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ABNT NBR 15129-2004 - Luminárias Para Iluminação Pública

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Academic year: 2021

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ABNT NBR 15129:2004 – Luminárias para iluminação pública - Requisitos

particulares

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). A ABNT NBR 15129 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB–03), pela Comissão de Estudo para Luminárias e Acessórios (CE–03:034.03). Seu Projeto circulou em Consulta Pública conforme Edital nº 08, de 29.08.2003, com o número Projeto 03:034.03-014.

Esta Norma baseia-se na terceira edição da Norma Internacional IEC 60598-2-3 (12/2002). A numeração das seções foi alterada para atender a ABNT ISO/IEC Diretiva – Parte 3 (1995). A correspondência entre elas está no anexo C.

Esta Norma deve ser utilizada em conjunto com a ABNT NBR IEC 60598-1:1999 - Luminárias – Parte 1: Requisitos gerais e ensaios.

A partir de 01.01.2006, esta Norma deve cancelar e substituir as seguintes normas:

― ABNT NBR 10304:1988 – Luminária aberta para iluminação Pública – Lâmpadas à Vapor de Mercurio de 80/125W e Vapor de Sódio 50/70W – Especificação;

― ABNT NBR 10672:1989 – Luminária para Iluminação Pública, Fechada para Lâmpadas à Vapor de Mercúrio de 250 e 400W – Especificação.

O prazo estipulado visa permitir aos usuários públicos e poderes concedentes, reguladores e financiadores do Brasil encerrarem os processos pendentes com a utilização de luminárias normalizadas pelas normas a serem canceladas e definirem as regras de transição da utilização das luminárias para iluminação pública, adequando-se às novas exigências da norma aprovada.

No final desta Norma foi incluído o anexo D, onde são apresentados alguns esclarecimentos e interpretações do texto da ABNT NBR IEC 60598-1, visando contribuir para o melhor entendimento dos temas tratados e aprimoramento dos produtos.

Esta Norma é baseada na IEC 60598-2-3:2002.

Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo, e os anexos B, C e D, de caráter informativo.

1 Objetivo

Esta Norma especifica os requisitos para:

a) luminárias com equipamentos auxiliares integrados ou não integrados para iluminação pública; b) luminárias integradas com coluna com uma altura mínima em relação ao solo de 2,5 m;

c) uso de outras fontes elétricas de iluminação com tensões de alimentação não superiores a 1 000 V.

NOTAS

1 As luminárias para iluminação pública destinam-se à iluminação de ruas, praças, avenidas, túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas e passarelas.

2 As luminárias integradas com coluna com altura total inferior a 2,5 m estão sob análise.

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2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR 14744:2001 – Poste de aço para iluminação

ABNT NBR IEC 60598-1:1999 - Luminárias - Parte 1: Requisitos gerais e ensaios IEC 60068-2-75:1997 – Enviromental testing – Part 2-75: Tests – Test Eh: Hammer tests

IEC 60364-7-714:1996 – Electrical installations of buildings – Part 7: requirements for special installations or locations – Section 714: External lighting installations

IEC 60529:2001 – Degrees of protection provided by enclosures (IP Code) ISO 4354:1997 – Wind actions on structures

3 Requisitos gerais dos ensaios

Aplicam-se as disposições das subseções 0.3 e 0.4 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999.

Os ensaios descritos em cada seção apropriada da ABNT NBR IEC 60598-1 devem ser realizados na seqüência desta Norma.

Para facilitar os ensaios e devido às dimensões da amostra, é permitido realizá-los apenas em cada parte apropriada da luminária (isto é aplicavél principalmente às luminárias integradas com coluna).

4 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da ABNT NBR IEC 60598-1 e as seguintes:

4.1 abertura de entrada do cabo da luminária integrada com coluna: abertura na parte abaixo do solo da luminária integrada com coluna para entrada do cabo.

4.2 altura nominal da luminária integrada com coluna: distância entre a linha de centro do ponto de início da parte externa e o nível do solo desejado, para luminária integrada com coluna engastada no solo, ou a face inferior da flange para luminária integrada com coluna com flange.

4.3 cabo de sustentação: Cabo entre suportes principais que sustenta a instalação como um todo. 4.4 cabo de suspensão: Cabo fixado ao cabo de sustentação que suporta o peso da luminária.

4.5 cabo de ancoragem: Cabo tensionado entre suportes principais, com a finalidade de limitar movimentos laterais e de rotação das luminárias suspensas.

4.6 caixa de conexão da luminária integrada com coluna: Caixa contendo os blocos terminais: dispositivo protetor que permite a conexão da luminária integrada com coluna com a rede e laços dos cabos de alimentação de eletricidade.

4.7 coluna de iluminação: Suporte destinado a suportar uma ou mais luminárias, consistindo em uma ou mais partes, um poste, possivelmente uma peça de extensão, e, se necessário, um suporte. Não estão incluídas colunas para iluminação com catenária.

4.8 luminárias integradas com colunas: Sistemas de iluminação formados por uma luminária integrada numa coluna de iluminação fixada ao solo.

4.9 luminárias de túnel: Luminárias para iluminação de túneis que são montadas diretamente sobre estruturas na parede ou no teto do túnel.

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4.10 luminárias integradas: Luminárias que possuem compartimento para instalação do dispositivo de controle da lâmpada.

4.11 parte externa, refletora ou decorativa, da luminária integrada com coluna: Dispositivo refletor de luz numa direção fixa ou com proposta decorativa, montada externamente ao compartimento da lâmpada e geralmente no topo da luminária integrada com coluna.

4.12 porta de abertura da luminária integrada com coluna: Abertura na coluna da luminária integrada com coluna para acesso aos equipamentos elétricos.

5 Classificação das luminárias

As luminárias, de acordo com as disposições da seção 2 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999, devem ser classificadas como classe I ou II.

NOTA Luminárias para iluminação pública são normalmente adequadas para uma ou mais das seguintes maneiras de instalar:

a) no tubo (braço) ou similar;

b) sobre suporte ou no braço de poste (coluna);

c) no topo de poste;

d) sobre cabos de sustentação ou de suspensão;

e) na parede.

6 Marcação

Aplicam-se as disposições da seção 3 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999. Adicionalmente, as informações seguintes devem ser fornecidas no folheto de instruções que acompanha a luminária:

a) posição de projeto (posição normal de operação); b) massa, incluindo dispositivo de controle, se existir; c) dimensões globais;

d) área máxima projetada sujeita à força do vento, se prevista para montagem a mais de 8 m acima do solo (ver 7.3);

e) gama das seções dos cabos de suspensão adequados para a luminária, se aplicável;

f) apropriada para uso interno, desde que os 10°C, admitidos pelos efeitos da movimentação natural do ar, não sejam subtraídos da temperatura medida (ver 13.1);

g) dimensões do compartimento onde a caixa de conexão é instalada;

h) o torque em Newton metro a ser aplicado aos parafusos ou roscas que fixam a luminária ao suporte. As marcações das luminárias devem ser gravadas em placa fixada em local visível e devem conter no mínimo, de modo legível e indelével, as seguintes informações:

a) marca ou nome do fabricante (código ou modelo); b) data de fabricação (mês e ano);

c) grau(s) de proteção;

d) potência, tensão e freqüência nominais; e) tipo de lâmpada (símbolo);

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f) tipo de proteção contra choque elétrico.

A verificação da conformidade deve ser efetuada de acordo com a seção 3 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999.

7 Construção

Aplicam-se as prescrições da seção 4 da ABNT NBR IEC 60598-1, juntamente com os requisitos de 7.1 a 7.5. 7.1 Os graus mínimos de proteção para as luminárias devem ser:

a) IP55, para o compartimento ótico; b) IP33, para o compartimento do reator.

Para luminária integrada com coluna, com porta de abertura, a classificação do IP deve ser: a) partes abaixo de 2,5 m: IP3X (ver IEC 60364-7-714);

b) partes a partir de 2,5 m: IP55 para o compartimento ótico e IP33 para o compartimento do reator, caso exista.

7.2 Luminárias destinadas a serem suspensas em cabos de sustentação devem ser, para esse fim, providas de dispositivos de fixação. A gama de seções de cabos de sustentação, para a qual esses dispositivos de fixação são adequados, deve ser indicada no folheto de instruções fornecido com a luminária. O dispositivo deve prender o cabo de sustentação de modo a prevenir qualquer movimento da luminária em relação ao cabo de sustentação.

Os dispositivos de suspensão não devem danificar o cabo de sustentação durante a instalação e durante o uso normal da luminária.

A conformidade deve ser verificada por inspeção após fixação da luminária ao menor e ao maior cabo de sustentação da gama estabelecida pelo fabricante da luminária.

NOTA Recomenda-se precaução, a fim de evitar corrosão eletrolítica entre o dispositivo de fixação e o cabo de sustentação.

7.3 Os meios de fixação da luminária ou da parte externa ao seu suporte devem ser adequados ao peso da luminária ou da parte externa. O acoplamento deve ser projetado para suportar velocidades de vento de 150 km/h sobre a superfície projetada do conjunto, sem deformação permanente.

As fixações que suportam o peso da luminária ou da parte externa e os acessórios internos devem ser providos de meios que previnam o deslocamento de qualquer parte da luminária ou da parte externa por vibração, tanto em serviço quanto durante manutenção.

Partes das luminárias ou de seus componentes externos que são fixadas de outra forma, que não seja através de pelo menos dois dispositivos (por exemplo, parafusos e outros meios equivalentes), devem possuir proteção extra, de modo a prevenir queda dessas partes, no caso de falha de um desses dispositivos. A conformidade deve ser verificada por inspeção. Para luminárias ou componentes externos montados em suportes, no topo de postes, na extremidade de braços ou prolongamentos de postes metálicos, a conformidade deve ser verificada através do ensaio de carga estática.

Não é exigida a realização do ensaio da força de vento nas luminárias de túnel.

As luminárias que forem instaladas em local com tráfego motorizado devem, adicionalmente, atender aos requisitos de vibração especificados em 4.20 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999.

NOTA 1 Ao considerar os possíveis efeitos da vibração, é conveniente estudar a luminária em conjunto com a lâmpada e a coluna com as quais ela pode ser usada.

Para o ensaio de carga estática nas luminárias ou partes externas montadas em suportes ou no topo do poste, a luminária ou a parte externa é montada de modo que a superfície mais crítica seja carregada.

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Cd x S onde:

Cd é o coeficiente de arrasto;

S é a área da superfície a ser carregada, em metros quadrados.

O coeficiente de arrasto depende da forma da superficie. Para luminárias ou partes externas cujo Cd não é medido, o valor igual a 1,0 deve ser aplicado.

NOTA 2 Ver o anexo A para a determinação de Cd.

Os meios de fixação devem ser feitos com segurança de acordo com as instruções do fabricante. Uma carga constante e igualmente ditribuída é aplicada por 10 min na superfície mais crítica.

NOTA 3 Ver a figura A.1 para os métodos de distribuição uniforme de carga. Nos casos onde sacos são utilizados, estes podem ser preenchidos com areia, bolas de chumbo ou pequenas esferas.

A carga deve ser igual a:

F = 1/2 Rh x S x Cd x V2 (N) onde:

Rh é igual a 1,225 kg/m3 (densidade do ar);

V é a velocidade do vento, em metros por segundo.

As velocidades do vento devem ser obtidas conforme 6.1.2 da ABNT NBR 14744:2001. O coeficiente de arrasto é igual a 1,2 (ou o valor real medido conforme anexo B).

Após o ensaio não deve haver falha visível que prejudique a segurança, nem deformação permanente da fixação que exceda uma inclinação de mais de 2 cm/m e nenhuma rotação em volta do ponto de fixação. 7.4 Se o uso de um porta-lâmpada individual não assegurar a posição correta da lâmpada deve então ser previsto um dispositivo adequado de suporte.

Para porta-lâmpadas ajustáveis ou partes óticas, devem ser previstas marcas de referência apropriadas. A conformidade deve ser verificada por inspeção.

7.5 Coberturas de vidro devem consistir em vidro que se fragmenta em pequenos pedaços ou devem ser munidas de uma proteção de tela, de malha suficientemente fechada, ou ainda devem utilizar vidro com um filme de proteção, para retenção dos fragmentos de vidro.

Para coberturas de vidro planas, a conformidade é verificada por inspeção e pelo ensaio seguinte, se o vidro não for fornecido com proteção.

O componente de vidro é suportado sobre toda a sua área, de modo a garantir que as partículas não se espalhem durante a fragmentação e que a movimentação das partículas seja evitada. Quebrar o vidro com um golpe central, em um ponto situado a 30 mm do ponto médio de um dos lados maiores do vidro, em direção ao centro. No intervalo de tempo não superior a 5 min após a fratura, contar as partículas em um quadrado de 50 mm de lado, localizado aproximadamente no centro da área de fratura mais grossa, mas sempre dentro dos limites do vidro.

NOTA Onde possível, a área de medição não deve estar a menos de 30 mm de qualquer borda, furo ou usinagem no vidro.

Considera-se que um vidro supera o ensaio quando o número de partículas no quadrado de 50 mm de lado é maior do que 60; lascas e os pedaços de vidro menores que a espessura máxima do vidro são excluídos da contagem. Para vidros de tamanhos menores, onde uma área de 50 mm x 50 mm não é possível, o número de pedaços necessários na contagem é reduzido proporcionalmente.

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Na contagem do número total de partículas dentro do quadrado de 50 mm de lado, as partículas no centro do quadrado e aquelas sobre a borda devem ser contadas. Para contar partículas sobre a borda do quadrado, é recomendado que todos os pedaços interceptados por dois lados adjacentes sejam incluídos e todas as partículas interceptadas pelos outros dois lados sejam excluídas (ver figura A.2).

Um método prático para a contagem das partículas é colocar um quadrado de 50 mm de lado, feito de material transparente, sobre o vidro e marcar com um ponto de tinta cada partícula dentro do quadrado, à medida que vai sendo contada.

NOTAS

1 Quando a amostra ensaiada permanece como uma lâmina, as linhas de fragmentação normalmente são usadas para indicar fragmentos, e o tamanho e o número de partículas são assim avaliados, a menos que reforço ou filme sejam empregados.

2 Para as coberturas de vidro conformadas a partir de placas planas, o ensaio está em estudo.

7.6 O compartimento de conexão da luminária integrada com coluna deve possuir espaço adequado, no interior da abertura da porta para:

a) os terminais da luminária; b) os dispositivos de proteção;

c) os terminais e laços dos cabos de alimentação de eletricidade; d) a caixa de conexão (se existir).

O compartimento deve ser fornecido com os meios para fixação de tais equipamentos. Onde os meios forem de metal, eles devem ser de um material resistente à corrosão ou protegidos adequadamente contra ela. 7.7 Com relação ao cálculo da carga e verificação do projeto estrutural por ensaio, as luminárias integradas com coluna, exceto a sua parte externa, devem atender aos requisitos da ABNT NBR 14744 no que for aplicável.

7.8 A porta da luminária integrada com coluna deve possuir tratamento contra corrosão de acordo com o tratamento aplicado à luminária integrada com coluna.

A conformidade deve ser verificada por inspeção e por ensaio especificado em 4.18 da ABNT NBR IEC 60598-1.

A abertura da porta deve ser projetada de maneira que apenas pessoas autorizadas sejam capazes de abri-la.

Um ensaio de tipo é realizado na amostra da porta. O equipamento de ensaio deve ser aquele utilizado para o martelo de pêndulo, a queda vertical, com aparelho de ensaio de impacto acionado por mola especificado na IEC 60068-2-75 ou por outros meios que proporcionem resultados equivalentes. Uma energia de impacto de 5 Nm deve ser aplicada três vezes.

Os golpes são aplicados no centro da porta, ou no maior lado, quando a porta possuir várias faces. Após o ensaio, a amostra não deve apresentar danos, em particular:

a) o dispositivo de trava ainda deve estar operacional;

b) nenhuma rachadura visível deve estar presente na amostra; c) o nível do grau de proteção não deve sofrer redução (ver 7.1).

7.9 Para luminárias integradas com coluna:

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b) a trajetória do cabo desde a abertura até o compartimento de conexão não deve ser menor do que 50 mm e deve estar livre de obstruções, bordas cortantes, rebarbas, faíscas ou similares que possam causar desgaste dos cabos.

A conformidade deve ser verificada por inspeção e por medições.

8 Comprimentos de linha de fuga e distâncias no ar

Aplicam-se as disposições da seção 11 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999.

9 Disposições para o aterramento

Aplicam-se as disposições da seção 7 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999, juntamente com os requisitos abaixo.

A fixação da parte fixa do terminal deve ser projetada e executada de forma a preveni-lo da rotação quando a parte de fixação for removida.

A conformidade deve ser verificada por inspeção e por ensaios mecânicos especificados nas seções 14 e 15 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999.

10 Terminais

Aplicam-se as disposições das seções 14 e 15 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999.

Os terminais para as conexões de alimentação devem permitir a conexão de condutores com seção nominal de acordo com a tabela 14.1 da seção 14 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999, excluindo as disposições relativas a cabos de alimentação com seções nominais inferiores a 1 mm2.

A conformidade deve ser verificada pela introdução de condutores com a menor e a maior área especificada.

11 Fiação interna e externa

Aplicam-se as disposições da seção 5 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999, juntamente com os requisitos abaixo.

Uma luminária para iluminação pública deve ser provida de ancoragem adequada, de modo que os condutores dos cabos de alimentação sejam aliviados de solicitação mecânica nos pontos onde são conectados aos terminais, quando, sem a ancoragem, o peso dos cabos de alimentação exerceria uma solicitação nas conexões.

A conformidade deve ser verificada pelo ensaio correspondente da seção 5 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999, porém com uma força de tração de 60 N e um torque de 0,25 N.m.

Os valores da força de tração e do torque a serem aplicados dependem do peso dos cabos de alimentação. Em geral, os valores especificados são adequados, mas para luminárias previstas para serem instaladas acima de 20 m de altura e onde o peso dos cabos de alimentação agindo na ancoragem exceda 4 kg, uma força de tração de 100 N e um torque de 0,35 N.m são aplicados.

12 Proteção contra choque elétrico

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13 Ensaios de durabilidade e térmicos

Aplicam-se as disposições da seção 12 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999, juntamente com os requisitos de 13.1 e 13.2.

13.1 Quando da aplicação dos limites dados nas tabelas 12.1 a 12.6 da seção 12 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999, devem ser deduzidos 10°C das temperaturas medidas nas luminárias na câmara de ensaio para ter em conta os efeitos do movimento natural do ar que ocorre nas vizinhanças da posição de utilização da luminária.

Produtos destinados para utilização externa somente devem ser ensaiados na sua ta ± 5°C (temperatura

ambiente) declarada. Então, 10°C podem ser subtraíd os da temperatura medida após o ensaio.

13.2 As luminárias devem ser submetidas aos ensaios correspondentes de 12.4, 12.5 e 12.6 da seção 12 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999, após o(s) ensaio(s) de 9.2, mas antes do(s) ensaio(s) de 9.3 da seção 9 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999, especificado(s) na seção 14 desta Norma.

14 Resistência à poeira e à umidade

Aplicam-se as disposições da seção 9 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999 e a seguinte:

A ordem dos ensaios especificados na seção 9 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999 deve ser conforme especificado na seção 13 desta Norma.

15 Resistência de isolamento e rigidez dielétrica

Aplicam-se as disposições da seção 10 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999 e a seguinte:

O transformador utilizado no ensaio de rigidez dielétrica deve ter capacidade de suprir no mínimo 200 mA quando, ajustado na tensão de ensaio e tiver seus terminais de saída curto-circuitados.

16 Resistência ao aquecimento, ao fogo e ao trilhamento elétrico

Aplicam-se as disposições da seção 13 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999.

(9)

Anexo A

(normativo)

Figuras

Legenda:

1 Sacos de areia/bolas de chumbo/pequenas esferas

2 Rede

3 Peso

(10)

Legenda

Partículas contadas (interceptadas pelos dois lados adjacentes selecionados: AB/BC) Partículas não contadas (não interceptadas pelos dois lados adjacentes selecionados: AB/BC)

Figura A.2 — Contagem de partículas de vidro sobre os lados do quadrado

(11)

Anexo B

(informativo)

Medição do coeficiente de arrasto

B.1 A medição do coeficiente de arrasto é feita do mesmo modo que o método utilizado para determinar o valor do coeficiente de arrasto apresentado na ISO 4354.

B.2 A medição na luminária é mais fácil do que a medição numa estrutura complexa ( teste com a luminária imóvel representada no seu tamanho real).

B.3 A prática comum é colocar a luminária num túnel de vento, da maneira indicada no manual de instalação do fabricante.

B.4 O túnel de vento deve ser tal que a superficie S da luminária represente no máximo 5% da área transversal do túnel de vento.

B.5 A velocidade do vento usada na medição deve representar da melhor maneira possível a realidade, de acordo com 7.3. A velocidade de 25 m/s deve ser considerada com mínima.

(12)

Anexo C

(informativo )

Correspondência entre as seções desta Norma com as

subseções da IEC 60598-2-3:2002

Esta Norma IEC 60598-2-3

1 3.1 2 3.1.1 3 3.2 4 3.3 4.1 3.3.9 4.2 3.3.7 4.3 3.3.1 4.4 3.3.2 4.5 3.3.3 4.6 3.3.10 4.7 3.3.6 4.8 3.3.4 4.9 3.3.11 4.10 - 4.11 3.3.5 4.12 3.3.8 5 3.4 6 3.5 7 3.6 7.1 3.6.1 7.2 3.6.2 7.3 3.6.3 3.6.3.1 7.4 3.6.4 7.5 3.6.5 7.6 3.6.6 7.7 3.6.7 7.8 3.6.8 7.9 3.6.9 8 3.7 9 3.8

(13)

(conclusão) 10 3.9 11 3.10 3.10.1 12 3.11 13 3.12 13.1 3.12.1 13.2 3.12.2 14 3.13 3.13.1 15 3.14 16 3.15

(14)

Anexo D

(informativo)

Esclarecimentos e interpretações para luminárias e acessórios

D.1 Visando contribuir no entendimento do texto e na melhoria dos produtos, foi elaborado este anexo informativo, compilando esclarecimentos e interpretações apresentadas ao longo dos trabalhos.

D.2 Os esclarecimentos, basicamente, restringem-se à seção 4 da ABNT NBR IEC 60598-1:1999, como segue:

a) em 4.4.1: o porta-lâmpada deve ser projetado e construído de forma que, com a lâmpada corretamente montada e conectada, não seja possível o acesso às partes vivas de ambos os dispositivos (lâmpada e porta-lâmpada). Correspondem ao grau de proteção IP2X. A verificação pode ser feita através do ensaio do “dedo padrão”, conforme IEC 60529;

b) em 4.4.5: a tensão de pulsos nominais dos porta-lâmpadas não deve ser igual ou inferior às tensões de pulsos dos ignitores previstos para quaisquer dos tipos e fabricantes de lâmpadas às quais as luminárias se destinam. Caso a luminária não seja prevista para utilização com um determinado tipo/fabricante de lâmpada, isto deve constar nas informações de catálogo e manual de instruções;

c) em 4.7.1 alínea e) (como auxílio ao entendimento do texto): “os fios são apertados entre si por meio de luvas ou procedimentos similares”.

Referências

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