Leucemia Mielóide Aguda
Fábio R. Kerbauy
Fábio R. Kerbauy
fkerbauy@einstein.br
Leucemias Agudas - Histórico
1845: J H Bennett & Rudolf Virchow descreveram,
aumento de baço e alteração da cor do sangue em achados de autópsia de dois pacientes.
1847: Virchow: termo “Leucemia”
1847: Virchow: termo “Leucemia”
Rudolf Virchow 1821-1902 John H Bennett 1812-1875 Paul Ehrlich 1854-1915
1891: Paul Erlich descreveu o tipo celular na LMA
MTX Asparaginase 6-MP Vincristina Prednisona Dr.Thomas 3° Edição Classificação OMS ATRA e ATO cura da LPA Imatinib PEG-Asparg Clofarabina
Leucemias Agudas - Histórico
1847 1960s 1970s 1976 1977 1980s 1990s 2000 2001 2008 2010...
“Leucemia” por Virchow Prednisona suporte transfusional “Cura” Classificação FAB Ara-C e Antracíclico 4° Edição Classificação OMS Clofarabina Gentuzumabe Anti-FLT3 DemetilantesIncidência de 3.5/100.000 habitantes por ano (EUA, 2003-2007).
Mediana de idade de 67 anos (aumento progressivo com a idade).
Faixa Etária Incidência (%)
LMA - Incidência
Faixa Etária Incidência (%)
<20 anos 6.1 20 - 34 anos 6.5 35 - 44 anos 6.7 45 - 54 anos 11.3 55 - 64 anos 15.1 65 - 74 anos 19.9 75 - 84 anos 24.5 >85 anos 9.9 http://seer.cancer.gov/csr/1975_2007
•Exposição à radiação ionizante •Hiroshima e Nagasaki
•Benzeno (Hemograma periódico)
LMA - Etiologia
•Exposição prévia a drogas (Quimioterápicos) •Fatores Genéticos
•Doenças congênitas (Sd Down, Bloom, neurofibromatose)
Clínicos
Morfológicos
LMA- Diagnóstico
Análise Citogenética
ALTERAÇÕES NO SISTEMA
HEMATOPOÉTICO
•INFILTRAÇÃO DA MO PELOS BLASTOS •INSUFICIÊNCIA DA MEDULA ÓSSEA •DISFUNÇÃO DO MICROAMBIENTE
•DEFEITO NA PROLIFERAÇÃO E FUNÇÃO DAS CÉLULAS NORMAIS REMANESCENTES
CITOPENIAS PERIFÉRICAS
INVASÃO BLÁSTICA
•DEFEITO NA PROLIFERAÇÃO E FUNÇÃO DAS CÉLULAS NORMAIS REMANESCENTES •DISFUNÇÃO GLOBAL DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
Sintomas:
Fadiga; Febre; Dor óssea; Dor articular.
Exame Físico:
Palidez; Sangramento cutâneo-mucoso; Febre; Visceromegalia.
Leucemias Agudas - Diagnóstico
Manifestações Clínicas
Palidez; Sangramento cutâneo-mucoso; Febre; Visceromegalia.
Infiltração de pele, gengiva, tumores extra-medulares e infiltração do SNC (cefaléia e Paralisia de nervo craniano)
Sinais Clínicos
• Cloroma
• Candidíase
Infiltração: gengiva, pele (13% em LMA); SNC e tumores extra-medulares (sarcomas granuocíticos)
Morfologia (Hemograma e Mielograma)
Imunofenotipagem
Leucemias Agudas
Diagnóstico Laboratorial
Citogenética
Genética Molecular
Morfologia
- Recomenda-se que sejam contados 200 leucócitos S.P. e 500 células núcleadas M.O.
Leucemias Agudas - Diagnóstico
- Para o diagnóstico de LMA a contagem de blastos deve ser ≥ 20%, exceto nos casos de LMA com t(15,17), t(8,21), inv(16) ou t(16,16).
- Assinalar a linhagem celular
- Caracterizar o estádio maturativo da célula
- Detectar expressões imunofenotípicas anômalas (DRM)
LMA - Imunofenotipagem
Diagnóstico de LMA Principais Marcadores
Precursores Mielóides CD34, CD38, CD117, CD133, HLA-DR Linhagem Granulocítica CD13, CD 15, CD 16, CD33, CD65, MPOc
Linhagem Monocítica CD11c, CD14, CD64, CD4, CD11b, CD36, Lisozima Linhagem Megacariocítica CD41, CD61, CD42
Leucemias Agudas – Citogenética
t(8;21)(q22;q22); RUNX1-RUNX1T1: 5% das LMAs
inv(16)(p13.1q22); t(16;16)(p13.1;q22); CBFB-MYH11: 5-8% das LMAs t(15;17)(q22;q12); PML-RARA: 5-8% das LMAs
t(9;11)(p22;q23); MLLT3-MLL: 9-12% (crianças); 2% (adultos)
Leucemias Agudas - Classificação
Dados clínicos Morfologia Citoquímica Imunofenotipagem Genética Dados clínicos Morfologia Citoquímica 1847 1960s 1970s 1976 1979 1980s 1990s 2001 2000 2008 2010... Classificação FAB 3° Edição Classificação OMS 4° Edição Classificação OMS Citoquímica Imuno LLAs M7, M0LMA com alterações genéticas recorrentes
LMA t(8;21)(q22;q22); RUNX1-RUNX1T1
LMA inv(16)(p13.1q22); t(16;16)(p13.1;q22);CBFBMYH11
LPA t(15;17)(q22;q12); PML-RARA
LMA t(9;11)(p22;q23); MLLT3-MLL
Leucemias Agudas – Classificação WHO
LMA t(9;11)(p22;q23); MLLT3-MLL
LMA t(6;9)(p23;q34); DEK-NUP214
LMA inv(3)(q21q26.2); t(3;3)(q21;q26.2); RPN1-EVI1
LMA (megacarioblástica) t(1;22)(p13;q13); RBM15-MKL1
Entidades Provisórias: LMA com NPM1 mutado.
LMAs - Classificação OMS
LMA com alterações Genéticas Recorrentes
LMA com alterações relacionadas a Mielodisplasia
Neoplasias Mielóides relacionadas a tratamento
LMA sem outra especificação
Sarcoma Mielóide
Sarcoma Mielóide
Proliferações Mielóides Relacionadas a Síndrome de Down
Biologia Alterações Cromossômicas Resposta a terapêutica Morfologia FAB Paciente Performance Status Idade
LMAs – Fatores Prognósticos
Ambiente Condições Sócio-econômicas Recursos Imunofenótipo Leucemia secundária Modificado de Rocha, V Co-morbidades
• RISCO BAIXO
– t(8;21)
– Inv(16) e t(16:16)
• RISCO INTERMEDIÁRIO
LMAs – Fatores Prognósticos
Slovak, M. L. et al. Blood 2000;96:4075-4083
• RISCO INTERMEDIÁRIO
– Cariótipo Normal
– T(9;11), -y, +8, +6, del 12(p)
• RISCO ALTO
– t(6;9), -7, -5
– Alterações complexas
LMAs – Fatores Prognósticos
LMA – Combinações de mutações genéticas
encontradas no cariótipo normal
NPM1 (55%) FLT3-ITD (40%)
MLL-PTD (6%)
Mrozek, K. et al. Blood 2007;109:431-448
MLL-PTD (6%) NRAS (8-10%) CEBPA (10%) FLT3-TKD (6%)
LMAs – Fatores Prognósticos
• Bom prognóstico
– Mutação do NPM1 em FLT3 ITD neg
– Mutação CEBPA
• Mal prognóstico
LMA com citogenética normal
• Mal prognóstico
– FLT3 ITD
– MLL PTD
– Mutação KIT (t(8;21))
Leucemias Agudas
Mutações cooperativas
Pelo menos duas alterações genéticas são necessárias para o desenvolvimento de leucemia.
Mutações:
Alteração da diferenciação (Ex: AML1/ETO; CBPA; PML/RARA) Vantagem proliferativa (Ex: FLT3-ITD; RAS)
Interferem com ciclo celular e apoptose (Ex: NPM1; TP53)
• Quimioterapia
– Indução
– Consolidação
• TCH
– Autologo
TRATAMENTO
– Autologo
– Alogenênico
• Novas terapias
• Recidiva/refratário
• Idade avançada
• Antraciclina+Citarabina
– 60-80% de remissão completa
– “7+3”: Desde 1970
Quimioterapia de indução
• Priesler et al (Blood 69: 1441, 1987)
– “7 & 3” vs. “10 & 3” vs. “ 7 & 3” + 6-TG. – Sem benefício
• Bishop et al (Blood 75: 27, 1990)
– “7 & 3” vs. “7 & 3” + etoposide (75 mg/m2/dia x 7 dias).
Quimioterapia de indução:
intesificação?
– “7 & 3” vs. “7 & 3” + etoposide (75 mg/m2/dia x 7 dias). – Sem benefício SG
• Farag et al (JCO 23: 482, 2005)
– “7 & 3” vs. “7 & 3” + etoposide (< 60 e risco intermediário) – RC (82% vs. 73%, p=0.04).
Quimioterapia de indução:
Ida x Dauno?
– Estudo colaborativo (revisão 5 trials):
• 1052 patients
• Idarrubicina:
–Maiores taxas de RC (62 x 53 %)
–Maiores taxas de RC (62 x 53 %)
–Sobrevida em 5 anos (13 x 9 %)
–Altas doses de dauno devem ser usadas para ser
comparada diretamente com a ida
1. QT Consolidação
Terapia pós indução
OPÇÕES
2. TMO autólogo 3. TMO alogênico
• 4 estudos prospectivos (1995-2002)
– EORTC-GIMEMA –
Suciu S. et al, Blood, 2003– GOELAM –
Harousseau J-L et al, Blood, 1997– MRC –
Burnett AK et al, BJH, 2002Pós-Indução: QT x Auto x Alog
– US Intergroup –
Gale RP et al, BMT, 1995• Tratamento pós remissão de acordo com risco
citogenético
Sobrevida livre de doença (%)
Sobrevida Geral (%)
ALO x QT Auto x QT ALO x Auto x QT
Risco citogenético BAIXO
Pós-Indução: QT x Auto x Alog
ALO x QT Auto x QT ALO x
QT Auto x QT EORTC-GIMEMA 57 x 45 NA 61 x 56 ND GOELAM 61 x 51 50 x 57 71 x 67 59 x 71 MRC 61 x 60 70 x 48 71 x 73 74 x 61 US Intergroup ND ND 66 x 35 74 x 35
Sobrevida livre de doença (%)
Sobrevida Geral (%)
Pós-Indução: QT x Auto x Alog
Risco citogenético ALTO
ALO x QT Auto x QT ALO x
QT Auto x QT EORTC-GIMEMA 22 x 12 NA 28 x 22 ND GOELAM 27 x 22 38 x 29 41 x 30 47 x 40 MRC 22 x 21 44 x 27 23 x 25 49 x 39 US Intergroup ND ND 42 x 15 13 x 15
Sobrevida livre de doença (%)
Sobrevida Geral (%)
Pós-Indução: QT x Auto x Alog
Risco citogenético INTERMEDIáRIO
ALO x QT Auto x QT ALO x
QT Auto x QT EORTC-GIMEMA 42 x 29 NA 46 x 38 ND GOELAM 34 x 38 39 x 31 41 x 57 43 x 51 MRC 53 x 39 49 x 39 57 x 45 52 x 40 US Intergroup ND ND 52 x 55 36 x 55
• Risco Baixo
– Não há benefício de auto ou alo x QT
• Risco Intermediário
Pós-Indução: QT x Auto x Alog
• Risco Intermediário
– Incerto
– Possível benefício de auto ou alo
• Risco Alto
– Alo em 1ª. Remissão
– Auto como alternativa
• Randomização: Disponibilidade de doador HLA-id aparentado • Falta de seguimento de longo prazo
• Resultados conflitantes
• Baixo número de pacientes que efetivamente recebem TMO alogênico
Pacientes em Intenção de Receberam
Estudos prospectivos - CRÍTICAS
Pacientes em RC Intenção de ALO Receberam ALO (%) EORTC-GIMEMA 623 168 86 GOELAM 367 88 83 MRC 1179 342 58 US Intergroup 528 113 81 TOTAL 2687 711 71
• OBJETIVO – Estudo prospectivo
– Patientes com LMA em 1ª. RC
– Impacto na sobrevida: COM x SEM doador?
Estudo Hovon/Sakk
• Meta análise
– MRC
– EORTC/GIMEMA
– BGMT
– HOVON/SAKK
• 1987-2004: 2287 pacientes
• Idade < 55 anos
• LPM excluida
• Pós remissão (antracíclico/citarabina)
Estudo Hovon/Sakk
• Pós remissão (antracíclico/citarabina)
• 32% pacientes com doador HLA-id aparentado
– 81% efetivamente receberam TMO alogênico
Estudo Hovon/Sakk
Cornelissen, J. J. et al. Blood 2007;109:3658-3666 Sobrevida Livre de Doença (4 anos) Risco Baixo: 72 x 64 % - p=.43 Risco Interm: 53 x 41% - p=.01 Risco Baixo: 33 x 17% - p=.006
Sobrevida Geral – Impacto da idade
Estudo Hovon/Sakk
Estudo Hovon/Sakk
• TCH mieloablativo HLA-idêntico aparentado
deve ser sempre considerado em pacientes
jovens portadores de LMA de risco alto e
intermediário em 1ª. RC
Estudo Hovon/Sakk
jovens portadores de LMA de risco alto e
intermediário em 1ª. RC
• TCH mieloablativo HLA-idêntico aparentado
deve ser sempre considerado em pacientes
jovens portadores de LMA de risco alto e
intermediário em 1ª. RC
Estudo Hovon/Sakk
jovens portadores de LMA de risco alto e
intermediário em 1ª. RC
1.0
.8
.6
UCBT versus UBMT in adults with acute
leukemia-Disease free Survival, n=682
6/6 HLA matched UBM 35 6/6 HLA matched UBM 35 6/6 HLA matched UBM 35
6/6 HLA matched UBM 35±±±± 2%, n=2%, n=2%, n=2%, n= 584
2 1 0 .4 .2 0.0
years
6/6 HLA matched UBM 35 6/6 HLA matched UBM 35 6/6 HLA matched UBM 35
6/6 HLA matched UBM 35±±±± 2%, n=2%, n=2%, n=2%, n= 584
UCBT 32 UCBT 32 UCBT 32
UCBT 32 ±±±± 6%, n=986%, n=986%, n=986%, n=98
P (log rank)= 0.09
1. Inibição Tirosina Quinase 2. Degradação Proteínas Oncogênicas
Possíveis alvos terapêuticos em LMA
3. Inibição Sinalização Proteínas Oncogênicas
4. Terapia Epigenética
5. Anticorpos Monoclonais
FLT3
• Mutacao em 25-30% LMAs
• Mais comum Cariótipo Normal • Dois tipos Mutação: ITD e TKD
Mutação ITD (Duplicação Interna em Tandem) Domínio Tirosino-Quinase (TKD) Alça Ativação Mutação em Ponto TKD Resíduo D835 Domínio Juxtamembrana (JM)
FLT3
Droga Resposta Duração Resposta Efeitos Adversos PKC412 Blastos SP ↓ 50%: 6/20 Blastos MO ↓ 50%: 14/20 72-330 D Nause, Tox Pulmonar CEP-701 Blastos SP ↓ 50%: FLT3-Mut 3/5;
FLT3-normal: 5/22
2 -36 sem Náusea, Vômitos, Diarréia
Sorafenib Desap. Blastos SP: FLT3-ITD: NA Derrame Pleural,
Inibidores do FLT-3
Kindler T et al, Blood 2010
Sorafenib Desap. Blastos SP: FLT3-ITD: 6/6; FLT3-TKD: 0-3; FLT3-normal 3/7 NA Derrame Pleural, Nãusea, Vômitos, Rash Sunitinib Blastos SP e MO ↓ 50%: FLT3-ITD 4/4; FLT3-normal 2/7
4-16 sem Hipertensão, Fadiga, Edema
Tandutinib Blastos SP/MO ↓50%: 6/18 4-12 sem Fraqueza muscular, Fadiga
KW-2449 Blastos SP/MO ↓50%: 26% NA Náusea, Vômitos
AC220 RC: 12%; RP 18%; Resposta em FLT3-ITD: 56%
14 sem ↑ QT, Edema, Diarréia
• Inibidores da histona deacitilase
• Inibidores do proteosoma
• Inibidores do AKT / mTor
Novos agentes terapêuticos
• Clofarabina
• Agentes apoptóticos
– Genasense
• Moduladores MDR
Schlenk et al (2009):
• Estudo randomizado ATRA na indução LMA idosos
• Melhores Resultados: ATRA em pcts com LMA c/ NPM1
ATRA+/LMA NPM1 mut
NPM1 e ATRA
Schlenk R et al, Haematologica 2009
mutado e FLT3 não mutado •Estudo randomizado em pcts c/ LMA 18-60 anos de idade p/ avaliar papel ATRA em LMA c/ mutação NPM1 em andamento
– Relapse-free interval
from first CR
• ≤ 6 meses: 5 pontos • 7 to 18 meses: 3 pontos • > 18 meses: 0 pontos– Idade na recaída
• ≤ 35: 0 pontos • 36 to 45: 1 pontos • > 45: 2 pontos– TCH prévio
LMA recidivado/refratário - EPI
• > 18 meses: 0 pontos
– Citogenética ao diagn.
• Bom: 0 pontos • Intermediário: 3 pontos • Alto: 5 pontos– TCH prévio
• No: 0 pontos • Yes: 2 pontos– Sobrevida geral: 5 anos
• 1 to 6 points: 22 to 46% • 7 to 9 points: 12 to 18% • 10 to 14 points: 4 to 6%
• TCH quando possível
– SG 5 anos em segunda RC:
• Primeira RC > 6 meses: 35%. • Primeira RC < 6 meses: 20%.
– Recaida refratária ou > 2CR: 5%
LMA recidivado/refratário - EPI
• Estudo clínico
• Esquemas quimioterápicos
– MEC – ME – HIDAC – HIDAC + L-asparaginase – GemtuzumabLMA no Idoso
• Performance Status comprometido • Alta incidência de MDR (70 x 30%) • Citogenética desfavorável
• Maior TRM
• Maior incidência de falha de indução • Remissões mais curtas
• Menor sobrevida geral
http://seer.cancer.gov/csr/1975_2007
• 60-75 anos
– Considerar terapia de indução padrão (7+3)
– CR: 60%
LMA no Idoso
– CR: 60%
– DFS:5-10 meses
– Remissão em 3 anos: <10%
Baudard et al, BJH, 1994 Stone et al, NEJM, 1995 Goldstone et al, Blood, 2001>60 anos
Pelo menos um fator adverso
Não
Indução/consolidação standard Considerar novos agentes (trials)
Sim <= 80 anos
Bom Performance Status Alto risco citogenético
>80 anos ou
<80 c/ PS>2
•>75 anos, t-LMA, LMA 2a. •PS>=2
•Função renal/hep/etc alterada •Citogenética alto risco
•Expressão MDR1 •Mutação FLT3
LMA no Idoso
Alto risco citogenético
<70 anos Doador HLA-id
> 70 anos ou Sem doador HLA-id
<80 c/ PS>2
TCTH em RC1 QT standard
+/-Clinical Trials FLT3, MDR inibidores
Vacinas
Clinical Trials disponíveis
Não SIM Suporte Zarnestra Cloretazina Ag Hipomet Inibidores HDAC