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SERVIÇO MILITAR - CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO PREVIDÊNCIA SOCIAL. para o efeito da aposentadoria, por segurado da previdência social.

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--6. Destarte, não se caracteriza essa função como cargo público, para o efei-to de que se cogita, enquadrando-se a hipótese perfeitamente na norma pre-vista no citado parágrafo único do art. 2.0 do Decreto n.o 35.956, de 1954,

se-gundo a redação introduzida pelo

Decre-to n.o 36.479, do mesmo ano, assim ex-pressa:

"Parágrafo único. Não se compre.; ende na proibição de acumular a pres-tação de serviços eventuais remunerados aos órgãos e entidades a que se refere êste artigo por profissionais de nível universitário superior e por pessoal téc-nico e especializado, desde que a pres-tação dês.ses serviços de regime espe-cial haja sido autorizada por lei,

decre-to, regulamento ou regimendecre-to, por mo-tivos de ordem econômica, técnica ou administrativa que desaconselhem, para sua execução, a criação de quadros ou tabelas com cargos ou funções de na-tureza permanente".

7. Não há, pois, como cogitar, na espécie, de acumulação, pelo que, en-dossando as consideraçt;es do ilustre re-lator, sou porque se reconsidere o des-pacho impugnado.

É o meu parecer.

S. M. J.

Brasília, 6 de março de 1968. -

Cle-nício da Silva Duarte, Consultor Jurí-dico.

Aprovo. Em 15-3-1966. - Belmiro Si-queira, Diretor-Geral.

SERVIÇO MILITAR -

CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO

PREVIDÊNCIA SOCIAL

-

O

tempo de serviço militar voluntário é computável,

para o efeito da aposentadoria, por segurado da previdência

social.

DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO DO SERVIÇO PÚBLICO PROCESSO N.o 8.296-67

PARECER

A douta Consultoria Geral da Re-pública solicitou o pronunciamento pré-vio dos órgãos técnicos dêste Departa-mento, no anexo processo, de acôrdo com a Circular n.c 8, de maio de 1965, do Gabinete Civil da Presidência da Re-pública, tendo em vista a natureza da matéria a ser examinada.

2. Originou o processo requerimen-to de Naziazeno Pereira Barbosa, ban-cário, reservista de 1.& categoria, con-tendo apêlo ao Senhor Ministro do Exército, no sentido de ser computado, /para efeito de aposentadoria pela

Pre-vidência Social, o tempo de serviço mi-litar que prestou ao Exército, como

vo-luntário, de 7 de novembro de 1930 a 30 de dezembro de 1939, no total de 9 anos e 1 mês.

3. Alegou o requerente que o antigo IAPB - instituição a que era filiado - não reconheceu, para efeito de apo-sentadoria, o período citado como tem-po de serviço efetivo, sob o fundamento de que não se equipara ao serviço mi-litar obrigatório.

4. Com efeito, o Regulamento Geral da Previdência Social, baixado com o Decreto n.o 48.959-A, de 19 de setembro de 1960, e aprovação com nova redação pelo Decreto n.o 60.501, de 14 de mar-ço de 1967, dispõe, verbis:

"Art. 12. Considera-se "tempo de serviço", para os efeitos neste Regula-mento, o lapso de tempo transcorrido, de data a data, desde a admissão em

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emprêsa ou início de atividade e vin-culada à previdência social, ainda que anterior à instituição desta, até a dis-pensa ou afastamento da atividade, quando ocorrer, computado o serviço

mi-litar obrigatório e de outras múnus pú. blicos e descontados os períodos legal-mente estabelecidos como de suspensão do contrato de trabalho ou de interrup-ção de exercício, e os de afastamento da atividade, devidamente registrados". 5. Como se vê, pois, do dispositivo transcrito, somente o tempo de serviço militar obrigatório pode ser computado para os efeitos da providência social, inclusive para aposentadoria.

6. Entretanto, cumpre esclarecer que assunto idêntico ao de que trata a es-peCle já foi examinado em pareceres desta Divisão e da Consultoria Jurídica dêste Departamento, emitidos no Pro--cesso n.o 8.859-64, em que a Associação dos Ex-Combatentes do Brasil - Esta-do de São Paulo, solicitava ao Chefe Esta-do Poder Executivo que fôssem propostas medidas legislativas no sentido de asse-gurar a contagem para os efeitos indi-cados no art. 52 do Regulamento Ge-ral da Previdência Social, do tempo de serviço militar prestado voluntàriamen-te pelos seus associados, pelos mesmos motivos que ensejaram o apêlo do re-querente.

7. Aludidos pareceres foram publi-cados n" Diário Oficial de 12 de janei-ro de J 965. O parecer da Consultoria Jurídica. estabelecendo a distinção entre serviço militar obrigatório e voluntário. para os efeitos do artigo citado, que na redação anterior do Regulamento era o art. 59, assim se expressou:

"A conclusão do D.R.J.P. só pode ser aceita nas hipóteses em que, efetiva-mente. a apresentação voluntária se te-nha antecipado à convocação obrif!a-tória que, de Qualquer modo. seria feita, como, por exemplo, a prestação de ser-viço militar obrigatório antes da época da convocação. ou em escolas de pre-paração de reservistas bem como a apre-sentação voluntária para serviço de

guerra, antes da chamada da classe, que, efetivamente, venha a sê-lo. Em outras palavras, quando o serviço mili-tar não seria prestado sem a apresen-tação voluntária não será êle equipa-rado ao obrigatório, para efeito do dis-posto na parte final do artigo 59, ca-put, do Regulamento Geral das Previ-dência Social."

8. Não resta dúvida, todavia, que não seria fácil tarefa. admitindo-f!e tais hipóteses, estabelecer com precisão qual o tempo de serviço militar volun-tário que se equipara ao obrigatório, dado que êste depende de condição pos-terior, realizável ou não.

9. Essa dificuldade, porém, é afas-tada pelo próprio parecer, que assim concluiu:

"De lege ferenda, entretanto, parece justa a pretensão da Associação dos Ex-Combatentes, através de sua Seção do Estado de São Paulo, para o que podp.ria ser providenciada mensagem ao Congresso Nacional, assegurando a con-tagem, como tempo de serviço, para efeito de aposentadoria, do prestado, pelo segurado de instituição de previ-dência social, às fôrças armadas, quer voluntàriamente, quer em caráter obri-gatório.

Só dispositivo legal poderá atender a essa pretensão, não sendo viável, na espécie, simples alteração do Regula-mento Geral da Previdência Social, com nova redação do seu art. 59, caput, por isso Que o serviço militar obriga-tório já tem assegurado, pela legisla-ção em vigor, tratamento espe!'ial, por fôrça do seu caráter compulsório, o me~mo não ocorrendo em relação ao vo-luntário".

10. É certo que o Decreto número 57.654, de 20 de janeiro de 1966. que regulamentou a Lei número 4.375, de 17 (le ngôsto de 1964 (Lei do Serviço Mi-litar), posterior, portanto, ao parecer citado. em seu art. 198 dispõe, verbis:

"Art. 198. Os brasileiros contarão de acôrdo com o estabelecido na legis-lação militar, para efeito de

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aposenta--

373

doria, o tempo de serviço ativo presta-do nas Fôrças Armadas quanpresta-do· a elas incorporados em Organização Militar da Ativa ou em Órgão de Formação da Reserva" (grifou-se).

11. Na expressão " os brasileiros", naturalmente se incluem todos aquêles que prestaram serviço ativo nas fôr-ças armadas, quer obrigatório, quer vo-luntàriamente.

12. Mas não é isso porém, o que diz o art. 63 da Lei regulamentada, cuja redação é a seguinte:

.. Art. 63. Os convocados contarão, de acôrdo com o estabelecido na Legis-lação Militar, para efeito de aposentado-ria, o tempo de serviço ativo prestado nas Fôrças Armadas quando a elas in-corporados." (Grifou-se).

13. A expressão "os convocados", aí empregada, ao revés da que consta do decreto regulamentador, é restritiva porque a convocação somente é feita para a prestação do serviço militar obrigatório, quer inicial quer para ou-tros fins.

14. Todavia, não excluiu a Lei do Serviço Militar a possibilidade \da con-tagem do serviço militar voluntário para o mesmo efeito de que trata o art. 63, o que, aliás, seria injusto se fizesse; mas para isso é necessário que haja disposição legal a êsse respeito.

15. Na espeCle pois, somente na forma indicada no parecer da Consul-toria jurídica dêste Departamento no trecho retrotranscrito, é que a preten-são do requerente poderá ser atendida.

16. É o que cumpre a êste Serviço esclarecer sôbre o assunto, devendo o processo, de acôrdo com a solicitação da douta Consultoria Geral da Repúbli-ca, ser encaminhado à Consultoria Ju-rídica.

Brasília, 11 de março de 1968. - Miriam Sampaio LofTano, Chefe do S.R.L.F.

De acôrdo. Transmito à Consultoria jurídica dêste Departamento, tendo em vista a solicitação na Consultoria Ge-ral da República.

Brasília, 12 de março de 1968. -Paulo César Cataldo, Diretor da Divi-são de Re~ime Jurídico do Pessoal.

PROCESSO N.o 8.296-67 - Contagem de tempo de serviço mi-litar, para efeito de aposentadoria, por segurado de instituição de previdência social.

- Nos têrmos da legislação em vi-gor, só se assegura essa contagem, por parte de segurado de tais instituições, quando o serviço militar é obrigatório, por ter tratamento especial.

- De leg ferenda, o serviço militar em caráter voluntário, quando se trate de atividade de guerra, deve merecer

tra-tamento idêntico ao obrigatório. Nesse sentido, seria de se providenciar nor-ma legislativa· que assegurasse a con-tagem daquele tempo para o efeito de que se trata.

- Reiteração de pronunciamento an-terior.

PARECER

I

Empregado bancário pretende compu-tar, para efeito de aposentadoria por instituição de previdência social, o tem-po de serviço militar, prestado em cará-ter voluntário, num total de mais de 9

(nove) anos.

2. O processo foi encaminhado à Consultoria-Geral da República, que de-seja, todavia, o pronunciamento prévio dêste Departamento, através de seus ór-gãos técnicos.

3. A Divisão do Regime Jurídico do Pessoal. opinando a respeito, mostra li impossibilidade da pretensão, por falta de preceituação legal que a assegure,

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estribada em parecer que emiti nesta Consultoria Jurídica em solicitação idêntica, feita pela Associação de Ex-Combatentes do Brasil (Cf. parecer no Processo n.O 8.859-64, in Diário Oficial

de 12 de janeiro de 1965, p. 321 e 322). II

4. Se é certo que o tempo de serviço militar, qualquer que seja a sua natu-reza, quer obrigatório ou voluntário, se considera integralmente para efeito de aposentadoria do funcionário público federal, nos têrmos do artigo 80, n.o lI, do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União (Lei n.o 1. 711, de 28 de outubro de 1952), igual tratamento não se dispensa aos empregados de emprê-sas privadas, regulados pela legislação trabalhista.

5. O Regulamento Geral da Previ-dência Social, baixado com o Decreto n.o 48. 599-A, de 19 de setembro de 1960, quer em sua redação primitiva, quer após as alterações que se lhe introduzi-ram posteriormente, bem com a Lei do Serviço Militar (Lei n.o 4.375, de' 17 de agôsto de 1964, retüicada pela de n.o 4.754, de 18 de agôsto de 1965), não asseguram o mesmo direito aos segura-dos das instituições de previdência so-cial cuja relação de emprêgo se disci-plina pela Consolidação das Leis do Trabalho.

6. Embora me pareça discriminação injustificável, não poderá ser conside-rada essa contagem sem que haja pre-ceituação legal que a assegure.

7. As considerações que expedi a propósito do processo referido acima (item 2) têm inteira pertinência à ma-téria, pelo que me permito transcrever trecho do citado pronunciameno. Disse, então:

"h. Como se verifica do texto regu-lamentar, o tempo de serviço, cuja con-tagem é assegurada no final do artigo, é o militar obrigatório e o de outro

mu-nus publicum, não se confundindo, evi-dentemente, com o militar 'Voluntário.

Do contrário, se se houvesse de consi-derar idênticos, para aquêle efeito, o voluntário e o obrigatório, não haveria a expressa restrição contida no artigo. 7. A conclusão da D.R.J.P. só pode ser aceita nas hipóteses em que, efeti-vamente, a apresentação voluntária se tenha antecipado à convocação obriga-tória, que, de qualquer modo, seria feio ta, como, por exemplo, a prestação do serviço militar obrigatório antes da época da convocação, ou em escolas de preparação de reservistas, bem como a apresentação voluntária para o serviço de guerra, antes da chamada da clas-se, que, efetivamente, venha a sê-lo. 'Em outras palavras, quando o serviço mili-tar não seria prestado sem a apre-flentação voluntária, não poderá ser êle equiparado ao obrigatório, para efeito do disposto na parte final do artigo 59, caput, do Regulamento Geral da Previ-dência Social.

8. De lege ferenda, entretanto, pa-rece justa a pretensão da Associação de Ex-Combatentes, através de sua

Se-ção do Estado de São Paulo, para o que poderá ser providenciada mensagem' ao Congresso Nacional, assegurando a con-tagem, como tempo lie serviço para efeito de aposentadoria, do prestado, pelo segurado de instituição de previ-dência social, às fôrças armadas, qu~r voluntàriamente, quer em caráter obri-gatório.

9. Só dispositivo legal poderá aten-der a essa pretensão, não sendo viável, na espécie, simples alteração do Regu-lamento Geral da Previdência Social, com nova redação do seu art. 59, caput, por isso que o serviço militar obriga-tório já tem assegurado, pela legisla-ção em vigor, tratam'!nto especial, por fôrça de seu caráter compulsório, o mes-mo não ocorrendo em relação ao volun-tário".

8. Nestas condições, enquanto ine-xistente determinação legislativa nesse sentido, não há como considerar o

(5)

tem--

375

po de serviço militar voluntário, para efeito de aposentadoria de segurado de instituição de previdência social.

É o meu parecer. S. M. J.

Brasília, 29 de março de 1968. -Clenício da Silva Duarte, Consultor Jurídico.

Aprovo. À DRJP. - Em 5-4-68. Belmiro Siqueira, Diretor-Geral.

DESAPROPRIAÇÃO -

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

-

Sociedade de economia mista -

USIBA -

integrante

da administraçã,o indireta, pode promover desapropriação,

me-diante autorização por decreto.

PRESID~NCIA DA REPÚBLICA

PRocESSO P. R. N.G 3.367-67

Presidência da República. Consulto-ria-Geral da República. E. M. N.o •.. 658-H, de 7 de março de 1968. - "Apro-vo. Em 15-3-68" - (Enc. ao M. M. E., em 19-3-68)

PARECER

A Lei n.o 3.995, de 14 de dezembro de 1961, dispôs no artigo 6.0 , verbis:

"Art. 6.0 É facultado à SUDENE

promover a organização, a incorporação ou a fusão de sociedade de economia mista, para execução de obras consi-deradas de interêsse ao desenvolvimen-to do Nordeste, bem assim para a pres-tação de assistência técnica contábil ou administrativa, a entidades esta-duais ou municipais responsáveis pela execução de serviços de importância bá-sica para aquêle desenvolvimento."

2. Nos têrmos do artigo retrotrans-crito, foi constituída a Usina Siderúr-gica da Bahia S. A. - USIBA, confor-me item Primeiro da escritura de sua constituição (fs. 30.)

3. A Lei n.o 4.239, de 27 de junho de 1963, dando nova redação ao § 1.0, do artigo 6.°, da citada Lei n.o 3.995, fê-lo estabelecendo o seguinte:

" A participação da União ou da SUDENE em tais sociedades e a indi_

cação dos seus representantes nos res-pectivos órgãos de direção e assem-bléias-gerais, far-se-á mediante pro-posta da Secretaria Executiva, aprova-da pelo Conselho Deliberativo da SUDENE."

4. No item Décimo Quinto da escri-tura de constituição da USIBA, foi observado o disposto no artigo supra-mencionado.

5. Com efeito, no capital da USIBA a SUDENE é majoritária e a União (através da SUDENE, Companhia Vale do Rio Doce e Companhia Siderúrgica Nacional) detém 960/0 das ações com direito a voto. Aliás, nos "Estatutos" da sociedade, Capítulo 11 - do Capital, artigo 6.°, ficou expressamente estabe-lecida a obrigatoriedade de a União ou a SUDENE subscrever e deter, no mí-nimo, 51 % das ações, só podendo per-der essa condição, no caso de outra entidade de direito público interno vir a possuí-la.

6. De conseguinte, a USIBA se ca-racteriza como sociedade de economia mista e, muito embora pessoa jurídica de direito privado, é parte integrante da Administração Indireta, como são as Autarquias e Emprêsas Públicas na conformidade do artigo 4.°, lI, do

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