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PERCURSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL Licenciados, Mestres e Doutorados da UNL. Relatório Síntese. Diplomados

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PERCURSO DE INSERÇÃO PROFISSIONAL

Licenciados, Mestres e Doutorados da UNL

Relatório Síntese

Diplomados

2008 - 2014

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SUMÁRIO EXECUTIVO

1. Os dados do presente relatório decorrem das inquirições ao percurso de inserção profissional dos

diplomados da Universidade Nova de Lisboa (UNL) nos anos letivos de 2014, 2012/13, 2011/12, 2010/2011, 2009/10 e 2008/09. As amostras constituídas, apesar de terem por base margens de erro reduzidas - principalmente no caso dos Licenciados e Mestres - aumentaram ligeiramente, fruto de um efeito combinado de menor base de sondagem e deterioração da qualidade dos contactos. Contudo, ainda é possível depositar uma confiança considerável na fiabilidade dos dados (Cf. Quadro 1 no final do relatório).

2. A análise revela que a situação dos graduados da UNL no mercado de trabalho, que tem melhorado

nos últimos anos, apresentou também ligeira melhoria face aos resultados da última coorte. Globalmente,

os resultados da situação perante a atividade apresentam-se ligeiramente melhores comparando com aqueles apurados para a coorte anterior, apresentando melhoria estatisticamente não significativa pela

redução do número de desempregados e inativos e pelo aumento dos empregados entre os Licenciados.

Relativamente aos Mestres e Doutorados, os resultados indiciam que não houve melhoria nem agravamento da situação perante a atividade quando comparada com os resultados para a coorte do ano

letivo de 2012/2013.

3. Não obstante a melhoria da situação perante a atividade dos Licenciados da UNL, as Estatísticas do

Emprego indiciam que a situação mantém-se mais desfavorável para estes do que no cômputo nacional. De facto, tendo por base a semana de referência, se compararmos a “taxa de desemprego” registada entre os

Licenciados da UNL - 14,8% - com a observada entre a totalidade dos diplomados portugueses nesse período -

7,9% - verificamos que essa diferença é significativa. Contudo, a comparação é mais favorável à UNL se o

comparador for a “taxa de desemprego” dos Mestres (6,4%) ou dos Doutores (4,2%).

4. Na coorte mais recente deteta-se uma ligeira deterioração dos níveis de adequação do emprego ao nível de escolaridade (ajustamento vertical), mas que não é extensível à adequação do emprego à área de formação (ajustamento horizontal) onde os níveis de adequação permaneceram semelhantes aos encontrados

na última coorte. Ainda assim, entre os que estão empregados, os níveis de ajustamento continuam

extremamente elevados, especialmente entre Mestres e Doutorados.

5. No que respeita às remunerações líquidas mensais, a análise deixa transparecer que se verifica uma

redução continuada nos últimos anos. Bastará para tal observar que os montantes auferidos pelas coortes

mais recentes têm implícitos uma tendência decrescente em todos os cursos. A redução é especialmente

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6. No que respeita ao estatuto jurídico da entidade empregadora, a análise evolutiva evidencia uma redução significativa da percentagem de diplomados vinculados a organismos da administração pública no caso de qualquer um dos três ciclos de estudos. Para os Licenciados, os principais empregadores são, as

empresas privadas, que, nas quatro últimas coortes inquiridas, passam também a liderar o emprego junto dos Mestres. Apenas no caso dos Doutorados os organismos da administração pública continuam a imperar, embora com forte aumento das empresas privadas.

7. Sem qualquer alteração significativa do seu peso relativo ao longo dos anos, é observável uma clara supremacia dos diplomados que trabalham por “conta de outrem” face ao número daqueles que declaram

trabalhar por “conta própria”.

8. Relativamente aos setores de atividade, e se compararmos os vários ciclos, verificamos que é entre os

Licenciados que se destaca uma maior dispersão do emprego por setores, tendência que se mantém ao longo das coortes. Apesar disso, impera uma supremacia do setor dos “serviços prestados às empresas”, que se mantém inalterável no primeiro posto, seguido pelo sector do “comércio, restaurantes e hotéis” e também do setor “educação” que tem registado um declínio. Para os Mestres, o setor dos “serviços prestados às empresas” cresce significativamente e alcança também lugar de destaque, seguido pelo setor da “saúde e ação social”. A tendência evolutiva mais nítida entre os que concluíram o mestrado vai para a perda da importância relativa do setor da “educação”. Entre os Doutorados, o setor “educação” acompanha a tendência de quebra que se regista nos ciclos anteriores, mas continua claramente a hegemonizar o cenário do emprego.

9. A análise evolutiva revela que a opção de dar continuidade aos estudos académicos se tornou particularmente frequente entre os Licenciados após a implementação das alterações curriculares associadas

ao processo de Bolonha mas agora com tendência para decréscimo. Em cada uma das coortes mais recentes observa-se que mais de metade dos Licenciados continuou os estudos académicos um ano após a graduação. Entre os Mestres, o grupo dos que optaram por continuar os estudos um ano após a graduação é mais reduzido e tem apresenta-se estável para as últimas 4 coortes. Entre os Doutorados, o peso do grupo daqueles que prosseguiram atividades académicas em pós-doutoramento apresenta tendência para decréscimo, representando 11% dos doutorados de 2014.

10. Os dados relativos à inclinação dos diplomados da UNL para escolherem o mesmo curso e o mesmo

estabelecimento de ensino são, em qualquer dos anos, muito elevados, além de se registarem alterações pouco expressivas quando os analisamos evolutivamente. De facto, entre Licenciados, Mestres e Doutorados regista-se uma clara maioria que afirma que voltaria a escolher o mesmo curso. Uma maioria ainda mais alargada

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11. O envolvimento com iniciativas de inovação e o empreendorismo é mais generalizado entre Mestres

do que Licenciados e Doutorados. Enquanto os Licenciados tendem a tomar parte num leque variado de iniciativas, os Mestres tendem a focalizar nos negócios familiares já existentes enquanto os Doutorados focalizam mais no desenvolvimento de produtos ou serviços que originaram novas empresas ou negócios.

12. A relação com a emigração é inversa ao ciclo de formação: no 1º ciclo a consideração da hipótese

de emigrar ou a existência de plano para emigrar (32,9%) é 1,7 vezes superior à predisposição dos Mestres (19,2%) e 3 vezes superior à predisposição dos Doutorados (11%). Contudo, a experiência efetiva com a emigração tem o sentido oposto: 8,4% dos Licenciados, 9,6% dos Mestres e 15% dos Doutorados.

13. A avaliação das componentes formativas estruturantes do curso sugere dois grupos com perceções

diferenciadas: Licenciados por um lado e Mestres e Doutorados por outro. Os Licenciados encontram-se bastante satisfeitos com os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso e com a oportunidade de desenvolvimento pessoal que representou. Não obstante, entendem que o curso tem problemas na adequação às exigências do mercado de trabalho, bem como na possibilidade de adquirir competências profissionais diferenciadoras. Assim como os Licenciados, os Mestres valorizam muito os benefícios teóricos e a possibilidade de desenvolvimento e enriquecimento pessoal. Como dispõem já de contato com o mundo laboral, tem uma perceção mais favorável de outras componentes formativas, nomeadamente as competências profissionais e os conhecimentos técnicos adquiridos. Os doutorados apresentam um perfil de utilidade do curso muito semelhante aos Mestres, mas são mais críticos do que estes no que concerne à adequação do curso às exigências do mercado de trabalho. Não obstante, 58,6% está muito satisfeito com as competências profissionais adquiridas.

14. As competências mais valorizadas no percurso dos Licenciados estão relacionadas com a utilização

eficaz do tempo e com a aquisição de novos conhecimentos de forma rápida, existindo diferencial significativo na preparação dos Licenciados para trabalhar com tecnologias de informação e comunicação, analisar e refletir sobre problemas profissionais e assumir responsabilidades. Da avaliação efetuada pelos Licenciados, verificamos ainda boa preparação em termos de conhecimento aprofundado e capacidade de resolução de problemas complexos da área de formação académica.

15. As competências mais valorizadas no percurso dos Mestres são mais diversificadas e estão relacionadas

com a capacidade para trabalhar em equipa de forma produtiva, a capacidade para adquirir novos conhecimentos de forma rápida, assumir responsabilidades e usar eficazmente o tempo, existindo diferencial significativo na preparação dos Mestres para tomar decisões em situações complexas, trabalhar com tecnologias de informação e comunicação e mobilizar as competências de outros profissionais. Da avaliação efetuada pelos Mestres, verificamos ainda boa preparação na componente de reporting, nomeadamente apresentar ideias ou relatórios a públicos diferenciados e escrever memorandos ou relatórios.

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16. As competências mais valorizadas no percurso dos Doutorados têm um perfil muito semelhante às

Mestres, nomeadamente, proatividade em assumir responsabilidades, utilização eficaz do tempo, e capacidade para adquirir novos conhecimentos de forma rápida, existindo diferencial significativo na preparação dos Doutorados para trabalhar com tecnologias de informação e comunicação e coordenar equipas de trabalho. Da avaliação efetuada pelos Doutorados, verificamos ainda boa preparação em termos de conhecimento aprofundado e capacidade de resolução de problemas complexos na sua área de formação académica, bem como na capacidade para formular novas ideias e soluções e questionar as suas ideias e as dos outros

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1. Qual a “situação perante a atividade” dos Licenciados, Mestres e Doutorados da UNL,

um ano após a conclusão do grau?

A classificação dos graduados como “empregados”, “desempregados” ou “inativos” cumpre os critérios adotados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A aplicação dos critérios oficiais principia com a questão “[Em determinado momento] Trabalhou pelo menos uma hora?”, a qual, desde logo, permite e obriga a segmentar os indivíduos em “empregados” e empregados”, consoante a resposta seja positiva ou negativa. Os “não-empregados” são depois classificados como “des“não-empregados” se procurarem “ativamente” emprego, e como “inativos” se afirmarem “não desenvolver diligências ativas nesse sentido”.

A contabilização do número total de bolseiros no cômputo global dos diplomados encontra-se vertida nos gráficos 4 a 6.

Gráfico 1 - Situação perante a atividade - Licenciados

Licenciados: Um ano após a sua graduação, 48,3% dos Licenciados em 2014 estão “empregados”;

12,8% são “desempregados”; e 38,8% encontram-se em situação de “inatividade”.

Cotejando-se o conjunto de anos letivos em análise, verifica-se que nas quatro coortes mais recentes há um aumento gradual e sustentado dos diplomados em situação de “emprego” e ligeiro decréscimo daqueles que se encontram “desempregados” e “inativos”. Globalmente, nos últimos 3 anos, a situação dos Licenciados

da UNL melhorou todos os anos face à situação dos Licenciados diplomados no ano anterior.

0 20 40 60 80 100

Inativos Desempregados Empregados

38,8 12,8 48,3 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014

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Gráfico 2 - Situação perante a atividade - Mestres

Mestres: No caso dos Mestres, um ano após a sua graduação, 85,5% estão efetivamente “empregados”,

9,0% encontram-se sem situação de “desemprego” e 5,5% estavam “inativos” por não desenvolverem diligências ativas no sentido de se empregarem.

Em termos comparativos, a situação perante a atividade dos Mestres está estável, atingindo níveis de excelência em virtude de uma taxa de emprego sistematicamente acima de 85%. As situações de “inatividade” entre os Mestres são maioritariamente motivadas pela continuação de estudos. Globalmente, a situação destes diplomados permaneceu similar face aos Mestres diplomados no ano anterior.

Gráfico 3 - Situação perante a atividade - Doutorados

Doutorados: Entre os doutorados em 2014, 88% encontram-se “empregados”. O “desemprego”

corresponde a uma percentagem de 5%, e as situações de “inatividade” assumem uma parcela de 7,0%. Face a anos letivos anteriores, em 2014 destaca-se a manutenção dos elevados níveis de empregabilidade dos doutorados, com a taxa de emprego a atingir os mesmos 88% apurados para o ano letivo

0 20 40 60 80 100

Inativos Desempregados Empregados

5,5 9,0 85,5 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 0 20 40 60 80 100

Inativos Desempregados Empregados

7,0 5,0 88,0 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014

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Página 7 anterior, e sem variações na percentagem de desempregados. Globalmente, a situação destes diplomados permaneceu similar face aos Doutorados diplomados no ano anterior.

Gráfico 4 - Proporção de bolseiros de investigação, mestrado, doutoramento ou pós-doutoramento - Licenciados

Licenciados: A porção de bolseiros entre Licenciados, ainda que com algumas oscilações, tem vindo a

decrescer ao longo dos anos, atingindo o seu ponto mais elevado na coorte anterior. No entanto, para a coorte de 2014, somente 1,2% dos Licenciados indicou estar com uma bolsa de investigação, mestrado, doutoramento ou pós-doutoramento um ano após a graduação.

Gráfico 5 - Proporção de bolseiros de investigação, mestrado, doutoramento ou pós-doutoramento - Mestres

Mestres: A parcela de Mestres em 2014 com uma bolsa de investigação, mestrado, doutoramento ou

pós-doutoramento cifra-se em 6,8% um ano após a graduação. Em termos comparativos, verifica-se um decréscimo continuado do número de bolseiros desde o ano letivo de 2009/10.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2014 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09 1,2 11,9 7,2 10,1 10,8 4,9 98,8 88,1 92,8 89,9 89,2 95,1 Não Bolseiros Bolseiros 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2014 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09 6,8 8,5 9,2 9,9 13,9 10,9 93,2 91,5 90,8 90,1 86,1 89,1 Não Bolseiros Bolseiros

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Página 8

Gráfico 6 - Proporção de bolseiros de investigação, mestrado, doutoramento ou pós-doutoramento - Doutorados

Doutorados: As bolsas de investigação, mestrado, doutoramento ou pós-doutoramento são bastante

mais frequentes entre Doutorados do que entre Licenciados ou Mestres. Em 2014 a parcela de doutorados bolseiros um ano após a graduação atinge os 19,0%, o que representa uma nova descida numa tendência decrescente iniciada já em 2010/11. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2014 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09 19,0 24,4 32,8 32,3 36,9 23,8 81,0 75,6 67,2 67,7 63,1 76,2 Não Bolseiros Bolseiros

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Página 9

2. Quais as “taxas de emprego” e “desemprego” (calculadas segundo os critérios do INE)

e qual o número de inscritos em centros de emprego para procurar um emprego, um

ano após a conclusão do grau?

Gráfico 7 - Taxa Emprego, Desemprego e Inscrições em Centros de Empregos para procurar emprego - Licenciados

Licenciados: A “taxa de emprego” entre Licenciados melhorou ligeiramente para 48,3% e a “taxa de

desemprego” decresceu ligeiramente para os 21,0%.

Note-se que a “taxa de emprego”, depois de decrescer entre as três coortes mais recuadas, regista uma inflexão ascendente nas três coortes mais recentes. Ao invés, o agravamento da “taxa de desemprego” que se verificou entre 2008/09 e 2010/11 é interrompido nas coortes de 2011/12 e seguintes. A percentagem de Licenciados inscritos em centros de emprego com o objetivo de encontrarem um (primeiro ou novo) emprego revelou alguma estabilidade ao longo do tempo, mas subiu significativamente esta vaga.

Quadro 1 - Taxa Emprego, Desemprego, Atividade e Inatividade na Semana de Referência – Licenciados

Na semana de referência, observou-se melhoria significativa da Taxa de Emprego dos licenciados face ao momento anterior - 1 ano após graduação - que se consolida também na redução da Taxa de Desemprego.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Inscritos em Centros de Emprego

Taxa Desemprego Taxa Emprego

14,2 21,0 48,3 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014

Licenciatura Intervalo Etário

Licenciado s na UNL Diplomad os em Portugal Licenciado s na UNL Diplomad os em Portugal Licenciado s na UNL Diplomad os em Portugal Licenciado s na UNL Diplomad os em Portugal Licenciado s na UNL Diplomad os em Portugal Licenciado s na UNL Diplomad os em Portugal Licenciado s na UNL Diplomad os em Portugal Taxa Emprego (1) 66,4% 37,3% 72,1% 82,9% 70,0% 90,1% 78,6% 91,0% 25,0% 68,4% 13,9% 67,8% 75,4% Taxa Desemprego (2) 13,9% 28,0% 15,5% 10,2% 17,6% 6,5% 15,4% 5,1% 50,0% 0,0% 0,0% 14,8% 7,9% Taxa de Atividade (3) 77,1% 51,8% 85,3% 92,3% 85,0% 96,3% 92,9% 95,9% 50,0% 71,4% 13,9% 79,6% 81,9% Taxa de Inatividade (3) 22,9% 48,2% 14,7% 7,7% 15,0% 3,7% 7,1% 4,1% 50,0% 28,6% 86,1% 20,4% 18,1% (1) Taxa de emprego (Série 2011 - %) | Trimestral | 3.º Trimestre de 2016

(2) Taxa de desemprego (Série 2011 - %) | Trimestral | 3.º Trimestre de 2016

(3) Taxa de actividade (Série 2011 - %) da população residente com 15 e mais anos de idade | Trimestral | 3.º Trimestre de 2016 Última atualização destes dados: 09 de novembro de 2016

Dados para Portugal / Inclui todos os ciclos do ensino superior / Não considera tempo desde graduação

Estatísticas do Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes à população de graduados do Ensino Superior em Portugal Semana de Referência: 3º Trimestre de 2016

COORTE ANUAL SEMANA DE REFERÊNCIA

(3º T 2016)

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Página 10

Gráfico 8 - Taxa Emprego, Desemprego e Inscrições em Centros de Empregos para procurar emprego – Mestres

Mestres: No caso dos Mestres, a “taxa de emprego” eleva-se a 85,5% enquanto a “taxa de desemprego”

se cifra em 9,5%.

Depois de uma diminuição progressiva ao longo das coortes mais recuadas, a “taxa de emprego” para os Mestres apresenta-se estável para as últimas 4 coortes. De modo complementar, podemos verificar ainda estabilização na taxa de desemprego nos 9,5%.

Quadro 2 - Taxa Emprego, Desemprego, Atividade e Inatividade na Semana de Referência – Mestres

Na semana de referência, observou-se melhoria da Taxa de Emprego dos Mestres face ao momento anterior - 1 ano após graduação - que se consolida também na redução da Taxa de Desemprego. Estas melhorias, contudo, não são significativas.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Inscritos em Centros de Emprego

Taxa Desemprego Taxa Emprego

18,4 9,5 85,5 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014

Mestrado Intervalo Etário

Mestres na UNL Diplomad os em Portugal Mestres na UNL Diplomad os em Portugal Mestres na UNL Diplomad os em Portugal Mestres na UNL Diplomad os em Portugal Mestres na UNL Diplomad os em Portugal Mestres na UNL Diplomad os em Portugal Mestres na UNL Diplomad os em Portugal Taxa Emprego (1) 87,5% 37,3% 89,8% 82,9% 88,0% 90,1% 95,7% 91,0% 71,4% 68,4% 13,9% 89,7% 75,4% Taxa Desemprego (2) 12,5% 28,0% 6,1% 10,2% 9,9% 6,5% 2,2% 5,1% 16,7% 0,0% 0,0% 6,4% 7,9% Taxa de Atividade (3) 100,0% 51,8% 95,7% 92,3% 97,6% 96,3% 97,9% 95,9% 85,7% 71,4% 13,9% 95,9% 81,9% Taxa de Inatividade (3) 48,2% 4,3% 7,7% 2,4% 3,7% 2,1% 4,1% 14,3% 28,6% 100,0% 86,1% 4,1% 18,1% (1) Taxa de emprego (Série 2011 - %) | Trimestral | 3.º Trimestre de 2016

(2) Taxa de desemprego (Série 2011 - %) | Trimestral | 3.º Trimestre de 2016

(3) Taxa de actividade (Série 2011 - %) da população residente com 15 e mais anos de idade | Trimestral | 3.º Trimestre de 2016 Última atualização destes dados: 09 de novembro de 2016

Dados para Portugal / Inclui todos os ciclos do ensino superior / Não considera tempo desde graduação

Estatísticas do Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes à população de graduados do Ensino Superior em Portugal Semana de Referência: 3º Trimestre de 2016

COORTE ANUAL SEMANA DE REFERÊNCIA

(3º T 2016)

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Gráfico 9 - Taxa Emprego, Desemprego e Inscrições em Centros de Empregos para procurar um emprego – Doutorados

Doutorados: A “taxa de emprego” entre os doutorados em 2014 cifra-se em 88,0% enquanto a “taxa de

desemprego” atinge os 5,4%.

Depois de uma queda significativa na “taxa de emprego” entre os doutorados no ano letivo de 2011/12, em 2014 esta taxa permaneceu inalterada. Como consequência, na coorte mais recente de Doutorados verifica-se a manutenção da “taxa de deverifica-semprego” face à coorte anterior. A parcela de doutorados inscritos em centros de emprego reflete a manutenção das taxas de emprego e desemprego, uma vez que também apresentou variação reduzida entre as últimas coortes.

Quadro 3 - Taxa Emprego, Desemprego, Atividade e Inatividade na Semana de Referência – Doutores

Na semana de referência, observou-se melhoria da Taxa de Emprego dos Doutores face ao momento anterior - 1 ano após graduação - que se consolida também na redução da Taxa de Desemprego. Estas melhorias, contudo, não são significativas.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Inscritos em Centros de Emprego

Taxa Desemprego Taxa Emprego

6,0 5,4 88,0 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014

Doutoramento Intervalo Etário

Doutorad os na UNL Diplomad os em Portugal Doutorad os na UNL Diplomad os em Portugal Doutorad os na UNL Diplomad os em Portugal Doutorad os na UNL Diplomad os em Portugal Doutorad os na UNL Diplomad os em Portugal Doutorad os na UNL Diplomad os em Portugal Doutorad os na UNL Diplomad os em Portugal Taxa Emprego (1) 37,3% 92,3% 82,9% 91,1% 90,1% 100,0% 91,0% 81,8% 68,4% 13,9% 92,0% 75,4% Taxa Desemprego (2) 28,0% 4,0% 10,2% 6,8% 6,5% 5,1% 0,0% 0,0% 4,2% 7,9% Taxa de Atividade (3) 51,8% 96,2% 92,3% 97,8% 96,3% 100,0% 95,9% 81,8% 71,4% 13,9% 96,0% 81,9% Taxa de Inatividade (3) 48,2% 3,8% 7,7% 2,2% 3,7% 4,1% 18,2% 28,6% 86,1% 4,0% 18,1% (1) Taxa de emprego (Série 2011 - %) | Trimestral | 3.º Trimestre de 2016

(2) Taxa de desemprego (Série 2011 - %) | Trimestral | 3.º Trimestre de 2016

(3) Taxa de actividade (Série 2011 - %) da população residente com 15 e mais anos de idade | Trimestral | 3.º Trimestre de 2016 Última atualização destes dados: 09 de novembro de 2016

Dados para Portugal / Inclui todos os ciclos do ensino superior / Não considera tempo desde graduação

Estatísticas do Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes à população de graduados do Ensino Superior em Portugal Semana de Referência: 3º Trimestre de 2016

COORTE ANUAL SEMANA DE REFERÊNCIA

(3º T 2016)

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Página 12

3. Qual o grau de adequação/inadequação entre a atividade profissional e o nível de

instrução dos Licenciados, Mestres e Doutorados da UNL, que se encontram

empregados, um ano após a conclusão do grau?

Para a aferição do grau de adequação/desadequação entre a atividade profissional e o nível de instrução dos diplomados assume-se o critério do EUROSTAT, no qual se considera que os indivíduos classificados nos grupos profissionais 1, 2 e 3 (“Representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos”; “Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas” e os “Técnicos e Profissionais de

Nível Intermédio”) se encontram numa posição profissional adequada ao nível de instrução alcançado1.

Gráfico 10 - Grau de Adequação/Inadequação entre profissão e nível de ensino - Licenciados

Licenciados: A adequação entre a atividade profissional dos Licenciados e o seu nível de instrução é de

70,4% em 2014. Verifica-se assim que este grau de adequação reduziu-se face aos Licenciados das duas coortes anteriores, ainda que se coloque aquém do registado nas três coortes mais recuadas.

1 As três primeiras categorias da International Standard Classification of Occupations (ISCO), que integra a Classificação

Portuguesa das Profissões de 2010 (CPP/2010), são reconhecidas como aquelas que “include posts to be typically occupied by tertiary education graduates”. Cf: Eurostat (2009), Bologna Process in Higher Education in Europe. Key Indicators on

the Social Dimension and Mobility, Luxemburgo: Office for the Official Publications of the European Communities, pp.

131-137. No apuramento destes resultados, estão excluídos os empregados bolseiros.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 77,2 82,5 71,3 72,5 74,3 70,4 22,8 17,5 28,7 27,5 25,7 29,6 Adequado Inadequado

(14)

Página 13

Gráfico 11- Grau de Adequação/Inadequação entre profissão e nível de ensino - Mestres

.

Mestres: A adequação entre as atividades profissionais dos Mestres e o seu nível de instrução é

extremamente elevada, verificando-se em 92,2% das situações no ano de 2014. Ainda que este grau de adequação seja elevado em todas as coortes, apresenta tendência para diminuir de forma ligeira mas constante ao longo do tempo.

Gráfico 12 - Grau de Adequação/Inadequação entre profissão e nível de ensino - Doutorados

Doutorados: A adequação da atividade profissional ao nível de estudos entre doutorados abeira-se dos

100% em todas as coortes em análise. Contudo, nas duas coortes mais recentes atinge um dos seus valores mais reduzidos ao cifrar-se em 97,1%, apresentando também tendência para diminuir de forma ligeira mas constante ao longo do tempo.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 97,5 97,3 94,9 94,9 93,5 92,2 2,5 2,7 5,1 5,1 6,5 7,8 Adequado Inadequado 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 100,0 100,0 100,0 100,0 98,6 97,1 0,0 0,0 0,0 0,0 1,4 2,9 Adequado Inadequado

(15)

Página 14

4. Qual o grau de adequação/inadequação entre a atividade profissional e a área científica

de formação dos Licenciados, Mestres e Doutorados da UNL, um ano após a conclusão

do grau?

O grau de adequação/inadequação da atividade profissional à área científica de formação foi obtido a partir de uma avaliação realizada pelos próprios inquiridos, utilizando uma escala de 10 dígitos. No âmbito dos parâmetros fixados, 1 ponto significava que a atividade profissional se encontrava “Totalmente desadequada à área de formação” e 10 pontos que se afigurava “Totalmente adequada”. Considerou-se que uma avaliação igual ou superior a 6 traduzia um nível de adequação positivo.

Gráfico 13- Grau de Adequação/Inadequação declarado entre profissão e área de formação - Licenciados

Licenciados: Através deste exercício avaliativo, podemos verificar que 63,7% dos Licenciados em 2014

declararam uma adequação positiva entre a sua profissão e a área científica de formação. Este valor, muito semelhante ao obtido nas 3 últimas coortes, reforça a tendência para uma manutenção na parcela de Licenciados que considera a sua ocupação profissional ajustada à área científica de formação.

Gráfico 14 - Grau de Adequação/Inadequação declarado entre profissão e área de formação - Mestres

Mestres: A proclamação de uma adequação positiva entre profissão e área científica cifra-se em 80,7%

no caso dos Mestres em 2014. Esta avaliação apresenta-se estável para as 3 coortes mais recentes.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 67,0 82,0 64,2 61,0 61,2 63,7 33,0 18,0 35,8 39,0 38,8 36,0 0,3 Adequado Inadequado NS/NR 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 77,2 81,0 84,7 80,3 79,8 80,7 22,8 19,0 15,3 19,7 20,2 19,1 0,1 Adequado Inadequado NS/NR

(16)

Página 15

Gráfico 15- Grau de Adequação/Inadequação declarado entre profissão e área de formação - Doutorados

Doutorados: No caso dos Doutorados em 2014, a perceção de adequação positiva entre atividade

profissional e área de formação científica atinge os 87,5%. Este nível de perceção está alinhado com a média das 5 coortes anteriores. O resultado da coorte de 2014 inicia uma tendência para melhor ajustamento entre ocupação profissional dos Doutorados e a sua área científica de formação.

5. Quais os níveis de remuneração líquida dos Licenciados, Mestres e Doutorados da UNL,

um ano após a conclusão do grau?

Gráfico 16 - Remuneração média líquida - Licenciados

Licenciados: A remuneração mensal líquida dos Licenciados em 2014 cifra-se, em média, nos €744.

Este valor representa um ligeiro decréscimo face ao registado no ano letivo anterior, confirmando a tendência para uma deterioração da remuneração média dos Licenciados. Comparando a coorte mais recente com a mais recuada verifica-se que os salários auferidos pelos Licenciados baixaram, nominalmente, cerca de 21%.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 87,9 82,7 84,1 93,0 81,5 87,5 12,1 17,3 15,9 7,0 18,5 12,5 Adequado Inadequado 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 895 921 812 777 802 744

(17)

Página 16

Gráfico 17- Remuneração média líquida - Mestres

Mestres: O rendimento médio líquido dos Mestres em 2014 não ultrapassa os €1011, ou seja, o mais

reduzido entre todas as coortes inquiridas. Ainda que com oscilações, verifica-se uma tendência para uma descida continuada do salário mensal dos Mestres que, entre a coorte mais recuada e a mais recente, reduz cerca de 19%.

Gráfico 18 - Remuneração média líquida - Doutorados

Doutorados: A remuneração média mensal líquida dos Doutorados em 2014 atinge os €1638. Tal como

sucede entre Licenciados e Mestres, os vencimentos salariais dos doutorados revelam-se mais elevados na coorte mais recuada, porém, a perda de valor até à coorte mais recente não se assume constante nem oscila de forma tão notória. Com efeito, entre os anos letivos de 2008/09 e de 2014, a remuneração média dos Doutorados diminuiu apenas cerca de 7%.

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 1246 1192 1257 1179 1081 1011

Remuneração média líquida (€)

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 1 764 1 716 1 643 1 745 1 712 1 638

(18)

Página 17

6. Qual o estatuto jurídico da entidade empregadora dos Licenciados, Mestres e

Doutorados da UNL, um ano após a conclusão do grau?

Gráfico 19- Natureza Jurídica da entidade empregadora - Licenciados

Licenciados: Os Licenciados “empregados” da coorte de 2014 exercem maioritariamente a sua atividade

no “setor privado” (79,5%) e cerca de 20% encontram-se empregados em “Organismos da administração pública” (10,6%) ou em “Empresas públicas ou mistas” (4,7%). A importância das ONG agregada à das IPSS não ultrapassa os 3,2%.

Do ponto de vista comparativo, constata-se que o peso do emprego nas “empresas privadas”, ainda que revele algumas oscilações, assume-se claramente como maioritário em qualquer das coortes, observando-se inclusive o seu reforço ao longo do tempo em detrimento dos organismos da administração pública.

Gráfico 20 - Natureza Jurídica da entidade empregadora - Mestres

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

NS/NR Outra ONG/IPSS Organismo da

Administração Pública Empresa pública ou mista Empresa privada em geral 1,8 0,3 3,2 10,6 4,7 79,5 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

NS/NR Outra ONG/IPSS Organismo da

Administração Pública Empresa pública ou mista Empresa privada em geral 0,2 0,8 2,3 26,5 7,5 62,9 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014

(19)

Página 18

Mestres: Verifica-se um ascendente do “setor privado” no emprego dos Mestres do ano letivo 2014

(62,9%) face ao “setor público” (34%) - seja em “Organismos da administração pública” (26,5%) ou em “Empresas públicas ou mistas” (7,5%). O emprego em ONG/IPSS não vai além de 2,3%.

Em termos evolutivos, destaque-se o assinalável aumento da importância relativa das empresas privadas e o recuo progressivo do emprego em instituições públicas.

Gráfico 21- Natureza Jurídica da entidade empregadora - Doutorados

Doutorados: Ao invés dos restantes ciclos, no caso dos Doutorados o “setor público” acolhe a maioria

dos empregados. Este setor absorve cerca de 69,6% destes graduados (60,9% em “Organismos da administração pública” e 8,7% em “Empresas públicas ou mistas”), cabendo ao “setor privado” pouco mais de 29% do emprego. As ONG ou IPSS acolhem uma parcela de doutorados que, em 2014, se queda por 1,4%.

Importa ainda notar que, apesar do predomínio de doutorados empregados no “setor público”, o peso deste setor tem vindo a diminuir de forma constante ao longo dos anos.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 ONG/IPSS Organismo da Administração Pública Empresa pública ou mista Empresa privada em geral 1,4 60,9 8,7 29,0 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014

(20)

Página 19

7. Qual a situação dos Licenciados, Mestres e Doutorados da UNL na sua profissão, um

ano após a conclusão do grau

?

Gráfico 22 - Situação na Profissão - Licenciados

Licenciados: Constata-se uma clara supremacia dos Licenciados que trabalham “por conta de outrem”,

face aos que declaram trabalhar “por conta própria”. O valor global dos primeiros atinge os 90% em 2014. As flutuações registadas ao longo dos anos são pouco significativas, ainda que se verifique a tendência para ligeiro aumento do trabalho por conta própria nas coortes mais recentes.

Gráfico 23 - Situação na Profissão - Mestres

Mestres: O peso relativo dos “trabalhadores por conta de outrem” ascende, no caso dos Mestres, a

94,3%. Este cenário é, em grande medida, semelhante em todas as coortes.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 10,1 6,7 5,9 7,3 10,3 9,4 89,9 93,3 94,1 92,7 89,7 90,0 0,6

Trabalhador por conta própria Trabalhador por conta de outrem Trabalhador familiar não remunerado

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 4,9 4,0 3,5 5,7 4,7 5,7 95,1 96,0 96,5 94,3 95,3 94,3

(21)

Página 20

Gráfico 24 - Situação na Profissão - Doutorados

Doutorados: O peso dos trabalhadores “por conta de outrem” é também aqui esmagador, fixando-se em

95,7% na coorte mais recente. Regista-se uma tendência para o aumento do trabalho por conta própria entre os doutorados. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 2,7 2,1 6,7 4,0 7,1 4,3 97,3 97,9 93,3 96,0 92,9 95,7

(22)

Página 21

8. Quais os setores de atividade em que os Licenciados, Mestres e Doutorados da UNL

exercem a sua profissão, um ano após a conclusão do grau?

Gráfico 25 - Setor de atividade da entidade empregadora - Licenciados

Licenciados: Os Licenciados em 2014 encontram-se, em termos gerais, concentrados em torno de três

setores de atividade que congregam, no seu conjunto, cerca de dois terços do total (68,1%): os “Serviços prestados às empresas” (36,1%); a “Educação (14,1%); e o “Comércio, restaurantes e hotéis” (17,9%).

Face aos anos letivos anteriores, na coorte mais recente destaca-se a quebra na importância do setor da “Saúde e Ação Social”, “Saúde” e “Transportes e comunicações” e, ao invés, o crescimento do setor do “Comércio, restaurantes e hotéis”. Interessa porém sublinhar que as alterações encontradas entre períodos podem estar relacionadas, em grande medida, com a diminuição ou total desaparecimento de algumas áreas de formação entre os Licenciados, em virtude da institucionalização dos “mestrados integrados”.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 N s/ N r O rg an is m o s In tern ac io n ai s e o u tr as in st it u iç õ es ext ra terr it ó ri o D ef es a N ac io n al Serv iç o s ar tí st ic o s e c u lt u ra is A d m in is tr aç ão p ú b lic a, c e n tr al e l o ca l Ju st iç a Sa ú d e e A cç ão S o ci al Ed u ca çã o Serv iç o s p res ta d o s às em p res as B an co s e S eg u ro s Co m ér ci o , R es ta u ra n tes e Ho téi s Tr an sp o rt es e c o m u n ic aç õ es In d ú st ri as t ra n sf o rm ad o ra s, el ec t. , ág u a, g ás e co n st ru çã o A gr ic u lt u ra , p es ca e in d ú st ri as ext ra ct iv as 1,5 1,2 ,3 7,0 2,6 2,6 2,1 14,1 36,1 6,7 17,9 4,1 2,6 1,2 2014 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09

(23)

Página 22

Gráfico 26 - Setor de atividade da entidade empregadora - Mestres

Mestres: Ainda que nenhum setor de atividade se assuma como predominante, encontramos três que

agregam cerca de 60% dos Mestres: os “Serviços prestados às empresas” (31,3%); “Saúde e ação social” (21,2%), e o setor transformador (10,5%).

Em termos evolutivos, destaca-se o declínio acentuado da “Educação”.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 N s/ N r O rg an is m o s In tern ac io n ai s e o u tr as in st it u iç õ es ext ra terr it ó ri o D ef es a N ac io n al Serv iç o s ar tí st ic o s e c u lt u ra is A d m in is tr aç ão p ú b lic a, c e n tr al e l o ca l Ju st iç a Sa ú d e e A cç ão S o ci al Ed u ca çã o Serv iç o s p res ta d o s às em p res as B an co s e S eg u ro s Co m ér ci o , R es ta u ra n tes e Ho téi s Tr an sp o rt es e c o m u n ic aç õ es In d ú st ri as t ra n sf o rm ad o ra s, el ec t. , ág u a, gá s e c o n st ru çã o A gr ic u lt u ra , p es ca e in d ú st ri as ext ra ct iv as ,5 ,5 ,6 3,9 7,1 2,3 21,2 8,0 31,3 4,2 5,9 3,6 10,5 ,6 2014 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09

(24)

Página 23

Gráfico 27 - Setor de atividade da entidade empregadora - Doutorados

Doutorados: É absolutamente notória a proeminência do setor da “Educação” no emprego dos

doutorados. Em 2014 o setor “educativo” acolhe 58,0% destes diplomados e nenhum dos restantes setores de atividade capta muito mais do que 10% dos doutorados. Em termos evolutivos, destaca-se a redução do peso do setor da “Educação”, e o aumento da captação de doutorados pelos sectores dos “Serviços prestados a empresas”, “Saúde e Ação Social” e “Administração pública, central e local”.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 N s/N r O rg an is m o s i n te r. e o u tr as Ins ti tui çõ es ext ra te rr it o ri ai s D ef esa N ac io na l Tr an sp o rt es e c o m un ic aç õ es Se rv iç o s ar tí st ic o s e c ul tur ai s A dm ini st raç ão p úb lic a, c ent ral e lo cal Jus ti ça Saú de e Ac ção So ci al Edu caç ão Se rv iç o s pr es tad o s às e m pr esa s B an co s e Se gur o s C o m ér ci o , R est au ran te s e H o té is Ind ús tr ias t ra n sf o rm ad o ras , el e ct ri ci da de , á gua , g ás e c o ns tr uç ão A gr ic ul tur a, p e sc a e i nd ús tr ias ext rac ti va s 0,7 1,4 10,1 2,9 11,6 58,0 10,1 1,4 1,4 1,4 2014 2012/13 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09

(25)

Página 24

9. Os Licenciados, Mestres e Doutorados da UNL continuaram os seus estudos, um ano

após a conclusão do grau (consideram-se aqui pós-graduações, licenciaturas,

mestrados, doutoramentos ou pós‐doutoramentos)?

Gráfico 28 - Continuação de estudos académicos - Licenciados

Licenciados: Mais de 50% dos Licenciados em 2014 está inscrito numa formação académica um ano

depois de terminar o seu curso. Com efeito, desde o ano letivo de 2008/09, a primeira coorte inquirida após a implementação das alterações curriculares associadas ao processo de Bolonha, verifica-se que a parcela dos que optaram por dar continuidade aos estudos académicos é maioritária não obstante a tendência decrescente.

Gráfico 29- Continuação de estudos académicos - Mestres

Mestres: Apenas 9,6% dos Mestres em 2014 prosseguem estudos académicos um ano após terminarem

o mestrado. Em termos evolutivos, regista-se a estabilização na percentagem de Mestres que, um ano após a sua graduação, já iniciou uma nova formação académica.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 64,2 52,2 59,4 53,3 56,2 50,7 35,8 47,8 40,6 46,7 43,8 49,2 Sim Não 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 20,0 14,1 10,5 9,1 8,6 9,6 80,0 85,9 89,5 90,9 91,4 90,4 Sim Não

(26)

Página 25

Gráfico 30 - Continuação de estudos académicos - Doutorados

Doutorados: O grupo de doutorados em 2014 que prossegue atividades académicas, a maioria através

de um pós-doutoramento, assume um peso de 11,0%. Desde a última coorte, que a parcela de doutorados que optam por continuar os seus estudos apresenta tendência para decréscimo.

10. No momento em que foram inquiridos, os Licenciados, Mestres e Doutorados da UNL

voltariam a escolher o mesmo curso? E voltariam a escolher o mesmo estabelecimento

de ensino?

Os dados que a seguir se apresentam funcionam como um indicador indireto da avaliação que os graduados produzem, tanto acerca do curso como do estabelecimento de ensino em que se formaram. Foram obtidos questionando-se os indivíduos se, no momento da inquirição, voltariam a escolher o mesmo curso e estabelecimento de ensino. Importa contudo alertar para o facto de o indicador conhecer importantes limites, pois se a resposta afirmativa traduz um balanço positivo, a resposta negativa não expressa necessariamente uma apreciação desfavorável - poderá apenas significar que outros cursos ou estabelecimentos nacionais ou estrangeiros são preferidos sem que isso signifique a retratação da escolha efetivamente realizada.

Acresce ainda que os resultados obtidos para cada uma das coortes de graduados não devem ser diretamente confrontados, uma vez que, como foi referido, o instante em que estas questões foram colocadas varia face ao momento da graduação (cerca de dois anos e meio em 2014, 2011/12 e 2010/11, dois anos em 2009/10, e um ano em 2008/09), não se sabendo em que moldes, ou com que intensidade, a avaliação emitida pelos diplomados é afetada pela extensão do afastamento temporal entre o momento de conclusão do grau e aquele em que estas questões foram colocadas.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 22,6 14,6 16,9 27,0 18,1 11,0 77,4 85,4 83,1 73,0 81,9 89,0 Sim Não

(27)

Página 26

Gráfico 31 - Escolheriam o mesmo curso - Licenciados

Gráfico 32 - Escolheriam o mesmo curso - Mestres

Gráfico 33 - Escolheriam o mesmo curso - Doutorados

A relação dos diplomados com os estudos académicos em que se graduaram na UNL aparenta ser, de um modo geral, bastante positiva nas várias coortes, revelando-se tanto mais favorável quanto mais elevado o grau académico concluído.

Entre Licenciados, a percentagem que declara, no momento da inquirição, que voltaria a escolher o mesmo curso ronda os 76% e entre Mestres eleva-se até perto de 81%.

No caso dos doutorados, a porção dos que afirmam que voltariam a escolher o mesmo curso cifra-se em 91%. 0 20 40 60 80 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 81,5 79,5 79,5 79,2 77,6 76,1 Sim 0 20 40 60 80 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 87,4 85,0 83,2 83,4 85,2 81,0 Sim 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 90,5 84,5 86,2 91,0 90,6 91,0 Sim

(28)

Página 27

Gráfico 34 - Escolheriam o mesmo estabelecimento de ensino - Licenciados

Gráfico 35 - Escolheriam o mesmo estabelecimento de ensino - Mestres

Gráfico 36 - Escolheriam o mesmo estabelecimento de ensino - Doutorados

A relação dos diplomados com o estabelecimento de ensino parece, de um modo geral, ser ainda mais positiva do que aquela que têm com o curso.

Em qualquer uma das coortes, o grupo daqueles que escolheriam de novo o mesmo estabelecimento de ensino é igual ou superior a 88% no caso dos Licenciados, eleva-se a mais de 90% nos Mestres e ronda os 92% entre Doutorados. 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 87,9 88,8 88,1 90,3 88,8 90,1 Sim 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 91,3 90,8 91,7 90,7 91,8 92,2 Sim 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2014 92,9 92,2 93,1 91,8 91,3 92,0 Sim

(29)

Página 28 20,9

79,1

Envolvido Não Envolvido

11,5 2,9

9,0 10,1

0,0 25,0 50,0 75,0 100,0

Criação de nova empresa ou negócio Abertura de novo consultório ou escritório Criação produto ou serviço que tenha originado nova empresa ou negócio Manutenção de uma empresa ou negócio

familiar já existente

2014

26,4

73,6

Envolvido Não Envolvido

12,7 5,0

8,5 13,9

0,0 25,0 50,0 75,0 100,0

Criação de nova empresa ou negócio Abertura de novo consultório ou escritório Criação produto ou serviço que tenha originado nova empresa ou negócio Manutenção de uma empresa ou negócio

familiar já existente

2014

19,0

81,0

Envolvido Não Envolvido

11,0 3,0

10,0 6,0

0,0 25,0 50,0 75,0 100,0

Criação de nova empresa ou negócio Abertura de novo consultório ou escritório Criação produto ou serviço que tenha originado nova empresa ou negócio Manutenção de uma empresa ou negócio

familiar já existente

2014

11. Desde que iniciaram o curso, qual o envolvimento de Licenciados, Mestres e

Doutorados da UNL com a inovação e o empreendorismo?

Gráfico 37 - Envolvimento com Inovação e Empreendorismo - Licenciados

Gráfico 38 - Envolvimento com Inovação e Empreendorismo - Mestres

Gráfico 39 - Envolvimento com Inovação e Empreendorismo - Doutorados

O envolvimento com iniciativas de inovação e o empreendorismo, é mais generalizado entre Mestres. Enquanto que os Licenciados tendem a tomar parte num leque mais variado de iniciativas, os Mestres tendem a focalizar nos negócios familiares já existentes enquanto que os Doutorados focalizam mais no desenvolvimento de produtos ou serviços que originaram novas empresas ou negócios.

(30)

Página 29

12. No momento em que foram inquiridos, como se posicionam os Licenciados, Mestres

e Doutorados da UNL face à possibilidade de emigrar?

A recolha de dados acerca desta temática principiou apenas na inquirição à coorte de 2011/12, pelo que não se dispõe de informações do mesmo género para as coortes anteriores. Por outro lado, dada a dificuldade em inquirir os graduados a residir no estrangeiro, maioritariamente por caducidade dos contactos de telemóvel, torna-se possível que o número de “emigrantes efetivos” que consta nos gráficos seguintes se encontre sub-representado.

Gráfico 40 - Relação com a hipótese de emigrar - Licenciados

Licenciados: Cerca de dois anos e meio depois da graduação, verifica-se que a maior parte dos

Licenciados em 2014 nunca considerou a hipótese de emigrar (20,6%) ou só a considerou de forma vaga (38,1%). A parcela que considera essa hipótese como provável ascende a 20,6% e 12,3% declaram já possuir planos para emigrar. Verifica-se ainda que cerca de 4,6% destes Licenciados já é emigrante. Em termos evolutivos, destaca-se a redução, entre as duas últimas inquirições, da proporção de emigrantes e daqueles que tendo sido emigrantes, regressaram ao país.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2011/12 2012/13 2014 17,3 20,5 20,6 40,5 38,5 38,1 26,8 22,6 20,6 14 16 12,3 1,4 2,4 4,6 3,9 Não considerou a hipótese de emigrar

Só considerou a hipótese de emigrar de forma vaga Têm a hipotese de emigrar como provável

Já tem planos para emigrar nos próximos 5 anos Já é emigrante

(31)

Página 30

Gráfico 41- Relação com a hipótese de emigrar - Mestres

Mestres: A esmagadora maioria dos Mestres de 2014 declara que nunca colocou a hipótese de emigrar

(26,9%) ou que só a considerou de forma vaga (44,3%). Mais de 14% entendem esta opção como provável, 4,7% já têm planos para emigrar e 6,2% já são emigrantes. Em comparação com a coorte anterior de Mestres, verifica-se uma diminuição da parcela que considera provável vir a emigrar ou que já tem planos para o fazer, enquanto se verifica um aumento da porção que declara já ser emigrante.

Gráfico 42 - Relação com a hipótese de emigrar - Doutorados

Doutorados: A esmagadora maioria dos Doutorados de 2014 declara que nunca considerou a hipótese

de emigrar (30%) ou que só colocou essa hipótese de forma vaga (44%). Regista-se ainda que 10% declaram que será provável emigrarem, embora apenas 1,0% afirmem já ter planos para o fazer. O grupo de doutorados que já é emigrante atinge um peso de 8,0% e aqueles que, tendo sido emigrantes já regressaram a Portugal cifra-se em 7%. Note-cifra-se que, face à coorte anterior, verifica-cifra-se uma redução substancial do grupo que não contempla a hipótese de emigrar, assim como um aumento do peso daqueles que já são emigrantes.

0 20 40 60 80 100 2011/12 2012/13 2014 24,8 24,6 26,9 45,1 46,9 44,3 19,9 17,6 14,5 8 7,4 4,7 2,2 3,5 6,2 3,4 Não considerou a hipótese de emigrar

Só considerou a hipótese de emigrar de forma vaga Têm a hipotese de emigrar como provável

Já tem planos para emigrar nos próximos 5 anos Já é emigrante Já emigrei e regressei 0 20 40 60 80 100 2011/12 2012/13 2014 27 38,5 30,0 41,8 41,4 44,0 14,8 15 10,0 6,6 0,6 1,0 9,8 4,5 8,0 7,0 Não considerou a hipótese de emigrar

Só considerou a hipótese de emigrar de forma vaga Têm a hipotese de emigrar como provável

Já tem planos para emigrar nos próximos 5 anos Já é emigrante

(32)

Página 31 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 C. Teóricos C. Técnicos Compet. Profissionais Compet. Relacionais Desenv. e Enriq. Pessoal Adequação às exigências do…

70,0 43,9 33,7 49,0 65,7 37,0 Muito Satisfeitos (%T3B) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C. Teóricos C. Técnicos Compet.… Compet.… Desenv. e Enriq.… Adequação às… 8,0 6,9 6,6 7,2 7,8 6,5

Média (1 Muito Má - 10 Muito Boa)

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 C. Teóricos

C. Técnicos Compet. Profissionais Compet. Relacionais Desenv. e Enriq. Pessoal Adequação às exigências do…

73,5 54,9 47,9 55,1 72,5 46,9 Muito Satisfeitos (%T3B) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C. Teóricos C. Técnicos Compet.… Compet.… Desenv. e Enriq.… Adequação às… 8,1 7,5 7,3 7,5 8,1 7,1

Média (1 Muito Má - 10 Muito Boa)

13.

Qual a avaliação dos Licenciados, Mestres e Doutorados da UNL face às

componentes formativas estruturantes do curso?

Gráfico 43 - Avaliação das componentes formativas do custo - Licenciados

Gráfico 44 - Avaliação das componentes formativas do custo - Mestres

,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0

Conhecimentos teóricos Conhecimentos técnicos Competências profissionais Competências relacionais Desenvolvimento e enriquecimento pessoal Adequação às exigências do mercado de trabalho

,4 1,2 2,3 ,8 ,8 4,3 ,4 2,5 2,5 1,1 ,3 2,6 ,3 3,2 3,7 2,1 ,7 4,7 ,6 3,7 4,3 3,2 1,4 4,3 1,9 9,1 10,2 7,0 5,4 11,0 7,2 13,7 16,2 13,7 8,6 16,0 19,2 22,7 27,1 23,1 17,1 20,0 37,0 24,0 22,1 27,5 30,9 18,2 21,3 14,0 8,6 14,5 19,1 13,0 11,7 5,9 3,0 7,0 15,7 5,8 Avaliação (%)

1 Muito Má 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito Boa

,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0

Conhecimentos teóricos Conhecimentos técnicos Competências profissionais Competências relacionais Desenvolvimento e enriquecimento pessoal Adequação às exigências do mercado de trabalho

,1 ,5 ,2 ,1 ,1 2,1 ,1 1,1 1,2 0 ,4 1,9 ,4 1,2 1,2 1,3 ,8 3,1 1,1 2,6 2,5 2,7 1,1 3,7 2,6 5,2 8,6 7,7 3,9 9,1 5,2 12,3 14,1 12,0 5,7 10,9 17,0 22,2 24,3 21,1 15,5 22,3 36,8 28,7 24,9 27,6 28,0 22,4 22,5 17,2 14,3 15,4 24,3 14,1 14,2 9,0 8,6 12,1 20,3 10,4 Avaliação (%)

(33)

Página 32 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 C. Teóricos C. Técnicos Compet. Profissionais Compet. Relacionais Desenv. e Enriq. Pessoal Adequação às exigências do…

65,7 57,6 58,6 53,5 77,8 47,5 Muito Satisfeitos (%T3B) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C. Teóricos C. Técnicos Compet.… Compet.… Desenv. e Enriq.… Adequação às… 8,0 7,4 7,3 7,2 8,3 6,9

Média (1 Muito Má - 10 Muito Boa)

Gráfico 45 - Avaliação das componentes formativas do custo – Doutorados

Licenciados: 70% dos Licenciados encontram-se bastante satisfeitos com os conhecimentos teóricos

adquiridos durante o curso e 66% com a oportunidade de desenvolvimento pessoal que representou. Não obstante, entendem que o curso tem problemas na adequação às exigências do mercado de trabalho, bem como na possibilidade de adquirir competências profissionais diferenciadoras.

Mestres: Assim como os Licenciados, os Mestres valorizam muito os benefícios teóricos e a possibilidade

de desenvolvimento e enriquecimento pessoal. Como dispõem já de contato com o mundo laboral, tem uma perceção mais favorável de outras componentes formativas, nomeadamente as competências profissionais e os conhecimentos técnicos adquiridos.

Doutorados: Apresentam um perfil de utilidade do curso muito semelhante aos Mestres,

encontrando-se muito satisfeitos com os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso e com a oportunidade de desenvolvimento pessoal que representou, mas são mais críticos no que concerne à adequação do curso às exigências do mercado de trabalho. Não obstante, 58,6% está muito satisfeito com as competências profissionais adquiridas. 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 Conhecimentos teóricos Conhecimentos técnicos Competências profissionais Competências relacionais Desenvolvimento e enriquecimento pessoal Adequação às exigências do mercado de trabalho

2,0 1,0 3,0 1,0 2,0 1,0 1,0 1,0 4,0 1,0 3,0 2,0 2,0 1,0 5,1 2,0 2,0 4,0 3,0 1,0 6,1 4,0 8,1 10,1 10,1 6,1 11,1 8,1 5,1 9,1 8,1 1,0 5,1 19,2 20,2 14,1 19,2 12,1 20,2 21,2 27,3 39,4 29,3 29,3 21,2 25,3 19,2 9,1 13,1 21,2 13,1 19,2 11,1 10,1 11,1 27,3 13,1 Avaliação (%)

(34)

Página 33 8,0 8,0 7,9 7,9 7,7 7,7 7,6 7,4 7,3 7,3 7,2 7,1 7,1 7,0 6,5 6,4 6,3 6,2 6,2 5,8 5,3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Usar eficazmente o tempo Adquirir novos conhecimentos de forma rápida Trabalhar em equipa de forma produtiva Assumir responsabilidades Interagir com pessoas diferentes Trabalhar sobre pressão Expressar-se numa língua estrangeira Questionar as suas ideias e as dos outros Assumir responsabilidades pela sua própria formação Trabalhar com tecnologias de informação e comunicação Formular novas ideias e soluções Analisar e refletir sobre problemas profissionais Tomar decisões em situações complexas Relacionar os seus conhecimentos com os de outras áreas…

Mobilizar as competências de outros profissionais Escrever memorandos ou relatórios Conhecimento aprofundado na sua área de formação… Apresentar ideias ou relatórios a públicos diferenciados

Resolução de problemas complexos na sua área de… Gestão de projetos técnicos ou profissionais

Coordenar equipas de trabalho

1 (Nada) (Muito) 10 1,1 0,9 0,7 0,5 0,5 0,3 0,1 0,1 0,0 0,0 -0,1 -0,1 -0,3 -0,3 -0,4 -0,4 -0,4 -0,4 -0,5 -0,5 -0,7 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5

Conhecimento aprofundado na sua área de formação… Resolução de problemas complexos na sua área de… Apresentar ideias ou relatórios a públicos diferenciados

Escrever memorandos ou relatórios Coordenar equipas de trabalho Gestão de projetos técnicos ou profissionais Questionar as suas ideias e as dos outros Assumir responsabilidades pela sua própria formação Interagir com pessoas diferentes Formular novas ideias e soluções Relacionar os seus conhecimentos com os de outras áreas…

Adquirir novos conhecimentos de forma rápida Mobilizar as competências de outros profissionais Trabalhar em equipa de forma produtiva Expressar-se numa língua estrangeira Usar eficazmente o tempo Tomar decisões em situações complexas Trabalhar sobre pressão Assumir responsabilidades Analisar e refletir sobre problemas profissionais Trabalhar com tecnologias de informação e comunicação

PIOR <---- DIFERENCIAL DE PREPARAÇÃO ----> MELHOR

14.

Quais os gaps mais relevantes na preparação dos Licenciados, Mestres e

Doutorados da UNL para a vida ativa?

Gráfico 46 - Competências mais valorizadas nos percursos profissionais - Licenciados

(35)

Página 34 8,3 8,2 8,2 8,1 7,9 7,8 7,8 7,7 7,7 7,6 7,6 7,6 7,6 7,2 7,1 7,1 7,1 7,1 7,0 6,6 6,0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Trabalhar em equipa de forma produtiva Adquirir novos conhecimentos de forma rápida Assumir responsabilidades Usar eficazmente o tempo Interagir com pessoas diferentes Assumir responsabilidades pela sua própria formação Trabalhar sobre pressão Trabalhar com tecnologias de informação e comunicação Questionar as suas ideias e as dos outros Formular novas ideias e soluções Analisar e refletir sobre problemas profissionais Relacionar os seus conhecimentos com os de outras áreas…

Tomar decisões em situações complexas Conhecimento aprofundado na sua área de formação…

Escrever memorandos ou relatórios Resolução de problemas complexos na sua área de…

Mobilizar as competências de outros profissionais Expressar-se numa língua estrangeira Apresentar ideias ou relatórios a públicos diferenciados Gestão de projetos técnicos ou profissionais Coordenar equipas de trabalho

1 (Nada) (Muito) 10 0,6 0,5 0,3 0,3 0,0 -0,1 -0,1 -0,1 -0,2 -0,3 -0,3 -0,4 -0,4 -0,5 -0,5 -0,6 -0,6 -0,6 -0,7 -0,7 -0,7 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5

Conhecimento aprofundado na sua área de formação… Escrever memorandos ou relatórios Resolução de problemas complexos na sua área de… Apresentar ideias ou relatórios a públicos diferenciados

Gestão de projetos técnicos ou profissionais Coordenar equipas de trabalho Formular novas ideias e soluções Questionar as suas ideias e as dos outros Adquirir novos conhecimentos de forma rápida Usar eficazmente o tempo Assumir responsabilidades pela sua própria formação Relacionar os seus conhecimentos com os de outras áreas…

Expressar-se numa língua estrangeira Trabalhar sobre pressão Trabalhar em equipa de forma produtiva Analisar e refletir sobre problemas profissionais Interagir com pessoas diferentes Assumir responsabilidades Mobilizar as competências de outros profissionais Trabalhar com tecnologias de informação e comunicação Tomar decisões em situações complexas

PIOR <---- DIFERENCIAL DE PREPARAÇÃO ----> MELHOR

Gráfico 48 - Competências mais valorizadas nos percursos profissionais - Mestres

(36)

Página 35 8,3 8,1 8,0 7,9 7,9 7,9 7,8 7,8 7,7 7,7 7,6 7,6 7,5 7,4 7,4 7,4 7,4 7,1 7,0 6,9 6,8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Assumir responsabilidades Usar eficazmente o tempo Adquirir novos conhecimentos de forma rápida Assumir responsabilidades pela sua própria formação Formular novas ideias e soluções Questionar as suas ideias e as dos outros Relacionar os seus conhecimentos com os de outras áreas…

Analisar e refletir sobre problemas profissionais Conhecimento aprofundado na sua área de formação…

Resolução de problemas complexos na sua área de… Trabalhar sobre pressão Interagir com pessoas diferentes Tomar decisões em situações complexas Trabalhar em equipa de forma produtiva Escrever memorandos ou relatórios Expressar-se numa língua estrangeira Trabalhar com tecnologias de informação e comunicação Apresentar ideias ou relatórios a públicos diferenciados Mobilizar as competências de outros profissionais Gestão de projetos técnicos ou profissionais Coordenar equipas de trabalho

1 (Nada) (Muito) 10 0,7 0,5 0,4 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 -0,1 -0,1 -0,1 -0,2 -0,2 -0,4 -0,4 -0,5 -0,5 -0,6 -0,6 -0,8 -0,8 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5

Conhecimento aprofundado na sua área de formação… Resolução de problemas complexos na sua área de… Questionar as suas ideias e as dos outros

Formular novas ideias e soluções Apresentar ideias ou relatórios a públicos diferenciados Expressar-se numa língua estrangeira Relacionar os seus conhecimentos com os de outras áreas…

Assumir responsabilidades pela sua própria formação Adquirir novos conhecimentos de forma rápida Usar eficazmente o tempo Escrever memorandos ou relatórios Trabalhar sobre pressão Tomar decisões em situações complexas Analisar e refletir sobre problemas profissionais Gestão de projetos técnicos ou profissionais Mobilizar as competências de outros profissionais Interagir com pessoas diferentes Assumir responsabilidades Trabalhar em equipa de forma produtiva Coordenar equipas de trabalho Trabalhar com tecnologias de informação e comunicação

PIOR <---- DIFERENCIAL DE PREPARAÇÃO ----> MELHOR

Gráfico 50 - Competências mais valorizadas nos percursos profissionais - Doutorados

(37)

Página 36

Quadro 4 - Universo, amostra, erro amostral e taxa de resposta por ciclo de ensino e unidade orgânica para os graduados UNL em 2014

Ciclo de Estudos

UO Universo Amostra Tx.Resposta(%) Erro

Amostral(%)* 1 º Cicl o FCSH 534 290 54,3 3,9 FCT 256 170 66,4 4,4 FD 70 39 55,7 10,5 NOVA IMS 46 30 65,2 10,7 NOVA SBE 376 195 51,9 4,9 1º Ciclo Total 1282 724 56,5 2,4 2 º Cicl o ENSP 34 22 64,7 12,6 FCSH 237 118 49,8 6,4 FCT 647 387 59,8 3,2 FD 53 37 69,8 8,9 IHMT 24 15 62,5 15,8 ITQB 4 0 0,0 - NMS|FCM 278 145 52,2 5,6 NOVA IMS 36 12 33,3 23,4 NOVA SBE 307 108 35,2 7,6 2º Ciclo Total 1620 844 52,1 2,3 3 º Cicl o ENSP 7 3 42,9 46,2 FCSH 59 35 59,3 10,7 FCT 75 40 53,3 10,7 FD 8 5 62,5 28,7 IHMT 8 2 25,0 64,2 ITQB 32 4 25,0+ 43,8 NMS|FCM 18 9 50,0 23,8 NOVA IMS 1 1 100,0 - NOVA SBE 4 1 25,0 98,0 3º Ciclo Total 212 100 51,0 6,9 1 º, 2 º e 3 º Cicl o s ENSP 41 25 61,0 12,4 FCSH 830 443 53,4 3,2 FCT 978 597 61,0 2,5 FD 131 81 61,8 6,8 IHMT 32 17 53,1 16,5 ITQB 36 4 20,0+ 45,0 NMS|FCM 296 154 52,0 5,5 NOVA IMS 83 43 51,8 10,4 NOVA SBE 687 304 44,3 4,2 Total 3114 1668 53,8 1,6

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