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PROFESSORES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO DO CAMPO: ALGUNS ASPECTOS SOBRE A DOCÊNCIA

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VII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL Londrina de 08 a 10 novembro de 2011 - ISSN 2175-960X – Pg. 2174-2186

2174 PROFESSORES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO DO CAMPO:

ALGUNS ASPECTOS SOBRE A DOCÊNCIA

LOUREIRO, Aline Dozzi Tezza2

MACALLI, Ana Carolina3 PADILHA, Adriana Cunha1 Universidade Federal de São Carlos

Palavras chave: Educação do campo. Professores de educação especial. Docência.

INTRODUÇAO E MÉTODO

Educação do campo e educação especial: algumas considerações iniciais

A população que mora no campo esta estimada em mais de 30 milhões de pessoas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2004. Já no ano de 2006, segundo os dados do Censo da Educação Básica do IBGE, totalizam-se 7,5 milhões os alunos matriculados em escolas rurais. Esse contingente populacional necessita de uma educação voltada às suas especificidades, denominada de ‘educação do campo’2.

Esse contingente populacional necessita de uma educação voltada às suas especificidades denominada de educação do campo, destina-se à população rural como: agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da Reforma AgrTem como objetivo a universalização do acesso, da permanência e do sucesso escolar com qualidade em todo o nível da Educação Básica como, estar vinculada às peculiaridades da vida rural de cada região do país. (BRASIL, 1996; 2008b).

1

Professora de Educação Especial SME e FUMEC de Campinas, Doutorado em andamento no Programa de Pós-Graduação da UFSCar, Integrante do grupo de pesquisas LEPEDE’Es UFSCar. Email:

adrianacpadilha@hotmail.com

2

Terapeuta Ocupacional, Mestrado em andamento no Programa de Pós-Graduação da UFSCar, Integrante do grupo de pesquisas LEPEDE’Es UFSCar. Email: lidtl@hotmail.com

3 Graduação em Educação Especial em andamento pela UFSCar, Integrante do grupo de pesquisas LEPEDE’Es

UFSCar. Email: anacarolinamacalli@hotmail.com

2 A partir da Resolução 2/2008 (BRASIL, 2008b), foram estabelecidas as diretrizes complementares, normas e

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2175 A partir dos indicadores brasileiros dos microdados do Censo da Educação Básica3, iniciamos um panorama dos alunos e professores que servirão de base para as análises comparativas subseqüentes.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Podemos acompanhar na tabela 1 os dados gerais de matrículas na educação básica e o número de alunos que vivem e estudam no campo no Brasil (ANEXO I). Desse total de alunos, vemos um percentual considerável com deficiências que requerem um acompanhamento por meio da modalidade de educação especial4 (ANEXO II - tabela 2). Os alunos com deficiência matriculados em escolas do campo necessitam tanto de recursos pedagógicos como de professores formados para a complexidade e para a especificidade da educação do campo. Isso porque os professores do campo devem deter saberes característicos de sua realidade e porque os currículos e processos de ensino precisam dialogar com a realidade vivida pelos alunos. A seguir, veremos como estão instituídas as políticas de formação e atuação para professores das escolas do campo com a referida população.

Docência em educação especial do campo

Muitos dos professores que atuam no campo moram e exercem sua profissão nas comunidades rurais, enquanto outros moram em comunidades vizinhas. Mas, há também aqueles que moram na cidade e atuam no campo. Esses são, geralmente, oriundos do contexto urbano e atuam na educação do campo porque foram aprovados em concurso público e necessitam estar em postos de trabalho. Muitas vezes, esses professores não possuem identificação com as questões culturais dos alunos e sua formação não abrange a complexidade de sua docência nesses espaços. É importante destacar que os alunos do campo têm vivências muito particulares e distanciadas dos currículos oficiais de ensino.

3 A utilização de indicadores tem se mostrado cada vez mais presente na formulação e avaliação de políticas

públicas no Brasil, a exemplo do que é verificado na área de educação. As agências públicas direcionadas a esse campo de atuação apresentam-se atuantes na produção de dados oficiais que permitem conhecer a realidade por meio de informações referentes a escolas, alunos e professores. (OLIVEIRA, 2010).

4 Importante destacar que a educação especial é uma modalidade de educação escolar oferecida

preferencialmente na rede regular de ensino para alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades. (BRASIL, 1996, 2008a). Os alunos com deficiência têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que, em interação com diversas barreiras, podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade; os alunos com transtornos globais de desenvolvimento têm síndromes do espectro do autismo e psicose infantil e os alunos com altas habilidades apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse. (BRASIL, 2008a).

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2176 Os professores atuantes no ensino regular do campo estão distribuídos na sua maioria em salas multiseriadas5, onde necessitam de maior atenção e formação nos aspectos relacionados ao processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Desse total de professores, incluem-se aqueles que acompanham os alunos com deficiência, chamados por professores de educação especial. Conforme a tabela 3, o número de docentes que atuam na área da educação especial decresce nos últimos anos (Anexo III).

A considerável entrada de alunos com deficiência em escolas do campo deveria impulsionar a ampliação do atendimento de suas necessidades, por meio de ações e práticas pedagógicas voltadas às suas particularidades. Uma dessas ações seria concretizada com a entrada de professores de educação especial que colaborassem no processo de escolarização desses alunos. Entretanto, acompanhamos pela tabela 3 que a docência em educação especial no período de 2007 a 2010 diminuiu consideravelmente. Com base nos dados levantamos algumas questões: Que realidade se emprega aos docentes que atuam na educação especial do campo? Como tem sido sua formação? Quais impasses e desafios possui a educação especial do campo? Por que a educação especial do campo se apresenta em contínua diminuição ao longo dos anos?

Com a intenção de refletir sobre esse tipo de docência, iniciaremos a análise dos indicadores que mostram o número de docentes por gênero (Anexo IV- tabela 4). Apesar do aumento de docentes do sexo masculino nos últimos anos, há uma predominância do sexo feminino em escolas da cidade e do campo. Esse fenômeno é evidenciado com grande ênfase em pesquisas sobre a docência. Gatti (2009) relata que a feminização do magistério não é um fenômeno recente. A própria escolarização de nível médio da mulher se deu pela expansão dos cursos de formação para o magistério, permeados pela representação do ofício docente como prorrogação das atividades maternas e pela naturalização da escolha feminina pela educação. Forte determinante da entrada da mulher no mercado de trabalho, a carreira do magistério expandiu-se por meio de um padrão altamente segmentado do ponto de vista do gênero, seja em relação a outras carreiras, seja com respeito à própria carreira docente, a qual durante muitas décadas reservou aos homens as funções de mando nos sistemas educativos (direção e supervisão), enquanto as mulheres ficaram restritas às salas de aula. Uma vez que o gênero feminino predomina na educação do campo, os docentes da educação especial devem carregar essas perspectivas,

A seguir, destacamos os aspectos e os indicadores de formação inicial e continuada relacionados à docência na educação especial, apresentada no Anexo V (tabela 5, 6, 7 e 8 ). Analisando as tabelas de formação, percebe-se que os professores de educação especial atuantes na educação do campo têm, em sua maioria, formação em nível superior. Isso nos leva a uma reflexão sobre a falta de formação adequada desse profissional, bem como sobre a oferta recente de cursos de ensino a distância em educação especial. Bueno e Marin (2009) estabelecem algumas reflexões a partir de novos dados sobre a formação de professores da

5

Segundo o MEC 60% dos alunos estão em salas multiseriadas. Entrevista com Wanessa Zavarese Sechim, Coordenadora Geral de Educação do Campo do Ministério da Educação. 07/12/10 - TV NBR

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2177 área e suas implicações na perspectiva da formação docente, relatando que o debate, hoje, avulta ao acrescentar dois novos ingredientes: a polêmica entre os cursos presenciais, tradicionais e os virtuais que grassaram assustadoramente nos últimos anos, ao lado da recente resolução do Ministério de Educação (CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006)6 no que se refere à formação de professores para educação de crianças portadoras de necessidades especiais. Os autores alertam que, com a bandeira da inclusão, estão se disseminando cursos de especialização sobre educação inclusiva pelo país, envolvendo universidades e instituições de ensino superior, bem como organismos da sociedade civil, voltados tanto para a formação continuada quanto para a formação inicial do professor especializado.

Importante também relacionarmos à questão da formação inicial e continuada em educação especial à formação continuada para professores atuantes no campo. De acordo com o Ministério da Educação são disponibilizados cursos, como a Escola Ativa, que, segundo o MEC7, busca melhorar a qualidade do desempenho escolar em classes multiseriadas das escolas do campo. Entre as principais estratégias estão a implantação de recursos pedagógicos que estimulem a construção do conhecimento do aluno e a capacitação de professores atuantes nesses espaços. Nesse sentido, capacitar professores parece ser a “palavra de ordem” dos referidos cursos de formação. Porém, podemos indagar se os professores formados para acompanhar os alunos das escolas do campo com deficiência estão sendo contemplados e devidamente formados, uma vez que estarão diante de alunos com particularidades e especificidades diferentes e que requerem o uso de recursos próprios.

Prosseguimos nosso estudo com um mapeamento inicial sobre onde estão esses docentes atuantes na educação especial em escolas do campo (Anexo VI - tabela 9, 10 e 11). Podemos acompanhar pelos dados que a maioria dos docentes atuantes com alunos com deficiência está situado no espaço privado, seguidos pelos docentes do ensino na dependência administrativa municipal e por um número pequeno de docentes em escolas estaduais. É importante analisar que, na dependência administrativa de caráter particular, há uma menor diminuição na porcentagem do número total de docentes a cada ano, o que nos leva a refletir que nesse espaço os docentes mantiveram-se em seus postos de trabalho, o que não ocorreu nos espaços públicos. Uma vez que esses profissionais podem não estar nos espaços regulares de ensino, algumas questões relacionadas aos postos de trabalho em educação especial do campo podem ser levantadas: Qual o ensino que é oferecido a estes alunos com deficiência nos espaços particulares? Com quais enfoques? Como se apresenta a docência em educação especial do campo em espaços particulares de ensino? Acompanharemos e reforçaremos continuamente aspectos históricos da docência em educação especial em espaços privados também nas escolas do campo?

6 RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006. (*). Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para

o. Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura.

7 Segundo Wanessa Zavarese Sechim, coordenadora geral de educação do campo do ministério da educação, as

salas de aula multiseriadas garantem maior locomoção dos alunos que se encontram distantes das escolas. O programa Escola Ativa atende 49 mil classes multiseriadas em todo país tanto em relação ao oferecimento de kits pedagógicos, tecnologia educacional, como para formação docente. Informações disponíveis

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2178 Kassar e Rabelo (2011) destacam que, durante o século XX, a docência em educação especial foi aos poucos se constituindo na educação brasileira, entre esses espaços (classes especiais e instituições especializadas) e sob essas duas formas administrativas (pública e prioritariamente privada). Essa perspectiva de postos de trabalho em espaços particulares se faz presente porque os docentes de educação especial, que se apresentam em sua maioria nos espaços administrativos particulares, podem não estar recebendo formações específicas, considerando os aspectos do trabalho pedagógico no campo, conforme destacamos acima, nas formações continuadas fundamentais para a docência nesses espaços. Os dados podem assim revelar fragilidades relacionadas tanto na atuação distanciada da escola regular de ensino como na formação docente em educação especial nesse espaço. Nesse sentido, podemos refletir como os professores de educação especial atuantes nos espaços rurais são pensados e compreendidos. Eles são compreendidos como profissionais da educação e sujeitos integrantes da dinâmica social do campo em todas as suas contradições? A eles são constituídos saberes que os instrumentalizam no exercício da docência no espaço do campo?

CONCLUSÕES

De maneira central, por meio dos indicadores educacionais brasileiros, mostramos que os docentes que atuam na educação especial do campo necessitam sair da invisibilidade de seus postos de trabalho para dialogarem com as demandas do espaço social do campo. Isso se dá com maiores condições de trabalho sendo instituídas e com carreira e formação docente sólidas, aspectos esses que podem não ocorrer. Muitos docentes da educação especial podem não ser contemplados com tais condições por atuarem em instituições de caráter filantrópico e particular. Este panorama da docência em educação especial no campo pode se tornar mais complexo ao pensarmos nas precárias condições de vida que enfrentam todos os que vivem no campo. Nas precárias políticas de transporte, de moradia e trabalho, as condições de vida podem se revelar não muito favoráveis para os alunos com deficiências e para os docentes atuantes nessa área. A conhecida e denunciada precarização8 do trabalho docente pode se apresentar mais complexa, contraditória e multifacetada no espaço de atuação em educação especial, o que nos faz refletir e buscar soluções para sua urgente transformação.

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Chamamos de precarização as configurações do trabalho docente que trouxeram com elas um processo estrutural do trabalho assalariado, com aumento de desemprego, aumento de trabalho temporário e terceirizado, ocasionando instabilidade social.

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2179 BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC, 2008a. Disponível em :HTTP://www.mec.gov.br Acesso em: 11 jan.2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Brasília: MEC/SECAD, 2002. Disponível em :HTTP://www.mec.gov.br Acesso em: 11 jan.2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Microdados da Educação Básica/Censo Escolar 2007. Brasília: MEC/INEP, 2007.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Microdados da Educação Básica/Censo Escolar 2008. Brasília: MEC/INEP, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Microdados da Educação Básica/Censo Escolar 2009. Brasília: MEC/INEP, 2009.

BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Microdados da Educação Básica/Censo Escolar 2010. Brasília: MEC/INEP, 20010.

BUENO, J. G. S. e MARIN. A produção acadêmica sobre inclusão escolar e educação inclusiva. in: Temas em Educação Especial: conhecimentos para Fundamentar a prática. MENDES, E. G. (org) Editora Junqueira Marin, 2009.

GATTI, B.A. e BARRETO, E. S. S. (org.) Professores do Brasil: impasses e desafios– Brasília: UNESCO, 2009.

KASSAR, M. O. , REBELO, A. S.,“Especial” Na Educação, O Atendimento Especializado e a Educação Especial, Anais do VI Seminário Nacional de pesquisa em Educação Especial: Prática Pedagógica na Educação Especial: multiplicidade do atendimento educacional especializado. Nova Almeida-Serra/ES de 11 a 13 de abril de 2011, realização: UFES, UFGRS e UFSCAR.

OLIVEIRA, D. A., FRAGA, L. M. (orgs) “ Trabalho Docente Na Educação “ – Sinopse do trabalho docente na educação Básica – GESTRADO/FaE/UFMG. 2010.

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ANEXO I

Tabela 1: Matrículas de alunos que vivem e estudam no campo no Brasil (2007-2010) Ano Total Geral

Educação Básica Brasil Vivem e estudam do campo Brasil % 2007 52 179 530 6 416 546 12,29 2008 52 321 667 5 981 022 11,43 2009 52 580 452 6 335 828 12,04 2010 51 549 889 5 989 744 11,61

Fonte: MEC/INEP. Censo Escolar da Educação Básica: microdados, 2007, 2008, 2009 e 2010.

ANEXO II

Tabela 2-

Número de alunos com Necessidades Educacionais Especiais que estudam no campo (2007 -2010) Estado da Federação ANO 2007 2008 2009 2010 BRASIL 40.163 50.076 54.329 75.040 Norte 3.790 4.882 6.116 8.642 Nordeste 22.043 25.668 29.385 41.908 Sudeste 7.641 10.768 9.685 12.059 Sul 5.360 6.532 6.696 9.342 Centro-Oeste 1.329 2.226 2.496 3.089

Fonte: MEC/INEP. Censo Escolar da Educação Básica: microdados, 2007, 2008, 2009 e 2010.

ANEXO III

Tabela 3

Número de docentes da Educação Especial trabalhando em escolas do Campo (2007-2010)

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2181 Estado da Federação Ano 2007 2008 2009 2010 BRASIL 931 944 768 698 Norte 115 118 108 118 Nordeste 182 142 100 80 Sudeste 359 395 351 350 Sul 238 248 179 127 Centro- Oeste 37 41 30 23

Fonte: MEC/INEP. Censo Escolar da Educação Básica: microdados, 2007, 2008, 2009 e 2010.

ANEXO IV

Tabela 4

Número de docentes da Educação Especial por Gênero, trabalhando em escolas do Campo (2007-2010)

Estado da Federação Gênero % por ano 2007 2008 2009 2010 BRASIL Masculino 10.56 16.85 19.15 21.26 Feminino 89.44 83.15 80.85 78.74 Norte Masculino 14.78 20.34 22.22 19.49 Feminino 85.22 79.66 77.77 80.51 Nordeste Masculino 8.24 15.49 20 16.25 Feminino 91.76 84.51 80 83,75 Sudeste Masculino 14.48 21.77 21.37 27.71 Feminino 85.52 78.23 78.63 72.29 Sul Masculino 3.36 10.08 11.73 11.02 Feminino 96.64 89.92 88.27 88.98 Centro- Oeste Masculino 18.92 4.88 23.33 13.04 Feminino 81.08 45.12 76.67 86.96

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ANEXO V- Tabelas 5, 6, 7 8 e 8: Formação dos Professores de Educação Especial que atuam no Campo- 2007, 2008, 2009 e 2010

Tabela 5

Número de docente que trabalham no Campo, por Escolaridade- 2007

Unidade da Federação

Escolaridade docentes do Campo -2007

Fundamental Incompleto Fundamental Completo Ens médio - Normal/Magis tério Ens. médio Normal/Magis tério especifico Indígena

Ensino Médio Superior Completo Brasil 0 11 230 0 31 658 Norte 0 0 57 0 1 57 Nordeste 0 8 84 0 9 81 Sudeste 0 0 48 0 2 308 Sul 0 3 35 0 16 184 Centro-Oeste 0 0 6 0 3 28

Fonte: MEC/INEP. Censo Escolar da Educação Básica: microdados, 2007, 2008, 2009 e 2010.

Tabela 6

Número de docente que trabalham no Campo, por Escolaridade- 2008

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2183 Federação Fundamental Incompleto Fundamental Completo Ens médio - Normal/Magis tério Ens. médio Normal/Magis tério especifico Indígena

Ensino Médio Superior Completo Brasil 0 6 248 0 45 644 Norte 0 0 67 0 3 48 Nordeste 0 6 59 0 6 71 Sudeste 0 0 65 0 17 313 Sul 0 0 50 0 17 180 Centro-Oeste 0 0 7 0 2 32

Fonte: MEC/INEP. Censo Escolar da Educação Básica: microdados, 2007, 2008, 2009 e 2010.

Tabela 7

Número de docente que trabalham no Campo, por Escolaridade- 2009

Unidade da Federação

Escolaridade docentes do Campo -2009

Fundamental Incompleto Fundamental Completo Ens médio - Normal/Magis tério Ens. médio Normal/Magis tério especifico Indígena

Ensino Médio Superior Completo Brasil 0 3 176 0 37 543 Norte 0 0 68 0 1 39 Nordeste 0 2 35 0 5 58 Sudeste 0 1 279 0 27 279 Sul 0 0 31 0 4 144 Centro-Oeste 0 0 7 0 0 23

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Fonte: MEC/INEP. Censo Escolar da Educação Básica: microdados, 2007, 2008, 2009 e 2010.

Tabela 8

Número de docente que trabalham no Campo, por Escolaridade- 2010

Unidade da Federação

Escolaridade docentes do Campo -2010

Fundamental Incompleto Fundamental Completo Ens médio - Normal/Magis tério Ens. médio Normal/Magis tério especifico Indígena

Ensino Médio Superior Completo Brasil 0 1 158 0 23 516 Norte 0 0 59 0 2 57 Nordeste 0 0 31 0 6 43 Sudeste 0 1 48 0 12 289 Sul 0 0 13 0 2 112 Centro-Oeste 0 0 7 0 1 15

Fonte: MEC/INEP. Censo Escolar da Educação Básica: microdados, 2007, 2008, 2009 e 2010.

ANEXO VI - Tabelas 9, 10 e 11: Número de Docentes da Educação Especial, que trabalham no Campo em escolas Estaduais, Municipais e Privadas - 2007 – 2010

Tabela 9

Número de Docentes da Educação Especial, que trabalham no Campo em escolas Estaduais - 2007 - 2010

Unidade da Federação

Docentes em Escola Estaduais Do Campo

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2185 2007 2008 2009 2010 Brasil 111 122 120 90 Norte 36 39 43 46 Nordeste 38 25 44 29 Sudeste 11 31 17 3 Sul 9 7 4 1 Centro-Oeste 17 20 12 11 Fonte: MEC/INEP. Censo Escolar da Educação Básica:

microdados,2007, 2008, 2009 e 2010.

Tabela 10

Número de Docentes da Educação Especial, que trabalham no Campo em escolas Municipais - 2007 - 2010

Unidade da Federação

Docentes em Escola Municipais Do Campo

Total por ano

2007 2008 2009 2010 Brasil 417 386 309 251 Norte 61 69 65 62 Nordeste 122 108 47 45 Sudeste 74 61 45 32 Sul 140 135 137 100 Centro-Oeste 20 13 15 12 Fonte: MEC/INEP. Censo Escolar da Educação Básica:

microdados,2007, 2008, 2009 e 2010.

Tabela 11

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no Campo em escolas Privadas - 2007 - 2010

Unidade da Federação

Docentes em Escola Privadas Do Campo

Total por ano

2007 2008 2009 2010 Brasil 403 436 336 357 Norte 18 10 0 10 Nordeste 22 9 9 6 Sudeste 274 303 289 315 Sul 89 106 38 26 Centro-Oeste 0 8 0 0

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