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N. 364 ASSIGIUTURAS PARA A CAPITAL ASSISHHllf-S PARA OS ESTADOS Sem-StH- Skmks-u. A-NU... -_-io. [ ÍAGAMENTO ADIANTADO ESCRI PTORtO

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¦s-aag-apsas^í^^^

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Anno XXIII

Rio de Janeiro — Terça-feira Si ae Setembro de 189?

ASSIGIUTURAS PARA A CAPITAL Skmks-u.

A-NU ....

PAGAMENTO A___i__DO

ESCRI PTORtO

[[. ÍOIEIIA GE__H 170, A1TIBA ÍO OPli

n

N.¦364

ASSISHHllf-S PARA OS ESTADOS

Sem-StH- hiooo

-_-io 2880QD [

ÍAGAMENTO ADIANTADO TYPOGRAPHÍA

UfO RUA SETE DE SE TES-BItO *yO

NUMERO AVULSO 100 RS.

Os artinos «nMw à n-accâo não serão rDáifnidos abi.

que __» Saj__

-fl^,,

_~-*J-gfflS-*-t-au*gia"»»»-^^ ___—esan»—un-s

Sterecrtypada e impressa nas machinas rotativas de Marinorá, na iypograplãa da

sociedade anonyma <íGfazeta de Noticias.

NUMERO AVULSO 1DO RS»

As _Esi"p__t-»a_ cometam em. qualquer _a e t_in___ tn _ri 3e junho ou lezanko

Tiragem _J0-000 exemplares

I-ai-i_, ao

Noticias daAfrlca Occidental hoje recebi-das annunciam que as tropas de Samonv nlacaraiu lraiçoeiram#:le em 20 do n_oslò próximo lindo, na região do Lobi, um (lesiacamonlo do aliradores indígenas.

Dons officiacs, seis soldados e 3S auvi-llans loram mortos ou dcsapparecoram. 0 jornal Le Temps publu-a um tele-prainuia rie seu correspondente em San Scluisliaii, na Hespanha, om que esle fflirinii que o general Woodford. minislro dos Estados Unidos da America do Norlo, declarou ao duque de Teluun, minislro dus relações exteriores, que, so a guerra wii Cubo não fôr terminaria cm fim de ou-Inliro próximo, os Eslados Unidos consi-(li-riir-se-hiuin livres rie luzor o necessário para assegurar a paz completo e perma-ji-ule na ilha de Cuba.

ü duque do Tetuan adiou a sua rosposlu 50 general Woodlord aiim do ter tempo, mies rie lomur uma resolução qualquer, je expor o assumido íi rainha regento e ¦onsuliar os seus collegas de gabinete.

aLoiMl. es, «O Noticias da índia annunciam um accordo amigável entro os Inglezcs o os mohmanris da planície, segundo certas condições po-cunlarias, para combater os revoitosos raolinianris das montanhas, os únicos que revollarain-so conlra a dominação ingleza. A ciiliiinna Jeíys atacou hontem os ro-beldcs, porlo de Dornodoea, mas, dianto ria enérgica rosisloncin d'cstcs, levo do reli-rar-se lendo havido dous soldados morlos e seis feridos.

Itoau-., «O

0 anniversario do 20 do selcmbro eslá sendo festejado em Roma e nas províncias com um cnthusiasmo extraordinário.

(irande numero rio coroas foram doposi-Ilidas por sociedades o delegações pátrio» licas no Panlheon o íi Porta-Pia.

AítteiniM, 3(>

0 Sr- Ralll declarou quo as ultimas propôs Ias da Grécia relativas á conli-niiiiçiio Immediala rias relações commer-i-iaes e ria navegação livre pelos navios rios dous paizes nos porlos gregos e turcos íi lícnlraila em sou paiz dos habitados da Thessalia que emigraram, e linhlmonlo á troca ilos prisioneiros ile guerra entre a Grécia o a Turquia, eslão todas uunexas ao balado do paz assignado om Conslan-liiiopla.

Fia-iue, SO

Deu-se violenta collisão de trens perto rie Kanosvar.na Hungria, entro o expresso e um Irem niililar quo vmha em senlido inverso.

Do choque mais soffrou o trem militar, que leve o iiiac.hiiia o parle do sous vagões complelamoule inulilisudos.

Do Irem expresso 15 passageiros só-mente loram feridos; oulros receberam leves conlusõPS.

0 irem niililar levo dez mortos, trinta feridos e muilos soldados mais ou menos levemente contundidos.

isiiti-.]. i-Hth, ao Roallsou-so hoiilein grando munilosloção popular, na qual tomaram parlo cerca de dOOO operários socialistas.

Numerosos discursos foram pronuncia-dos.

Os raiiniíestanles adoptaram uma roso-lução em iavor rio suffragio universal.

Bncno- Aj-res, SO

,winc?nd-? AnloupIIi, niinistro da Ilalia ' v-u ..-,.,„. «-vê longa conierencia com o niinistro das relações exteriores, l)r. Am;nicioAlcoi'la,na

qual pediu ao ministro

'ilgotllinoiiiie cnnvuliwco n,.i,„.n,i.-,!,..„

Rnj-a-5-cst-, ao

0 Imperador Guilherme da Aliõmonha chegou a esla capilal hojo pela manhã, sendo recebido nu estação com grando so-leiniiidiide peio imperador Francisco Josó. os granduquos e 03 allos digullarios ria corto.

Uma miilliilão (considerável lez delirante ovaçâo aos dous Imperadores.

IS-ií-i-SNjhí.-, ao Reina grando enlhusiasmo nVsla capilal pela chegada rio imperador Guilherme l, que aniiuiieiámos em nosso lolcgramtiiii anterior.

Os monumentos o edifícios pulilicos acham-se maguificiimonlc decorados o om-liaiiileinulos pelos cuidados rio consellio coiiiniunal.ime votou grandes créditos para a recepção rio imperador da Allemanha.

1' s as ruas por quo passou o prós-tilo dos dous imperadores oslão cobertas de grliiiildas. arcos de trlumpho oinnu; meras bandeiras com as cores austro-liun-fariis e allemãs.

A' noile haverá esplendida illuminacão de Ioda a cidado.

S. Se"3-BMí,":a-t, ao O embaixador da Hespanha juulo ii Sanla Só, quo se acha acliialinonle om S. behaslian, Sr. S. Morry dei Vai, levo honlem unia longa conferência com a rainha regenle iw palácio de Miramar n rosiH-ilo do bispo de Maiorca.

0 Sr..Morry riel Vai, que vai regressar " l oniii, exporá a siliiaçiio á Sua Sanli-dade o Papa, na alia sabedoria rio qual o governo hespanhol coniia inlcirame_lc.

_,-„.- r—-— «-^..-..i.uenos--iies a ser mais moderado na sua liujtun-gein relativamente ao anniversario, da ornada de Roma que Iodos os italianos hoje commemorain.

".loiatcriil-o, ao O Sr. Cucstas, presidente da Republica, declarou quo governará fazendo severas economias, moralisaríi lorias as adminis-trações publicas, principalmente as alfaii-dogiis, o pagará roligiosuiuento os juros du Moiiitcvi_é«>,*ao O governo subslituiu Iodos os chefes no-íilicw dos departamentos.

Para Monlevidéo foi nomeado chefe po-"-,«-, Domlnguoz, cm substituição rio Sr, Sanchez.

{Agencia llavas) Relegai, 30 A .imprensa prosegue em animada dis-cussao partidária. 0 «Jornal Político», sc-ççao especial da Provincia, sem responsa-ijUidaile ria redaeção, cominentu a recusa das sessões íioclurnas na câmara d'ahi, vendo u isso a victoria dos radlcaes sobro o espirilo ordeiro o calmo do Glycerio ¦ cm idêntica secção a Folha do Norte também sem responsabilidade da redaeção diz que o espirilo riu revolta rio setembro niuriou-se agora om força ác.llva pela im-becllidade, inépcia o deslealdade do

go-verno federal. °

Honlem 4 noite o Club Kulorpo ceie-brou uma sessão ein memória de Carlos Gomes. Compareceu a melhor sociedade. Houvo bellos discursos, lendo orado o Sr governador brilhantemente.

Arat-ajú, ao

O depulado Laudelino Kroire proferiu çloquciile discurso elogiando o prosiriento ua llepublica, o apròsoiilou unia moção rie solidariedade ao seu governo. Tovo aparles violentos, foliando contra os depulados governlstas João Vieira o Anauias Azevedo. —Caliui o requerimento de informações sobro a compra da lancha Navarro, anre-sentado pelo depulado Josó Cândido.

-Iderpuzerum recurso para o supremo tribunal h-doral, das decisões anniillatorias rios alistamentos federaes os prejudicados pela junta eleitoral.

Continuam os commcniarios ao em-presumo do tresenlos contos a Navarro.

Portalcza, ao O cruzador Stoallow seguiu sabbario para Pernambuco, aiim do reunir-se 4 esquadra

ingleza alll. '

(Gíucía de Noticias).

syslema do Iracção, dentro dos prazos convencionados.»

E' preciso redigir esto artigo do modo a não deixar duvidas. Conhece-se bastante o espirito do sopbisma dos conlruetos, paru quo seja licito suppôr que um bello dia sc possa pretender que. a prorogação só tem validade, quer dizer, quo a prorogação só começa a contar depois do dadas aquellus condições. E mais, porque, não fazendo as novas linhas o ramaes, o não realisando completamente, a Iranslormução do sys-lomn do Iracção, únicas vantagens bypo-Ihetieas quo a companhia ollorecc, púdo ella pretender o direito do impor o au-gmenlo do preço do passagens, u não re-versão do material 4 niiinicipnlidude,tondo por fim único a não prorogação do prazo. Suppomos. porem, quo oslas cautelas não serão precisas, porque a proposta tal qual eslá submetlidu ao Conselho, só pôde ler um ileslino: ser archivada.

ninguém podo pôr embaraços, nem mesmo o arl. 8' do regulamento dos theatros, que 6 incoiititucional.

O Sr. Darros Lima commelleu, porlanto, uma violência e uma arbitrariedade. Isso porém não ó do estranhar; do estranhar. seria so a policia respeitasse a lei.

CORREIOS E TELEGRAPHOS

O Sr. depulado Barbosa Lima propoz hontem na câmara que us commissões reunidas do orçamento o justiça, solici-Lindo do poder executivo os documentos necessários, iniciem a tomada de conlas da receita e despoza rios exercícios íinuu-cei ros ainda não examinados e npprovodos polo Congresso Nacional.

A requerimento do Sr. Erico Coolho, a câmara dos deputados approvou hontem um voto do congratulações com o governo d;i ilalia pela dala do 20 de setembro, cm quo se commomora a unidade italiana.

-.«.-oí-j-iííi-i.-s, ao O oloilorado rie Piedade, município do, Leopóldina, solidário com a maioria do congresso, protesta sincero apoio 4 candi-ilalura rio Dr. Silviano Brandão :'i presi-ileiicia rio Eslado. — .Mariano HermogCncs Pereira Leilo, subdelegado.—Ezequiel S.V. Vieira, prosirienle do conselho.—Américo do s. Almeida, conselheiro.—Joaquim An-lonio de A. Porlo, subdelegado snpplenlo. —Domingos II. Porlo Mala, juiz rie paz.— Josó Belisario Pacheco, conselheiro.—Tlieo-pinlo José rio Miranda, conselheiro.--Con-Iribuinlos : Roberto de Souza Almada franco, Fajardo de M. M. Campos, Josó .-oures rie Gusmão e Josó Ilodrigues do .Miranda, subdelegado.

-Tovji York, ao

Noticias do Havana dizem que os insur--"tos llbcrlaram 229 soldados hèspaiihúes que llzcrnm prisioneiros ua tomaria do'."tona do Ias Tunas, mas que todos os "oliiiilarios

hespanhóes o cubanos quo de-'«nii ram aquella praça com as Iropas re-BUlares licspauliolas foram fuzilados.

Sova "_oi-k, ao 0s jornaes annunciam do lonio olficial nue o general Lw, cedendo ao desejo du presidente Mae.-Kiiilov.deliliorou vollar i; ll-vann cçmo cônsul gi-rul rios Eslados Lindos, posto para que fura nomeado no (.overny rio Sr. Clovelaud, fazendo, pois, .exçc-pçao a regra adoplnda nos Eslados unidos por cada novo presidente eleito, de suiistiluir Iodos os represenlanles norlo-americanos no estrangeiro quo serviram uuriinie o governo de seu predecossor, a coiiiiriiiaçao do seu posto em Cuba, rio cônsul geral Lee.

H-ataíi«í.í»,o, il)

Terminaram as festas da independência ao-iiic, tendo havido pouca animação esto anno.

Assuiiijiçüo, SO 0 governo paraguayo denunciou o seu -udo de commercio com o Brasil.

í*«íi!«i«)M Ayres, ao LiJiii do ouro 2SS •-. •

Ir,

Vaissio sarias, ao A colônia italiana (Posta cidado jesleja brilhaiileiiionle a gloriosa dala rio 20 rio sulembro. As principaes ruas estão om-lianrieirarias. A' noile impononle marche. aux flambenux o milhares rio foguoles, '••.¦'•" vivas á Itália o uo Brasil. - A com-missão.

f5iaaaí» lücletísa, ao A colônia Italiana, reuniria com grando rogosijo, loslejouo dia 20 ilo selembro, Pela commissão, Qlgntho Niclúici.

O Sr. depulado Leovigildo Illguelras mandou honlem 4 mesa du câmara um projeclo tornando extensiva ú incompali-bilidado do arl. 33 n. 2 da lei n. 35 de 20 do janeiro de 1S92 a reducção do prazo que estübeloceu a lei do 2 de dezembro de 1895.

Quer dizer — fica reduzido do sois a Ires mezes o prazo que. incompatibilisa os ministros do Estado para a eleição ao cargo do presidente ou vicó-presidenlc dá Republico.

OSr. depulado Eduardo Ramos mandou honlem 4 mesa da câmara um projeclo auclorisando o governo a enviar em cada anno, para a Europa, seis alumnos mil!-tares, no ininimo, afim rio que estudem nas respectivas escolas os progressos o melhoramentos da orlo niililar.

A câmara rios depulados rejeitou honlom por 85 contra (51 volos o requerimento em quo o Sr. Paula Ramos pediu informações sobro a doutrina do aviso do G do correnlo, do ministério da industria, quo lho pare-cora implicar a Incompatibilidade do Sr. Dr. Passos paru direclór da eslrada do lerro Central.

O aiuii no palácio "do

Sr. presidenle da Republica dará 'una

publica hojo ;i 1 hora da lardo,

DO DIA

Os bonds

S E MANHAS

'•ii flosejavo multo fazer n. voulade ao

"•eu bom colh-ga Arthur Azevedo pondo

P°uto final na nossa discussão, aliás

ami-Iffav.l, romo convém outro pessoas quo se

ljr«»w. Sou, porém, obrigado a

•f'" a alguns tópicos

"'"Iim da Notici

*l_w niziio o «Hli1 ha- rospon-do sou ultimo fo-mesmo porque uns me oulros provam que Arlbur --pvido lavra e n erro.

-uin-ço o meu collega não acreditando""llg') ro Coelho Mello tosse cscriplo s mezes como affirmei,.e isso porque üü -I artigo ha estas palavras: «a propo-¦'¦-' meu poema dramático Peto Amor, 'l"o expressamente para ser dosem» I' n.iiju j„,|(is amadores do grupo «Co-" 'le jisus», ele, «é ha seis mezes, ¦-'¦ida Aiílmr Azevedo, não eslava resolvido quo t-so.irubalho losso

re-nladono Cassino.»

': :-'iiia-su o collega: eslava resolvido ba

"uai ¦ ãliji,

Pre:

«-"¦"¦po.do (pie isso, desde o dia cm

Ni" Coolho -,'elto ijiii1 escrevesse

Entro os novos favores quo a Compa-nhia Ferro-Carril ilo Jardim Botânico eslá solicitando ria Inlenrioncia, ligura o do ser-lhe facullado o direilo—de exigir dós passa-geiros a exhibição rio coiipoii rio recibo do passagem, sob pena do sugeição a novo pagamento.

A companhia escolho mal a oceasião para fazer lal exigência; desdo quo islo sc. uão lez no principio do serviço o não o fazem as oulras companhias, não ó quan-do se faz ao publico n imposição quan-do au-gmonlo rio preço das passagens quo so pôde pensar ela exigir dVllu quo zelo os interesses da companhia.

A companhia ó aló cerlo ponto rum-plico na Iraurio dos conducloros, porque lhes paga mal o ainda lhes desfalca os voncimcnlps com repelidas rnuilas em di-nlioiro; os syslemas rio liscalisação do quo se sorvo, são lão vexatórios, quo só so compreheiiilo que sc submetiam a elles indivíduo? dispostos a iticlar do usltiria conlra quem laes provas publicas do dos-conlianca lhes dá.

Tem-se lembrado ;'i companhia quo in-lerosse rio algum modo o publico na lisca-lisação da ronda, quo adople algum syslema de que resulte benelicio para instituições pias, mas ella prefere poder Oxigir a cvhi-bicão rio coiitioH.So conseguirá confliclos d coiiirnleinpos, principalmente se puzor om pratico a mediria logo depois de lor irriladd os passageiros pelo augmonlo do preço rias passagens.

Oulro artigo do projeclo, para o qual cba-inamos a atlenção rio conselho, o o artigo 9", em quo se riiz que « a prorogação rio prazo da concessão só lera validado depois quo a eompanliia tiver construído as linhas e ramaes indicados, o bem assim houver rea-Usado compielnmento a transformação rio

g:5——_—I-£•_»—-»—iaaas_—agmasea_ag—ig_n_—e_re—-«__a_arr» unia peça, islo ó, ha cerca dn um anno.

lia, porém, melhor. O simples lado de se. relerir Coelho Nelto aos amadores do grupo Coração de Jesus é a prova mais cabal ile quo o artigo foi cscriplo ha muilo tempo. Não ó, ram elfcilo, niyslorio para ninguém que lia mais de tres mezes, isto é, em princípios de junho, a commissão do Sagrado Coração do Jesus, quo só enlão leu a peçoj rocusou-a por molivos quo já loram expostos por mim mesmo ifeste roriapó o sobro os quaos não vem ao caso insistir. Torios sabem igualiitcnlo quo a representação do Pelo Amor i não lui om boiiolicio d'aquellu associação.

Já vè o meu collega que O artigo de Coelho Nttto ó anterior ao mez do junho pelo menos. Tenho porlanlo razão de ex-tranhar que esse artigo, escriplo ha__scls mezos para a Folha do Norte, só iosse transcriplo pelo Carreio de Minas nas vos-poras da representação do Pelo Amor.

Pelo quo escreveu o collega, esse artigo magoou Arthur Awvrdo— escriplor, mas nâo Ariliur Azovedo—hoineni, porque ha n'elle duas cnlidados distinclas. Do ouilo eu concluo que o mou eolloga, como homem, podia elogiar no bolequim do Cassino á tontaliva do Coelho Nelto; mas, como es-criiilor, não podia vir dizei-o peta

im-prensa, porque o cscrlptor liuhu sido

ma-toado.

O Sr. Dr. Joaquim Miudinho confereiiciou longamente honlom á noilo com Sr. Dr. Rernarriino do Campos no Thesouro Kodoral.

A commissiSo rio orçamento ria câmara apròsoiilou honlom projcclos abrindo os créditos rie 10:0005 4 verba — Ajudas do r.uslo -; do 201000S á verba LS' do arl. 7" rio orçamento: o rio 39:2008 para o paga-monto do magistrados illogalmento apo-sentados o quo voltaram ao exercício rio seus cargos.

Também apròsoiilou um projeclo appro-valido os créditos extraordinários na im-portando do-4.000:000". quo o governo abriu paru allondor ás dospozas com aex-pctliçao do Canudos.

Concodeii-so reforma ao maior do 2' iiiliintaria Joaquim Machado do Souza. do

Foi exonerado o bacharel Beriiclo Nelson Tavares da Cunha Mello do logar de sub-stiluto do juiz federal na secção do Sanla Calharina, visto ler fieceilado emprego na mngislratura eslarioal. sendo nomeado para osso logar o bacharel Manuel Ferreira do Mello.

Foi exonerado o escrivão do ajudado rio arsenal de Pernambuco, Francisco Luiz Barrelo de Almeida.

Foram nomeados para guarda nacional (1'esta capilal Manuela Janvrot.para o poslo de 2* lenonto ria 3' bateria do rogiiiienlo rio arlilharia rio campanha, alferes ria 2* companhia rio 2° balalhão rio Infamaria, o sargento-ojudanlo Antônio Vieira rio Mi-randa Évora.

Foi aposentado o mostro dn musica ria companhia do artífices rio arsenal de Malto Grosso, Anlonio Marinho da Fonseca.

Foram transferidos para a 2' classe do exercito o capiião rio 33" batalhão rio iiiíanlaria Llidgêrò José ria Cruz o o alferes rio 'O" Guilherme César Sampaio rios Santos.

Foi exoneraria, a p-dirio. n professora adjunta Maria Souza Cruz Santos.

Foram nomeados Inspoctores seccionaes ria 5* circumseripção urbano os cidadãos Francisco Teixeira rio Magalhães Sobrinho o Mario rie Abreu 0 Lima.

O mlhislerio esteve reunido para des-paeho o conferência no palácio do governo, do 1 liorii ás G da tardo.

Não coiii|i,'iro('oram os Srs. ministros du marinha o viação,

O Sr. 2' delegado Dr. P. Monteiro do Darros Lima prendeu hontem, ;i poria rio lln-alro Apollo, o conhecido cambista

Pi-loto, por vender bilhetes do lheatro.

O Pilnlo pagou na preieltura n raspe" diva licença pnra exercer a profissão rio cambista; o no exercício (Possa prolissão

Quo é urgente fazeruin-so sodas eco-iiomias em todos os ramos do serviço publico, não ha contestação.

Se assim o quizessem os chefes dos serviços, cslamos certos de que a dospeza cora o malerial adquirido no mercado poderia ser leita com multo menos do que aclualmeute so desponde.

Ilu objectos comprados aqui no mor-cario, que o governo poderia importar o quo ficariam por menos de metade do que lho cuslam.

So os que dirigem os serviços merecem conlianca, como ú de crer, o governo podia auctorisal-os a encommciidar o nia-teria! preciso para gaslo das repartições aos nossos agentes na Europa, os quaes devem ter, como fuiicclonarios públicos, o mosmo interesso quo o governo, cm comprar o melhor o o mais barato.

O correio, como so saho, despendo verba considerável com malerial, imprescindi-vel, como soja papel para ollicios. infor-inações, etc, para embrulho e preparo do malas para registrados; lacro e grande quantlriario de barbante, enveloppcs, otc; e que adquirido pdu lórma por quo acima apontámos, reduziria a menos de melado a despoza a fazer-so com elle.

Em seu relatório o Sr. ministro da in-duslria accentua o déficit produzido pelos serviços dos correios e telegraphos, dizendo quo iraquelle a renda representa metade du dospeza, o neste nem chega a alcançar osso nível.

Em uni haverá talvez razão para a renda não chegar nem 4 metade da dospeza; em oulro não.

O governo, o principalmente o Sr. mi-nislro da industria, rie cuja força rie vou-tnde o patriotismo, no periodo difficil que atravessa a Republica, não se duvida, pódc lazer com que em um só exercício des-appareça o déficit produzido pola repar-lição dos correios. E' qucslão de querer, c lão justo ó o meio de empregar, que nin-guoni se podo julgar lesado rom ollo.

São diversas as causas da deficiência da renda postal, sendo que uma d'cllas é, como dissemos,o preço por que so compra o malerial. São oulras: o abuso ria fran-quia ollicial, a suppressão do grande nu-mero do agencias em diversos lógaros mais ou menos populosos, que eram ponlos de transito do correspondência.

Não só essas causas, mas ainda a falta do liscalisação no porleamonlo rias cor-responriencias quo transitam pelas repar-lições, lem leito decrescer us rendas pos-Lies, accresconlando-so ainda ao pogamcnlo no triplo o transporto rias correspondências que se destinam ao exterior da Republica, ;i vista do máo eslado do cambio.

E' preciso tornnrem-so offeclivas a.s dis-posições reguiamonlares relativas á fran-quia official.

Nos regulamentos rio 18-14 o ISIS, lem o governo meio seguro rie impedil-a: mas como hoje são outros os tempos, pórie o Sr. minislro solicitar do Congresso a oreação de um sello especial para aquelle gênero de correspondência, o dobilal-o ás repartições que tiverem do servir-se rio correio para a exocução rios seus serviços. O correio, quando precisa dos serviços de qualquer outra repartição, paga-os, o. as suas dividas são liquidadas por jogo do conlas.

As repartições publicas devem lambem pagar ao correio o serviço que (Pelle re-quisilani, mediante acquisiç.ão ria qitanli-dade rio formulas de franquia, quo entrarão como renda nn apuração gorai ou liqui-dação do exercício.

Com esla providencia estaria quasi morlo o abuso, o a corrcspoiidoiic.ia particular dos quo se servem dos enveloppcs oííi-ciaes para lesar o correio, pagaria a mesma taxa cobrada ao publico.

nhora, herdeira d'esse nome glorioso, dis-tinguiu o actunl direclór do instituto com iwlavras de apreço quo mui justamente o peuhoruriuu.

O seminário do Rio Comprido, do que 6 reilor o Rev. padro Julio José Clavelin, festejou ante-hontem o 41" anniversario dos votos religiosos do Congregação da Missão S. Vicente do Paula.

Foi imponente a cerimonia religiosa.quo constou rie missa solemne em qno so fez ouvir na tribuna o Rev. padre Julio Maria, que produziu brilhante allocuçuo.

Na capella o outras dependências do se-minario víam-so muitas pessoas dislinclas; entro ellas noturnos os Srs. vigário capi-tular, monsenhor Albauo, conego Tliomõ. Dr. Curió, padro Cruz Saldanha, general Pego Junior, tenente Baplisla Monteiro, Drs. Agostinho dos Reis e Bulhões Po-dreira.

Em uma das salas fez o monlno An-tonio Rocha, interpreto do seus collegas que recebem educação 11'uquello esLibele-ei monto j um brilhante discurso ao padro Clavelin, em que salientou ns virtudes do illuslro mestre,que 6 um verdadeiro pai e uão educador de alumnos.

Moleslias nervosas e da pelle, Dr. Wer-neck Machado, rua Seto de Setembro 115.

(T1UO.I Humano coraç-üo, abysmo fundo, Quo ás do mysteriú a lugubre guaridol —Serás o mosmo em tudo n'esto mundo ¦? O ni-inu ás grandes dores riosta vida ?.. Quem os areanos púdu descrevor-mo Quo o tou coustauto palpitar eucorra? —Amanhã, quo sorás ?-1'ii v Serás verme? —Triste final das luetas sobro a terra!... E sonhas o padeces c palpitas, 12 uadu grato coiisolar-to alcança [ Tal como um frágil pêndulo to agitas No relógio da fulgida esperança. Mas, quo reside om ti ?—o foco ardente Da lua que ardente cérebro derrama ? —Tu cs um pensador ou um demônio ? Duc guardas, coração: fagullui ou chama V Nem tu e nem ninguém saber pretenda Os profundos myslorios da existoncia; A qijo te cobro impenetrável venda Só desfará dos vermes á inclomoncia!...

Pkhes Jcxioii.

mental, o principio da inércia, expressa-se n'estas duas leis :—1*, iodo corpo cm re-pouso não piide pàr-se par si próprio em mo-vimento; 2", lodo corpo cm movimento iiiío piide modificar por si próprio o seu eslado de movimento.

O positivismo, portanto, tem do escolher em relação 4 maleria na origem o desen-volvimento do universo uma das duas ver-dados: ou u matéria cm repouso ou a maioria em movimento. Se concebe a ma-torin em repouso, lemos o repouso perpe-tuo; o mundo não existii'o, om virtude da primeira lei de mecânica. Se concebe a matéria om movlmenlo, o mundo logo no primeiro instanlo dovia ser completo, não poderia passar por evoluções ou períodos geológicos, não poderia ter nenhum desen-volvimenlo, cm virludo da segunda lei da mecânica.

Deus, portanto,diz o orarior.els o hymno da sciencia moderna; e esse Deus, os lira-sileiros nío o podemos trocar pelo dous de Augusto Coute, islo í, por umn ficção, uma fantasia, nm ente imaginário.

Não o podemos, não só porque o nosso Deus ê o Deus da sciencia, como lambem porquo tirar do espirilo o do coração do um povo a idóa o o sentimento do Deus é cxpol-o a todas as calamidades. Deus não é só o cenlro do mundo intcllegivel, é tunibcm o principio social por excellonciu. A pátria está cansada de revezes; e nós, brasileiros, queremos Deus, não somente Deus no sanetuario, mas Deus na lamilia, ua escola, no direilo, na lei; Deus reco-nhecido, proclamado, adorado na nossa pátria.

O auditório, qno toi muito numeroso o hrilhanlc como de costume, não só no fim como no correr do discurso, manifestou seu contentamento ao orador, procurado n muilo felicitado por personagens illus-tres.

Pelos agentes geraes Luiz Velloso „ C. foram pagos hontem: ao Sr. Percy Hul-chinson, residente na praia Vermelha n. 21, o bilhete inteiro n. 2l52d da grande loteria du Capital Federal, n. 39— 1», exlrahida em 18 do corrente, o premiado com 15:000"; e aos Srs. Guimarães Gon-calvos _ C, da rua de S. Bento n. 28, dous décimos do bilhele n. 7033 da grande loteria da Capital Federal n. 40—5', extra-liida om 4 do corronle e premiado rom 50:0008, os quaes pertencem aos Srs. Costa Fernandes ".• C, do Macuhó.

Foi designado para a 1* companhia do 2' balalhão rie Infantaria ria guarda na-cional (1'esln capilal o alferes rio mesmo batalhão Francisco Joaquim Bittencourt ria Silva Filho.

Foram organisarias, mais sole brigadas da guarda naoionaíiio Kslnrio rio Paraná, sendo nomeado os respectivos olliciaes.

Foi creada uma brigada do inlanleria da guarda nacional na comarca rio Pouso Alio. no Estado rio Minas Geraes. senrio nomeado coniinandatile o coronel João Noilo.

Em substituição rio Sr. capiLão-lonente Benjaraln do Mello, qno não potídeacceilar o cargo do arbitro ua aeção que a eomna-nhia União Teloplionica movo ao Chile, foi nomeado o Sr. capilão-tenenlo Carlos Moreira de Abreu.

A vistoria lcr4 logar na ouinla-foira 23, com assistência do Sr. Dr. juiz seccional. Foi nomeado socrolario interino do com-mandante rio l" districto niililar b alteres do 15- do infantaria Rodolpho Pinlo de Almeida.

A' descripção quo demos honlom da lii-ila fesla anniversaria celebrado no do-uiiiigo no insliluto Bôhjamin Cònstánl faltou uma nula quo é forçoso iiccroscenlar-lho. Assisliu a Ioda a cerimonia a Exma. viuva

PPiGIAS DA ASSUMPCÃO

O POSITIVISMO

Náo podia ser mais importante o as-smiijilo da segunda conierencia sobro o positivismo.

Tondo na primeira analysado o syslema positivista om geral, nu segunda o Sr. pa-dro Julio Maria deslocou" ura ile seus pontos principaes—a idéa metaphysica, o moslrou como o positivismo, pela exclusão de lorios os princípios absolulos, chega ;i negativa formal ria existência ile Deus e íi nffirma-ção ousaria de quo a origem do universo está ,-,_ prcjprias leis mecânicas que.o regem: absurdo'"selieiitífíeo; sustentou o orador, porque foi do universo já formado quo so deduziram as leis du mecânica o não das leis ria mecânica que subiu o universo; ria mesma sorlo quo foi rias línguas ja formadas que subiram osdlccio-narios o as grammalicus e não rios riiccio-narios o as grammalicas que sahirani as

línguas.

Todo o discurso loi uma demonstração rigorosamente lógica o scienliílca ria ver-dario molapiiysiea ; o essa demonstração, o Sr. padre Julio Maria, deixando rie parlo o apenas mencionando os argumentos phi-losophicos, psychologicbs o históricos, foi buseal-a na própria sciencia positiva.

Com esla íez a sjjiithese do mundo, que moslrou resumido u'estas palavras— ulo-mo, mineral, astro, vegetal, animal, homem: mas nem a maleria elementar, nem os corpos inorgânicos, nem os Ires organismos physiologicos, planta, animal o"homem, podem ser explicados som a roi(s« primeira, qúe; o 'positivismo nega, afffrrhándo aliou-lamento pela hoeca de Augusto Comto qno — o complexo das existências c constituído pela maleria ; o que além da maleria nada reconhece, n sciencia positiva.

Esla àllirmalivo 6 repcllida pela própria sciencia posiiiva na inalhematica, na phy-sioa, ua plivsiea molecular, na chimica, iiu physiologia, na biologia.

Da venlario malhemalira quo—todo nu-meroé essencialmente finilo — dcdllz-se quo em todas e em rada uma rias ordens da natureza Houve um primeiro ser; que o numero do Iodos os seres da creação ó li-niiliirio; quo. porlanlo, os sores não so sue-cederam olernameiilo; quo, porlanlo, houve uma creação.

Da verdade physiea. quo a luz. o movi-mon Io, o calor llvérnm a sua origem nn sol, cuja aeliviilnile começou o ha rio òxtiiigiilr-se, rieriiiz-se que a creação não loi eterna, produclo rias leis quo conhece-mos, mas de um ('rea.lor que estabeleceu essas leis.

O principio sclnnlificò ria indifferença mostra qno rias moléculas nâo se approxi-muni para formar os corpos som que unia força exterior as ponha em coutado-, e, porlanlo, na origem rio nmiirio as mole-cuias não podiam formar corpos sem a

in-VOllçãO ria chiiíii primeira.

A combinação chimica ó Impotente para produzir o vegetal; a physiologia mostra t\w> a maioria não produz os phonomnnrtsj da-Ihos apenas suas condições de manlfes-lação; a biologia, em Ioda a evolução quo vai do verme aló ao homem, moslrâ quo a torra foi feita paru o vegetal, o vegetal para o animal, o animal para o homem ; o (pie essa finalidade, confirmada por iodas as soiene.ias naluraes, não pódc ser con-coliida som uma causa inlolligente quo a concebeu, uma vontade soberana quo a realisou.

O delegado da 5' circumseripção ur-liana multou em 503 Felippo do Souza por ter um cão de suu propriedade mordido u menor Virgínia, filha du viuva Thereza

Faria.

'

CASA SIMONETTI

Grande liquidação do roupas brancas.

Rua do Ouvidor 104.

No polacele do Sr. cheio do Eslado, ao Colide, loram cumprlmontar o agradecer a dignisima esposa do Sr. presidente da Republica Mines. Alves Barbosa, Diony-sio Cerqueira. Amaro Cavalcanti, Honorio Ribeiro, baronesa de Jucoguay, baronosa do Monlo Caslello o Varady, por ler a mesma senhora acceitado a pre-sidencia du commissão de senhoras, pro-motora do festival em beuelido das viuvas e orpliãos das praças do pret vjc.liinadns em Canudos, festival quo se rcalisarú no lheatro Lyrico a 27 do corrente.

Simonotli, o

Ouvidor 101. melhor alfaiate. Rua do Vai ser transferido para a 2' classe do exercito o alteres do 36" de, infantaria Atilio Cândido JNery, por ler sido julgado incapaz do serviço militar.

Ao capiião Franklin Dutra, delegado da 3* circumseripção, queixou-se José Maria Ferreira morador ;i rua rio Livramento n. M, que lendo sabido de sua casa anb honlem ás 2 horas da tarde, ao voilar ás 9 horas da noite encontrou arrombada a poria dos lundos o deu por falta do uni despertador o algum dinheiro.

Recebemos o n. 20 do 3° anno da Re-visla Agrícola, do S. PaulO.

rio sempre lembrado Dr. Renjamin Con- qulz, um poder omnipo-ntonuè a

há&S, ^"He.voprosonla

nlatmèllc esla-1 Mas o supremo desmentido rio positivismo;

liolocimonlo um largo, ponoilo ilo serviços] negando Ioda realidade além ria matéria,'

cujo principio

funda-relevantes á causa publica, a illü_tr_s_Ii^Ta^S-if"— — !''

,n-lf'r-'"

mtwas—i__ra~i

Foi concedido cxequalnr ás nomeações do Carlos Engolharill, para vice-cônsul do reino da Austria-llungria na cidade c porlo do Rio Grande rio Sul; Conslan-tino Harza, para cônsul do mesmo reino no Estado, de Pernambuco • D. Benilo Eslevoz para viee-ronsul da Republica do Equador na cidado do Rio de Janeiro.

Circolo Opei-aio Italiano

Esla sociedado celebrou dignamente a gloriosa dala rio 20 rio selcmbro, que lem-bra a onlrada rias tropas italianas em Roma, com um magniíie.o bailo quo como-çou com uni hdlo assalto (1'armas em quo tomaram brilhante parle os Srs. Orlando Cristini, Cornelio limilio, Forim Gildo, Enrico Lonibardi, Forim Edoarrio, Ferrlni, Floresto Salvadori o'G. Risraglia.

Todos os professores c amadores foram cobertos rie applausos.

Em seguiria começaram as danças. A primeira quadrilha loi executada as" 10 1/2 e iiVüa Iodaram parle mais de 20 pares. O.s salões estavam completamente cheios o aló muilo lardo dançou-se com cxlraor-diluiria animação.

Na noile do aiite-honlem o liscal do thealro Recreio, José Abreu, encontrou no jardim do thealro um chequo conlra o Banco da Republica do Brasil. O cheque acha-se depositado no escriplorio do lheatro para sor entregue a quem provar porton-cer-lhe.

Dr. Monat, operador. Ourives 30. O Sr. Manuel de Almeida Faria, dele-gado da IR" circumseripção urbana, foi anlo-hontem alvo do uma manileslação por parle dos moradores do S. Christovao, que lho ollerocoram um apito e uma escre-vaninlia de prata.

O Ranço da Republica do Brasil rero-beu honlem dos seus agonies os Srs. N. M. Rolhscliild A- Sons, agonies em Londres, o seguido lelcgramina :

Apólices externas rio 1879,7-1 •/.. Subi-ram 1 ponto desde 16 rio corrente.

Dilas idom rio 1888,09'/..Subiram 1 pon-to desde 10 do correnlo.

Dilas idom de 1889, 00 "/.. Subiram 3/1 desdo 16 do corronle.

Dilas Idom rie 1895, 71 1/2 •/.. Subiram 1/2 ponlo desdo 10 do corronle.

Escrevo-nos o Sr. socrolario da Irman-dado do Sanlissimo Sacramento ria Can-delaria:

«Conslando a esla secretaria que íiidlvi-duos coiuplolameiilo alheios á administra-ção d'esla Irmanilailc são portadores rie subseripçõos em benelicio rio Recolhi-menlo Jo Nossa Senhora ria PNIade, pedi-mos doclarois om vossa conceituada tolha, serem únicos encarregados do receberem donativos para o Recolhimento a — illus-Irada imprensa Iluniinenso o os luneciona-rios ria adiniiiislraçáo do nosso üislilulo.n

Fica o publico prevenido _' uma Iheoria como oulra qualquer o

como vejo que não consigo convencer Arthur Azevedo passo adiante, para lhe dar unia explicação.

A comedia de Valahrégue não loi lal repelida ua segunda recita por ter sido traduzida pelo collega, como aífirma. Nin-guom, uhsolulamonlo ninguém inlorveiu para que a Senhora illuilrada não losso repelida. Fui eu, ou só que tomei essa deliberação, e ou vou dizer por que.

Já iam muito adiantados 03 ensaios do Pelo Amor, quando Arthur Azevedo me declarou quo não podia dar-mo uma come-dia sua como me prptnotlora¦ o tempo urgia, o ou eslava muilo embaraçado. Coiiiminilqiiei o fado a Coelho Noilo, que alias eslava do cama, adoentado, mas que apezar disso mahdou-rno dizer no ilia seguinte que liulia imaginado o ontreclio do umu comedia—Os raios x, o que a escreveria cm um Instante. Respondi-lhe quo ou fazia queslão do nome de Arthur Azevedo o quo já descobrira na mesma bilriiotheca uma coniediaziuha que elle rapidamente traduziria e que poderia ser ensaiada om pouco dias, accrescenlaiiílo que Os rmos .Y, cuja idóa achei engraçada, poderia- ser representados ua segunda recita.

Eis'ahiexpUcaila a razfiopor quo nãore-jicti a.6'f«A?r«./Umíi;»ií-. Já vc u -icu, Ijoiü

collega que só de mim so devo queixar. O quo sinto ó que esta minlia polirá cabeça não me lenha lembrado quo ou rio-via procurar Arthur Azevedo para lho daí uma explicação prévia. Se alguma cousa me pôde desculpar aló certo ponto ó ler-mo o meu bom collega declarado que não ligava o menor valor ao seu trabalho, tanto assim quo nunca assisliu a um só ensaio.

Oulro moiivo me levou ainda a subsli-tuir a comedia: a necessidade de apre-sentar em rada roeIta'uma novidade, como liz o anno [lassado nas recitas do Sagrado Coração rie Jesus, cujo prato rio resistência foi sempre o 2' acto do Rug Rias, mas cujos hors-iPocuvrt variaram sempre.

Quo quer o muu bom amigo Arlbur Azevedo! O nosso publico corre a ver us novidades. E' capuz de pagar o dobro, o triplo para assistir a uma primeira recita. Mas ii segunda deixa-so ficar cm casa ou vai ver oulra cousa.

Ahi lemos o Pelo Amor I Os mil bilhetes da primeira recita esgolaram-so rápida-mente, o no dia do ensaio geral eu ítii o homem mais procurado o solicitado do Rio do Janeiro. E honlom?

Ab! lioiiloiii no Cassino n coiicurreuclo não íoi animadora. Longe disso.

DIr-me-hão : -E' quo o poema dramático

de Coelha Nelto uão agradou»; quero _uo

g""-*»»-'-'"*'--ggg_«^^

Em a noite de ante-hontem os

ladrões visitaram a casa do

pro-íessor Alfredo Bcvilacqua. A

vi-sita, por ter sido feita a horas

altas da noite, quando a familia

ja se achava recolhida, foi

incom-moda, tanto mais

porque

os

hospedes, além de se

apresenta-rem

pelos fundos,

bateram á

porta da cozinha com um

ma-chado. As pancadas ou, antes, os

golpes foram vibrados com

ta-manha violência que a porta

co-meçoua cahiremestilhas,

quan-do uma criada, que se achava

enferma, desconfiando da pressa

com que os nocturnos visitantes

forçavam a passagem, com

ecr-tesa querendo fazer uma

sur-presa agradável a familia, desceu

do leito e, de rastos, foi acordar

a senhora, dizendo-lhe que

es-tavam arrombando a porta.

Puzcram-se todos de pé e

co-meçaram a disporás cousas para

que fossem dignamente

recebi-dos os hospedes retardatarios,

mas os gatunos, ouvindo rumor

e vendo luzes, suspenderam a

tarefa e, com muita discrição,

arrependidos, com certeza, de

haverem incommodadoaiamilia.

retiraram-se justamente quando

a vizinhança alarmada sahia para

lhes

lazer

uma

manifestação

digna.

Entre os manifestantes, devo

aqui registrar, não havia um

sol-dado de policia; também elles

nâo podem ser ubíquos, sejamos

cordatos: como ha de a policia

varejar as casas e guardar a

ei-dade ? ou bem varejeira ou bem i

vigilante.

Trilaram apitos, estrondaram

tiros;—mas qual!—a policia

met-tia-se por baixo das camas,

enca-fuava-se em armários, destruía

moveis e quadros, cumprindo

as ordens attilicas do delegado

e os ladrões recolhiam-se

tran-quillamente, adiando para

me-lhor oceasião o assalto.

Até aqui nada de notável; o

fluminense já não liga grande

importância ao gatuno,—está

re-signado, é uma endemia que se

ha de

fazer? mas, vejamos o

curioso do caso.

Na manhã do crime estava a

familia ainda sobrcsaltada

quan-do bateram palmas. « Deve ser a

policia», pensou o professor; não,

não era a policia, era um petiz

de oito ou dez annos, esperto

como um esquilo.

Bom dia, minha senhora!

saudou

cortezmente,

do-se á criada.

Que

queres ?

Eu vim aqui buscar um

ma-chado que (icou na porta da

co-zinha...

O machado dos

gatunos.-j

— Sim, senhora... Elles não

tiveram tempo ds-leyar c aquillo

faz falta lá em casa.

Não, não pode ir, disse a

criada, a policia tem cie vir aqui

e é preciso que cila encontre o

machado. Depois!...

O pequeno ficou triste e com

razão por que; certo de que a

po-lieia nunca se abalaria para

exa-minar a obra limpa dos

assai-tantes, considerou

o

machado

perdido.

A Scena é original, concordem.

Já os gatunos mandam

emissa-rios ás casas das victimas

recla-mar as ferramentas do oflkio.

Ah ! fim de século!!!

_ Amanhã ninguém

terá

'mo-tivo de surpresa vendo nos

jor-naes noticias d'este theor;

«O chefe da quadrilha que

hontem assaltou a casa da rua

tal, numero...

dirigiu ao

com-mendador Fulano, victima do

au-dacioso roubo,o seguinte bilhete:

« Meu caro amigo. Mande-me

pelo portador uma cruz de

bri-Ihantes c a sua carteira que

hon-tem, com a precipitação com que

sahi de sua casa, porque o

im-becil do feitor, armado de

revól-ver, fez aquelle escândalo

ver-gonhoso,

acordando todos

os

vizinhos, deixei no corredor ou

em cima da mesa da sala de

jan-tar. Pode ficar com

os papeis

que estão na carteira, mande-me

apenas o dinheiro; o portador é

de confiança. Não vou

pessoal-mente logo mais á noite buscar

os referidos objectos porque

te-nho hoje um serviço lá para os

lados

do Jardim.

Recommen-do-mc coni muito respeito á sua

Exma. senhora. Beijos nos

pc-quenos.

Seu, afléctuosamente.

— O cngole-csfiãdas.»

Assim ao

menos haverá decência e

cava-lheirismo e a gente ficará livre

do susto. Olhem que é o diabo

acordar com um gatuno perto

da cama. Só um calmo como

co-

dirigin-assim seja o aJmilto que os quo assisli-ram á primeira recita não comparecessem ft segunda; uma vez quo não lhe salislizera o especlaculo. Mas enlão no Rio rie Janeiro só ha mil pessoas quo freqüentem o Cas-sino 1 Pois então não ha nesla cidade. 500 pessoas ao menos que, não tendo ido á primeira recita, desejassem ir a segunda, quando mais não Iosse por curiosidade ? Digam-mo quantas são as cidades quo se podem gabar de ter tido um especlaculo Uio curioso, lüo original como osso do Cassino, em que aló os comparsas portou-ciam ;i boa sociedade 1

A verdade eu a vou dizer, porquo a co-nheço, e já agora quero desabaLr, rusle o quo custar.

E a verdade ó esta. Desde o dia em que resolvi levar á scena o Pelo amor ! aiim de quò Coelho Nelto iião perdesse o seu trabalho, começou conlra esse poema uma guerra surda om que sc recorreu a todos os meios o que ainda hoje não cessou. A principio procurou-se dissuadir algumas amadoras, quo Unhara gcniilmonle acce-dido ao mou convite, a quo recusassem os papeis que lho haviam sírio distribuídos. Tendo falhado esse recurso, começou-so a espalhar qua o PeloAmor! ora uma peça immora/(111; o mais do mn perguntou a pessoas minhas conhecidas so podiam lo-var siuui lilhas! 11

.0 boato, alem de ser calumnioso, era uma alfronla ás senhoras que so prcslavain a representar. Para destruil-o foi preciso publicar-se o enredo da peça.

Mus logo surgiu oulra falsidade: de, bocea em bocea foi correndo a noticia de que o Cassino não olferecia segurança, o quem lá losso corria o risco de licar sob asruinasdo edifício I...

Nosso iníorvallo deu-so o incidente Coelho Nelto, o togo -almas corllativas» sc encarregaram do assustar as amadoras atíirmatulo-lhos que os artistas do Ilio de Janeiro lencionnvnm lazer uma manifesta-ção do desagrado na noite da primeira representação do Pelo Amor I

Nenhum desses boatos conseguiu,porem, desanimar os que com tanto ardor se tinham dedicado ii rrallsação sceniea do pensamento do Coelho Nello, o o Cassino eiichou-so na noite da primeira represen-tação.

Nem por isso desslsllu o Inimigo da sua campanha de descrédito. Polo contrario, creou mais coragem ao ver quo o Peio yliiioi! não agradara ;i maioria—o que <¦ a pura verdade. 15 a segunda recita rosou-liu-se a guerra que continuaram a mover. LucLimus quanto pudemos, e muita cousa ínlcrossanle poderia eu contar d'essa luela. E' melhor, porém, que me cale o aguarde

»• í iiliifu.

gggjmaiBgBMa ¦»»«-»»»—m—ai»«jj^_.j»uw>—;———-,-iwt1.

nheço eu,certo sujeito que,

abrin-do os olhos e venabrin-do um gatuno

que forçava as gavetas,

per-guntou:

Que

queres ahi ?

As

jóias...

Estão na outra gaveta.

E a chave?

,*

Está no bolso do collete..".

Mas, vé lá, quando sahires fecha

a porta por causa do ar. Boa

noite!

Boa noite...

Mas nem todos tém a mesma

calma...

N.

BILHETES OE PÂBIZ

(Conriuido*

A superior sapiência das nações jà lor-mulou esta lei iPaquelle seu lino adagio— "O coração nao sente o que os ollios não vêem,,. Para chorar é necessário vèr- A mais pequenina dôr que dianto do nós se produza e dianle do nós gema.põo na nossa alma uma cominiseração e ua nossa carno um arrepio, quo lhe não dariam as mais pavorosas calaslrophes passadas longo, doutro tempo ou sob outros cóos. Um homem cabido a um poço na minha rua mais anciadamente me sobresalta quo com mineiros sepultados duma mina da SI-beria:—c um carro esmagando a pala de um cão, em frenlc 4 nossa janella, d um caso inliniiainento mais afflletivo do quo a heróica o adorável Joanna d'Al"c quoi-muda na praça de Rouen!

A distancia e o lempo fazem das Mais grossas tragédias ligeiras noticias — ondi nonhum espirilo são, bem equilibrai-,, encontra motivo d'anguslia ou pranto." Hojo. certamente ninguém, a aão ser algum velho e alio digniiario da igreja óu do Es-lado, assistiria, cora os olhos soecos o o coração quieto, ao suppliclo do Joanna dlAro;—mas nenhum physiologista garoa-liriu a sanidade intollectual d'um sujeito que, ua solidão dn sua oleova, cora as janellus «erradas, so desfizesse em lagrl» mas por os inglezcs lerem oulr'oni*su*)-<*> pliciario Joanna d'Arc.

No emlaulo, vósobservareis, amigos cpjo já repetidamente cliorastes (porque sois bons) com dores humanas, não sómeato suecedidas longo do vosso bairro, mas fora do vosso século ; o algum mesmo mo mostrará, como emblema irrecusável da1 coiifralorniilude humana, o lonço scnlidl mede humedecído ua véspera ao escutar os adeuses de Luiz XVI aos filhos na pri-são do Templo, ou mesmo a antiga Ignez de Caslro baihuciando as suas supplioas aos pós do antigo Aifonso IVI

De certo I o mesmo já muitas vezes loreis suffocudo generosos soluços cora misérias e lormcnlos de crealuras quo só viveram no mundo aéreo da Imaginação o do Sonho. Mas quando, onde loi quo assim vos commovestes, tão humana-menlo?Quando'' Onde? —No thealro, ou nas paginas d'um romance, ou mesmo através dos sinceros versos d'um poema, quando a arte, encarnando os seres do-lorosos que concebeu ou rcsusdlando com flagrante o magnilica realidado as figuras mortas da historia, torna duranlo um momento essas .crealuras, nãosómenlo ,-vossas- comlemporaueas, mas vossas visl- '"' nhas, moradoras no bairro em quo mo-raes, rospirhdoras do or que respimo-raes, e pertencentes porlanlo áquella porção de humanidade próxima e tangível, cujas dores se partilham, porque cenlinam com as nossas... E depois, tal sujeito—quo clioramigou, no lundo do seu camarote, assislbido á morto da flamo das Camelias, morta pola millesiuia vez, na sua alcova de lona e papelão—recolherá a casa e lera no jornal, com absoluta iniliílerença, mas-ligando a torraria, que duzenlas mulheres, com os filhiiihos nos braços, morreram afogadas dum naufrágio, longe, nos ma-res da Indcf-China I —Sim, amigos, essas duzenlas mais afogadas nas vagas indo-chinezas certamente vos serão estranhas, c como náo-o.vistenles! So dias tlvossera naufragado nos mares dos Açores,JA som duvida lão palhotica nova vos arrancaria algum vago murmúrio de sympalhia.

Mas de vaga se ellas liouvessom perecido, ellas c os pobres filhinhos, na babia do Rio do Janeiro, quo incomparavel catas-tvophe—e romo vós correrieis pelas ruas, pallidos o cheios de espanto I

Que digo eu 1 Para vos commover nem seriam necessárias duzenlas desgraçadas— bastaria quo naufragassem duas, sc vós as conhecesseis do nome c de roslo I Porque, segundo n cruel lei physiea que regula os pbcnonionos da emoção,—um empregado; da allandega que cabiu d'um barco.^H-dosappifrecou na babia do Rio do Janeiro, —vale, para o habitante do Rio, mil pesca-dores despedaçados sobro os rochedos nas costas da Islândia !

Ah, esta abominável inlluencia da dis-taucia sobre o nosso imperfeilo coração I liem recordo uma noilo cm que, duma villa de Portugal, uma senhora lia, á luz do candieiro, que dourava mais radiante-mente os seus cabellos já dourados, um jornal da lardo. Em torno da mesa oulras senhoras costuravam.

Espalhados pelas cadeiras*e no dlvan, tres ou quairo homens lumavam, na doce indolência do lépido serão de maio. E pelas junellas oberlus sobre o,-, jardim entrava com o sussurro das fontes o aroma das roseiras. No jornol que o criado trouxera

ii—Mml.

-"'•'__!__,

' -;i

Sido (lízol-o, mas já agora não ha mais necessidade de recorrer a palialivos: a fina flor da nossa sociedade, a maioria dos rc-prosenLmles d'essa classe elevada que de-veria ser muilo entendida, achou o Pelo Amor', uma tremenda cacetada—-o termo foi empregado lal e qual. Pessoas inlel-ligontes declararam não ter oomprchendido. E loi para chegar a esso rcsullado quo se Irabalhou com afinco durante mez e meio I

Mas não importa! As obras bellas não podem agradar a maioria. Tomai ao acaso mil pessoas, e enconlrareis apenas dez ou vinte qnc saibam apreciar realmeute unia symphonia de Dedhoven, nma pagina de Shakespoare, um qua drode Van Dycli, uma entalua de Miguel Ângelo.

Sinto que a nossa sociedade, que tanlo se queixa da falia do bons espedarulos o quoinlretanlo achou cacete a representa-ção rio Cassino, sinto que não tivesse ani-mado a tentativa que se lez. Mas nem iPnbi se conclua que o desanimo se apode rou de- nus. Pelo contrario, nunca estive-mos lão resolvidos a nos baler pela boa causa o a trabalhar pela a'rle.

Foi o Pela Amar] que vciudarnovo im-pulso ao Centro Artístico, loi ollo quem decidiu Leopoldo Miguez a escrever uma opera — e se outro serviço não tivesse .prestai-) a ímciüíi de Coelho "\ctto, essa

bastaria para que a sociedado fluminense so mosfrasse grata aos que fizeram a len-taliva de arte.

Não é nosso inluilo perder o tompo em inúteis discussões; não queremos forçar a admiração do ninguém nem ensinar o pu-bllco n applaudir o quo i bom s queremos trabalhar e apresentar o frueto do nosso trabalho, dizendo apenas : « aqui está o que, lizomos: applaudi sc qii_enles'; nao applaudi se não vos agrada o trabalho.

Não nos move nenhum interesse mate--lal, nao é para ganhar dinheiro que Ira-balíamos. O nosso único objectivo è" a Arte, a arte, Santa—o nó3 a amamos tanto que por ella luclaromos aló ao Iim, ato que acabem por nos lazer jnstfça.»

Eis por que vamos fazer a mais actlva das propagandas em favor do Centro Ar-tistico afim do obtermos recursos que nos habilitem a realisar os projectos quo te-mos em menlo. Comprehcnde-so quo não ó com palavras que se levam operas à. scena, e scenarios, vestuários e orchestra são cousas que custam muilo dinheiro.

Mas—mercõdo Deus!—havemos do ohle. os recursos de que carecemos, comtaula quo nos unamos todos e uuidos mareio» mos para frente, lendo na nossa bandeira este lema—"Tudo pela arte» ,

Referências

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