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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE MEDICINA MONITORIA DE PROPEDÊUTICA MÉDICA I AVALIAÇÃO - REVISÃO Caio Werner Santana Santos 2012 ANAMNESE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DEPARTAMENTO DE MEDICINA

MONITORIA DE PROPEDÊUTICA MÉDICA

I AVALIAÇÃO - REVISÃO

Caio Werner Santana Santos

2012

ANAMNESE

1. Ao recepcionar o paciente pela primeira vez, o médico deve primeiramente:

a) Rever a identificação do paciente. b) Registrar o dia e a hora da consulta. c) Apresentar-se ao paciente.

d) Perguntar qual o motivo da vinda do paciente. e) Carimbar o atendimento no prontuário.

2. Marque a alternativa mais adequada:

a) Não é permitido ao médico, durante a entrevista, interromper o paciente, enquanto este lhe diz sua queixa principal.

b) A razão da vinda do paciente ao médico nem sempre precisa ser completamente elucidada durante a anamnese.

c) Dificilmente, quando solicitados para falar sobre suas doenças e tratamentos, os pacientes se lembram de informações relevantes para a elucidação de seu problema.

d) O papel mais importante da primeira anamnese deve ser o de estabelecer uma boa relação com o paciente, deixando-se para obter informações para a resolução dos problemas do paciente em consultas posteriores.

e) Dar suporte, motivação e educação faz parte da consulta, e o paciente tem o direito de opinar e discutir acerca das condutas sugeridas pelo médico.

3. Marque a alternativa correta:

a) É impossível ao médico realizar um diagnóstico correto baseado exclusivamente na história do paciente.

b) O exame físico tem pouca ou quase nenhuma importância para a elucidação de uma queixa.

c) A forma de se vestir não tem impacto na entrevista médica, pois em geral o paciente se encontra num estado de fragilidade e não questiona tais aspectos.

d) O uso de formulários e templates deve ser estimulado, pois facilita a organização do prontuário médico, evitando as grafias à mão livre ilegíveis.

e) Todas estão incorretas.

4. Marque a assertiva inadequada.

a) Nem sempre é lícito ao médico perguntar sobre determinados assuntos ao paciente, se ele sentir que não é o local ou o momento apropriado.

b) Se o paciente está não quer falar sobre algum dado relevante para a história, deve-se ganhar confiança dele, utilizando-se de palavras apropriadas, e aguardar que este se sinta confortável a se abrir.

c) Entender os sentimentos do paciente e agir de forma natural e compassiva significa que o médico não deve reagir agressões verbais ou físicas vindas de pacientes ou familiares, pois estes estão em estado de sofrimento.

(2)

e) Durante a entrevista o médico deve se focar no sistema relacionado à queixa principal, utilizando conhecimentos de anatomia, fisiologia e patologia para construir o diagnóstico.

5. Assinale a alternativa que contém a correspondência correta:

(1) Facilitação (A) “Euestava em casa, doutor.” “Em casa, certo.” (2) Reflexão (B) “Pode continuar, estou ouvindo.”

(3) Clarificação (C) “Você se acordava com dor, ou a dor te acordava?” (4) Empatia (D) “Ganhou um neném? Que bom!”

(5) Confrontação (E) “Então você sentiatontura apenas quando fazia esforço.” (6) Interpretação (F) “O que você quis dizer com ‘gastura na barriga’?”

a) A-4, B-3, C-6, D-1, E-2, F-5 b) A-2, B-1, C-5, D-4, E-6, F-3 c) A-3, B-4, C-2, D-1, E-5, F-6 d) A-6, B-4, C-3, D-5, E-2, F-1 e) A-1, B-2, C-5, D-3, E-4, F-6

6. Durante uma entrevista médica, se o paciente está bastante silencioso, você suspeita que, exceto:

a) O paciente pode estar assustado ou ansioso com a situação.

b) Alguma coisa que foi dita durante a entrevista pode ter ofendido o paciente. c) Pode haver algum distúrbio físico ou mental que esteja levando a isso. d) A patologia do paciente provavelmente não é tão grave.

e) O paciente é tímido e você acabou dominando a discussão.

7. Em relação ao paciente “falante”, é importante, exceto:

a) Não permitir que este fale demais.

b) Interromper de forma polida e trazê-lo ao cerne do problema. c) Manter o foco no problema principal.

d) Realizar perguntas mais específicas. e) Não demonstrar impaciência

8. Assinale a alternativa mais adequada.

a) Se um paciente está emitindo sinais de ansiedade ou medo é importante utilizar alguns chavões de efeito, como “tudo ficará bem”, “vai dar tudo certo” ou “não se preocupe”, para tentar aliviar a tensão.

b) Em geral é impossível identificar a fonte do medo e da ansiedade do paciente, pois o adoecer sempre torna as pessoas mais sensíveis a situações estressantes.

c) Entender os sentimentos do paciente sempre ajuda a tornar a entrevista mais tranquila, portanto se deve sempre estimular a confiança e a empatia para fortalecer a relação entre o médico e o paciente.

d) Quando o paciente apresenta sinais de medo ou ansiedade é preferível ao médico deixar para entrevistá-lo em alguma outra oportunidade, quando o paciente estiver mais calmo. e) É importante não encorajar o paciente acerca da cura ou da resolução do problema, para evitar que em caso de insucesso terapêutico, este não venha a se frustrar ou culpar o médico pelo ocorrido.

9. Assinale a alternativa incorreta.

a) Se o paciente está hostil à abordagem do médico, este deve agir profissionalmente e atendê-lo da melhor forma possível, porém usando uma linguagem mais firme e lacônica. b) Entender a causa da hostilidade em um paciente nem sempre é fácil, pois estando

invariavelmente associada a estresse e medo, ela pode resultar em agressividade, devendo o médico, antes de tudo, cuidar de sua segurança.

c) Deve-se sempre manter a distância de pacientes hostis e somente oferecer assistência caso este se acalme e não ofereça mais risco à integridade física do médico.

(3)

e) Se o paciente se apresentar com confusão mental ou com idéias suicidas a abordagem do médico deve ser mais cautelosa, procurando não contrariar o paciente durante o

atendimento.

10. Marque a alternativa correta.

a) Períodos curtos de silêncio são normais durante a entrevista, sendo que estes permitem que haja tempo para organização do pensamento tanto do médico, quanto do paciente. b) Barreiras linguísticas oferecem dificuldades para o atendimento, podendo-se citar a diversidade do idioma, déficit sensorial, problemas culturais e a formação escolar.

c) O médico tem o dever de ser pontual na hora de começar seu atendimento, porém não pode encerrar uma consulta sem que esta esteja completa.

d) Resumir a história periodicamente para continuar a entrevista ajuda na organização do raciocínio diagnóstico e no estabelecimento das características da situação atual e pregressa. e) Todas as anteriores estão corretas.

IDENTIFICAÇÃO

1. Qual a importância do nome do paciente na anamnese?

Evitar troca de prontuários acidentais. Evitar utilizar termos como “o paciente do Leito A1”, ou “o cirrótico”, ou até termos impessoais “vozinha”, “tia”, etc. O paciente deve

preferivelmente ser chamado pelo nome.

2. Em relação à importância dos dados na identificação do paciente na anamnese, explique quais suas implicações no raciocínio diagnóstico.

a) Idade: várias doenças têm faixas etárias em que sua incidência é maior. Por exemplo, algumas leucemias são mais comuns em crianças, enquanto cânceres de cólon são mais prevalentes em idosos.

b) Sexo: da mesma forma, doenças são mais prevalentes, ou até exclusivas de um ou outro sexo. Por exemplo, afecções da próstata em homens e sintomas do climatério em mulheres. c) Ocupação: diversas doenças estão relacionadas ao trabalho ou ocupação que o paciente realiza. Há também os fatores de risco de exposição, que desenvolvem doenças específicas de determinadas profissões.

d) Residência: pode influenciar no risco de exposição a doenças endêmicas da região. e) Cor: algumas doenças também são mais ou menos prevalentes em determinadas raças. Por exemplo, falcemia em negros.

3. Existe alguma importância de se registrar a religião do paciente no prontuário do paciente? Explique.

Sim. Algumas religiões não permitem a transfusão de hemoderivados, outras não permitem o consumo de determinados alimentos, ou até influenciam em diversos hábitos e exposição a situações e substâncias.

4. Que aspectos podem ser avaliados ao se saber a formação escolar ou o grau de instrução do paciente?

O analfabetismo pode dificultar o entendimento das prescrições ou até o acesso aos serviços de saúde; pessoas com maior grau de instrução podem se beneficiar em terapias que exigem cálculos de doses individualizadas, o que necessitam do conhecimento do paciente sobre seus sintomas; pessoas com menor grau de instrução pode ter hábitos que podem ser prejudiciais à sua saúde ou desconhecer atos de promoção de saúde, podem não conseguir expressar o que sentem.

5. Num prontuário, você encontra na identificação do paciente, apenas o seguinte:

José da Silva, 59 anos

Que outros dados seriam importantes? Formule uma identificação mais completa para o caso.

Data de Nascimento, sexo, cor, estado civil, ocupação, escolaridade, religião, nacionalidade, naturalidade, residência e procedências (atual e remota) deveriam ser registradas.

(4)

José da Silva, 59 anos, masculino, casado, pedreiro, analfabeto, católico, brasileiro, natural de Propriá, residente em Aracaju há 10 anos, bairro Santa Maria, procedente de Feira Nova

onde residiu por 5 anos.

6. Em relação à importância da identificação da raça do paciente na hora da anamnese, marque o que for incorreto:

a) A hemocromatose tem relação com brancos descendentes de europeus. b) Os negros têm resposta terapêutica diferenciada na hipertensão arterial. c) A anemia falciforme tem maior prevalência na população negra.

d) Brancos têm maior risco de desenvolver certos tipos de câncer de pele. e) Parasitoses são mais comuns em pacientes negros.

7. Relacione os dados da identificação com as possíveis implicações clínicas.

(a) Procedência ( b ) Silicose

(b) Local de trabalho ( c ) Depressão

(c) Estado civil ( a ) Doença de Chagas

(d) Idade ( d ) Sarampo

QPD e HDA

1. Que alternativa apresenta a melhor QPD?

a) “Meu estômago dói e me sinto muito mal.” b) Veio fazer check-up de rotina.

c) Está “com febre e passando mal” há 6 horas.

d) “Pressão alta” há 10 anos.

e) “Encaminhada para avaliar vesícula”.

Utilize o caso abaixo para responder as questões 2, 3, 4 e 5.

Paciente do sexo feminino, 42 anos, tem carcinoma papilífero na tireóide confirmado por punção há 1 ano, quando notou aparecimento de tumoração arredondada de rápido

crescimento (menos de 3 meses) em região anterior cervical.

2. Crie uma possível QPD na época do diagnóstico.

“Caroço no pescoço” há 3 meses.

3. Se paciente fosse encaminhado por um amigo a você, que é especialista, como deveria ser a QPD.

Encaminhada por causa de carcinoma papilífero na tireóide há 1 anos.

4. Para a HDA da paciente, que sobre o que você perguntaria ou que dados seriam importantes de se registrar?

Deve ser organizada de forma cronológica a evolução da queixa do tumor, descrevendo também se há sintomas associados.

Deve ser perguntado se já foi realizado algum tratamento ou conduta terapêutica. Deve ser pesquisado se há fatores de risco associados.

Deve ser questionado de que forma a doença influenciou na qualidade de vida do paciente.

5. Cite 4 sintomas ou sinais que você pesquisaria neste paciente? Disfonia, disfagia, dor local e linfadenomegalia.

Para responder as questões 6, 7 e 8, se baseie no seguinte caso:

“Doutor, eu tenho hemorróidas já tem três anos, quando começou a sair sangue toda vez que eu obrava. Naquela época eu tava com uma dificuldade muito grande para ir no banheiro: tinha uma vontade enorme, mas fazia força e nada. Só saia umas bolotinhas de

vez em quando, e quando eu me limpava, vinha um pouquinho de sangue no papel.”

6. Qual seria a melhor QPD para o caso?

(5)

Não completamente correto seria: “hemorróidas” há 3 anos. Deve-se evitar uso de diagnósticos como QPD, exceto se for dado por um encaminhamento.

7. Que termos semiológicos você usaria na sua HDA? Hematoquezia e tenesmo.

8. Que outras perguntas deveriam ser feitas para caracterizar melhor sua HDA?

“Como foi que este problema começou?” “Com que frequencia este problema ocorre?” “Este problema tem piorado com o tempo?” “Como está oproblema hoje?”

“Em que situação isto ocorre?”

“Há alguma coisa que você faz que melhora ou piora este problema?” “Sente alguma coisa associada a este problema?”

“Como isto refletiu na sua vida pessoal ou na sua qualidade de vida?” “Já realizou algum tratamento?”

9. Em um paciente com dor de cabeça há 10 anos, que itens devem ser avaliados para uma boa caracterização da queixa na HDA.

Localização, irradiação, característica, intensidade, cronologia (início, duração, freqüência e evolução), contexto (situação em que acontece), fatores de melhora ou piora, manifestações associadas. Tratamentos prévios.

Utilizando o caso abaixo, responda as questões 10, 11 e 12.

ID: MLS, 20 anos, feminino, solteira. QPD: dor em epigástrio há 4 meses. HDA: epigastralgia de moderada intensidade relacionada à alimentação, melhora com anti-ácidos, faz uso de Omeprazol 20 mg por dia, nega uso de AINEs.

10. O que pode ser melhorado em relação à identificação?

Caracterizar cor, estado civil, ocupação, escolaridade, religião, nacionalidade, naturalidade, residência e procedências (atual e remota).

11. Critique a QPD do caso. Crie uma mais condizente.

A QPD em geral deveria ser escrita com as palavras do paciente, sem editoração, de preferência entre aspas. “Dor no estômago” ou “Dor na barriga” há 4 meses.

12. Você acha que falta alguma coisa na HDA? Desenvolva uma HDA mais completa.

Sim. Paciente relata que iniciou, há 1 ano, quadro de epigastralgia progressiva de moderada intensidade em queimação relacionada à alimentação durando de 1 a 2 horas, sem

irradiação, com frequencia diária, e piora da intensidade nos últimos 4 meses, melhora com anti-ácidos, faz uso de Omeprazol 20 mg por dia, nega êmese, náuseas, pirose ou uso de AINEs.

13. Sobre a anamnese, marque o que for incorreto.

a) Dados como fonte do encaminhamento, fonte da informação e confiabilidade e familiares para contato fazem parte da identificação do paciente.

b) A QPD deve ser preferencialmente nas palavras do paciente, e se remete a um ou mais sintomas ou razões pela qual o paciente procura cuidado ou aconselhamento médico. c) Para isolar a queixa principal, deve-se fazer uma questão mais restrita para evitar que a resposta se torne dúbia e dificulte o diagnóstico.

d) “O que o trouxe aqui?” e “Qual o motivo de sua vinda ao hospital ou consultório?” são boas formas de se colher a QPD.

e) Para documentar a QPD, pode-se usar as aspas e não é interessante usar mais de uma sentença ou editorar as palavras do paciente.

14. A QP:

a) É a razão básica pela qual o paciente busca atenção médica. b) É sua interpretação da razão pela qual o paciente procura ajuda. c) É um diagnóstico sindrômico ou etiológico.

(6)

15. Sobre a HDA, pode-se afirmar, exceto:

a) É a descrição da queixa principal desde quando o paciente se sentiu bem pela última vez, relatando-se o início do problema, a situação em que ele surgiu e tratamentos já realizados. b) Deve-se tentar entender a história completa do desenvolvimento e expressão da queixa principal no contexto da vida do paciente, com o intuito de determinar a real razão que fez procurar cuidados em determinado momento em particular.

c) Baseia-se numa entrevista com perguntas abertas, sendo desnecessário neste momento fazer perguntas mais específicas para esclarecer pontos em particular.

d) É interessante saber que informação procurar e qual a relevância da informação obtida, usando-se questões abertas para iniciar, com controle mínimo sobre a locução do paciente. e) NDA.

16. Na HDA, deve-se:

a) Realizar múltiplos questionamentos com perguntas direcionadas. b) Usar check list ou perguntas simples de múltiplas escolha. c) Fazer perguntas mais diretas com respostas sim ou não. d) Guiar a entrevista, focando-se primordialmente na QPD. e) Todas as anteriores.

17. Na HDA, sintomas negativos pertinentes devem ser pesquisados, pois o que não está ocorrendo no curso da doença pode ser tão importante quanto algo que ocorra. Dessa forma, em um paciente que apresenta disfagia, que sintomas negativos afastam a o diagnóstico de uma topografia esofagiana?

Pirose, odinofagia, náusea, êmese, eructação, refluxo, etc.

18. Na HDA, é importante saber como a doença atual refletiu na qualidade de vida do paciente. Que aspectos da vida do paciente devem ser abordados para se realizar esta avaliação?

Suas relações interpessoais, na família, na escola ou no trabalho, nas relações sexuais com seu cônjuge, seu estado emocional.

19. Julgue os itens.

( V ) De forma mais específica, “questões fechadas ou diretas” devem ser deixadas mais próximo do final da entrevista, em que perguntas com resposta sim/não podem ser mais objetivas em tópicos sensíveis da história.

( V ) Na HDA, deve-se encorajar a comunicação, facilitar a entrevista sem induzir a padrões de respostas, levar o paciente à reflexão de seus sintomas, interagindo com ele e

esclarecendo suas dúvidas, confrontar aspectos dúbios e resumir toda a história de forma coerente, cronológica e organizada.

( F ) Na busca de sintomas negativos pertinentes, é interessante usar questões que direcionem para um padrão de respostas que você deseja do paciente.

Está(ão) correto(s), apenas:

a) I b) II c) III d) I e II e) I, II e III

20. Para a seguinte QPD, elabore uma HDA que aborde todas as características que nela devem ser descritas.

“Dor no espinhaço” há 10 dias.

(7)

Antecedentes

1. Marque a alternativa incorreta.

a) A coleta dos antecedentes pessoais não é rígida, variando a depender da hipótese diagnóstica.

b) Os antecedentes pessoais se dividem em fisiológicos – gestação, nascimento e DNPM – e patológicos – doenças da infância e doenças atuais.

c) Há momentos em que registrar certos antecedentes fisiológicos será de pouca importância para a resolução do caso, por exemplo, pesquisar a idade em que um idoso começou a engatinhar, a andar, a falar, etc.

d) Devem ser registradas apenas as medicações atuais em uso pelo paciente, sendo pouco necessário citar as drogas já utilizadas previamente para a patologia atual.

e) Doenças prévias já resolvidas devem ser registradas no prontuário, pois pode haver consequencias ou sequelas por elas deixadas.

2. Nos antecedentes patológicos, que tipos de alergia podem ser pesquisados?

Alimentar, medicamentosa, a insetos ou a animais, ocupacional, e específicas (rinite, asma, urticária, eczema).

3. Para cada paciente, cite que parte dos antecedentes você acha mais importante:

1 - Imunizações 2 - Cirurgias

3 - História Obstétrica 4 - Distúrbios Psiquiátricos 5 - Traumas e Acidentes

a) Paciente com obstrução intestinal e cicatriz em FID. ( 2 ) b) Paciente internada após tentativa de suicídio. ( 4 )

c) Paciente vítima de trauma em região plantar por vidro. ( 1 ) d) Paciente com dor lombar e equimose em flanco direito. ( 5 ) e) Paciente com sangramento vaginal e dor em hipogástrio. ( 3 )

4. Cite que doenças da infância devem ser pesquisadas na HPP? Rubéola, caxumba, sarampo, varicela, coqueluche e roséola.

5. Quanto a doenças prévias, resolvidas ou em atividade, o que deve ser perguntado? A data e a forma como foi feito o diagnóstico, que medicações e tratamentos utiliza ou utilizou, respostas à terapêutica, sequelas.

6. Como você escreveria em seu prontuário o seguinte trecho dos antecedentes cirúrgicos de uma paciente:

“Bem doutor, eu já fiz uma cirurgia para tirar o útero, porque eu tava com uns miomas. Isso tem uns 2 anos. Depois que fiz a cirurgia eu notei que comecei a perder xixi sem querer.”

Sofreu histerectomia há 2 anos devido a miomatose uterina, ficando com incontinência urinária como sequela.

7. Em relação às pacientes do sexo feminino, o que difere na coleta dos antecedentes? O que deve ser perguntado?

Deve-se fazer a coleta dos antecedentes obstétricos, perguntando-se o número de

gestações, número de partos normais e cesarianos, número de nascidos vivos, número de abortamentos (espontâneos ou induzidos). Além de fazer perguntas sobre o ciclo menstrual.

8. Em crianças deve-se dar mais atenção a aspectos dos antecedentes fisiológicos. O que deve ser questionado?

Desenvolvimento Neuropiscomotor (DNPM), dentição, controle esfincteriano, aproveitamento escolar e puberdade.

(8)

O tipo sanguíneo e a história de transfusões, perguntando-se onde e quando foram realizadas, o motivo, e possíveis reações ou complicações.

10. É lícito perguntar nos antecedentes familiares, exceto:

a) Citar o estado de saúde de cônjuge e filhos.

b) Registrar o motivo e a idade do óbito de ancestrais. c) Relatar doenças de caráter hereditário em cônjuges. d) Esclarecer doenças de ancestrais, parentes e cônjuges.

e) Pesquisar a presença de doenças prevalentes ou co-morbidades em ancestrais.

11. Marque V (verdadeiro) ou F (falso).

( V ) De acordo com a OMS, um paciente é dito promíscuo se teve relações sexuais com três ou mais pessoas por ano.

( V ) Em relação à alimentação é mais importante identificar excesso e deficiências de determinados alimentos na dieta do paciente.

( V ) A habitação deve ser caracterizada como rural ou urbana, e as condições sanitárias avaliadas considerando o número de cômodos e de pessoas por cômodo.

( V ) Deve-se ter parcimônia ao questionar sobre a renda familiar do paciente, para se evitar constrangimentos.

( F ) Se a ocupação já foi questionada na identificação, não há necessidade de se repetir o questionamento nos antecedentes.

12. Em relação ao estado nutricional de um paciente, associe a alteração ao sintoma/sinal.

1 – Alteração quantitativa 2 – Alteração qualitativa 3 – Ingestão hídrica

( 1 ) Hiperfagia ( 2 ) Geofagia ( 1 ) Inapetência ( 3 ) Polidipsia ( 1 ) Hiporexia ( 2 ) Coprofagia ( 1 ) Anorexia ( 2 ) Aerofagia ( 3 ) Hipodipsia

13. Assinale a alternativa inadequada.

a) A avaliação da habitação somente tem importância na história, se casa for de pau-a-pique ou de taipa.

b) Infecções ou sintomas similares devem ser pesquisados em familiares próximos. c) Deve-se fazer um maior detalhamento da ocupação atual e pregressa nos antecedentes que na identificação.

d) Não se pode se esquecer de perguntar sobre contato com animais (tipo, estado vacinal, contato) e sobre banhos de rios ou lagoas.

e) Nível cultural do paciente remete a aspectos sobre religião, hábitos de leitura, formação escolar, entre outros.

14. Assinale a assertiva correta.

a) O familiograma, ou heredograma, avalia a dinâmica das relações familiares.

b) Condições no local de trabalho e o ajustamento à atividade laboral têm importância somente para os especialistas em Medicina do Trabalho.

c) A historia sexual só é importante para se configurar o risco específico de pacientes em idade fértil.

d) É obrigatória a investigação de tabagismo e de etilismo, devendo-se caracterizar o tipo, a quantidade e a duração do uso de ambos.

e) O uso de drogas ilícitas (cocaína, crack e maconha) somente deve ser questionado sob forte suspeita, para evitar constrangimento.

15. Como é classificado o uso de cigarro em um paciente tabagista? De que forma é feito o cálculo?

É feito através da unidade maço-ano, da seguinte forma:

- Quantos cigarros o paciente fuma por dia atualmente (se é ex-fumante, quantos cigarros costumava fumar por dia)?

(9)

Maços por dia = nº cigarros por dia / 20 (maço)

Unidades maço-ano = nº maços por dia x anos que fumou 0-14 UMA (baixo risco)

15-24 UMA (moderado risco) 25-49 UMA (alto risco) >50 UMA (muito alto risco).

16. Sobre a síntese de Seward, quais são os 3S? Subsistência_______

Sexo_____________ Sociedade_________

17. O que é o CAGE, para quê é usado, o que é perguntado e o quando ele é indicativo de anormalidade?

É uma sigla que significa Cut down, Annoyed by criticism, Guilty e Eye-opener, e serve para avaliar o etilismo em pacientes.

C = já sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida alcoólica ou parar de beber? A = pessoas aborrecem porque criticam o seu modo de tomar bebida alcoólica?

G = sente-se chateado consigo mesmo pelo costume de tomar bebidas alcoólicas?

E = costuma tomar bebidas alcoólicas pela manhã para diminuir o nervosismo ou ressaca? Com duas respostas positivas já é possível determinar que o CAGE é positivo e indica que o paciente tem problemas com o etilismo.

18. Em relação aos hábitos dos pacientes, cite 5 itens que devem ser avaliados.

Etilismo, tabagismo, drogas, cafeína, adicções/vícios, sono, atividade física, atividade sexual, estresse, exposição solar, banho de rio.

19. Julgue os itens, em relação ao uso de bebidas alcoólicas.

I – Pacientes que não consomem bebidas alcoólicas são ditos abstêmios.

II – Abstêmios podem consumir álcool etílico ocasionalmente em pequenas doses. III – Quando o paciente não está alcoolizado ele é dito ébrio.

IV – Quando o paciente está sob o efeito de bebida alcoólica é dito sóbrio.

V – Deve-se avaliar a frequência (ocasional, frequente ou diário) e a quantidade (pequena, moderada e grande) de álcool ingerido pelo paciente.

Estão corretos, somente:

a) I e II b) III e IV c) I, II e V d) I, III e IV e) I, III, IV e V

RASO

1. RASO é, exceto:

a) Ferramenta da anamnese destinada a descobrir sintomas potencialmente significativos, não elucidados de outra forma.

b) Sintomas relacionados à HDA ou a outros problemas ativos.

c) Série de questões cobrindo segmentos, sistemas, aparelhos e órgãos. d) Sintomas pertinentes positivos e negativos que ajudam no diagnóstico.

e) Usualmente realizada como a última parte da consulta médica na forma de questionário.

2. Na RASO, deve-se:

I – Começar fazendo uma pergunta geral sobre cada sistema, seguida de questões mais específicas e, se necessário, perguntas com resposta sim/não.

II – Procurar detalhar de forma que possa indicar se cada resposta positiva é ou não significativa e se tem relevância nos eventos atuais.

III – Elucidar informações pertinentes à HDA, aos antecedentes ou à história médica pregressa, porém sem repeti-las.

IV – Não caracterizar início, duração, entre outros dados, dos sintomas.

(10)

3. Sobre os sintomas gerais perguntados na RASO é correto:

a) Calafrios são sensações de arrepio, frio e tremores sempre associados à febre. b) Febre é a sensação de aumento ou de rebaixamento de temperatura.

c) Síndrome febril é a hipertermia associada a sintomas como calafrios, rubor e sudorese. d) A diferença entre febre e hipertermia é que a primeira é sintoma e a segunda é sinal. e) A queixa de febre somente tem valor semiológico se for aferida e estiver acima de 38°C.

4. Marque a assertiva incorreta.

a) A diferença entre astenia e fadiga é pouco nítida, porém a segunda em geral está relacionada a um estado de desgaste após um período de esforço.

b) Sudorese ou diaforese é a eliminação abundante de suor, sendo que o segundo termo é mais utilizado quando a transpiração é visível.

c) A hiperidrose quando cursa com alteração da cor do suor é dita cromidrose ou hipercromidrose.

d) Prurido é sensação desconfortável que provoca o desejo de coçar um determinado local do corpo ou de forma generalizada.

e) Alterações cutâneas que devem ser pesquisadas são hiperestesia, hipoestesia, anestesia, hipertermia, hipotermia, disestesia, parestesia, hiperalgesia, hipoalgesia e alodínia.

5. Assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

( V ) Queixas cutâneas, como alterações ou lesões, podem ser interrogadas também como primeiro sistema, após a parte geral da RASO.

( V ) Aspectos sobre o sono podem ser investigados em antecedentes ou em segmento relacionado ao sistema neurológico.

( V ) Alterações do desenvolvimento físico devem ser pesquisadas com perguntas específicas e sendo complementadas com dados objetivos do exame físico.

( V ) Alterações relacionadas à quantidade, qualidade e inversão do ritmo sono vigília são importantes de serem questionadas quando há queixas psiquiátricas.

( V ) Nanismo, gigantismo, acromegalia, infantilismo e puberdade precoce ou atrasada são alterações do desenvolvimento físico que estão bastante relacionadas com o sistema endócrino.

( F ) Sensação de fraqueza sem esgotamento físico é chamada de miastenia.

( V ) Estados pruriginosos graves com despertares noturnos podem estar associados à doença hepática, principalmente quando há alterações cutâneas associadas, como telangiectasias.

6. Como devem ser caracterizadas as alterações no peso do paciente?

Quantificar o aumento ou a redução do peso, em quanto tempo houve esta mudança, e a associação a algum fator.

7. Escreva um sinônimo popular para os termos semióticos a seguir.

a) Singulto _Soluço_________ b) Esternutação _Espirro______ c) Pirose _Azia___________ d) Alopecia _Calvice________ e) Amaurose _Cegueira______ f) Eructação _Arroto________ g) Meteorismo _Gases_______ h) Sincope _Desmaio_____ i) Êmese _Vômito_______ j) Náusea _Enjôo________ k) Disfonia _Rouquidão____ l) Halitose _Mau hálito____

8. Dê a definição quantitativa para as seguintes alterações:

a) Anúria: diurese abaixo de 50-100 mL por dia

(11)

9. Qual a diferença entre:

a) Poliúria / polaciúria: aumento do volume urinário / aumento da frequência urinária sem aumento do volume total

b) Nictúria / noctúria: aumento do volume urinário total no período noturno / controverso: (1) diurese noturna habitual, (2) aumento da frequência urinária durante a noite sem aumento do volume total (polaciúria noturna), (3) acordar à noite para urinar

c) Hematoquezia / enterorragia / melena: sangramento vivo nas fezes / sangramento vivo retal sem defecação / fezes escurecidas e fétidas devido a sangue digerido

d) Disúria / estrangúria: dor e dificuldade ao urinar / eliminação lenta e dolorosa de urina e) Epífora / lacrimejamento: lacrimejamento devido à diminuição da drenagem / excesso de produção de lagrimas

f) Otorragia / otorréia: sangramento pelo conduto auditivo / eliminação de secreção (ou líquor) pelo conduto auditivo

g) Epistaxe / rinorragia / rinorréia: sangramento exclusivo da mucosa nasal / sangramento pela cavidade nasal / eliminação de secreção (ou líquor) pelo conduto auditivo

h) Sialose / sialorréia: produção excessiva de saliva / produção excessiva de saliva com corrimento pelo ângulo labial

i) Anorexia / inapetência: completa perda de apetite ou não interesse pelo alimento / perda parcial do apetite ou redução do consumo de alimento

j) Anosmia / hiposmia / hiperosmia: perda total do olfato / redução do olfato / aumento da percepção olfativa

k) Disosmia / cacosmia / parosmia / phantosmia: alteração da qualitativa da percepção olfativa / olfação desagradável (subjetiva: somente o indivíduo sente o odor, objetiva: o indivíduo e outros ao seu redor sentem o odor) / perversão do olfato, distorção dos odores, interpretação errônea de uma sensação olfatória / alucinação olfatória

l) Disfagia / odinofagia: dificuldade de deglutir (alta ou baixa) / dor ao deglutir m) Tenesmo / disquezia: esforços improdutivos e repetidos de defecação associado à vontade preemente de evacuar / defecação dolorosa

n) Regurgitação / êmese: eliminação retrógrada e passiva (sem esforço abdominal) de conteúdo esofágico (alimento não digerido) / ejeção forçada de conteúdo gástrico ou duodenal pela boca

o) Síncope / lipotímia: perda súbita e total da consciência / perda parcial da consciência com pródromos associados (pré-síncope)

p) Ortopneia / platipneia / trepopneia: surgimento ou agravamento da sensação de dispnéia com a adoção da posição horizontal, e que melhora em ortostase / sensação de dispnéia, que surge ou se agrava com a adoção da posição ortostática, particularmente em pé, e que melhora em decúbito dorsal / sensação de dispnéia, que surge ou piora em uma posição lateral, e desaparece ou melhora com o decúbito lateral oposto

q) Constipação / obstipação: não há diferença, ambos significam coprostase (prisão de ventre ou intestino preso)

10. Assinale o item incorreto.

a) cefaléia = dor de cabeça = cefalalgia b) diplopia = visão dupla = diplopsia

c) hipoacusia = presbiacusia = déficit auditivo d) tinitus = zumbido = acúfeno

e) polifagia = hiperorexia = aumento do apetite

11. Como diferenciar uma dor pleurítica de uma dor torácica músculo-esquelética? (1) Dor pleurítica tem início abrupto, é referida como uma “pontada” e é intensa em qualidade. Geralmente é unilateral, sendo mais intensa nas porções inferior e lateral do tórax, tendendo a ser bem localizada, seguindo a distribuição dos nervos intercostais. É intensificada pela inspiração profunda ou pela tosse e aliviada pela pausa respiratória, ou seja é ventilatório-dependente.

(2) A dor músculo-esquelética, embora varie com o ciclo respiratório

(ventilatório-dependente), não é tão intensa e é intensificada pela extensão, abdução ou adução do braço e ombro, ou pela flexão do trapézio ou dos músculos peitorais. A presença de dor à palpação é característica da dor músculo-esquelética.

12. O que é hemoptise?

(12)

13. Vômica é:

a) Presença de sangue proveniente do trato respiratório no vômito.

b) Expulsão, por meio da tosse, de grande quantidade secreções supuradas provenientes dos pulmões.

c) Presença de grande quantidade de secreção purulenta no vômito.

d) Saída de tecido pulmonar necrótico e dispéptico por meio de tosse ou vômito. e) Nenhuma das anteriores.

14. Sobre cornagem é incorreto:

a) É uma respiração ruidosa, audível somente com estetoscópio.

b) É causada, em geral, por uma estenose das vias aéreas superiores (laringe e traquéia). c) Pode vir associada a um frêmito na palpação.

d) Pode ser confundida com ronco pelo paciente.

e) Respiração difícil e estridente, chamada de buzinação ou pieira.

15. Em relação à chieira ou chiado, é correto:

a) É o mesmo que estridor laríngeo.

b) É um ruído torácico por obstrução parcial do fluxo de ar nos pulmões. c) É audível apenas com o estetoscópio.

d) É raro em crianças asmáticas. e) Vem sempre associada à cornagem.

16. Bócio é:

a) qualquer tumoração da região cervical. b) um nódulo palpável da tireóide. c) a hipertrofia das cartilagem tireóide. d) o crescimento difuso da tireóide. e) NDA

17. Um paciente com linfadenomegalia apresenta, exceto:

a) Linfonodos palpáveis. b) Cadeia ganglionar infartada. c) Hipertrofia linfonodal. d) Queixa de íngua. e) Baço palpável.

18. Pigarro não está associado a:

a) sialose. b) xerostomia. c) disfagia.

d) coriza posterior. e) xantopsia.

19. Acrocianose é:

a) Cianose central.

b) Cianose de membros inferiores. c) Cianose de mucosas.

d) Cianose de extremidades. e) NDA

20. Paciente com dispnéia paroxística noturna geralmente adota a posição de:

(13)

21. Não é causa comum de edema:

a) Cardíaca. b) Endócrina. c) Intestinal. d) Renal. e) Hepática.

22. A hematêmese é, exceto:

a) Sinal de hemorragia digestiva alta. b) Saída de sangue no vômito.

c) De origem do trato gastrointestinal.

d) Devido a sangramento acima do ângulo de Treitz e) Vômito associado à epistaxe.

23. Dispesia é o mesmo que:

a) Indigestão. b) Epigastralgia. c) Dor pleurítica. d) Cólica abdominal. e) NDA

24. Esteatorréia é:

a) Gordura hepática.

b) Expectoração lipídica pulmonar. c) Fezes com gordura.

d) Secreção auricular. e) NDA

25. Se um mãe chega ao pronto-socorro queixando que o filho está “com a barriga alta”, “pele amarelada” e com “dor no pé da barriga” que melhora quando ele “solta uma bufa”, como você escreveria no prontuário?

Genitora queixa que o paciente apresenta distensão abdominal, icterícia e dor em hipogástrio que melhora com eliminação de flatos.

26. Em relação a alterações da urina, é incorreto:

a) A presença de ar na urina formando bolhas é chamada de pneumatúria. b) A presença de urobilinogênio na urina causa a colúria.

c) A presença de proteínas na urina a deixa com aspecto espumoso.

d) A presença de sangue na urina macro ou microscopicamente define a hematúria. e) A presença de leucocitúria ou piúria em geral não é evidente a olho nu.

27. Sobre sintomas gênito-urinários, marque a assertiva falsa.

a) Incontinência, hesitância e gotejamento fazem parte do prostatismo. b) Priapismo ocorre quando ocorre ereção prolongada e dolorosa do pênis. c) Hemospermia é a presença de sangue no ejaculado.

d) Disfunção erétil ocorre quando há dificuldade para iniciar ou manter a ereção peniana. e) Corrimento uretral pode ocorrer em homens e em mulheres.

28. Dispareunia é:

a) Dor durante o parto.

b) Dor durante a menstruação. c) Dor durante a micção da mulher. d) Dor durante a relação sexual. e) Dor durante a evacuação.

(14)

a) Polimenorréia: ciclo menstrual curto menor que 21 dias b) Oligomenorréia: ciclo menstrual longo maior que 35 dias c) Amenorréia: ausência de menstruação

d) Hipermenorréia: menstruação longa maior que 8 dias e) Hipomenorréia: menstruação curta menor que 2 dias f) Menorragia: sangramento excessivo durante a menstruação g) Dismenorréia: dor ao menstruar

h) Metrorragia: hemorragia vaginal não relacionada com o ciclo menstrual

30. A perversão do apetite é chamada de parorexia. Cite exemplos desse tipo de distúrbio. Osteofagia (osso), fitofagia (folhas), pilofagia (pelos), geofagia (terra), aerofagia (ar), coprofagia (fezes), xilofagia (madeira).

31. Responda:

a) Alterações da forma do tórax com abaulamento: pectus excavatum b) Tórax em quilha: pectus carinatum

c) Sensação de percepção dos batimentos cardíacos com desconforto: palpitações d) Desconforto respiratório ou falta de ar: dispnéia

e) Tipos de coriza: hialina, purulenta, mucóide, sanguinolenta (hemoptoica)

32. Sensação dolorosa nos músculos das pernas que se torna presente durante os exercícios ou ao caminhar e ocorre como um resultado do déficit de suprimento do oxigênio:

a) Cãibra b) Edema c) Claudicação d) Fasciculação e) NDA

33. Para se avaliar o sistema hemolinfopoiético pesquisamos sintomas gerais como, exceto:

a) Astenia, febre e icterícia.

b) Escoriação e sangramento fáceis. c) Hemorragias, anemia e trombose. d) Adenomegalia e esplenomegalia. e) Todas as anteriores.

34. É uma manifestação cutânea de problema no sistema hemolinfopoiético:

a) Equimose b) Eritema nodoso c) Edema circunscrito d) Telangiectasia e) NDA

35. Cite sinais e sintomas que remetem a problema no sistema osteomioarticular: Dor (óssea, articular, muscular), rigidez pós-repouso, limitações de movimento, deformidades ósseas, sinais flogísticos, crepitação articular.

36. Nódulos de Heberden e Bouchard são, respectivamente:

a) Proximais e distais. b) Distais e proximais. c) Laterais e mediais. d) Mediais e laterais. e) NDA

37. Redução do volume do músculo por falta de uso:

a) Miosite. d) Amiotonia.

b) Miastenia. e) NDA.

(15)

38. Não é uma alteração muscular:

a) Fasciculação. b) Mioclonia. c) Hipertonia. d) Arreflexia. e) Cãibra.

39. Bursites e tendinites cursam com:

a) Apenas dor.

b) Apenas limitação do movimento. c) Dor e limitação de movimento. d) Dor e atrofia muscular.

e) Atrofia muscular e arreflexia.

40. Semiologicamente uma alteração muscular generalizada causaria principalmente:

a) Dor muscular. b) Fraqueza proximal. c) Limitações de Movimento. d) Claudicação.

e) NDA

41. É um espasmos muscular, exceto:

a) Mioquimia. b) Blefaroespasmo. c) Cãibra.

d) Mioclonia. e) Hipotonia.

42. Não é comum em alterações vasculares arteriais:

a) Claudicação intermitente. b) Cãibras e dor em repouso.

c) Alterações na cor da pele de membros. d) Alterações na temperatura de extremidades. e) Varizes e edema.

43. Qual a diferença entre trombose e embolia?

Na trombose há redução do fluxo vascular devido a um trombo originado na própria região, enquanto na embolia ocorre este processo devido a êmbolos que impactam em leitos vasculares distintos da origem embólica.

44. Problemas na microcirculação não causam:

a) Alteração na temperatura e na coloração da pele. b) Alterações da sensibilidade cutânea.

c) Alterações Tróficas de pele e anexos. d) Dor.

e) Fenômeno de Raynaud.

45. Julgue os itens.

I – Varizes diferem de telangiectasias apenas no calibre.

II – Tanto alterações venosas quanto linfáticas causam dor e edema. III – Aranhas vasculares são a mesma coisa que telangiectasias.

Está(ão) correto(s), apenas:

a) I b) II c) III d) I e II e) Todas

Referências

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