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RELATÓRIO PARCIAL DE PESQUISA XXIII

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HABITUS – ASSESSORIA & CONSULTORIA LTDA.

CONSÓRCIO CRUZEIRO DO SUL - CECS

RELATÓRIO PARCIAL DE PESQUISA XXIII

SALVAMENTO ARQUEOLÓGICO UHE MAUÁ - PR

PORTARIAS IPHAN Nº 7/88 E 230/02

EVERSON PAULO FOGOLARI

ARQUEÓLOGO

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2 ASSUNTO

Salvamento Arqueológico na UHE – Mauá - PR

SUPORTE NORMATIVO

Portaria IPHAN 230, de 17 dezembro de 2002.

RESPONSÁVEL TÉCNICO

Dr. Everson Paulo Fogolari1 – Sociólogo e Arqueólogo Registro IBAMA: 574843

DATA

Erechim, Janeiro de 2012.

INTERESSADO

Consórcio Energético Cruzeiro do Sul

PROJETO

Levantamento Arqueológico Sistemático Prospectivo e Salvamento Arqueológico na Usina Hidrelétrica Mauá – PR.

LOCALIZAÇÃO Ortigueira - PR Telêmaco Borba - PR

SUMÁRIO

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AAPRESENTAÇÃO... 04 1 EQUIPE DE PESQUISA... 05 2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 07 3 RESUMO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO MÊS DE OUTUBRO DE 2011. 08 4 RESULTADO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO... 09

4.1 Resgate do Sítio Arqueológico Topo Estrada do Tigre... 4.2 Resgate do Sítio Arqueológico S.A.M XIV... 4.3 Resgate do Sítio Arqueológico Gruta do Urutau... 4.4 Resgate do Sítio Arqueológico Cabriúva... 4.5 Resgate do Sítio Arqueológico Barra Grande VIII... 4.6 Monitoramento Arqueológico...

4.6.1 Conceituação... 4.6.2 Metodologia... 4.6.3 Atividades desenvolvidas no mês...

4.7 Educação Patrimonial... 4.8 Limpeza e curadoria do material arqueológico resgatado...

CCONSIDERAÇÕES FINAIS... BREFERÊNCIAS... . 09 17 26 34 38 61 63 64 67 71 73 76 77

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APRESENTAÇÃO

Este relatório parcial de pesquisa, elaborado pela Habitus – Assessoria e Consultoria Ltda., visa demonstrar o andamento das atividades de Salvamento e monitoramento arqueológico na UHE Mauá, bem como as atividades de Educação Patrimonial.

O Relatório atende as orientações da Portaria IPHAN n° 230/02, que dispõe sobre as Pesquisas Arqueológicas em áreas de empreendimentos potencialmente causadores de impactos negativos no âmbito do Licenciamento Ambiental, bem como a Lei Federal n° 3.924/61, que discorre sobre a Proteção do Patrimônio Cultural Arqueológico Brasileiro, seguindo as orientações da Portaria nº 07/1988 e encaminhado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN/10ª SR/PR.

Os trabalhos de campo realizados compreendem a etapa de resgate dos sítios arqueológicos existentes nos locais previamente identificados através do monitoramento arqueológico.

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5 Coordenador Pesquisador

Dr. Everson Paulo Fogolari - Registro IBAMA: 574843

Carteira de identidade: 6039088684 / SSP / RS / 26/11/2001 CPF: 49382322000

Endereço: Rua Torres Gonçalves, 528 - Centro 99700 - 000 – Erechim/ RS – Brasil

Fone/Fax: (54) 3522 5856 E-mail: epf@habitusnet.com.br

2003 – 2008 Doutorado em Arqueologia.

Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, Brasil. Título: Gestão em Arqueologia de Projeto.

Orientador: José Luiz de Morais. 1994 – 1997 Mestrado em Sociologia.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Rio Grande do Sul, Brasil.

1990 – 1992 Especialização em Sociologia da Educação. (Carga horária: 360h) Universidade do Oeste de Santa Catarina, UNOESC, Santa Catarina, Brasil. 1985 – 1989 Graduação em Filosofia.

Universidade de Passo Fundo, UPF, Rio Grande do Sul, Brasil.

Técnicos de Campo

Nome Titulação

Maurício Hepp Coordenador de Campo e Técnico em Arqueologia

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6 Giovani Liotto Graduando em Biologia e Técnico em Arqueologia

Katilene Godói Hoffmann Historiadora e Técnica em Arqueologia

Márcio Luiz Cerioli Historiador e Técnico em Arqueologia

Luciana da Veiga Licenciada em História

Fernando Oscar da Veiga Licenciado em Biologia e Técnico em Arqueologia

Ana Cláudia Szydloski Licenciada em História

Márcio Cerioli Historiador e Técnico em Arqueologia

Adair José de Oliveira Auxiliar de Campo

Ivone Cordeiro Auxiliar de Campo

Douglas da Guia Ramos Auxiliar de Campo

Marlene Aparecida de Oliveira Auxiliar de Campo

Eliane Torres Graduanda em História e Auxiliar de Laboratório

Kare Roberta Vieira Castro Auxiliar Administrativo

Cleonice Mª. Dariva Fogolari Licenciada em Letras, Especialista em Literatura, Mestre em Educação, Graduada em Direito

Auxiliares de campo – Contratados específicos para a pesquisa do momento

2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Este relatório parcial de pesquisa é o vigésimo terceiro referente ao andamento das atividades de resgate dos sítios da área do reservatório da UHE - Mauá, atendendo a descrição dos trabalhos realizados e as projeções do mês subsequente.

O monitoramento Arqueológico manteve seu foco de acompanhamento nas atividades de supressão vegetal. A monitoria dos locais e a comunicação com os responsáveis pela obra acarretaram na identificação de quatro (04) novos sítios arqueológicos. Estes locais foram devidamente sinalizados e isolados, e tão breve quanto possível, serão direcionadas as atividades de resgate.

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7

3 RESUMO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO MÊS DE DEZEMBRO DE 2011

1) Resgate no Sítio Arqueológico Topo Estrada do Tigre; 2) resgate no Sítio Arqueológico S.A.M XIV;

3) resgate no Sítio Arqueológico Gruta do Urutau; 4) resgate no Sítio Arqueológico Cabriúva;

5) resgate no Sítio Arqueológico Barra Grande VIII;

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8

7) atividades de Educação Patrimonial;

8) limpeza e curadoria dos materiais arqueológicos coletados nos meses anteriores quando da impossibilidade do trabalho de campo. Higienização, armazenamento e prévio inventário.

4 RESULTADO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PERÍODO

O mês de dezembro possibilitou o resgate de cinco sítios arqueológicos bem como o registro de quatro novas áreas que apresentaram vestígios do homem pretérito. Os locais já resgatados foram liberados e as novas áreas cadastradas como Sítios Arqueológicos encontram-se sinalizadas e tão breve, quanto possível, dar-se-á o início às atividades de regate.

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9 Localização: 530650/7335750

Sítio: Topo Estrada do Tigre I

Elevação: 665m

Precisão do Instrumento: 4m

Área de Abrangência: APP

Categoria: Pré-colonial

Vestígios identificados: lítico lascado

Exposição dos vestígios: A céu aberto

Uso atual do terreno: Supressão vegetal

Grau de integridade do sítio: - 25%

Fatores de destruição: Abertura de acessos, trânsito intenso de maquinários pesados e silvicultura.

Atividades desenvolvidas: Registro, sinalização, coleta de superfície, abertura de quadrículas de 1m², bem como georreferenciamento com GPS.

Descrição geral: O Sítio foi cadastrado em levantamento para caracterização do Patrimônio Arqueológico do EIA/RIMA da UHE Mauá, pela arqueóloga Cláudia Inês Parellada, no ano de 2003.

A área foi caracterizada no RIMA como um sítio lítico localizado junto à estrada de acesso à Cachoeira do Tigre, em reflorestamento da Klabin, com dimensões de 120mX80m.

Segundo PARELLADA (2003) foram coletados 26 materiais líticos, inclusive 03 pontas de projétil, que afloravam no leito da estrada.

A área onde aponta a coordenada deste sítio fora usada como depósito de resíduos derivados de madeira de reflorestamento, sendo que os mesmos

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10 foram retirados pela Klabin no mês de novembro, atividade monitorada pela

equipe técnica da Habitus, restando uma espessa camada de pedras (cascalho) usada para reter umidade, lembrando que as áreas próximas ao local, no limite do sítio arqueológico foram utilizadas para depósito de madeira da supressão vegetal.

Sendo assim, o registro arqueológico foi intensamente afetado pelas atividades de silvicultura e supressão da vegetação.

Das prospecções, possíveis de serem realizadas, nenhum vestígio arqueológico foi encontrado, mesmo nas áreas menos afetadas dentro da mata.

Em análise de superfície apenas uma estilha foi identificada.

Figura 01 – Marcação das quadrículas

Abaixo segue o quadro com as características das prospecções realizadas.

Quadro 01

PROSPECÇÃO COORDENADAS UTM

CARACTERÍSTICAS FIGURA

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1mX1m reflorestamento encontram-se no

segundo nível muitas pedras, seguindo até o quarto nível. A partir disso, o sedimento torna-se argiloso com coloração amarelada.

Vestígios arqueológicos inexistentes.

Profundidade: 70cm Quadrícula 02

1mX1m 0530646/7335717 Prospecção realizada nas margens da mata nativa com o solo coberto por vegetação e resíduos do reflorestamento. Os primeiros 5cm apresentou solo arenoso com coloração preta, proveniente da matéria orgânica, em seguida a coloração varia para marrom claro com a presença de pequena raízes. A partir dos 25cm o solo fica compactado com coloração marrom avermelhada, presença de pedras e saibro. Vestígios arqueológicos inexistentes. Profundidade: 50cm 03 Quadrícula 03

1mX1m 0530648/7335745 Após a camada de resíduos do reflorestamento, encontra-se no segundo nível muitas pedras e o sedimento extremamente úmido, não sendo possível aprofundar a prospecção mais de 30cm. Vestígios arqueológicos inexistentes. 04 Quadrícula 04 1mX1m

0530634/7335730 Prospecção realizada nas margens da mata nativa com o solo coberto por vegetação e resíduos do reflorestamento. Os primeiros 5cm apresentaram solo arenoso com coloração preta, proveniente da matéria orgânica, em seguida a coloração varia para marrom claro com a presença de pequena raízes. A partir dos 25cm o solo fica compactado com coloração marrom avermelhado, presença de pedras, saibro e sedimento extremamente úmido.

Vestígios arqueológicos inexistentes.

Profundidade:50cm

05

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1mX1m do reflorestamento, em seguida o

solo passa a ficar marrom amarelado e extremamente compactado, não sendo possível dar uma profundidade maior do que 20cm.

Vestígios arqueológicos inexistentes.

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Figura 06

4.2 Resgate no Sítio Arqueológico S.A.M XIV Localização: 0531101/7336567

Sítio: S.A.M XIV

Elevação: 606m

Precisão do Instrumento: 5m

Área de Abrangência: ADA

Categoria: Pré-colonial

Vestígios identificados: lítico lascado, lítico polido e cerâmica

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17 Uso atual do terreno: Supressão vegetal

Grau de integridade do sítio: 25% a 75%

Fatores de destruição: Abertura de acessos, trânsito intenso de maquinários pesados, demais atividades de supressão vegetal e bioturbação.

Atividades desenvolvidas: Registro, sinalização, coleta de superfície, abertura de quadrículas de 2m², trincheiras, coleta de superfície bem como georreferenciamento com estação total e GPS.

Descrição geral: O sítio localiza-se aproximadamente 100 metros do Rio Tibagi em topo de colina com medidas de 82mX55m. O sedimento exposto apresenta manchas escuras (solo antropogênico) com muitos fragmentos cerâmicos e restos de carvão, além desses foi possível a coleta em superfície de pontas de projétil, lascas retocadas e lâmina de machado.

Para averiguação de subsuperfície foram realizadas quadrículas de 2m² nas áreas que apresentaram manchas pretas e concentrações de materiais, bem como uma trincheira de 1mX4m.

Abaixo segue quadro com as características das prospecções realizadas.

Quadro 02

PROSPECÇÃO COORDENADAS UTM

CARACTERÍSTICAS FIGURA

Quadrícula 01

2mX2m Solo com textura arenosa, coloração preta e pequenos grânulos de carvão da superfície até os 8cm, em seguida a coloração varia para marrom claro, presença de pequenas rochas e muito saibro. A partir dos 30cm à variação na coloração para marrom avermelhado com textura pouco mais argilosa continuando com saibro e rochas.

28 fragmentos cerâmicos e 13 lascas de lítico no primeiro nível e 01 lasca no quinto nível.

Profundidade:50m

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18 Quadrícula 02

2mX2m Solo com textura arenosa, coloração preta e pequenos grânulos de carvão da superfície até os 10cm com presença de pequenas raízes e alguns pequenos galhos, em seguida a coloração varia para marrom claro, presença de pequenas rochas e muito saibro. A partir dos 25cm a variação na coloração para marrom avermelhado com textura pouco mais argilosa e compactada continuando com saibro e rochas. 13 fragmentos cerâmicos e 01 lasca de lítico identificados no primeiro nível e 03 lascas de lítico e 01 percutor no segundo nível.

Profundidade:40cm

08

Trincheira 03

1mX4m Solo com coloração marrom escura, presença de pequenas raízes e uma rocha no perfil sul e muito saibro após os 7cm.

04 cerâmicas, destas, 03 são fragmentos Itararé e 01 lasca de lítico e 01 lítico polido no primeiro nível e 02 fragmentos cerâmicos e 01 lasca de lítico no terceiro nível.

Também foi coletado 03 fragmentos cerâmicos no peneiramento do solo. Profundidade:40cm 09 Quadrícula 04 2mX2m

Solo marrom escuro com a presença de raízes de herbáceas e muitas pedras até o final da prospecção.

03 lascas de lítico no primeiro nível; 06 fragmentos cerâmicos, 19 lascas de lítico e 01 ponta de projétil no segundo nível;39 lascas de lítico no terceiro nível e 16 lascas de lítico e 02 pontas de projétil no quarto nível.

Profundidade:40cm

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Quadrícula 05

2mX2m Solo marrom claro, pouco compactado com a presença de muitas raízes e uma mancha escura que segue do perfil norte até o centro da prospecção. No segundo nível a coloração varia para marrom avermelhado com

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19 textura argilosa continuando a

mancha, porém, agora com alguns fragmentos de carvão. No terceiro nível a mancha não é mais evidenciada continuando com a mesma coloração e textura no sedimento, com a presença de muitas pedras. 04 fragmentos cerâmicos e 02 lacas de lítico no primeiro nível e duas bordas cerâmicas no segundo nível.

Profundidade: 30cm Quadrícula 06

2mX2m 05 fragmentos cerâmicos e 09 lascas de lítico no primeiro nível; 19 lascas de lítico no segundo nível e 02 fragmentos cerâmicos e 01 lasca de lítico no terceiro nível.

Sem imagem

Quadrícula 07 2mX2m

Solo com textura arenosa e compactada com coloração marrom escura e presença de saibro e pedras. No terceiro nível a coloração varia para marrom avermelhado com a presença de algumas raízes e uma mancha escura contendo fragmentos de carvão entre o perfil norte e oeste da quadrícula com medidas de 15mX50m, seguindo até aproximadamente os 40cm. 26 lascas de lítico, 01 lítico polido, 01 ponta de projétil e 09 fragmentos cerâmicos no primeiro nível; 125 lascas, 07 pontas de projétil, 01 percutor, 01 núcleo, 03 líticos polidos e 15 fragmentos cerâmicos no segundo nível e 30 lascas de lítico e 01 ponta de projétil no terceiro nível.

Profundidade:40cm

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Quadrícula 08 2mx2m

Solo arenoso e compactado com coloração marrom escuro, presença de muitas pedras e saibro aos 29cm.

35 fragmentos cerâmicos e 40 lascas de lítico no primeiro nível; 83 lascas de lítico, 02 pontas de projétil e 05 fragmentos cerâmicos no segundo nível e 65 lascas de lítico e 02 pontas de projétil no terceiro nível.

Também foi possível a coleta de

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20 23 lascas de lítico, 01 fragmento

cerâmico e 01 ponta de projétil na peneira.

Profundidade: 30cm Quadrícula 09

2mX2m

Solo com textura arenosa pouco compactada e com a presença de muitas pedras.

22 lascas de lítico, 01 ponta de projétil e 03 fragmentos cerâmicos no primeiro nível; 44 lascas de lítico e 02 pontas de projétil no segundo nível e 30 lascas de lítico, 01 fragmento cerâmico e 02 pontas de projétil no terceiro nível.

Profundidade:30cm

Sem imagem

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Figura 10

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Figura 13

O solo extremamente pedregoso, não permitiu que as prospecções fossem escavadas com profundidade maior que 40cm, com exceção na quadrícula 01 em que foi possível chegar até os 50cm, sendo que os vestígios arqueológicos foram identificados da superfície até aproximadamente os 40cm, estando restrito o aparecimento de artefatos após essa profundidade.

4.3 Resgate no Sítio Arqueológico Gruta do Urutau Localização: 052260/7330710

Sítio: Gruta do Urutau

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26 Precisão do Instrumento: 10m

Área de Abrangência: ADA

Categoria: Pré-colonial

Vestígios identificados: Oficina Lítica (afiadores), líticos com marcas de lascamento e madeira petrificada.

Exposição dos vestígios: A céu aberto

Uso atual do terreno: Supressão vegetal

Grau de integridade do sítio: 25% a 75%

Fatores de destruição: Supressão vegetal

Atividades desenvolvidas: Registro, sinalização, coleta de superfície e sondagem para caracterização de sedimento.

Descrição geral: Sítio Arqueológico localizado em uma pequena cavidade em formação rochosa com curso de água perene, que deságua no rio Barra Grande. A vegetação nas imediações do local é composta por Floresta Ombrófila Mista, com predominância de Argissolo.

O material identificado no sítio compõe-se de vestígios líticos lascados em superfície, afiadores e fragmentos de madeira petrificada. O paredão rochoso compreende uma área de 9,30 metros de extensão e 3,75 metros e altura (medição por instrumento).

Conforme Morais (2011, p.145), a classe de conservação do sítio foi atribuída em nível C, resultante dos fatores de destruição provenientes de bioturbação e efeitos erosivos.

Considerando a análise realizada in loco, o sítio apresenta alta relevância dentro do contexto de pesquisa da região. Assim atribuída devido ao ineditismo do tipo de registro verificado e da relevância dentro da região.

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Figura 19 – Madeira petrificada

Na sondagem realizada o solo apresentou coloração marrom claro (amarelado) com textura arenoargilosa e presença de muito saibro e aparecimento de laje aos 62cm.

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Figura 20 - Sondagem

Apesar das atividades de resgate estar concluídas, a área encontra-se restrita. O pesquisador Eduardo Adeneski Filho, coordenador do resgate da flora realizará pesquisas no local devido ao registro da madeira petrificada, o que contribuirá também para pesquisa arqueológica.

4.4 Resgate no Sítio Arqueológico Cabriúva Localização: 520348/7329445

Sítio: Cabriúva

Elevação: 659m

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34 Área de Abrangência: APP

Categoria: Pré-colonial

Vestígios identificados: lítico lascado e fragmentos cerâmicos

Exposição dos vestígios: A céu aberto

Uso atual do terreno: Supressão vegetal (Pátio de toras)

Grau de integridade do sítio: 25% a 75%

Fatores de destruição: Abertura de acessos, trânsito intenso de maquinários pesados e depósito de madeiras.

Atividades desenvolvidas: Registro, sinalização, coleta de superfície, abertura de quadrículas de 1m², bem como georreferenciamento com estação total e GPS.

Descrição geral: O Sítio Arqueológico encontra-se em APP, área de plantio direto de soja na ME 59 – Lote 10, onde o local será destinado para Pátio de toras.

Os vestígios arqueológicos foram plotados em uma área com dimensões de 48mX56m, estando os restos cerâmicos muito fragmentados e em pouca quantidade.

Abaixo segue o quadro com as características das prospecções realizadas.

Quadro 03

PROSPECÇÃO COORDENADAS UTM

CARACTERÍSTICAS FIGURA

Quadrícula 01

1mX1m 520320/7329187 Superfície com o solo bastante revolvido devido à ação do plantio de soja, coloração marrom, textura arenosa e extremamente compactado. A partir dos 40cm a coloração varia para marrom avermelhado e textura arenoargilosa ainda mais compactado.

(35)

35 10 líticos lascados no primeiro

nível, 07 líticos lascados no segundo nível, 5 líticos lascados no terceiro nível e 01 lítico lascado no quarto nível.

Profundidade:50cm Quadrícula 02

1mX1m 520328/7329191 Superfície com o solo bastante revolvido devido à ação do plantio de soja, coloração marrom, textura arenosa e extremamente compactado. A partir dos 40cm a coloração varia para marrom avermelhado e textura arenoargilosa ainda mais compactado.

08 lascas de lítico no primeiro nível e 3 lascas de lítico no segundo nível.

Profundidade:50cm

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Figura 23 – Plotagem dos vestígios arqueológicos de superfície com estação total.

Os vestígios arqueológicos foram identificados da primeira camada até os 31 cm de profundidade, sendo que os fragmentos cerâmicos foram encontrados apenas na superfície do solo.

4.5 Resgate no Sítio Arqueológico Barra Grande VIII Localização: 052445/7331124

Sítio: Barra Grande VIII

Elevação: 649m

Precisão do Instrumento: 5m

Área de Abrangência: ADA

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39 Vestígios identificados: Lítico lascado, lítico polido, fragmentos cerâmicos,

estruturas de combustão e calibradores.

Exposição dos vestígios: A céu aberto

Uso atual do terreno: Supressão vegetal

Grau de integridade do sítio: 25% a 75%

Fatores de destruição: Abertura de acessos, trânsito intenso de maquinários pesados e bioturbação.

Atividades desenvolvidas: Registro, sinalização, coleta de superfície, abertura de quadrículas de 1m², bem como georreferenciamento com estação total e GPS.

Descrição geral: Sítio Arqueológico localizado em topo de colina distante cerca de 50 metros de um curso de água perene. A área era recoberta por Floresta Ombrófila Mista, com predominância de Argissolo.

O material identificado no sítio compõe-se de fragmentos cerâmicos, vestígios líticos lascados, incluindo calibradores e estruturas de combustão. O material estava disperso por uma área de 112 metros X 50 metros (medição por instrumento), estimando uma profundidade de 30 centímetros. Os vestígios foram associados à Tradição Tupiguarani (cerâmico).

Conforme Morais (2011, p.145), a classe de conservação do sítio foi atribuída em nível C, resultante dos fatores de destruição provenientes de bioturbação, abertura de acessos e efeitos erosivos.

Considerando a análise realizada in loco, o sítio apresenta alta relevância dentro do contexto de pesquisa da região. Esta é verificada pela variedade artefatual constatada no sítio, como o caso dos calibradores que são ocorrências exclusivas na região de estudo.

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40 Abaixo segue o quadro com as características das prospecções realizadas.

Quadro 04

PROSPECÇÃO COORDENADAS UTM

CARACTERÍSTICAS FIGURA

Quadrícula 01 –

2mX2m 0524383/7331165 Primeira camada de solo bastante revolvida devido a abertura de acesso no local. Em seguida manchas pretas se concentram na parte norte/oeste com fragmentos cerâmicos. Carvão e lítico, destacando um tembetá de quartzo aos 9cm de profundidade.

Solo arenoso e compactado. Profundidade: 40cm

24

Quadrícula 02 –

1mX1m 0524379/7331160 Superfície com matéria orgânica em estado de decomposição (muitas folha), em seguida pequenas raízes dispersas pela prospecção. Aos 8cm é evidenciado fragmentos de carvão em mancha escura no centro da quadrícula, seguindo até aproximadamente 26cm, sendo realizado coleta de sedimento no segundo nível.O solo apresenta coloração escura e textura arenosa até os 35m, em seguida passa a ficar marrom claro e com a presença de saibro aos 42cm.

Um fragmento cerâmico e uma lasca de lítico no primeiro nível. Profundidade:50cm

Sem imagem

Quadrícula 03 –

1mX1m 0524383/7331154 Solo arenoso, marrom escuro com a presença de muitas raízes em toda a extensão da prospecção. Aos 16cm o solo muda sua coloração para marrom claro e textura arenoargilosa e com a presença de saibro aos 47cm. Os vestígios arqueológicos são identificados a partir dos 8 m, com a presença de 24 fragmentos cerâmicos e uma lasca de lítico.

Profundidade: 50cm

Sem Imagem

Quadrícula 04 –

1mX1m 0524385/7331156 Solo arenoso com coloração escura, presença de raízes de pequeno porte e saibro logo no

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41 9m, seguindo com as mesmas

características pedológicas até o final da prospecção. Apenas dois

fragmentos cerâmicos

identificados nos 11 cm no perfil sul da quadrícula.

Profundidade: 40cm Quadrícula 05 –

1mX1m 0524400/7331145 Da superfície ao segundo nível o solo apresentou muita matéria orgânica (folhas e troncos em decomposição) com coloração marrom escuro e textura arenosa, a partir de aproximadamente 25cm a coloração fica mais clara contendo saibro, já a partir do terceiro nível a coloração do solo fica avermelhada e com textura arenoargilosa, aumentando a concentração de saibro.Vestígios arqueológicos encontrados dos 16m aos 20cm (11 fragmentos cerâmicos e 01 lasca de lítico) Profundidade: 50cm

25

Quadrícula 06 –

1mX1m 0524406/7331132 Vestígiosinexistentes (sem informações Arqueológicos nenhuma no croqui)

26

Quadrícula 07 –

1mX1m 0524421/7331125 Solo arenoso com coloração marrom claro e presença de saibro. Identificação de apenas 01 lasca de lítico nos 5cm de profundidade e 05 lascas aos 16cm.

Profundidade:30cm

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Quadrícula 08 –

1mX1m 0524439/7331113 Solo com coloração marrom escuro até os 4cm, em seguida fica marrom avermelhado com textura arenosa e presença de muitas raízes em toda extensão da quadrícula. Aos 42 cm a presença de muita matéria orgânica em decomposição e a textura do solo passa a ficar mais argilosa.

Vestígios arqueológicos encontrados dos 07 aos 18 cm, num total de 06 lascas de lítico Profundidade:50cm

28

Quadrícula 09 –

1mX1m 0524444/7331113 Primeiro nível solo arenoargiloso com coloração marrom e presença de algumas rochas e raízes, em seguida as raízes diminuem e a coloração passa a

(42)

42 ficar mais escura, porém com a

mesma textura e alguns fragmentos de carvão em mancha escura entre o Norte/Leste da prospecção. A partir do quarto nível observou-se a mudança de sedimento para argiloso e com coloração avermelhada, continuando com a presença de raízes e rochas. Foi identificado um total de 04 lacas entre os 27cm e 30cm. Profundidade:50m

Quadrícula 10 –

1mX1m 0524447/7331115 Solo marrom claro com textura arenosa e com presença de pedras, mudando apenas a textura para argilosa no terceiro nível. Identificado 06 fragmentos cerâmicos no segundo nível; 05 fragmentos cerâmicos e uma lasca no terceiro nível.

Profundidade:40cm

30

Quadrícula 11 –

1mX1m 0524444/7331113 Solo marrom claro com textura arenosa e presença de pequenas raízes. Uma borda cerâmica identificada aos 12cm.

Profundidade:40cm

Sem imagem

Quadrícula 12 –

1mX1m 0524448/7331114 Primeiro nível solo marrom escuro com textura arenosa e raízes vindas de um tronco ao norte da prospecção, a partir dos 10cm a coloração do sedimento fica mais clara passando para marrom avermelhado e argiloso após os 20cm, ficando muito compactado aos 30cm.10 fragmentos cerâmicos identificados entre os 14cm e 18cm. Profundidade: 40cm Sem Imagem Quadrícula 13 –

1mX1m 0524425/7331111 O solo apresentou coloração marrom claro com textura arenoargilosa e presença de muitas raízes.

01 fragmento cerâmico identificado no primeiro nível; 05 fragmentos cerâmicos no segundo nível e 02 fragmentos de óxido de ferro na peneira. Profundidade: 50cm

Sem Imagem

Quadrícula 14 –

1mX1m 0524424/7331110 Solo arenoso com coloração preta passando a ficar arenoargiloso após os 10cm com

(43)

43 a presença de muita matéria

orgânica(restos da supressão em estado de decomposição)

24 fragmentos cerâmicos e 01 lasca de lítico identificados em primeiro nível; 12 fragmentos cerâmicos, 02 lascas de lítico e 01 óxido de ferro em segundo nível; 18 fragmentos cerâmicos e 01 lasca de lítico em terceiro nível e 26 fragmentos cerâmicos em quarto nível.

Profundidade:50cm Quadrícula 15 –

1mX1m 0524439/7331113 Soloextremamente compactado e marrom claro, com a presença de muitas raízes. 03 lascas de lítico identificadas aos 12cm de profundidade. Profundidade: 40cm

32

Quadrícula 16 – 1mX1m

0524439/7331113 Solo marrom claro,

extremamente compactado e com a presença de raízes do terceiro nível.

02 lascas de lítico e 01 fragmento cerâmico no primeiro nível. Profundidade:40cm

33

Quadrícula 17 – 1mX1m

0524424/7331109 Primeiro e segundo níveis apresentaram coloração preta devido à grande quantidade de matéria orgânica presente na prospecção, localizada em área de concentração de vestígios arqueológicos. No terceiro nível ocorre a transição na coloração para marrom e a textura mais argilosa. Foi possível a plotagem de 09 fragmentos cerâmicos no primeiro nível e 01 óxido de ferro; no segundo nível foram três fragmentos cerâmicos e 01 óxido de ferro; terceiro nível 04 fragmentos cerâmicos; quarto nível 10 fragmentos cerâmicos e 01 lasca de lítico e quinto nível 01 fragmento cerâmico.

Também foi possível a coleta de 01 fragmento cerâmico no peneiramento do solo em primeiro nível. Profundidade:50cm 34 Quadrícula 18 –

1mX1m 0524427/7331107 Solo com coloração marrom e textura arenosa. 23 fragmentos cerâmico

(44)

44 identificados da superfície até os

5cm.

Profundidade: 30cm Quadrícula 19 –

1mX1m 0524424/733110 Solo com coloração preta devido a quantidade de matéria orgânica e textura arenoargilosa com a presença de alguma raízes dispersas pela prospecção. No quarto nível é evidenciada uma mistura de coloração no sedimento, sendo encontrados vestígios arqueológicos somente nas manchas escuras que também apresentaram pequenos fragmentos de carvão.

Foi possível a identificação de 44 vestígios materiais, destes, 40 são fragmentos cerâmicos e 04 lascas de lítico, plotados do primeiro ao quarto níveis.

Profundidade:50cm

Sem imagem

Quadrícula 20 –

1mX1m 0524435/7331108 Solo marrom escuro com textura arenosa e presença de pequenas raízes e pedras, havendo transição na coloração aos 22cm para marrom amarelado com presença de saibro após os 28cm. Vestígios arqueológicos inexistentes. Profundidade: 40cm 35 Quadrícula 21 –

1mX1m 0524434/7331103 Solo marrom claro com textura arenoargilosa, presença de raízes dispersas pela prospecção e saibro disperso em pequenos círculos. Vestígios arqueológicos inexistentes Profundidade: 30cm 36 Quadrícula 22 –

1mX1m 0524426/7331105 O solo apresentou coloração marrom escura com textura arenosa, presença de pequenas raízes e fragmentos de carvão até os 19cm. Em seguida na porção Sul/Leste o solo possui coloração marrom clara com presença de saibro, a oeste o solo mantém as mesmas características do primeiro e segundo nível. No quinto nível a quantidade de saibro aumenta. Foi possível a plotagem de 31 fragmentos cerâmicos dos 8cm

(45)

45 até os 41cm.

Profundidade: 50m Quadrícula 23 –

1mX1m 0524421/7331144 Solo marrom avermelhado com textura arenosa em primeiro nível, passando para marrom escuro a partir do segundo nível seguindo o nível três com coloração marrom amarelado e presença de saibro por toda prospecção.

01 lasca de lítico identificada no segundo nível e 5 fragmentos cerâmicos no terceiro nível. Profundidade:40cm

38

Quadrícula 24 – 1mX1m

0524415/7331153 Solo marrom avermelhado com textura arenoargilosa ficando mais argiloso, compactado e com a presença de pedras no quarto nível. Identificado 09 fragmentos cerâmicos no segundo nível e 01 fragmento cerâmico no peneiramento do solo.

Profundidade:40cm

39

Quadrícula 25 –

1mX1m 0524424/7331109 Solo marrom escuro com textura arenosa, presença de pequenas raízes ao norte e no centro da prospecção presença de pequenas pedras. Após os 20cm a coloração permanece marrom escura somente a oeste, a leste passa para marrom claro com a presença de saibro.

36 fragmentos cerâmicos e 04 lascas de lítico identificados dos 3cm aos 35cm de profundidade. Profundidade: 40cm

40

Quadrícula 26 – 1mX1m

0524410/7331161 Solo marrom escuro com textura arenosa ficando compactado, com coloração avermelhada e presença de pedras e raízes após os 30cm. Vestígios arqueológicos inexistentes. Profundidade:40cm 41 Quadrícula 27 –

1mX1m 0524429/7331148 Primeira camada do solo arenoargilosa com a presença de matéria orgânica (restos da supressão em decomposição) em seguida passa a ficar pouco mais argiloso com coloração marrom avermelhado e presença de algumas raízes.

(46)

46 Vestígios arqueológicos inexistentes. Profundidade: 40cm Quadrícula 28 – 1mX1m

0524422/7331155 Da superfície até os 3cm muita matéria orgânica, em seguida o sedimento apresenta coloração marrom escura com textura arenosa e presença de raízes de pequeno porte. Após os 10m o solo passa à cor marrom claro surgindo diversas pequenas rochas em toda a extensão da quadrícula. Aos 25cm a coloração fica marrom avermelhada diminuindo a concentração de pedras aos 40cm, ficando com a textura argilosa.

01 lasca de lítico encontrada em primeiro nível; 04 fragmentos cerâmicos identificados em terceiro nível e 04 fragmentos cerâmicos em quinto nível.

Profundidade: 50cm

43

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55

(56)

56

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57

Figura 35

(58)

58

Figura 37

(59)

59

(60)

60

Figura 40

(61)

61

(62)

62

Figura 43

As prospecções foram realizadas nos locais de concentração de material e nas estruturas de combustão, somando um total de 28 quadrículas aprofundadas até o máximo de 50cm.

4.6 Monitoramento Arqueológico

Concomitante com as demais atividades foi prosseguido com o monitoramento arqueológico nas áreas de supressão vegetal, previamente iniciadas no mês de janeiro de 2011. As atividades visam monitorar as áreas destinadas ao corte de vegetação a fim de averiguar a possível existência de bens arqueológicos até então não identificados.

(63)

63 4.6.1 Conceituação

Em sua apreciação o monitoramento arqueológico visa o acompanhamento das obras de instalação do empreendimento com o objetivo de salvaguardar o patrimônio material de possíveis danos que venham ocorrer durante as atividades do empreendimento.

Especificamente, compreende:

• acompanhamento, por parte da equipe de arqueólogos, das ações do

empreendimento que incluem retirada de vegetação, trabalho de terraplanagem, implantação de canteiros de obra, drenagens, áreas de empréstimo, e ainda qualquer outra atividade potencialmente causadora de danos ao patrimônio arqueológico (BASTOS e SOUZA, 2010, p. 223);

• o monitoramento deverá ser acompanhado de farta documentação escrita e fotográfica de cada trecho do empreendimento (BASTOS e SOUZA, 2010, p.223);

Dentro dessa perspectiva, é de responsabilidade do empreendedor comunicar e possibilitar acessibilidade à equipe de arqueólogos para que se possa realizar a monitoria, evidentemente sem contrapor as normas de segurança de trabalho.

Visto que o monitoramento objetiva uma salvaguarda do patrimônio arqueológico não detectado durante o Levantamento Sistemático Prospectivo, cabe à equipe técnica responsável acionar os supervisores locais e paralisar as atividades imediatamente quando da constatação de bens arqueológicos em risco. A partir de então, comunicam-se aos responsáveis (no caso, o IPHAN) para serem tomadas as medidas necessárias para mitigação.

(64)

64 É de interesse ressaltar que o monitoramento arqueológico é uma ferramenta

adicional de garantia para a proteção do patrimônio arqueológico, visto que “essa ação não pode e não deve ser um fim em si mesmo, o monitoramento é e será sempre uma ação complementar a outra ação preventiva já executada” (BASTOS e SOUZA, 2010: 223).

4.6.2 Metodologia

Os métodos escolhidos para o desenvolvimento do monitoramento arqueológico buscam compreender os conceitos apresentados e estar em conformidade com o Termo de Referência proposto pelo IPHAN (BASTOS e SOUZA, 2010) a fim de compor a execução que mais se adéque ao proposto pelo empreendimento.

Considerando o Plano de Supressão da Vegetação da UHE Mauá, ficam estabelecidos:

Descritivo Técnico para a Supressão de Capoeira (LACTEC, p. 42):

• derrubada com motosserra;

• repique da madeira derrubada em lenha;

• separação e empilhamento no ramal;

• carregamento, remoção e descarregamento da lenha para pátio externo à app.

• enleiramento final do material residual;

• estruturação das valas/cavas;

• queima controlada de resíduos;

• enterramento do resíduo;

(65)

65 Descritivo Técnico para a supressão de Áreas Florestais (LACTEC, p. 50):

• abate de árvores e arvoretas, desgalhamento e traçamento (recorte das toras e lenha);

• separação do material lenhoso e empilhamento no ramal;

• arraste/baldeio de toras e empilhamento no ramal;

• carregamento e remoção das toras e da lenha para pátio externo à APP e descarregamento.

• enleiramento final do material residual;

• estruturação das valas/cavas;

• queima controlada de resíduos;

• enterramento do resíduo;

• cobertura e compactação da vala/cava.

Abertura e Manutenção de Acessos (LACTEC, p. 76):

A abertura e manutenção de eventuais acessos necessários para atingir as áreas de supressão vegetal, ou a manutenção das vias existentes na área do futuro reservatório deverão ser alvos de monitoria arqueológica.

Dentro dessas perspectivas, o monitoramento arqueológico infere na vistoria de áreas com potencialidade de apresentarem vestígios de ocupação pretérita pré-colonial e pós-colonial, observando as atividades potencialmente causadoras de impacto aos possíveis bens arqueológicos. Assim, o acompanhamento nas atividades de supressão vegetal se dará, preferencialmente, nas seguintes atividades, elencadas como potencialmente sujeitas a causar danos aos bens materiais:

• abertura de acessos e manutenção de acessos;

• terraplanagem e terraplenagem de áreas a serem utilizadas;

• estruturação das valas/cavas;

(66)

66

• cobertura e compactação da vala/cava;

• uso de maquinário para remoção, transporte, manutenção, limpeza e qualquer outra atividade que gere possibilidade de trânsito e/ou remoção de solo.

Essas atividades devem ser monitoradas pelo fato de que representam impactos significativos que possam ser gerados a possíveis bens arqueológicos. Movimentação de solo, remoção de raízes, incursões no terreno, trânsito de maquinário pesado (em especial aqueles dotados de esteira) exemplificam algumas das atividades que poderiam gerar tal impacto. Definido estas etapas, cria-se um prognóstico para o acompanhamento das obras visando às atividades potencialmente impactantes.

Dentro desses pressupostos, o monitoramento propôs as seguintes atividades:

• acompanhamento das atividades listadas;

• registro fotográfico das atividades;

• verificação das características do solo durante as escavações;

• verificação dos acessos;

• caminhamentos sistemáticos nas áreas já suprimidas.

As atividades de corte e derrubada de vegetação por se caracterizarem funções exercidas além da necessidade de intervenções do solo (na primeira fase de atividades), não carecem de uma observação minuciosa. Porém, após esta atividade realizada e com a vegetação já seca, possibilita a averiguação através de caminhamentos sistemáticos pelo terreno, observando o terreno antes de qualquer incursão de qualquer natureza.

(67)

67

4.6.3 Atividades desenvolvidas no mês

A sequência de atividades de monitoramento se propôs no acompanhamento dos trabalhos de supressão vegetal nos lotes devidamente liberados para a atividade. Vistorias periódicas e acompanhamento das atividades ocorreram de modo a garantir possibilidade de proteção a possíveis bens arqueológicos não identificados.

O monitoramento arqueológico buscou, mais uma vez, um contato constante com supervisores e operários das empreiteiras responsáveis pela supressão, de modo que o diálogo contínuo haja como instrumento de prevenção no caso de identificação de possíveis bens arqueológicos.

Com exceção dos locais sinalizados como sítios arqueológicos caracterizados nos relatórios anteriores, em monitoramento nos lotes ativos, foi possível no mês o cadastro de quatro novos Sítios arqueológicos. Seguem nos quadros a seguir as características e localizações dos mesmos:

Sítio Arqueológico Limoeiro

Localização Coordenadas UTM Classificação Área de

Influência

Ortigueira 528.062/7.333.939 Litocerâmico ADA

Sítio Arqueológico localizado em área de meia encosta na margem esquerda do Rio Tibagi. A vegetação original compunha-se de Floresta Ombrófila Mista, característica na região, e o tipo de solo predominante é o Argissolo.

(68)

68 Os vestígios identificados são fragmentos de recipientes cerâmicos associados

à Tradição Tupiguarani e Itararé como também fragmentos lascados de silexito. Não foram identificadas demais estruturas ou matrizes arqueológicas intactas. A profundidade estimada é de 50 centímetros.

Conforme Morais (2011, p.145), a classe de conservação do sítio foi atribuída em nível D, resultante dos fatores de destruição provenientes de bioturbação e efeitos erosivos.

Ao sítio foi atribuída Alta relevância dentro do contexto da área de estudo. Apesar do impacto causado pelo maquinário da supressão vegetal, os vestígios encontram-se conservados e em grande quantidade, fator que contribuí para o contexto da pesquisa.

Sítio Arqueológico Limoeiro II

Localização Coordenadas UTM Classificação Área de

Influência

Ortigueira 521.278/7.333.664 Lito-cerâmico ADA

Sítio Arqueológico localizado em Topo de Morro a uma altitude de 619metros na margem esquerda do Rio Tibagi. A vegetação original compunha-se de Floresta Ombrófila Mista, característica na região, e o tipo de solo predominante é argissolo.

Os vestígios identificados são fragmentos de recipientes cerâmicos associados à tradição Tupiguarani e Itararé como também fragmentos de sílex com marcas de lascamento. Não foram identificadas demais estruturas ou matrizes arqueológicas intactas. A profundidade estimada é de 50cm.

(69)

69 Conforme Morais (2011, p.145), a classe de conservação do sítio foi atribuída

em nível D, resultante dos fatores de destruição provenientes de bioturbação e efeitos erosivos.

Ao sítio foi atribuída Alta relevância dentro do contexto da área de estudo. Este se justifica devido aos vestígios estar em bom estado de conservação, fator que contribuí para o contexto da pesquisa.

Sítio Arqueológico Limoeiro Itarani

Localização Coordenadas UTM Classificação Área de

Influência

Ortigueira 528.711/7.333.286 Litocerâmico ADA

Sítio Arqueológico localizado em topo de colina, a uma altitude de 611 metros, na margem esquerda do Rio Tibagi. A vegetação original compunha-se de Floresta Ombrófila Mista, característica na região, e o tipo de solo predominante é o Argissolo.

Os vestígios identificados são fragmentos de recipientes cerâmicos associados à Tradição Tupiguarani e Tradição Itararé. Também foi identificado lascas em silexito. Não foram observadas demais estruturas ou matrizes arqueológicas intactas. A profundidade estimada é de 50 centímetros.

Conforme Morais (2011, p.145), a classe de conservação do sítio foi atribuída em nível D, resultante dos fatores de destruição provenientes de bioturbação e efeitos erosivos.

Ao sítio foi atribuída média relevância dentro do contexto da área de estudo, justificado pelo retrabalho local do solo. Embora haja comprometimento da

(70)

70 distribuição horizontal e vertical das peças, dados importantes podem ser

extraídos do sítio.

Sítio Arqueológico Suçuarana

Localização Coordenadas UTM Classificação Área de

Influência

Têlemaco Borba 0531246/7338528 cerâmico ADA

Sítio Arqueológico localizado em Meia Encosta a uma altitude de 642metros na margem direita do Rio Tibagi. A vegetação original compunha-se de Floresta Ombrófila Mista, característica na região, e o tipo de solo predominante é argissolo.

Os vestígios identificados são fragmentos de recipientes cerâmicos associados à tradição Tupiguarani, dispersos por uma área de aproximadamente 50m X 50 m, estimando uma profundidade de 50cm. Não foi identificada nenhuma estrutura mantida devido ao grau elevado de revolvimento do solo.

Conforme Morais (2011, p.145), a classe de conservação do sítio foi atribuída em nível D, resultante dos fatores de destruição provenientes de bioturbação, efeitos erosivos e atividades de supressão vegetal.

Ao sítio foi atribuída baixa relevância dentro do contexto da área de estudo. Este se justifica pelo impacto causado pelo maquinário da supressão vegetal, o que acarretou na variação dos artefatos de seu local de origem e fragmentação dos mesmos, bem como o número reduzido de vestígios identificados.

Também como processo metodológico de monitoramento a equipe acompanhou o corte de Pinus nas áreas dos Sítios Arqueológicos Gurucáia e

(71)

71 Taquara. Após o corte e a retirada dos resíduos que ficaram sobre a área, os

locais foram novamente sinalizados.

Concomitante com as atividades a cima citadas foram realizadas vistorias para abertura de pátios de toras como também vitorias para enleiramento, destacando o lote 01 na ME 17 onde foi possível o registro dos Sítios Arqueológicos Limoeiro, Limoeiro II e Limoeiro Itarani caracterizados neste relatório.

4.7 Educação Patrimonial

Com o conhecimento de que as novas empreiteiras (Florsil e Vale do Tibagi) estavam realizando as atividades sem a Educação Patrimonial, a Habitus propôs as empresas uma breve conversa para entendimento da importância da preservação do Patrimônio Arqueológico. De imediato a Vale do Tibagi se disponibilizou por algumas horas para integração, realizada em campo pelo Arqueólogo Dr. Everson Paulo Fogolari.

A intenção das integrações é de produzir um momento reflexivo aos participantes em relação ao patrimônio arqueológico, pondo em vista que deles dependerá a conservação deste patrimônio para as gerações futuras, tendo o intuito de esclarecer aos profissionais a importância do estudo e da preservação dos sítios arqueológicos encontrados durante a execuçãoda obra.

As atividades buscaram compatibilizar o Programa de Educação Patrimonial e Inclusão Social através de ferramentas de conhecimento e divulgação do trabalho realizado. Para tanto, a assunto tratado transcorreu por dois aspectos diferenciados de modo a suprir as necessidades propostas. De um lado, com os trabalhadores da supressão vegetal, a instrução tangeu aspectos do patrimônio arqueológico, sítios arqueológicos e vestígios identificáveis antes de

(72)

72 iniciarem as atividades de supressão, aprofundando o conhecimento inserindo

a legislação vigente, métodos e técnicas da pesquisa arqueológica.

(73)

73

Figura 45

4.8 Limpeza e curadoria do material arqueológico resgatado

A arqueologia não é uma ciência única e exclusivamente de campo. As atividades não se resumem em escavações, grande parte das atividades é desenvolvida em laboratório.

Sendo assim, aproveitaram-se os dias chuvosos, em que a equipe ficou impossibilitada de ir a campo para elaboração de relatórios técnicos e realização de trabalhos laboratoriais, onde todo material é limpo e pré-catalogado para uma posterior analise mais apurada dos Sítios Arqueológicos resgatados.

(74)

74 Grande parte dos vestígios materiais encontrados nos sítios arqueológicos

pré-históricos são os materiais líticos e cerâmicos, devido sua durabilidade.

Os artefatos cerâmicos apresentam altos potenciais interpretativos presentes no cotidiano, podendo ser utilitários – para atender as necessidades diárias, como a estocagem de alimentos e especiais ou ritualísticos – uso em ritos religiosos e sepultamentos.

Os artefatos de pedra lascada, por exemplo, aos quais se deram as técnicas de lascamento, através da percussão simples e direta com um seixo (percutor), foram elaborados sobre uma matriz que chamamos de núcleo. Entendem-se como núcleos, os blocos de matéria-prima utilizados na confecção das peças líticas, de onde se obtém uma diversidade de lascas (fragmentos destacados por percussão). Indícios arqueológicos apontam que as lascas obtidas destes núcleos podiam ser retocadas ou não. Os artefatos, confeccionados a partir destas lascas – com finalidades diversas -, apresentam-se em formatos variados, adquiridos após o seu destacamento da rocha matriz, recebendo o acabamento necessário (retoques) para as funções atribuídas. Os instrumentos em pedra lascada foram aplicados nas atividades pré-históricas de caça, coleta, pesca e preparo de alimentos. 2

Foram identificados durante a pesquisa alguns fragmentos de lascas de sílex, quartzo, calcedônias e arenito silicificado, artefatos de grande porte e com lascamento rudimentar, indicando um possível uso para cavar e pontas de projétil.

Quanto ao lítico polido podemos dizer que para obter o efeito do polimento nas peças líticas, o homem pré-histórico serviu-se, certamente, de areia e água como material abrasivo. As depressões circulares (sulcos), formadas por este processo de abrasão em uma rocha suporte (polidores-afiadores), resultam no polimento dos instrumentos líticos, que podemos citar como exemplo o Sítio Arqueológico Serra do Veado II caracterizado no XVIII relatório prévio, onde

2 Parágrafo extraído do site www.brasilescola.com. Desvendando a arqueologia: uma viagem ao passado (Parte VI – Artefatos Arqueológicos: Instrumentos líticos), por Antonio Canto.

(75)

75

pode-se observar marcas de afiadores em rochas. Basicamente os artefatos polidos encontrados no regate e monitoramento da UHE Mauá são lâminas de machado e pequenas cunhas.

(76)

76

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O cronograma para o mês de Janeiro de 2012 seguirá normalmente com os trabalhos de resgate dando maior atenção aos Sítios Arqueológicos de caráter emergencial, atendendo as solicitações de vistorias para pátios de toras, abertura de estradas e enleiramento como também acompanhamento constante das demais atividades de supressão vegetal que causam intervenções no solo.

O escopo do referido mês ainda prevê a sequência das atividades de Educação Patrimonial (integrações), para que todos os envolvidos na obra da usina fiquem cientes da importância de nosso Patrimônio Arqueológico e que as áreas sinalizadas são restritas a qualquer atividade de supressão vegetal e que é proibida a entrada de pessoas não autorizadas e sem o acompanhamento dos profissionais responsáveis pelos sítios arqueológicos na área da usina.

Ressalta-se, ainda, que a equipe de pesquisa não possui pleno acesso aos locais dos sítios arqueológicos. As áreas com supressão já concluídas são abandonadas pelas empreiteiras responsáveis, não ocorrendo mais a manutenção das estradas, deixando alguns locais intransitáveis.

Salienta-se, também, que a equipe técnica da Habitus deve ser comunicada previamente com o mínimo de oito dias de antecedência para qualquer solicitação de monitoramento, principalmente na abertura de acessos e laminação para pátio de toras para que assim possam acompanhar a atividade e minimizar o impacto ao Patrimônio Arqueológico.

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77

REFERÊNCIAS

BASTOS, Rossano Lopes, (org);[et al.]. A arqueologia na ótica institucional: IPHAN, Contrato e Sociedade. Erechim, RS: Habilis, 2007.

BASTOS, Rossano Lopes. Preservação, arqueologia e representações sociais: uma proposta de arqueologia social para o Brasil. Erechim, RS: Habilis, 2007. 148 p.

FOGOLARI, E. P. Relatório Parcial de Pesquisa Trimestral – Abril de 2010. Salvamento Arqueológico UHE Mauá. Habitus Assessoria e Consultoria: Erechim, 2010.

FOGOLARI, E. P. Relatório Parcial de Pesquisa Trimestral – Julho de 2010. Salvamento Arqueológico UHE Mauá. Habitus Assessoria e Consultoria: Erechim, 2010.

FOGOLARI, E. P. Relatório Parcial de Pesquisa Trimestral – Outubro de 2010. Salvamento Arqueológico UHE Mauá. Habitus Assessoria e Consultoria: Erechim, 2010.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.1996. 148p.

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78 FUNARI, Pedro Paulo (Org) 1998. Cultura Material e Arqueologia História.

Campinas: Unicamp. 317p.

HERBERTS, Ana Lúcia; COMERLATO, Fabiana. Patrimônio Arqueológico: para conhecer e concervar. Scientia Ambiental, 2003.

HORTA, Maria de Lourdes Parreiras. Educação Patrimonial. Salto para o futuro/tv escola. Disponível em www.tvebrasil.com.br/salto. Acesso em novembro de 2010.

HORTA, Maria de Lourdes Parreiras. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: IPHAN, Museu Imperial, 2009.

MILDER.Saul Eduardo Seiguer (Org.). Educação Patrimonial: Perspectivas. Santa Maria: UFSM. Laboratório de Estudos e Pesquisas Arqueológicas, 2005.

PARELLADA, Cláudia Inês. Relatório Final do Projeto de Caracterização do Patrimônio Arqueológico do EIA-RIMA da Usina Hidrelétrica Mauá. Vale do Rio Tibagi – Paraná. Curitiba, 2003.

PROUS, André. Pré-História Brasileira. Brasília: Ed. Universidade de Brasília. 1992.

Everson Paulo Fogolari ARQUEÓLOGO Coordenador do Projeto

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Referências

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