• Nenhum resultado encontrado

Análise das conseqüências do crescimento do turismo no município de Porto Seguro a partir da década de 90 sob o ponto de vista do desenvolvimento sustentável

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Análise das conseqüências do crescimento do turismo no município de Porto Seguro a partir da década de 90 sob o ponto de vista do desenvolvimento sustentável"

Copied!
51
0
0

Texto

(1)

FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

IVAN VALADARES COELHO

ANÁLISE DAS CO NSEQUÊ NCIAS DO CRES CI ME NTO DO TURIS MO NO MUNI CÍ PIO DE PO RTO SE GURO A PARTI R DA DÉ CADA DE 90 SOB O PO NTO DE VISTA DO DESE NVOLVI MENTO SUST ENTÁVEL

SALVADO R 2009

(2)

IVAN VALADARES COELHO

ANÁLISE DAS CO NSEQUÊ NCIAS DO CRES CI ME NTO DO TURIS MO NO MUNI CÍ PIO DE PO RTO SE GURO A PARTI R DA DÉ CADA DE 90 SOB O PO NTO DE VISTA DO DESE NVOLVI MENTO SUST ENTÁVEL

Trabalho de conclusão de curso apresentado no curso de graduação de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Ciências Econômicas.

Orientador: Prof. Ihering Guedes Alcoforado

SALVADO R 2009

(3)

Ficha catalográfica elaborada por Vânia Magalhães CRB5-960

Coelho, Ivan Valadares

C672 Análise das Conseqüências do Crescimento do Turismo no Município de Porto Seguro a Parti da década de 90 sob o Ponto de Vista do

Desenvolvimento Sustentável/ Ivan Valadares Coelho. - Salvador, 2009. 50 f. il. ; quad.

Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Ciências

Econômicas) Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Ciências Econômicas , 2009.

Orientador: Prof. Ihering Guedes Alcoforado.

1. Turismo – Porto Seguro (BA) 2.Economia do turismo 3.

Desenvolvimento sustentável I. Alcoforado, Ihering Guedes I.Título

(4)

ANÁLISE DAS CO NSEQUÊ NCIAS DO CRES CI ME NTO DO TURIS MO NO MUNI CÍ PIO DE PO RTO SE GURO A PARTI R DA DÉ CADA DE 90 SOB O PO NTO DE VISTA DO DESE NVOLVI MENTO SUST ENTÁVEL

Trabalho de conclusão de curso apresentado no curso de graduação de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Ciências Econômicas.

Aprovado em 15 dezembro de 2009.

Banca examinadora

Orientador: __________________________________ Prof. Ihering Guedes Alcoforado Faculdade de Economia da UFBA

_____________________________________________ Prof. Alynson dos Santos Rocha

Faculdade de Economia da UFBA

_____________________________________________ Prof. Arismar C. Sodre

(5)

O trabalho identifica as estratégias adotadas pelo governo, através do PRODETUR, na tentativa de promover o desenvolvimento integrado do turismo sustentável na cidade de Porto Seguro, analisando as conseqüências dos investimentos públicos e privados realizados na região a partir da década de 90. O conceito de desenvolvimento sustentável, seus princípios fundamentais, e as principais características e tendências do turismo nos países em desenvolvimento são abordados no trabalho, de forma que se possa ter uma melhor compreensão da sua importância para um desenvolvimento econômico turístico local com bases sustentáveis. Com esse embasamento teórico e análise dos dados foi possível entender que o crescimento da atividade turística no município de Porto Seguro ocorreu de forma desordenada, sem preocupação com a conservação e preservação do meio ambiente, com pouca integração entre a população, agentes locais e poder público. Podemos concluir que o desenvolvimento do turismo no município não ocorreu de forma sustentável. Nas considerações finais, sugere-se algumas medidas que possam conciliar o crescimento econômico do turismo na região com a preservação ambiental, com uma maior envolvimento e participação da sociedade civil.

(6)

LISTA DE Q UADROS

Qu ad ro 1 - Investimentos públicos com financiamento do BID/BN 30

Qu ad ro 2 - Incremento de empregos diretos e indiretos na Região – 1991 a 2000 31

Qu ad ro 3 - Dados de migração no período de 1991 a 2000 32

Qu ad ro 4 - Emp res as fun dadas ent re o p eríod o d e 198 0 a 19 96 em Porto Segu ro

33

Qu ad ro 5 - Fluxo de turistas x receita gerada 34

Qu ad ro 6 - Movimento de passageiros no aeroporto de Porto Seguro em mil 35

(7)

1 INTRODUÇÃO 6

2 PRI NCI PAIS CONCE ITOS SO BRE TURIS MO E

DESENVOLVI ME NTO SUSTE NTÁVEL

8

3 ESTRATÉ GI AS IMPLE ME NTADAS PELO GO VERNO PARA

ALAVANCAR O DESENVOLVI ME NTO ECO NÔMICO DO TURIS MO EM PO RTO SE GURO

19

3.1 PR INC IPA IS PO LÍT IC AS DE P LANEJ AMENTO E INC ENTIVO AO TUR ISM O NO BRAS IL

19

3.2 O M UN IC ÍP IO DE P ORTO SEGURO 25

3.3 A IMPORTÂNC IA DOS INVES TIM ENTOS REALIZADOS PELO PRODETUR PAR A O CRESC IMENTO DA AT IV ID ADE TUR ÍST IC A EM PORTO SEGUR O A PART IR DA DÉCADA DE 90

28

4 ANÁLISE DOS IMPACTOS DECO RRENTE S DO

CRES CI MENTO DO TURISMO PARA PROMO ÇÃO DO DESENVOLVI ME NTO SUSTENT ÁVE L NO MUNI CÍ PI O DE PO RTO SE GURO

38

5 CONSI DE RAÇÕES FINAIS 46

(8)

1 INTRODUÇÃO

O mu ni cípio d e P orto Segu ro, b erço do descob rim ento do Brasil , é con sid erado por mui tos esp eci alist as co mo um ex em plo d e ex peri ên ci a b em sucedi d a n o q ue di z resp eito ao d es en volvim en to econ ômi co sust en tável e soci al d e um a lo calid ad e a parti r d a ati vid ad e t urí sti ca.

Combin ar a ex pan são da ativi dad e econ ô mica com a p res ervação do s recursos nat urais garantind o a sust ent abili dad e do turism o torno u-s e o desafi o prin ci pal daqu el es que est ão co mprom etid os com o d es en volvim en to e o gerenciam ento d ess a ativi dade t ão im po rt ant e p ara econom ia e p ara so ci ed ad e em geral.

Por ess a razão, as est rat égias impl em ent ad as n o s entid o de p romo v er o cres cim ent o do t u rismo d e m an ei ra am bient alm ent e s ustent áv el v êm des pert an do um i nteress e cada vez m aio r, o qu e envol ve o es tu do d e um a s éri e de as pect os im po rtantes como , po r ex emplo: geração d e renda e em prego ; melh ori a d a qu ali dade e viabili dade eco nômi ca d o d estin o t uríst ico; el ev ação das co ndi çõ es d e v ida d a p opul ação resid en te; e os i mp actos amb ientais deco rren tes d o aum ento d a ati vid ad e eco nômi ca.

Os inv esti mentos p ú blicos realizados no municí pio d e Port o Segu ro, atrav és do Pro gram a d e Des env olvim en to Tu rí stico da Bahi a (PR ODETUR- BA) fo ram ex trem am ent e impo rtant es p ara fomentar o inv esti m ent o p riv ado e al av an car o d es env olvim ent o econ ômi co na região, mas deix ou al gum as seq üel as vi sív eis n a pai sagem da cid ad e e sus cit ou a dúvid a s e su as interv en çõ es fo ram realm ent e em n o me d e um tu rismo sustent áv el, qu e con serv as se o m eio ambi ent e e p ro po rci onass e melh ora n as con di çõ es de vi d a da pop ul ação lo cal.

Diant e dist o, o p ri ncipal obj etiv o do t rab alh o é av ali ar se o d es env olvim en to econô mico propi ci ado pel o crescimento do turism o no mu nicí pio d e Port o Segu ro o co rreu d e form a ambi en talm ent e ad equ ad a e se o m esmo o co rreu d e fo rma su stent áv el.

(9)

Para i sto, defi ne-s e no s egu ndo capí tulo , os p rin cip ais con cei tos ex isten tes n a literatu ra no qu e d iz resp eito ao tu ris mo e d es env olvim ento s ust ent áv el, ex plici tando o s seus prin cípi os fund am entai s, as pri nci p ais característ icas e ten dênci as nos paí s es em d es en volvi mento, a n ecessid ad e de p lanej am ent o integrad o d e d es en v olvim ent o su stent áv el d o tu rism o e a su a imp ortânci a no cres cim ent o d a eco n omia regi on al.

No t ercei ro capí tulo s s ão ab ordadas as prin ci pai s p olíti cas de pl an ejament o incenti vo ao tu ris mo no Brasil . As estrat égi as adot ad as p elo Gov erno Est adu al, em p arceri a com as esferas M u nici pai s e Fed erai s p ara crescimento do tu rismo em Po rto Segu ro, os p rin cip ais inv estim ent os d o PRODETUR-NE e s ua imp ort ân ci a para o desenvo lvim ent o eco nômi co d a regi ão.

O referen ci al t eó ri co estab eleci do do s egund o capítul o é u ti lizado no qu arto capítul o para se faz er um a anális e dos i mpacto s deco rrentes do cres cim ent o des ordenado do tu rismo na regi ão e a impo rt ân ci a d as estrat égi as d e planej am ent o ado tad as pel o gov erno, em parceri a com co muni dad es e agent es locais para p romo ção d e u m d es env ol vimento econ ômi co sust ent áv el d a ativi dad e tu ríst ica no muni cíp io de Po rto Segu ro .

Al gum as medid as s ão s u gerid as n as consid erações fi nai s com i ntuit o d e con cili ar o crescimento eco nômi co do t urismo n a regi ão com a pres erv ação d o meio ambi en te, at rav és d e um a m aio r integração en tre o seto r pú bli co, priv ad o e agent es lo cais, com uma p artici pação efeti v a d a so ci ed ad e civi l.

2 PRI NCI PAIS CO NCEI TOS SOB RE TURIS MO E DESE NVOLVI MENTO SUSTENT ÁVEL

(10)

De aco rdo com a b iblio grafi a est ud ad a, a in dúst ri a d o tu ri smo v em s en do visu alizad a co mo u m impo rtant e agente do desenvo lvim ent o econôm ico para país es em d es env ol vimento po r su a cap acid ad e d e at rai r inv estim ent os, prom ov er o aum ento de emp rego e ren da e mel ho rar a qu ali d ad e de vid a d a popul ação l ocal .

Segu ndo Gotts ch all (19 94 ), tu rism o, do ponto d e vis ta d a economi a mun di al, é um p ro dut o fragmentado e int egrado a o utro s s et ores on de o visit ant e utiliz a e cons ome uma gran de q uantid ad e d e s erviços. Co n grega div ersas ati vid ad es que s e int er-relaci o nam d e fo rm a sin cronizada, harmô ni ca e co mpl em ent ar, ap es ar d e ex ecut adas p or di ferent es atores t ais com o: hosp ed agem , transp ortes , com érci o turí sti co, rest aurantes e ent ret en imen tos. Ess e int er-rel acio namento s et orial fun ci on a como promoto r d e efeit os m ultipli cado res n a econo mia lo cal.

Segu ndo a Organiz ação M undi al do Turi smo1 (OM T) (200 1), “o segmento de viagens e t urismo reúne um grup o d e ati vid ad es econ ômi cas que, com bin ad as, fo rmam o m aio r s eto r d o mun do, gerad or núm ero u m de emp rego s, con stitui ndo -s e num a d as m aio res ex po rtaçõ es m und iai s e s end o o p rin ci pal estím ulo ao cres ci ment o e ao d es en v olvim ent o. ” De aco rdo com dados publi cado s (OMT-20 01), p ara cad a emp rego gerado di ret am ente no tu rism o, tem -s e ap rox imadam ent e 4,5 em pregos gerados ind iret am ent e.

Com es ses efeitos m ultipli cado res d a ati vid ad e, no rend imen to e n o em prego, o tu rism o é ex i gent e no qu e se refere ao meio ambi ent e ecol ó gi co, ao sist em a de v alo res domi nant e e à cult ura e cos tumes locais . Sen do uma ati vid ad e fo rtemente d ifuso ra, o turism o é, em primei ro lu gar, di fus o r de cult ura, d e cost um e e d e produ t os tí picos da regi ão recepto ra do s tu ris tas .

A prop agação d ess es efei tos di fuso res d ep end e do ri go r d o pl an o d e des en vol vimento t urístico d a regi ão e da capaci dade m obi lizado ra qu e o

1 A Organização Mundial de Turismo (OMT) é uma agência especializada das Nações Unidas e a principal organização internacional no campo do turismo. Funciona como um fórum global para questões de políticas turísticas e como fonte de conhecimento prático sobre o turismo.

(11)

mesm o tiver em rel ação aos emp resári o s e às po pul açõ es l ocais d a mes ma regi ão (S IM ÕES, 20 05).

Não é ap en as a geração d e emp rego e rend a q ue m otiv am h oj e o des en vol vimento do turismo . Ex istem o utras p reocup açõ es que n ão s ão a s meram en te econômi cas com o, po r ex emplo: o aumento d a sati sfação d o visit ant e, a in tegração na vid a s oci al e econômi ca lo cal, a p rot eção e o melho r ap rov eit am ent o d os recurs os nat urais e cult urais , além d a s eguran ça d o dest ino tu ríst ico, tanto para os tu rist as quant o para os n ativos (S IM ÕES , 2005 ).

O p rod uto a s er o fert ado n os p aí ses em desenvol vim ent o deve bus car o equ ilíb rio ent re a p reserv ação d o m eio ambi en te, os v alo res cult urais e a prom oção so ci al d as popul açõ es . O gran de p at rimô nio da ofert a t urí sti ca é a man utenção das con dições ecol ó gi cas, h istóricas e cultu rais, que credit am a um siti o o v alo r pot en ci al d e laz er e ent ret enim ento cap az d e at rai r o tu ris ta nacio nal e est ran geiro.

De aco rd o com Cu n ha (2 001 ), v ários fat ores t êm cont rib uído para o aum ent o da preocup ação q uanto à prot eção d a nat ureza e, dentre el es, ci tam -s e o pro cess o acel erado d e d et erio ração/ destru ição d os recursos n aturais e a perd a de div ersid ad e biol ó gi ca qu e, di ret a e in diret am ent e, rep ercu tem na qu ali d ad e de vid a dos ci dadãos e do produ to t urí sti co a s er com erci alizad o.

Cunh a (20 01 ) ap ont a m edi das q ue d ev em ser adot ad as pel os gov ernos no sent ido d e t omarem atitu des m en os perm issiv as no qu e t an ge ao us o raci on al dos recu rso s n atu rais , proibin do ativi dad es referentes a co nsu mo, col eta, d ano ou d est ru ição d ess es recu rs os at ravés d e met as amb ientais t ai s como:

1. Cont rol e e d es env olvim ent o – rel ativ o s às o perações d e li cen ciam ento, man utenção , ad mi nistração, ex ecução de ob ras, fis calização e monito ram ento d e ati vid ad es na área;

(12)

2. Defesa – com rel ação a ativ id ad es di recion ad as a recu rs os natu rais s ob legi slação;

3. Recu peração – referen tes a áreas am bi ent alm ent e si gni ficat ivas , ond e j á se proces sam ações h umanas ;

4. Cons ervação – referentes a áreas com elevad o v al or p ais agís ti co;

5. Edu cação ambi ent al – rel ati vos às ativi d ades d e i nform açõ es acerca d as fragi lid ad es e pot en ci alid ad es s ocio ambientais, com v istas ao des en vol vimento sus tent ad o n a área.

Para R od ri gues (19 96), o us o e a preserv ação d os recurs os n at urais n ão com bin am, s ão cont raditó rio s. Embo ra se t en ha co nh ecimento d e ações n a tent ati va d e con cili á-los com res ult ado s positi vos , ess a aind a não é um a regra geral. (CUNHA, 20 0 1).

De acordo co m a C o missão Mun dial s ob re M ei o Am bient e e Desenvol vim ento das Naçõ es Unid as (CMAD) (1 997 ), d esen volv imento su st entável é aq u ele que "sat isfaz as n ecessi dades p res entes, sem comp rom et er a capaci dade d as geraçõ es futu ras de sup rir su as p róp ri as necessi d ad es ". A p roteção do m ei o ambi ent e é consi derada cad a vez m ai s co mo um a pri orid ad e em tod o o mun do.

O crit éri o da s ust ent abil id ad e est abel ecido n a Con ferên ci a Mund ial d e Tu rism o Su st ent áv el, con duzid a pel a Organização Mun di al de Tu rism o (OM T), em 19 95, d efin e qu e o turi smo s ustent áv el deve s er ecolo gicam ent e supo rt áv el em lo n go prazo, eco nomi cament e vi áv el, assi m como éti ca e soci alm en te eqü itat i vo para as com unid ades lo cais . Ent en de-se, ain da, qu e a sust ent abil id ad e do turis mo ex ige s ua i ntegração ao meio ambiente natu ral , cult ural e hum an o. (OMT, 199 5).

Ess e con ceito d e d esen volv imento sust entável sint etiz a u ma nov a ordem d e integração p ara o pl an et a on de o p ro ces so d e mud an ça no q ual a ex ploração dos recu rs os n atu rais, a d ireção do s inv estim en tos, a ori ent ação do

(13)

des en vol vimento t ecnoló gico e a mu dan ça i nstitu ci on al são co eren tes com o futu ro assim com o as necessi dades pres ent es. (MENDONÇ A J ÚNIOR; GARR IDO; VASCONCELOS, 20 01 ).

O d es en volvi mento turís tico s ust ent áv el fu nd am ent a-se n a premiss a d e um ambi ent e natu ral p reserv ado , e a comu ni dad e recep to ra int egrada é fav orecid a econo micam ent e e s óci o-cult uralm en te. Estrutu ra-s e sob re m éto dos e t écni cas de prot eção ambi ent al, equid ad e so ci al e efi ciên cia econômi ca, promo vendo a incl us ão econ ômi ca e s oci al d as com uni dad es recepto ras n a cad eia p rod utiv a da ativ id ad e, estim ulando a cid ad an ia e p ossi bilit and o-l h e o acesso ao con sumo para o at endim ento de s uas n eces sid ad es , não só as b ási cas, m as tamb ém aqu elas d e l azer e de entret eni m ent o.

Est e desenvol vim en to prev ê, a méd io e lon go prazo, a satis fação d as necessid ades pres ent es - d os mo rado res e dos t uri stas - s em comp rom et er a cap aci dade d as gerações futu ras d e sup ri r suas p ró pri as n eces si dad es .

Diant e di sto, pret en de-s e alcançar a con serv ação e a melho ria d as condi ções ambi ent ai s, o at endi ment o às n ecessid ad es hum anas básicas , a i gu ald ad e d e direito p ara as geraçõ es atu ai s e futu ras e a mel ho ri a d a q uali dade d e vi d a. (MENDONÇ A J ÚN IOR; GARR IDO; VAS CONC ELOS, 200 1).

De acordo co m a C o missão Mun dial s ob re M ei o Am bient e e Desenvol vim ento das Naçõ es Uni das (CMAD) (1 997 ), os três p rin cí pios fun dam entais do des en vol vimento sus tent áv el s ão:

1. A s ust ent abi lid ad e ecol ó gi ca – q ue as segura q ue o d es en vol vimento é com patí v el com a manut en ção do s pro cessos ecoló gi cos vit ai s, garantin do a pres erv ação d os recurs os naturais;

2. A sust ent ab ilid ad e s oci ocultu ral – qu e garan te qu e o d es env olvim ent o aum ent a o cont rol e das pesso as sob re s uas vid as, comp atib ilizand o a con viv ên ci a ent re d iferent es cult uras com valo res das co munid ad es , mant en do e fo rt al ecendo a id enti dade lo cal;

(14)

3. Sustent abili dade eco nômi ca – qu e as segu ra qu e o desenvol vi ment o d ev e ser econ omi cam en t e eficiente e os recu rs os dev em ser gerid os ad equ adam en te.

A su st ent abili dad e amb iental, s ó cio -cult ural e eco nômi ca d a ativi d ad e turís tica po de s er av ali ad a com d est aq ue para o in crem ent o do gasto médio do turis ta n a área; criação d e con di çõ es para a red ução dos ris cos dos inv estim ent os p riv ad os; el ev ação do p ad rão d e qu ali dade d os equ ip amentos e servi ços t urí sti cos; e cri ação de m ecani smos d e cons erv ação do p atrimôni o nat ural e só cio -cultu ral .

A apli cação dess es prin cí pios co nstit ui-se n o grand e d es afi o dess e iní cio de século 2 1 n as regi ões em d es env olvi ment o do pl an et a.

As t end ên ci as q ue se ap resentam p ara o futuro d a at ivid ad e t u rísti ca apont am para mud an ças profu ndas, t ant o n o p erfil do con sumi do r e caract erísti cas d o pro duto em ní vel mu ndi al. Estu dos realiz ado s p or Coo per, Fletch er, Gilb ert & Wanhil (199 3) fazem os seguint es p ro gnó sticos:

 O nov o co nsumi do r de turi smo est á mais b em in fo rmado, podendo discerni r s ob re s eus int eres ses , pro curando qu alid ad e e p articip ação. Ess e nov o co nsumi d or está d eix ando d e preferir as férias pas sivas sob o sol para bus car ex peri ên ci as qu e o enriqu eçam cult uralm ent e e satis façam su a cu ri o sidade;

 O n ovo tu rist a é caract eriz ado como mais ex peri ent e e m ai s so fisti cado , o qu e req uer m ais s ervi ços . Iss o si gni fi ca qu e as tradi ci on ais féri as nos reso rts de p raia s erão gradu alm ent e sub st ituíd as po r v iagens i nov ativ as , com pro gramaçõ es perso nal izad as . Ass i m, o paco te tu rísti co padrão perd erá es paço p ara o pl an o in divi du al d e vi agens .

 A o fert a t urí sti ca t erá qu e s er m ais profission aliz ad a, nos as pectos de inst alaçõ es e qu ali fi cação d a m ão-d e-ob ra. A qu ali dade d os serviços

(15)

prest ado s s erá um a vant agem com pet i tiva p ara as emp res as qu e inv esti rem n o capit al hum an o, pois é iss o que d ev erá fazer a di feren ça.

 O d es en volvi mento do tu ris mo em bas es sust ent áv ei s e ambi ent alm ent e ad equ adas su bstit uirá, grad ualment e, o turi smo de m ass a e aq uel e agressiv o ao mei o ambiente.

De aco rdo com a Organiz ação Mun di al do Tu rismo (2 001 ), nos paí ses em des en vol vimento é p redomi nant e o tu ris mo d e m as sa, m as p odemos obs erv ar uma no va tend ên ci a para o tu rismo altern ativ o.

No tu rism o d e m ass a est ão in clu sos os hot éis res orts, v erd adei ras “ilh as d a fant asi a” o nd e o tu ri sta n ão p reci sa e, geral ment e, n ão t em n enh um a rel ação com a po pul ação n ativ a. Tudo o qu e necessit a p ara descans o e l azer é en con trad o no i nteri or d o p róp rio hot el. Ess a cat ego ri a d e turis mo p ro duz men os efeitos so bre o país vi sit ado e a p opul ação local , pois pou co imp ort a a localiz ação o u o co ntex to so ci al em qu e hot el es tej a ins eri do. O tu rist a se div ert e s em n enh um tipo d e conv ivênci a com a realid ad e lo cal. (GOTTSCHALL, 199 3).

Ess e tip o d e em preendim ento co lo ca-s e de fo rma ind ep en den te do seu p róp rio ent orn o, n a m edi da em que foi co nceb ido , em ní vel int ernaci o nal , co mo auto -sust ent áv el. Ness as circunst ân ci as, o t urista n ão s ent e n eces sidade de m ant er qualqu er tip o d e cont ato com o ambi ent e ex terno . (CUNHA, 20 01).

O turi smo altern ati v o é realizad o po r u m tipo de tu ris ta cujo desejo é d e disso ci ar-s e do turis mo d e m ass a e o s eu perfi l ps icoló gico caract eriza-s e p el a bus ca d e ativi dades fo ra do comum e lon ge d a civ ilização . O obj etiv o d a viagem pass a p elo ans eio d e int eração com o s h abit ant es locais e s eus háb itos . Ess e tu ris mo passo u a con st ituir-s e, nas ultim as décad as, um impo rtant e ni ch o de m ercado p ara gran des n egó cios comerci ais. (GOTTSCHALL, 199 3).

(16)

O tu rism o al tern ati v o é o m ais d es ej ad o para p aís es em d es en volvim en to, pois pod e s e to rn ar u m rel ev ant e ins tru mento de d es en volvi ment o. Ess e ti po d e turis mo, q uando p lan ej ado co rret am ente po de p ro po rci onar inú meros ben efí cios como a p reserv ação e con serv ação ambi ent al, id en tidade cultu ral , geração d e em prego e rend a, d es en volv iment o parti ci pat ivo e qualid ad e d e vid a.

No p ro cesso de ven da e cons umo d o p roduto tu rísti co , os recursos nat urais , repres ent ados n a p ai sagem recebem um t rat am en to es peci al. Como est rat égi a de m arketin g, é com um destacar a ex ist ênci a e o uso d a n atu rez a p reserv ad a, quando n ão int actas, prai as d es ert as ou s elvagens. (C UNHA, 2 001 ).

Segu ndo Fino e Qu ed a (20 08 ), as moti vaçõ es dos tu rist as ago ra est ão em viagens com ex peri ênci as m ais aut ênti cas, sem o ap elo com erci al e ob ri gação de co nsum ir, con vi vên ci a com a cultu ra lo cal, l on ge dos co n glo merado s urb an os.

De aco rd o com a OM T (19 95 ) o s o bjet ivo s do tu rism o su st ent ável são:

 Desenvol ver m ai or cons cientiz ação e en t end imento sob re a si gnificati va con tri bui ção qu e o tu rismo po d e d ar ao m eio am bi ent e e à eco nomi a;

 Promo ver a justi ça s oci al at rav és do desenvolv imento;  Melh orar a qu alid ad e de vi da d a p opul ação recepto ra;

 Prop orcio nar aum en to da q uali d ad e do meio am bi ent e, d o qual os obj etivo s ant erio res são d ep end entes.

O turismo s ó se ex pandirá s e lh e forem d ad as as condi ções ap rop ri ad as como , por ex emp lo, atrav és d a realização d e um pl an ej am ent o sofis ticad o e organização p ara im plem ent ar seu pot en ci al de fo rma ampl a. (MENDONÇ A J ÚNIOR; GARR IDO; VASCONCE LOS , 2 001 ).

(17)

O turi smo n ão p od e ser ent endi do ap en as como um s eto r est rat égi co d e des en vol vimento s ocioeco nômi co d e q ual quer p aís , es tado ou região. Po r s e tratar d e um a ativ idade t erciári a, caracterizad a p elo el evad o grau d e dep en d ên cia do elem ent o hu mano, o i nv estimento em edu cação p ara o tu ris mo é es sencial para pro mov er o in cremento da qu ali dade d os s ervi ços d o set o r. (OM AR, 20 00 ).

De aco rd o com C u nha (200 1), o cres cim ento d e um Est ado d ep end e da realiz ação de açõ es region ais es pecí fi cas vi sando agregar valo r as su as vocaçõ es econô micas rumo ao des envol vimento d ess as m es mas regiõ es. No caso p arti cu lar do t urism o, o el em ent o ess en ci al para o b o m d es emp enh o da ativi dad e é a ex istên ci a de in fraes trutu ra físi ca e de s ervi ços , quali fi cação d e pes so as e base p ro dutiv a na área do s est udo s, diagn ósti cos e p es quis as , fat ores q ue cont ri bu em para a geração de um am bi ent e lo cal as sent ado n as van tagens com parati vas .

O fo co do pl anej ament o turí sti co s em pre é a lo calid ad e pré-ex ist ent e ao des en vol vimento do seto r, razão p ela qu al os in ves tim ento s d ev em vi sar, num prim ei ro pl an o, a m elh ori a d a qu alid ade de vid a d as po pul açõ es resi d ent es, ben efi ciando t amb ém o tu ris ta qu e é o h ab itant e tem po rári o. (OMAR, 20 00 ).

A el ev ação da q uali d ad e de v id a da p opul ação resid ent e po de ser med id a pel o incremento d os p ost os d e trab al ho e ren da, e p el o aumento da aces sibili d ad e da p opul ação aos servi ços públ icos ess en ci ais com o s aúde, edu cação , san eam ento b ási co , água, l uz et c.

É n eces sário t amb ém q ue a admini stração pú bli ca b enefi ciada p el a arrecadação a parti r da at ivid ad e tu rís t ica, p rio rize o s inv estim en tos q ue visem trazer s olu çõ es p ara os ent raves sociai s in eren tes aos m uni cípi os recept ores d e t uri stas nos p ais es de t erceiro mu ndo , j á qu e as receit as geradas pel o tu rism o n ão s ão dist ri buíd as d e fo rma eqüit ati va. O d es env olvim en to sust ent áv el só s erá co nsol id ado n ess as áreas , um a vez qu e o s b en efícios

(18)

trazi dos pel o tu ris mo pos sam s er rev ert ido s a favo r d a popul ação lo cal. (GOTTSCHALL, 199 3).

O tu rismo é um a ativid ad e altamente i nstável, p ois est á s ujeit o a fo rt es vari ações s azon ai s, a in flu en ci as ex t ernas im prev isív eis , às diferent es motiv açõ es e ex pect ativ as tu rís ticas e ap resent a um b aix o índ ice de fid eli dade no qu e diz resp eito ao d esti no no q ual as decisõ es d e vi agen s são alt ament e infl uenci ávei s pelo p reço . (MENDONÇ A J ÚN IOR; GARR IDO; VASC ONCELOS , 2 001 ).

Segu ndo Gott schal l, a depend ên ci a ex clusiv a d a at ivid ad e turíst ica é uma ten dênci a n as regi ões lo caliz ad as no s país es em d es en volvim en to. Po r dep en d er i ntei ram en te d a sit uação econ ômica e polí tica d as locali dades d e ori gem dos visit ant es, torn a-s e m uito vuln erável . Qualq uer mu dança n a con junt ura pod erá des est ab ilizar com p let am ent e a s ocied ad e q u e est ej a organizad a com b as e ap en as n a ativi d ad e turísti ca. Tal d ep en dên ci a t orna-s e mais frágil ai nd a d ev ido à qu est ão da s azonalid ad e.

O tu rismo é a ati vid ad e eco nômi ca qu e mais cres ce no m und o co ntempo rân eo. De acordo com a OMT (2 00 1) o cres cim ent o an ual d o turism o é em m édi a 4% e será a p rin ci pal ati vid ad e de ex portação, trans ferênci a d e d ivis as e geração de em pregos d est e século . Diant e d ess a ex pan são, Gott sch all (2 001 ) al ert a sob re as co ns eqü ên ci as da s up erdepen dên ci a n ess a ati vid ad e. Po r razões soci ai s e econô micas , a di versi fi cação da econo mia é p referív el, pois cria um a bas e m ai s est áv el.

A verd ad ei ra caus a dos danos am bient ai s n ão é si mpl esm ent e em fun ção do núm ero de tu ris tas, mas p el a falt a de p o líticas , planos e açõ es d e prep aração para o desenvo lvim ento s ust ent áv el .

Daí , a im po rtância do planejam en to no desenvo lvim ent o sustent áv el do turis mo s u rge com o uma qu est ão d e n ecessi dade. Deve-s e pl an ej ar d e fo rma integrad a entre os di verso s s eto res, fortal ecendo as i nter-rel ações ent re eles e del es com o m eio am biente e com as com unid ad es lo cais en vo lvid as.

(19)

A ex peri ên ci a d e mu itas áreas tu rísti cas no mu ndo demon stro u qu e, no l on go prazo, o planejam ento p ara o d es env olvim ent o do tu ris mo pod e t raz er ben efí cios , s em o i n con veni ent e dos pro blem as so ci ais e eco ló gi cos d aqu el as áreas não p lanej adas.

O po der p úbli co deve m ant er um a p ost ura d e su bsíd io e compl ement ação à ativi dad e turí stica. Ness e con tex to, cab e ao go v ern o in cen tivar, in duzir e facili tar o d es en vol vimento s oci oeco nô mico n es sas regi ões. É imp ort an te cri ar uma pl at aform a d e con fiabilid ad e e p revis ibili dade fav oráv el à at ração de inv esti mentos p ri vad os um a v ez qu e os in v estim ent os pú blicos na área d e turis mo in duzem inv ersõ es p riv ad as num a p rop orção b em s u perio r. (OM AR, 2000 ).

As d efi ci ên ci as d o turism o p ass am ini ci alm ent e p el a falt a d e cons ci entiz ação da p opul ação p ara a sua im po rt ân cia, o q ue é um a qu est ão cu ltural. P ort ant o , a ação no s d esti nos turís ticos s erá res ult ant e d a uni ão do po der p úbli co , do seto r priv ado e d as comuni dades lo cais , rumo a uma atitu de m ais resp ons áv el em rel ação ao m ei o ambi ent e n atu ral e cult ural . (MENDONÇ A J ÚNIOR; GARR IDO; VASCONCELOS, 20 01 ).

Não é mai s possí v el imagin ar q ue as soluções dos pro blem as d e um a det ermin ad a regi ão sej am admini strad as sem a cont rib ui ção d os agen tes locais . A parti ci pação efetiv a do cid ad ão, at ravés das org aniz ações locai s, sej am el as p úbli cas, pri vadas o u so ci ais , favo recerá a es colh a d e um mo del o de d es en vol vimento mais ad eq uado, t an t o do p onto de vist a sóci o-eco nômi co quanto am bi ent al.

Com a redefini ção do papel das ins titui çõ es pú bli cas rel ati vament e à organização do t uri smo e d a cultu ra, é de ex trem a imp ort ân ci a am pli ar o deb at e sob re a estrat égi a propo st a ent re o s formado res de o pin ião e agent es d e est ej am p en sando ou atu and o n es se set or e bus car mecanismo s q ue possi bilit em a m ai or integração d as comu nid ad es l ocais ao t urismo.

(20)

Dess e mod o, a s ust entabilid ad e d ev e ser apli cad a em v árias áreas, n ão s ó n a ambi ent al , qu e é a mais coment ad a atualm en te. E para atin gi-la, faz-se necess ári a a parti cip ação do Es tado , dos mo rado res locais , turist as, emp res ári os, en fim, de to dos qu e estão envolv ido s com a des tinação tu rís tica, al ém d a ex ist ên ci a de um pl anej am ent o da ati vid ad e. (CARVA LHO; TAVAR ES; 200 8)

3 ESTRATÉ GIAS IMPLEME NTADAS PELO GOVERNO PARA

ALAVANCAR O DE SENVOLVI MENTO ECONÔ MICO DO TURIS MO EM PO RTO SE GURO

3.1 PR INC IP AIS POLÍT IC AS DE P LANEJ AMENTO E INCENT IVO AO TUR ISMO NO BR AS IL

No Brasi l, como em divers os lu gares do mun do, o s et or de tu rism o v em atrai ndo d e fo rma cres cent e a at en ção d o s go vern ant es e d em ais au to rid ad es respo ns áv eis p elo pl an ej amento de políti cas pú bli cas, h aj a vi sta t ratar-s e d e um s eto r com gran de cap acid ad e p ara a geração de emp regos di retos e indi ret os. De acord o com o In stitu to de Pes quis a Econ ômica Apli cad a (IP EA,20 08 ), o emp rego form al do tu rism o p ass ou de 68 3,8 mi l o cup açõ es em 2002 p ara 7 83, 4 mil em 200 6, geran do um acrés cimo d e 1 0 0 mil emp rego s, equ iv alent e a um a tax a d e cresciment o médi o an u al de 3,5 %, a m esm a regist rad a ent re os p erí odo s d e 199 5 à 20 01.

Na décad a d e 80 , apes ar do gran de pot en ci al e vo cação para o tu rism o, o Brasil ai nd a ap resen tav a um a i nserção d e m en os d e 0 ,5 % n o fl ux o tu rísti co

(21)

mundi al e o tu rism o int erno era pou co ex plorado s e co mp arado com out ro s pais es com econ omi a sem el hant e. (SAAB, 199 9)

Ness e co nt ex to, s egundo S aab (19 99 ), foram v erifi cado s al guns fato res qu e pod em s er consi derados como obs tácul os ao cres cim ento d o t urism o int erno e ex terno no Brasil , co mo, p or ex emplo :

 Carên ci a de in fra-est rutu ra com plet a de s ervi ços t urísti cos (ausênci a de uma am pla e adeq uad a i nfra-est ru tu ra hot el eira, in ad equ ação do s servi ços p rest ado s p or agências de vi agens e op erad oras d e turism o e pou ca o fert a d e servi ços comp lem entares ao s de ho spedagem , prin ci pal mente no to cant e a ent retenim en to e l azer);

 Nív el de s egu ran ça aos tu rist as ai nd a i n satis fató rio (i nt ensi ficação d a cri min alid ad e nos grand es centros urban os, pri ncip alm ent e, e d e fo rm a ostensiv a, n o Rio d e J anei ro e em São P au lo);

 Carên ci a d e uma adeq uad a infra-est rut ura de t ransp ort e aos turi stas (p reço s aind a el ev ad os d as p ass agens aéreas d om ésti cas, rest rin gin do a flex ibi lid ad e de circulação do tu rist a em mai s de um a regi ão do p aís, ap rov eit am ent o insi gnificant e d os t rans port es ferro viári o, marítimo e fluv ial e n ecessi dade d e refo rm a, am pliação e mo derniz ação dos aero po rtos n acion ais );

 Carên ci a d e in v est iment os n a di vul gação do país no ex terio r e intern am ent e, cujo mont ant e se d eu em nív eis in ferio res ao mínim o reco mend ado p ela OMT, i sto é, p elo m enos 2 % das receit as turí sti cas au feri das .

 Baix a cap acitação d e mão-d e-o bra es peci alizad a em servi ço s tu rísti co s Com o in tuito d e aten der as n ecessid ades de in fra-estrutu ra gerad as pel a ativi dad e do tu rism o no Brasil , fo i cri ado p el o Minis tério do Tu rismo , em nov emb ro de 19 91, o Pro gram a d e Ação para o Desenvo lvim ent o do Tu rism o

(22)

(PRODETUR ) qu e cont ou com ap oio do Ban co In teram eri cano d e Desenvol vim ento (B ID) do go vern o federal e dos go vern os est adu ais .

Ess e p ro grama foi desti n ado ao d es envolv imento i ntegrado do s et or d e turis mo e t ev e como obj etiv o est rat égi co p rin cip al a co nces são de fin an ci am ento p ara implant ação d a in fra-est ru tu ra tu rísti ca básica no p aí s con sid eradas in duto ras de in ves tim ento s priv ad os.

Dentro d es se cen ári o, a regi ão no rd est e foi cont emp lada co m a cri ação do PRODETUR-NE, u m pro grama int egrado q ue s e p ro põ e a im pulsi on ar o des en vol vimento d e cad a est ad o do No rd est e, l ev and o em co nsid eração su as pot en cialid ad es tu rís ticas. Ess e pro gram a faz part e d e um pro jeto n acio nal d e des en vol vimento d o turis mo qu e v is a mu dar a posi ção m argin al do paí s entre os d esti nos mu ndi ais .

O PRODETUR -NE con tou , em s ua est rutu ra d e capi tal , com font es de recu rs os ex t erna (BIR D) e i ntern a (Un i ão, est ad os, Ban co do No rd est e d o Brasil e BNDES2), v oltando -s e, ini ci alm ent e, qu ant o à s ua atuação regio nal, para a im plant ação d e emp reendim ent os t uríst icos em no ve es tad os da regi ão No rd est e (Pi auí, Ceará, Rio Grand e do No rt e, P araíba, M aranh ão, Pernam bu co , Bahi a, Sergip e e Al ago as ).

Os p roj eto s enqu ad rados n o âm bito do PR ODETUR são an alis ados p elo Ban co do No rd est e d o Brasil (BNB), a q uem com pet e s ua ap rov ação ou não. J á a mod ern ização e a am pli ação d os aero po rtos federais mencion ad os, ex cetu and o-se o d e Po rt o S egu ro , de âm bito est adu al, est ão so b a respo ns abili dade e comp etência da Agên ci a d e In fra-Est rut ura Aerop ortu ári a Fed eral ( INFR AER O).

Dess e mo do, procu rou -s e i denti ficar as prin cip ais barreiras e p ont os d e est ran gu lam en to ao inv estim ent o p riv ad o no s egm ent o d e t u rismo n a regi ão.

(23)

Ness e sentid o, os pri nci pai s fato res apon t ado s como ini bid ores do tu rism o no No rd est e fo ram :

a) Falt a d e ad eq u ad a In fra-estrutu ra d e servi ços u rb ano s e tu rís ti cos;

b) Pouca qu ali fi cação d a m ão -d e-ob ra;

c) Carên ci a de recu rso s para fin an ci ar emp reendim en tos priv ado s.

Para solu ci on ar es s es probl em as i nibid ores do t uri smo na regi ão, foram realiz ado s in v estim entos em três compo n ent es prin cip ais:

1) Desenvol vim ento i ns titucion al, q ue o bjet iva ampli ar a cap aci dad e do s órgão s p ara ex ecutar su as fu nções;

2) Ob ras múlti pl as em infra-est rut ura bás ica e s erv iços p úbl icos , q ue con sist em em p roj etos v olt ados p ara ci nco s et ores: s aneam ento , admi nist ração d e resíduo s sóli dos , prot eção e recu peração ambi ent al , transp ortes (ob ras viári as e u rb an as e rod ovi as ) e recu p eração d e pat rimô nios his tó ricos.

3) Melh oram ent o d e oito aero po rtos lo calizados em: S ão Lu ís -M A, Fo rt al eza-CE, Nat al -RN, Aracajú -SE, Po rto S eguro-BA, Sal v ado r-BA, Len çóis -BA e Reci fe-PE.

O PRODETUR -NE foi divi dido em duas etapas. A p ri mei ra fas e com inv estim ent os n a ordem d e US$ 6 70, 00 milhõ es, s en do 60 % do apo rt e d ess e recu rs o o riu ndo do B ID e o s 4 0% rest an tes ori und os d os mu nicí pios , Es tados e Uni ão, segun do dad os d o BNB (20 08), cont emp la as áreas t urí sti cas con sid eradas est rat égi cas p elos estados nordestin os o s q uais fo ram t omados com o alvo p rim ári o d a ação d es envo lvimentist a a s er pers egui d a p elo PRODETUR-NE, co mo, p or ex emplo :

(24)

 Cri ação d e can ais in stitu cion ai s est ad uai s e muni cip ais d e fo ment o ao turis mo;

 Ampli ação d a in fra-estrut ura tu rísti ca b ás ica;  Preserv ação d o m eio am bient e n as áreas t uríst icas;  Melh oria d as vias d e acesso ao t uri sta;

 Mod ernização e am pliação dos aerop ortos d e S ão Luí s (Maranh ão ), Fo rt al eza (C eará), Nat al (Rio Grand e do No rt e), Aracaju (Sergi pe) e Porto Segu ro (Bahi a);

 Recup eração e pres ervação dos lo cai s t urí sticos.

Val e d izer qu e o PR ODETUR-NE n ão é um pro grama esp ecí fico do t urismo , mas d e todo s os set ores qu e est ão diret am ent e relaci on ado s com o turi smo com o: tran spo rt e, s aneam ento , cons erv ação d o mei o am bi ent e e do p at rimô nio histó ri co, ou s eja, é um p ro gram a d e infra-est ru tu ra b ási ca e t uríst ica.

Cab e ress alt ar qu e es sas ob ras d e in fra-es trut ura b ási ca, al ém de at end erem às necessid ades do s egm ent o turísti co, cap acit am a reg ião p ara atrai r inv estim ent os pri vad os, aum entando assi m, a rend a e o n úmero de emp regos . Além diss o, m elh oram a qu ali dad e d e vid a d a po pul ação lo cal , qu e é bast ant e carent e dess es s ervi ços. Os obj eti vos bási cos do PRODETUR -NE I fo ram:

 Aum ent ar o tu rism o recepti vo regio nal e a p erm an ên ci a d o turis ta no No rd est e;

 In d uzir nov os inv esti ment os na in fra-estrutura tu rísti ca;

 Promo ver a geração de emp rego e ren d a com a ex plo ração diret a e indi ret a d a ativi dade turísti ca.

(25)

J á os o bj etivo s d o PRODETUR-NE II com inv esti mentos n a o rd em de US$ 400, 00 m ilhõ es , s egu ndo dados do BNB (2008 ), foram os segu intes:

 Estimul ar as vo cações eco nômi cas l o cai s;

 Contribui r para a cri ação e fo rtal ecim ent o empres ari ais;  Gerar no vas o po rtun i dad es d e emp rego e rend as su stent áv eis.

Atu alm ent e, o s eto r de t uri smo no Brasil dis põ e d e di vers os p ro gram as e mod alid ad es de apoi o a crédito , s en do a prin ci pal font e d e capital p ara o s eto r de tu ris mo p rov ém , atu alm ent e, d o Sist em a BNDES, o qu al cont em pla, em suas Polít icas Op eracion ais , a p revis ão de apoio fin an cei ro ao s eto r, em âmbit o n acio nal.

Cab e d est acar qu e o Sist ema BNDES diferenci a as co ndi çõ es fin an cei ras bási cas d e ap oio ao seto r co nform e a l ocalização do emp reend imento a s er implant ado , ex pand ido ou mo derniz ad o, utiliz and o-s e, para t anto , dos seguint es mecani sm os d e fi nanci am en t o: Pro grama Nordeste Comp etit ivo (PNC ), qu e, cri ado em mai o d e 19 93, abran ge os est ados d a regi ão Nordest e.

In i ci alm ent e, o s fi n an ci amento s do si st em a BNDES p ara o segmento do turis mo d esti navam -se, q uase q ue ex clu s ivam ent e, a impl an tação, ex pan são e mod ern ização do parque hot el eiro. No en tant o, a p arti r d e 1 9 94 com eçaram a des pont ar o s fin an ciam ento s p ara os projet os d es tin ado s à impl ant ação d e parqu es tem áti co s e aq uáti cos. O o bjet ivo era ap oiar o s empreendim entos con duzid os pel o s et or pri v ado do tu rism o d as lo calid ad es qu e ap res ent ass em pot en cial p ara tal , contribui ndo p ara o d es env olvim en to e s u sten tabilid ad e do segm en to no paí s.

Dentre o s it ens qu e são fin anci áv ei s p elo pro grama de tu ri smo do sist em a BNDES, pod em -s e ci tar:

(26)

 Meio s d e ho sp ed agem (ho téi s, r es orts , p ous ad as e ass em elh ados, ex ceto hot el-resid ên ci a);

 Equi pam en tos e p réd ios h istó ri cos (i grej as, casas d e cu ltu ras e mus eus );  Parqu es t em áti co s e de est ânci as t erm ais e h idromin erais

 Teat ros e anfi teat ros

 Sítios histó ri cos , am bientai s e arqu eol ó gi cos .  Cent ros d e co nv en çõ es e de comp ras.

 Marin as para gu arda de em barcaçõ es e p rest ação d e servi ço s n áuti co s.  Escol as d esti nadas à qual ifi cação d e mão de o bra p ara o s eto r; e ou tros

segm en tos int egrado s ao tu ris mo.

Tai s fi nan ciamentos co ntri buí ram d e fo rma d et ermi nant e p ara promov er os inv estim ent os pri v ados em regiõ es qu e apres ent av am um grand e pot en ci al para o desenvo lvim ento d o t uri smo.

3.2 O MUN IC ÍP IO DE P ORTO S EGUR O

O muni cíp io d e Po rt o Seguro est á lo caliz ado no litoral sul da Bahia e inserido na Cost a do Des co briment o (ao lado do s muni cípi os de Belmo nte e S ant a Cru z de C ab ráli a) qu e faz parte de um d os set e p ólos t urí sti cos (Pólo Cost a d o Descob rim ento: C ost a das Baleias; Pó lo Li to ral S ul: Cost a d o Cacau e C osta

do Den dê; P ólo Ch apad a Diamantin a: Ci rcuito d a Cha pad a N orte, Circu ito d o Dia mant e e Ci rcuito do Ouro; Pól o Sal v ado r e Ento rno : Cost a dos C oqu ei ros e Baí a d e Tod os os Santo s; Pólo C ami n hos do Oest e e Pó lo São Fran cis co)

(27)

inv estim ent os atrav és do PRODETUR BA a p artir da décad a d e 90 .(P D ITS -CD, 200 2)

Do po nto d e vi sta do turism o po de-s e afi rmar qu e a cost a d o d es cob rim ent o é uma regi ão p rivil egi ada, tanto em termos de at rat ivos nat urais (p raias , man gu ezais , ilh as, fal és ias, ri os, reci fes d e co rais, et c) com o de acervo histó ri co cul tu ral rel acion ad o ao descob ri ment o d o Brasil.

A Cost a do Des co b rim ento p oss ui div ers as at rações ecol ó gi cas, com o os Parqu es Nacio nais d e Mo nte P as co al e P au – Brasil, os P arqu es Mu ni cip ais d e Recife de Fo ra e Co ro a Alt a e a R es erv a Parti cul ar d o P atri mônio Natu ral da Est ação Veracruz.

Ess a regi ão é t omb ada p el a Organ ização das Nações Uni d as para a Edu cação , a Ci ên ci a e a Cu ltura (UNESC O) como P atrimôn io M undi al Natu ral , adq uirind o assim, i mportânci a i ntern aci onal e u ma gran de prom oção p ara o des en vol vimento do turis mo.

O dist rito de Po rto Segu ro foi cri ado p or força do Alv ará dat ad o de 20 d e outub ro d e 1 795 . A v ila foi el ev ad a à cat egori a de ci d ad e p elo Ato n.° 499 , d e 30 d e jun ho de 18 91. ( IBGE)

Histo ri cament e, a zo na d a Cost a do Des cobri mento, at é mead os do sécu lo XX, seguiu o padrão es tabel ecido pelos d iv ersos ciclos econ ômicos qu e o co rreram na região. Ass im, d u rant e o p erí odo d e coloniz ação do Bras il (do s éculo XV I at é o i ní cio do s éc. XIX), p as sou pelo p erí odo eco nômi co d e ex ploração d o Pau – Brasil e da can a d e açú car.

Com o iníci o do ci clo do cacau n a região , ent re os sécul o s XIX e XX, o muni cípi o de Belm ont e, d evid o à su a posição est ratégi ca, na foz do ri o J equitin hon ha, tran sfo rmo u-se n um ex cel ent e po rto de es co amento d o pro duto . No ent ant o, com a cris e do cacau, n a d écad a d e 30 , a região ent rou , para v ário s aut ores , num a fas e de “esqu ecim ento ”, situ ação q ue p erdu rou at é meados d e 195 0, qu ando se ini cio u a ab ertura d a BR-101 .

(28)

De acordo com Gotchall , en tre as décad as de 19 50 e 1 97 0, a regi ão d a Cost a do Des co bri mento era cons tituí da apenas de pequ eno s po vo ados, co m al gu ns núcleos urbanos d e mai or est rutu ra, mas ai nd a bastant e precári os. Po rto Segu ro apres en tava uma u rb anização maior apenas n a C id ad e Baix a, on de s e situ av am o comércio , o p orto e grand e p art e das resid ên ci as. A Cid ad e Alta, ap es ar d e cont er n o seu C ent ro Hist óri co a i grej a m ai s impo rtant e do muni cípi o, cont av a somente com red uzido núm ero d e h abit ant es . Ness e períod o, a su a pri nci pal ati vid ad e eco nôm ica era a ex tração d e madei ra.

Até o i ní cio da d écada de 70 , o acess o t errest re p ara P orto S egu ro corri a p or meio d e vi as n ão p avim ent adas, utilizadas , em s ua m aio ri a, apenas p ara o transp orte l o cal , ex cetu an do -s e a BR-101 qu e, ap es ar d e n ão s er p avim ent ad a, já ap res ent av a u m fl ux o si gn ifi cativ o d e veí cul os.

No ent an to, s egu ndo Gald enzi, foi s om ente com a p aviment ação d e as falto dest a ro do via, p ermi tindo um a nov a l i gação da região No rd est e d o Brasil co m o Sud est e, de um a fo rma mais efi ci ent e, q ue s e possi bilit ou m aior i ntercâmbio ent re o muni cí pio co m o resto do p aís.

De aco rd o com (PD ITSA-CD, 20 02 ), a p art ir da d écada d e 7 0, o as falt am ento das rod ovi as BR -10 1 e BR-367 p ossi bil itou o acess o d e u m número m aio r visit ant es o qu e deu ori gem ao s p rim ei ro s passo s qu e culm in aram n a ins erção do tu ris mo com o p ri nci pal ativid ade eco nômi ca no mu nicí pio .

Na da d écad a d e 8 0, a tran sform ação do p erfil urbano do mu nicípio j á dem onst rav a u m grand e pot en ci al p ara at ração d e inv esti ment os no seto r turís tico. (BAH IATURSA)

Ness e p eríod o, ini ci ou-se um rápi do p rocess o d e u rb aniz ação no cen tro d a cid ad e e nos p ovo ad os mai s próx imos, como Arraial D’Aj ud a. Com eçaram a surgi r p equ en as po usadas e rest au rant es, l oj as d e so uvenirs e p equ en os emp reendim ent os d e prest ado res d e s erviços tu rísti co s. Desde ent ão , Po rto Segu ro v em ocup and o um lu gar d e dest aq ue no cen ário naci on al do t uri smo.

(29)

Ess e p ro cess o d e crescim ent o d o t uri smo oco rreu q uase qu e, ao lon go d e d uas décad as, d e fo rm a esp ont ân ea e deso rden ad a, d es pert an do nos t écni cos e aut ori dades env olvi d as com o t uri smo u ma p reo cup ação qu anto aos ri scos d e degrad ação d os at rat ivos natu rai s.

3.3 A IMP ORTÂNC IA DOS INVES TIM ENTOS R EA LIZADOS PE LO PRODETUR PAR A O CRESC IM ENTO DA ATIV IDADE TUR ÍS TIC A EM P ORTO SEGUR O A PARTIR DA DÉCADA DE 9 0.

Com o o bj etiv o d e des envol ver o pot en ci al tu ríst ico d a regi ão d e fo rm a ord en ad a e su stent áv el, o gov erno do est ado cri ou, em 1 991 , o PR ODETUR-BA q ue, como di to ant erio rment e, con si ste em um p ro gram a multis eto ri al d e implant ação d e in fra-est rut ura b ási ca des tin ad a ao d es env olvim en to d o turis mo.

A descob ert a de P ort o Seguro p elo s gran des op erado res tu ríst icos n aci on ais e a con strução do aeropo rto, já no fi nal d os anos 80 , fiz eram surgi r o t uri smo de mass a, crescen do co m el e o n úmero d e n ov os e m ai ores empreendim entos hot elei ro s, qu e p as saram a ex ercer fo rte p ress ão s ob re a infra-est rut ura bási ca. Est a, po r su a v ez, n ão tin ha capacid ad e para su po rtar a d emand a hot elei ra, nem para at end er às no vas necessid ades advin d as d a ex pansão popul acio nal.

Ness e s ent ido , b us cou -s e at rav és do PRODETUR-BA, u m pl an ej am ento através de açõ es i n tegrad as no âm bito dos Gov ernos est adual, fed eral e muni cip al com o obj etiv o d e am pli ar e m elh orar a o fert a tu rís tica, au mentar o movim ent o d e visit antes , d e gerar emp rego e rend a, el ev ar a qualid ad e d e vid a da po pul ação resi d ent e, al ém de im pl em ent ar m edi das p ara p rom ov er a con serv ação do pat ri mônio hist órico-cul t ural e nat ural .

Apos tando na v o cação tu rís tica, du rante a décad a d e 90 , a cid ad e ganh o u inv estim ent os m aci ços em in fra-est rut ura at rav és d o PR ODETUR. Para

(30)

ex ecut ar tal pro gram a, o Gov erno d o Es tado util izou recurs os pro veni ent es d o Gov erno Federal e, p rin cip alm ent e, d as seguint es inst itui çõ es:

• BNDES,

• Caix a Econô mica Federal, • Ban co Mun di al,

• Ban co do No rd est e

Ent re 1 991 a 199 8 foram inv est idos em Porto S egu ro US$ 1 01,3 9 milhõ es d e recu rs os pú blicos em infra-est rutu ra, d os qu ais US$ 8 3,8 1 milhões fo ram realiz ad as com recu rsos d o PRODETUR I /NE e US $ 17, 58 milhõ es com recu rs os de out ras fo ntes captadas e ex ecutadas p elo Gov erno do Est ado .

De acordo com d ad os do Pl ano d e Des env olvim en to In t egrado do Tu rism o Sustent áv el d a Cost a do Descob rim ento (PD ITS, 200 2), os inv estim ent os do seto r p riv ad o acom p anh aram as i nv ersõ es publi cas n a o rd em de US$ 263 ,6 milhõ es, o u sej a, p ara cad a US $ 1,00 inv estid o pel o gov erno , 2,6 0 fo ram inv estid os pel os em p resário s.

Co mp on entes Valo r em

us$ 1 .00 0 Ampli ação d o aeropo rto de Po rto Segu ro

Transp ort es (ro dovi as e at racadou ro s)

Saneamento (abast. água, esgot. sanitário, drenagem e pavimentação) Recuperação do patrimônio histórico de Porto Seguro/Trancoso. Im pl ant ação da APA de Sto Antô nio

Desenvol vim ento in s titucion al da SCT/ EMBASA/ CRA Out ros Total 5.48 0 36.2 33 50.4 34 1.65 6 600 2.64 5 4.34 2 101. 390 Q u a d r o 1 - I n v e s t i me n t o s p ú b l i c o s c o m fi n a n c i a me n t o d o B I D / B N F o n t e : M E N D O N Ç A J U N I O R ; G A R R I D O ; VA S C O N C E L O S , 2 0 0 1 e P D I T S

(31)

O aero po rto d e Po rto S egu ro foi ampl iad o, a ci dade gan hou sist em a de tratam ento d e águ a e es got am ent o s anitário , trech os d e rod ovi as fo ram con struíd os. In ves ti u-s e t amb ém em "mark etin g": a Secret ari a d o M eio Ambi ent e de Porto Segu ro foi cri ad a em 199 7 e a Cos ta d o Des cob rim en to gan hou três APA’s (Áreas de Pro teção Ambi ent al ): C oroa Verm elh a, S an to Antô nio e Caraív a/ Tran cos o.

As t rês Áreas d e Prot eção Ambi ent al (APA`s ) l ocaliz ad as na Co sta do Descob rim ento t êm u ma área t ot al d e 59 0 km tot al d a regi ão, confi gu rando -s e, dest a fo rm a, em ex cel ent es i nst rum ent os de co ns ervação d o meio am bient e e das t radi çõ es lo cai s, junt am ent e com o des env olvi ment o de ativi dades pro duti vas comp atí v eis tanto co m a s ust entabilid ad e, como co m o ecotu ris mo.

A cri ação d es sas APA´s poss ibilit ou q ue, de al guma fo rm a, s e p ens as se a lon go p razo o d es en volvim en to sust ent ável do tu rism o n a regi ão. De acordo com Araújo , para u ma ci d ad e sem l eis de us o e o cu p ação do Solo , pod e-s e afi rm ar q ue n a d écad a d e 90 a ci dade p ass ou p or rápi d as t rans form açõ es.

Fo ram fei tas recu peração e v alo rização d e d ois ex press ivo s S ítios Hist óri co s (Co ro a Verm elh a e Cidad e Alt a), reman es cent es do p eríod o ini cial de ocu pação do n oss o territ ório. As i nterv en çõ es v is aram à pres ervação do pat rimô nio hi stó rico , arquit etô ni co e n atu ral, cri an do con dições d e in fra-est rut ura t urí sti ca p ara um a visit ação o rganiz ad a.

Tam bém foram reali zad as int erv en çõ es q ue vis and o à melho ria d a q u alid ad e dos servi ços de s aúde n a regi ão no sent ido d e criar co ndi çõ es básicas necess ári as ao d es en volvim en to d o t uri s mo. O h ospit al de P orto Segu ro foi ampli ad o e refo rm ad o e tam b ém foi feita a co nst ru ção do ho spit al Deput ad o Lu ís Ed uard o M agal hães.

O sist ema edu cacion al no muni cí pio, at é a década d e 70, era ex trem ament e precário , cont an do com pou co s estab el ecimentos d e ensin o. O í ndi ce d e an al fabet ismo , d e cerca d e 6 0%, em 198 0 e refl eti a a defi ci ênci a ed ucacio nal em qu e s e apoi av a o sis tem a d e ensino l ocal . At ravés das açõ es

(32)

implementad as pel o gov erno, ess e í ndi ce de anal fab etism o cai u p ara 17 ,8 % n o fin al da d écada d e 9 0.

Os inv es tim ento s em turis mo rep ercut iram no aum ent o da geração d e emp regos direto s e indi retos n a regi ão da cost a do des cob rim ent o con fi rm and o a m édi a mun di al d e qu e p ara cada um em prego direto gerado pel o tu rismo , tem-s e ento rn o d e 4, 5 em p regos i ndi retos com o pod e s er vist o no q uadro ab aix o:

E mp regos Nú mero d e emp rego s

Direto s 9.59 0

In di reto s 43.1 55

Total 52.7 45

Quadro 2 - Incremento de empregos diretos e indiretos na Região – 1991 a 2000 Fonte: BAHIA, 2002

O in crem en to n o nú mero d e n ovo s emp rego s atrav és da at ivi dad e t urí sti ca foi bast an te si gni fi cativ o para regi ão po r rep resent ar 6 3% da popul ação co m idade at iv a.

Consid erand o-s e a ex pan são n a est rut u ra dos s erviços p ú blicos, a oferta hot elei ra e d e rest aurant es e o núm ero de es tabel ecim ent o s com erci ais , a ativi dad e turí sti ca contribui u de fo rm a det ermin ant e p ara o cres cim ent o da ofert a d e t rabalho em Porto S eguro. (GOTTCHALL, 19 94 ).

Ent re 1 991 a 20 00, a popul ação d e Port o Segu ro p as sou d e 3 4. 661 p ara 9 5.6 65 hab itant es, com um a tax a de crescimento an ual médi a n a o rd em de 11 ,9 % a. a. No p erío do ent re 20 01 e 20 07, a pop ul ação de P ort o S egu ro p ass ou d e 95. 665 para 114. 459 em 20 07, es sa tax a d e crescim ent o o co rreu em propo rçõ es bem men ores, a um a t ax a d e 2,8 1% ao ano , con fo rm e d ados do IBGE (2 008 a, 2009 ).

Ess e imenso cres cim ent o popu laci on al na décad a d e 90 , ocorreu, d en tre out ro s motivo s, d evido às ex pect ati vas cri ad as p elo PR ODETUR n a g eração d e nov as

(33)

alt ernat iv as de emp rego em tu ris mo e a cris e d a lavou ra cacau eira, n as regi ões vizinh as, t amb ém co ntri buiu p ara es se p rocess o ao en viar grande qu antid ade de pesso as p ara o m u nicí pio em bu sca de nov as opo rtu nid ad es de trab alh o.

A ci d ad e cresceu p ara at en der a d em and a do turi smo e da po pu lação ori gin aria de flux os mi grató rio s div erso s como po d e s er vi sto a s egui r:

Loca l d e o rig em Total

Dentro d o est ad o d a Bahi a 16.5 98 De out ro s est ado s d o Brasil 3.14 5

De out ro s p aís es 114

Total g eral 19.8 57

Q u a d r o 3 - D a d o s d e mi g r a ç ã o n o p e r í o d o d e 1 9 9 1 a 2 0 0 0 F o n t e : I B G E , 2 0 0 1 a p u d R A M O S , 2 0 0 1 , p . 7

Ness e mesm o p erí od o, a cid ad e am plio u sua o ferta d e l eitos , de 9. 363 l eito s em 199 1 para 31. 1 31 leit os em 2 000 sup eran do, in cl usiv e, cid ad es como Salv ad or qu e poss uí a neste ano cerca de 2 9.36 9 l eito s. (OMAR , 20 00 ).

Aind a, em deco rrência d os in vestim ento s em in fra-est rut ura, na d écad a d e 90 div ers as emp resas fo ram fun dadas n o m u nicí pio d e Po rto Seg uro em n úm ero bem su p eri or s e co mparado com a décad a p ass ad a como p ode s er vist o no quadro s eguint e:

Ano Total de emp resas

1980 a 19 84 23 u nid ad es 1985 a 19 89 189 unid ades 1990 a 19 94 709 unid ades 1995 562 unid ades Total em 199 6 1483 unidad es Q u a d r o 4 - E mp r e s a s f u n d a d a s e n t r e o p e r í o d o d e 1 9 8 0 a 1 9 9 6 e m P o r t o S e g u r o F o n t e : I B G E , 2 0 0 1 a p u d R A M O S , 2 0 0 1 , p . 7

(34)

Hou ve, na s egu nd a met ad e dos anos 9 0, um increm ent o de mais d e 100 % no núm ero de est ab el eciment os com erci ais prest ado res d e s ervi ços t urí sti cos . A maio ri a d ess as emp res as foi cri ad a p ara atu ar, qu as e qu e ex clusiv am ent e, n o nos ramos d e h ot elaria, sup orte ao tu ris m o e l azer ent re o utros .

De aco rd o com est at ísticas do IBGE (2 0 08c) o nú mero d e un idades lo cais no Cad ast ro Central d e Emp res as 2 007 s alto u p ara 3. 717 emp reg and o o to tal d e 20.7 38 pesso as .

Segu ndo Gotts ch all (19 93 ), esses inv esti ment os realizados em equi pam en tos turís ticos di ret os (h otéi s e pous adas) e indi ret os (b ares, res tau rant es, cas as com erci ais serv iço de t ransp orte, etc) foram p redomi n ant ement e o ri gin ári os de p equ en os e médi os emp reend edo res vindo s de ou tros est ado s d o paí s. A maio ri a d eles eram pro fis sion ais li berais , que resol veram mu dar de ativ id ad e econô mica em vi rtu d e de um a séri e de in centiv os e facilid ad es d e co nces são de crédito p ara mont ar equi pam en tos d e h osp ed agem na regi ão .

Tai s in v estim ent os foram feitos vi sando acomp an har o aum en to n o flux o an ual de tu rist as qu e sal to u de 5 67. 970 em 19 9 3 para 1.0 37, 45 em 2000 . No m esm o períod o, a receita ad vind a do au mento d o flux o d e tu rist as elev ou-se de US$ 110 ,1 m ilhõ es p ara US$ 231 ,30 como po de ser vist o n o q uadro a s egu ir:

Ano Fluxo de tu ris tas em mil Receita g erada p elo turi s mo em US$ milhõ es 1993 567. 970 110 ,1 1994 622. 890 141, 73 1995 621. 260 204, 4 1996 753. 240 234, 92 1997 823. 730 253, 19 1998 938. 260 262, 65 1999 1.00 9.2 30 229, 55 2000 1.03 7.4 50 231, 30 Q u a d r o 5 - F l u x o d e t u r i s t a s x r e c e i t a g e r a d a

(35)

F o n t e : O M A R , 2 0 0 0

A am pli ação aero po rto d e Po rto Segu ro p rov ocou o sal to qu anti tati vo e qualitativo do tu ris mo n a cid ad e, cons i derando qu e o avi ão é um mei o d e transp orte mai s caro e qu e, po rt ant o, denot a uma m aio r cap acid ad e d e pot en cial d e gasto.

Com o obj etiv o de minimizar os efei tos da s azo nal id ad e sobre o s eto r turís tico, foi cons truí do o C ent ro de C onv en çõ es d e Port o S egu ro . Con gresso s, Feiras e Co nv en çõ es represent am segm ento s estrat égi cos p ar a redu ção d a s azon al idade d a d em an da turíst ica. Al guns estu dos t am bém dem onst ram qu e ao lon go do t emp o , o gasto m édi o indivi du al dos con gres sist as t em s ido su perio r ao gasto m édio i ndi vidu al do s tu rist as nacio nai s e est ran gei ros .

Hou ve um ex pressi v o in crem ent o d a d em and a aérea p ara Po rt o Segu ro com a cri ação de no vas li n has , in cl usiv e int ern acion ais regul ares e ch art ers. J á no fin al d os an os 9 0, Port o Segu ro t ran sfo rmo u-se no quin to aerop ort o em movim ent o d e p ass agei ros e em nu mero de p ouso s e deco lagen s em t odo o No rd est e, p ro vo can do, em curt o p razo , su a segun da amp liação. (OM AR, 2000 ).

Ano Mov i mento d e pa ss ageiros n o a eropo rto de Po rto S egu ro em mil 1994 316. 140 1995 538. 588 1996 459. 330 1997 471. 800 1998 549. 735 1999 655. 448 2000 682. 397

Quadro 6 - Movimento de passageiros no aeroporto de Porto Seguro em mil F o n t e : O M A R , 2 0 0 0

(36)

A cres cente mo vim entação de tu rist as p ara Porto S eguro fo i, s em dúv id a, alt am ent e d es ejáv el dent ro do pl anej am ent o ini ci al realiz ado p el o PRODETUR, n a m edid a em qu e ampli o u a receit a gerada p el a at ivid ad e n o muni cípi o elevando , co ns eqü ent em ent e, os ní vei s d e emp rego e ren da, s ob efeit o mu ltipli cad o r.

Dado o p róp rio carát er multi pli cado r do t urism o e su a est reit a co rrel ação com os set ores d e com ercio e s ervi ços , o cres cim ento d es sa ati vid ad e em Porto seguro p rop orcio nou a di versi fi cação da sua est ru tu ra econ ô mica, a qu al se des en cad eo u, p rin ci palm ent e, at rav és d a p roli feração e seg ment os d o s eto r terci ário. Co mo u m municí pio p redo minantement e turí st ico , obt ém no terci ário a su a pri nci pal fo nt e d e receit a. (BUR MAN, 199 6).

O cres cim ento d a at i vid ad e eco nômi ca n o muni cípi o t amb ém pod e s er medid a através das receit as arrecadadas pel os po deres públ icos, t anto munici pal com o est adu al , q ue tiv eram acrésci mos b ast an te s i gni fi cativo s ent re o s p erío dos d e 1994 a 19 99 co mo m ostra o q uadro s egui nte:

Ano Municipal3 Estadu al4

1994 1.39 2.8 67 1.31 4.0 65

1995 4.36 7.5 12 3.25 4.4 56

1996 3.51 6.5 49 3.55 4.4 73

1997 3.77 5.9 93 3.27 0.8 39

1998 4.13 0.7 67 3.66 9.4 07

Quadro 7 - Receitas de arrecadação no município de Porto Seguro em R$ 1,00 F o n t e : S E I , 2 0 0 0 ; B A H I A, 2 0 0 0

Desta fo rm a, foi p ossív el ass egurar q ue o gov erno muni cip al p ud ess e s e ben efi ciar d e receit as ad vind as d a geração dest es in vestim ent os e ati vid ad es, com o int uito de geren ci ar efi cazm ent e o s flux os d e tu rism o, a in fra-est rutu ra e o s s ervi ços pú bli co s em b en efíci o da po pul ação lo cal.

3

Receitas Tributárias Municipais – IPTU, ISS, ITIV, outros impostos e taxas 4 Receitas Tributárias Estaduais – ICMS, ITD, IPVA, AIR e outras

(37)

No fin al do s aos 90 , ess es in di cado res d e tax as d e cres cim en to pop ul aci on al, incremento do com ércio e d o flux o d e t uristas , geração de em prego s, aum ent o na arrecadação públ ica e as mud an ças u rb an as d eco rrentes d a ins tal ação d e equ ip amentos t urí sti cos n a cid ad e, refletiram a imp ort ân ci a que o tu rism o pas sou a ter n a econ omia regi on al.

Pesq uis as d e d ad os com pro v am a im po rt ân ci a at ual do tu ris mo co mo b as e d a econo mia lo cal. A at ivid ad e con tinu a sen do a pri nci p al font e de recu rsos p ara o muni cípi o. De acord o co m dados d a Secretari a da Fazenda as receitas trib utári as est ad uai s salt aram de 4.2 47. 179 em 20 00 p ara 1 9.89 6.3 77, 87 em 2008 . (BAHIA, 20 09 ).

Dados d o IBGE (20 09b ) e S EI (20 09 ) com pro v am qu e o P IB a p reço d e mercad o corrent e p assou d e 3 12, 27 mil h ões em 2 002 para 59 9,98 mi lhõ es de reais em 2 006 e, o P IB p er capt a de 20 02, q ue era d e 2. 765 ,13 reais , saltou para 4. 264 ,51 reais .

Referências

Documentos relacionados

Neste capítulo foram descritas: a composição e a abrangência da Rede Estadual de Ensino do Estado do Rio de Janeiro; o Programa Estadual de Educação e em especial as

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

Fonte: elaborado pelo autor. Como se pode ver no Quadro 7, acima, as fragilidades observadas após a coleta e a análise de dados da pesquisa nos levaram a elaborar

O 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) é um estágio profissionalizante (EP) que inclui os estágios parcelares de Medicina Interna, Cirurgia Geral,

Apart from the two nuclear energy companies that were strongly hit by the earthquake effects (the Tokyo and Tohoku electric power companies), the remaining nine recorded a

Todas as outras estações registaram valores muito abaixo dos registados no Instituto Geofísico de Coimbra e de Paços de Ferreira e a totalidade dos registos

Neste estágio, assisti a diversas consultas de cariz mais subespecializado, como as que elenquei anteriormente, bem como Imunoalergologia e Pneumologia; frequentei o berçário

Outras possíveis causas de paralisia flácida, ataxia e desordens neuromusculares, (como a ação de hemoparasitas, toxoplasmose, neosporose e botulismo) foram descartadas,