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Fichamento O imaginário da magia

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Academic year: 2021

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Universidade Estadual de Santa Cruz Universidade Estadual de Santa Cruz

Departamento de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Filosofia e Ciências Humanas

Fichamento Fichamento

As Práticas As Práticas

1.

1. O cO conhonhecimecimento ento das das coicoisas osas oculcultastas

“Se descontarmos a misoginia dominante na época (inspirada, como vemos, na “Se descontarmos a misoginia dominante na época (inspirada, como vemos, na na

narrarratitiva va do do pepecacado do ororigigininal)al), , o o atato o é é !u!ue e popodemdemos os coconsnstatatar tar nonos s prprococessessos os dede in!uisi"#o como o destino individual mo$ili%ava $oa parte dos pro$lemas colocados &s in!uisi"#o como o destino individual mo$ili%ava $oa parte dos pro$lemas colocados &s eiticeiras por uma clientela largamente diversiicada' (p. ).

eiticeiras por uma clientela largamente diversiicada' (p. ).

“A adivinha"#o n#o implica apenas invoca"#o, técnica na escolha e manipula"#o “A adivinha"#o n#o implica apenas invoca"#o, técnica na escolha e manipula"#o dos materiais, interpreta"#o dos resultados o$tidos* o sacriicio está tam$ém presente dos materiais, interpreta"#o dos resultados o$tidos* o sacriicio está tam$ém presente em alguns dos procedimentos detectados, so$retudo na!ueles em

em alguns dos procedimentos detectados, so$retudo na!ueles em !ue se procura inclinar !ue se procura inclinar  o destino, mais do !ue prever' (p. +).

o destino, mais do !ue prever' (p. +).

“A li$erta"#o da pris#o constitui outro o$-eto de adivinha"#o e devo"#o'. “A li$erta"#o da pris#o constitui outro o$-eto de adivinha"#o e devo"#o'.

“A escolha dos materiais, dos espa"os e dos tempos n#o é casual e o$edece, “A escolha dos materiais, dos espa"os e dos tempos n#o é casual e o$edece, muitas ve%es, a um cdigo sim$lico comple/o, ligado pela tradi"#o mas adaptado e muitas ve%es, a um cdigo sim$lico comple/o, ligado pela tradi"#o mas adaptado e renovado pela e/peri0ncia' (p. +1).

renovado pela e/peri0ncia' (p. +1).

“A capacidade atri$uda & eiticeira n#o se circunscrevia ao conhecimento do “A capacidade atri$uda & eiticeira n#o se circunscrevia ao conhecimento do uturo terreno, estendendo2se a previs#o do destino do além da morte' (p. +3).

uturo terreno, estendendo2se a previs#o do destino do além da morte' (p. +3).

“4

“4m m totodo do cascaso, o, a a eieititi"ar"aria ia titinhnha a umuma a oormrma a prprppriria a de de sa$sa$er er os os dedestistinonoss individuais depois da morte !ue a apro/imava do nigromante' (p. +5).

individuais depois da morte !ue a apro/imava do nigromante' (p. +5). “A desor

“A desorgangani%a"i%a"#o #o amamiliailiar r proprovocvocada ada pelpela a e/pe/pans#ans#o o e/pe/plica lica a a proprous#us#o o dede  pedidos

 pedidos para para determinar determinar a a sorte sorte de de maridos, maridos, amigos, amigos, ilhos ilhos ou ou genros genros desaparecidosdesaparecidos havia vários anos' (p. +).

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“A comunica"#o com as almas parece constituir uma prática mais ou menos corrente, !ue e/travasava a compet0ncia especica das eiticeiras e assumia as ormas mais variadas' (p. +6).

“7omo vemos, esses procedimentos nem sempre se desligavam da ortodo/ia catlica, veriicando2se algumas práticas “supersticiosas' !ue aproveitavam elementos do sagrado crist#o para eetuar ritos considerados ilegtimos pela hierar!uia da 8gre-a' (p. +9).

“O conhecimento das coisas ocultas, portanto, podia ser alcan"ado por revela"#o direta, através de sonhos e vis:es, sem o recurso a con-uros e ritos propiciatrios' (p. 3).

3. O domnio so$re o corpo

“O corpo era, antes de mais nada, vivido como um instrumento produtor e reprodutor, su-eito &s deorma":es constantes impostas pela alimenta"#o deiciente, a aus0ncia de condi":es sanitárias, a guerra, a $riga, a gravide% e o parto' (p. 5).

“;essa perspectiva, o corpo era sentido como algo e/posto, a$erto ao e/terior, o$-eto da intromiss#o de or"as ocultas' (p. <).

“O corpo n#o era apenas invadido por espritos sensveis ao e/orcismo* podia ser  o$-eto de eiti"os !ue produ%issem monstruosidades no seu interior' (p. ).

“;#o s as eiticeiras !ue t0m o poder de intervir no curso normal dos acontecimentos* no !uadro da mentalidade da época os espritos dos mortos, !uando oendidos, tam$ém podiam provocar enermidades' (p. +).

“7om eeito, muitas das descri":es de cura !ue registramos passavam por   $en%eduras, geralmente acompanhadas de ora":es (ensalmos), $ae-os, cuspidelas e

aplica":es rituais de determinados materiais (nomeadamente o a%eite) valori%ados pela medicina tradicional' (p. ).

“=ais uma ve% encontramos a altern>ncia na invoca"#o de ?eus e do dem@nio  praticada pelo mesmo intermediário' (p. 65).

“;o !ue di% respeito aos métodos contraceptivos, as inorma":es a !ue tivemos acesso s#o praticamente nulas* além de várias reer0ncias & utili%a"#o de amuletos

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destinados a evitar a gravide% (!ue remetem a um nvel mágico de prote"#o), apenas encontramos indica":es so$re $e$eragens ingeridas com a mesma inalidade' (p. 6+2 6).

5. O domnio so$re os sentimentos e as vontades

“;esse universo social e mental ao mesmo tempo rgido e movedi"o, no !ual os valores dominantes da honra e prestgio conhecem uma rápida dius#o entre as camadas su$alternas, a magia introdu% um elemento de relativa tran!ilidade e seguran"a diante do aleatrio' (p. 9).

“Os ritos mágicos, como vemos, demonstram uma grande plasticidade e sincretismo, moldando2se com acilidade &s necessidades e aspira":es de dierentes camadas sociais' (p. 9).

“Budo isso, a !ue deveramos acrescentar a e/acer$a"#o do sentimento amoroso !ue acompanha a e/pans#o do individualismo no Cenascimento e, so$retudo, a inlu0ncia da cultura mediterr>nea, a-uda a compreender a import>ncia da eiti"aria ertica em Portugal' (p. 99).

“O poder das palavras encantatrias ultrapassava por ve%es o >m$ito dos sentimentos e das vontades para ter um eeito material imediato e visvel' (p. 15).

“A invoca"#o dos dem@nios era tida como mais audaciosa, n#o s pela transgress#o !ue implicava, como tam$ém pela potencialidade dos seus eeitos' (p. 1<).

“A eiti"aria ertica recorria ainda ao mundo dos mortos' (p. 16).

“A virtude atri$uda pela eiti"aria &s su$st>ncias e/pelidas pelo corpo num momento de passagem capital permite2nos compreender a valori%a"#o, no mundo dos vivos, das matérias mais ntimas segredadas pelos corpos dos amantes, so$retudo no ato se/ual' (p. 19).

“;#o s os elementos segredados pelo corpo !ue assumem uma grande import>ncia na eiti"aria amorosaD os elementos com os !uais o corpo está em contato tam$ém ad!uirem, em parte, suas caractersticas, podendo ser o$-eto de eiti"os' (p. 113).

(4)

“Os atos de eiti"aria s#o, por nature%a, am$guos !uanto &s suas inten":es e eeitos, pois os ritos !ue avorecem o amor podem provocar simultaneamente o desamor  no caso do envolvimento de terceiros' (p. 11).

“As práticas descritas, propiciadoras do amor ou do desamor, podiam atingir um elevado nvel de viol0ncia sim$lica' (p. 119).

“4m todos esses casos temos uma série de ases pereitamente deinidas* o sintoma (impot0ncia, rigide%, esterilidade, marginali%a"#o diante dos -ogos amorosos)D o sentimento de estar ligadoD a procura da eiti"aria para o$ter o desligamentoD desligamento !ue implica a identiica"#o do responsável e um procedimento mágico destinado a sanear o anterior' (p. 133).

“A sociedade do Antigo Cegime é uma sociedade !ue se sente amea"ada, n#o s  pelos inimigos e/teriores, como tam$ém pelos inimigos interiores. ;este Eltimo caso, as rela":es interpessoais s#o particularmente tensas diante do risco cotidiano do mau2 olhado, do a$orrecimento ou do ligamento por magia. A eiti"aria, além de manipular  vontades, podia ainda dar corpo a um dos sentimentos mais temveis, o dio' (p. 13).

As 7ren"as

<. A mentalidade mágica

“Os atos de magia implicam, como vimos, um con-unto de gestos e de palavras n#o casual, regulado de uma orma sistemática e transmitido por tradi"#o, de cu-a repeti"#o estrita, ritual, depende sua eicácia' (p. 151).

“Se os espa"os onde decorrem os ritos mágicos n#o s#o o$-eto de uma escolha casual, o mesmo se pode di%er dos momentos de reali%a"#o dos ritos. ;esse plano do tempo, ou se-a, da valori%a"#o sim$lica de certos momentos ade!uados & prática da magia, n#o restam dEvidas so$re a import>ncia do calendário solar, do calendário lunar, do calendário romano e do calendário crist#o' (p. 15<).

“O universo é conce$ido pelo sa$er erudito da época como um comple/o animado de espa"os e elementos no !ual so$ressai o céu, a terra, a água, o ogo e o empreo' (p. 1<3).

(5)

“;esse universo povoado por espritos revela2se de grande import>ncia o papel dos elementos !ue o constituem' (p. 1).

“4m lugar de uma vis#o idlica de rela":es comunitárias ortes e sadias, pautadas  pelo esprito de solidariedade e de a-uda mEtua, o !ue encontramos nas ontes consultadas oi um acEmulo constante de pe!uenos dios pessoais !ue se estendem a amlias inteiras e respectivos crculos de amigos, um a%er e desa%er de ami%ades decorrente da aus0ncia de vida ntima e privacidade, uma oscila"#o constante de simpatias e antipatias' (p. 1+21).

“As rela":es do individuo com o universo e com a comunidade, como vimos, esta$elecem2se numa $ase de orte depend0ncia e redu%ida autonomia, imperando os sentimentos de inseguran"a e de desconian"a' (p. 1+5).

“A origem do poder e da virtude do mágico constitui uma preocupa"#o dos in!uisidores !ue suscita uma série de descri":es signiicativas das cren"as e das imagens respeitantes aos ritos iniciáticos ou undadores' (p. 1++).

. A demonologia

“A dicotomia virtude de ?eusarte dia$lica está presente em numerosas denEncias respeitantes a adivinha":es cu-a maestria levanta suspeitas na comunidade,  pois eram tidos como pessoas “ignorantes' e de “pouco sa$er', n#o se entendendo como

de repente ad!uirem tais poderes' (p. 15).

'4m todos os testemunhos veriica2se !ue é geral a cren"a na onipresen"a do dem@nio na terra'.

“As contrariedades do cotidiano eram muitas ve%es interpretadas pelo individuo comum como um sinal da superioridade do dem@nio so$re ?eus no mundo dos homens' (p. 1).

“Apesar dessa imagem tradicional do dem@nio como grande sá$io, a opini#o teolgica mais diundida em Portugal preere acentuar suas caractersticas de caluniador, enganador de espritos racos e tentador malicioso, cu-o poder entre os homens é limitado pela autoridade divina e cu-a ndole n#o é totalmente malévola' (p. 1).

(6)

“A invoca"#o do dem@nio era uma prática corrente no século GH8D n#o oram os in!uisidores !ue a inventaram, em$ora procurem en!uadrar os casos de magia nesse  padr#o de comportamento herético' (p. 16).

“Brata2se de uma sociedade impregnada de esprito -urdico, uma sociedade cu-o tradicionalismo de costumes e depend0ncia diante da religi#o implica uma regulamenta"#o geral do comportamento social do individuo no mais nimo pormenor' (p. 16).

“A tenta"#o demonaca, caracteri%ada pelas promessas de ri!ue%a, sa$er e poder, surge geralmente ligada & sedu"#o ertica' (p. 16).

“A e/ig0ncia de $ase consistia em renegar ?eus e adorar o dem@nio' (p. 169). “O pacto com o dem@nio tem, geralmente, um !uadro limitado, comprometendo2 se o dem@nio a cumprir os dese-os de sua nova criatura desde !ue esta lhe entregue o corpo e a alma' (p. 193).

“A idéia do transporte noturno pelos ares levado a ca$o pelo dia$o a% parte do imaginário popular dos Iuinhentos e pode ser detectado em pe!uenos relatos !ue n#o incluem nem se!uer reer0ncia direta ao sa$á' (p. 19+).

“A orgia se/ual, !ue constitui uma das un":es essenciais do sa$á, é -ustamente destacada pelos testemunhos recolhidos. ;ormalmente precedida de adora"#o do dem@nio, de $an!uete ritual e de dan"a, a cpula coletiva marca o auge do desregramento dos corpos e e/cita"#o dos sentidos, num conte/to -udaico2crist#o da satani%a"#o da se/ualidade' (p. 199).

Os espa"os dos poderes +. O mágico e o espa"o social

“O corpus documental !ue vimos analisando preerencialmente consiste em 9<  processos da 8n!uisi"#o respeitantes a indivduos cu-os crimes se repartem pela eiti"aria, entendida como produ"#o e administra"#o de eiti"os, a $ru/aria, !ue englo$a a agress#o mágica, $em como o mito da stri/ e a participa"#o em sa$ás, a adivinha"#o de coisas enco$ertas, a cura dia$lica, a vid0ncia so$renatural, a nigromancia, a supersti"#o e a $las0mia so$re o primeiro mandamento' (p. 35).

(7)

“A invoca"#o dos dem@nios e dos santos, na maior parte dos casos, n#o se a% no sentido da adora"#o e da venera"#o, mas no sentido da coa"#o e do controle de sua vontade' (p. 31+).

“Além da psicologia do alito temos de considerar a psicologia do culpa$ili%ado, desenganado do au/lio divino para a concreti%a"#o de o$-etivos moralmente condenáveis' (p. 31).

“A diversidade dos pro$lemas corresponde, grosso modo, & diversidade dos meios sociais !ue procuram os servi"os das eiticeiras' (p. 316).

“A cren"a no poder das eiticeiras, em$ora geral, varia de acordo com os resultados o$tidos' (p. 333).

“A inseguran"a perante a eiti"aria cresce !uando e/iste uma alta grave ou uma agress#o ver$al !ue pode provocar um contra2golpe mágico' (p. 33<).

“As rela":es dos mágicos com a sociedade glo$al s#o marcadas pela multiplicidade de posi":es assumidas pelos primeiros e pela diversidade de atitudes assumidas pela popula"#o' (p. 336).

. O mágico e o campo religioso

“A oerta religiosa em Portugal é dominada tradicionalmente pela 8gre-a catlica, cu-a proposta de salva"#o depois da morte constrasta com a proposta mágica de salva"#o do mundo' (p. 353).

“A oposi"#o entre ?eus e o dem@nio, o$-eto de uma tradi"#o secular de rele/#o teolgica, pro-eta2se na oposi"#o entre o clérigo e o mágico, seus intermediários na Berra' (p. 3<).

“O nvel de produ"#o religiosa, norteada pela sistemati%a"#o doutrinária, o conhecimento de ?eus e a condu"#o dos homens, nem sempre está em sintonia com o nvel de divulga"#o, so$retudo entre a popula"#o iletrada' (p. 3<5).

“A e/comunh#o constitua uma orma de e/clus#o sim$lica da comunidade crist#, !ue e/igia, da parte do acusado, um esor"o de penint0ncia destinado a o$ter a reden"#o de seus pecados capitais' (p. 3<).

(8)

“4ssa no"#o de castigo, pro-etada para o Ju%o Final, está ligada a toda uma  prática terrena de condena":es pE$licas !ue conhece sua maior produ"#o no espetáculo

do auto da é' (p. 3). 6. Higiar e punir  7onclus:es e a$erturas

“Os delitos de é est#o, naturalmente, so$ a al"ada da -usti"a eclesiástica e, a  partir de 15+, da -usti"a in!uisitria (nos casos de heresia). 4m$ora esses tri$unais tenham seus cárceres, meirinhos e oiciais de dilig0ncias prprios, a persegui"#o dos suspeitos e a e/ecu"#o das penas é assumida, sempre !ue necessário, pela -usti"a civil' (p. 36).

“;as ordena":es manuelinas, -á o delito de eiti"aria é o$-eto de uma descri"#o  pormenori%ada, veriicando2se uma classiica"#o mais rigorosa das práticas proi$idas e das penas correspondentes. Assim, o comércio de o$-etos sagrados para ins ilcitos, a invoca"#o de espritos dia$licos em crculos ou encru%ilhadas, $em como a administra"#o de eiti"os de $en!ueren"a e de mal!ueren"a, s#o crimes punidos com a  pena de morte' (p. 39).

“A classiica"#o das práticas mágicas ilegtimas como heresia n#o é, como vemos, pacica. ;as ordena":es manuelinas parece desenhar2se uma dierencia"#o entre o con-unto de crimes representando pela adivinha"#o dia$lica e a eiti"aria maléica, punvel com a pena de morte, e um con-unto respeitante &s supersti":es, adivinha":es e curas ilcitas, em$ora sem invoca"#o do dem@nio, punvel com penas  pecuniárias e a"oites pE$licos'

“A legisla"#o in!uisitorial, por seu turno, parece en!uadrar nas práticas heréticas a eiti"aria e a adivinha"#o !ue implicassem recurso ao dem@nio. 7ontudo, as dEvidas so$re essa classiica"#o surgem no prprio topo da elite poltica' (p. 3+3).

“A deini"#o da norma n#o di% respeito apenas &s práticas cotidianas de magia, mas tam$ém & sua i/a"#o em letra de @rma' (p. 3+<).

“A articula"#o entre a -usti"a eclesiástica e a -usti"a in!uisitorial é detectável em outros campos, nomeadamente na transer0ncia dos presos' (p. 3+9).

(9)

“Bemos, portanto, toda uma engrenagem propiciadora da denEncia !ue se inicia no anEncio da chegada do visitador, eito com anteced0ncia pelo padre na igre-a  paro!uial & esta"#o, anEncio reor"ado pela pu$lica"#o do édito da é (no caso da visita

in!uisitorial) (p. 33).

“A magia dia$lica tem um lugar secundário na hierar!uia dos crimes de é  perseguidos pela 8n!uisi"#o' (p. 3).

“A concentra"#o ur$ana dos mágicos (presos, su$linhe2se), ainda por cima nas cidades onde estavam sediados os tri$unais regionais do Santo Ocio, decorre, portanto, do tipo de organi%a"#o escolhido pela 8n!uisi"#o em sua ase de esta$elecimento' (p. 3632365).

“A $randura da repress#o in!uisitorial em matéria de magia pode ser  comprovada, ainda pela análise de um indicador e/tremamente importante* as senten"as' (p. 36).

“?e tudo isso resulta uma preer0ncia evidente pelos castigos inamantes, !ue estimulam o controle da comunidade' (p. 36).

“A a$-ura"#o dos delitos de é pelos penitenciados assumia, portanto, várias ormas, !ue n#o est#o diretamente relacionadas com o tipo de pu$licidade dado &s senten"as' (p. 366).

“4m$ora o campo de análise tenha sido delimitado &s práticas e &s cren"as de eiticeiras, saludadores e nigromantes, a caracteri%a"#o do imaginário da magia em Portugal no século GH8 permitiu detectar certa coer0nciadas ormas de intuir, representar e viver a rela"#o do homem com a totalidade social e econ@mica' (p. 369).

“A vis#o mágica do mundo domina toda a sociedade portuguesa dos Iuinhentos, englo$ando, a meu ver, o miraculoso crist#o e o maravilhoso do conto popular' (p. 39).

Ceer0ncia* K4BL4;7OMCB, Francisco. O imaginário da magia* eiticeiras, adivinhos e curandeiros em Portugal no século GH8. S#o Paulo* 7ompanhia das Netras, 3<.

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