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Formação Técnica em Compliance e Auditoria Módulo 1 Introdução a Auditoria

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Formação Técnica em Compliance e Auditoria

Módulo 1 – Introdução a Auditoria

18 - 21 Novembro 2019

Marcel Krüse

Mestrado em Ciências Económicas (MSc) da Universidade de Lausanne

(Suíça)

(2)

Princípios de Governação Corporativa do G20 e da OCDE

Aprovação dos 6 princípios fundamentais de governação corporativa que se referem aos seguintes temas:

1

Promoção do desenvolvimento da economia global, de

mercados transparentes e funcionais, práticas em conformidade com o estado de direito, a

transparência, a alocação eficiente dos recursos, o cumprimento das leis, a supervisão e a cooperação transversal na sua aplicação.

3

A equidade entre os sócios/accionistas nos

direitos básicos destes, inclusive os minoritários e os

estrangeiros (registo de titularidade, transmissão de acções, obtenção de informações, participação e voto nas assembleias gerais, eleições no conselho de administração, participação nos lucros, etc.).

5

As práticas e deveres de divulgação dos investidores institucionais que actuam numa capacidade de

fiduciário, a proibição do uso de informação

privilegiada e manipulação do mercado.

2

O reconhecimento dos direitos das partes

interessadas, compensação em caso de violação de

direitos, mecanismos de participação dos trabalhadores, acesso a informações relevantes, direito de denunciar práticas ilegais e direito dos

credores em caso de insolvência.

4

Prestação de contas atempada e rigorosa sobre todas as questões relevantes relacionadas a empresa (resultados financeiros e operacionais da

empresa, informação não financeira,

sócios/accionistas relevantes incluindo beneficiários efectivos e direitos de voto, remuneração da gerência/conselho de administração e principais gestores, informação sobre os administradores incluindo as suas qualificações, o processo de selecção e outros cargos ocupados, transacções com partes relacionadas, factores de risco previsíveis, o

papel do auditor independente, etc.).

6

A função da gerência/conselho de administração, a sua obrigação de agir de forma informada, de boa fé, com devida diligência e no melhor interesse da

empresa e dos seus sócios/accionistas, a

obrigação de tratar todos os sócios/accionistas de forma justa, a aplicação de padrões éticos, o dever de

Efectivo marco regulatório para a governação corporativa

Tratamento justo para accionistas

Direito de propriedade dos accionistas

Os papéis e os direitos das partes interessadas

Responsabilidades do conselho de administração

(3)

Os Princípios do G20/OCDE e a Auditoria (externa e interna)

Subprincípio 5C

Obriga à condução de uma auditoria anual por um auditor

independente, competente e qualificado, de acordo com as

normas de auditoria de alta qualidade, a fim de proporcionar uma

garantia

externa

e objectiva ao conselho de administração e aos

accionistas de que as demonstrações financeiras representam

adequadamente a posição financeira e o desempenho da empresa

em todos os aspectos relevantes.

A designação de um regulador de auditoria independente da profissão, de acordo com os Princípios Fundamentais do Fórum Internacional de Reguladores de Auditoria Independentes (IFIAR), é um factor importante na melhoria da qualidade da auditoria

Considera-se uma boa prática que os auditores externos sejam

recomendados por uma comissão de auditoria independente do conselho de administração ou órgão equivalente e sejam nomeados ou

por essa comissão/órgão ou directamente pelos accionistas

Os padrões de independência do auditor devem estabelecer um quadro de

princípios, apoiado por uma combinação de proibições, restrições,

outras políticas e procedimentos e divulgações, que abordem, pelo menos, as seguintes ameaças à independência: interesse próprio, auto-revisão, sensibilização, familiaridade e intimidação

A comissão de auditoria ou órgão equivalente deve efectuar a supervisão

das actividades de auditoria interna e ser igualmente responsável pela supervisão da relação global com o auditorexterno, incluindo a natureza dos serviços não relacionados com auditoria prestados pelo auditor à empresa ▪ A prestação de serviços extra-auditoria por parte do auditor externo a uma

empresa pode prejudicar significativamente a sua independência e

Subprincípio 5D

Os auditores

externos

devem prestar contas aos accionistas e têm

o dever perante a sociedade de exercer o devido zelo profissional

na realização da auditoria.

▪ A prática que os auditoresexternossejam recomendados por uma comissão de auditoria independente do conselho de administração ou órgão equivalente, e que os auditoresexternossejam nomeados, quer por essa comissão/órgão ou pela assembleia de accionistas directamente, pode ser considerado uma boa

prática, uma vez que deixa claro que o auditor externo deverá prestar contas

aos accionistas.

▪ Também sublinha que o auditor externo tem um dever de zelo profissional

perante a empresa, e não perante qualquer indivíduo ou grupo de gestores com quem possam interagir no âmbito do seu trabalho.

(4)

Garantir que os processos e instituições governamentais produzam resultados que vão ao encontro das necessidades da sociedade e ao mesmo tempo fazem o melhor uso possível dos recursos à disposição.

Assegurar igualdade de todos os grupos perante os objectivos da sociedade. O caminho proposto pelo governante deve buscar promover o desenvolvimento económico de todos os grupos sociais.

Suporte à auditoria

fiscalizadora: as instituições

governamentais, as instituições do sector privado e as

organizações da sociedade civil deveriam ser fiscalizáveis pelas pessoas da sociedade.

Mais do que "a obrigação de informar", deve-se cultivar o "desejo de informar“. Da boa comunicação interna e externa, particularmente quando espontânea, franca e rápida, resulta um clima de confiança.

Requer uma estrutura legal justa que se aplica a todos os cidadãos independentemente da sua riqueza financeira, do seu poder político, da sua classe social, da sua profissão, da sua raça e do seu sexo. Significa que homens e

mulheres devem participar, sem distinção, igualmente das actividades de governo. A participação implica a existência de liberdade de expressão e liberdade de associação. As instituições governamentais e a forma com que elas

procedem são desenhadas para servir os membros da

sociedade como um todo e não apenas pessoas privilegiadas. Obtenção de uma concordância sobre qual é o melhor caminho para a sociedade como um todo. Requer uma perspectiva de longo prazo para que ocorra um desenvolvimento humano sustentável.

As Oito Características da Boa Governação

Boa

Governação

Transparência

Responsiva

Igualdade e

inclusividade

Efectividade

e eficiência

Estado de

Direito

Participação

Decisões

orientadas

para um

Consenso

Responsabilidade

(5)

Princípios Orientadores de Governação – Promoção da Gestão Transparente

Desempenho e mérito como critérios fundamentais da política de remuneração

dos colaboradores e administradores Rigor na administração nas diversas

actividades relacionadas a Entidade Lealdade através da implementação de mecanismos que previnam a ocorrência de

situações de conflicto de interesses Independência da gestão executiva

relativamente a qualquer accionista individual ou a interesses específicos

Criação de valor accionista deve ser o primeiro e principal objectivo da administração e dos colaboradores

Transparência na gestão com a disponibilização efectiva de informação a

nível interno e a nível externo

Equidade no relacionamento com os accionistas, com os clientes e com os

colaboradores

Eficiência no funcionamento e interacção de todos os órgãos da administração e

fiscalização da Entidade Participação na decisão através da adopção de modelos académicos nos processos de tomada de decisão e no

fomento do trabalho de equipa Harmonia no alinhamento entre os

interesses dos accionistas, administradores e colaboradores

01

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(6)

Os Elementos Essenciais da Governação Corporativa

Função

Governação Corporativa

Normas

Estruturas

Princípios de Governação Corporativa

do G20 e da OCDE

Sarbanes Oxley Act (nos EUA)

Outras normas nacionais

Gestão do risco

Conselho de Administração

Comissão de Auditoria Independente

Auditoria Interna

(7)

Governação corporativa em acção

Comissões

Governação Corporativa em

acção

Separação de funções

Auditoria interna

Presidente

(não executivo)

(executivo)

CEO

Auditoria

Remuneração

Nomeação

Risco

Existem vários princípios de governação corporativa que são aceitos globalmente como essenciais para o gerenciamento eficaz de empresas,

particularmente de propriedade pública. Esses são:

Segregação entre as funções de presidente do conselho de administração e director executivo (CEO)

Administradores não executivos

Comités de auditoria (e outros)

Gestão de riscos, e

(8)

Comissão de Auditoria Independente

Objectivos

Comissão de Auditoria Independente

Composição

Função

Boa prática: Ao menos por 3

administradores não executivos (ou ao

menos 2 em sociedades de pequena

dimensão)

Ao menos 1 com competência

financeira recente e relevante

Aumentar a confiança do público, pela

credibilidade e objectividade das

informações financeiras publicadas

Maior sensibilização dos

administradores não-executivos para

as questões financeiras

Ligação com auditores externos

Apoiar os administradores executivos

no cumprimento das suas

responsabilidades em relação aos

relatórios financeiros

Fortalecer a posição independente do

auditor externo, disponibilizando um

canal adicional de comunicação

Monitorar a integridade das

demonstrações financeiras

Revisão dos controlos internos

Monitorar e avaliar a eficácia da função

de auditoria interna

Fazer recomendações em relação à

nomeação e destituição do auditor

externo e sua remuneração

Analisar e monitorar a independência e

objectividade do auditor externo e a

eficácia do processo de auditoria

Desenvolver e implementar políticas

sobre o envolvimento do auditor

externo na prestação de serviços que

não sejam de auditoria

(9)

Vantagens e Limitações de uma Comissão de Auditoria Independente

Vantagens

Limitações

Proporciona ao departamento de Auditoria Interna um

mecanismo de reporte independente (evita que

relatórios desconfortantes ou desfavoráveis sejam

ocultados pela administração executiva)

Apoio ao Auditor Interno – garantindo que as

recomendações nos relatórios de Auditoria Interna

sejam adoptadas

Aumento da confiança dos accionistas e do público nas

informações financeiras publicadas, porque foi revisada

por uma comissão independente

Apoio a administração executiva – no cumprimento de

quaisquer obrigações relacionadas a governação

corporativa e na implementação/manutenção de um

sistema apropriado de controlo interno

Apoio numa melhor comunicação entre administração

executiva, auditores externos e a gestão, através da

organização de reuniões com o auditor externo

Fortalecimento da independência do auditor externo,

graças a uma estrutura clara de reporte e um

mecanismo de nomeação separado da administração

executiva

Medo por parte da administração executiva, que pode

ter a impressão de que a supervisão e fiscalização pela

Comissão de Auditoria Independente constitui uma

“ameaça”

Sobre carregamento de administradores não-executivos

com detalhes

Criação de um conselho de administração “a dois níveis”

Custo adicional em termos de tempo envolvido por

(10)

A Comissão de Auditoria Independente e a Auditoria Interna

As funções da Comissão de Auditoria Independente são bastante abrangentes; portanto, pode ser necessário estabelecer uma função de

Auditoria Interna para ajudá-los a cumprir com as suas responsabilidades.

Responsabilidades

da Comissão de

Auditoria

Independente

(melhores práticas)

Garantir que a Auditoria Interna seja

plenamente responsável perante a

Comissão de Auditoria Independente

Monitoração e avaliação da eficácia da

Auditoria Interna no contexto geral do

Sistema de Gestão de Riscos da

empresa

Analisar e monitorar a reactividade e capacidade de

resposta da Administração Executiva às conclusões e

recomendações da Auditoria Interna

Reuniões com o chefe da Auditoria Interna ao

menos uma vez por ano, na ausência da

Administração Executiva

Receber relatórios periódicos sobre os resultados dos

trabalhos de Auditoria Interna

Revisão e avaliação do plano anual de

trabalho de Auditoria Interna

Garantir o acesso da Auditoria Interna

ao Presidente do Conselho de

Administração (não executivo) e a

Comissão de Auditoria Independente

(11)

Bases Legais da Auditoria Externa em Angola

Lei n.º 03/01 do Exercício da Contabilidade e Auditoria Artigo 8.º - Conteúdo da auditoria

1. A actividade profissional de auditoria compreende:

a) a realização de auditorias decorrentes ou não de imposição legal e serviços relacionados;

b) a realização de outro tipo de trabalho a executar por um perito contabilista decorrente de imposição legal

2. Para efeitos da alínea a) do número anterior, entende-se por:

a) Auditoria – o trabalho desenvolvido com o objectivo de expressar uma

opinião profissional e independente sobre se as demonstrações financeiras estão preparadas, com todos os aspectos materialmente relevantes, de acordo com uma estrutura conceptual de relato financeiro identificada;

b) Serviços Relacionados – os trabalhos de revisão limitada, de

procedimentos acordados e de compilações.

Artigo 9.º - Exercício da auditoria

1. A auditoria é exercida em regime de profissão liberal e rege-se pela presente lei, pelo estatuto da Entidade Representativa dos Contabilistas e Peritos Contabilistas e por demais legislação aplicável.

2. A auditoria só pode ser exercida por peritos contabilistas registados na Entidade dos Contabilistas e dos Peritos Contabilistas.

3. A violação do disposto no número anterior é considerada exercício ilegal da profissão e como tal, punível nos termos da lei.

Decreto n.º 38/00 sobre a Obrigatoriedade da Apresentação de Demostrações Financeiras Anuais Auditadas por Perito Contabilista

Artigo 1.º - Sujeição à auditoria

1. Com efeitos a partir do exercício económico de 2002, salvaguardando o disposto no n.º 2 do artigo seguinte, ficam obrigadas à apresentação de demonstrações financeiras anuais auditadas por perito contabilista inscrito na Entidade Representativa dos Contabilistas e dos Peritos de Contabilidade as seguintes entidades:

a) Empresas Públicas ou Mistas constituídas sob qualquer forma jurídica; b) Constituídas sob a forma jurídica de sociedades anonimas;

c) Constituídas sob a forma jurídica de sociedades por quotas que tenham Conselho Fiscal;

d) Constituídas sob a forma de sociedades por quotas que não tenham Conselho Fiscal e em que à data do encerramento das contas, a soma do activo bruto e dos proveitos totais seja igual ou superior a Kz: 6.000.000,00;

e) Constituídas no âmbito de projectos de investimento estrangeiro;

f) Que se encontram a operar no território nacional ao abrigo do regime tributário ou cambial especiais

g) Sujeitas à elaboração de demonstrações financeiras nos termos definidos nos planos de contabilidade sectoriais específicos.

2. O valor referido na alínea d) do número anterior será automaticamente actualizado em cada ano por aplicação da taxa de câmbio oficial de venda do Banco Nacional de Angola multiplicada por USD 1.000.000.

(12)

O Objectivo de uma Auditoria Externa

FUNÇÃO

PRAZO

SIGNIFICADO

TIPOS

AUTORIZAÇÃO

Transmitir confiança aos investidores e aos mercados financeiros

Garantia aos investidores e participantes do mercado financeiro de que as demonstrações financeiras (balanço, demonstração de resultados, demonstração de fluxos de caixa e anexo) de uma empresa

encontram-se em conformidade.

Após o fecho anual das contas

O auditor externo começa a testar as demonstrações financeiras assim que a empresa fecha os seus registos contabilísticos e prepara as demonstrações financeiras.

O auditor externo comunica durante o ano com a empresa para discutir o planeamento da auditoria, a alocação de recursos e os cronogramas de testes.

Para 3 tipos de usuários

O processo de auditoria externa é importante para 3 grupos de usuários:

1. Gestores da empresa 2. Reguladores

3. Investidores (accionistas)

Vários tipos de auditoria

▪ Auditoria das demonstrações financeiras ▪ Auditoria operacional ▪ Auditoria de gestão ▪ Auditoria de conformidade ▪ Auditoria de sistemas de informação ▪ Auditoria forense ▪ Etc. O exercício da profissão é regulamentado

O auditor externo que faz a auditoria de demonstrações financeiras deve ser um perito contabilista / revisor oficial de contas certificado. No entanto, um auditor externo ao executar uma auditoria operacional, de tecnologia da informação ou de conformidade, não precisa de certificação.

(13)

Diferença entre Auditoria Externa e Interna

BASE DE COMPARAÇÃO AUDITORIA INTERNA AUDITORIA EXTERNA

Objectivos

Foco na gestão de risco e no controlo interno:

a) Entender melhor os riscos enfrentados e avaliar se a organização está no caminho certo para atingir os seus objectivos estratégicos.

b) Avaliar a solidez da qualidade do sistema de controlo interno para proteger a organização contra perdas.

c) Detectar erros e fraudes ou conforme determinado pela Comissão de Auditoria Independente.

O auditor faz recomendações sobre controlos internos e governação corporativa.

Foco nas demonstrações financeiras.

Expressão de uma opinião sobre se as demonstrações financeiras estão

preparadas em todos os aspectos materiais, de acordo com um referencial de relato financeiro aplicável.

Essa opinião incide sobre se as demonstrações financeiras estão apresentadas de forma apropriada, em todos os aspectos materiais, ou dão uma imagem verdadeira e apropriada de acordo com o referencial.

Independência Das operações Da entidade

Status Funcionário da organização (recebe um salário) e reporte à administração

(Comissão de Auditoria Independente)

Entidade externa independente (facturação dos seus serviços à organização) e reporte aos accionistas

Estrutura organizacional Director, subdirector, técnico, etc. Sócio, gerente, analista, etc.

Metodologia

Cada vez mais baseado em riscos. A abordagem é avaliar riscos, avaliar sistemas de controlo interno e testar os sistemas e, finalmente, fazer recomendações para melhorias.

Cada vez mais baseado em riscos. O Auditor testa apenas transacções subjacentes que fazem parte das demonstrações financeiras.

Relatórios Relatórios com explicações detalhadas de forma a ser bem entendidos

pelos recipientes Relatórios breves e padronizados para accionistas e financeiros

Âmbito Abrange todas as áreas da organização (financeira, operacional e de

gestão)

Determinada pela lei e os estatutos. Tem um foco puramente financeiro (demonstrações financeiras).

Status Funcionário da organização (recebe um salário) e reporte à administração

(Comissão de Auditoria Independente)

Entidade externa independente (facturação dos seus serviços à organização) e reporte aos accionistas

(14)

A Actividade de Auditoria Externa baseada na Norma Internacional de

Auditoria (ISA)

Contexto de uma auditoria de

demonstrações financeiras

executada por um auditor

Aborda as responsabilidades

gerais do auditor

independente na condução

de uma auditoria de

demonstrações financeiras

Estabelece os objectivos

gerais do auditor

independente e explica a

natureza e âmbito de uma

auditoria concebida para

permitir ao auditor

independente satisfazer esses

objectivos

Finalidade de uma auditoria: Aumentar o grau de

confiança dos destinatários das demonstrações

financeiras

Conseguido pela expressão de uma opinião do

auditor sobre se as demonstrações financeiras estão

preparadas, em todos os aspectos materiais, de

acordo com um referencial de relato financeiro

aplicável.

Essa opinião incide sobre se as demonstrações

financeiras estão apresentadas de forma apropriada,

em todos os aspectos materiais, ou dão uma imagem

verdadeira e apropriada de acordo com o referencial.

Referenciais (exemplos):

IFRS (Normas Internacionais de Relato Financeiro)

PGC (Decreto n.º 82/01 Plano Geral Contabilidade)

(15)

Opiniões de Auditoria Externa

Opinião Alterada

Opinião de Auditoria

Externa

Opinião Inalterada

(Opinião “limpa”)

Escusa de parecer

Opinião Qualificada

(com reservas)

Opinião Negativa

Significa que as

demonstrações financeiras

apresentam de forma

apropriada, em todos os

aspectos materialmente

relevantes, a posição

financeira da entidade em

[data definida], e o seu

desempenho financeiro e

fluxos de caixa relativos ao

exercício findo naquela

data, em conformidade com

as [normas de referência].

Significa que, excepto

quanto aos possíveis

efeitos das matérias

descritas nas “reservas”, a

opinião é “limpa”.

Significa que as

demonstrações financeiras

não são apresentadas de

maneira apropriada.

Significa que o auditor

recusa-se em exprimir uma

opinião.

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(18)

Tipos de Auditoria Externa

Auditoria

Informática

“Revisão”

“Procedimentos Acordados”

“Due Diligence”

etc.

Auditoria

Interna

terceirizada

Auditoria

Externa

“clássica”

Auditoria Fiscal

(impostos)

Auditoria

Forense

Auditoria de

Gestão

Auditoria de

Compliance

Tipos de

Auditoria

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Tipos de Auditoria Interna

Uma auditoria financeira é uma avaliação independente, orientada para o passado, realizada com o objectivo de atestar a veracidade, exactidão e fiabilidade dos dados financeiros. O objectivo central é garantir que a actividade financeira da área seja reflectida de maneira completa e precisa nos relatórios financeiros enviados.

Tipos de

Auditoria

Interna

Auditoria financeira

Auditoria operacional

Auditoria de gestão

Auditoria de compliance

Auditoria de inquérito

Auditoria de acompanhamento

Auditoria informática

Avalia o desempenho de uma área, para avaliar sua eficiência e eficácia. As áreas incluem: estrutura organizacional, processos e procedimentos, precisão dos dados, gestão e

segurança de activos, equipa e produtividade.

Também chamados de auditoria de desempenho, são projectos de consultoria interna. Considerando que a auditoria interna é um departamento independente da gestão, constitui geralmente um excelente recurso para fornecer informações independentes e objectivas sobre a eficiência de processos, da organização ou de uma estratégia de negócios.

Avalia a adesão de uma área às leis, normas, regulamentos, políticas e/ou

procedimentos estabelecidos. Embora a auditoria seja feita por razões regulatórias, os objectivos ainda são, garantir o controlo adequado de um importante processo interno.

Esta auditoria acontece em consequência de um relatório de actividades suspeitas por parte de um indivíduo ou departamento. Geralmente é focado em aspectos específicos do trabalho de um departamento ou indivíduo. Investigações são conduzidas para determinar a extensão da perda, avaliar pontos fracos nos controlos e fazer recomendações para acções correctivas.

São auditorias realizadas aproximadamente 6 meses após a emissão de um relatório de auditoria interna ou externa. O objectivo é avaliar as acções correctivas que foram tomadas pela gestão nos problemas de auditoria relatados no relatório original.

Uma auditoria de TI avalia os controlos relacionados aos sistemas automatizados de processamento de informações. A função de auditoria de TI avalia e faz recomendações à administração em relação à adequação dos controlos internos e segurança inerentes aos sistemas de informação da organização e à eficácia da gestão de riscos associado.

(20)

A Função de Auditoria Contribui para uma Gestão Transparente

Transmitir confiança aos

investidores e mercados

financeiros

Demonstrar que a empresa é

gerida no melhor interesse da

empresa e dos seus

sócios/accionistas

1

Transmitir credibilidade a

parceiros de negócios

Confiança, reputação, gestão

transparente e competente

2

Garantir a conformidade

governamental e tributária

Impostos são pagos, a lei está a

ser respeitada

3

Melhoria nos processos

internos

Permite a crítica de processos

internos e a elaboração de um

plano de acção para reduzir

desperdícios / implementar

estratégias para melhorar a

eficiência da empresa

4

Melhoria do sistema de

controlo interno

Verificação pelo auditor, da

eficácia dos controlos internos e

melhoria caso necessário

5

Melhoria da qualidade da

auditoria interna

Permite o controlo de qualidade

do trabalho efectuado pelos

auditores internos

6

Redução de erros da

organização

Permite a identificação e

correcção de erros dentro da

empresa

7

Prevenção de fraudes

O conhecimento pelos

funcionários, de que a

existência de uma auditoria

externa serve como um

poderoso dissuasor de fraudes

8

Demonstra responsabilidade

e profissionalismo

Mostra que os accionistas e os

gestores da empresa são

transparentes nas suas

actividades

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Contactos

Avenida 4 de Fevereiro n.º 32

Distrito urbano e bairro das Ingombotas Luanda Angola

Endereço

+244 (924) 281 747

Telefone

m@africacfa.com

E-mail

Africa Corporate Finance Advisory SA

Marcel Krüse

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