or,s

THE BLACK MARKET Fer' rlando de Hol anda Barbosa. Rubens Penha Cysne e Marcos Costa Holanda 1988 (esgotado) .

125. O REINO MAGICO DO CHOQUE HETERODOXO Fernando de Holanda Barbosa. Arltonio Sal azar' Pessoa Brandao e Clovis de Faro - 1988 C esgotado) .

126. PLANO ÇRUZADO: CONCEPéAO E O ERRO DE POLITICA FISCAL Rubens Penha Cysne - 1988. (esgotado)

127 . TAXA DE JUROS: ~I.l ITUANTF. VF.~q J~ r.nppj:'r.b() M()NET bPT A nAS

PRESTACOES: UMA COMPARACAO NO CASO DO SAO E INFLACAO CONSTANTE

- C~OV1S de Faro - 1989. (esgotado)

128. CAPITULO 11 - MONETARY CORRECTION AND REAL INTEREST ACCOUNTING - Rubens Penha Cysne - 1988. (esgot.ado)

129. CAPITULO 111 - INCOME ANDDEMAND POLICIES IN BRAZIL Rub~ns

Penha Cysne - 1988. (esgotado)

130. CAPl TULO I V - BRAZI LI AN ECONOMY IN THT;: EI GHTI ES AND THE DEBT CRI SI S - Rubens Penha Cys:ne - 1988. (esgot.ado)

(28)

131. THE BRAZILIAN AGRICULTURAL POLICY EXPERIENCE: RATIONALE AND FUTURE DI RECTI ONS Antor'lio Sal azar Pessoa Brandao 1988. (esgotado)

132. MORATORIA INTERNA. DIVIDA PUBLICA E JUROS REAIS - Maria Silvia Bastos Marques e Sergio Ribeiro . da Cost.a Werlang 1988. (esgotado)

133. CAPITULO IX - TEORIA 00 CRESCIMENTO ECOt~OMICO - Mario Henrique Simonsen - 1988. (esgot..ado)

134. CONGELAMENTO COM ABONO SALARIAL GERANOO EXCESSO DE DEMANDA Joaquim Vieira Ferreira Levy e Sergio Ribeiro da Cost.a Werlang -1988. (esgot.ado)

135. AS ORIGENS E CONSEQUENCIAS DA INFLACAO NA AMERICA LATINA Fernando de Holanda Barbosa - 19S8.(esgot.ado)

136. A CONTA-CORRENTE DO GOVERNO -1970/1988 Mario Heniique Simonsen - 1989. Cesgot..ado)

137. A REVIEW ON THE THEORY OF COMMON KNOWLEDGE.- Sergio Ribeiro da Costa Werlang - 1989. Cesgot.ado)

138. MACROECONOMIA - Feinando de Holanda Barbosa - 1989 Cesgot.ado) 139. TEORIA DO BALANCO 'DE PAGAMENTOS: UMA ABORDAGEM" SIMPLIFICADA

Joao Luiz Tem'eiio Barroso -

19a9.Cesgotado)-140. CONTABILIDADE COM JUROS REAIS Rubens Penha Cysne 1989. (esgotado)

141. CREDI T RA TI ONI NG AND THE PERMANENT I NCOME HYPOTHESI S - Vi cent.e Madrigal. Tommy Tan. Daniel Vicent... Sergio Ribeir'c da Cost..a Werlang - 1989. (esgotado)

142. A AMAZONIA BRASILEIRA - Ney Coe·de Oliveira - 1989. Cesgot.ado) 143. DESAGIO DAS LFTs E A PROBABILIDADE IMPLICITA DE MORATORIA

Maria Silvia Bast.os Marques e Sergio Ribeiro da Costa Werlang-1 98Q. (esgotado)

144. THE LDC DEBT PROBLEM: A GAME-THEORETICAL ANALYSIS Mario

145. Henrique Simonsen e 1989. (esgotado) ANALI SE CONVEXA NO 1989. (esgotado) Sergio Rn

Ribeiro da Cost..a

Werlang-Mario' Henrique

146. A CONTROVERSIA MONETARISTA NO HEMISFERIO NORTE Fernand0 de Holanda Barbosa - 1989." (esgot.ado)

(29)

,-147. FISCAL REFORM AND STABILIZATION: THE BRA2ILIAN EXPERIENCE

-Fernando de Holanda Barbosa. Ant-onio Salaza.r Pessoa Brandao e Clovis de Faro - 19S9.(esgot-ado)

148. RETORNOS EM EDUCACAO NO BRASIL: 1976/1986.

Carlos Ivan Simonsen Leal e Sergio Ribeiro da Cost.a Wer.lang 19a9.(esgot-ado)

149. PREFERENCES. COMMON KNOWLEDGE AND SPECUL"ATI VE TRADE J ames Dcw.Vicent-e Madrigal e Sergio

-1990. (esgot-ado)

Ribeiro da Cost-a Werlang

150. EDUCACAO E DISTRIBUICAO DE RENDA - Carlos Ivan Simonsen Leal e Ser·gl.o Ribeir'o da Cost-a Werlarlg - 1990 (esgot.ado)

151 OBSERVACOES A MARGEM DO TRABALHO t i A AMAZONI A BRAS! LEI RA t i Ney

Coe de Oliveira - 1990. (esgotado)

152. PLANO COLLOR: UM GOLPE DE MES"IRE CONTRA A INFLACAO ? - Fernando de Holanda Barbosa - 1990. (esgot.ado)

153. O EFEITO DA TAXA DE JUROS E DA INCERTEZA SOBRE A CURVA DE PHI LLI PS DA ECONOHI A BRAS1 LEI RA Ri car do de 01 i vei r a Cavalcanti - 1990 (esgot.ado)

154. PLANO COLLOR: CONTRA A FACTUALIDADE E SUGESTOES SOBRE A

CONDUCAO DA POLITICA MONETARIA-FISCAL - Rubens Penha Cysne 1990. (esgot.ado)

155. DEPOSITOS DO TESOURO: NO BANCO CENTRAL OU NOS BANCOS COMERCI AI S? - Rubens penha Cysne - 1990 (esgot~ado)

156. SISTEMA FINANCEIRO DE HABITACAO: A qUESTAQ DO DESEQUILIBRIO DO FCVS -. Clovis de Faro - 1990.Cesgot.ado)

157. COHPLEMENTO DO F ASCI CULO N!t 151 OOS "ENSAI OS ECONOMI COS" C A AMAZONI A BRAS! LEI RA:> - Ney Coe de 01 i vei r' a - i 990. (esgot-ado) 15B. POLITICA MONETARIA OTIMA NO COMBATE A INFLACAO - Fernando de

Holanda Barbosa - 19aO.Cesgot.ado)

159. TEORIA DOS JOGOS - CONCEITOS BASICOS - Mar'io Henrique Simonsen - 1990. Cesgot-ado)

160. O MERCAoo ABERTO BRASILEIRO: ANALISE DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS - Fernartdo de Holanda Barbosa - lago. (esgot-ado) 161. A RELACAOARBITRAGEM ENTRE A ORTN CAMBI AL E A ORTN MONET ARI A

Luiz Guilherme &hymura de Oliveir'a - 1agO. Cesgot-ado)

I

(30)

162. SUBADDI TI VE PROBABI LI TI ES AND PORTFOLIO I NERTI A Mario

Henrique Simonsen e Sergio Ribeiro da Cost.a Werlang 1990. (esgot.ado)

163. MACROECONOMIA COM M4 - Carlos Ivan Simonsen Leal e Sergio Ribeiro da Cost.a Werlang - 1990.Cesgot.ado)

164. A RE-EXAMINATION OF SOLOW'S GROWTH MODEL WITH APPLICATIONS TO CAPITAL MOVEMENTS - Neant.ro Saavedra Rivano - 1990.(esgot.ado) 166. THE PUBLIC CHOICE SE DI TI ON: VARIATIONS ON THE THEME OF

SCI ENTI FI C WARFARE Ant.onio Maria da Silveira 1 S90. (esgot.ado)

166. THE PUBLIC CHOPICE PERSPECTIVE AND KNIGHT'S INSTITUTIONALIST BENT - Ant.onio Maria da Silveira - 1990.(esgot.ado)

167. THE INDETERMINATION OF SENIOR ~ Ant.onio Maria da Silveira lS90.(esgot.ado)

168. J APANESE DI RECT I NVESTMENT I N BRAZ! L - Neant.ro Saavedra Ri vano 1990.Cesgot.ado)

169. A CARTEIRA DE ACOES DA CORRETORA: UMA ANALISE ECONOMICA Luiz Guilher-me Schymur'3: de Oliveira - 1991.

170. PLANO COLLOR: OS PRIMEIROS NOVE MESES - Clovis de Faro - 1991. 171. PERCALCOS DA INDSXACAO EX-~~TE - Clovis de Faro - 1991.

1 72. NOVE POr>lTO SOBRE O PLANO COLLOR I I - Rubens Penha Cysne - 1991. 173. A DINAMICA DA HIPERINFLACAO Fernando de Holanda Barbosa.

Waldyr Muniz Oliva e Elvia Mureb Sallum - 1991.Cesgot.ado)

1 174. LOCAL CONCAVI FI ABI LI Ti OF PREFERENCES AND DETERMINACY OF

EQUILI~RIUM - Mario Rui Pascoa e Sergio Ribeiro da Cost.a

Werlang - maio de 1991.

1 78. A CONTAB! LI DADE DOS AGREc:.ADOS MONET ARI OS NO . Hk' ~q L.

Ivan Simonsen Leal e Sergio Ribeiro da Cost.a Werlang - maio de 199,;.. C esgot.ado)

176. HOMOTHETIC PREFRENCES - James Dow e Sergio Ribeiro da Cost.a Werlang - 1991.

177. BARREIRAS A ENTRADA NAS INDUSTRIÂS: O PAP~L DA FIRMA PIONEIRA -Luiz Guilherme Schymura de Oliveira - 1991.Cesgot.ado)

178. POUPANCA E CRESCIMENTO ECONOMICO - ~

cASo

BRASILEIRA Mario I

Henrique Simonsen - agost.o de 1991.

179. EXCESS VOLATILITY OF STOCK PRICES N~D KNIGHTIAN UNCERTAINTY James Dow ~ Serg~o Ribeiro da Cos~a Werlang - 1991.

(31)

---~---.-J

(~

~

180. BRAZIL - CONDITIONS FOR RECOVERY - fiario Henrique Simonsen - 1991. 181. THE BRAZILIAN EXPERIENCE WITH ECONOMIC POLICY REFOR}1S AND PROSPECTS

FOR THE FUTURE - Fernando de Holanda Barbosa - Dezembro de 1991. 182. MACRODINÂMICA: OS SISTEMAS DINÂMICOS NA MACROECONOMIA

-de Holanda Barbosa - Dezembro -de 1991.

183. A EFICIÊNCIA DA INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA -"Holanda Barbosa - Dezembro de 1991.

Fernando

Fernando de

184. ASPECTOS ECONÔMICOS DAS EMPRESAS ESTATAIS NO BRASIL:

7ELECO~ICA-ÇÕES, ELETRICIDADE - Fernando de Holanda Barbosa, Manuel Leite Caldas, Mario Jorge Pina e Hélio Lechuga Arteiro -de 1991.

Jeremias Dezembro

185. "THE EX-ANTE NON-OPTIMALITY OF THE DEHPSTER-SCHAFER UPDATING RULE FOR AMBIGUOUS BELIEFS" Sérgio Ribeiro da Costa Wer1ang e James Dow -Fevereiro de 1992.

186. NAS H EQUILIBRIUH UNDER KNIGHTI&"J UNCERTAINTY: BREAKING DOWN BACKWARD INDUCTION - James Dow e Sérgio Ribeiro da Costa Werlang ~ Fevereiro de 1992.

187. REFORMA DO SISTEMA FINANCEIRO NO BRASIL E :'CENTRAL BANKING"NA ALEM&"iHA E NA ÃUSTRIA - Rubens Penha Cysne - Fevereiro de 1992.

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Referências

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