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PROGRAMA. Aula 1 Apresentação do curso e discussão do programa. Preparar apresentação dos projetos para a próxima semana (cf. roteiro).

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Academic year: 2021

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Universidade Federal do Paraná

Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social HA 737 – Seminários de Pesquisa

Profª Ciméa B. Bevilaqua - 2º semestre de 2013

Ementa: Discussões em grupo sobre práticas de pesquisa, técnicas de coleta, elaboração e interpretação dos dados. A experiência etnográfica. O trabalho de campo.

Objetivos

Constituir um espaço de discussão sobre o fazer etnográfico, a partir de três eixos: - leitura integral de etnografias;

- reflexão sobre a pesquisa antropológica e seus deslocamentos na história da disciplina, enfocando diferentes dimensões do processo etnográfico, assim como suas implicações éticas e políticas;

- discussão dos projetos e experiências de pesquisa dos alunos, em perspectiva com a bibliografia indicada.

Avaliação

- Leituras e participação nos debates em aula - Seminários / Apresentações orais

- Trabalho escrito (ensaio / resenha)

PROGRAMA Aula 1

Apresentação do curso e discussão do programa.

Preparar apresentação dos projetos para a próxima semana (cf. roteiro). 1. Introdução: práticas etnográficas e seus horizontes intelectuais e políticos Aula 2

ALMEIDA, Mauro W. B. 2004. “A etnografia em tempos de guerra: contextos temporais e nacionais do objeto da antropologia”. In Fernanda A. Peixoto, Heloisa Pontes & Lilia Schwarcz (orgs.) Antropologias, histórias, experiências. Belo Horizonte: Ed. UFMG, pp. 61-81.

GOLDMAN, Marcio. 2006. “Alteridade e experiência: antropologia e teoria etnográfica”. Etnográfica 10(1): 161-173.

A A IA , Oscar. 2011. “ lugar e o tempo do objeto etnográfico”. 15(3): 589-602.

-- Apresentação dos projetos / questões

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Aula 3

T KING Jr., George. 1983. “The ethnographer’s magic: fieldwork in British anthropology from Tylor to Malinowski. In G. Stocking Jr. (ed.) Observers Observed: essays on ethnographic fieldwork (History of Anthropology, vol 1), pp. 70-120.

MA IN W KI, Bronislaw [1916]. “Baloma. s espíritos dos mortos nas Ilhas Trobriand”. In Magia, Ciência e Religião. Lisboa: Edições 70, pp. 155-272.

Ou:

MALINOWSKI, Bronislaw. 2003 [1926]. Crime e costume na sociedade selvagem. São Paulo: IMESP.

Aula 4

EVANS-PRITCHARD, E.E. 1985 [1950]. “ studos antropológicos modernos”. In Antropologia Social. Lisboa: Edições 70, pp. 87-105.

_____ . 2004 [1937]. “Apêndice 4 – Reflexões sobre o trabalho de campo”. In Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, pp. 243-255.

MEAD, Margaret. 1933. “More comprehensive field methods”. American Anthropologist n.s. 35(1): 1-15.

FIRTH, Raymond. 1998 [1936]. Nós, os Tikopia. São Paulo: Edusp. [caps. selecionados] Aula 5

IFF RD, James. 1998. “Poder e diálogo na etnografia: a iniciação de Marcel Griaule”. In A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX (org. José Reginaldo Gonçalves). Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, pp. 179-226.

LEIRIS, Michel. 2007 [1934]. A África fantasma. São Paulo: Cosac Naify. Preâmbulo de 1981, Prefácio de 1951, Prefácio e Prospecto de 1934 (: 43-54); excerto (: 588-648). MAUSS, Marcel. 1993 [1947] Manual de etnografia. Lisboa: Dom Quixote.

Complementar:

GRIAULE, Marcel. 1975 [1948]. D eu d’e u, e e e s ve O emmêl . Paris: Librairie Arthème Fayard.

Filme: “Mauss segundo suas alunas” (Miriam Grossi e Carmen Rial)

3. A etnografia como experiência: intersubjetividade, reflexividade e afetos Aula 6

WAGNER, Roy. 2010 [1975]. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac & Naify. Cap. 1 – “A presunção da cultura” (: 27-46) e Cap. 2- “A cultura como criatividade” (: 49-72). RABINOW, Paul. 1977. Reflections on fieldwork in Morocco. Berkeley and Los Angeles: University of California Press. [caps. selecionados]

(3)

GEERTZ, Clifford. 2001 [2000]. “ pensamento como ato moral: dimensões éticas do trabalho de campo antropológico nos países novos”. In Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, pp. 30-46.

Aula 7

FAVRET- AADA, Jeanne. 2005 [1977]. “ er afetado”. Cadernos de Campo 13: 155-161. _____ . 1980 [1977] Deadly words: witchcraft in the Bocage. Cambridge: Cambridge University Press. Part I: “There must be a subject” (: 1-29) e Part III: “Telling it all” (:97-136).

G DMAN, Marcio. 2003. “ s tambores dos mortos e os tambores dos vivos: etnografia, antropologia e política em Ilhéus, Bahia”. Revista de Antropologia 46(2):423-444.

4. Etnografias como textos: práticas e políticas da escrita etnográfica Aula 8

MARCUS, George & Michael Fischer. 1986. Anthropology as cultural critique. Chicago: The University of Chicago Press.

Capítulo 1 - “A crisis of representation in the human sciences” (:7-16) Capítulo 2 - “ thnography and interpretive anthropology” (:17-44)

CLIFFORD, James. 1998. “ obre a autoridade etnográfica”. In A experiência etnográfica - antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Editora UFRJ (:17-62).

GEERTZ, Clifford. 2005 [1988]. Obras e vidas: o antropólogo como autor. 2.ed. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ.

5. Práticas etnográficas: A escrita em campo Aula 9

SANJEK, Roger (ed.). 1990. “Preface”. In Fieldnotes. The makings of Anthropology. Ithaca: Cornell University Press (: xi-xviii).

JA K N, Jean . 1990. “"I am a Fieldnote": Fieldnotes as a Symbol of Professional Identity”. In R. Sanjek (ed.) Fieldnotes. The Makings of Anthropology. Ithaca: Cornell University Press, pp. 3-33.

CLIFFORD, James. 1990. “Notes on (field)notes”. In R. Sanjek (ed.) Fieldnotes. The Makings of Anthropology. Ithaca: Cornell University Press, pp. 47-70.

SCHUCH, Patrice; Miriam S. Vieira; Roberta Peters (orgs.). 2010. Experiências, dilemas e desafios do fazer etnográfico contemporâneo. Porto Alegre: Ed. UFRGS. Parte III: Fragmentos de diários – estratégias narrativas, retóricas, éticas e políticas para se in/escrever o fazer etnográfico. pp. 125-176.

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LÉVI-STRAUSS, Claude. 1996 [1955]. “ ição de escrita”. In Tristes trópicos. São Paulo: Cia. das Letras (: 278-287).

6. Atores, espaços e tempos nas etnografias contemporâneas Aula 10

MAR U , George. 1991. “Identidades passadas, presentes e emergentes: requisitos para etnografias sobre a modernidade no final do século XX ao nível mundial”. Revista de Antropologia 34: 197-221.

CANDEA, Matei. 2010. Corsican fragments. Difference, knowledge, and fieldwork. Bloomington and Indianapolis: Indiana University Press.

Aula 11

LATOUR, Bruno. 2005. “Introduction: how to resume the task of tracing associations”. In Reassembling the social: an introduction to actor-network theory. Oxford: Oxford University Press, pp. 1-17. [Edição brasileira: EDUFBA, 2012]

BIONDI, Karina. 2010. Junto e misturado: uma etnografia do PCC. SP: Terceiro Nome. 7. Práticas etnográficas: entrevistas, narrativas, imagens

Aula 12

I A, agner Gonçalves. 2006. “Minhas perguntas, suas tartarugas”. In O antropólogo e sua magia. São Paulo: Edusp, pp. 41-58.

PRICE, Richard. 2004. “Meditação em torno dos usos da narrativa na antropologia contempor nea”. es l s 10(21): 293-312.

IRIMAR , Mariana. 2009. “Narrar la propia historia”. In De civil a policía: uma etnografia del proceso de incorporación a la institución policial. Buenos Aires: Teseo, pp. 11-20.

AMAIN, tienne. 1995. “ er” e “dizer” na tradição etnográfica: Bronislaw Malinowski e a fotografia. Horizontes Antropológicos 1(2): 23-60.

GR G RI, Maria Filomena. “ identes fugidios” (texto e vídeo). Campinas: Studium nº 33. Disponível em: http://www.studium.iar.unicamp.br/33/index.html#.

RIAL, Carmen. 2006. “ ições de Rouch”. UFSC: Núcleo de Antropologia Visual. (www.youtube.com/watch?v=Yt3R-Yhu-W4)

8. Práticas etnográficas: documentos, arquivos, processos Aula 13

GIUMB I, merson. 2002. “Para além do ‘trabalho de campo’: reflexões supostamente malinowskianas”. Revista Brasileira de Ciências Sociais 17(48): 91-107.

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FREH , Fraya. 2005. “ s informantes que jornais e fotografias revelam: para uma etnografia da civilidade nas ruas do passado”. Estudos Históricos 36: 131-156.

ALCÂNTARA NETO, Martiniano Sardeiro. 2007. O Caso Haximu - A construção do Crime de Genocídio em um Processo Criminal. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: PPGAS/Museu Nacional (pp. 18-156).

9. Práticas etnográficas: implicações éticas e políticas Aula 14

BRETTELL, Caroline B. (ed.). 1993. “Introduction: fieldwork, text and audience”. In When they read what we write: the politics of ethnography. Westport: Bergin and Garvey, pp. 1-23.

BOAS, Franz. 2004 [1899]. “ ste livro contém o meu discurso”. In George tocking Jr . A formação da antropologia americana- 1883-1911. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ (Texto 17, pp. 155-158).

FOOTE-WHYTE, William. 2005 [1943]. Sociedade de Esquina. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Anexo A – “ obre a evolução de ociedade de squina” [1993], pp. 283-363. MARQUES, Ana Claudia; Jorge Mattar Villela. 2005. “ que se diz, o que se escreve: etnografia e trabalho de campo no sertão de Pernambuco”. Revista de Antropologia, vol. 48, nº 1, pp. 37-74.

Aula 15

SCHUCH, Patrice. 2011. “A vida social ativa da ética na antropologia”. BIB 71: 5-24. CARDOSO DE OLIVEIRA, Luís Roberto. 2010. “A antropologia e seus compromissos ou responsabilidades éticas”. In oraya Fleischer e Patrice chuch (orgs.), Ética e regulamentação na pesquisa antropológica. Brasília: Ed. UnB, pp. 25-38.

DINI , Debora; Iara Guerreiro. 2008. “Ética na pesquisa social: desafios ao modelo biomédico”. In D. Diniz; Andréa ugai; Dirce Guilhem; Flávia quinca (orgs.) Ética em pesquisa: temas globais, pp. 289-322.

HN, larice. 2010. “Belo Monte e processos de licenciamento ambiental: as percepções e as atuações dos Xikrin e dos seus antropólogos”. R@u 2(2):224-251. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS/UFSCar.

Referências

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