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A Brincar, vamos descobrir e aprender

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Academic year: 2021

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Santa Casa da Misericórdia de Borba

Creche e Jardim de Infância D. Ana Angélica Silveira

Projeto Pedagógico

Sala Amarela-1-2 anos

“A Brincar, vamos descobrir e aprender”

Educadora: Hermínia Almeida Ajudante A.E: Joaquina Azeitona Ano Letivo 2013/2014

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO………..3

2. FUNDAMENTAÇÃO DO PROJETO DE SALA……….4

2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA……….4

3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO ESPAÇO E MATERIAIS………..5

4. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO………..5

5‐CARACTERIZAÇÃO DA FAIXA ETÁRIA………5

6‐ ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DAS ATIVIDADES………..8

6.1. ROTINA DIÁRIA DA SALA………..8

7. ATIVIDADES A DESENVOLVER……….9

7.1. 1‐OBJETIVOS GERAIS DA CRECHE……….9

7.1.2‐COMPETENCIAS TRANSVERSAIS……….9

7.1.3-COMPETENCIAS ESSENCIAIS………11

8‐ATIVIDADES E ESTRATÉGIAS……….11

9‐PLANO ANUAL DE ATIVIDADES………..12

10‐AVALIAÇÃO………13

11‐CONCLUSÃO………..14

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INTRODUÇÃO

Nos dias que correm, a creche é considerada como um espaço educativo no qual se proporciona às crianças um ambiente calmo e efetivo com vista ao desenvolvimento físico, sensorial, social, linguístico e de hábitos de higiene das mesmas.

Desta forma, surge a necessidade ao educador de elaborar um projeto pedagógico no qual, o mesmo organiza, planeia, reflete e avalia o seu trabalho expondo as características do grupo, tais como as motivações/interesses.

Porque os primeiros anos de vida de uma criança são fulcrais para o desenvolvimento intelectual, emocional e moral da mesma, a creche pode ser importante para o seu desenvolvimento, visto que, deve ser o prolongamento da família em termos de cuidados e estímulos essencialmente afetivos e cognitivos. A creche deve proporcionar à criança o desenvolvimento das suas atividades lúdicas, manifestando o reconhecimento das suas capacidades e necessidades de espaço. Assim sendo, pretendo facilitar e dar informações às crianças para que estas consigam utilizar os seus meios, aperfeiçoar, enriquecer à medida que vai assimilando aquilo que já sabe com as novas aquisições.

A minha intervenção deve ser sempre consciente e ter a finalidade de apoiar, estruturar, estimular e/ou modificar uma situação, atitude ou ação que vise a construção da própria criança e constante harmonia consigo própria e com os outros.

Em suma, pretendo expor neste projeto não só as necessidades do grupo de crianças com o qual irei intervir no decorrer deste ano letivo, mas também os objetivos gerais/específicos adequados às mesmas e as estratégias mais apropriadas para conseguir atingir os referidos objetivos, de forma a desenvolver as crianças.

Não obstante ao que já foi mencionado, resta-me salientar as grandes finalidades deste Projeto:

- Sensibilizar as famílias para o seu papel de parceiros privilegiados na educação das crianças;

- Ganhar a confiança das famílias, promovendo laços de parceria, responsabilidade e cooperação;

- Apoiar as crianças na sua adaptação realizando uma transição gradual para um novo ambiente;

- Promover o desenvolvimento global harmonioso da criança oferecendo-lhe o máximo de possibilidades e acompanhando-a no seu jogo, estando atenta às suas

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dificuldades, desafiando-a e facilitando a sua autonomia em prol do seu bem-estar físico e emocional;

- Criar e fomentar uma relação baseada na negociação, respeito e sinceridade com a equipa da sala, a fim de obter ajuda para organizar e implementar o projeto na sala.

2‐FUNDAMENTAÇÃO DO PROJECTO DE SALA 2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

“O projeto do educador é um projeto educativo/pedagógico que diz respeito ao grupo e contempla as opções e intenções educativas do educador e as formas como prevê orientar as oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem de um grupo. Este projeto adaptase às características de cada grupo, enquadra as iniciativas das crianças, os seus projetos individuais, de pequeno grupo ou de todo o grupo”. (Ministério da Educação, 1997: p.44).

2.2. DO Próprio

Para elaborar o Projeto Pedagógico da Sala Amarela (1-2 anos) foi tido em conta a idade das crianças, nível de desenvolvimento e as necessidades e interesses do grupo. O primeiro passo a seguir foi conhecer as crianças para estabelecer uma relação de afeto com as mesmas.

Estes dias foram aproveitados para se fazerem as observações diretas, que tanto contribuiu para a elaboração deste projeto.

O tema deste projeto é “A Brincar, vamos descobrir e aprender”.

Tema que partiu do fato de as crianças se encontrarem numa fase de descobertas, a descoberta do corpo e das suas potencialidades, a descoberta dos sentidos, fundamentais para a sua experimentação, das emoções indispensáveis ao seu desenvolvimento enquanto pessoa, das regras de convivência em sociedade, enfim, tudo isto é de extrema importância de ser tratado.

Segundo Oliveira (2003), “A criança desde muito pequena brinca. Inicia brincando com o seu corpo, com objetos, brinca com o adulto que lhe cuida. Logo brinca, também, com outras crianças estabelecendo relações com elas (…) e fazendo de conta.”

Nos seus primeiros anos de vida, a criança utiliza o brincar como uma forma de linguagem que permite compreender, expressar-se, desenvolver os seus interesses, as suas aptidões e as suas possibilidades de bom relacionamento com os outros.

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Brincar é essencial à vida e ao desenvolvimento da personalidade da criança, seus interesses, as suas aptidões e as suas possibilidades de bom relacionamento com os outros.

3‐ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DO ESPAÇO E MATERIAIS

Quando organizamos o espaço devemos ter sempre em conta as necessidades e as características das crianças. O espaço pedagógico é fundamental para melhores aprendizagens.

Na Sala Amarela podemos encontrar vários espaços que proporcionam vivências e estimulam a sua imaginação e criatividade. No seu desenvolvimento global, o espaço em que a criança vive e cresce é decisivo. É fundamental que a criança conheça um espaço para se situar e movimentar.

A Sala Amarela é composta pela área da manta, área de expressão plástica, vários brinquedos lúdicos, um leitor de Cd’s, uma pequena área que possibilita o “faz de conta” e tem variados brinquedos de psicomotricidade tais como cavalinhos, balancés, túneis…

Esta sala recebe bastante luz natural e recebe também luz de lâmpadas fluorescentes. Este espaço tem aquecimento central, assegurado por dois radiadores no interior da sala e ar condicionado.

No que respeita à higiene, a sala encontra-se sempre limpa.

A organização do espaço e materiais da sala de atividades é flexível, uma vez que devemos ter em consideração as necessidades e evolução das crianças, podendo assim sofrer algumas modificações durante o ano letivo.

4-ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO

Este grupo é constituído por 9 raparigas e 5 rapazes com idades compreendidas dos 12 aos 24 meses. A exploração e a segurança tornam-se fundamentais para os bebés que vão conhecendo e criando laços afetivos com as pessoas da instituição, assim como com os outros bebés, iniciando um processo de socialização que permitirá a construção progressiva de elementos que lhe permitirão atuar e ver-se como pessoa única dentro de um grupo social.

5-Caracterização da faixa etária

Dos 12 aos 24 meses, a criança ainda se encontra no estádio sensório motor, conquistando o mundo que a rodeia, através da sua própria ação.

Segundo Piaget, esta fase é caracterizada pela permanência do objeto, isto é, embora um objeto não esteja presente a criança sabe que ele existe. Assim, nesta

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idade, a criança já se sente mais autónoma, querendo comer sozinha, ajudando no vestir, dizendo adeus, entre outros comportamentos.

Nesta fase, as crianças gostam de se afirmar, impondo a sua vontade através de gritos, batendo os pés, tendo por vezes alguns comportamentos agressivos, quando contrariadas. Aspetos estes que vão de encontro ao que diz Erickson que defende que crianças desta idade se encontram num estádio de confiança versus desconfiança, ansiando a criança pela sua autonomia.

Este aspeto, implica que o adulto promova estratégias que permitam a criança ser autónoma, estabelecendo os limites, com base na funcionalidade e compreensão. Relativamente a linguagem, nota-se um aumento de vocabulário, entrando num estilo telegráfico.

Nesta fase, a criança é extremamente egocêntrica, sendo o seu relacionamento com os outros bastante difíceis.

Dos 24 aos 36 meses Desenvolvimento Físico

• À medida que o seu equilíbrio e coordenação aumentam, a criança é capaz de saltar, andar ao pé‐coxinho ou saltar de um pé para o outro quando está a correr ou a andar;

• É mais fácil manipular e utilizar objetos com as mãos, como um lápis de cor para desenhar ou uma colher para comer sozinha;

• Começa gradualmente a controlar os esfíncteres (primeiro os intestinos e depois a bexiga).

Desenvolvimento Intelectual

• Fase de grande curiosidade, sendo muito frequente a pergunta "Porquê?";

• À medida que se desenvolvem as suas competências linguísticas, a criança começa a exprimir-se de outras formas, que não apenas a exploração física – trata‐se de juntar as competências físicas e de linguagem (por ex., quando faço isto, acontece aquilo), o que ajuda ao seu desenvolvimento cognitivo;

• É capaz de produzir regularmente frases de 3 e 4 palavras. A partir dos 32 meses, é já capaz de conversar com um adulto usando frases curtas e de continuar a falar sobre um assunto por um breve período;

• Desenvolvimento da consciência de si: a criança pode referir-se a si própria como"eu" e pode conseguir descrever-se por frase simples, como "tenho fome";

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• A memória e a capacidade de concentração aumentaram (a criança é capaz de voltar a uma atividade que tinha interrompido, mantendo‐se concentrada nela por períodos de tempo mais longos);

• A criança está a começar a formar imagens mentais das coisas, o que a leva à compreensão dos conceitos – progressivamente, e com a ajuda dos pais, vai sendo capaz de compreender conceitos como dentro e fora, cima e baixo;

• Por volta dos 32 meses, começa a apreender o conceito de sequências numéricas simples e de diferentes categorias (por ex., é capaz de contar até 10 e de formar grupos de objectos ‐ 10 animais de plástico podem ser 3 vacas, 5 porcos e 3 cavalos).

Desenvolvimento Social

• A mãe é ainda uma figura muito importante para a segurança da criança, não gostando de estranhos. A partir dos 32 meses, a criança já deve reagir melhor quando é separada da mãe, para ficar à guarda de outra pessoa, embora algumas crianças consigam este progresso com menos ansiedade do que outras;

• Imita e tenta participar nos comportamentos dos adultos: por ex., lavar a loiça, maquilhar-se, etc.

• É capaz de participar em actividades com outras crianças, como por exemplo ouvir histórias;

Desenvolvimento Emocional

• Inicialmente o leque de emoções é vasto, desde o puro prazer até à raiva frustrada. Embora a capacidade de exprimir livremente as emoções seja considerada saudável, a criança necessitará de aprender a lidar com as suas emoções e de saber que sentimentos são adequados, o que requer prática e ajuda dos pais;

• Nesta fase, as birras são uma das formas mais comuns da criança chamar a atenção – podem dever‐se a mudanças ou a acontecimentos, ou ainda a uma resposta aprendida (as birras costumam estar relacionadas coma frustração da criança e coma sua incapacidade de comunicar de forma eficaz);

• Inicialmente o leque de emoções é vasto, desde o puro prazer até à raiva frustrada.

Embora a capacidade de exprimir livremente as emoções seja considerada saudável, a criança necessitará de aprender a lidar com as suas emoções e de saber que sentimentos são adequados, o que requer prática e ajuda dos pais.

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O grupo

Nome Data de nascimento

1 Lara Canhoto 09/01/2012

2 Isabel Nunes 24/04/2012

3 Diana Enderenço Corrales 09/05/2012

4 Pilar Ventura de Sousa 15/05/2012

5 Martim David Melancieiro Baião 28/05/2012

6 Tomás Filipe Borbinha Caeiro 03/06/2012

7 Matilde Sofia Rosário Leitão 21/06/2012

8 Ana Luís de Sousa Balsante 06/08/2012

9 Laura Pereira 08/09/2012

10 Sofia Pedras 16/09/2012

11 Mateus Maltinha Ferrão 24/09/2012

12 Diana Sofia Ganito Lopes 26/10/2012

(admitir em Outubro

13 Martim M. B. Gamado de Carvalho 20/11/2012

14 Afonso Jeremias 21/10/2012

6-ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DAS ATIVIDADES 6.1-Rotina Diária

Visto que tempo é um conceito abstrato para as crianças, é indispensável que estas se regulem por ações que lhes permitam perceber o decorrer dos variados momentos que se sucedem na creche. Por outras palavras, a meu ver, a rotina surge como uma forma de estruturação de sequências temporais que possibilitará à criança uma antecipação e consciência do que irá surgir, não a deixando, por isso, ansiosa e insegura por não conseguir prever o que irá fazer. Isto irá, de certo, facilitar as aprendizagens de cada criança, no sentido de que começarão a apropriar-se do espaço que a rodeia e da própria sucessão de acontecimentos, ganhando, assim, autonomia e controlo sobre o tempo.

Contudo, é necessário ter em conta que a Rotina não deverá ser sinónimo de rigidez, dado que nós educadores deverão aprender a responder ao horário diário e personalizado de cada bebé ou criança respeitando, assim, o seu próprio ritmo. Deste modo, a rotina da sala regularmente é a seguinte:

7h30-9h30- Acolhimento

9h30-9h45‐Suplemento alimentar 10h00‐10h25‐Tempo de grande grupo

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10h50‐11h05‐Higiene /por babetes 11h15‐12h00- Almoço 12h00‐12h30‐Higiene 12h30‐15h00‐Sesta 15h15‐16h00‐Lanche 16h00‐16h30‐Arrumação e higiene 16h30‐18h30‐Brincadeiras livres e saída 7-ATIVIDADES A DESENVOLVER 7.1.1-OBJETIVOS GERAIS DA CRECHE

- Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de segurança afetiva, durante o afastamento parcial do seu meio família;

- Pretender constituir-se como um parceiro privilegiado dos pais na continuidade dos cuidados e do afeto;

- Encorajar a individualização de cada criança respeitando os seus tempos, ou seus ritmos e as suas preferências pessoais, potenciando o desenvolvimento psicoafectivo de cada uma;

- Oferecer diferentes tempos de atividades bem estruturadas e organizadas de sensibilidade do corpo e ao movimento, de expressão criativa e oral, dos conteúdos de relação consigo e com os outros, de abertura ao imaginário, respeitando as suas fantasias, procurando dar sentido e espaço à sua livre expressão, ao seu afeto; - Criar espaços para que se crie uma relação de amizade, afetividade com crianças para que elas se sintam seguras, amadas, com estabilidade. Para que possam agir e consequentemente crescer num ambiente favorável ao seu desenvolvimento; - Proporcionar à criança um contacto com o meio que a rodeia se sinta conhecedora, integrante e participante nesse meio, para que se desenvolva o processo de socialização.

7.1.2- COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS:

• Promover a integração e adaptação da criança;

•Criar laços afetivos com a criança, proporcionando-lhe um ambiente calmo, construtivo e seguro;

• Respeitar a individualidade e o ritmo/evolução de cada criança;

•Promover a interação Instituição/Família, como contribuição para bem-estar físico, social e psicológico da criança na Instituição;

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•Estimular a aprendizagem através de atividades lúdicas permitindo à Criança descobrir por si o meio que a rodeia;

• Promover a autonomia da criança;

•Proporcionar à criança o uso de materiais adequados à idade e que visem promover a descoberta, a imaginação e o desenvolvimento;

• Proporcionar o desenvolvimento motor, social, cognitivo e linguístico da criança; •Promover situações de interação do grupo, favorecendo a sua socialização, o espírito de grupo e o respeito pelo outro.

7.1.3-COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS a) Área de formação pessoal e social

• Reconhecer, nomear e apontar partes do seu corpo;

•Conhecer progressivamente o seu corpo e identificar os elementos mais significativos.

• Adquirir progressivamente hábitos e atitudes relacionados com a higiene pessoal. • Tomar iniciativa e colaborar com o adulto em atividades relacionadas com a alimentação.

• Reconhecer-se no espelho e em fotografias; • Estimular o valor de partilhar os brinquedos;

• Reconhecer e nomear pessoas que lhe são familiares; • Reconhecer objetos pessoais;

• Demonstrar o que gosta e o que não gosta; • Estimular os sentidos do olfato e do paladar; • Reconhecer e dizer o seu nome;

• Compreender pedidos simples;

• Reconhecer e nomear diversos objetos e pessoas; •.Reconhecer laços de parentesco;

• Ajudar a arrumar;

• Participar por iniciativa própria. b) Área de conhecimento do mundo • Reconhecer e nomear imagens;

• Reconhecer ilustrações num livro, imagens, fotografia; • Colar dentro de um espaço definido e limitado;

• Realizar jogos lógico-matemáticos: encaixe, tamanhos;

• Estimular a capacidade de atenção, compreensão e raciocínio; • Adquirir destreza na manipulação de brinquedos;

• Reconhecer alguns elementos próprios das estações do ano; • Exploração de diferentes objetos;

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• Observação da sala e do meio que os rodeia, de diferentes formas; • Conhecer os diferentes sons de alguns animais;

• Provar diferentes tipos de alimentos de diversos sabores;

• Escutar e cantar músicas infantis, natalícias ou de outras épocas do ano. c) Área de expressão e comunicação

• Consolidar o conhecimento do esquema corporal; • Consolidar os movimentos: andar, correr, saltar; • Baixar-se/ levantar-se sem apoio;

• Desenvolver a motricidade fina; • Iniciar a fase das garatujas;

• Desenvolver a compreensão de textos orais; • Desenvolver o gosto pelas canções;

• Desenvolver o sentido de ritmo; • Agarrar facilmente em objetos;

• Fazer desenhos em folhas de papel ou papel de cenário;

• Explorar os materiais para expressão plástica que forem fornecidos pelo adulto (tintas, pincéis, canetas, lápis, plasticina, massa de moldar)

• Ouvir diferentes estilos de música, expressando-se e movimentando-se ao som dos mesmos;

• Realizar pequenas ações através da mímica. 8-ATIVIDADES E ESTRATÉGIAS

A fim de promover nas crianças um desenvolvimento que lhes permita atingir os objetivos definidos anteriormente, serão utilizadas várias estratégias, como:

-Promover um ambiente calmo antes de cada atividade; -Sentar as crianças na manta, e cantar canções calmas;

-Conversar sempre com as crianças sobre a atividade a ser realizada; -Deixar as crianças explorarem o espaço de forma livre;

-Motivar sempre as crianças para a atividade a ser realizada; - Valorizar as crianças pelas suas vitórias;

-Apresentar atividades diversificadas e desafiadoras; - Contar histórias;

- Observar e explorar materiais e o ambiente que as rodeia; - Aplicar diversas técnicas de expressão plástica;

- Mostrar cartões de imagens;

- Exemplificar e repetir com as crianças as atitudes e comportamentos a desenvolver;

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- Atribuir pequenas tarefas às crianças; - Transmitir carinho, afetos e segurança;

- Criar momentos de convívio com as crianças da sala de 2 anos. 9-Plano Anual de Atividades

Setembro: Outono (vindimas) A Cor verde Outubro: O corpo Humano Peças do vestuário A cor castanha Novembro: Os Frutos da época Hábitos de Higiene A cor amarela Dezembro: Natal A cor vermelha Objetos da higiene Janeiro:

Janeiras (Elaboração da coroa dos reis) Saborear o Bolo-rei Inverno A cor branca Fevereiro: A Alimentação A cor Azul Março: Carnaval

Primavera (Horta Pedagógica) Os animais

A Cor Laranja Abril:

Páscoa

Brinquedos (tato, tamanho, lugares para brincar etc.) Maio:

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A Família (identificação dos membros da família) Junho:

Os Brinquedos (tato, postura de corpo, tamanho, textura) Julho:

Atividades livres no exterior

Festa de finalistas/Festa de final de ano 8- AVALIAÇÃO

Dos processos e dos efeitos

Como forma de avaliação de todo o processo e dos efeitos produzidos ao longo do ano serão realizadas, mensalmente, avaliações das planificações mensais, avaliações do plano individual de cada criança, avaliações do perfil de desenvolvimento das crianças e um relatório de avaliação deste projeto pedagógico de grupo.

Com as crianças

Para a avaliação das crianças, serão úteis os vários documentos utilizados, nomeadamente, o registo de acolhimento inicial, o perfil de desenvolvimento e o plano individual. Para além destes será feita uma avaliação maioritariamente por observação direta.

Com a equipa

Com a equipa serão realizadas reuniões sempre que se considerar necessário, nunca menos que 1 de três em três meses a fim de serem discutidos alguns aspetos práticos que vão ocorrendo no dia-a-dia que deverão ser melhorados ou salientar aspetos bons a manter.

Com a família

A família é um ponto muito importante no desenrolar deste projeto e, como tal, a avaliação vai sendo contínua, em conversas diárias, para além de contarmos com os documentos acima mencionados que vão sendo acompanhados e assinados pela família. Como tal, a educadora reunirá com os pais várias vezes durante o ano: a reunião de pais de início de ano, de fim de ano e as reuniões intercalares para avaliação dos perfis de desenvolvimento, podendo estas ser individuais ou em grande grupo.

Com a comunidade educativa

Neste ponto, com crianças desta faixa etária, é um pouco difícil falar em relação com a comunidade, pois a impossibilidade de transporte não facilita saídas ao exterior.

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Está sempre à disposição para a participação dos pais em alguma atividade, alguma sugestão ou até mesmo algum serviço que a comunidade necessite da ajuda da creche.

9 ‐ CONCLUSÃO

É na creche que a criança passa o período que constitui a base de toda a formação da sua personalidade que a identificará no futuro. Cabe aos educadores, em conjunto com a família, proporcionar-lhe um ambiente estável logo após o seu nascimento: estes intervenientes na construção da sua personalidade funcionam como suporte para as crianças, na sua primeira infância.

Um abraço ou um pegar ao colo podem dizer tudo a uma criança, pois são símbolo de afetividade e ajudam-na a crescer, a tornar-se num adulto feliz, autónomo, livre, solidário e equilibrado!

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BIBLIOGRAFIA

JENSEN, Eric, O Cérebro, (2001), A Bioquímica e as Aprendizagens – Um Guia para Pais e Educadores. Edições Asa.

POCINHO, Margarida Dias, (1999), A Música na Relação MãeBébé, s.l.. BOWER, T.G.R.(1983). Uma Introdução ao Desenvolvimento da Primeira Infância. Moraes Editores .Lisboa.

LEZINE, Irene (1982). Psicopedagogia da Primeira Infância. Publicações Dom Quixote. Lisboa.

PORTUGAL, Gabriela, (2000) Educação de Bebés em Creche- Perspetivas de Formação Teóricas e Praticas. Revista Infância e Educação, nº1. Departamento de Ciências da Educação. Universidade de Aveiro.

SILVA, Ana Bela, (1998). Crescer na Creche. Cadernos de Educação de Infância, nº48.Lisboa.

Orientações Curriculares para a Educação Pré‐ Escolar, (1997), Editorial Ministério da Educação, Lisboa.

Referências

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