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A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA

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Academic year: 2021

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(1)

A

CIVILIZAÇÃO

EGÍPCIA

(2)

A História da Civilização Egípcia é muito interessante,

situando-se cronologicamente entre 3300 a 525 a.C.

Esta civilização tem fascinado os historiadores pelos seus aspectos invulgares, quer na economia,

política, sociedade e cultura. Os monumentos bem conservados e os documentos

escritos que deixaram, permitem-nos ter um bom conhecimento deste povo.

(3)

Consulta Interactiva

O que te propomos é o seguinte:

Vais consultar o que quiseres sobre a

civilização egípcia;

Elabora um pequeno portefólio da

área que mais gostares sobre o

Egipto.

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O EGIPTO ANTIGO

Localização

Rio Nilo

Economia

Sociedade

(5)

LOCALIZAÇÃO

GEOGRÁFICA

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O EGIPTO ANTIGO

Localizada no continente

africano, esta civilização é

banhada pelo Rio Nilo. Sem o

Nilo, o Egipto seria um deserto,

uma vez que tem a ocidente o

deserto líbio e a oriente o

deserto arábico.

O Egipto divide-se em duas

grandes zonas:

O Baixo Egipto (a norte) onde

vai desaguar o rio Nilo

O Alto Egipto (a Sul) a zona

(8)
(9)

O NILO

O Nilo é o maior rio do Mundo, com um curso de 6 700

Km, desde a sua Nascente no Lago Vitória, e orienta-se de sul

para Norte desaguando no Mediterrâneo.

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A IMPORTÂNCIA DO RIO NILO

O Egipto dependia totalmente das cheias anuais do Nilo. Após as cheias violentas ( que traziam muitos restos de plantas e animais ), os detritos depositados na terra eram uma garantia de boas colheitas. Além disso, o rio Nilo era uma importante via de comunicação e era o único recurso de pescadores e agricultores.

(11)

O NILO

O ano dos Antigos Egípcios tinha 365 dias,

repartidos por 3 estações: A

Akhet

era a estação das

inundações, em que, durante quatro meses, os campos

absorvem a água e o lodo fértil que os cobre no período

das enchentes.

(12)

O NILO

Durante a

Peret

, os camponeses cultivavam o trigo

e a cevada, que servem para preparar o pão e a cerveja,

assim como o linho, para fazer os tecidos.

(13)

O NILO

Finalmente, na

Chemu

, decorriam as colheitas. A

importância do Nilo era tão grande para os egípcios

que o Nilo era considerado um Deus.

(14)
(15)

AGRICULTURA

No início, as margens

do Nilo, eram terras muito

pantanosas. Para as tornar

cultiváveis, foi necessário

fazer obras de drenagem,

bem como de regularização

e distribuição das águas,

através da construção de

diques e canais.

O Chaduf ou Cegonha é um aparelho

muito utilizado pelos egípcios e que

permite retirar a água do Nilo para os

canais de irrigação.

(16)

O COMÉRCIO

(17)

O ARTESANATO

A Ourivesaria

A maior parte dos trabalhos artesanais são executados

por homens livres. Os proprietários das grandes terras

procuravam ter ao seu serviço trabalhadores de quase todas as

profissões: cervejeiros, padeiros, carpinteiros, sapateiros,

fundidores, oleiros, marceneiros,etc.

(18)

O ARTESANATO

As fiandeiras

conseguem manusear dois fusos ao mesmo tempo. As tecedeiras dispõem de um tear rudimentar colocado horizontalmente.

Este gigantesco molde destina-se a fazer uma porta de um templo. Os fundidores introduzem o metal em fusão ( cobre)

(19)

A CAÇA E A PESCA

(20)

A PECUÁRIA

O Egipto era um grande criador de Gado. Para evitar o

roubo dos animais os proprietários marcavam o seu gado. A

passagem pelo rio Nilo era feita com grande dificuldade

principalmente pelo perigo de crocodilos.

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QUADRO SÍNTESE

Agricultura Pecuária Artesanato

Comércio

Trigo

Centeio

Cevada

Linho

Papiro

Uvas

Legumes

Bovino

Caprino

Asinino

Ourivesaria

Tecelagem

Cestaria

Vidro

Construção

Naval

Exportavam

artesanato e

excedentes

agrícolas e

Importavam

cedro, ouro e

cobre

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A SOCIEDADE

A sociedade egípcia dividia-se essencialmente em

dois grandes grupos:

Privilegiados;

Não privilegiados.

O Egipto não era uma sociedade em que todos

eram iguais mas, pelo contrário, uma sociedade

diferenciada ou estratificada.

Vamos encontrar diferentes grupos sociais com

actividade, riqueza e poder diferentes de outros

grupos.

(24)

A SOCIEDADE EGÍPCIA

Em primeiro lugar encontramos o Faraó e a sua família.

Imediatamente a seguir, os grupos mais importantes e que

tinham mais direitos eram os nobres, sacerdotes e escribas.

O poder destes grupos vinha do domínio da religião e

escrita.

Seguiam-se os artífices ( artesãos ), os comerciantes e os

camponeses.

Na base da sociedade encontramos os escravos. Era o grupo

social mais numeroso, pertencia ao Faraó e fazia os

trabalhos mais duros e perigosos: trabalhavam nas minas,

na construção de monumentos, etc.

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(26)

OS PRIVILEGIADOS

O faraó governa o Egipto por intermédio de altos funcionários ( Os Vizires e os Governadores de Províncias) Por sua vez estes dispõem de numerosos escribas para:

Cobrar impostos, assegurar a justiça, comandar a polícia,

recrutar soldados, vigiar o trabalho nos campos e o serviço nos

templos.

Os escribas são educados nas

escolas dos templos e do palácio, estudando, durante longos anos, todos os recursos da escrita

(27)

OS NÃO PRIVILEGIADOS

Os Camponeses e os Escravos levavam uma vida muito difícil.

(28)
(29)

O FARAÓ : UM DEUS NA TERRA

Tudo o que acontecia no

Egipto era comandada por

uma

pessoa

que

era

considerada pelos egípcios

o seu rei e Deus.

O faraó tinha o poder

total sobre o Egipto porque

era considerado superior

aos homens e, por isso,

sabia mais do que os

homens sendo ele a pessoa

que devia decidir tudo.

(30)

O FARAÓ : UM DEUS NA TERRA

A educação do faraó começa desde a mais tenra idade. Mestres

experientes ensinam-lhe toda a espécie de desportos violentos, como a caça, uma actividade nobre. O faraó terá de ser um campeão de tiro com arco, para mais tarde poder perseguir, no seu carro, as gazelas do deserto ou combater os inimigos do Egipto.

(31)

OS PODERES DO FARAÓ

Os poderes do faraó são variados.

A base do seu poder reside no poder religioso, uma vez que é adorado

Como um Deus. É seu dever assegurar as oferendas aos deuses e prestar culto aos deuses. O faraó, sendo

também um deus, possui os símbolos do seu poder sobrenatural: o pequeno báculo ( heka ), o chicote (nekhekh ) e a imagem da serpente sagrada. Ele é o senhor do Egipto, governa o território com a ajuda dos governadores das províncias e decide a paz e a guerra (poder político), sendo também o chefe do Exército (poder militar). A

nível económico, ordena os trabalhos agrícolas e cobrança de impostos.

(32)
(33)

O Faraó comanda as suas tropas. Repara na coroa de guerra

(34)

Depois de uma

vitória procede-se à

contagem dos

inimigos mortos

cortando-se a mão

direita dos

cadáveres. Repara

na importante

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(36)

A RELIGIÃO

Os egípcios são

considerados os mais

religiosos dos homens.

Eram politeístas

(Acreditavam em muitos

deuses) .

Alguns deuses eram

animais, outros humanos e

alguns misturavam as

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PRINCIPAIS DEUSES

EGÍPCIOS

Ámon-Rá

Deus-sol. Era venerado em todo o Egipto.

Osíris

Deus das Terras e das Sementeiras. É perante ele que os mortos se

apresentam na esperança de vida eterna.

Ísis

Protectora das crianças e da fecundidade. Mulher de Osíris

Anúbis

Deus dos mortos e rei dos

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PRINCIPAIS DEUSES

EGÍPCIOS

Hórus

Filho de Osíris e Ísis. Deus da sorte e da ressurreição

Hathor

Deusa da música, da alegria e do amor

Bes

Protege os egípcios na sua vida quotidiana.

Tot

Deus da sabedoria e da escrita

(39)

A VIDA ETERNA

Os egípcios acreditavam

na imortalidade da alma e na

reencarnação. Como

Acreditavam na vida para além

da morte, era necessário

preparar os corpos

devidamente para poderem viver

na outra vida. Essa crença

obrigou-os a aperfeiçoar a

técnica de embalsamento dos

mortos.

(40)

A PREPARAÇÃO DO CORPO

1.CARPIDEIRAS

Membros da família rodeiam a cama do morto. Embora a família esteja presente, são contratadas também carpideiras profissionais para seguirem o cortejo, a fim de mostrar respeito da família pelo seu parente falecido.

2. EMBALSAMAMENTO

Os embalsamadores retiram o cérebro e os orgãos internos do morto e colocam-nos de lado.

Depois cobrem o corpo com um sal chamado matro, para secar o corpo

(41)

A PREPARAÇÃO DO CORPO

3. MUMIFICAÇÃO Depois enrolam o corpo em muitos

metros de linho. À medida que vão enrolando o corpo com as várias

camadas, põem jóias e amuletos entre as faixas e rezam pela alma do morto.

4. MÁSCARA DOS DEUSES

Na múmia colocam uma máscara que é um retrato do homem morto. Todo este processo demora setenta dias e,

durante este tempo, os embalsa-

madores usam máscaras de animais e fazem o papel de Deuses.

(42)

A PREPARAÇÃO DO CORPO

5. O CORTEJO

No dia do funeral, um cortejo de parentes e criados,

carregando os bens do morto, vai desde sua casa até à

oficina do embalsamador. Aí juntam-se ao sacerdote e

às carpideiras. A múmia está agora dentro do seu

caixão, em cima de um trenó, e atrás vem o vaso

canópico, que contém os orgãos internos.

(43)

A PREPARAÇÃO DO CORPO

6. APAGAR AS PÉGADAS

Levam o sarcófago, que tem a forma de um corpo, para a pirâmide e colocam-no numa urna rectangular e selam a tampa da urna. Um sacerdote varre a

câmara onde fica a urna e afasta qualquer traço de vida humana e, assim, mantém o mal afastado do túmulo.

(44)

O QUE ACONTECIA AOS MAIS

POBRES?

Os pobres são

enterrados num

buraco na areia e

cobertos por uma

esteira. O corpo do

defunto é deitado

de lado, como se

estivesse a dormir.

O local é depois

protegido por

grandes pedras,

para evitar que os

chacais

desenterrem o

corpo, perturbando

o seu sono eterno.

(45)

O JULGAMENTO DE OSÍRIS

A alma do morto irá ser julgada. Anúbis conduz a alma ao local do Julgamento, presidido por Osíris. O coração do morto é colocado numa balança, em comparação com uma pena de Avestruz. Ele teve uma vida exemplar e, por isso, o coração foi mais leve e a sua recompensa é uma vida eterna cheia de paz. Amit, monstro do Nilo, devora os mortos cujo coração pese mais do que a pena de avestruz por terem sido maus em vida.

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(47)

AS GRANDES

CONSTRUÇÕES

As pirâmides são túmulos

Gigantescos construídos pelos

Egípcios para abrigar o corpo dos

faraós e prestar-lhe culto após a

morte. No Egipto existem cerca de

60 pirâmides.

(48)

AS PIRÂMIDES

São necessários milhões

De toneladas de pedras

que é preciso extrair de

Pedreiras distantes. A

pirâmide de Keóps tem

147 metros de altura e

227 metros de largura na

base. Os grandes blocos

de pedra já estiveram

revestidos de calcário e

granito,tendo um aspecto

liso.

(49)

PIRÂMIDES

Foram construídas graças ao emprego de rampas sobre as

quais eram puxados os materiais. Para tal foi necessário

(50)

PIRÂMIDES

As pirâmides têm um

conjunto de câmaras

funerárias ventiladas por

condutas de arejamento.

Nestas câmaras eram

depositados os sarcófagos

reais. A entrada que

Conduzia ao sarcófago

real mantinha-se secreta

desde a sua construção.

(51)

Na ausência de qualquer máquina elevatória, a

construção das pirâmides exigia muita mão-de-obra,

constituída principalmente por camponeses que a cheia

(52)
(53)

AS MASTABAS

Os ricos mandavam construir grandes túmulos feitos com tijolos secos ao sol, as

mastabas. O corpo é colocado num compartimento

subterrâneo, no fundo de um poço.

(54)

OS HIPOGEUS

São grandes monumentos funerários cavados na rocha. São grandes conjuntos de salas e corredores cheios de pinturas. A câmara funerária, onde se encontra o sarcófago situa-se no final do conjunto subterrâneo.

(55)

AS ESCULTURAS

As esculturas eram utilizadas

como base decorativa no interior e exterior das construções. As

estátuas maiores, eram feitas em pedra de vários tipos, desde o granito ao mármore.

(56)

A PINTURA

A representação da figura humana obedecia à lei da frontalidade.

Assim, a cabeça e os pés eram

representados de perfil e os olhos e tronco de frente, com os ombros rigorosamente iguais.

O tamanho das figuras

representadas correspondia à sua importância social. Por isso, o faraó era sempre

representado com dimensões maiores que qualquer outra personagem.

(57)

A ESCRITA

EGÍPCIA

(58)

A ESCRITA

A escrita egípcia é uma das mais antigas do

mundo. Inicialmente era uma representação pictográfica

(os símbolos representavam objectos), depois passou a

hieroglífica (os sinais correspondem a ideias), mais

desenvolvida por sacerdotes e escribas. Surgiu também a

escrita demótica, mais simples e popular.

(59)

A

ESCRITA

A maioria dos textos são

de origem religiosa ou

administrativa e ficaram

registados em papiros, nos

túmulos e em alguns objectos.

A escrita hieroglífica só foi

decifrada no século XIX pelo

francês Champollion, que

decifrou as inscrições da Pedra

da Roseta. Nela está gravado

o mesmo texto em escrita

hieroglífica, em escrita

demótica e em grego. Pela

comparação destas escritas foi

possível decifrar os hieróglifos.

(60)

O PAPIRO

Os papiros cresciam nos densos bosques das margens do Nilo e no delta Retirava-se-lhes o caule para cortar em pequenas lâminas de tamanho idêntico. As laminazinhas embebidas na água eram justapostas e depois recebiam uma segunda camada de pequenas lâminas.

(61)

O PAPIRO

As duas espessuras sobrepostas eram em seguida batidas com um maço para que se interpenetrassem. Por último, a superfície era alisada. Depois de secar obtinha-se uma folha castanho-clara. As folhas eram depois coladas, esticadas para se obterem rolos utilizáveis horizontal ou verticalmente.

(62)
(63)

AS CIÊNCIAS

Quanto à Geometria

e à Matemática,

sabe-se que usavam

a subtracção e a

adição, realizavam a

multiplicação a partir

da soma, conheciam

a raiz quadrada e as

fracções. Tinham

medidas de

comprimento, de

peso, volume e

superfície.

Calcularam a área do

círculo.

(64)

AS CIÊNCIAS

A Medicina foi uma das ciências estudadas e

desenvolvidas pelos Egípcios, devido aos

conhecimentos de anatomia que lhes advinham

do embalsamamento dos corpos. Os médicos

egípcios eram famosos em todo o Próximo

Oriente e deslocavam-se a outros territórios para

tratarem os doentes. Sabiam fazer operações

cirúrgicas.

Na Astronomia, o calendário dividia o ano em 365

dias, o dia em 24 horas e a hora em 60 minutos.

Estudavam a posição dos astros para prever a

época das cheias do Nilo.

Referências

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