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A competitividade da economia brasileira: o desenvolvimento regional e a geopolítica internacional

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Academic year: 2021

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(1)

Luiz Antônio Rodrigues Elias

Chefe do Departamento de Relações com o Governo – BNDES Conselheiro do CONIC

São Paulo, 08 de agosto de 2014

A competitividade da

economia brasileira: o

desenvolvimento

regional e a geopolítica

internacional

P o lí ti c a s P ú b lic a s p a ra F o rm a ç ã o d e E c o s s is te m a s R e g io n a is d e I n o v a ç ã o

(2)

Sumário

1.

Contexto internacional

2.

Contexto nacional

3.

Cadeia Global de Valor

4.

Política de CT&I e Desenvolvimento

Regional

5.

Plano Inova Empresa

(3)

Ainda em 2013, enfrentamos período difícil para a

economia mundial, sobretudo para a indústria

a crise internacional vem sofrendo altos e

baixos, mas ainda não foi superada

no primeiro semestre de 2013, tivemos

novos problemas:

Desaceleração da China

Perspectiva de reversão da política monetária

do FED

(4)

Deixando a crise para trás: recuperação gradual

(e instável) da economia mundial

PIB, 2013 (projeções do FMI),

em %

PIB, 2013 (projeções do FMI),

em %

Projeções do World Economic Outlook (FMI) de julho de 2013. Fonte:

FMI 2,5 2,0 3,8 7,6 2,0 1,5 1,2 1,6 0,5 1,4 0,2 -1,8 -1,3 México Brasil África do Sul Índia China Japão Rússia Estados Unidos Alemanha Reino Unido Espanha França Itália Maior ou igual a 2% Menor que 2% 2,8 Coreia do Sul

(5)

Participação no PIB Mundial (PPP)

(6)

Participação no PIB Mundial (PPP)

Fonte: Angus Maddison, Statistics on World Population, GDP and Per Capita GDP

(7)

Dispêndio em P&D

Evolução dos dispêndios em P&D como razão do PIB:

2000-2009

Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF CGIN/MCTI.

Estados Unidos Japão Coreia do Sul União Europeia China Brasil % PIB • • 2010 2011 2,0% 2,3% crise

Mesmo com a crise, a maioria dos países desenvolvidos

aumentou o dispêndio em P&D

(8)

Dispêndio em P&D

Fonte: Science and Engineering Indicators 2012, NSF.

Localização dos Gastos Globais em P&D: 1996 e

2009

(9)

Brasil preparado para enfrentar turbulências

IED – Investimento Estrangeiro Direto (acumulado em 12 meses)

Fonte: Banco Central do Brasil, Elaboração: Ministério da Fazenda

Comparação entre dezembro de 2002, agosto de 2008 e

último dado de 2013

(10)

Investimento Estrangeiro Direto

(11)

Reservas internacionais em situação

confortável

Reservas internacionais, em US$ bilhões (julho/2013

)

Fonte: Bloomberg Elaboração: Ministério da Fazenda

* Dados de junho/2013 ** Dados de maio/2013 ***Dados de janeiro/2013

(12)

Dívida do setor público em declínio

Dívida líquida do setor público, em % do PIB

* Projeções

Fonte: Banco Central do Brasil e Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda

(13)

Estabilidade dos fundamentos

macroeconômicos

Inflação ao consumidor – IPCA (%

a.a)

(14)

Fonte: Apresentação João Carlos Ferraz, BNDES

ExportaçãoExporta

Exportaççãoão

Consumo de Massa + Exportação Consumo de Consumo de Massa Massa + Exportação Infraestrutu ra + Consumo de Massa + Exportação Infraestrutu Infraestrutu ra ra + Consumo de Massa + Exportação Habitação + Infraestrutur a + Consumo de Massa + Exportação Habita

Habitaççãoão

+ Infraestrutur a + Consumo de Massa + Exportação

Uma perspectiva puxada

pela demanda: fontes de

dinamismo estão se

(15)

Forças dinâmicas do desenvolvimento do

Brasil na próxima décad

a

Investimento

Investimento

Produtividade

e Inovação

Produtividade

e Inovação

Mercado interno

Mercado interno

Mercado externo

Mercado externo

Expansão do mercado de capitais

Expansão do mercado de capitais

• Infraestrutura

• Construção civil

• Setores estratégicos: petróleo e gás

• Investimento em capital humano

(16)

As redes de inovação-produção-comercialização encontram-se

dispersas em empresas e países.

Cadeias Globais de Valor

nova dinâmica nas relações entre as empresas

Cadeias Globais de Valor

nova dinâmica nas relações entre as empresas

Cadeias Globais de Valor

A industrialização e

a produção de

manufaturas

dependerá da

participação de

países em

desenvolvimento

nessas cadeias

produtivas de maior

valor agregado.

(17)

Ao ficar de fora do circuito

das cadeias produtivas

globais, a maioria dos

países em

desenvolvimento, passa a

concentrar suas

exportações em

commodities e suas

exportações de

manufaturados tornam-se

cada vez mais reduzidas.

(18)

O Brasil nas

C

adeias

G

lobais de

V

alor

A contribuição brasileira enquanto valor adicionado nas

exportações dos outros países é a segunda maior entre os

países em desenvolvimento, principalmente por conta das

exportações de

insumos

e

matérias-primas

.

O

Brasil

não

está

totalmente fora das CGVs,

mas seu lugar é mais

como

fornecedor

de

insumos

para empresas

de

outras

origens

adicionarem mais valor na

cadeia produtiva, do que

como

exportador

de

produtos com maior valor

adicionado.

(19)

Perfil das exportações das economias

emergentes – 2011 (em %)

(20)

Síntese da Formulação Estruturalista

(21)

Fuente: Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), sobre la base de cifras oficiales.

AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE: ESTRUCTURA DE LAS EXPORTACIONES POR NIVEL DE INTENSIDAD TECNOLÓGICA, 1981-2012

(En porcentajes del total)

(22)

La región exhibe muy bajos niveles de

productividad

AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE Y OTRAS REGIONES: PIB POR OCUPADO, POR REGIÓN, 1991-2012

(En dólares constantes de 2005)

Economía desarrolladas y Unión Europea

Mundo

América Latina y el Caribe

Sureste asiático y Pacífico

Este asiático

(23)

Prioridade à Política de Inovação

O Brasil experimenta um ciclo

robusto de investimentos

O momento é adequado para

incorporar mais inovação a esta

onda de investimentos

A inovação constitui agenda prioritária e

permanente do setor empresarial e do Estado

A inovação constitui agenda prioritária e

permanente do setor empresarial e do Estado

(24)

Inovação: motor da competitividade

e do desenvolvimento sustentado

O investimento bem sucedido em inovação:

Aumenta produtividade e cria novos produtos:

empresa e País

Gera mais e melhores empregos:

maior participação dos salários

na renda nacional

É vetor de competitividade:

mais valor agregado e presença nos

mercados globais

Soluciona demandas da sociedade:

Saúde, Meio Ambiente,

Complexos Urbanos

Protege as Nações:

Defesa

Crescimento com base na inovação

Convergência de interesses: Cidadão, Empresas e Estado

Crescimento com base na inovação

(25)

Dispêndio em P&D

Porcentagem do gasto total em P&D realizado pelas

empresas e pelo governo, em países selecionados

% PIB

Fontes: www.mct.gov.br/indicadores

Dispêndio governamental no mesmo patamar dos

países desenvolvidos

Dispêndio governamental no mesmo patamar dos

(26)

75,9%

Aquisição de

máquinas e

equipamentos

75,9%

Aquisição de

máquinas e

equipamentos

Dispêndio nas atividades inovativas como percentual

da receita líquida de vendas, segundo atividades

selecionadas da Indústria – Brasil –

2003-2005-2008-2011

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica 2003, Pesquisa de Inovação Tecnológica 2005 e 2008, Pesquisa de Inovação 2011. Importância de atividades de inovação Importância de atividades de inovação

(27)
(28)
(29)
(30)
(31)

Consolidação do SNCTI

MD Política Nacional de Defesa MAPA Plano de Desenvolvimento da Agropecuária MS Política Nacional de Saúde Mais Saúde MEC Plano de Desenvolvimento da Educação PDE

Políticas Setoriais

MEI Mobilização Empresarial pela Inovação Academia ABC, SBPC, ANDIFES, ABRUEM etc. Agências Reguladoras ANATEL, ANEEL, ANP Governos Estaduais CONFAP, CONSECTI

Setor Governo

Setor Empresarial

Setor Acadêmico

Trabalhadores CUT, CTB, UGT, Força Sindical

Política Industrial:

Plano Brasil Maior

PBM

Estratégia Nacional

de Ciência, Tecnologia e

Inovação

(32)

Articulação das Políticas

Forte articulação da política de C,T&I com a política

industrial

EN

C

T

I

Políticas de Estado

Meta conjunta 2014: aumentar investimento empresarial em P&D para 0,90% PIB MCTI/FINEP MDIC/BNDE S

inovação

2012 – 2015 2011 – 2014

Desafios científico-tecnológicos a serem enfrentados, visando à construção de competitividade;

Uso articulado de instrumentos de incentivos (fiscal-financeiro), regulação, poder de compra;

Recursos disponíveis para todas as etapas do ciclo de inovação;

Metas compartilhadas com o setor científico-tecnológico e o setor privado.

Desafios científico-tecnológicos a serem enfrentados, visando à construção de competitividade;

Uso articulado de instrumentos de incentivos (fiscal-financeiro), regulação, poder de compra;

Recursos disponíveis para todas as etapas do ciclo de inovação;

(33)

Marco estratégico da Política de CT&I

C,T&I

como eixos estruturantes do desenvolvimento sustentável Redução da defasagem científico-tecnológica Expansão e consolidação da liderança brasileira na economia do conhecimento natural Fomento à sustentabilidade ambiental e uma economia de baixo carbono Superação da pobreza e redução das desigualdades sociais Melhoria da inserção internacional do Brasil

(34)

Mapa estratégico da Política de CT&I

Desenvolvimento Sustentável

Desenvolvimento

Sustentável C,T&I como eixo estruturante do desenvolvimento do Brasil

Enfrentamento dos Desafios Enfrentamento dos Desafios Fortalecimento da Base de Sustentação da Política de C,T&I Fortalecimento da Base de Sustentação da Política de C,T&I Aperfeiçoamento dos Instrumentos da Política de C,T&I Aperfeiçoamento dos Instrumentos da Política de C,T&I Aperfeiçoamento do marco regulatório de fomento à inovação Aperfeiçoamento e expansão da estrutura de financiamento do desenvolvimento científico e tecnológico Fortalecimento do Sistema Nacional de C,T&I

Promoção da inovação capacitação de Formação e recursos humanos Fortalecimento da pesquisa e da infraestrutura científica e tecnológica Redução da defasagem científica e tecnológica que ainda separa o Brasil das nações mais desenvolvidas Expansão e consolidação da liderança brasileira na economia do conhecimento natural Ampliação das bases para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono Consolidação do novo padrão de inserção internacional do Brasil Superação da pobreza e redução das desigualdades sociais e regionais

(35)

Infraestrutura

2014

(previsão)

Total de sedes: 63 Total de campus: 321 Municípios atendidos: 275

2010

Total de sedes: 59 Total de campus: 274 Municípios atendidos: 230

2002

Total de sedes: 43 Total de campus: 148 Municípios atendidos: 114

(36)
(37)

Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia

Formação de jovens pesquisadores e apoio à instalação e funcionamento de laboratórios em instituições de ensino e pesquisa e empresas, proporcionando a melhor distribuição nacional da pesquisa científico-tecnológica

Redes dos melhores grupos de pesquisa em áreas de fronteira da ciência e em

áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do país, com forte interação com o sistema produtivo e com a sociedade

126

R$ 865 milhões

(38)

Apoio à Inovação

R$

32,9

bilhões

R$

28,5

bilhões

Investimento direto

R$

4,4

bilhões

Instituições parceiras

(39)
(40)

322 863 563 1.374 2.660 3.292 5.220 1.000 1.057 1.943 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Desembolsos do BNDES para Inovação (em R$ milhões correntes)

Desembolsos para inovação (R$ milhões) Desembolsos para Finep (R$ milhões)

Fonte: BNDES

Entre 2007 e 2013, o apoio do BNDES à inovação cresceu 16

vezes

INOVA EMPRESA (parceria MDIC-MCTI)

• 9 planos lançados (etanol (2), óleo e gás, energia, defesa e aeroespacial, telecomunicações, agronegócios, saúde, sustentabilidade ambiental)

• Meta de contratação de R$ 32,9 bilhões em dois anos, BNDES 50% do financiamento

(41)

Empresa Brasileira de Pesquisa e

Inovação Industrial

Organização

Social (OS) que

inaugura um

novo modelo

para a inovação

industrial

EMBRAPII

R$

1

bilhão

(42)

Unidades/ Laboratórios credenciados EMBRAPII Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (fase pré-competitiva) Demanda Empresarial Recursos Humanos Projetos Associados Serviços Técnicos e Tecnológicos Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação MCTI Estratégia para atuação conjunta (indução) SIBRATEC IFs SETEC/FINEP Atuação complementar SENAI

CNI MEC Polos de Inovação -Habilitação dos UPs IFs

PRONATEC

(43)

O novo padrão de desenvolvimento

Três frentes de expansão (motores do investimento):

Crescimento com redistribuição, via produção e consumo

de massa

Matriz de expansão inter-setorial centrada em

infraestrutura e em petróleo

Expansão pela uso adequado de recursos naturais

Dois “turbinadores” dos três motores

Inovação, educação (sociedade do conhecimento)

Encadeamentos produtivos tradicionais

Quatro outras dimensões críticas

Integração territorial (eixos de desenvolvimento)

Reformas institucionais

Combate à pobreza e à concentração da renda

Sustentabilidade ambiental

(44)

Desafios

O fortalecimento do sistema nacional de inovação é um dos objetivos principais de uma política de competitividade sistêmica.

Tanto o setor público como as empresas privadas desempenham papel chave no fortalecimento do sistema de inovação .

As empresas produtoras de bens e serviços devem necessariamente aprofundar seu compromisso com o desenvolvimento de novas

tecnologias, financiando e realizando P&D posteriores à pesquisa básica e aplicada.

O setor público deve assegurar níveis adequados de pesquisa básica. Os esforços do setor público devem ser vistos como complementares e como contribuição à geração de externalidades para as tarefas de pesquisa

(45)

Desafios

O Estado deve promover, orientar e articular as atividades inovadoras e os vínculos entre o aparato universitário de ciência e tecnologia, as

agências de fomento, os laboratórios públicos e privados de P&D e e setor produtivo.

A política pública deve incluir medidas e programas, formulados em associação com o setor privado, para resolver as falhas de mercado no âmbito do financiamento de longo prazo de projetos inovadores, de acumulação de capacidade tecnológica, do acesso a conhecimentos tecnológicos e de gestão empresarial e de formação de recursos humanos qualificados.

Assim mesmo, a política pública deve arbitrar os meios para induzir o desenvolvimento de instituições, sinergias e complementaridades estratégicas no seio do sistema produtivo.

(46)

Conclusões

No caso do Brasil, a política de C,T&I apoiou fortemente a

formação de recursos humanos, a pesquisa básica e aplicada e

a inovação em áreas estratégicas.

A variedade de mecanismos de apoio e de incentivos à

inovação nas empresas foi ampliada:

capacitação de RH com foco nos setores estratégicos

apoio financeiro as atividades de P,D&I para corrigir as assimetrias sociais

apoio a cooperação entre empresas e instituições científicas e tecnológicas

apoio ao fortalecimento dos institutos tecnológicos fomento à criação e expansão de venture capital

utilização do poder de compra para incentivar as empresas intensivas em tecnologia

(47)

C,T&I para o desenvolvimento regional:

Formação de RH e expansão e fortalecimento da infraestrutura de pesquisa

Expansão e descentralização da educação superior, profissional e tecnológica

Expansão do número de programas de pós-graduação e desconcentração da

formação de doutores

Fortalecimento do aporte total de recursos para expansão e fortalecimento da

infraestrutura de pesquisa nas ICTs (universidades e institutos de pesquisa) e

distribuição regional

Distribuição regional dos Institutos Nacionais de C&T (redes de pesquisa)

Interiorização da ciberestrutura de interligação das instituições de pesquisa,

por meio da RNP – Rede de Ensino e Pesquisa

Distribuição dos núcleos da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE)

(48)

Luiz Antonio Rodrigues Elias

São Paulo, 08 de Agosto de 2014

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