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o semestre. revista. Vade Geral - 3ed.indb 3 03/01/ :56:23

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2018

o

semestre

revista

ampliada

atualizada

3

a

edição

(2)

196

CÓDIGO CIVIL

Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002

Institui o Código Civil.



`DOU, 11.01.2002.

O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

PARTE GERAL LIVRO I DAS PESSOAS

TÍTULO I DAS PESSOAS NATURAIS

CAPÍTULO I DA PERSONALIDADE E DA

CAPACIDADE

Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.



`arts. 3º a 5º; 11 a 21; e 972 a 980 deste Código.



`art. 70, NCPC.



`art. 7º, caput, Lei 4.657/1942 (Lei de

Introdu-ção às normas do Direito Brasileiro – LInDB, antiga LICC).

Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.  `arts. 5º; 115 a 120; 166, I; 542; 1.597; 1.598; 1.609, p.u.; 1.690, caput; 1.779; 1.798; 1.799, I; 1.800; e 1.952 deste Código.  `arts. 124 e 128, CP.  `arts. 50, 71, 178, 896, NCPC. 

`arts. 7º a 10; 228; e 229, Lei 8.069/1990 (ECA).



`arts. 50 a 66; Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).



`arts. 3º a 5º, Lei 11.105/2005 (Lei de Biosse-gurança).



`art. 7º, caput, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Intro-dução às normas do Direito Brasileiro - LInDB, antiga LICC).



`Enunciados 1 e 2 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. (Alte-rado pela Lei 13.146/2015.)

I a III - (Revogados pela Lei 13.146/2015.)

 `arts. 5º, 22 a 25; 76; 105; 115 a 120; 166, I; 198, I; 471; 543; 1.634, V; e 1.781 deste Código.  `arts. 71, 72, 447, NCPC. 

`Enunciado 138 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Alterado pela Lei 13.146/2015.)

 `arts. 171, I; 1.634, V; 1.642, VI; 1.647; 1.649; e 1.651 deste Código.  `arts. 71, 72, 74 e 447, NCPC.  `arts. 34; 50, p.u.; e 52, CPP.  `arts. 2º; 36; 42; 60; 104; e 142, Lei 8.069/1990 (ECA).

I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;  `arts. 5º, p.u.; 180; 666; 1.634, V; 1.690; 1.747, I; e 1.774, deste Código.  `art. 793, CLT. 

`art. 73, Lei 4.375/1964 (Lei do Serviço Militar).

II - os ébrios habituais e os viciados em tó-xico; (Alterado pela Lei 13.146/2015.)



`art. 1.767, I a III, deste Código.



`art. 30, § 5º, Dec.-Lei 891/1938 (Aprova a Lei de Fiscalização de Entorpecentes).



`Lei 10.216/2001 (Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais).



`Lei 11.343/2006 (Lei Antidrogas).

III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Alterado pela Lei 13.146/2015.)



`arts. 1.767, IV, e 1.777 deste Código.

IV - os pródigos.



`arts. 104; 171; 1.767, V, e 1.777 deste Código.



`arts. 71, 72, 447, NCPC.



`art. 30, § 5º, Dec.-Lei 891/1938 (Aprova a Lei de Fiscalização de Entorpecentes).

Parágrafo único. A capacidade dos

indíge-nas será regulada por legislação especial. (Alterado pela Lei 13.146/2015.)



`arts. 231 e 232, CF.



`Lei 6.001/1973 (Estatuto do Índio).



`art. 50, § 2º, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).



`Dec. 1.141/1994 (Dispõe sobre as ações de pro-teção ambiental, saúde e apoio às atividades produtivas para as comunidades indígenas).



`Dec. 4.645/2003 (Estatuto da FUNAI).

Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habi-litada à prática de todos os atos da vida civil.



`arts. 666; 1.517; 1.635, II; 1.763, I; e 1.860. p.u., deste Código.



`arts. 27; 65, I; e 115, CP.



`arts. 15; 34; 50, p.u.; 52; 262; e 564, III, c, CPP.



`art. 792, CLT.



`art. 73, Lei 4.375/1964 (Lei do Serviço Militar).



`arts. 1º e 13, Lei 9.307/1996 (Lei da Arbitragem).



`Enunciados 3 e 397 das Jornadas de Direito Civil.

Parágrafo único. Cessará, para os menores,

a incapacidade:



`art. 73, Lei 4.375/1964 (Lei do Serviço Militar).



`Enunciado 530 das Jornadas de Direito Civil.

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homo-logação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;



`arts. 9º, II; 666; e 1.635, II, deste Código.



`art. 725, NCPC.



`art. 148, p.u., e, Lei 8.069/1990 (ECA).

II - pelo casamento;



`art. 1.115 e ss. deste Código.

III - pelo exercício de emprego público efetivo;



`art. 5º, V, Lei 8.112/1990 (Dispõe sobre o regime jurídico único dos servidores públicos civis da União).

IV - pela colação de grau em curso de en-sino superior;

V - pelo estabelecimento civil ou comer-cial, ou pela existência de relação de em-prego, desde que, em função deles, o me-nor com dezesseis anos completos tenha economia própria.



`arts. 1.635; 1.763; e 1.778 deste Código.

 `art. 3º, CLT.

Art. 6º A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.



`arts. 22 a 39 deste Código.

 `arts. 744 e 745, NCPC.  `art. 107, I, CP.  `art. 62, CPP. 

`arts. 77 a 88; e 89 e ss., Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).



`Súm. 331, STF.

Art. 7º Pode ser declarada a morte presu-mida, sem decretação de ausência:



`arts. 22 a 39, deste Código.



`Dec.-Lei 5.782/1943 (Regula a situação do ser-vidor do Estado desaparecido em naufrágio, acidente, ou em qualquer ato de guerra ou de agressão à soberania nacional).



`Dec.-Lei 6.239/1944 (Regula a situação referente aos militares da Aeronáutica que se invalidarem para o serviço militar em consequência de atos de agressão do inimigo e a dos desaparecidos em aeronaves durante o voo).



`art. 88, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Pú-blicos).



`Lei 9.140/1995 (Reconhece como mortas pesso-as desaparecidpesso-as entre 1961 e 1979).

I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

II - se alguém, desaparecido em campa-nha ou feito prisioneiro, não for encontra-do até encontra-dois anos após o término da guerra.

Parágrafo único. A declaração da morte

presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as bus-cas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

Art. 8º Se dois ou mais indivíduos fale cerem na mesma ocasião, não se podendo averi-guar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamen-te mortos.

Art. 9º Serão registrados em registro público:



`Lei 3.764/1960 (Estabelece rito sumaríssimo para retificações no registro civil).



`Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).



`Lei 13.445/2017 (Lei de Migração).

I - os nascimentos, casamentos e óbitos;



`arts. 1.511; 1.512; 1.516; 1.543; e 1.604 deste Código.



(3)

197

CÓDIGO CIVIL

CC



`art. 18, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdu-ção às normas do Direito Brasileiro - LInDB, antiga LICC).



`arts. 12 e 13, Lei 6.001/1973 (Estatuto do Índio).



`arts. 29, I e II; 50 a 66; 70 a 75; e 77 a 88, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).

II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;



`art. 5º, p.u., I, deste Código.



`art. 725, NCPC.



`arts. 13, § 2º; 29, IV; e 89 a 91, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).

III - a interdição por incapacidade absolu-ta ou relativa;



`arts. 1.767 e ss. deste Código.



`Lei 6.001/1973 (Estatuto do Índio).



`arts. 29, V; 92; 93; 104 e 107, § 1º, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).

IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.



`arts. 7º; e 22 a 39 deste Código.



`arts. 29, I a VIII; e 94, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).

Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:



`Enunciados 272 e 273 das Jornadas de Direito Civil.

I - das sentenças que decretarem a nulida-de ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;



`art. 1.571, II, III e IV, deste Código.



`arts. 29, § 1º, a; 100; e 101, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).



`Lei 6.515/1977 (Lei do Divórcio).

II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;



`arts. 1.607 a 1.617 deste Código.



`arts. 29, § 1º, b, c e d; e 102, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).



`arts. 26 e 27, Lei 8.069/1990 (ECA).



`art. 1º, Lei 8.560/1992 (Regula a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento).

III - (Revogado pela Lei 12.010/2009.)

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE

Art. 11. Com exceção dos casos previs-tos em lei, os direiprevis-tos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.



`arts. 1º, III; 3º, IV; e 5º, V, VI, IX, X e XII, CF.



`art. 52 deste Código.



`arts. 1º a 85, Lei 8.069/1990 (ECA).



`Lei 9.609/1998 (Lei do Software).



`arts. 8º a 28, Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso).



`Lei 9.610/1998 (Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais).



`Enunciados 4, 139, 274, 531 e 532 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.



`arts. 5º, X, LXVIII, LXIX e LXXI; e 142, § 2º, CF.

 `arts. 20; 186; 402 a 405; 927; 935; 944 e 945 deste Código.  `arts. 150 a 154; e 208, CP.  `arts. 282 a 284; 647; e 648, CPP. 

`Lei 9.507/1997 (Regula o direito de acesso a informações e disciplina o rito processual do habeas data).

 `Súm. 37, STJ.



`Enunciados 5, 140 e 275 das Jornadas de Di-reito Civil.

Parágrafo único. Em se tratando de morto,

terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevi-vente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.



`arts. 20, p.u.; 943; 1.591; e 1.592 deste Código.



`art. 6º, VI, CDC.



`art. 138, § 2º, CP.



`Enunciados 398, 399 e 400 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 13. Salvo por exigência médica, é de-feso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.



`Lei 9.434/1997 (Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento).



`Enunciados 6, 276, 401 e 532 das Jornadas de Direito Civil.

Parágrafo único. O ato previsto neste

ar-tigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.



`art. 199, § 4º, CF.



`art. 9º, Lei 9.434/1997 (Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento).



`D e c . 2 . 2 6 8 /19 9 7 ( R e g u l a m e nt a a L e i 9.434/1997).

Art. 14. É válida, com objetivo científi-co, ou altruísticientífi-co, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.



`art. 199, § 4º, CF.



`Lei 8.501/1992 (Dispõe sobre a utilização de cadáver não reclamado para fins de estudos ou pesquisas científicas).



`art. 1º, Lei 9.434/1997 (Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento).



`D e c . 2 . 2 6 8 /19 9 7 ( R e g u l a m e nt a a L e i 9.434/1997).



`Enunciado 277 das Jornadas de Direito Civil.

Parágrafo único. O ato de disposição pode

ser livremente revogado a qualquer tempo.



`art. 9º, § 5º, Lei 9.434/1997 (Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento).



`art. 14, § 8º, Dec. 2.268/1997 (Regulamenta a Lei 9.434/1997).



`Enunciado 402 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a trata-mento médico ou a intervenção cirúrgica.



`art. 5º, II e III, CF.



`Enunciados 403 e 533 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 16. Toda pessoa tem direito ao no-me, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.



`art. 227, § 6º, CF.



`arts. 1.565, § 1º; 1.571, § 2º; e 1.578 deste Código.



`arts. 54, 4; 55; 57, § 8º; 59; e 60, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).

Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.



`art. 5º, X, CF.



`Súm. 221, STJ.

Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.



`Enunciado 278 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se ne-cessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulga-ção de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibi-das, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se destinarem a fins comerciais.



`art. 5º, V e X, CF.



`arts. 12; 186 a 188; 927 e ss.; e 953 deste Código.



`arts. 143 e 247, Lei 8.069/1990 (ECA).



`Lei 9.610/1998 (Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais).



`Súm. 221 e 403, STJ.



`ADIn 4.815/DF.



`Enunciados 5, 275 e 279 das Jornadas de Di-reito Civil.

Parágrafo único. Em se tratando de morto

ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os as-cendentes ou os desas-cendentes.



`arts. 12, p.u.; 22 a 25; e 943 deste Código.



`Enunciados 399 e 400 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências ne-cessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.



`arts. 5º, X; e 226, § 7º, CF.



`art. 1.513 deste Código.



`ADIn 4.815/DF.



`Enunciados 404 e 405 das Jornadas de Direito Civil.

CAPÍTULO III DA AUSÊNCIA 

`art. 9º, IV, deste Código.

SEÇÃO I DA CURADORIA DOS BENS

DO AUSENTE

Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou pro-curador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, de-clarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.



`arts. 6º; 7º; 9º, IV; 198, II; 335, III; 428, II e III; 1.728, I; e 1.759 deste Código.



`arts. 49, 72, 178, 242, 548, 626, 671, 744 e 745, NCPC.



`art. 94, III, f, Lei 11.101/2005 (Lei de Recupe-ração de Empresas e Falência).



`arts. 29, VI; e 94, Lei 6.015/1973 (Lei de Re-gistros Públicos).

Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes.



`Correspondência: art. 464, CC/1016.



`arts. 653 e 682 deste Código.



(4)

198

CÓDIGO CIVIL

Art. 24

Art. 24. O juiz que nomear o curador fixar-lhe-á os poderes e obrigações, con-forme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores.



`arts. 1.728 a 1.783 deste Código.



`arts. 739, 759 e 760, NCPC.

Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.



`arts. 1.570; 1.651; 1.775; e 1.783 deste Código.



`Enunciado 97 das Jornadas de Direito Civil.

§ 1º Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.

§ 2º Entre os descendentes, os mais próxi-mos precedem os mais remotos.

§ 3º Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.



`art. 744, NCPC.

SEÇÃO II DA SUCESSÃO PROVISÓRIA

Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou se ele deixou re-presentante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provi-soriamente a sucessão.



`art. 5º, XXXI, CF.



`art. 28, § 1º, deste Código.



`arts. 744 e 745, NCPC.



`art. 104, p.u., Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).

Art. 27. Para o efeito previsto no artigo an-terior, somente se consideram interessados:



`art. 28, § 1º, deste Código.



`art. 745, § 1º, NCPC.

I - o cônjuge não separado judicialmente;

II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;

III - os que tiverem sobre os bens do au-sente direito dependente de sua morte;



`art. 1.951 deste Código.

IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas.

Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produ-zirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido.



`art. 104, p.u., Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).

§ 1º Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente.

§ 2º Não comparecendo herdeiro ou in-teressado para requerer o inventário até trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, proceder-se-á à arrecadação dos bens do ausente pela forma estabelecida nos arts. 1.819 a 1.823.



`art. 104, p.u., Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).

Art. 29. Antes da partilha, o juiz, quando julgar conveniente, ordenará a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em títulos garantidos pela União.



`art. 33 deste Código.



`art. 730, NCPC.

Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos.



`art. 34 deste Código.

§ 1º Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a ga-rantia exigida neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe deviam caber sob a administração do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e que preste essa garantia.



`art. 34 deste Código.

§ 2º Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão, independentemen-te de garantia, entrar na posse dos bens do ausente.

Art. 31. Os imóveis do ausente só se pode-rão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.

Art. 32. Empossados nos bens, os sucesso-res provisórios ficarão repsucesso-resentando ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles correrão as ações pendentes e as que de futuro àquele forem movidas.

Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e rendi-mentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capita-lizar metade desses frutos e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do Ministério Públi-co, e prestar anualmente contas ao juiz competente.

Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e

ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do su-cessor, sua parte nos frutos e rendimentos.

Art. 34. O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, justificando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria.



`art. 30, § 1º, deste Código.

Art. 35. Se durante a posse provisória se provar a época exata do falecimento do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo.



`art. 1.784 deste Código.



`art. 745, NCPC.

Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obrigados a tomar as me-didas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono.

SEÇÃO III DA SUCESSÃO DEFINITIVA

Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a aber-tura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas.



`art. 6º deste Código.



`arts. 744 e ss., NCPC.

Art. 38. Pode-se requerer a sucessão defi-nitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele.



`art. 6º deste Código.



`arts. 744 e ss., NCPC.

Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão de-finitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais in-teressados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.



`arts. 744 e ss., NCPC.

Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se

refere este artigo, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas cir-cunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal.



`arts. 1.822 e 1.844 deste Código.



`arts. 744 e ss., NCPC.

TÍTULO II DAS PESSOAS JURÍDICAS

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:  `arts. 8º e 17, § 2º, CF.  `art. 75, NCPC. 

`Lei 11.107/2005 (Lei dos Consórcios Públicos).



`Enunciado 141 das Jornadas de Direito Civil.

I - a União;

II - os Estados, o Distrito Federal e os Ter-ritórios;

III - os Municípios;

IV - as autarquias, inclusive as associa-ções públicas; (Redação dada pela Lei 11.107/2005.)



`art. 20, Lei 4.717/1965 (Lei da Ação Popular).



`art. 5º, I, Dec.-Lei 200/1967 (Dispõe sobre a organização da administração federal).

V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

Parágrafo único. Salvo disposição em

contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas nor-mas deste Código.

(5)

199

CÓDIGO CIVIL

CC  `art. 75, NCPC. 

`art. 20, Lei 4.717/1965 (Lei da Ação Popular).



`art. 5º, Dec.-Lei 200/1967 (Dispõe sobre orga-nização da Administração Federal).

Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa quali-dade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.



`arts. 21, XXIII, c; 37, § 6º; e 173, § 5º, CF.



`arts. 186 a 188; e 927 a 954 deste Código.



`art. 125, NCPC.



`Lei 4.619/1965 (Dispõe sobre a ação regressiva da União contra seus agentes).



`art. 6º, § 2º, Lei 4.898/1965 (Regula o direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade).



`arts. 121 a 126, Lei 8.112/1990 (Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos ci-vis da União, das autarquias e das fundações públicas federais).



`Lei 10.309/2001 (Dispõe sobre a assunção pela União de responsabilidades civis perante terceiros no caso de atentados terroristas ou atos de guerra contra aeronaves de empresas aéreas brasileiras).



`Lei 10.744/2003 (Dispõe sobre a assunção, pela União, de responsabilidades civis perante ter-ceiros no caso de atentados terroristas, atos de guerra ou eventos correlatos, contra aeronaves de matrícula brasileira operadas por empresas brasileiras de transporte aéreo público, excluí-das as empresas de táxi aéreo).



`Súm. 39, STJ.

Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:



`art. 173, §§ 1º a 3º, CF.



`arts. 2.031 a 2.034 deste Código.



`art. 11, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdu-ção às normas do Direito Brasileiro - LInDB, antiga LICC).



`art. 5º, 11, Dec.-Lei 200/1967 (Dispõe sobre a organização da administração federal).



`art. 1º, Lei 9.096/1995 (Dispõe sobre os partidos políticos).



`Súm. 39 e 42, STJ.



`Enunciados 142, 143, 144, 280 e 469 das Jorna-das de Direito Civil.

I - as associações;



`art. 5º, XVII e XXI, CF.



`arts. 53 a 61 deste Código.

II - as sociedades;



`arts. 981 a 1.141 deste Código.

III - as fundações.



`arts. 62 a 69; e 2.034 deste Código.



`art. 11, Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LInDB, antiga LICC).

IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei 10.825/2003.)

 `art. 19, I, CF.

V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei 10.825/2003.)

 `art. 17, CF.

VI - as empresas individuais de respon-sabilidade limitada. (Incluído pela Lei 12.441/2011 - com vigência em 180 dias.)

§ 1º São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das

organizações religiosas, sendo vedado ao Poder Público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e neces-sários ao seu funcionamento. (Incluído pela Lei 10.825/2003.)



`Lei 9.096/1995 (Dispõe sobre os partidos políticos).

§ 2º As disposições concernentes às as-sociações aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. (Incluído pela Lei 10.825/2003.)

§ 3º Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica. (Incluído pela Lei 10.825/2003.)

Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Exe-cutivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.



`arts. 207 a 211; 967; 985; 986; 998; 999, p.u.; 1.000; 1.012; 1.134; 1.135; e 1.150 a 1.154 deste Código.



`Dec. 916/1890 (Cria o registro de firmas ou razões comerciais).



`Dec.-Lei 9.085/1946 (Dispõe sobre o registro civil das pessoas jurídicas).



`Lei 4.503/1964 (Institui o Cadastro Geral de Pessoas Jurídicas no Ministério da Fazenda).



`arts. 114 a 126, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).



`Lei 6.739/1979 (Dispõe sobre a matrícula e o registro de imóveis rurais).



`Lei 7.433/1985 (Dispõe sobre os requisitos sobre a lavratura de escrituras públicas).



`D e c . 93. 2 4 0/19 8 6 (Re g u l a ment a a L ei 7.433/1985).



`arts. 1º, § 2º; e 15, § 1º, Lei 8.906/1994 (EAOAB).



`Lei 8.934/1994 (Dispõe sobre o registro público de empresas mercantis e atividades afins).



`arts. 7º a 11, Lei 9.096/1995 (Dispõe sobre os partidos políticos).



`Lei 9.279/1996 (Dispõe sobre a propriedade industrial).



`D e c . 1. 8 0 0 /19 9 6 ( R e g u l a m e nt a a L e i 8.934/1994).



`art. 241, §§ 1º a 3º, Dec. 3.000/1999 (Regula-menta a tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza);

Parágrafo único. Decai em três anos o

direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publica-ção de sua inscripublica-ção no registro.

Art. 46. O registro declarará:



`arts. 998; 1.000; 1.033; e 1.150 deste Código.



`arts. 120 e 121, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).

I - a denominação, os fins, a sede, o tem-po de duração e o fundo social, quando houver;

II - o nome e a individualização dos fun-dadores ou instituidores, e dos diretores;

III - o modo por que se administra e re-presenta, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;



`art. 1.013 deste Código.



`art. 75, NCPC.

IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo;

V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações so-ciais;

VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso.



`arts. 1.029 a 1.038 deste Código.

Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos administradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.



`arts. 43; 989; 997, VI; e 1.010 a 1.021 deste Código.

 `art. 37, CPP.



`Enunciado 145 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver adminis-tração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.



`arts. 1.010 e 1.014 deste Código.

Parágrafo único. Decai em três anos o

direito de anular as decisões a que se re-fere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude.

Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório.

Art. 50. Em caso de abuso da persona-lidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimo-nial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.



`art. 1.080 deste Código.

 `art. 28, CDC.  `art. 133 e ss., NCPC.  `art. 135, CTN.  `art. 2º, CLT. 

`art. 34, Lei 12.529/2011 (Lei Antitruste).



`Enunciados 7, 51, 146, 281, 282, 283, 284, 285, 406 e 487 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 51. Nos casos de dissolução da pes-soa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.



`arts. 1.033 a 1.038; 1.102 a 1.112; e 1.125 deste Código.



`Súm. 435, STJ.

§ 1º Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução.

§ 2º As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado.

§ 3º Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica.

Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.



`art. 5º, V e X, CF.



`arts. 11 a 21 deste Código.



`Súm. 227, STJ.



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200

CÓDIGO CIVIL

Art. 53

CAPÍTULO II DAS ASSOCIAÇÕES 

`arts. 44, § 2º; e 1.155, p.u., deste Código.

Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.



`arts. 5º, XVII a XXI; 8º; 17; e 174, CF.



`arts. 40; 44 a 52; 75; 2.031; e 2.033 deste Código.



`arts. 511 a 521, CLT.



`Lei 91/1935 (Determina regras pelas quais são as sociedades declaradas de utilidade pública).



`art. 11, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdu-ção às normas do Direito Brasileiro - LInDB, antiga LICC).



`Dec.-Lei 4.684/1942 (Dispõe sobre condições para a fundação e o funcionamento de asso-ciações para a defesa nacional).



`Dec. 50.517/1961 (Regulamenta a Lei 91/1935).



`arts. 35 a 43, Lei 4.380/1964 (Institui a correção monetária nos contratos imobiliários de inte-resse social, o sistema financeiro para aquisição da casa própria e cria o Banco Nacional da Habitação - BNH, e Sociedades de Crédito Imobiliário, as Letras Imobiliárias e o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo).



`arts. 62 a 65, Lei 4.728/1965 (Disciplina o mer-cado de capitais e estabelece medidas para o seu desenvolvimento).



`Dec.-Lei 70/1966 (Autoriza o funcionamento de associações de poupança e empréstimo e institui a cédula hipotecária).



`arts. 6º, a, 12; e 22, Lei 5.197/1967 (Dispõe sobre a proteção à fauna).



`arts. 114, I; e 120, Lei 6.015/1973 (Lei de Re-gistros Públicos).



`art. 55, II, Lei 8.212/1991 (Dispõe sobre a organização da Seguridade Social e institui Plano de Custeio).



`Lei 8.909/1994 (Dispõe, em caráter emergencial, sobre a prestação de serviços por entidades de assistência social, entidades beneficentes de assistência social e entidades de fins filan-trópicos e estabelece prazos e procedimentos para o recadastramento de entidades junto ao Conselho Nacional de Assistência Social).



`Lei 9.096/1995 (Dispõe sobre os partidos políticos).



`Lei 9.637/1998 (Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de Publicização, a ex-tinção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais).



`Dec. 2.536/1998 (Dispõe sobre a concessão do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos),



`Lei 9.790/1999 (Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e institui e disciplina o Termo de Parceria).



`Dec. 3.100/1999 (Regulamenta a Lei 9.790/1999).



`LC 109/2001 (Dispõe sobre o Regime de Pre-vidência Complementar).



`Enunciado 534 das Jornadas de Direito Civil.

Parágrafo único. Não há, entre os

asso-ciados, direitos e obrigações recíprocos.

Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá:



`art. 5º, XVII a XXI, CF.

I - a denominação, os fins e a sede da as-sociação;

II - os requisitos para a admissão, demis-são e excludemis-são dos associados;

III - os direitos e deveres dos associados;

IV - as fontes de recursos para sua manu-tenção;

V - o modo de constituição e de funciona-mento dos órgãos deliberativos; (Redação dada pela Lei 11.127/2005.)

VI - as condições para a alteração das dis-posições estatutárias e para a dissolução;

VII - a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas. (Incluí-do pela Lei 11.127/2005.)

Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais.

Art. 56. A qualidade de associado é in-transmissível, se o estatuto não dispuser o contrário.

Parágrafo único. Se o associado for titular

de quota ou fração ideal do patrimônio da associação, a transferência daquela não im-portará, de per si, na atribuição da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto.



`art. 61 deste Código.

Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim re-conhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto. (Redação dada pela Lei 11.127/2005.)



`Enunciado 280 das Jornadas de Direito Civil.

Parágrafo único. (Revogado pela Lei

11.127/2005.)

Art. 58. Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto.

Art. 59. Compete privativamente à as-sembleia geral: (Redação dada pela Lei 11.127/2005.)

I - destituir os administradores; (Redação dada pela Lei 11.127/2005.)

II - alterar o estatuto. (Redação dada pela Lei 11.127/2005.)

Parágrafo único. Para as deliberações a

que se referem os incisos I e II deste ar-tigo é exigido deliberação da assembleia especialmente convocada para esse fim, cujo quorum será o estabelecido no esta-tuto, bem como os critérios de eleição dos administradores. (Redação dada pela Lei 11.127/2005.)

Art. 60. A convocação dos órgãos deli-berativos far-se-á na forma do estatuto, garantido a 1/5 (um quinto) dos associados o direito de promovê-la. (Redação dada pela Lei 11.127/2005.)



`Enunciado 280 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 61. Dissolvida a associação, o rema-nescente do seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do art. 56, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos associa-dos, à instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes.



`art. 5º, XIX, CF.



`Enunciado 407 das Jornadas de Direito Civil.

§ 1º Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados, podem estes, antes da destinação do

rema-nescente referida neste artigo, receber em restituição, atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao patrimônio da associação.

§ 2º Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Território, em que a associação tiver sede, instituição nas condições indicadas neste artigo, o que remanescer do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da União.

CAPÍTULO III DAS FUNDAÇÕES 

`arts. 1.155, p.u.; e 1.799, III, deste Código.



`art. 11, Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro – LInDB, antiga LICC).



`arts. 764 e 765, NCPC.

Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se desti-na, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.  `arts. 40; 44 a 52; 65; 75; 215; e 2.031 a 2.033 deste Código.  `arts. 764 e 765, NCPC. 

`art. 11, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdu-ção às normas do Direito Brasileiro - LInDB, antiga LICC).



`arts. 114, I; 119, p.u.; e 120, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos).

Parágrafo único. A fundação somente

poderá constituir-se para fins de: (Alterado pela Lei 13.151/2015.)



`Enunciados 8 e 9 das Jornadas de Direito Civil.

I – assistência social; (Alterado pela Lei 13.151/2015.)

II – cultura, defesa e conservação do patri-mônio histórico e artístico; (Alterado pela Lei 13.151/2015.)

III – educação; (Alterado pela Lei 13.151/2015.)

IV – saúde; (Alterado pela Lei 13.151/2015.)

V – segurança alimentar e nutricional; (Al-terado pela Lei 13.151/2015.)

VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desen-volvimento sustentável; (Alterado pela Lei 13.151/2015.)



`Dec. 8.892/2016 (Cria a Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).

VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, moderniza-ção de sistemas de gestão, produmoderniza-ção e di-vulgação de informações e conhecimen-tos técnicos e científicos; (Alterado pela Lei 13.151/2015.)

VIII – promoção da ética, da cidadania, da

democracia e dos direitos humanos; (Alte-rado pela Lei 13.151/2015.)

IX – atividades religiosas; e (Alterado pela Lei 13.151/2015.)

X – (Vetado pela Lei 13.151/2015.)



`art. 2.032 deste Código.



`Lei 8.958/1994 (Dispõe sobre as relações entre as instituições federais de ensino superior e de pesquisa científica e tecnológica e as fundações de apoio).

Art. 63. Quando insuficientes para cons-tituir a fundação, os bens a ela destinados

(7)

201

CÓDIGO CIVIL

CC

serão, se de outro modo não dispuser o ins-tituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

Art. 64. Constituída a fundação por ne-gócio jurídico entre vivos, o instituidor é obrigado a transferir-lhe a propriedade, ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se não o fizer, serão registrados, em nome dela, por mandado judicial.

Art. 65. Aqueles a quem o instituidor co-meter a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatu-to da fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz.



`arts. 764 e 765, NCPC.

Parágrafo único. Se o estatuto não for

elaborado no prazo assinado pelo insti-tuidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público.

Art. 66. Velará pelas fundações o Ministé-rio Público do Estado onde situadas.



`art. 765, NCPC.



`art. 25, Lei 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público).



`art. 72, LC 109/2001 (Dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar)



`Enunciado 147 das Jornadas de Direito Civil.

§ 1º Se funcionarem no Distrito Federal ou em Território, caberá o encargo ao Ministé-rio Público do Distrito Federal e TerritóMinisté-rios. (Alterado pela Lei 13.151/2015.)



`ADIn 2.794-8.



`Enunciado 10 das Jornadas de Direito Civil.

§ 2º Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público.



`Lei 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público).

Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:

I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;

II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;

III – seja aprovada pelo órgão do Ministé-rio Público no prazo máximo de 45 (qua-renta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la, a requerimento do interes-sado. (Alterado pela Lei 13.151/2015.)



`art. 764, NCPC.

Art. 68. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os administradores da fundação, ao subme-terem o estatuto ao órgão do Ministério Público, requererão que se dê ciência à minoria vencida para impugná-la, se quiser, em dez dias.

Art. 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitu-tivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.



`art. 765, NCPC.

TÍTULO III DO DOMICÍLIO

Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.



`art. 5º, XI, CF.



`arts. 327; 1.556, II; 1.569; e 1.711 deste Código.



`arts. 46 a 53, 62 e 63, NCPC.



`arts. 127 e 159, CTN.



`arts. 7º; 10; e 12, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro - LInDB, antiga LICC).



`arts. 28 a 32, Dec. 3.000/1999 (Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e adminis-tração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza).



`Enunciado 408 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qual-quer delas.



`art. 46, NCPC.



`Súm. 483, STF.

Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.



`art. 46, NCPC.



`art. 10, § 1º, Lei 8.906/1994 (EAOAB).

Parágrafo único. Se a pessoa exercitar

profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.



`art. 46, NCPC.

Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.



`art. 46, NCPC.



`art. 7º, § 8º, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Intro-dução às normas do Direito Brasileiro - LInDB, antiga LICC).

Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.

Parágrafo único. A prova da intenção

resultará do que declarar a pessoa às mu-nicipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.

Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

I - da União, o Distrito Federal;



`art. 109, §§ 1º a 4º, CF.



`art. 51, NCPC.

II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;



`art. 51, NCPC.

III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas direto-rias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.



`art. 109, §§ 1º a 4º, CF.



`art. 53, NCPC.

§ 1º Tendo a pessoa jurídica diversos esta-belecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.



`art. 53, NCPC.



`Súm. 363, STF.

§ 2º Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por do-micílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.



`art. 21, NCPC.



`art. 3º, Lei 11.101/2005 (Lei de Recuperação de Empresas e Falência).



`Súm. 363, STF.

Art. 76. Têm domicílio necessário o inca-paz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

Parágrafo único. O domicílio do incapaz

é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exer-cer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordi-nado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.



`arts. 3º e 4º deste Código.



`art. 50, NCPC.



`art. 7º, § 7º, Dec.-Lei 4.657/1942 (Lei de Intro-dução às normas do Direito Brasileiro - LInDB, antiga LICC).

Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangeiro, alegar extra-territorialidade sem designar onde tem, no país, o seu domicílio, poderá ser de-mandado no Distrito Federal ou no último ponto do território brasileiro onde o teve.

Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obri-gações deles resultantes.



`art. 327 deste Código.



`arts. 47, 62 e 63, NCPC.



`art. 1º, Dec.-Lei 4.597/1942 (Dispõe sobre as prescrições de ações contra a Fazenda Pública).



`Súm. 335, STF.

LIVRO II DOS BENS TÍTULO ÚNICO

DAS DIFERENTES CLASSES DE BENS CAPÍTULO I

DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS

SEÇÃO I DOS BENS IMÓVEIS

Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou arti-ficialmente.  `arts. 20, VIII a X; e 176, CF.  `arts. 92 a 97; 1.229; 1.230; e 1.248 a 1.259 deste Código. 

`art. 145, Dec. 24.643/1934 (Código de Águas).



`Lei 4.591/1964 (Dispõe sobre o condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias).



`Dec.-Lei 227/1967 (Código de Minas).



`Súm. 329, STF.



`Súm. 238, STJ.



`Enunciado 11 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:

I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;

(8)

202

CÓDIGO CIVIL

Art. 81



`arts. 1.225 e 1.227 deste Código.



`Dec. 24.778/1934 (Dispõe sobre a caução de hipoteca ou de penhor).



`Súm. 329, STF.

II - o direito à sucessão aberta.



`art. 5º, XXX e XXXI, CF.



`arts. 1.784 e 1.804 deste Código.

Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:

I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local;

II - os materiais provisoriamente separa-dos de um prédio, para nele se reempre-garem.



`art. 84 deste Código.

SEÇÃO II DOS BENS MÓVEIS

Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.



`arts. 1.267 e 1.268 deste Código.

Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:

I - as energias que tenham valor econô-mico;



`art. 155, § 3º, CP.

II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;



`arts. 1.225 e 1.226 deste Código.

III - os direitos pessoais de caráter patri-monial e respectivas ações.



`art. 233 deste Código.



`art. 5º, Lei 9.279/1996 (Dispõe sobre a proprie-dade industrial).



`art. 3º, Lei 9.610/1998 (Altera, atualiza e conso-lida a legislação sobre direitos autorais).

Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem emprega-dos, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio.



`art. 81, II, deste Código.

SEÇÃO III

DOS BENS FUNGÍVEIS E CONSUMÍVEIS

Art. 85. São fungíveis os móveis que po-dem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.



`arts. 243; 247; 307, p.u.; 369; e 579 deste Código.

Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também con-siderados tais os destinados à alienação.



`art. 1.392, § 1º, deste Código.

SEÇÃO IV DOS BENS DIVISÍVEIS



`arts. 257 a 263; 314; 504; 1.199; 1.314 a 1.358; e 1.386 deste Código.

Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.



`arts. 177; 257 a 263; 314; 414; e 415 deste Código.

Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determi-nação da lei ou por vontade das partes.



`arts. 105; 263; 504; 844; 1.320; 1.386; e 1.791 deste Código.



`art. 65, Lei 4.504/1964 (Estatuto da Terra).

SEÇÃO V

DOS BENS SINGULARES E COLETIVOS

Art. 89. São singulares os bens que, em-bora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais.

Art. 90. Constitui universalidade de fa-to a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham des-tinação unitária.



`art. 1.791 deste Código.



`arts. 36. § 5º; e 38, Lei 7.565/1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica).



`Enunciado 288 das Jornadas de Direito Civil.

Parágrafo único. Os bens que formam

essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias.

Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.



`Enunciado 288 das Jornadas de Direito Civil.

CAPÍTULO II DOS BENS RECIPROCAMENTE

CONSIDERADOS

Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal.



`arts. 184; 233; 287; 364; 822; e 1.209 deste Código.

Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se des-tinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.



`Enunciado 535 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.

Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico.



`arts. 79; 237; e 1.214 a 1.216 deste Código.

Art. 96. As benfeitorias podem ser volup-tuárias, úteis ou necessárias.



`arts. 453; 571; 578; 1.219 a 1.222; 1.248 a 1.259; e 1.922, p.u., deste Código.



`art. 24, Dec. 59.566/1966 (Regulamenta a Lei 4.504/1964).



`art. 538, §§ 1º e 2º, NCPC.

§ 1º São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.

§ 2º São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.

§ 3º São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.



`arts. 1.253 a 1.259 deste Código.

Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor.



`art. 1.248 a 1.252 deste Código.

CAPÍTULO III DOS BENS PÚBLICOS 

`arts. 20 e 26, CF.



`art. 1º, Lei 4.717/1965 (Lei da Ação Popular).



`Dec.-Lei 25/1937 (Organiza a proteção do patri-mônio histórico e artístico nacional).



`Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre os bens imóveis da União).

Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.



`arts. 5º, LXXIII; 20; 26; e 176, caput, CF. 

`art. 16, § 3º, ADCT.



`art. 102 deste Código.



`Dec. 24.643/1934 (Código de Águas).



`Dec.-Lei 3.236/1941 (Dispõe sobre jazidas de petróleo e gás natural).



`Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre os bens imóveis da União).



`Dec. 28.840/1950 (Declara integrada ao territó-rio nacional a plataforma submarina, na parte correspondente a esse território ).



`art. 1º, Lei 4.717/1965 (Lei da Ação Popular).



`Lei 6.383/1976 (Dispõe sobre o processo dis-criminatório de terras devolutas da União).



`Lei 6.634/1979 (Dispõe sobre a faixa de fron-teira).



`D e c . 85. 0 6 4 /19 8 0 (Re g u l a ment a a L ei 6.634/1979).



`Lei 8.617/1993 (Dispõe sobre o mar territorial, a zona contígua, a zona econômica exclusiva e a plataforma continental brasileiros).



`Súm. 340 e 650, STF.



`Enunciado 287 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 99. São bens públicos:



`Súm. 477, STF.

I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;



`arts. 20, I a XI; 26; 176; 191; e 225, CF.



`Dec. 24.643/1934 (Código de Águas).



`art. 5º, Dec.-Lei 2.490/1940 (Estabelece novas normas para o aforamento dos terrenos de marinha).



`Dec.-Lei 7.937/1945 (Dispõe sobre o loteamento de terrenos de marinha).



`Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre os bens imóveis da União).



`art. 10, Lei 7.661/1988 (Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro).

II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou esta-belecimento da administração federal, es-tadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;



`Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre os bens imóveis da União).

III - os dominicais, que constituem o patri-mônio das pessoas jurídicas de direito pú-blico, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.



`arts. 183, § 3º; e 191, p.u., CF.



`Dec.-Lei 25/1937 (Organiza a proteção do patri-mônio histórico e artístico nacional).



`art. 200, Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre os bens imóveis da União).



`Súm. 340, STF.

Parágrafo único. Não dispondo a lei em

contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.



`arts. 183, § 3º; e 191, p.u., CF.



`art. 200, Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre os bens imóveis da União).

(9)

203

CÓDIGO CIVIL

CC



`Súm. 340, STF.

Art. 100. Os bens públicos de uso co-mum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.



`art. 23, Lei 9.636/1998 (Dispõe sobre a regula-rização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio de União)



`Dec. 3.725/2001 (Regulamenta a Lei 9.636/1998).



`Súm. 340, STF.

Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exi-gências da lei.



`art. 23, Lei 9.636/1998 (Dispõe sobre a regula-rização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio de União).



`Dec. 3.725/2001 (Regulamenta a Lei 9.636/1998).

Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos à usucapião.



`arts. 183, § 3º; e 191, p.u., CF.



`arts. 1.238 a 1.244 deste Código.



`art. 200, Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre os bens imóveis da União).



`Súm. 340, STF.

Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.



`art. 29, Lei 6.383/1976 (Dispõe sobre o processo discriminatório de terras devolutas da União).

LIVRO III DOS FATOS JURÍDICOS

TÍTULO I DO NEGÓCIO JURÍDICO

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:  `arts. 107 a 114; 166; 167; 171 a 184; e 2.035 deste Código.  `arts. 6º, V; e 51, § 1º, III, CDC. I - agente capaz; 

`arts. 1º; 3º; 4º; 105; 166, I; e 171, I, deste Código.

II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;



`arts. 106 e 166, II e III, deste Código.

III - forma prescrita ou não defesa em lei.



`arts. 107 a 114; 166, IV; e 421 deste Código.



`art. 51, CDC.

Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.



`arts. 4º; 87; 88; 104, I; 171, I; 180; 257 a 263; 314; e 889 a 895 deste Código.

Art. 106. A impossibilidade inicial do ob-jeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.



`arts. 104, II; 121; 123; 124; e 130 deste Código.

Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.



`arts. 104, III; 108; 109; 183; 184; e 212 deste Código.



`art. 369, NCPC.

Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à cons-tituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário-mínimo vigente no país.



`arts. 114; 215; 1.225; 1.227; 1.245; 1.275; 1.640, p.u.; 1.653; e 1.711 deste Código.



`art. 406, NCPC.



`arts. 17, § 4º; e 74, Dec.-Lei 9.760/1946 (Dispõe sobre os bens imóveis da União).



`art. 61, Lei 4.380/1964 (Institui a correção mo-netária nos contratos imobiliários de interesse social, o sistema financeiro para aquisição da casa própria, cria o Banco Nacional da Habita-ção (BNH) e Sociedades de Crédito Imobiliário, as Letras Imobiliárias e o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo).



`art. 221, Lei 6.015/1973 (Lei de Registros Pú-blicos).



`art. 26, Lei 6.766/1979 (Dispõe sobre o parce-lamento do solo urbano).



`art. 7º, Dec.-Lei 2.375/1987 (Dispõe sobre terras públicas).



`art. 33, Lei 7.652/1988 (Dispõe sobre o registro da propriedade marítima).



`art. 38, Lei 9.514/1997 (Dispõe sobre o sistema de financiamento imobiliário e institui a alie-nação fiduciária de coisa imóvel).



`art. 8º, Lei 10.188/2001 (Cria o Programa de Arrendamento Residencial).



`arts. 10; 35; e 48, Lei 10.257/2001 (Estatuto da Cidade).



`Enunciado 289 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instru-mento público, este é da substância do ato.



`arts. 104, III; 212; e 215 deste Código.



`art. 1º, II, Lei 8.560/1992 (Regula a investi-gação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento).

Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que ma-nifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.



`art. 112 deste Código.

Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o au-torizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.



`art. 539 deste Código.

Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas con-substanciada do que ao sentido literal da linguagem.



`arts. 114; 133; 819 e 1.899 deste Código.



`arts. 46 a 48; e 51, CDC.



`art. 4º, Lei 9.610/1998 (Altera, atualiza e conso-lida a legislação sobre direitos autorais).



`Enunciado 421 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.



`arts. 164; 422; 423; 1.201; e 1.202 deste Código.



`art. 4º, Lei 9.610/1998 (Altera, atualiza e conso-lida a legislação sobre direitos autorais).



`Enunciados 409 e 421 das Jornadas de Direito Civil.

Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.



`arts. 108; 112; 191; 392; 424; 538; 819; 828, I; 1.410, I; 1.425, III; e 1.806 deste Código.



`art. 4º, Lei 9.610/1998 (Altera, atualiza e conso-lida a legislação sobre direitos autorais).

CAPÍTULO II DA REPRESENTAÇÃO

Art. 115. Os poderes de representação conferem-se por lei ou pelo interessado.



`arts. 2º; 120; 653; 1.542, § 2º; 1.634, V; 1.690; 1.747, I; e 1.774, I, deste Código.



`art. 75, NCPC.

Art. 116. A manifestação de vontade pelo representante, nos limites de seus poderes, produz efeitos em relação ao representado.



`art. 3º; 4º; 112; 149; 213, p.u.; 662; 928; 1.205, I; e 1.634,deste Código.

Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídi-co que o representante, no seu interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo mesmo.



`arts. 138 a 184 e 685 deste Código.



`Súm. 165, STF.



`Súm. 60, STJ.

Parágrafo único. Para esse efeito, tem-se

como celebrado pelo representante o ne-gócio realizado por aquele em quem os poderes houverem sido subestabelecidos.

Art. 118. O representante é obrigado a provar às pessoas, com quem tratar em nome do representado, a sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena de, não o fazendo, responder pelos atos que a estes excederem.



`arts. 653; 665; 673; e 679 deste Código.

Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interes-ses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou.



`arts. 138 a 184 deste Código.

Parágrafo único. É de cento e oitenta

dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo.



`arts. 3º a 5º deste Código.

Art. 120. Os requisitos e os efeitos da representação legal são os estabelecidos nas normas respectivas; os da represen-tação voluntária são os da Parte Especial deste Código.  `arts. 115; 653 a 692; 1.634, V; 1.690; e 1.747, I, deste Código. CAPÍTULO III DA CONDIÇÃO, DO TERMO E DO ENCARGO

Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.



`arts. 125 a 127; 131; 135; 136; 167, II; 855; 1.359; 1.613; 1.808; 1.897; e 1.900 deste Código.

Art. 122. São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições defesas se incluem as que pri-varem de todo efeito o negócio jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.



`arts. 332 e 489 deste Código.



`art. 51, IX, X, XI e XIII, CDC.



`Port. SDE 4/1998 (Cláusulas abusivas em adita-mento ao elenco do art. 51 da Lei 8.078/1990).



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