,
.
gramat1ca
da língua
espanl1ola
©
1 969
Direitos autorais exclusivos da
FEN;\ME - Ministério da Educa<;áo e Cultura
Rio de Janeiro - GB
República Federativa do Brasil
Esta edi�ao da Gramática da Língua Espanhola foi publicada pela
FENAME
-Funda�ao Nacional de Material Escolar, sendo Presidente
da República o Excelentíssimo Senhor
Marechal Arthur da Costa e Silva,
e Ministro de Estado da Educa�ao e Cultura o
Deputado Tarso Dutra.
GRAMÁTICA
,DA LINGUA
ESPANHOLA
. ,-ANTOLOGIA E EXERCICIOS
MARIA DO CÉU CARVALHO
AGOSTINHO DIAS CARNEIRO
FE
N A M
E
-FUNDACAO NACIONAL DE MATERIAL ESCOLAR
MINISTÉRIO DA EDUCA<;AO E CULTURA
MARIA DO CÉU CARVALHO
Licenciada em. Letras Neolatinas
Curso de Doutorado pela Universidade de Madri
Prof•� do Estado da Guanabara e do Colégio Pedro
11AGOSTINHO DIAS CARNEIRO
Licenciado em Letras Neolatinas
Curso de Doutorado pela Universidade de Madri
Prof. da Faculdade de Filosofía da Sociedade Universitária
Gama Filho
PREFÁCIO
No século XVI, era a Espanha o maior impeno do mundo, onde o sol nao se punha. Exercia no tempo de Felipe 11 poderosa influencia na Europa e governava parte da América do Norte, quase a América do Sul inteira e toda a América Central. Ampliava-se o seu raio de a9ao, através de Portugal e das possessóes portuguesas, na Asia e na África.
No período de 1556 a 1665,.conhecido como "El Siglo de Oro" da cultura espanhola, apresentou a Espanha urna constela9ao de genios como Cervantes, Gongora, Velásquez, Murillo e tantos outros vultos de grande valor, que alcan-9aram proje9iio mundial, nos mais variados setores da cultura. Assim, a Iíngua espanhola irradiou-se por todo o planeta, permanecendo ainda hoje como urna das línguas mais faladas.
Naquela constela9ao de genios, salienta-se Miguel de Cervantes Saavedra, tido, agora, como um dos maiores escritores de todos os ternpos, mas que já foi mtJito discutido e atacado.
Triste destino tem os grandes homens: é o de serem incompreendidos na sua época e no futuro. Assim aconteceu, por exemplo, com César, nao somente no seu tempo, mas ainda nos dias atuais, quando certos autores o· consideram pod�roso genio de estadista, e outros como mero ambicioso vulgar, animado dos instintos mais perversos. De igual maneira é tratado um Alexandre, o Grande, um Marco Aurélio e um Napoleao. Niio apenas os notáveis homens de a9ao sofrem tais críticas. Escritores eminentes estao submetidos ao mesmo tratamento, como se dá com Cervantes, o genial intérprete da alma espanhola, no tocante a sua humaníssima novela "EL INGENIOSO HIDALGO DON QUIJOTE DE LA MANCHA". Tem-na, diversos comentadores dessa obra-pri ma, como sátira contra os livros de cavalaria, sátira que, no pensar deles, bastante alegre e chistosa, se estende aos ideais medieválicos de honra, corte sía, amor e respeito a mulher, os quais, em pleno Renascimento sensual e pagao, perdiam sentido. Nao viram esses superficiais eruditos que aqueta magis tral obra encerrava li9ao de profunda humanidade, fato esse percebido por espíritos lúcidos e brilhantes, niio só espanhóis como Valera, Menéndez y Pe layo, Unamuno, Maeztu, Ortega y Gasset, Castro e Madariaga, mas também estrangeiros como Schelling, Heine, Turgenev e Flaubert.
"DON QUIJOTE" é, realmente, obra-prima da literatura mundial; as suas magníficas páginas, admiravelmente escritas por hábil manejador da pena, alegram e comovem, fazem, ao mesmo tempo, rir e chorar, e a sua leitura demorada e atenta nos obriga a pensar profundamente, o que se traduz em ricos ensinamentos psicológicos, porque o sedutor novelista foi um grande conhecedor da alma humana, que a descreveu como ninguém, nos seus aspectos mais variados. Don Quixote e Sancho Pan9a exprimem a variegada gama dos sentimentos do homem na vida prática. Cervantes, desse modo, com a sua imortal novela, deu ao genero humano a mais bela e empolgante li9ao de idealismo.
Assim, o herói cervantino, alto, magro e-alucinado, montado no seu es
quelético cavalo Rocinante, acompanhado, nas suas inauditas aventuras, pelo fiel escudeiro Sancho Pan<;a, baixote, rechonchudo e muito sensato, prinCipal mente nas suas faJas, onde intercala, de contínuo, provérbios populares nem sempre a propósito, cada vez adquire mais vitalidade, sentido e significa<;ao; éle é urna figura extraordinária que, aos poucos, come<;a a ser compreendida. Don Quixote é, ao mesmo tempo, poético, romantico e sonhador; nobre, apaixo nado e altruísta.
É
poético e nobre, porque tem como programa da sua vida a prática do bem e da justi<;a, desejando proteger os débeis contra os fortes, amparar os infelizes e desgra<;ados, consolar os tristes e abatidos, e orientar e aconselhar a todos, o que faz nos seus discursos pomposos e eloqüentes, onde, no meio de mui to chiste e humorismo, extravasa o autor, pela boca de tao singular criatura, um manancial inesgotável de sabedoria; é romantico e apaixonado, porque todos os seus atos, fa<;anhas e aventuras sao inspirados pela inefável Dulcinéia del Toboso, dama de infinita beleza, de quem está loucamente enamorado no mais belo e delicado culto da mulher; é sonhador e altruísta, porque, de fé inabalável, permanece firme nos seus propósitos, desejoso sempre de beneficiar o próximo, sinceramente cr.ente na possibilidade de um mundo melhor.Nesta interpreta<;ao verdadeira, que penetra bem nas inten<;óes do grande escritor, Don Quixote vive agora, desperta do seu profundo sono, para pros seguir no seu caminho, como infatigável cavaleiro andante, ansioso de nome, fama e glória, porque tem consciencia da sua altíssima missao. E, em nosso mundo materializado, onde os sentimentos nao tém lugar, onde o co ra<;ao humano fica opresso, virá dentro da sua exótica armadura, com a lan<;a em riste, bem firme no seu Rocinante, enfrentar novas Jutas, sempre em busca de novas aventuras, desejando convencer a humanidade da nobreza dos seus propósitos, da ardente fé que lhe anima a alma, para pregar com entu siasmo e devo<;ao o primado da afetividade, delicadeza dos modos, o culto da mulher, o bom gosto por tudo o que é belo, o amor a verdade e o culto da justi<;a.
Nao tenhamos dúvidas. Outra vez Don Quixote será incompreendido, hos tilizado e atacado; apanhará, novamente, valehtes surras, será apredrejado e ridicularizado. Mas é preciso que o Cavaleiro da Triste Figura nao desanime e prossiga na sua obra. Os idealistas de todos os tempos percebem a alta sig nifica<;ao desses fatos, que Cervantes, de forma tao engenhosa, imortalizou.
Don Quixote, agora, é um símbolo imortal dos ideais da cultura. E, por isso, a obra do insigne escritor, no presente, adquire atualidade e vida. Nao pensarao assim, claro está, os filisteus da cultura, que deJa, apenas se utilizam com fins egoísticos, degenerando-lhe as finalidades altruísticas e hu manitárias, porque filisteu da cultura é todo aquéle que perverte a nobreza da arte, da ciencia e da filosofía, explorando . essas disciplinas miseravelmente em uso contrário aos seus obfetivos. Mas os homens realmente cultos, que dedicam a sua vida ao cultivo do bem, do belo, do justo e do verdadeiro acei tarao o sentido daquele tocante simbolismo.
Eis a grande li<;ao de Cervantes, que, agora, come<;a a ser compreendida. Dentro daquele ponto de vista, a famosa e empolgante novela ganha nova expressao, assim como os notáveis diálogos de Don Quixote e Sancho Pan<;a e os acontecimentos inesquecíveis da vida aventurosa dos dois grandes heróis. Don Quixote, com o seu forte idealismo, fé inquebrantável, firmeza de propó sitos e desejo de restabelecer a justi<;a no mundo, é a figura simpática e digna de admira<;ao que comove todas as almas bem formadas da nossa época. Tais almas também aspiram a vitória dos valores culturais, para o bem e a felicidade
do genero humano. Mas, para alcanc;ar tal objetivo, mister se faz a !uta, e no caso, a !uta pelo espírito, que é urna !uta com finalidade vital bem definida, porque, realmente, cumpre por o espírito em contato com a vida, para espiri tualizá-la, atualizar os valores da época e intervir ativamente no curso dos acontecimentos.
Assim, a Juta pelo espírito é urna !uta real, que cada vez mais se torna imperiosa, exigindo que os sábios saiam do fundo dos seus Iaboratórios, os artistas dos seus "ateliers" e gabinetes, . os santos da su a solidao, e venham todos para o plano da atividade defender os seus altos ideais, porque a ci vilizac;ao se encontra diante dos maiores perigos . ..
Nesse sentido, a verdade contemporanea é bastante expressiva. O mundo esteve em chamas, apresentando os mais terríveis espetáculos dantescos, com as suas cidades bombardeadas. Tudo foi impiedosamente sacrificado pela guer ra: crianc;as, mulheres e velhos; instituic;oes de ciencia, arte e filosofia; uni versidades e centros de cultura. As bombas de·stroc;aram tudo. Nada escapou.
Os instintos primitivos mais ferozes se desenvolvem no crime e na mor tandade. A sociedade ve-se dominada pela intriga, crueldade e egoísmo exage rado. Há um rebaixamento do nível mental. Em toda parte, explode o ódio e a maldade.
Eis o palco em que terao de atuar os defensores da cultura contra a onda da barbaria dominante, a moda de Don Quixote, o qua!, com o seu animo intrépido, nunca recuava diante das dificuldades, se bem que, por vezes, con fundisse urna pousada com um castelo, os moinhos de vento com enormes gigantes. . . Em todos os seus a tos e atitudes, porém, sempre era fiel aos nobres princípios da ca val aria andante ...
A civillzac;ao, hoje,. exige os fanáticos da cultura, que se sacrifiquem em benefício do futuro. Pobre da humanidade se faltarem os Dons Quixotes da cultura, o quixotismo cultural, isto é, o quixotismo espiritual e cristao! . ..
J amais poder á ser olvidada a bela lic;ao de idealismo de Cervantes. :l!ste, como disse Unamuno, "tirou Don Quixote da alma do seu povo e da alma da humanidade inteira e, no seu imortal livro, devolveu-o ao seu povo e a toda a humanidade".
De acordo com essa mensagem, a Fundac;ao Nacional de Material Escolar compreende perfeitamente a grandeza da Espanha e está certa de que ela ainda terá alta missao nos destinos da humanidade, se permanecer fiel a sua essencia eterna, isto é, ao seu quixotismo cristao. Por isso quer divulgar a língua espanhola no Brasil, para permitir ao nosso estudante o estudo das obras dos grandes mestres daquele povo.
Dentro desse objetivo, a FENAME, preenchendo urna !acuna no ensino do Espanhol no 2° Ciclo, apresenta, em larga tiragem, a P edic;ao da GRAMÁ TICA DA LfNGUA ESPANHOLA, de autoria dos ilustres professores Maria do Céu Carvalho e Agostinho Dias Carneiro, ambos Licenciados em Letras Neolatinas e com especiais cursos de pós-graduac;ao realizados em Madri.
Río de Janeiro, julho de
1969.
HUMBERTO GRANDE
Diretor Executivo da
Ao Departamento Cultural da Embaixada da Espanha manifestamos nossos melhores
agradecimentos pela colabora�ao que prestou através do material ilustrativo que nos
foi cedido tao gentilmente.
APRESENT A(.;A.O
Esta obra é ao mesmo tempo urna antologia, urna gramática e um Jivro de exercícios, pois foi essa a divisiio por nós adotada em todas as li9óes, como a que melhor conduziria o aluno a um aprendizado rápido e consideravelmente amplo da língua espa nhola.
Os textos apresentados foram cuidadosamente escolhidos entre os melhores autores do idioma es panhol, !'evando-se em considera9iio nao só sua qua lidade estética como também seu aproveitamento didático.
A gramática, na medida do possível, apresenta -se completa e atualizada segundo as Novas Normas da Real Academia Espanhola. Compete ao professor fazer a sele9iio necessária da matéria a ser minis trada, assim como sua ordem de apresenta9iio dentro do ano letivo.
Com o intuito de dar maior dinamica ao apren dizado, acrescentamos numerosos exercícios em cada li9iio cuja resolu9iio se encontra no fim do livro. A inclusiio de excertos de autores brasileiros tem o objetivo de levar ao aluno maior motiva9iio para a assimila9iio do espanhol.
Completam a obra alguns apendices de enorme utilidade e um dicionário de palavras existentes nos textos do livro.
Acreditamos com isso, estar proporcionando ao estudante os meios necessários e suficientes para um estudo completo da língua espanhola, dentro dos moldes tra9ados pela Funda9iio Nacional de Mate rial Escolar.
Teremos muito prazer em receber sugestóes de nossos colegas.
Os Autores
,
INDJCE GEHAL
LECCióN
1�-LA LENGUA ESPAÑOLA
Español
.... .... ... .... ... ... ..... : . . . .
23
El alfabeto
. .. ... .... _.
... .. ..
. ....
. ... ....· . .. . . . .
24
Vocales y consonantes
.. . . .
24
Diptongo
.. . . .
25
Triptongo
. . . .
26
Pronunciación de las consonantes
.. . . .
27
Observación (división silábica)
.. . . . .
.
. . . .
29
Signos de puntuación
.... .
...
... ... .
..... .
....
.; . . . . .
29
Seseo y yeísmo
.. . . . . . . . .
30
LECCióN
2�-LA GEOGRAFIA DE ESPAÑA
·
La Geografía de Espaha (Manuel de Terán )
.. . . .
36
Acentuación ortográfica
.. . . .
3 7
Heterotónicos
.. . . .
39
Lecturas - Paisaje (José Ortega y Gasset)
.. . . .
40
Baladilla de los Tres Ríos (Federico García Larca)
40
Ejercicios
.. . . .
42
·
LECCióN
3
•
•
-LA HISTORIA DE ESPAÑA
Historia Rica - "España para Usted" . . . ... . .
.Artículos determinantes y indeterminantes . . .
.Reglas para el uso del artículo determinante . . . : .
...
Nombres de personas . . .
.Nombres geográficos
.
..
... ..
..· . .... ... ... . .. .. ....
Nombres propios de barcos, de edificios o de locales . . .
.El artículo neutro LO .
. . . . . ..
. . . . . . . . . . . . . . . ..
.. .El artículo El (delante de palabras femeninas )
· . ... ... . .....
Contraccione
-
s
.... .... ... ... ... ... ... .. .. ... .Lecturas - Las Lanzas de Velázquez (Manuel Machado) . . . . ..
,Nuestra Historia ( Menéndez Pela yo) . . .
.Los Conquistadores (Manuel Machado) . . .
.Ejercicios
.
LECCióN
4•• -EL PUE
B
LO ESPAÑOL
44
45
45
45
46
47
47
47
48
48
49
52
52
El Español de Hoy (Manuel Calvo Hernando)
. . . .
57
Formación del plural .
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
58
Primer Tipo - Nombres terminados en vocal no acentuada
.58
Segundo Tipo - Nombres terminados en vocal acentuada . . .
58
Tercer Tipo - Nombres terminados en consonantes .
. . . . . . .
58
Cuarto Tipo - Palabras compuestas .
. . . . . . . . . . . . .
59
Quinto Tipo - Sustantivos que no tienen plural
.. . . . . .
59
Sexto Tipo - Sustantivos que no tienen singular
.. . . . . . . .
60
Séptimo Tipo - Plural de formación irregular
. . . . . . . . . . . . . .
60
Lecturas - El Alma Española (Antonio G. Onieva) .
. . . . .
6 1
Ejercicios
El Hombre de la Llanura ( Rómulo Gallegos)
.. . . . .
62
Por Tierras de España (Antonio Machado) .
. . . . .
62
64
LECCióN
s� - LAS FIESTAS
Panorámica ( Walter Mangold y José Tejedor) . . . .
Género de los sustantivos . . .
.
Formación del femenino . . . .
Primer Tipo - Comunes de dos géneros . . . .
Segundo Tipo - Epicenos . . .
.
Tercer Tipo - Sustantivos cuya forma es sacada de la forma
masculina . . . .
. .
.
. . .
.. .
.. . .
.
. .. .
.. .
. . . . _. ..
Cuarto Tipo - Sustantivos cuya forma es completamente distinta
66
67
67
67
67
.68
de la masculina
.
.
. . .
. . .
. .
.
..
.. . . .
...
. .
. .. .
. ..
..
.
. .
. .68
Quinto Tipo - Sustantivos cuya signüicación cambia con la
mudanza de género . . . .
.
. . .
.Sexto Tipo - Sustantivos usados ya como masculinos ya como
femininos . . .
.
Séptimo Tipo - Los heterogenéricos . . . . . . . .
. .
. . .. .
.
.
.. .Observaciones . . .
.. .
. . . .
.
.
. .
.. . .
..
..
.
.
. .. . . .
.
. ..
.
.. .
.
.
Lecturas - Danza ( García Lorca) . . . .. . . .
.
Maya (Lope de Vega) . . . .. . . . .. .
Las Ferias de Sevilla (José María Salaverria) . . . .
Ejercicios
69
69
�o
70
72
72
74
75
LECCióN
6•- LAS FIESTAS RELIGIOSAS
Navidad (Juan Ramón Jiménez)
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
78
Género de los adjetivos calüicativos
.. . . . . . . . .
80
Primer Tipo - Una sola forma para el masculino y el femenino
80
Segundo Tipo - Formas distintas para el masculino y femenino
80
Número de los adjetivos calificativos
.. . . . . . . . . . . . . . . . .
80
Grados de significación del adjetivo
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
80
Casos especiales de grado .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
82
Procesión (Garcia Lorca ) . . .
.Saeta ( García Lorca) . .
. . . . . . . . . . . . . . . . ... .Ejercicios
LECCióN
7�- EL ARTE ESPAÑOL
On Poco de Arte - "España para
-
Usted" . . .
.Aumentativos
.- . . ... .... ... .... ... ... ... . ... . .Diminutivos
.....
.. ..
...
. ..· .. ... .... ... ... .. ... .Diminutivos familiares .
. . . . . . . . . ..
. . . . . . . . ..
. . . . . . . .... .Despectivos .
..
. .
.. .
. ..
. . ..
. . ..
. . . ..
..
. . . . . . . ..
. . . ... . .Lecturas - Naturaleza Muerta (Rubén Darío) . . . .. .
El Caballero de la Mano al Pecho ( Manuel
Machado )· . . .
.
La Infanta Margarita ( M. Machado) . . .
.Ejercicios
LECCióN
8''-
LAS DIVERSIONES
83
83
84
86
87
87
88
89
89
90
92
93
Las Diversiones (Manuel C: Hernando)
.. . . .
98
Numerales cardinales
.. . . .
99
Ordinales .
. . . . . . . .
1 00
Partitivos
.. ... ..
..
:. . . .
1 00
Múltiplos
....
.
..
.. .., . . . .
1 0 1
Colectivos .
. . . . . . . .
1 0 1
Distributivos
.. . . . .
101'
Lecturas - Dice la Guitarra ( M. Machado)
.. . . .
1 02
Cantares (M. Machado)
.. . . .
1 02
Ejercicios .
. . . .
1 03
LECCióN 9
'
-
LA CORRII> \
DF.TOROS
La Corrida - "España para
-
Usted" . . .
.Los demostrativos .
. . ..
. . . . . ..
..
. .
. ..
..
. ..
. . . . ..
... . .
Los posesivos . .
. . ..
. . .. .
. . ..
. ..
. . . . . . . . . ..
. . ..
.. .. .Observaciones .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
.
..
. .. .Lecturas - Pase de la Muerte ( Gerardo Diego) .
. . . ..
. .... .Agonía del Toro (Rafael Morales ) . . .
.
La Cogida
yla Muerte (I) . . .
.
Sangre Derramada (II) . . .
.Cuerpo Presente (III) ( García Lorca) .
. . ..
.
.. . .Ejercicios
LECCióN 10•
-
L A CIUDAD
1 06
1 07
1 08
1 08
109
1 09
1 10
1 1 1
1 14
1 1 5
Panorámica (W. Mangold
yJ. Tejedor)
.. . . .
120
Pronombres relativos
.. . . .
1 2 1
Interrogativos
.. . . . . . . .
1 22
Adjetivos
ypronombres ;ndefinidos
.. . . . . . . .
1 22
13
Lecturas - Enseña Cómo Todas las Cosas Avisam de la Muerte
.(Francisco de Quevedo)
... ... .. ., . . . .
1 22
Madrid Viejo (M. Machado)
.. . . . . .
1 23
Toledo (Manuel B. Cossío )
.. . . .
1 24
Ejercicio� .. . . .... .
.1 25
LECCióN
11 �-
LAS PROFESIONES
El Trabajo (Manuel C. Hernando )
.
. · . · .. ... .. .. . .. . . . .
1 29
Pronombres personales sujetos
.. . . .
1 30
Formas de tratamiento
.. . . .
1 31
Abreviaturas de tratamientos
.. ..... " . . . .
1 32
Pronombres personales complementos
... . . . . . . .
1 3 3
Formas acentuadas
.. . . .
1 33
Formas inacentuadas
.. . . .
1 33
Reglas para el uso del pronombre complemento
.. . . .
1 34
Próclisis
.. . . .
.
. . . .
1 34
Énclisis
.. . . .
1 34
Concurrencia de dos pronombres
.. . . .
1 35
Lecturas - El Sentido de la Profesión (Gabriela Mistral) .
. . . . .
1 35
Ejercicios
Aguafuerte ( Rubén Da río)
.. . . .
1 36
Pastorales (Juan R. Jiménez)
.. . . .
1 37
1 38
LECCióN
12� ..:___LA ECONOMIA ESPAÑOLA
La Economía Española ( W. Mangold y J. Tejedor) . . . .
Apócope
. ... ... ... ... .... ... ... ... .. .Lecturas - Piedras Preciosas (Lope de Vega) . . .
.La Perla y el Diamante (Santiago Pérez) . . .
.Productos de España (Péres Galdós ) . . .
.Ejercicios
1 40
1 4 1
1 44
1 44
1 45
1 46
LECCióN
13'1 -EL
CAMPO
14
El Campo (J. Ortega y Gasset)
. . . . . . . .
1 50
Las conjugaciones
.. . . .
1 5 1
Modos y tiempos
.. . . .
1 5 1
Observaciones
.. . . .
1 5 1
Voces verbales
.. . . . . .
1 52
Verbos auxiliares
.... . .... .. . .... . .. . .... ...
.... .: . . . . .
1 52
Lecturas - Vida Retirada (Fray Luis de León)
.. . . . .. . . .
1 5 5
Ejercicios
El Pueblo (Juan R. Jiménez)
.. . . .
1 5 6
En el Campo (Ciro Alegría)
.. . . .
1 57
1 58
LECCióN
14''- LA CASA
La Posada de la Goya (Pío Baroja)
. . . .
162
Las conjugaciones regulares .
. . . .
163
Formación de los tiempos derivados
. . . .
167
Lecturas - La Vivienda (Elena Villamana ) .
. . . .
169
María (Jorge Isaacs ) .
. . . .
169
Casita ( Azorín )
. .
.
� . . . .
1 70
Ejercicios
171
·LECCióN
15�- LOS ANIMALES
Gallo (Azorín )
. . . .
176
Observaciones sobre la irregularidad de los verbos
. . . .
177
Verbos de irregularidad común .
. . . .
177
Verbos irregulares ( 1 � - 4� clases )
. . . .
177
Primera clase (confesar, entender y discernir )
. . . .
177
Segunda clase (contar y mover)
. . . .
178
Tercera clase (nacer, crecer, conocer y lucir) .
. . . .
179
Cuarta clase (conducir)
. . . 180
Lecturas - Poesía (Lope de Vega ) .
. . . .
.
. . . . .
1 8 1
Filosofía (Rubén Darío )
. . . .
184
Ejercicios .
. . . .
. .
. . . .
184
LECCióN
16''....:...- LOS VEGETALES Y
LAS
FRUTAS
La Agricultura (Emilio de Figueiroa) . . . .
Verbos irregulares
( 5�- 8�
clases ) . . . .
Quinta clase (tañer y mullir) . . .
.
Sexta clase (servir y pedir) . .
. . .
. . . .
.
.
. .
. .
.
.
. . . .
. . . . .
. .
Séptima clase (reír y ceñir) .
. . .
.
. .
. . . .
.
. . . .
. . . : .
. . .
Octava clase (sentir) . . .
.
Lecturas - Las Encinas (Antonio Machado) . . .
.
Frutas (Lope de Vega) . . .
.
Ejercicios
LECCióN
17''-
LA COMIDA
Gastmnomía (Manuel C. Hernando )
189
190
190
191
192
194
195
196
197
200
Verbos irregulares
(9� - 12� clases) .
. . . .
201
Novena clase '(jugar y inquirir) .
. . . .
201
Décima clase (huir)
. . . .
201
Undécima clase (dormir y morir)
. . . .
202
Duodécima clase (valer y salir)
. . . .
203
15
Lectura - Boda y Acompañamiento del Campo (F. Quevedo)
206
Ejercicios
.. . . .
208
LECCióN
18� -LOS VINOS
Los Vinos - "Los Españoles Día a Día" . . .
.Verbos de irregularidad propia . . .
.Lecturas - Una Cena (Baltasar de Alcázar) . . .
.Los Vinos (Elena Vill!tmana) . . .
.Ejercicios
. ... . . . .. . . . ... . .. . .. . . ... . .. . ... . . .. . .LECCióN
19� -EL CUE�PO HUMANO
El Físico de Don Juan (Gregario Marañón ) . . .
.Conjugación de los verbos en lAR . . .
.Conjugación de los verbos en UAR . . . :
.... .Verbos defectivos . . .
.Lecturas - A Una Nariz (Quevedo ) . . .. . .
.Facundo (Domingo F. Sarmiento) . . .
.El Cuerpo Humano . . . :
. ... ... .Ejercicios
LECCióN
20•- LOS VESTIDOS
Escaparate (Azorín )
. .... .... .. ... .... ... .... . ...•.Principales adverbios . . . :
. . . ....
.. ... .De tienipo . . .
.- . . . . ... ... . . .... ....
. ..
. . . Delugar . . .
.De modo . . . :
.... . ... .. . .. ... . . ... ... ... .De cantidad .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... .De afirmación
De negación
. . .
.Adverbios pronominales .
. . . . . . . ..
. . . . . . . . . . . . . . ....
Algunos modos adverbiales . . .
.Lecturas - Felipe IV (M. Machado) . . .
.Conversación (Julio M. Almoyna) . . .
.Ejercicios
LECCióN
21•-LOS COLORES
Acuarela (Rubén Darío) . . .
.Preposiciones . . .
.Preposición A com complemento directo . . .
.Frases prepositivas . . .
: .. .
.Lecturas - Paisaje ( García Lorca) . . .
.La Casa de Aizgorri (Pío Baraja ) . . . :
..
... .La Amapola (Juan R. Jiménez) . . .
.Ejercicios
16
2 1 2
2 1 4
222
224
225
230
23 1
232
232
233
233
235
237
242
243
243
243
244
244
244
244
244
244
246
247
248
250
25 1
252
258
259
259
260
261
LECCióN
22� -EL TIEMPO
Las Horas (Ricardo Palma)
264
Conjunciones
.. . . .
265
Interjecciones
. . . . . . . .
266
Lecturas - Poesía (Juan R. Jiménez)
.. . . .
267
Los Lunes me Llamaba Nicanor ( Gastón Baquero)
267
El Otoño (Juan R. Jiménez)
.. . . .
268
El Abril, las Aguas Mil (A. Machado)
. .·.. . . .
270
Ejercicios
27 1
LECCióN
23�
-LA ESCUELA
La Escuela de Casasana (Camilo José Cela) .
.. . . .
275
Formación de palabras compuestas
y
derivadas
.. . . .
276
Prefijos latinos
y
griegos
.. . . .
276
Sufijos - sustantivos
.. . . .
278
Sufijos - adjetivos
.. . . .
279
Sufijos - verbos
. . ..: . . . .
280
Lecturas - La Infancia de Silvestre Paradox ( Pío Baroja) .
. . . .
28 1
La Oración de la Maestra ( Gabriela Mistral )
.. . . . .
282
Ejercicios
.. . . .
283
LECCióN
24'' -LA FAM ILIA
Palomas Blancas
y
Garzas Morenas (Rubén Darío) . . .
.Régimen . . .
.Infinitivo complemento de verbo de movimiento . . .
.Repetición de la Preposición .
. . . . . . . . . . . . . . . ..
. . .. .. .Dónde
... ... ... ... ... ... . .... .... . . ... . .Lecturas - La Muerte de la Niña (Pío Baroja) . . .
.Conversación (Elena Villamana) . . .
.Ejercicios
LECCióN
25� -LOS TRANSPORTES
286
287
287
287
287
288
289
289
Los Transportes de la Capital (W. Mangold
y
J. Tejedor)
.. . . . .
294
Concordancia entre sustantivo
y
adjetivo
.. . . .
294
Concordancia del verbo con· el sujeto
.. . . .
295
Lecturas - En, Tren (A. Machado )
.. . . .
296
Pasaporte
yAduana (España para Usted)
.. . . . .
298
Ejercicios
.. . . .
298
LECCióN
26''-
LA LITERATURA ESPAÑOLA
Los Hijos de la Fantasía
y
su Naturaleza ( Ramiro Maeztu)
.. . . . .
300
Reglas de ortografía
.. . . .
.
. . . .
3 0 1
17Lecturas - Don Quijote (Miguel de Cervantes
y
Saave-dra) .
. . . .
303
El Cid (José María G. Córdoba)
. . . .
304
La Celestina (Fernando de Rojas )
. . . .
305
Ejercicio
306
APíNDJCES
Primero - Palabras que en portugués tienen acento
tó-nica
·
distinto del español
. . . .
308
Segundo - Palabras que tienen género distinto del
por-tugués .
. . . .
3 1 1
Tercero - Los participios pasivos .
. . . .
3 1 4
Cuarto - Palabras de distintas grafías
. . . . . . . .
3 1 8
Quinto - Verbos irregulares
y
defectivos
. . . . . .
327
Sexto
- Textos seleccionados de autores brasileños . .
. . . .
335
O Sertanejo - Euclides da Cunha
. . . .
3 3 7
Baleia - Graciliano Ramos
. . . .
3 3 8
O Café - Joaquim M . d e Macedo
. . . .
339
O Despertar do Corti<;o - Aluisio de Azevedo
. .
340
Iracema - José de Alencar
. . . .
34 1
O Natal de Outrora-'-
Coelho Neto
. . . .
342
O J ardim - Cecília Meireles
. . . .
342
Horas Mortas - Antonio M. Alberto de Oliveira
. .
342
As Baianas - .Manuel Antonio de Almeida .
. . .
343
Olhos de Ressaca - Machado de Assis .
. . . .
344
O Ateneu - Raul Pompéia
. . . .
346
O Patriotismo - Rui Barbosa
. . . .
347
Os Transportes no Río Amazonas ( adapta<;ao)
-José V. C. Pereira
. . . .
349
O Livro e a América
�Castro Alves .
. . . .
350
RESOLUCióN DE LOS EJERCICIOS
. . . .
.
. .
352
DICCIONARIO
18
ABREVIATURAS EMPLEADAS EN ESTE LIBRO
adj. - adjetivo
adv. - adverbio
amb. - ambiguo
ant. - anticuado
Arg. - Argentina
Bot. - Botánica
comp. - compuesto
conj. - conjunción
D. - Defectivo
dice. - diccionario
dim. - diminutivo
ed. - edición
esp. - español
f. - femenino
fam. - familiar
fig. - figurado
fr. - francés
fut. - futuro
ger. - gerundio
gram. - gramática
imp. - imperfecto
imperat. - imperativo
indef. - indefinido
indic. - indicativo
inf. - infinitivo
interj. - interjección
interrog. - interrogativo
I.P. - Irregularidad Propia
irreg. - irregular
loe. - locuc;áo
m. - masculino
m. adv. - modo adverbial
Mar. - Marinha
Méx. - México
Mil. - Militar
part. - participio
perf. - perfecto
pl. - plural
pluscuamp. - pluscuamperfecto
poet. - poético
port. - portugués
pot. - potencial
pr. - pronombre
prep. - preposición
pres. - presente
pret. - pretérito
reflex. - reflexivo
reg. - regular
relat. - relativo
s. - sustantivo
subj. - subjuntivo
sing. - singular
t. -tiempo
Taur. - Tauromaquia
u.m. - usado más
v. - verbo
v.i. - verbo irregular
v.t. - verbo transitivo
Zool.
·-Zoología
LA 'LENGUA ESPA ÑOLA
1
.El Alfabeto
2
.Vocales y Consonantes. Pronunciación
3
.Signos de Puntuación
4
.Ejercicios
�
LECCION
ESPAÑOL
AMADO
ALONSO
yPEDRO HENRIQUEZ UREÑA
''Gramática de la Lengua Castellana"
Nuestro idioma se llama
español
y castellano. Hasta el descubrimiento
de América ( 1492 ) , nuestra lengua se llamó casi siempre
castellana,
rara
vez española, porque hasta entonces fué solamente la lengua de Castilla,
uno de los reinos cristianos peninsulares. En tiempo de los Reyes Católicos,
España logra su unidad nacional bajo la dirección de Castilla. El idioma
de Castilla pasa a ser el de España, no sólo porque toda España lo usa
siQo porque toda España contribuye ahora a su evolución y perfección.
_En el siglo siguiente, nuestro idioma llega a su mayor esplendor, y eso
es obra de los escritores de todas las regiones peninsulares y de los primeros
grandes escritores de América. Sin embargo, nuestro idioma ha conservado
también su antiguo nombre de
castellano,
que en América se usa más
que el de
español.
El español se habla en España y sus posesiones de África, en la
Argentina, el Uruguay, el Paraguay, Chile, Bolivia, el Perú, Ecuador, Co
lombia y Venezuela (América del Sur ) , Panamá, Costa Rica, Nicaragua,
Onduras, El Salvador y Guatemala (América Central ) , México, Cuba,
Santo Domingo, la isla de Puerto Rico e, em Asia, parte de las Islas Fi
lipinas.
1 .
EL ALFABETO
Los sonidos españoles están representados por las letras siguientes :
A
-a
J
-
jota
R
-ere (erre)
B
-
be
K-
ka
RR
-
erre
e
-
ce
L
-
·-·
ele
S
-
ese
CH
-
che
LL
-elle
T
-
te
D
-de
M
-
eme
u
-
u
E
-e
N
-ene
V
-
uve
F
-
efe
Ñ
-eñe
X
-equis
G
-ge
o
-o
y-
i griega
H
-
hache
p-
pe
z
-
zeta, zeda
I
- iQU
-
cu
OBSERVA CióN:
Los nombres de las letras en español son femeninos.
Portugués
o
"a"
o "efe"
o "agá"
o "u''
Español
la
"a"
la "efe''
la "hache"
la "u"
2
.
VOCALES Y CONSONANTES. PRONUNCIACióN
A)
VOCA LES
Las vocales españolas pueden ser divididas en :
vocales cerradas - /i/, /u/
vocales medias - /e/, /o/
abiertas - /a/
Las vocales E
y
O son siempre cerradas como en las palabras portuguesas
"BOLO"
y"VOCE".
Dentro, todavía, de la clasificación fisiológica de las vocales españolas,
podemos clasificarlas en :
24
vocales anteriores - /i/, /e/
vocales posteriores - /o/, /u/
vocales centrales - /a/
anterior
central
posterior
Esquema figurado de las vocales españolas.
DIPTONGOS
La unión de dos vocales en una sílaba, presentando una de ellas mayor abertura, constituye un
DIPTONGO.
Los d iptongos españoles pueden ser :
Crecientes:
son ocho en español. Llamamos diptongos crecientes a losq
ue presentan la vocal que forma el núcleo silábico en posición secundaria.lA
hacia, rabia, sucialE
die
nte, pierde, tiempo10
odio, radio, labioIU
ciudad, triunfo, diuréticoUA
guarda, agua, cuatroUE
cuerda, muerte, sueloUI
ruido, ruina, muyUO
arduo, asiduo, antiguoDecrecientes:
son seis en castellano. Llamamos diptongos decrecien tes a los que presentan el núcleo silábico en posición primaria.Al aire, baile, Cairo
El
peine, seis, veinte01
- boina, voy, doyAU
- causa, Augusto, aulaEU
- Europa, feudo, CeutaOU
- bou, !o unió, !o usó 1 RIPT0"-<·0�La unión de dos vocales cerradas
y
una abierta en una misma sílaba recibe el nombre deTRIPTONGO.
Los triptongos. españoles son cuatro :
IAI
- despreciáis, limpiáisUAI
- apaciguáis, atestiguáisIEI
- sentenciéis, envidiéisUEI
- buey, acentuéisOBSER V A CION:
La "Y" puede ser considerada vocal o consonante.
Es consonante al inicio de palabra o en sílaba medial; en los
demás casos suena como vocal.
consonante : yeso, suya
vocal : ley, Juan y Enrique
B)
CONSONANTESCUADRO GENERAL DE LA CLASIFICACióN DE LAS CONSONANTES
1
l ABIODENlALESj
¡
F INTERDENTALES 1 z. e1
DENTALES TI
D ¡Ante t.: 1 ¡1
1
l
s
11
ALVEOLARES L R. RR¡:
PALATAI.ESl
c
H
¡Y
LL VEI.ARES ("CAnte A • • U¡ QU, K--PRONUNCIACióN DE LAS C
O
NSONANTES
B
y
V
C
y
Z
C
y
Q
CH
D
y
T
F
G
y
J
- Se confunden en la pronunciación del español. Para
escribirlas correctamente hay que acudir a las re·
glas de ortografía:
B
-
bueno, bomba, bello
V - suave, vaso, vino
- La consonante
e
delante de /e/ o /i/ y la conso
nante Z tienen el mismo sonido interdental
( 1) :
e
- César, ciento, cifra
Z
-
zarzuela, lazo, azul
- La consonante
e
delante de /a/, /o/ y /u/ y la
consonante Q tienen sonido semejante al portu
gués :
e -
casa, color, cuaderno
Q
-
querido, líquido, queja
La pronunciación de esta letra doble corresponde
al sonido "tche" :
eH -
China, chocolate, choza
La D y la T se articulan en los incisivos superio
res. La
b
final es siempre muda:
D
-
dedo, día, dado
Madrid, ciudad, vanidad
T -
techo, tía, tarea
-
Tiene sonido idéntico al portugués :
F
-
café, fonética, Fernández
- La G delante de /e/, /i/ y la
J
suenan como
fricativa fuerte:
G - original, ingenio, gitano
G
y
GU
H
K
L
y
LL
M
y
N
�
La G con /a/, /o/
y
/u/, GUE
y
GUI suenan
como en portugués :
G - goma, goloso, gato
GU - guerra, guía, guitarra
OBSER VACióN:
Si la /u/ de los grupos GUE y
GUI
lleva diéresis, es pronunciada :
Gü - agüero, vergüenza, lingüística
La
H es siempre muda :
H
-hombre, hijo, hambre
La
Ktiene muy poco uso. Es empleada en nom
bres extranjeras y en palabras derivadas del griego :
K- kilómetro, kilo, Kaiser
OBSERVA CióN:
En algunas palabras puede emplearse
la Q en lugar de la K :
Q
-quilómetro, quilo
La L suena como en portugués, cuando viene al
principio de sílaba; cuando viene al final de sílaba
no tiene sonido de /u/ como en portugués, pero
debe mantener su valor lateral ( 2 ) :
L - luna, lado, lejos
mal, sal, cal
La LL tiene el mismo sonido de "LH" en por
tugués :
LL - calle, silla, llanto
La M
y
la
N
en español tienen el mismo sonido
portugués :
M
-madre, monte, Málaga
N - delante, nada, nudo
OBSER VACióN:
No se emplea la M al final de pala
bra, salvo casos excepcionales.
- Suena como el grupo
"NH" en portugués :
Ñ
-España, sueño, caña
p
R
y
RR
S
X
y
Suena como en portugués :
P - padre, pecho, palo
La R en medio de palabra es suave; la R inicial
y
la RR tienen sonido fuerte :
R - cariño, arena, canario
R, RR - rico, rojo, guerra
El sonido de la S es siempre correspondiente al
"SS" portugués :
S - casa, sopa, ingleses
OBSER VACióN:
No hay en español la doble SS.
Tiene sonido idéntico al grupo CS :
X
- examen, exacto, sexo
Suena como consonante al inicio de palabra o en
sílaba medial. En los demás casos suena como
vocal :
Y (consonante ) - yerno, yo, afluyó
Y (vocal ) - ley, soy, voy
OBSER V A CION:
La división silábica en español es semejante a la portuguesa,
pero las letras LL, RR son indivisibles:
perro - pe-rro
calle - ca-lle
Castilia - Cas-ti-lla
3
.SIGNOS DE PUNTUACióN
Los signos de puntuación en español son los mismos empleados en
nuestro idioma, salvo los signos de admiración ( ¡) y
interrogación ( ¿) que
vienen también antes de la oración o frase que introducen.
¿ Cómo está?
¿ Pero, quién es usted?
¡
Qué día hermoso!
En las frases u oraciones que son admirativas e interrogativas al mismo
tiempo, habrán de ponerse los dos signos, uno al principio y otro al final:
¡
Qué pasó, Dios mío?
¿
Qué pasó, Dios mío!
( 1 ) - pág.
27
SESEO es el cambio de la pronunciación de la
Zen general y de la C
delante de /e/ o /i! para S (correspondiente a la SS del portugués) que
ocurre en casi toda América y en algunas regiones de España, como An
dalucía, Cataluña y Valencia :
cocer (suena cosser)
zarzuela (suena sarsuela)
______/
El
11Congreso de Academias de la Lengua Española recomendó, en
1 956, que en la próxima edición de la Gramática de la Real Academia el
SESEO sea legitimado.
(2 )
- pág.
28
El hábito de pronunciar la LL igual que Y recibe el nombre de
YE1SMO.
pollo (suena poyo)
Sevilla (suena Sebíya)
Existe hoy yeísmo en toda Andalucía, en Extremadura y otras partes
de España y en algunas de Hispanoamérica, muy especialmente en las zonas
del Río de la Plata y del Caribe.
En Sudamérica ocurre la pronunciación de la LL igual que la J por
tuguesa, lo que también ocurre con la Y. Tenemos aquí otra modalidad
de yeísmo :
calle (suena "caje';)
silla ( suena "sija" )
Los gramáticos condenan como vicioso el yeísmo, "pero puede pronos
ticarse fácilmente que el yeísmo acabará por imponerse en todo el mundo
hispánico".
4. EJERCICIOS
Ejercicio 1
- Pronunciación de las vocales.
Arco - mano - bota - arma - atrás --, bola - eje - peso - libre
Eva - queso - padre - hijo - firma - así - prima - vestí - oso
poco plato otro coro toro útil Cuba tú uno
-luna - tribu - hilo.
··Ejercicio 2
- Pronunciación de las consonantes.
Bambú - bota - bola - balón - imbécil - Cuba - celos - cimiento
curar color dar deuda día dolor dudas fácil
-fe - fin - fuerza - alfombra - ganar - gemir - gimnástica - gobierno
- goma - hombre - hoy - ahora - Alhambra - hondo - jaque
ajedrez ajos joven jirones lado leche mal calma
alto María mecer mío monte mundo nada negar
-nido - notar - también - parar - pecar - repicar - poder - puchero
querer quiero quiosco líquido quiere rato caro
amarillo ropa casar chorros cerros arrodillar hierro
-ahorrar - casa - rosa - pasar - asunto - sombra - taquilla - techo
- tía - tocar - tú - valle - vez - vida - votar - cave - examen
exacto exactitud sexo sintaxis yeso ya yo yerno
-afluyó
-
zarzuela - plaza - caza - comenzó - quizá - coche
archipiélago mucho chica cuchara calle silla llegar
-llanto - llorar.
Ejercicio 3 ..:..._
Subrayar los diptongos y los triptongos de las palabras abajo :
Aire treinta cautivo peine hoy doy boina Europa
-averigüéis - deudo - caro - Cairo - buey - baile - veinte - rociáis
- audición - ley - baila - fasto - fasto - alguien - aula - causa.
31
LA GEOGRA FÍA DE ESPA ÑA
1
.Acentuación Ortográfica
2
.Heterotónicos
3 .
Lecturas
4
.Ejercicios
�. LECCION
2
.a
LA GEOGRAFíA DE ESPAÑA
MANUEL DE TERÁN
"Realidad Geográfica"
Este viejo país, lleno de sol, sobre cuyo suelo se han sedimentando
tantas civilizaciones, posee tal variedad de aspectos que no es nada fácil
hallarle una definición precisa. España es una y múltiple a la vez y nadie
podría abarcar de una ojeada su compleja fisonomía. Se ha dicho de
�
que es un continente en miniatura y todo parece confirmar la imagen, tanto
los contrastes de su suelo - ásperos montes y dilatadas llanuras, bosques
y estepas,· costas abruptas y suaves playas - como los de sus hombres,
de razas distintas, lenguas y costumbres diversas. Todo este mundo, en
trañable, variado y colorista, es España.
La Península Ibérica - España y Portugal - presenta la forma de
un pentágono, cuyos lados son de fuerte contextura por lo rocoso del litoral.
España cuenta también con una parte insular Canarias y Baleares
-y otra africana - plazas de soberanía de Ceuta -y Mellila - más las pro
vincias de Ifni, Sabara, Fernando Poo y Río Muni. Posee una superficie
de unos
500.000
km2 y es el tercer país europeo respecto a extensión y el
séptimo en cuanto a su demografía, ya que cuenta con una población de
30.000.000
de habitantes.
España es uno de los países más montañosos de Europa. El rasgo
distintivo de su relieve lo constituye la extensa meseta central - con más
de
200.000
km2 y una altitud media de
700
m - que comprende a las dos
Castillas, León y Extremadura. Las costas son también montañosas en
general y dan al país, desde el mar la apariencia de un gigantesco castillo
roquero de aspecto inaccesible, pero que sorprende con playas amplias de
bellas características, que han dado lugar a la formación de lugares turís
ticos de excepción, como la Costa del Sol o la Costa Brava en el Mediterráneo
o las bellas y pequeñas calas de Mallorca o las grandes playas del Norte.
El clima de España es tan variado como su naturaleza. Por su latitud
debería ser templado y suave, pero lo acusado del relieve y la influencia de
determinadas corrientes marítimas motivan la diversidad de sus climas.
Por su sitúaCiQn, en uno de los extremos del continente europeo y su
proximidad al continente africano, España posee un indudable valor estra
tégico, por lo que ha sido lugar propicio como asiento de grandes culturas.
Desde un milenio antes de Cristo hasta el siglo VIII, la Península Ibérica
suscita la codicia de una serie de pueblos invasores que la ponen en contacto
con las grandes civilizaciones.
Manuel de Terán. Geógrafo español contemporáneo.
1
.
ACENTUACióN ORTOGRÁFICA
De acuerdo con las nuevas leyes de acentuación de la Real Academia,
en español :
1 <?)
Llevan acento en la sílaba tónica:
Las palabras agudas
terminadas en letra vocal, N o S :
amé - mató - ladrón - papás
Las palabras llanas
que no terminen en letra _vocal, N o S :
mártir - áspid - lápiz - mármol
Las palabras esdrújulas
ysobresdrújulas:
bárbaro - pétalo - apóstoles - díganselo
No basta, sin embargo, conocer estas reglas. Hay casos particulares:
a) Las palabras agudas terminadas en N o S precedida de otra consonante
se exceptúan de la regla. general, que exigiría acento :
Canals - Milans - Isern
En cambio, las palabras llanas de igual terminación (consonante
+
N
o
S ) llevan acento, contrariando también la regla general correspondiente :
fórceps - bíceps
b) Las palabras monosílabas n o llevan acento ortográfico, ya que en ellas
no es preciso señalar en cuál de las sílabas es mayor la intensidad de la
articulación. De acuerdo con esto, se escriben sin acento : PAN, VAS,
DOY, FE, PIE, así como las formas verbales FUE, FUI, DIO y VIO.
e)
En una serie de palabras - principalmente monosílabas -
·
se utiliza
el acento con el fín de diferenciarlas de otras de igual grafía que, o son
átonas, o tienen distinto significado o función gramatical:
Mt ( pronombre personal)
Tú
(pronombre personal)
ÉL ( pronombre personal)
st (pronombre personal re
flexivo o adverbio de afir
mación)
SÉ (pres. de indic. de SABER
-o imperat. de SER)
TÉ (sustantivo)
DÉ (pres. subj. de DAR)
MÁS (adverbio de cantidad)
AúN ( adverbio de tiempo)
= todavía
QUÉ
l
QUIÉN
[
CUÁL
f
CUÁNTO
DONDE
CUÁNDO
COMO
l
J
( interrogativos o
exclamativos)
(adverbios inter
rogativos )
MI ( pronombre posesivo)
TU (pronombre posesivo)
EL (artículo determinante )
SI ( co�j unción)
SE (pron. personal reflex. )
TE (pronombre personal)
DE (preposición)
MAS (conjunción)
AUN (adverbio de cantidad) = in
cluso
QUE
l
QUIEN
[
CUAL
r
CUANTO
J
DONDE
1
CUANDO
COMO
J
(pron. relativos)
( adverbios relati
vos)
d) La conjunción disyuntiva O se escribe con acento en el caso de que vaya
entre cifras, para evitar la confusión con el cero :
3
ó 4 -
37
ó
5 8
e ) Cuando e n la sílaba que debe llevar e l acento hay u n diptongo, el
acento se escribe sobre la vocal abierta. Si el diptongo está formado
por dos cerradas, se escribe sobre la segunda:
llegáis - hubiéramos - péinate - casuística
38
f ) Si las vocales juntas no forman diptongo y el acento fonético recae
sobre la vocal cerrada, sobre ella se escribe el acento aunque no se
cumplan las condiciones exigidas por las reglas generales :
poderío - tenía - píe (verbo piar) - oíd - período
Se exceptúan los grupos UI :
jesuita - constituido
g) En las palabras compuestas, el primer elemento no lleva acento orto- .
gráfico :
decimoséptimo - asimismo - rioplatense
Se exceptúan los adverbios terminados en -MENTE, que conservan, si
lo había, el acento del adjetivo que los forma :
fácilmente - íntimamente
Si la palabra compuesta se e�cribe con un guión intermedio, cada uno
de los componentes lleva el acento que como simple le corresponda :
soviético-japones - teórico-práctico
En cuanto a los verbos con pronombre enclítico conservan en todo caso
el acento gráfico de su forma pura :
déspegóse - miróme
h) Para las palabras extranjeras rige la siguiente regla: Los términos
latinos se acentúan con arreglo a las normas prescritas para las palabras
españolas :
tránseat - ítem - accésit - memorándum
Los nombres propios extranjeros se escriben sin ponerles ningún acento
que no tengan en el idioma original :
Newton - Valéry - Müller
i ) La palabra
SóLO
debe llevar acento únicamente cuando, siendo adverbio
(solamente) , hay posibilidad de anfibología:
Estoy solo por las tardes.
Podría significar "Estoy sin compañía" o "Estoy únicamente" para
que se entienda en este último sentido, es necessário escribir SóLO.
j ) Los demostrativos ESTE, ESE, AQUEL con sus femeninos y plurales,
se escriben normalmente con acento cuando tienen función sustantiva
(pronombres demostrativos ) ; pero puede prescindiese del acento en los
casos en que no baja riesgo de anfibología.
2.
HETEROTóN ICOS
Hay muchas palabras españolas que presentan acento tónico distinto
del portugués :
Academia - demócrata
OBSER VACióN: Consultar apéndice l.
3 .
LECTURAS
PAISAJE
El tren avanza entre chopos por la vega. León es la ciudad de los
chopos, del árbol fiel a toda la meseta, árbol leonés
ycastellano. Donde
quiera se encuentran sus fustes gentiles, acompañando un rato la carretera
solitaria agrupándose en torno a um manantial que las palomas frecuentan.
Altos, esbeltos, sacudidos de hoja, algunos como altísimas banderas
enrolladas. Es el galgo de los árboles. ¿Chopo, galgo?
Según cuentan, fue Pascal tan precoz, que antes de saber leer había
reinventado en sus juegos los principios de la geometría. Desconocedor de
los nombres tradicionalmente dados a los elementos del espacio, llamaba
él, a lo que nosotros círculo, un redondel, y a la recta, barra.
Pues bien; cabe una geometría sentimental para uso de leoneses y
castellanos, una geometría de la meseta. En ella la vertical es el chopo
yla
horizontal el galgo.
- ¿Y la oblicua?
En la cima tajada de un otero, destacándose en el horizonte, es la
oblicua nuestro eterno arador inclinándose sobre la gleba.
- ¿Y la curva?
Con gesto de dignidad ofendida:
- ¡Caballero, en Castilla no hay curvas!
ORTEGA y
G
ASSETJosé Ortega y Gasset ( Madrid, 1883
-Madrid, 1955) . Uno de los mayores
pensadores contemporáneos. Autor de obras históricas, políticas, estéticas, Crítica
Literaria y Sociológica.
Obras Principales: LA REBELióN DE LAS MASAS, QUÉ ES FILOSOFíA?,
MEDITACIONES DE� QUIJOTE, ESPA:fílA INVERTEBR ADA, EL TEMA DE
NUESTRO TIEMPO.
SALADILLA DE LOS TRES RIOS
El río Guadalquivir
va entre naranjos
yolivos.
Los dos ríos de Granada
bajan de la nieve al trigo.
Ay, amor
que se fúe
y
no vino!
40
El río Guadalquivir
tiene las barbas granates.
Los dos ríos de Granada,
uno llanto y otro sangre.
Ay, amor
que se fue por el aire!
Para los barcos de vela
Sevilla tiene un camino;
por el agua de Granada
solo reman los suspiros.
Ay, amor
que se fue y no vino.
Guadalquivir, alta torre
y
viento en los naranjales.
Dauro y Genil, torrecillas
muertas sobre los estanques.
Ay, amor
que se fue por el aire!
Quién dirá que el agua lleva
un fuego fatuo de gritos!
Ay, amor
que se fue
y
no vino!
Lleva azahar, lleva olivas.
Andalucía, a tus mares.
Ay, amor
que se fue por el aire!
FEDERICO GARCÍA LORCA
"Poema del Cante J ondo"
Federico García Lorca (Granada, 1 899 - Granada, 1 936 ) . Poeta y teatrólogo de
gran sensibilidad muerto en la guerra civil.
Obras Principales: a) Poesía: LIBRO DE POEMAS ( 1 92 1 ) , ROMANCERO
G ITANO ( 1 928 ) , CANCIONES, POEMA DEL CANTE JONDO; b) Teatro : BODAS
DE SANGRE, YERMA, LA CASA DE BERNARDA ALBA, DOÑA ROSITA, LA
SOLTERA.
4
.
EJERCICIO
S
42
Ejercicio 4
- Acentúe convenientemente las palabras abajo (las sílabas tónicas
están en bastardilla) :
alguien - media
-
temia
-
agua joven casa torax papeles
-amo - Juan - R-amon - Asustin - maquina - Maria - ciudad - pajaros
- mama - cafe - /apiz - facil - arbol.
Ejercicio 5 -
Justificar el acento de las palabras abajo:
mármol - veintidós - ónix - oración - Málaga - alférez - amé.
Ejercicio 6- Acentúe o no, según convenga, las palabras en bastardilla :
1 .
Tupuedes vencer.
2 .
Eltrabaja en el Banco del Brasil.
3
.No le
deimportancia.
4 .
El teestá frío.
5 . Es un chico pobre
masdichoso.
6 . Tienes
masdinero
que el.7 . Ignoro
sies verdad.
8 .
¿Quienllegó?
9 . Son 3
o4 los que vendrán.
1 0 .
Solo tuestabas enfermo.
1 1 .
Milibro es
este; aqueles tuyo.
12 . Ya se
lo que quieres.
1 3
.María dijo que
si.Ejercicio 7 -
Justificar el acento de las palabras de la lección :
país - definición - múltiple - podría - áspero - soberanía - más
- demografía - también.
Ejercicio 8